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  • So funes mentais: linguagem, ateno, memria, sensao, percepo, emoo e pensamento.

    "Sensao e percepo so a base de todas as outras funes mentais"

    Sensao a operao que leva ao crebro informaes de fenmenos do meio externo e do estado do organismo. um processo ativo (o indivduo participa deste). por meio dela que, usando os rgos dos sentidos, os indivduos se relacionam com o ambiente.Existem trs tipos de sensao:Interoceptiva permite ao crebro tomar conhecimento do que acontece nos rgos internos. Se manifesta de diferentes maneiras (fome, calor, frio, desconforto...); por meio de pressentimentos ou pelos sonhos. So inconsistentes e seu significado aprendido por meio da experincia.Proprioceptiva permite ao crebro tomar conhecimento do seu movimento (movimento corpreo) no espao e da sua posio em relao aos outros. Ex: EquilbrioExteroceptiva permite o contato entre o indivduo e o meio externo por meio dos rgo dos sentidos.

    Limiar da sensao: o estmulo em intensidade suficiente para que ocorra a codificao e a transmisso da informao sendo que, posteriormente, ela possa ser decodificada e reconhecida.Vale destacar que estmulos muito tnues ou muito intensos no so detectados. Alm disso, a sensao relativa, ou seja, varia de acordo com o ambiente estado emocional, uso de medicamentos, etc.

    Percepo a interpretao do estmulo (transforma o estmulo fsico em informao psicolgica).Por meio dela, o homem interpreta a si mesmo, o mundo e sua posio em relao aeste.Depende da memria e do pensamento; influenciada pela sensao (em si), caractersticas particulares do estmulo (tamanho,forma, cor, intensidade, movimento e freqncia) e pelo estado psicolgico de quemrecebe o estmulo (experincias anteriores, formao, crena, expectativas, emoes epressuposies).

    AtenoMecanismo que permite a fixao de alguns estmulos e a organizao das informaes para o processo de tomada da deciso. seletiva j que foca alguns estmulos e descartaos demais (estmulos constantes so ignorados e, portanto, no participam do processo decisrio). influenciada pelas necessidades, motivaes, interesses, personalidade e cultura. E tambm por objetivo, prazer e medo.A obteno e permanncia da ateno dependem da intensidade, movimento e repetio.

    Memria"Faculdade de reproduzir contedos inconscientes"

    Memorizao e recuperao do material armazenado: Uma vez "prestada a ateno" eregistrados os estmulos, pode-se recuperar as informaes. Nesse processo de

  • recuperao, a mente humana faz composies, preenche lacunas, etc. As informaesmais relevantes tendem a ser lembradas mais facilmente.Falhas na recuperao: pode haver falhas na codificao (falta de ateno), noarmazenamento (sabe-se apenas como aconteceu), na recuperao, no resgate ouinterferncias de novas informaes.Enriquecimento: mecanismos como associao a imagens/idias, organizao eclassificao do material so apontados como essenciais para o enriquecimento damemria.

    Linguagem e pensamentoDistinguem o homem dos outros animais.So a base do processo de comunicao interna e externa.O pensamento compreende atividades mentais como raciocinar e formar conceitos. J ainteligncia a capacidade de usar o pensamento para a soluo de problemas.

    Desenvolvimento do pensamento: O homem se adapta ao ambiente por meio deassimilao e acomodao do estmulo.Estgios do desenvolvimento: sensrio-motor, pr-operacional, operatrio concreto eoperaes formais. Este ltimo nem sempre completado por todas as pessoas, pois cadaindivduo atinge um nvel de desenvolvimento mental.

    EmooEstado de sentimentos (somticos, psquicos e comportamentais) ligados ao afeto e aohumor. Possui trs componentes bsicos: cognitivo, fisiolgico e comportamental.

