Ministério da Educação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
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Documento de Área
INTERDISCIPLINAR
Coordenadora da Área: Adelaide Faljoni-Alario (UFABC)
Coordenadora Adjunta de Programas Acadêmicos: Consuelo Latorre Fortes-Dias (FUNED) Coordenador Adjunto de Programas Profissionais: Eduardo Winter (INPI)
2016
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Sumário
I. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ESTÁGIO ATUAL DA ÁREA ..................................................... 2
II. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AVALIAÇÃO QUADRIENAL 2017 ......................................... 12
III. FICHAS DE AVALIAÇÃO PARA O QUADRIÊNIO 2013-2016 ........................................................ 17
IV. CONSIDERAÇÕES E DEFINIÇÕES SOBRE INTERNACIONALIZAÇÃO/INSERÇÃO INTERNACIONAL
........................................................................................................................................................ 33
V. OUTRAS CONSIDERAÇÕES DA ÁREA DE AVALIAÇÃO ................................................................. 35
ANEXOS .........................................................................................................................................36
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DOCUMENTO DE ÁREA 2016
I. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O ESTÁGIO ATUAL DA ÁREA
I.a Estado da Arte e Evolução da Área Interdisciplinar
A Área Multidisciplinar, criada em 1999, passou a ser designada Área Interdisciplinar em 2008,
compondo a Grande Área Multidisciplinar. Desde sua criação em 1999, a Área Interdisciplinar
vem apresentando a maior taxa de crescimento na CAPES. Isto decorre provavelmente de dois
fatores até certo ponto independentes, mas de atuação concomitante. Em primeiro lugar, a
existência da Área propiciou e induziu a proposição, na Pós-graduação brasileira, de cursos em
áreas inovadoras e interdisciplinares, acompanhando a tendência mundial de aumento de
grupos de pesquisa e programas acadêmicos com foco em questões complexas. Em segundo
lugar, a Área Interdisciplinar serviu de abrigo para propostas de novos cursos de universidades
mais jovens ou distantes dos grandes centros urbanos, com estruturas de Pós-graduação em
fase de formação e consolidação. Esta atuação deve ser entendida como importante para o
sistema de Pós-graduação nacional, na medida em que serve como elo de entrada de um
número expressivo de universidades em atividades de pesquisa e ensino pós-graduado,
contribuindo para o aprimoramento de seu corpo docente e oferecendo oportunidades de
formação avançada em recursos humanos nas várias regiões do território nacional.
Em função do expressivo número de cursos abrigados pela Área Interdisciplinar, buscou-se
organizar suas atividades de maneira a responder ao desafio imposto pelo seu porte, ao mesmo
tempo em que se preservava a qualidade das avaliações. A solução encontrada, em 2006, que
de certo modo consolidou a prática de organização dos trabalhos que vinha ocorrendo desde
2004, foi a criação de quatro Câmaras Temáticas: Câmara I - Meio Ambiente & Agrárias; Câmara
II - Sociais & Humanidades; Câmara III - Engenharia, Tecnologia & Gestão; e Câmara IV - Saúde &
Biológicas. Em 2011, com o desmembramento da Câmara I para a constituição de uma área
específica (Ciências Ambientais), a Área Interdisciplinar foi reestruturada, apresentando
atualmente a seguinte composição: Câmara I - Desenvolvimento & Políticas Públicas; Câmara II -
Sociais & Humanidades; Câmara III - Engenharia, Tecnologia & Gestão; e Câmara IV - Saúde &
Biológicas.
Ao longo de sua existência, a Área realizou cinco avaliações trienais: em 2001, 2004, 2007, 2010
e 2013 (referentes aos triênios 1998-2000; 2001-2003; 2004-2006; 2007-2009, 2010-2012,
respectivamente). O Relatório da Avaliação Trienal referente aos anos base 2010-2012,
disponível na página da CAPES, possibilita uma visão abrangente, detalhada e transparente do
processo adotado pela Área.
A Área Interdisciplinar instituiu, a partir de 2004, reuniões de acompanhamento com os
coordenadores dos programas, que receberam o nome de ReCoPI - Reunião de Coordenadores
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de Programas de Pós-graduação da Área Interdisciplinar. Nessas reuniões foi empregada
dinâmica semelhante à utilizada pela Área em suas atividades de avaliação, com reuniões
setoriais no âmbito das Câmaras Temáticas e reuniões plenárias envolvendo todos os
participantes. As ReCoPI têm contribuído para o aprimoramento dos critérios de avaliação
apresentados neste documento e consistem em oportunidade para o debate sobre a Pós-
graduação e a Área Interdisciplinar. As reuniões setoriais e as discussões nos grupos de trabalho
formados durante as ReCoPI têm levado a intercâmbios frutíferos como, por exemplo, a criação
de associações/entidades com foco comum. Uma vez que a Área concentra o maior número de
Mestrados Profissionais (MP), as ReCoPI têm servido de importante ambiente de discussão
dessa modalidade e contribuído para a nucleação de encontros de Mestrados Profissionais.
A partir de 2014, a ReCoPI passou a ser denominada Reunião de Acompanhamento. As Câmaras
Temáticas da Área Interdisciplinar têm incorporado, na medida do possível, as sugestões
provenientes das discussões nessas reuniões.
No triênio (2010-2012), com o desmembramento da Câmara I da Área Interdisciplinar para a
constituição de duas áreas específicas (Ciências Ambientais e Nutrição) a Área Interdisciplinar foi
reestruturada, como acontecido no ano de 2008, quando tivemos a criação das áreas de
Materiais, de Biotecnologia, as quais, em parte, absorveram programas das Câmaras III e IV da
Área Interdisciplinar.
Em virtude das características dos programas que permaneceram na Área Interdisciplinar e dos
novos programas aprovados em 2011 e 2012, a Área foi reorganizada, e seus programas
redistribuídos nas quatro Câmaras Temáticas, visando facilitar o acompanhamento e a avaliação
de significativo número de programas de Pós-graduação com expressiva diversidade. A Câmara I
passou a ser denominada: Desenvolvimento & Políticas Públicas, inclusive por sugestão de
coordenadores de programas, em grupo temático de reunião de acompanhamento.
A evolução quantitativa da Área Interdisciplinar na CAPES, em termos de número anual de novos
cursos credenciados, é apresentada na Figura 1. A queda de cursos/programas que entraram no
sistema a partir do ano de 2011 é o reflexo do processo de triagem dos APCN na Área
Interdisciplinar.
A CAPES, preocupada com a expansão acelerada da Área Interdisciplinar implementou, desde
2008, conforme descrito acima, ações para atender satisfatoriamente os programas atuantes no
sistema. Destacam-se as seguintes ações: Criação em 2008 da Grande Área Multidisciplinar e
denominando esta Área 45 como Interdisciplinar. Neste mesmo ano, a área 46, Ensino, absorveu
cursos/programas da Câmara II com temáticas de ensino, criou-se a área 47, Materiais, a qual
absorveu cursos/programas da Câmara III e ainda neste ano, criou-se a área 49, Biotecnologia,
com cursos/programas que apresentavam aderência a esta temática e que estavam alocados na
Câmara IV. Em 2011, foi criada a área de Ciências Ambientais com a migração de 47
cursos/programas da Câmara I. Cabe destacar a curva ascendente dos cursos/programas na
Área, visto que muitas propostas apresentam temática interdisciplinar, incluindo a formação dos
egressos, os quais devem apresentar esse perfil. No último quinquênio (2011-2015), foram
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apresentadas, em média, 168 novas propostas de cursos por ano. A média de aprovação de
cursos novos pela CAPES, na Área Interdisciplinar, é de 20% do número total de propostas
apresentadas.
Figura 1 – Evolução do número anual de Cursos/Programas novos aprovados pela CAPES na Área
Interdisciplinar.
Nas Figuras 2 e 3 é apresentada a distribuição dos programas de Pós-graduação da Área
Interdisciplinar, em outubro de 2016, por Câmara Temática e por nota, respectivamente. Os
cursos/programas em associação foram computados como um programa.
0
10
20
30
40
50
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70
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
19
31 25 29 32
28 33
64 62 62
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41 38
48
Pro
gram
as n
ovo
s cr
ed
en
ciad
os
Ano
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Figura 2 - Distribuição dos programas de Pós-graduação da Área Interdisciplinar recomendados
pela CAPES em funcionamento, por Câmara Temática. Fonte: Plataforma Sucupira, 12/12/2016.
Figura 3 - Distribuição, por nota, dos programas de Pós-graduação da Área Interdisciplinar
recomendados pela CAPES em funcionamento. Fonte: Plataforma Sucupira, 12/12/2016.
40
82
85
133
Desenvolvimento e PolíticasPúblicas
Saúde e Biológicas
Engenharia, Tecnologia eGestão
Sociais e Humanidades
197
118
19 6
Nota 3
Nota 4
Nota 5
Nota 6
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A evolução da distribuição dos programas de Pós-graduação da Área Interdisciplinar por Câmara
Temática e por nota, respectivamente, está mostrada nas Figuras 4 e 5, respectivamente. Os
cursos/programas em associação foram computados como um programa.
Figura 4 – Evolução trienal dos Programas Acadêmicos por nota (2007-2016). (12/12/2016).
Figura 5 - Evolução trienal dos Programas Profissionais por nota (2007-2016). (12/12/2016).
0
20
40
60
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140
Nota 3 Nota 4 Nota 5 Nota 6
54
42
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65 57
19
5
68 74
17
6
126
96
19
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2007
2010
2013
2016
0
10
20
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Nota 3 Nota 4
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4
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20
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2007
2010
2013
2016
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A Figura 6 mostra a abrangência e o alcance dos Programas de Pós-Graduação da Área
Interdisciplinar em funcionamento, presentes em todos os estados brasileiros. Dados de
14/12/2016. Para os cursos/programas em associação, as instituições participantes foram
computadas separadamente.