    Componentes bsicos: Cognitivo (pensamento, crena), fisiolgico (prprio organismo) ecomportamental (sinais exteriores)Componentes culturais: Felicidade, surpresa, raiva, tristeza, medo e repugnncia

    A emoo atua sobre todas as funes mentais superiores.Fonte: notas de aula e apostila de introduo psicologia (2008)

    Denomina-se psicologia cognitiva o ramo na psicologia que trata do modo como osindivduos percebem, aprendem, lembram e representam as informaes que a realidadefornece. A psicologia cognitiva abrange como principais objetos de estudo a percepo, opensamento e a memria, procurando explicar como o ser humano percebe o mundo ecomo utiliza-se do conhecimento para desenvolver diversas funes cognitivas como:falar, raciocinar, resolver situaes-problema, memorizar, entre outras.

    A psicologia cognitiva totalmente divergente de outras abordagens da psicologia pordois motivos principais: 1. Refuta a introspeco e adota o mtodo cientfico positivistacomo mtodo vlido de investigao, o que contraria os mtodos fenomenolgicos, comoa psicologia freudiana, por exemplo. 2. Defende a existncia de estados mentais internos,tais como: o desejo; as crenas (conjunto de suposies desejadas, inconsciente ouconscientemente por indivduos ou grupos); as motivaes (impulso de materializao dodesejo na conduta dos indivduos de forma consciente ou inconsciente), tais estados

  • mentais vo contra os preceitos da psicologia comportamental.

    Dentre as correntes da psicologia cognitiva na atualidade uma das principais a queaborda um enfoque voltado para o processamento da informao. Segundo esse enfoque,a cognio se efetiva por meio de uma seqncia de fases: a memria sensorial, amemria operacional e a memria permanente.

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    Existem algumas reas de conhecimento relacionadas psicologia cognitiva, como: ainteligncia humana, a inteligncia artificial, a representao do conhecimento, aconstruo de conceitos, a ateno, a percepo visual e auditiva, a linguagem, oreconhecimento de modelos, o esquecimento e a lembrana, a cincia da computao,entre outras.

    Jean Piaget um os principais representantes da psicologia cognitiva, que ao contrrio doque muitospensam no construiu uma teoria da aprendizagem, mas uma teoria dodesenvolvimento mental humano. Conforme Piaget a aprendizagem entendida como oaumento do conhecimento e apenas ocorre aprendizagem quando o esquema deassimilao passa pelo processo de acomodao. Em outras palavras, para que algumaprenda preciso que haja uma reconfigurao da estrutura cognitiva (esquemas deassimilao) do indivduo, resultando em novos esquemas de assimilao cognitiva.

    A idia de estrutura cognitiva primordial para a compreenso da teoria de Piaget, elaspodem ser definidas como modelos de ao fsica e mental prprias de atoscaractersticos de inteligncia e que correspondem a estgios do desenvolvimento infantil.Segundo Piaget, existem quatro estgios de desenvolvimento, ou seja, quatro estruturascognitivas primrias: sensrio-motor, pr-operacional, operacional concreto e operacionalformal. No primeiro estgio, sensrio-motor (0-2 anos), a inteligncia se expressa emaes motoras. No estgio pr-operatrio (3-7 anos) a inteligncia de natureza intuitiva.J no terceiro estgio, o operatrio-concreto (8-11 anos), o desenvolvimento dainteligncia se volta para operaes lgicas, mas ainda na dependncia de referenciaisconcretos. E no estgio final do desenvolvimento cognitivo, o operatrio-formal (12-15anos), que o pensamento passa a realizar abstraes.

    por meio de processos de adaptao: assimilao e acomodao, que as estruturascognitivas se transformam. A assimilao refere-se interpretao de eventos atravs dasestruturas cognitivas existentes, e a acomodao diz respeito modificao da estruturacognitiva com a finalidade de compreender o meio. A teoria de Piaget aproxima-se deoutras teorias de aprendizagem construtivistas (Vygotsky e Bruner) ao afirmar que odesenvolvimento cognitivo de um indivduo consiste em seu constante esforo adaptar-seao meio em que vive em termos de assimilao e acomodao.

  • DIREITOConjunto de normas, isto , de padres de conduta impostos pelo Estado, com a

    ameaa de sanes organizadas (meios repressivos expressamente indicados com rgoe procedimento especial de aplicao).

    Definio de Psicologia

    =

    Cincia que estuda os processos mentais e o comportamentais.

    Fatores Internos E Fatores Externos

    A Psicologia Jurdica uma rea de especialidade da Psicologia. No entanto, pode-sevaler de todo o conhecimento produzido pela cincia psicolgica. Desta forma, o objeto de

    estudo da Psicologia Jurdica seriam os comportamentos complexos (condutascomplexas) que ocorrem ou podem vir a ocorrer.

    O direito um meio de tornar possvel a convivncia e o progresso social. Sua caracterstica essencialmente humana .

    DEFINIAO PSICOLOGIA JURIICAA Psicologia Jurdica uma rea de especialidade da Psicologia. No entanto, pode-se

    valer de todo o conhecimento produzido pela cincia psicolgica. Desta forma, o objeto deestudo da Psicologia Jurdica seriam os comportamentos complexos (condutas

    complexas) que ocorrem ou podem vir a ocorrer.

    O direito um meio de tornar possvel a convivncia e o progresso social. Sua caracterstica essencialmente humana .

    Funes Mentais Superiores

    Processo de pensamento, memria, sensao, percepo, ateno, linguagem, emoo, etc.

    So constitudas ao longo da histria do homem, em sua relao com o mundo. Desse modo as Funes Mentais Superiores referem-se a processos voluntrios, aes conscientes, mecanismos intencionais e dependem de processos de aprendizagem.

    Funes Mentais Superiores

    Crebro (principal rgo do sistema nervoso, responsvel por todas as aes voluntrias e involuntrias do nosso corpo.)

    Contedos Mente ( basicamente um sistema de controle e de comunicao. composta de quadros de imagens mentais, que so gravaes de experincias passadas.

    (Elementos que dispem para construir a realidade psquica)

  • Noes da alma, esprito, mente, pensamento, conduta, comportamento, vida pessoal, vida intelectual, afetiva e ativa.

    FUNOES MENTAIS

    Conscincia: a totalidade dos estados mentais.

    Orientao: a capacidade de situar-se em relao a si e ao mundo no tempo e no espao. Alteraes nestas atividades mentais podem levar graus variados de desorientao.

    Linguagem: a capacidade de receber, interpretar e emitir informaes ao ambiente. A linguagem reflete a capacidade de pensamento, ento se uma pessoa tiver um transtorno de pensamento sua linguagem poder ser prejudicada.

    Ateno: manuteno da viso consciente dos estmulos ou situaes.

    Memria: Capacidade que permite o armazenamento e recuperao de dados .

    - Codificao: Envolve o processo de entrada e registro inicial da informao e a capacidade de mant-la ativa para o processo de armazenamento.

    - Armazenamento: Envolve a manuteno da informao codificada pelo tempo necessrio para que possa ser recuperada e utilizada quando evocada.

    - Evocao ou reproduo: Caracterizada pela recuperao da informao registrada e armazenada, para que possa ser usada por outros processos cognitivos como pensamento, linguagem e etc.

    Pensamento: a atividade mental associada com o processamento, a compreenso e a comunicao de informao e compreenso de atividades mentais.

    Humor: Estado de nimo com relao a si prprio, ao outro e prpria vida. O humor pode variar de um estado mediano de normalidade ao humor deprimido ou exaltado.

    Sensao: A sensao a resposta sensorial ou objetiva ao estimulo do meio, ela detecta a experincia sensorial bsica por meio dos sons, objetos, odores e etc.

    Percepo: Refere-se a capacidade de captar os estmulos do meio para processamento da informao.

    Emoo: um estado mental subjetivo associado a uma ampla variedade de sentimentos, comportamentos e pensamentos.

    Representao Mental do Conhecimento

    Representaes so como estados mentais que promovem um elo entre o organismo e um determinado contexto. Tm como caracterstica trazer em si mesmas os objetos aos quais se referem, independentemente de os mesmos estarem ou no em sua presena.

  • 1.1 Corpo, crebro e mente.Sem corpo no h mente, contrariando Descartes penso, logo existo. Para a psicologia, o ser humano constitui uma entidade total que inclui o corpo e a mente, na qual, o crebro a audincia cativa do corpo, estimula reflexes conceituais e metodolgicas de grande significado para o entendimento dos mecanismos que comandam o comportamento. O crebro o palco das funes mentais superiores, que constitui uma espcie de programao por meio da qual os indivduos desenvolvem imagens mentais de si mesmo e do mundo que os rodeia, interpretam os estmulos que recebem, elaboram a realidade psquica e emitem comportamentos.A emoo tida como maestro na orquestra dos comportamentos.