Figura 6 – Distribuição dos Programas de Pós-graduação da Área Interdisciplinar, por estado da
Federação. Fonte: Plataforma Sucupira, 14/12/2016. A tabela inserida mostra o número
absoluto e percentual de programas por região geográfica brasileira.
Região Número Percentual
Norte 27 7.7
Nordeste 68 19.4
CentroOeste 32 9.1
Sudeste 147 41.9
Sul 77 21.9
351 100.0
4
69
16
34
3
3
4
44 27
1
7
3
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1
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A Figura 7 mostra o número de programas de Pós-graduação em funcionamento, por
modalidade. Os cursos/programas em associação foram considerados como um programa.
Figura 7. Distribuição atual dos Programas de Pós-graduação stricto sensu em funcionamento na
Área Interdisciplinar. Fonte: Plataforma Sucupira, 14/12/2016.
I. b. INTERDISCIPLINARIDADE
A importância da introdução de uma Área Interdisciplinar no contexto da Pós-graduação
brasileira, em 2008, decorreu da necessidade de se dar conta de novos problemas que emergem
no mundo contemporâneo, de diferentes naturezas e com variados níveis de complexidade,
muitas vezes decorrentes do próprio avanço dos conhecimentos científicos e tecnológicos.
A natureza complexa de tais problemas requer diálogos não só entre disciplinas próximas,
dentro da mesma área do conhecimento, mas entre disciplinas de áreas de conhecimento
diferentes, bem como entre saberes disciplinar e não disciplinar. Daí a relevância de novas
formas de produção de conhecimento e formação de recursos humanos, que assumam como
101; 30%
133; 39%
13; 4%
93; 27%
ME/DO
ME
DO
MP
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objeto de investigação fenômenos que se colocam em fronteiras disciplinares. Diante disso,
desafios teóricos e metodológicos se apresentam para diferentes campos de saber.
Novas formas de produção de conhecimento enriquecem e ampliam o campo das ciências, pela
exigência da incorporação de uma racionalidade mais ampla, que extrapola o pensamento
estritamente disciplinar e sua metodologia de compartimentação e redução de objetos. Se o
pensamento disciplinar, por um lado, confere avanços à Ciência e Tecnologia, por outro, os
desdobramentos oriundos dos diversos campos do conhecimento são geradores de diferentes
níveis de complexidade e requerem diálogos mais amplos, entre e além das disciplinas.
Nos últimos anos a CAPES tem envidado esforços para a difusão, entre todas as Coordenações
de Área, dos princípios e metodologias da Área Interdisciplinar e da necessidade da abertura das
demais Áreas para que abriguem programas interdisciplinares em suas interfaces. Estas
discussões permearam algumas reuniões do Conselho Técnico Científico da Educação Superior
nos últimos anos, enfatizando sempre estes novos paradigmas de geração de conhecimento e
formação de recursos humanos. Nesta mesma linha, a CAPES promoveu em sua sede, no
período de 27 a 29 de novembro de 2012, o evento “Encontro Acadêmico Internacional:
Interdisciplinaridade e Transdisciplinaridade no Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação,
Ambiente e Saúde”. Para este evento foram convidados todos os Coordenadores de Áreas da
CAPES, Pró-Reitorias de Pós-graduação e Coordenadores de Programas de Pós-graduação.
Na medida em que os pensamentos disciplinar, pluri, multi e interdisciplinar, antes de se
oporem, constituem-se em formas diferenciadas e complementares de geração de
conhecimentos, o desafio que se apresenta, do ponto de vista epistemológico, é o de identificar
características e âmbitos de atuação de cada uma dessas modalidades de geração de
conhecimento nas diferentes áreas, assim como as suas possibilidades e limites.
A multidisciplinaridade representa um avanço no tratamento de um dado problema de
investigação complexo porque pressupõe a interlocução de várias perspectivas teórico-
metodológicas. Entende-se por multidisciplinar o estudo que agrega diferentes áreas do
conhecimento em torno de um ou mais temas, no qual cada área ainda preserva sua
metodologia e independência.
A interdisciplinaridade, por sua vez, pressupõe uma forma de produção do conhecimento que
implica trocas teóricas e metodológicas, geração de novos conceitos e metodologias e graus
crescentes de intersubjetividade, visando a atender a natureza múltipla de fenômenos
complexos. Entende-se por Interdisciplinaridade a convergência de duas ou mais áreas do
conhecimento, não pertencentes à mesma classe, que contribua para o avanço das fronteiras da
ciência e tecnologia, transfira métodos de uma área para outra, gerando novos conhecimentos
ou disciplinas e faça surgir um novo profissional com um perfil distinto dos existentes, com
formação básica sólida e integradora.
De uma proposta de Programa de Pós-graduação Interdisciplinar espera-se que o produto final,
em geração de conhecimento e qualidade de recursos humanos formados, seja
qualitativamente superior às contribuições individuais das partes envolvidas. Assim, a Área
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Interdisciplinar tem por perspectiva permitir que as propostas de programas encontrem espaço
para avançar no sentido de fazer frente aos desafios contemporâneos.
No âmbito da interdisciplinaridade apresentam-se grandes embates epistemológicos, teóricos e
metodológicos. Daí seu papel estratégico no sentido de estabelecer a relação entre saberes,
propor o encontro entre o teórico e o prático, entre o filosófico e o científico, entre ciência e
tecnologia, entre ciência e arte, apresentando-se, assim, como um conhecimento que responde
aos desafios do saber complexo.
Nesse contexto, a interdisciplinaridade se caracteriza como espaço privilegiado, em virtude de
sua própria natureza transversal indicada em seu prefixo, para avançar além das fronteiras
disciplinares, articulando, transpondo e gerando conceitos, teorias e métodos, ultrapassando os
limites do conhecimento disciplinar e dele se distinguindo, por estabelecer pontes entre
diferentes níveis de realidade, lógicas e formas de produção do conhecimento. Assim, torna-se
fundamental o diálogo da Área Interdisciplinar com as demais Áreas, bem como no próprio
interior da Área Interdisciplinar.
Os princípios aqui esboçados representam um convite para o exercício de um pensamento
complexo e interdisciplinar, pautado por uma racionalidade mais ampla. A adoção desses
princípios na formação de recursos humanos via práticas de pesquisa, ensino e extensão
apresentam vários desafios a docentes e discentes da Área Interdisciplinar, alguns dos quais
serão aqui destacados:
- Promover a abertura para o enfrentamento de novas perspectivas teórico-metodológicas de
pesquisa, ensino e inovação.
- Atender aos desafios epistemológicos que a inovação teórica e metodológica apresenta às
pesquisas e ao ensino interdisciplinares, o que requer diálogos cada vez mais estreitos entre
disciplinas de diferentes áreas do conhecimento e das áreas entre si, assim como destas com as
filosofias das ciências, em suas diferentes vertentes.
- Promover a incorporação de metodologias interdisciplinares nos projetos de pesquisa dos
docentes e discentes.
- Reconhecer que diferentes concepções podem ser adotadas nas pesquisas e no ensino
interdisciplinar, pois é possível construir significados distintos, valorizando e reconhecendo a
diversidade que a área comporta.
- Aprofundar as características definidoras dos conceitos de pluri, multi e interdisciplinaridade,
seus diferentes contextos teórico-metodológicos tendo em vista suas relações e diferenciações,
possibilidades e limites, a fim de melhor embasar as definições de propostas de ensino e
pesquisa, suas linhas inovadoras, assim como as avaliações dos diferentes programas da Área
Interdisciplinar.
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- Identificar canais para a intensificação do diálogo inter e intra Câmaras Temáticas da Área
Interdisciplinar, para as trocas de experiências entre os Programas e a divulgação do
conhecimento interdisciplinar gerado.
Tendo em vista que um dos maiores desafios deste século é o da (re)ligação de saberes, abre-se
na Área Interdisciplinar um espaço para inovação da organização do ensino da Pós-graduação e
da pesquisa, espaço esse que induz a formação interdisciplinar e humanista dos alunos,
docentes e pesquisadores. Essa formação volta-se para o desenvolvimento e adoção de atitude
interdisciplinar em suas diferentes práticas de ensino, pesquisa e extensão, incluindo-se aí a
necessária inserção social da produção científica e tecnológica gerada.
I.c INSERÇÃO/INCIDÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
A Área Interdisciplinar incentiva os Programas Acadêmicos a promoverem ações junto ao Ensino
Fundamental e Médio no âmbito local, regional e nacional, e a disponibilizar material didático e
de divulgação científica na página do programa na internet, explicitando isso no Quesito 5,
Inserção Social, da Ficha de Avaliação. São valorizadas iniciativas tais como, promoção de feiras
de ciência, orientação de estágio júnior, visitas guiadas às instalações do programa e
apresentações de palestras a alunos da Educação Básica. A Área valoriza a descrição das linhas
de atuação do Programa em linguagem acessível a estudantes da Educação Básica e à
comunidade não acadêmica.
I.d A ÁREA INTERDISCIPLINAR FRENTE AO PLANO NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO (PNPG
2011-2020)
No documento original e publicação oficial do PNPG é enfatizado que ”outros modelos e
metodologias, entre essas, a interdisciplinaridade, abram novas possibilidades de abordagens
objetivando o atendimento aos assuntos estratégicos nacionais”.
A Área Interdisciplinar em suas premissas vem atendendo e contribuindo para implementação
de ações que constam do Plano Nacional de Pós-graduação (PNPG) 2011 – 2020 e a expansão do
Sistema Nacional de Pós-graduação (SNPG). A Área Interdisciplinar desde a sua criação é uma
das áreas que mais tem recebido propostas de novos programas/cursos de Pós-graduação. A sua
taxa de crescimento, que é três vezes maior que a média da CAPES, tem contribuído de forma
significativa para expansão da Pós-graduação do país. Vale ressaltar que esse crescimento traz
na sua dinâmica a primazia da qualidade, a quebra da endogenia e a atenção à redução das
assimetrias.
O crescimento da Área Interdisciplinar tem contribuído para a busca e inserção, no sistema de
Pós-graduação do país, de discussões e sistematização da multi e da interdisciplinaridade, de
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forma paulatina e continuada. A Área Interdisciplinar tem demandado e participado de
discussões que buscam traçar e sistematizar políticas que possam atender às demandas de uma
sociedade globalizada na formação de novos profissionais, assim como na geração de
conhecimento que atualmente priorizam a interdisciplinaridade.
Dessa forma, a experiência construída ao longo de sua existência tem permitido à Área
contribuir de forma significativa na expansão e consolidação do Sistema Nacional de Pós-
graduação (SNPG). A Área está também atenta à sua contribuição para a construção de
mecanismos de apoio à Educação Básica. Há orientação explícita, no quesito Inserção Social dos
Programas, para o compromisso com a formação de professores, inicial e em serviço, produção
de material didático e sua aplicação nas escolas, com avaliação da sua pertinência.
II. CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE A AVALIAÇÃO QUADRIENAL 2017
II.a Descrição e orientações sobre a avaliação
Grande parte do esforço da Área tem sido dedicada à discussão da caracterização de propostas
interdisciplinares e do estabelecimento de referenciais e indicadores, tanto qualitativos quanto
quantitativos, a serem adotados no processo de avaliação. Este documento reflete o
entendimento desse tema como processo dinâmico em contínua construção.
A Área Interdisciplinar possui a maior diversidade e o maior número de cursos reconhecidos na
CAPES. Isto demanda atenção especial dos consultores para que se busque maior consonância
na proposição e aplicação de procedimentos e critérios de avaliação e, em decorrência, o
aperfeiçoamento dos procedimentos e instrumentos utilizados. A avaliação da Pós-graduação
brasileira tem se tornado cada vez mais transparente, sendo disponibilizadas as informações
para acesso público na página web da CAPES a cada passo do processo.
A base inicial de dados para a avaliação, retratando a situação de cada Programa de Pós-
graduação, pode ser acessada na página da CAPES em Avaliação/Cursos recomendados e
reconhecidos. Ao consultar esses documentos, os programas podem fazer análises comparativas
com outros programas da mesma natureza. A base é organizada por ano e é formada pelo
seguinte conjunto de relatórios padronizados: 1. Teses e Dissertações; 2. Produção
Bibliográfica; 3. Produção Técnica; 4. Produção Artística; 5. Corpo Docente, Vínculo, Formação;
6. Disciplinas; 7. Linhas de Pesquisa; 8. Projetos de Pesquisa; 9. Proposta do Programa; 10.
Docente Atuação; 11. Docente Produção.
Em relação aos indicadores de produção acadêmica, são considerados, para fins de avaliação, os
parâmetros descritos nos itens específicos no tópico IV deste documento. Os cálculos dos
indicadores de produção em periódicos, livros, capítulos, produção técnica e de trabalhos
completos em eventos, são descritos na Ficha de Avaliação, no tópico V. Importante se faz
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esclarecer, que algumas produções podem ser excluídas na avaliação dos programas. A glosa
dessas produções se dá, predominantemente, por não se vincularem às áreas de concentração e
linhas de pesquisa do programa ou por pertencerem a docentes vinculados como permanentes
em mais de dois programas acadêmicos de Pós-graduação.
Nas fichas de avaliação são considerados cinco quesitos. Embora não seja atribuído um peso
para o Quesito 1 (Proposta do Programa), o conceito atribuído ao quesito é essencial. A
proposta do Programa é objeto de avaliação permanente. São observadas as modificações
apontadas pela coordenação tendo como referência de análise a coerência entre foco da
proposta, áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos, disciplinas, corpo docente e perfil
do egresso. A interdisciplinaridade é o parâmetro norteador da avaliação dessa coerência. Um
curso/programa com carência de características interdisciplinares irá gerar impactos na
atribuição da nota final na avaliação quadrienal.
Já os outros quatro Quesitos (2 - Corpo Docente, 3 - Corpo Discente, Teses e Dissertações, 4 -
Produção Intelectual e 5 - Inserção Social) têm pesos 20%, 35%, 35% e 10% para os programas
acadêmicos, e 15%, 30%, 30% e 25% para os profissionais, respectivamente. No item IV deste
Documento são apresentadas as fichas de avaliação comentadas, para cada quesito e os
parâmetros avaliados em cada um, tanto para programas Acadêmicos quanto Profissionais.
A importância da avaliação da produção intelectual do Programa está na compreensão de que
aqueles com produção de alta qualidade oferecem, potencialmente, condições para uma melhor
formação de alunos. Por sua vez, é relevante a participação dos alunos nesta produção,
consistindo para a Área Interdisciplinar um dos pontos centrais da avaliação do desempenho do
Corpo Discente.
Considera-se a participação discente em eventos científicos relevante para o contato com a
comunidade, troca de experiências, estabelecimento de colaborações, ajustes no
desenvolvimento do projeto de pesquisa, entre outros fatores. No entanto, cabe ressaltar que
uma medida do desempenho pleno do corpo discente repousa na coautoria em produções de
maior impacto nas várias modalidades, qualificadas nos estratos mais elevados. A qualidade das
teses e dissertações é avaliada, principalmente, segundo os produtos que geram com a
participação discente explícita. Por essa razão, consideram-se, para fins de avaliação da
produção intelectual do programa, os trabalhos gerados por egressos até cinco anos após a
conclusão do curso, sempre que caracterizados como frutos de suas teses ou dissertações.
A coautoria discente na produção qualificada, além de ser um indicador de qualidade dos
recursos humanos formados pelo Programa, contribui para a inserção do egresso no mercado
de trabalho. Um dos resultados mais nobres de um programa de Pós-graduação é transformar a
vida dos seus titulados, abrindo-lhes novas perspectivas neste mercado. O destino dos egressos,
por conseguinte, é um item da avaliação dos programas de Pós-graduação.
A Portaria CAPES nº 81/2016 define as categorias de docentes que compõem os Programas de
Pós-Graduação (PPG) stricto sensu e, além de outras providências, determina a atuação como
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docentes permanentes em, no máximo, três programas em funcionamento ou em proposta
submetida.
Os docentes permanentes devem, necessariamente, atender a todos os pré-requisitos dispostos
na legislação vigente. Eventuais modificações no corpo permanente, decorrentes dos processos
de credenciamento e descredenciamento, devem ser apresentadas e justificadas no quesito
Proposta do Programa, sendo objeto de avaliação pela Área.
A Área Interdisciplinar considera que o corpo docente permanente deve dedicar um mínimo de
15 horas às atividades do Programa. A Área também recomenda um número máximo de dez
orientandos por docente permanente no Programa. Os docentes permanentes devem ter,
majoritariamente, regime de dedicação de 40 horas semanais de trabalho na instituição, e
atender a todos os pré-requisitos da categoria, conforme legislação vigente. O não atendimento
temporário de qualquer desses pré-requisitos deverá ser devidamente justificado pelo
Programa.
II.b - SEMINÁRIOS DE ACOMPANHAMENTO
A Reunião dos Coordenadores de Programas da Área Interdisciplinar (ReCoPi) chegou à sua 7a
versão em setembro de 2015. A partir de 2011, a Diretoria de Avaliação estabeleceu os
seminários de acompanhamento para todas as áreas e, portanto, as ReCoPI passaram a ser
denominadas Seminários de Acompanhamento da Área Interdisciplinar.
Nesses seminários, cada coordenador de Programa apresenta a evolução de seu Programa para
os demais coordenadores de sua Câmara Temática e a Coordenação da Área Interdisciplinar. São
descritas, sucintamente, as áreas de concentração e linhas de pesquisa, a evolução da nota na
CAPES, o corpo docente e discente, o destino dos egressos e o quadro atual da produção do
Programa, em artigos, livros, técnica e na forma de trabalhos completos em eventos. Os
coordenadores também citam os pontos fortes e fracos do Programa e as dificuldades que
encontra, e dão sugestões a CAPES, à Coordenação de Área, aos colegas e às Pró-reitorias de
Pesquisa e Pós-graduação. Os dados são compilados e disponibilizados na página da CAPES na
forma de relatórios e a Coordenação da Área procede aos encaminhamentos cabíveis. Os
Seminários de Acompanhamento possibilitam avaliar o estágio atual de cada Programa de Pós-
Graduação (PPG), atualizar informações, análises comparativas e troca de experiências.
Em outro momento, os coordenadores e representantes da Coordenação da Área reúnem-se em
grupos de trabalho (GT). Posteriormente, há discussões plenárias setoriais por Câmara e
plenárias conjuntas entre as Câmaras da Área. Na oportunidade são dados esclarecimentos,
principalmente sobre questões relacionadas aos critérios gerais de avaliação da Área, discute-se
e propõe-se a melhora desses critérios. A coordenação dos Grupos de Trabalhos é mista, com a
participação de representantes dos coordenadores, que farão a relatoria nas plenárias. Os
temas mais frequentes dos GT são o Documento de Área, Qualis Periódicos, Avaliação de Livros,
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15
Avaliação de Trabalhos em Eventos e Avaliação de Produção Técnica/Tecnológica. Um GT sobre
Mestrados Profissionais ocorre geralmente em horário extra, para que integrantes desses
Programas possam também participar dos demais GT.
As questões e sugestões levantadas nos GT e discutidas em plenárias são analisadas pela Área e,
quando pertinentes, servem de diretrizes no estabelecimento de critérios para nortear os
estratos Qualis das produções. Por exemplo, na V-ReCoPI, realizada em 2011, foi sugerido que a
Área adotasse como um dos critérios na classificação Qualis Periódicos, a avaliação das revistas
pelas áreas disciplinares de origem. Isto foi feito já na classificação das revistas do ano base de
2010 e trouxe maior equilíbrio para a Área, reduzindo as críticas e insatisfações com o Qualis
Periódicos da Área, devido à grande diversidade de programas que a compõem. Várias
sugestões dos dois últimos Seminários de Acompanhamento (fevereiro de 2013 e setembro de
2015) nortearam o aperfeiçoamento do Qualis Periódicos e contribuíram para os
procedimentos, critérios e roteiros para a formatação do Roteiro para Classificação de Livros,
Classificação da Produção Técnica e Tecnológica, e Classificação de Eventos.
Abaixo seguem algumas propostas gerais de coordenadores de Programas da Área nos referidos
seminários e alguns encaminhamentos dados:
A criação de comitês interdisciplinares em órgãos de fomento. Os coordenadores
redigiram um documento, que foi aprovado em plenária geral da Área, solicitando a
criação do Comitê e da Área Interdisciplinar no CNPq. A coordenação da Área
protocolou o documento no CNPq, endereçado a seu Presidente.
Valorização da produção conjunta dos docentes nos programas multi/interdisciplinares.
A Área passou a considerar dois índices de produção em periódicos, um que leva em
conta o número absoluto de artigos do programa e outro que considera a coautoria
entre docentes do programa, para estimular a visão interdisciplinar dos problemas
tratados.
Consideração da produção científica em eventos. As contribuições dadas no GT Eventos
e nas discussões plenárias.
Plataforma Sucupira: Aprimoramento do sistema de coleta de informações, melhoria do
processo de alimentação da Plataforma e implementação da alimentação contínua de
dados ao longo do ano. A Plataforma Sucupira está sendo aperfeiçoada como banco de
dados e já permite a extração de dados da Plataforma Lattes do CNPq, cadastro de
discentes, e a geração de planilhas informativas, a partir dos dados informados pelos
programas. Cabe aos programas alimentar com completude o banco de dados, no
decorrer do ano.
Participação de coordenadores e docentes dos programas de Pós-graduação na
elaboração do Qualis Periódicos. A planilha com a classificação Qualis atualizada pela
Área é enviada às coordenações de Programas, que apontam os erros de classificação e
discrepâncias em relação aos critérios discutidos e divulgados na página da CAPES. As
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correções pertinentes são feitas pela coordenação de Área, antes da inserção e chancela
do Qualis no sistema de informática da CAPES.
Elaboração de um instrumento de classificação para valorizar a produção
técnica/tecnológica, com a participação da comunidade, principalmente dos MP.
Critérios de avaliação diferenciados para os Mestrados Profissionais com relação aos
Programas Acadêmicos. A CAPES tem promovido a separação das avaliações entre
Programas Acadêmicos e Profissionais, com calendários distintos de submissão de
propostas de cursos novos, comissões distintas de avaliação, consultores do campo
profissional em análise, fichas de avaliação com pesos e parâmetros diferenciados para
as duas modalidades. A partir do ano de 2011, as Áreas de Avaliação contam com um
coordenador-adjunto para os Mestrados Profissionais.
Maior participação dos MP nas comissões de avaliação. A composição das comissões de
avaliação conta com integrantes de MP e com pesquisadores atuantes nos campos
profissionais em pauta.
Busca de alternativas para disponibilização de recursos financeiros para as
IES/programas de Pós-graduação nos meses de janeiro e fevereiro quando ocorre
elevado número de qualificações e defesas.
Diminuição da discrepância das classificações dos periódicos nas diferentes áreas de
avaliação, isto é, unificação do Qualis.
Na última Reunião de Acompanhamento da Área, denominada, em função da mudança da
avaliação com periodicidade quadrienal, Seminário de Acompanhamento de Meio Termo
(setembro de 2015), as atividades previstas foram reprogramadas, atendendo à demanda dos
coordenadores de programas presentes. O ajuste permitiu a dedicação de maior número de
horas aos encontros de grupos temáticos (GT), que tiveram como temáticas:
Periódicos e Eventos, no qual foram apresentadas as ações da área para classificação de
periódicos e trabalhos completos em eventos, as quais tomaram como base as
discussões e propostas levantadas em grupos de trabalho em ReCoPI anteriores. Foram
discutidos os critérios vigentes para classificação Qualis Periódicos e os critérios em
elaboração para classificação de eventos.
Livros e Capítulos de Livros, onde foram apresentados e discutidos os critérios adotados
para a avaliação da produção bibliográfica dos Programas de Pós-graduação vinculados
à Área Interdisciplinar, na última trienal. Objetivou-se construir com os participantes
indicadores para o aperfeiçoamento dessa avaliação (Classificação de Livros).
Produção Técnica e Tecnológica, com o objetivo de atualizar os coordenadores sobre o
atual status da avaliação da produção técnica e aprimorar a definição dos tipos e
subtipos dessa produção, bem como a atribuição dos estratos e parâmetros de
avaliação das diferentes produções (Classificação de Produção Técnica e Tecnológica).
Inserção Social, que visou discutir critérios para a avaliação do impacto educacional,
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social, cultural e tecnológico/econômico do programa no contexto local, regional e
nacional; estabelecer critérios para definição e classificação das atividades passíveis de
serem consideradas nessa dimensão avaliativa; discutir a conveniência (ou não) de
pesos, de acordo com os critérios sugeridos.
Mestrados Profissionais, com o objetivo de atualizar os coordenadores quanto às
especificidades da avaliação dos MP e aprimorar o processo de avaliação, de modo a
destacar as particularidades dessa modalidade de Programa de Pós-Graduação. Como
resultado, a CAPES implantou comissões para elaboração e/ou revisão das classificações
das produções, para todos os temas discutidos nos GT. Foi também ressaltada, pelos
coordenadores da Área, a importância do conhecimento do Documento de Área, em
todos os GT. Na plenária de encerramento, foram entregues os seguintes documentos,
para o devido encaminhamento: carta ao CNPq solicitando a criação de Área
interdisciplinar nesse Conselho, consideração do título de Doutor Interdisciplinar nos
editais públicos, e sugestões de relatórios a serem extraídos do banco de dados da
Plataforma Sucupira.
III. FICHAS DE AVALIAÇÃO PARA O QUADRIÊNIO 2013-2016
MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO
Quesitos / Itens Peso Definições e Comentários sobre o/s
Quesito/Itens
1 – Proposta do Programa
1.1. Coerência, consistência,
abrangência e atualização das áreas de
concentração, linhas de pesquisa,
projetos em andamento e proposta
curricular. 40%
A adequação da Proposta do Programa a
Área Interdisciplinar é pré-requisito da
avaliação. Avalia-se qualitativamente sua
coerência, consistência, abrangência e
atualidade, requerendo, portanto, cuidado
especial à sua apresentação.
Neste quesito avalia-se a adequação do
programa às diretrizes de
interdisciplinaridade em conformidade com os
conceitos definidos no Documento de Área.
Avalia-se como o programa incorpora a
interdisciplinaridade como método de
produção do conhecimento e formação de
recursos humanos, sua exequibilidade e
potencial de consolidação. Da mesma forma,
verifica-se a adequação, coerência,
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abrangência, atualização e integração da
estrutura curricular, das linhas e projetos de
pesquisa, das áreas de concentração, bem
como da infraestrutura para a geração de
conhecimento e formação interdisciplinares.
Devem estar claros os objetivos do programa,
o perfil do público alvo, a demanda de
mercado e a atuação do egresso. Verifica-se
a articulação entre objetivos, estrutura
curricular, projetos, linhas de pesquisa e
áreas de concentração.
Segundo a legislação vigente, as
modificações na composição do corpo
docente, decorrentes dos processos de
credenciamento e descredenciamento,
deverão ser apresentadas e justificadas no
quesito Proposta do programa, e serão objeto
de avaliação.
1.2. Planejamento do programa com
vistas a seu desenvolvimento futuro,
contemplando os desafios internacionais
da área na produção do conhecimento,
seus propósitos na melhor formação de
seus alunos, suas metas quanto à
inserção social mais rica dos seus
egressos, conforme os parâmetros da
área.
40%
Este item constitui uma síntese de como o
programa se vê, aprecia seu passado e
projeta seu futuro. Avaliam-se as
perspectivas do Programa com vistas a seu
desenvolvimento, contemplando os desafios
da área na produção e aplicação do
conhecimento com padrão de excelência de
centros internacionais, seus propósitos na
melhor formação interdisciplinar de seus
alunos, suas metas quanto à inserção social
e profissional mais rica dos seus egressos
conforme os parâmetros da área.
1.3. Infraestrutura para ensino, pesquisa
e, se for o caso, extensão.
20%
Examina-se a adequação da infraestrutura
para a formação interdisciplinar, para o
ensino, a pesquisa, a administração, as
condições laboratoriais e mais gerais de
pesquisa, a infraestrutura de informática e de
biblioteca disponíveis com pertinência aos
objetivos do Programa.
2 – Corpo Docente 20%
2.1. Perfil do corpo docente,
consideradas titulação, diversificação na
origem de formação, aprimoramento e
experiência, e sua compatibilidade e
adequação à Proposta do Programa. 30%
É observada a participação de docentes
permanentes com experiência em pesquisa e
orientação; a estabilidade, integração e
maturidade acadêmico-científica da equipe; a
diversidade de instituições de formação e
titulação dos docentes permanentes; a
distribuição do corpo docente pelas linhas de
pesquisa e estrutura curricular e pelas áreas
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disciplinares que abrangem a proposta; o
grau de interdisciplinaridade, compatibilidade
e integração do corpo docente com a
Proposta do Programa.
2.2. Adequação e dedicação dos
docentes permanentes em relação às
atividades de pesquisa e de formação do
programa.
30%
As categorias de docentes no programa
devem respeitar as definições estabelecidas
na legislação vigente Observa-se o equilíbrio
na composição e na distribuição pelas
categorias permanentes, colaboradores e
visitantes. A Área recomenda que os
programas sejam compostos com um mínimo
de 12 docentes permanentes; que as demais
categorias, colaboradores e visitantes, não
superem juntas, 30% do quadro total de
docentes. A Área recomenda que o corpo
docente permanente deve ter, no mínimo, 15
horas de dedicação às atividades da Pós-
graduação, que incluem ensino, pesquisa e
orientação. A Área recomenda o número
máximo de dez orientandos por docente
permanente, considerando todos os
programas em que participa.
A atuação docente é avaliada levando em
consideração a liderança em projetos
temáticos, a obtenção de financiamentos de
agências de fomento; a existência de projetos
integradores com participação de docentes
de diferentes áreas de origem que atendam a
interdisciplinaridade proposta; a relevância da
pesquisa nos níveis regional, nacional e
internacional, bem como seu impacto na
formação de recursos humanos. É também
considerada a capacidade do corpo docente
permanente em estabelecer colaborações
técnico-científicas e intercâmbios entre
grupos de pesquisa.
2.3. Distribuição das atividades de
pesquisa e de formação entre os
docentes do programa.
30%
É observado se as atividades de orientação e
a carga horária em disciplinas estão bem
distribuídas pelo quadro de permanentes; e
se todos os docentes permanentes estão
envolvidos em projetos de pesquisa
vinculados ao programa. Ressalta-se que as
disciplinas e projetos de pesquisa devem ser
compartilhados por mais de um docente, se
possível de áreas diferentes, promovendo
assim a formação interdisciplinar do
estudante e futuro egresso.
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2.4. Contribuição dos docentes para
atividades de ensino e/ou de pesquisa na
graduação, com atenção tanto à
repercussão que este item pode ter na
formação de futuros ingressantes na PG,
quanto (conforme a área) na formação
de profissionais mais capacitados no
plano da graduação. Obs.: este item só
vale quando o PPG estiver ligado a curso
de graduação; se não o estiver, seu peso
será redistribuído proporcionalmente
entre os demais itens do quesito.
10%
Avalia-se a contribuição dos docentes
permanentes para a graduação, quando
aplicável, sem prejuízo da dedicação às
atividades do Programa; a participação
discente de graduandos nos projetos e na
produção vinculada ao programa; a
existência de fomento institucional e de
agências externas de fomento à pesquisa e a
orientação de bolsistas de extensão, iniciação
científica ou tecnológica por docentes
permanentes do programa.
3 – Corpo Discente, Teses e
Dissertações 35%
3.1. Quantidade de teses e dissertações
defendidas no período de avaliação, em
relação ao corpo docente permanente e
à dimensão do corpo discente.
15%
São verificados os números de dissertações e
teses defendidas e aprovadas no período
avaliado, sua proporção em relação ao corpo
docente permanente e ao corpo discente e o
fluxo discente.
3.2. Distribuição das orientações das
teses e dissertações defendidas no
período de avaliação em relação aos
docentes do programa.
20%
Observa-se o número de orientadores do
quadro permanente com teses e/ou
dissertações defendidas no período. Um
desequilíbrio nesta distribuição acarreta
prejuízo no conceito.
Participações nos programas Mestrado
Interinstitucional (Minter) ou Doutorado
Interinstitucional (Dinter) são consideradas
exceções e avaliadas qualitativamente.
3.3. Qualidade das teses e dissertações
e da produção de discentes autores da
pós-graduação e da graduação (no caso
de IES com curso de graduação na área)
na produção científica do programa,
aferida por publicações e outros
indicadores pertinentes à área.
50 %
Esse parâmetro é avaliado de forma
quantitativa, e também qualitativa e
comparativamente entre os programas.
Considera-se como critérios de avaliação:
1. A vinculação das teses e dissertações às
linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa
do programa, bem como o alinhamento com
os objetivos do programa e perfil esperado do
egresso.
2. A composição das comissões avaliadoras
das teses e dissertações deve: a) incluir
examinadores externos ao curso; b) incluir
apenas membros com título de doutor e
atuação expressiva como pesquisadores da
respectiva área temática do programa; c)
garantir a diversidade de formação e área de
atuação dos avaliadores, de foram a
contemplar o caráter interdisciplinar das
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dissertações/teses.
3. O número de teses e dissertações
premiadas por associações científicas e
instituições de fomento à pesquisa.
4. O número de monografias ou relatórios de
graduação premiados por associações
científicas e instituições de fomento à
pesquisa, se aplicável;
5. A participação de discentes e egressos
autores da pós-graduação na produção
intelectual do programa.
6. A produção intelectual com participação
discente em relação aos trabalhos de
conclusão (dissertações e teses).
7. O percentual da participação da produção
intelectual com participação discente em
relação à produção intelectual do programa.
8. A produção do egresso da pós-graduação
até cinco anos após a conclusão do curso.
3.4. Eficiência do Programa na formação
de mestres e doutores bolsistas: Tempo
de formação de mestres e doutores e
percentual de bolsistas titulados. 15%
É avaliado o tempo médio de titulação dos
discentes. Também é considerado o
percentual de bolsistas que concluíram suas
teses e dissertações. O fluxo de alunos
também é analisado de forma a considerar
possíveis fragilidades associadas à baixa
demanda pelo curso, abandonos e
desligamentos.
4 – Produção Intelectual 35%
4.1. Publicações qualificadas do
Programa por docente permanente.
55%
Será avaliada a produção intelectual do corpo
docente e do Programa, com e sem co-
autorias. A produção em periódicos terá como
base a Classificação Qualis da Área.
A produção do programa veiculada em livros
e capítulos de livros é baseada na avaliação
dos mesmos, realizada pelos consultores da
Área.
O mesmo critério é aplicado a trabalhos
completos em eventos.
A Área Interdisciplinar possui diversidade de
programas, com focos em diferentes
produções, sendo que alguns apresentam
maior produção em periódicos, outros em
livros e capítulos. Excepcionalmente, pela
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22
necessária rapidez na divulgação de seus
resultados, tem relevância a publicação de
trabalhos completos em eventos. Pela sua
natureza, alguns programas têm perfil para
produção técnica ou tecnológica que
necessita ser igualmente valorizada. Portanto,
na avaliação da produção qualificada, a Área
considera um índice global de produção do
programa, denominado Índice de Produção
(IndProd). Para calculo final do IndProd não
será contabilizada a produção técnica-
tecnológica e artística que ultrapasse o valor
25% da produção em periódicos, livros e
capítulos de livros.
4.2. Distribuição de publicações
qualificadas em relação ao corpo
docente permanente do Programa.
30%
A produção qualificada do programa,
contabilizada no IndProd, deve estar
distribuída equilibradamente pelo corpo
docente permanente.
4.3. Produção técnica, patentes e outras
produções consideradas relevantes.
10%
Considera-se o vínculo com a Proposta do
Programa, com suas Áreas de Concentração,
Linhas de Pesquisa e Projetos, e a coautoria
discente (teses e dissertações que geraram
esses produtos). A Área considera que a
avaliação da produção técnica deve enfatizar
o benefício que as mesmas estão trazendo
para a formação de recursos humanos no
nível de pós-graduação, no contexto do
programa, bem como seu impacto social.
A produção técnica e tecnológica do
programa é levada em conta a partir da
Classificação de Produção Técnica e
Tecnológica.
4.4. Produção Artística, nas áreas em
que tal tipo de produção for pertinente. 5%
A produção artística, se aplicável, é avaliada
com base no Documento Qualis da Área de
Artes/Música. Se não for aplicável, o
quantitativo (5%) será agregado ao ítem 4.1.
5 – Inserção Social 10%
5.1. Inserção e impacto regional e (ou)
nacional do programa.
40%
São observados os impactos educacional,
social, cultural e tecnológico/econômico do
programa. Considera-se a inserção dos
egressos no mercado de trabalho, a inserção
de produtos, processos, serviços nas
comunidades e a capacidade do Programa
atrair candidatos de diversas regiões do país
e do exterior. Quanto ao item impacto
educacional, enfatizam-se as ações junto ao
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Ensino Fundamental e Médio no âmbito local,
regional e nacional, e a disponibilização de
material didático e de divulgação científica na
página do programa.
5.2. Integração e cooperação com outros
programas e centros de pesquisa e
desenvolvimento profissional
relacionados à área de conhecimento do
programa, com vistas ao
desenvolvimento da pesquisa e da pós-
graduação.
40%
Avalia-se a existência de intercâmbios,
parcerias, projetos de cooperação e produção
conjunta com outros programas e centros de
pesquisa. É também avaliada a mobilidade
discente e docente nacional e internacional.
5.3 - Visibilidade ou transparência dada
pelo programa a sua atuação.
20%
É verificada a disponibilização online das
Teses e Dissertações. Avalia-se também a
manutenção de uma página web atualizada
do programa, com informações acessíveis
para o público em geral contendo: a
apresentação de sua proposta, áreas de
concentração, linhas de pesquisa, corpo
docente, grade curricular, regimento e editais
de seleção. Para os programas candidatos às
notas 5, 6 e 7 é essencial disponibilizar
versões em inglês e espanhol, dessas
informações.
MESTRADO PROFISSIONAL
Quesitos / Itens Peso Definições e Comentários sobre o
Quesito/Itens
1 – Proposta do Programa
1.1 Coerência, consistência, abrangência
e atualização da(s) área(s) de
concentração, linha(s) de atuação,
projetos em andamento, proposta
curricular com os objetivos do Programa
40%
Neste item verifica-se a adequação do
Programa às diretrizes de
interdisciplinaridade. Avalia-se como o
Programa incorpora a interdisciplinaridade
como método de produção e formação de
recursos humanos, sua exequibilidade e
potencial de consolidação. Verifica-se a
adequação, coerência, consistência,
abrangência e atualização da estrutura
curricular, das linhas de atuação e projetos e
das áreas de concentração, a integração e
articulação entre as mesmas e destas com os
objetivos do Programa. Devem estar claros os
objetivos, o perfil do público alvo, a demanda
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de mercado e a atuação do egresso. O
conjunto de atividades, áreas de
concentração, linhas de atuação, projetos,
disciplinas e ementas com referências
bibliográficas atualizadas, devem atender às
características do campo profissional e aos
objetivos da modalidade Mestrado
Profissional.
1.2. Coerência, consistência e
abrangência dos mecanismos de
interação efetiva com outras instituições,
atendendo a demandas sociais,
organizacionais ou profissionais.
20%
Examina-se o conjunto de mecanismos de
interação com outras instituições e as
atividades previstas junto aos respectivos
campos profissionais e se estes são efetivos
e coerentes para o desenvolvimento desses
campos/setores e se estão em consonância
com a qualificação do corpo docente.
1.3. Infraestrutura para ensino, pesquisa e
administração. 20%
Examina-se a adequação da infraestrutura
para a formação profissional interdisciplinar,
para o ensino, a pesquisa, a administração,
as condições laboratoriais ou de pesquisa de
campo, áreas de informática e a biblioteca
disponível e pertinente para o Programa.
1.4. Planejamento do Programa visando
ao atendimento de demandas atuais ou
futuras de desenvolvimento nacional,
regional ou local, por meio da formação
de profissionais capacitados para a
solução de problemas e práticas de forma
inovadora.
20%
Este item constitui uma síntese de como o
programa se vê, aprecia seu passado e
projeta seu futuro. Avalia-se as perspectivas
do Programa com vistas ao seu
desenvolvimento, contemplando os desafios
da área na produção e aplicação do
conhecimento, seus propósitos na melhor
formação de seus alunos, suas metas quanto
à inserção social e profissional mais rica dos
seus egressos, conforme os parâmetros da
área.
2 – Corpo Docente 15%
2.1. Perfil do corpo docente, considerando
experiência como pesquisador e/ou
profissional, titulação e sua adequação à
Proposta do Programa.
50%
Deve apresentar, de forma equilibrada, um
corpo docente integrado por doutores,
profissionais e técnicos, com experiência em
pesquisa aplicada ao desenvolvimento e à
inovação.
É observada a atuação do corpo docente em
pesquisa, desenvolvimento e inovação nas
áreas de concentração do Mestrado
Profissional; a experiência em orientação,
estabilidade, integração e maturidade técnico-
científica da equipe; a distribuição do corpo
docente pelas linhas de atuação, estrutura
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25
curricular e pelas áreas disciplinares que
abrangem a proposta; o grau de
interdisciplinaridade, compatibilidade e
integração do corpo docente com a Proposta
do Programa.
2.2. Adequação da dimensão,
composição e dedicação dos docentes
permanentes para o desenvolvimento das
atividades de pesquisa e formação do
Programa.
30%
As categorias de docentes no programa
devem respeitar as definições estabelecidas
na legislação vigente. Observa-se o equilíbrio
na composição e na distribuição pelas
categorias permanentes, colaboradores e
visitantes. A Área recomenda que os
programas sejam compostos com um mínimo
de 12 docentes permanentes, que as demais
categorias, colaboradores e visitantes, não
superem, juntas, 30% do quadro de docentes
permanentes. Conforme legislação vigente,
os docentes permanentes devem ter,
majoritariamente, regime de dedicação de 40
horas semanais de trabalho na instituição. A
Área recomenda que o corpo docente
permanente tenha, no mínimo, 15 horas de
dedicação às atividades do Programa. A Área
recomenda o número máximo de dez
orientados por docente permanente,
considerando todos os programas em que
participa.
A atuação docente é avaliada levando em
consideração a liderança em projetos
temáticos; a obtenção de financiamentos; a
existência de projetos integradores com
participação de docentes de diferentes áreas
de origem que atendam a
interdisciplinaridade proposta; a relevância da
pesquisa nos níveis regional, nacional e
internacional, bem como seu impacto na
formação de recursos humanos. Examina-se
a participação de docentes em projetos de
pesquisa científicos e tecnológicos
financiados pelo setor industrial ou pela área
de política social correspondente. É também
considerada a capacidade do corpo docente
permanente em estabelecer colaborações
técnico-científicas e intercâmbios entre
grupos de Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação (P, D & I).
É examinada a carga horária de dedicação
dos docentes permanentes no programa.
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26
2.3. Distribuição das atividades de
pesquisa, projetos de desenvolvimento e
inovação e de formação entre os
docentes do Programa. 20%
É avaliada a distribuição das atividades de
ensino, pesquisa, desenvolvimento e
orientação entre os docentes permanentes.
Considera-se, na distribuição, o envolvimento
em atividades de graduação, se pertinente.
3 – Corpo Discente e Trabalho de
Conclusão 30%
3.1. Quantidade de trabalhos de
conclusão (MP) aprovados no período e
sua distribuição em relação ao corpo
discente titulado e ao corpo docente do
programa.
30%
É verificado se a proporção de trabalhos de
conclusão aprovados é adequada e se
indicam atuação efetiva do corpo docente na
orientação. São tratados de forma
diferenciada Programas com turmas
intermitentes. Verifica-se a relação entre o
número de trabalhos concluídos e o número
de alunos matriculados no período. Verifica-
se também a relação entre o número de
trabalhos concluídos e o número de docentes
do programa.
3.2. Qualidade dos trabalhos de
conclusão produzidos por discentes e
egressos.
50%
São critérios de avaliação:
1. A vinculação das dissertações às linhas de pesquisa e aos projetos de pesquisa do programa, bem como o alinhamento com os objetivos do programa e perfil esperado do egresso.
2. A composição das comissões avaliadoras das dissertações.
3. O número de dissertações premiadas por associações científicas e instituições de fomento à pesquisa;
4. O número de monografias ou relatórios de graduação premiados por associações científicas e instituições de fomento à pesquisa, se aplicável;
5. A participação de discentes e egressos autores da pós-graduação na produção intelectual do programa;
6. A produção intelectual com participação discente em relação aos trabalhos de conclusão; 7. O percentual da participação da produção intelectual com participação discente em relação à produção intelectual do programa.
3.3. Aplicabilidade dos trabalhos
produzidos. 20%
Examina-se a aplicabilidade do trabalho de
mestrado desenvolvido junto a empresas, a
órgãos públicos ou privados, etc. É
importante, que o trabalho tenha aplicação no
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27
campo profissional do tema da dissertação.
Devem ser informados na parte textual do
relatório na Plataforma Sucupira, os
principais impactos produzidos,
recomendando-se fortemente a utilização de
indicadores quantitativos ou qualitativos.
Recomenda-se que informações sobre os
trabalhos de conclusão e sobre a atuação do
egresso, por cinco anos após sua titulação,
sejam disponibilizadas na parte textual do
relatório, de maneira objetiva, destacando-se
em que condições ele foi aplicado. Deve ser
dito com clareza qual o diagnóstico do
problema e quais as soluções apontadas, se
foram ou não implementadas, porquê e com
que resultados.
4 – Produção Intelectual 30%
4.1. Publicações qualificadas do
Programa por docente permanente.
40%
A média anual da produção intelectual do
Programa em periódicos é calculada tendo
como referência o Documento Qualis da Área
Interdisciplinar. Serão avaliadas a produção
média do corpo docente e a produção média
do programa, com e sem coautorias.
A produção do programa veiculada em livros
e capítulos de livros é baseada na avaliação
dos mesmos, realizada pelos consultores da
Área.
A Área Interdisciplinar possui diversidade de
programas, com focos em diferentes
produções, sendo que alguns apresentam
maior produção em periódicos, outros em
livros e capítulos. Excepcionalmente, pela
necessária rapidez na divulgação de seus
resultados, tem relevância a publicação de
trabalhos completos em eventos. Pela sua
natureza, alguns programas têm perfil para
produção técnica ou tecnológica que
necessita ser igualmente valorizada. Portanto,
na avaliação da produção qualificada, a Área
considera um índice global de produção do
programa denominado Índice de Produção
(IndProd).
Para calculo final do IndProd não será
contabilizada a produção técnica-tecnológica
e artística que ultrapasse o valor 50% da
produção em periódicos, livros e capítulos de
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livros.
4.2. Produção artística, técnica, patentes,
inovações e outras produções
consideradas relevantes.
20%
Nesse item são avaliadas as produções
artísticas, técnicas, patentes, inovações e
outras produções consideradas relevantes,
que incluem: publicações técnicas para
organismos internacionais, nacionais,
estaduais ou municipais (livros); artigos
publicados em periódicos técnicos;
participação em comitês técnicos
internacionais, nacionais, estaduais ou
municipais; editoria de periódicos técnicos
como editor científico, associado ou revisor;
elaboração de protocolos, normas ou
programas; consultoria ou assessoria técnica;
produtos técnicos; protótipos; patentes;
cursos de aperfeiçoamento; capacitação ou
especialização para profissionais da área.
Considera-se o vínculo com a Proposta do
Programa, com suas Áreas de Concentração,
Linhas de Pesquisa e Projetos, e a coautoria
discente (teses e dissertações que geraram
esses produtos). A Área considera que a
avaliação da produção técnica deve enfatizar
o benefício que a mesma está trazendo para
a formação de recursos humanos no nível de
pós-graduação, no contexto do programa,
bem como seu impacto social.
A produção artística é avaliada com base nos
critérios Qualis da Área de Artes/Música.
4.3. Distribuição da produção científica e
técnica ou artística em relação ao corpo
docente permanente do programa.
20%
A produção qualificada do programa,
contabilizada no ÍndProd, e a produção
analisada no item 4.2 (produção artística,
técnica, patentes, inovações e outras
produções consideradas relevantes) devem
estar distribuídas equitativamente pelo corpo
docente permanente.
4.4. Articulação da produção artística,
técnica e científica entre si e com a
proposta do programa. 20%
Considera-se a articulação entre a produção
artística, técnica e a publicação científica
qualificada com a Proposta do Programa,
Objetivos, Áreas de Concentração, Linhas de
Pesquisa e Projetos.
5 – Inserção Social 25%
5.1. Impacto do Programa. 40%
É avaliado se a formação de recursos
humanos qualificados para a sociedade
busca atender os objetivos definidos para a
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Modalidade de Mestrado Profissional. Avalia-
se a contribuição para o desenvolvimento dos
discentes envolvidos no projeto, bem como
das organizações públicas ou privadas e da
sociedade. É aferido o atendimento a uma ou
mais dimensões de impacto (social,
educacional, sanitário, tecnológico,
econômico, ambiental, cultural, artístico e
legal, entre outras), nos níveis local, regional
ou nacional.
A inserção e interação com o respectivo setor
externo/social é indispensável no caso de um
Programa Profissional, e deve produzir
resultados relevantes que possam ser
objetivamente descritos e apreciados.
a) Impacto social: formação de recursos
humanos qualificados para a Administração
Pública ou a sociedade que possam
contribuir para o aprimoramento da gestão
pública e a redução da dívida social, ou para
a formação de um público que faça uso dos
recursos da ciência e do conhecimento no
melhoramento das condições de vida da
população e na resolução dos mais
importantes problemas sociais do Brasil.
b) Impacto educacional: contribuição para a
melhoria da educação básica e superior, o
ensino técnico/profissional e para o
desenvolvimento de propostas inovadoras de
ensino.
c) Impacto tecnológico: contribuição para o
desenvolvimento local, regional e/ou nacional
destacando os avanços gerados no setor
empresarial; disseminação de técnicas e de
conhecimentos.
d) Impacto econômico: contribuição para
maior eficiência nas organizações públicas
ou privadas, tanto de forma direta como
indireta.
e) Impacto sanitário: contribuição para a
formação de recursos humanos qualificados
para a gestão sanitária bem como na
formulação de políticas específicas da área
da Saúde.
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f) Impacto cultural: contribuição para a
formação de recursos humanos qualificados
para o desenvolvimento cultural, formulando
políticas culturais e ampliando o acesso à
cultura e ao conhecimento.
g) Impacto artístico: contribuição para a
formação de recursos humanos qualificados
para o desenvolvimento artístico, formulando
propostas e produtos inovadores.
h) Impacto profissional: contribuição para a
formação de profissionais que possam
introduzir mudanças na forma como vem
sendo exercida a profissão, com avanços
reconhecidos pela categoria profissional.
i) Impacto legal: contribuição para a formação
de profissionais que possam aprimorar
procedimentos e a normatização na área
jurídica, em particular entre os operadores do
Direito, com resultados aplicáveis na prática
forense.
5.2. Integração e cooperação com outros
Cursos/Programas com vistas ao
desenvolvimento da pós-graduação.
20%
Avalia-se a participação em projetos de
cooperação e intercâmbio com outros
Programas, dentro da modalidade de
Mestrado Profissional. Considera-se,
particularmente, a participação em projetos
de cooperação entre Cursos/Programas com
níveis de consolidação diferentes, voltados
para a inovação, a pesquisa, o
desenvolvimento da pós-graduação ou
desenvolvimento econômico, tecnológico
e/ou social, particularmente em locais com
menor capacitação científica ou tecnológica.
5.3. Integração e cooperação com
organizações e/ou instituições setoriais
relacionados à área de conhecimento do
Programa, com vistas ao
desenvolvimento de novas soluções,
práticas, produtos ou serviços nos
ambientes profissional e/ou acadêmico. 20%
Avalia-se a participação em projetos de
cooperação e intercâmbio com outros
Programas, dentro da modalidade de
Mestrado Profissional. Considera-se,
particularmente, a participação em projetos
de cooperação entre Cursos/Programas com
níveis de consolidação diferentes, voltados
para a inovação, a pesquisa, o
desenvolvimento da pós-graduação ou
desenvolvimento econômico, tecnológico
e/ou social, particularmente em locais com
menor capacitação científica ou tecnológica.
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5.4. Divulgação e transparência das
atividades e da atuação do Programa.
20%
A divulgação sistemática do Programa,
atualizada, poderá ser realizada de diversas
formas, com ênfase na manutenção de
página na internet. Entre outros itens, é
importante a descrição pública de objetivos,
estrutura curricular, critérios de seleção de
alunos, corpo docente, produção técnica,
científica ou artística dos docentes e alunos,
financiamentos recebidos de agências
públicas de fomento e de entidades privadas,
parcerias institucionais, difusão do
conhecimento relevante e de boas práticas
profissionais, entre outros. A procura de
candidatos pelo Curso pode ser considerada
desde que relativizada pelas especificidades
regionais e de campo de atuação. Examina-
se a divulgação dos trabalhos finais,
resguardadas as situações em que o sigilo
deve ser preservado, conforme legislação
vigente.
FICHA DE AVALIAÇÃO DOS MESTRADOS PROFISSIONAIS EM REDE NACIONAL (*)
Quesitos / Itens Peso Definições e Comentários sobre o/s
Quesito/Itens
1 – Avaliação da Rede e suas
Associadas 20
1.1. Articulação entre as instituições
associadas e a coordenação do
programa. 20%
Avaliar qualitativamente com base na proposta e
nas respostas à questão 4 da pesquisa com os
egressos e às questões 6 e 8 da pesquisa com
os coordenadores.
1.2. Planejamento global da rede,
sistemática de avaliação e auto-avaliação. 20%
Verificar a existência de planejamento e de
autoavaliação como base nas informações da
proposta do programa.
1.3. Infraestrutura para administração,
ensino e demais atividades pertinentes. 20%
Verificar as informações da proposta do
programa e usar as respostas às questões 1 e 2
da pesquisa com egressos e às questões 1 e 2
da pesquisa com coordenadores.
1.4. Critérios e efetividade das normas de
credenciamento e descredenciamento.
20%
Verificar as informações da proposta do
programa sobre o processo de avaliação de
cada associada (nova ou antiga) e o
atendimento aos critérios de credenciamento e
recredenciamento.
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1.5. Implantação e atualização da
proposta do programa. 20%
Avaliar qualitativamente com base nas
informações da proposta do programa e nas
respostas à questão 9 da pesquisa com
coordenadores.
2 – Discentes e Egressos 40
2.1. Processos de seleção e de avaliação
de discentes. 15%
Avaliar qualitativamente a excelência e rigor dos
critérios nacionais de seleção e de avaliação de
discentes.
2.2. Fluxo discente: quantidade de
ingressantes, evasão e prazo de
conclusão (por associada e no total rede).
25%
Avaliar a partir dos indicadores fornecidos pela
Capes.
2.3. Qualidade dos trabalhos finais:
adequação dos trabalhos à proposta do
curso e sua divulgação. 60%
Avaliar qualitativamente a partir de amostra de
trabalhos (proporcional ao número de egressos
no período de avaliação) tendo em vista os
parâmetros de qualidade definidos pela área.
Verificar se os trabalhos finais estão disponíveis
no site do programa.
3 – Corpo Docente 20
3.1. Adequação da dimensão,
composição e dedicação dos docentes
permanentes para o desenvolvimento das
atividades de formação considerando-se
o programa e as instituições associadas. 20%
Verificar a adequação do número mínimo de
docentes, seu regime de trabalho, os vínculos
dos docentes com outros PPG, a proporção de
colaboradores em relação ao total de docentes e
a carga horária dedicada ao programa.
Considerar as respostas à questão 3 da
pesquisa com os egressos e às questões 3, 4 e 5
da pesquisa com os coordenadores.
3.2. Compatibilidade do corpo docente
com a proposta, considerando-se suas
atividades de ensino, pesquisa,
orientação.
50%
Verificar a formação e atuação dos docentes
para avaliar se sua experiência atende à
proposta curricular; avaliar a distribuição das
atividades de ensino e orientação.
3.3. Produção intelectual. 30%
Avaliar se o conjunto da produção por associada
está alinhado à proposta do programa.
4 – Inserção Social 20
4.1. Importância do curso na atuação
profissional dos egressos. 60%
Utilizar as respostas às questões 5 e 6 da
pesquisa com os egressos e as respostas às
questões 7, 10 e 11 da pesquisa com os
coordenadores.
4.2. Políticas de divulgação e
transparência das atividades e da atuação
do programa.
40%
Avaliar qualitativamente as informações
existentes no site do programa.
(*) Os questionários referentes à pesquisa com egressos e coordenadores de Programas em associação estão disponíveis ao final deste documento, nos Anexos I e II respectivamente. A
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área poderá utilizar a ficha e os questionários do Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROF) para avaliar as associações com 6 ou mais instituições.
IV. CONSIDERAÇÕES E DEFINIÇÕES SOBRE INTERNACIONALIZAÇÃO/INSERÇÃO INTERNACIONAL
A internacionalização dos Programas de Pós-Graduação da área Interdisciplinar tem sido medida
a partir de dois conjuntos de indicadores, que incluem:
a) Os intercâmbios acadêmicos envolvendo docentes e discentes com outros programas no exterior;
b) A produção bibliográfica veiculada em periódicos de padrão internacional, especialmente aqueles reconhecidos como os mais importantes na área interdisciplinar.
Em linhas gerais, percebemos a partir das avaliações trienais anteriores e as informações acima
destacadas, que os esforços em prol da internacionalização da Pós-Graduação brasileira vêm
sendo paulatinamente intensificados na Área Interdisciplinar.
Vale ressaltar que os programas já consolidados na Área apresentam desempenho equivalente
aos de centros interdisciplinares internacionais de excelência. Algumas temáticas desses
programas incluem a modelagem computacional e a computação aplicada, os estudos do
envelhecimento humano, a vigilância sanitária, a informática na educação, a política científica e
tecnológica, as políticas públicas, a ecologia aplicada, o agronegócio, o desenvolvimento rural e
o desenvolvimento sustentável. Regionalmente, os programas com grau de internacionalização
mais destacados se concentram nas regiões Sul e Sudeste. Há ainda programas em associação
com instituições estrangeiras na América do Sul e África em agro-economia e ciências sociais
aplicadas. A Área tem também registrado forte demanda em doutorados sanduíche e pós-
doutorados nos Estados Unidos e Europa.
A inserção internacional pode ser caracterizada por programas de Pós-graduação reconhecidos
na CAPES com qualquer nota, dependendo de suas especificidades, sendo quesito de especial
relevância para avaliação de programas com notas 6 e 7. As notas 6 e 7 são reservadas
exclusivamente para programas com doutorado, classificados com nota 5 na avaliação
quadrienal e que, necessária e obrigatoriamente, apresentam desempenho equivalente aos de
centros interdisciplinares internacionais de excelência. Esses programas deverão ter um nível de
desempenho altamente diferenciado em relação aos demais programas da área.
O Programa candidato à nota 6 ou 7 deverá atingir excelência nos cinco quesitos da Ficha de
Avaliação de Programas da CAPES e apresentar:
Nível de qualificação, de produção e de desempenho equivalentes ao de centros
internacionais de excelência na formação de recursos humanos;
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Consolidação e reconhecimento como formador de recursos humanos para pesquisa e
Pós-graduação e centro de produção de conhecimentos de excelência;
Liderança nacional na área;
Capacidade de nucleação de novos programas;
Integração e solidariedade com outros programas com nota 3 ou 4 ou com grupos que
ainda não apresentam curso de Pós-graduação stricto sensu, com vistas ao
desenvolvimento da pesquisa e da Pós-graduação.
Inserção e o impacto regional e nacional.
Visibilidade e transparência na sua atuação via informações disponíveis na página do
Programa.
A internacionalização é caracterizada quando o Programa demonstrar, principalmente com
relação ao corpo docente permanente e discente: proporção significativa de docentes
participando como visitantes em programas de IES ou centros de pesquisa estrangeiros;
proporção significativa de docentes com estágio pós-doutoral em IES ou centros de pesquisa
estrangeiros; recepção de professores visitantes estrangeiros no quadriênio; intercâmbio de
alunos com IES estrangeiras, sobretudo através de bolsas-sanduíche; orientação de alunos de
origem estrangeira; titulação de alunos em cotutela com outros países; intercâmbios
envolvendo financiamentos recíprocos entre parceiros; participação em bancas no exterior;
produção intelectual em cooperação com pesquisadores estrangeiros; participação em projetos
de cooperação internacional, inclusive com países em desenvolvimento e países da América do
Sul; participação em editais internacionais; formação de recursos humanos envolvendo países
em menor grau de desenvolvimento, incluindo os da África e América Latina; participação de
docentes e discentes em eventos científicos de caráter internacional; conferências e palestras
no exterior; prêmios de reconhecimento internacional; o financiamento internacional de
atividades de Pós-graduação; participação em comitês editoriais, em revisão de publicações e
em editoria de periódicos de circulação internacional; publicação de periódicos em língua
estrangeira e com inserção internacional; participação em diretorias de associações científicas
internacionais; participação em projetos de pesquisa envolvendo grupos de pesquisa de
instituições estrangeiras; participação em convênios baseados em reciprocidade na forma de
redes de pesquisa, destino dos egressos, com indicadores de alunos que estão atuando em IES,
em programas de Pós-graduação ou outras atividades profissionais de destaque no país e no
exterior.
As notas 6 e 7 são reservadas exclusivamente para os programas com doutorado que obtiveram nota final 5 e conceitos MB em todos os quesitos da ficha de avaliação e que atendam, necessariamente, às seguintes condições:
Desempenho equivalente ao dos centros internacionais de excelência na área;
Nível de desempenho diferenciado em relação aos demais programas da área;
Solidariedade;
Nucleação.
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Nota 6: predomínio do conceito MB nos itens de todos os quesitos da ficha de avaliação, mesmo com eventual conceito Bom (B) em alguns itens.
Nota 7: conceito MB em todos os itens de todos os quesitos da ficha de avaliação; nível de desempenho (formação de doutores e produção intelectual) altamente diferenciado em relação aos demais programas da Área; e desempenho equivalente ao dos centros internacionais de excelência na área (internacionalização e liderança).
V. OUTRAS CONSIDERAÇÕES DA ÁREA DE AVALIAÇÃO
Conforme determina a legislação vigente, qualquer curso/programa poderá solicitar
mudança de área de avaliação na CAPES. Esse processo ocorre em uma janela de tempo
estipulada pela CAPES. Alerta-se, no entanto, que é essencial que o curso/programa tenha
conhecimento dos quesitos e critérios de avaliação da Área Interdisciplinar. A preocupação
da Área interdisciplinar é com a próxima avaliação Quadrienal, na qual este curso/programa
transferido poderá não atender aos critérios específicos da Área, com reflexo na nota final
atribuída pela Área.
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ANEXOS
ANEXO I - Pesquisa com egressos MP em rede
Parabéns por ter concluído o Mestrado. Gostaríamos de ter sua colaboração para
aprimorarmos o curso que realizou e, para isso, solicitamos que responda as questões abaixo.
Demora 2 minutos. Não existe resposta certa para as questões. Após responder todas as
questões, por favor, clique em submeter.
Obrigado pela colaboração e sucesso na carreira!
1) Avalie a infraestrutura dedicada à gestão do curso - secretaria, coordenação, etc
( ) Totalmente inadequada
( ) Com algumas inadequações
( ) Adequada
( ) Muito Boa
( ) Excelente
2) Avalie a infraestrutura para ensino usadas no curso - salas de aula, biblioteca, serviços de
videoconferência, laboratórios, etc
( ) Totalmente inadequada
( ) Com algumas inadequações
( ) Adequada
( ) Muito Boa
( ) Excelente
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3) Avalie o corpo docente do curso
( ) Totalmente inadequado
( ) Com algumas inadequações
( ) Adequado
( ) Muito Bom
( ) Excelente
4) Frequência de contato presencial ou por meio eletrônico com docentes e discentes de outras
instituições da rede ao longo do curso
( ) Muito reduzida
( ) Reduzida
( ) Regular
( ) Frequentemente
( ) Muito frequentemente
5) Avalie quanto sua postura como professor/profissional mudou em razão da conclusão do curso
( ) Estou muito pior
( ) Estou pior
( ) Estou igual
( ) Estou melhor
( ) Estou muito melhor
6) Avalie a importância do curso para o seu avanço na carreira de professor/profissional
( ) Muito pouco importante
( ) Pouco importante
( ) Indiferente
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( ) Muito Importante
7) Recomendaria o curso?
( ) Certamente não
( ) Não
( ) Talvez
( ) Sim
( ) Certamente Sim
8) Qual curso concluiu?
9) Use o espaço abaixo para incluir comentários sobre qualquer aspecto relacionado ao curso
que concluiu:
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ANEXO II - Mestrado Profissional em Rede: Pesquisa com coordenadores de associadas
Esta pesquisa tem como objetivo obter subsídios para o processo de avaliação do programa
que participa. É importante que suas respostas expressem a realidade a fim de que possamos
consolidar a presente sistemática de autoavaliação. Se desejar, consulte seus colegas do
curso de sua instituição. É necessário que responda todas as questões. Agradecemos sua
colaboração.
*Obrigatório
1. Avalie a infraestrutura física (salas de aula, secretaria, biblioteca, salas multiuso, instalações
sanitárias, etc.) do curso na sua IES *
( ) Totalmente inadequada
( ) Com algumas inadequações
( ) Adequada
( ) Muito boa
( ) Excelente
2. Avalie os recursos disponíveis na sua IES para interação (pessoal ou eletrônica) com outras
IES associadas. *
( ) Totalmente inadequados
( ) Com algumas inadequações
( ) Adequados
( ) Muito bons
( ) Excelentes
3. Avalie o tamanho do corpo docente do curso na sua IES para a manutenção e a qualidade
das atividades do curso. *
( ) Muito reduzido
( ) Reduzido
( ) Sem folga
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40
( ) Adequado
( ) Muito adequado
4. Avalie a dedicação do corpo docente do curso na sua IES para a manutenção e a qualidade
das atividades do curso. *
( ) Totalmente insuficiente
( ) Insuficiente
( ) Adequada
( ) Muito boa
( ) Excelente
5. Avalie o perfil (formação e experiência) do corpo docente do curso na sua IES para a
manutenção e a qualidade das atividades do curso. *
( ) Totalmente inadequado
( ) Inadequado
( ) Com limitações
( ) Muito bom
( ) Excelente
6. Avalie a importância da colaboração entre as IES da rede para o bom andamento do curso *
( ) Muito pouco importante
( ) Pouco importante
( ) Indiferente
( ) Importante
( ) Muito importante
7. Avalie a qualidade da formação discente do curso *
( ) Muito fraca
( ) Fraca
( ) Adequada
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( ) Muito boa
( ) Excelente
8. Avalie a qualidade da articulação entre as IES associadas e a coordenação geral da rede *
( ) Muito inadequada
( ) Com limitações
( ) Adequada
( ) Muito boa
( ) Excelente
9. Avalie o grau de dificuldade de gestão do curso na sua instituição. *
( ) Muito difícil
( ) Difícil
( ) Nem difícil, nem fácil
( ) Fácil
( ) Muito fácil
10. Avalie a importância profissional do curso para os egressos. *
( ) Muito pouco importante
( ) Pouco importante
( ) Indiferente
( ) Importante
( ) Muito importante
11. Avalie a contribuição do curso para a atuação profissional do discente *
( ) Muito reduzida
( ) Fraca
( ) Regular
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42
( ) Boa
( ) Muito boa
12. Recomendaria o curso? *
( ) Certamente não
( ) Não
( ) Talvez
( ) Sim
( ) Certamente sim
13. Indique qual o programa que participa como coordenador *
14. Use o espaço abaixo para incluir comentários sobre qualquer aspecto relacionado ao curso
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