    1.2 Sensao e percepo.

    Constituem um processo contnuo, que se inicia com a recepo do estmulo at a interpretao da informao pelo crebro, usando os contedos l armazenados.A sensao depende da percepo e do estmulo e pode ser alterada pela emoo.Sensao a operao por meio da qual as informaes relativas a fenmenos do mundoexterior ou ao estado do organismo chegam ao crebro, compondo uma imagem mental.

    A percepo, etapa seguinte, realiza a interpretao da imagem mental resultante da sensao. Processo de transferncia de estimulao fsica em informao psicolgica; processo mental pelo qual os estmulos sensoriais so trazidos conscincia. Para o autor sensao e percepo so coisas distintas, porem a relao muito prxima.

    1.2.1 Caractersticas das sensaes

    Algumas pessoas experimentam sensaes decorrentes de mnimas transformaes fisiolgicas em seus interlocutores.A emoo afeta a sensao.A sensao possui um limiar inferior, abaixo do qual o estimulo no reconhecvel, a sensao ignorada porque a intensidade do estimulo no foi suficiente para produzir a sensao. Existe um limiar superior, acima do qual ocorrem danos nos mecanismos de recepo dosestmulos. patamar de saturao.Informaes em excesso, a mente seleciona o que acha realmente importante e descarta o restante.O estado emocional afeta os limiares da sensao.O lcool e outras substncias psicoativas alteram a interpretao dos efeitos de diversos estmulos. O estresse torna a pessoa menos tolerante e afeta os comportamentos em situaes de conflito , quando se depara com pessoas que lhe despertam emoes negativas.

    Kaplan e Sadock (1993, p. 230) conceituam emoo como " um complexo estado de sentimentos, com componentes somticos, psquicos e comportamentais, relacionados aoafeto e ao humor". As inmeras emoes que o ser humano vivencia podem ser classificadas de diferentes maneiras. As emoes bsicas, identificadas em todas as

  • culturas, so seis: felicidade, surpresa, raiva, tristeza, medo e repugnncia. As emoes "usam o corpo como teatro..., mas tambm afetam o modo de operao de inmeros circuitos cerebrais" (DAMSIO, 2000, p. 75); elas influenciam todas as funes mentais superiores. A emoo modifica a sensao e a percepo. Alguns estmulos so acentuados, outros atenuados; o que seria a figura na organizao perceptiva pode alterar-se.

    As testemunhas em casos proporcionam exemplos pungentes do efeito da emoo sobre o pensamento e a linguagem. Palavras " desaparecem", o pensamento torna-se confuso, mal articulado. Pessoas confiantes, bem preparadas, de repente, deixam-se manipular por no conseguir reagir s insinuaes, provocaes e desafios impostos, por exemplo, durante um interrogatrio ou questionamento. A impossibilidade de evitar pensamentos a respeito de um fato presenciado ou a respeito do qual se ouviu uma narrao faz com que tambm no seja possvel, nem mesmo do ponto de vista estritamente terico, a apreciao " isenta de emoes". A neutralidade absoluta no encontra resguardo nas atividades mentais, sendo possvel, entretanto, a prtica do equilbrio, em que a pessoa busca avaliar os fatos segundo critrios aceitveis do ponto de vista legal, tico e moral.

    So relevantes as manifestaes das emoes negativas intensas. Seus efeitos incluem alteraes na ateno seletiva, distores nas percepes e na memoria, e pensamentos estereotipados; esse conjunto de transformaes contribui para a emisso de comportamentos que , muitas vezes, resultam em delitos.

    Realidade psiquica - Para a psicologia deve-se distinguir a realidade objetiva da realidade psiquica, que e a unica

    existente para cada individuo. Em uma dada situacao, pode ocorrer que a realidade objetiva naocorresponda a nenhuma das realidades psiquicas dos individuos nela envolvidos e, tambem, que acombinacao dessas realidades nao resulte na mesma realidade objetiva.Disso decorre a importancia de diversas medidas relacionadas com o fato criminoso: