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ARQUITETURA AOARQUITETURA AO&
Pontes e PassarelasPontes e Passarelas
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Uma publicao do Centro Brasileiro da Construo em Ao nmero 36 dezembro de 2013Uma publicao do Centro Brasileiro da Construo em Ao nmero 36 dezembro de 2013
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COM AS MAIS VARIADAS FORMAS, pontes e passarelas encurtam distncias e vencem obst-
culos. Estas so, basicamente, suas funes. E isso o que mostraremos em mais uma edio
da revista Arquitetura & Ao. Rapidez na execuo, segurana e durabilidade so mais do que
necessrias em obras com esta tipologia. Nesse sentido, o sistema construtivo em ao tem se
tornado imbatvel.
Com estruturas simples ou arrojadas, o importante que pontes e passarelas sejam bem
elaboradas e tenham um acabamento impecvel, conforme cita na seo Entrevista o enge-
nheiro Fernando Ottoboni Pinho, especialista na execuo de pontes e passarelas.
A passarela do Hospital Monte Sinai um exemplo. Alm de plasticamente elegante, trans-
pe duas avenidas, facilitando o acesso entre um prdio ao outro do complexo. Na mesma
linha, as passarelas do Hospital HCor, em So Paulo, do Sesc Sorocaba e tambm a que liga
o Shopping Tambor aos demais empreendimentos da regio. Em todas, uma das principais
vantagens foram leveza e facilidade de montagem. Ao chegarem praticamente prontas ao
local de implantao, no interferiram no trfego dirio de veculos, alm da segurana pro-
porcionada aos transeuntes.
Em uma escala maior, na cidade de Belo Horizonte, o viaduto Boulevard Arrudas tambm
cumpre tais funes, o que motivou a Prefeitura encomendar um projeto com essas caracte-
rsticas. O mesmo aconteceu na Via Expressa de Salvador, composta por viadutos treliados
em ao. Alm das facilidades comentadas, h que se considerar a durabilidade do ao nesses
projetos. Uma prova de que o tempo no interfere no desempenho do material o viaduto
sobre a Via Dutra, no acesso ao municpio de Volta Redonda (RJ). Erguida no incio da dcada
de 1970, a obra permanece intacta e com beleza nica. Veja na seo Memria.
Tambm no Rio de Janeiro, em Niteri, a icnica Estao Hidroviria Charitas, do arqui-
teto Oscar Niemayer, mais um exemplo de plasticidade e eficincia do sistema construtivo
em ao. Outra prova de que no existem limites para o uso do material, est na cidade deEindhoven, Holanda. Para ciclistas e pedestres, a ponte pode ser considerada uma verdadeira
obra de arte em sua expresso.
Boa leitura.
FotoManuelaCavadas
Por que em ao?
EDITORIAL
&ARQUITETURA AO 1
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sumrioFoto da capa:
Complexo da Rtula do Abacaxi,em Salvador.
Arquitetura & Ao n 36dezembro 2013
ManuelaCavadas
14.12.08. 18.
26.24.22. 32.28.
04.
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04.De autoria do arquiteto Oscar Niemayer, Estao Hidroviria Charitas, em Niteri, integra carto--postal da cidade. 08.Passarela Tambor,em So Paulo: leve e funcional. 12.Hospital Monte Sinai,
em Juiz de Fora, MG, reformado e ganha passarela area. 14.Ao tambm compe viadutos trelia-
dos da Via Expressa de Salvador. 18.Travessia metlica destaque no Sesc Sorocaba, interior de So Paulo.22.Em entrevista,o engenheiro Fernando Ottoboni Pinho fala sobre o desafio de projetar pontes e passarelas. 24.Passarela metlica interliganovo prdio do HCor construo preexistente. 26.Estrutura metlica
facilita implantao do Boulevard Arrudas, na capital mineira. 28.Ponte estaiada circular, na Holanda, remete aum anel de luz. 32.Obra da dcada de 1970 continua atual. 34.Sobre o rio Itaja-Au, ponte e
passarela se tornaro referncia na cidade.
ENDEREOS 35
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ARQUITETURA AO
AODESTAQUENAESTAOHIDROVIRIADECHARITAS, EMN ITERI
Embarque
PREFERENCIAL
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&ARQUITETURA AO 5
OS AVANOS TECNOLGICOSno mercado de construo civil per-
mitem cada vez mais que a arquitetura se apresente como uma
obra de arte, enriquecendo a paisagem. Neste quesito, o arquiteto
Oscar Niemeyer foi um grande mestre, pois soube utilizar com exce-
lncia os mais variados sistemas construtivos. Alm do concreto,
em conjunto com outras solues, fez uso tambm do ao, sistema
que no apenas viabilizou como tambm embelezou ainda mais
suas criaes.
Uma dessas obras a Estao Hidroviria de Charitas, localiza-
da em Niteri, no Rio de Janeiro. Integrando o Caminho Niemeyer,
que percorre vrios bairros do municpio, margeia a sua orla. Oprojeto recebe a linha de Catamar que faz a ligao entre o bairro
de Charitas, em Niteri, com a Estao Praa XV, na cidade carioca,
cruzando a Baa de Guanabara. Por sua beleza, integra o roteiro de
atraes tursticas da regio.
Um dos destaques a passarela, que liga um salo panor-
mico de embarque de passageiros (que abriga tambm lojas de
convenincia e restaurantes) ao local onde atracam os catamars.
Com 400 m2de extenso, a construo do tnel contou com per-
fis de ao resistentes corroso com jateamento de granalha e
Vistas noturna e diurna da Estao.
Fechamento em policarbonato favoreceu
os efeitos de iluminao
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ARQUITETURA AO
>Projeto arquitetnico:OscarNiemeyer
>rea construda:400 m
>Ao empregado:perfisresistentes corroso com
jateamento de granalha
norma SA 3 e pinturade base epxi
>Volume de ao:20 t
>Projeto estrutural:Metalfenas
>Fornecimento da estruturametlica:Metalfenas
>Execuo da obra:CaelArquitetura e Construes
>Local:Niteri, RJ>Data do projeto:2004
>Concluso da obra:2004
Acima no corte, vista da passarela que liga um
salo panormico de embarque de passageiros
ao local onde atracam os catamars
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&ARQUITETURA AO 7
pintura de base epxi, que garantiram
resistncia ao da maresia.
Segundo o engenheiro Alcemar
Rodrigues, da Metalfenas, empresa
responsvel pelo clculo estrutural,
fabricao e montagem da estrutura,
o ao foi escolhido a pedido do prprio
Niemeyer, pois o material possibilitou
a aplicao de um revestimento exter-
no em policarbonato, contribuindo
para a luminosidade em toda a exten-
so do tnel.
O material foi essencial tambm,
pois colaborou com a logstica. Enquan-to a estrutura estava sendo erguida,
os perfis de ao eram produzidos na
fbrica. Para finalizar a construo, um
guindaste instalado na praia possibili-
tou a montagem da passarela sobre as
bases", finaliza. (C.A.) M
Nas imagens, tnel da Estao Hidroviria de
Charitas em vrios ngulos, margeando a orla.
O elemento em ao recebeu tratamento espe-
cial a fim de resistir aos efeitos da maresia
FotosRicardoWerneck
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CONSTRUDACONFORMEPLANEJADO,TRAVESSIAPBLICAMETLICACUMPRESEU PAPELEIMPRIMEBELEZAREGIO
Funcional
e leve
Acima, detalhes da passarela pr-
-fabricada em ao: 50 m de compri-
mento e 3 m de largura. Ainda em
fbrica recebeu revestimento nas
cores azul e branco
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&ARQUITETURA AO 9
FRUTO DE UMA LICITAO PBLICA
promovida pela Prefeitura de Barueri
(SP), por meio da Secretaria de Projetose Construes, a passarela metlica
erguida sobre a Avenida Piracema foi
idealizada para eliminar o semforo
de travessia de pedestres e melhorar
o fluxo de veculos. O projeto tambm
facilita a movimentao de transeun-
tes que vo do Shopping Tambor a
outros empreendimentos locais.
O engenheiro Rui Nobhiro Oyama-
da, da Outec Engenharia, empresa responsvel pelo projeto estru-
tural, explica que para suportar a passarela foi necessrio construir
fundaes com estacas razes com dimetro de 31 cm e blocos deconcreto. Para as fundaes, a estrutura foi executada em concreto
armado moldadoin loco, enquanto para a superestrutura, optou-se
por estrutura metlica pr-fabricada, afirma.
Segundo ele, as escadas e as caixas dos elevadores nas laterais
tambm so em ao. Esta soluo de estrutura para a travessia
evitou a interdio do trfego. Alm disso, no houve necessidade
de apoio intermedirio no canteiro central, diz. A estrutura tem
50 m de comprimento e 3 m de largura, respeitando o gabarito rodo-
virio de 5,50 m de altura.
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ARQUITETURA AO
Entre outros benefcios, o ao proporcionou rapidez na fabri-
cao, facilidade de montagem e beleza ao projeto. O conceito
arquitetnico partiu da ideia de uma estrutura bonita e moderna,
e, alm disso, que atendesse s normas de acessibilidade com a
instalao de elevadores.
O engenheiro Kleber Romeiro, da Basfer Construtura Eireli, que
executou a obra, conta que foram realizados projetos e estudos de
logstica e instalao da estrutura. Devido ao tipo de obra, tivemos
de levar em conta todas as precaues para garantir o mximo
de segurana.
De acordo com o engenheiro, a equipe optou por instalar a
estrutura em um domingo, com a parceria da Secretaria de Trans-
portes, que fez divulgaes um ms antes e bloqueou o trnsito
local. Primeiro montamos os pilares metlicos. Feito isso, a passa-rela chegou inteira, isto , completamente montada. Na sequncia,
foi iada e aparafusada nos pilares.
A fim de garantir a plasticidade determinada em projeto, ainda
em fbrica, a estrutura metlica recebeu pintura nas cores azul
e branco. Para o piso da passarela, foi adotado o concreto liso e
desempenado e, para as escadas, chapa xadrez. J os elevadores
tm fechamento vertical em vidro laminado de 10 mm de espessu-
ra. Para a Prefeitura, as principais vantagens do sistema construtivo
em ao foram preciso, rapidez e facilidade de montagem. (M.C.S.)M
Passarela metlica faz a conexo dos empreeen-
dimentos locais com o Shopping Tambor
>Projeto arquitetnico:Outec
Engenharia Ltda.
>Dimenses da passarela:50 m de
comprimento e 3 m de largura
>Ao empregado:ASTM A572 G50
>Peso do ao:5,5 t
>Projeto estrutural:Outec
Engenharia Ltda.
>Fornecimento da estrutura
metlica:Basfer Construtora
Ltda.
>Execuo da obra:Basfer
Construtora Ltda.
>Local:Barueri, SP
>Data do projeto:2008
>Concluso da obra:2009
Divulgao
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&ARQUITETURA AO 11
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ARQUITETURA AO
PASSARELAEMAOFACILITAALOCOMOODEUMPRDIOAOUTRONOHOSPITALEMATERNIDADEMONTES INAI, EMJUIZ DEFORA
Sky wayO COMPLEXO HOSPITALAR Monte
Sinai, localizado no bairro Dom Bosco,em Juiz de Fora (MG), conta com dois
blocos de prdios com cinco andares
cada (em 42 mil m2 de rea total), 315
consultrios, clnicas de diagnstico e
terapia, um estacionamento com 565
vagas, entre outros ambientes tudo
com portarias independentes para
cada torre , alm de um centro de con-
vivncia com 24 lojas, agncias banc-
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&ARQUITETURA AO 13
Divulgao
>Projeto arquitetnico:EFE
Arquitetura e Urbanismo
Ltda.
>Ao empregado:ASTM A36
>Volume de ao:36 t
>Projeto estrutural:Limonge
de Almeida Consultoria e
Projetos Ltda.
>Fornecimento da estrutura
metlica:Inusa Indstrias
Unidas Ltda.
>Execuo da obra:Inusa
Indstrias Unidas Ltda.
>Local:Juiz de Fora, MG
>Data do projeto:2011
>Concluso da obra:2012
rias, restaurantes, academia e farm-
cia. Apesar de toda esta estrutura, umdos aspectos da obra que mais chama
a ateno uma passarela, que liga
uma torre a outra passando por cima
da Avenida Presidente Itamar Franco
(antiga Avenida Independncia). Com
estrutura inteiramente em ao, trata-se
de uma transposio area (conhecida
como sky way) que acaba por dar novas
impresses paisagem urbana local.
A passarela tem 46,3 m de comprimento e 4,80 de altura; so
3,30 m de largura na parte superior e 4,50 m, na inferior. O princi-
pal componente utilizado no projeto foi o arco metlico formado
por tubo em ao carbono. O revestimento externo da passarela
foi feito em alumnio composite e vidro, e internamente o teto foi
executado em gesso acartonado. O fechamento em vidro garantiu
a entrada de iluminao no espao.
A estrutura em ao foi um pedido do cliente e proporcionou,
principalmente, rapidez e versatilidade na fabricao e na monta-
gem e, consequentemente, menor tempo na execuo da obra, diz
Antnio Francisquini, da rea de Projetos da Inusa Indstrias Uni-
das, responsvel pelo trabalho. Segundo ele, a passarela foi fabri-
cada em mdulos. Isto foi decisivo para a facilidade do transporte
e montagem, e reduziu ao mnimo as soldas no local e tambm o
tempo de montagem, avalia.
No total, foram 36 toneladas de ao para construir a estrutura
estaiada da passarela, que sustentada por um arco metlico e sus-
pensa por tirantes, apoiada sobre grandes blocos de concreto arma-
do (gigantes) e sem apoio no canteiro central. Conforme detalha
Francisquini, trata-se de um projeto com perfil trapezoidal, em
estrutura tubular (nas vigas principais e contraventos), piso em
viga W, apoiada nas extremidades e sustentada no seu tero mdio
por um tubo de dimetro externo (de 965 mm), que a transpassapor cima e a suspende por meio de tirantes.
Para a montagem dos mdulos e implantao da estrutura da
passarela, segundo informaes do prprio Monte Sinai, o uso do
ao minimizou a durao da paralisao do trnsito de veculos
nas pistas da avenida. A operao contou com o suporte da Secre-
taria de Transporte e Trnsito do municpio. Estima-se que de
quatro a cinco mil pessoas circulam entre os dois prdios do com-
plexo diariamente, sendo que pelo menos 10% deste fluxo utiliza
a passarela. (C.E.)M
A estrutura da passarela sustenta-
da por um arco metlico e suspensa
por tirantes, apoiada sobre grandes
blocos de concreto armado
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ARQUITETURA AO
AOCOMPEOSVIADUTOSTRELIADOSDAV IAEXPRESSADESALVADOR
Ponte para o
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&ARQUITETURA AO 15
desenvolvimento
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ARQUITETURA AO
CONSIDERADA PELO MINISTRIO DOS TRANSPORTES como a
maior obra viria dos ltimos 30 anos, em Salvador (BA) a Via
Expressa Baa de Todos os Santos atende a uma importante deman-
da pela ligao da BR-324 ao porto da cidade, um dos principais do
pas em movimentao de contineres e exportao de frutas. Com
4,3 km de extenso, o projeto conta com 14 viadutos, quatro passa-
relas, trs tneis e ciclovia, e visa facilitar o acesso dos transportes
de carga, diminuindo os congestionamentos na cidade.
O ao teve presena garantida na execuo de dois importantes
viadutos treliados no trecho conhecido como Complexo da Rtula
do Abacaxi. Segundo Augusto Czar Dias Fontes, da Consep, res-
ponsvel pelo projeto e clculo da estrutura metlica, o materialse mostrou como a soluo tcnica mais recomendada, j que os
viadutos passam sobre a linha de metr e, portanto, a altura para
as vigas de sustentao era muito pequena.
A soluo mais indicada era trabalhar com uma laje de concre-
to e estrutura com vigas invertidas, e por isso optamos por trelias
invertidas, que agregam maior valor esttico construo, afirma. Ao
todo, os viadutos consumiram mais de 912 toneladas de ao, pintados
com fundo epoxdico e acabamento em esmalte poliuretano acrlico
aliftico - tais revestimentos garantem alta resistncia s intempries.
O ao tambm possibilitou que oprojeto vencesse grandes vos. Enquan-
to um dos viadutos conta com 88 m
de vo, o outro registra 86 m. A pr-
-fabricao das peas e montagem no
canteiro de obras facilitou a concluso
dos trabalhos, possibilitando a entrega
em cinco meses, um verdadeiro bene-
fcio aos motoristas que passam pelo
local.(C.A.) M
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>Projeto arquitetnico:CONSEPConsultoria Engenharia e
Projetos Ltda.
>rea construda:2.115 m
>Ao empregado:perfis soldadose chapas ASTM A572 GR50; stud
boltASTM A108 e parafusos
ASTM A325
>Volume de ao:912 t
>Projeto estrutural:CONSEPConsultoria Engenharia e
Projetos Ltda.
>Fornecimento da estruturametlica:Rtula Metalrgica
>Execuo da obra:Construtora OAS
>Local:Salvador, BA
>Data do projeto:2009
>Concluso da obra:2010 esquerda, vista area dos viadutos treliados no trecho conhecido comoComplexo da Rtula do Abacaxi. O projeto foi executado com laje de concreto
e estrutura com vigas e trelias invertidas, que agregam valor esttico obra
FotosManuelaCavadas
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ARQUITETURA AO
PASSARELADESTAQUENOPROJETODOSESCSOROCABA, INTERIORDESOPAULO
Ligao
metlica
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&ARQUITETURA AO 19
esquerda, vista geral da passarela estaiada que interliga os dois blocos. Parabase, adotou-se o sistema steel deck, revestido com o mesmo piso cermico dasreas dos prdios
AS DEZENAS DE UNIDADES DO SESC
espalhadas pelo Estado de So Paulo
no so marcadas apenas pela varie-
dade de opes de lazer, cultura e
diverso que oferecem aos seus fre-quentadores, mas tambm pelo valor
arquitetnico. No raro, elas apresen-
tam solues que levam beleza, prati-
cidade e do um aspecto nico cons-
truo. Mas no caso do Sesc Sorocaba,
o grande destaque do projeto no est,
necessariamente, nos seus edifcios, e
sim entre eles: uma passarela estaia-
da feita com estrutura metlica, que
liga o prdio principal, onde esto
equipamentos como auditrio, biblio-
teca, centro odontolgico, lanchonete
e reas administrativas, ao ginsio
de esportes, passando sobre o setor
das piscinas.
Como elas ficam entre os dois blo-
cos, os usurios no poderiam ficar
passando por ali a todo o momento
para ir de um prdio a outro. No seria
prtico para quem quisesse aprovei-
tar os outros recursos do local, e nem
agradvel para quem estivesse ali para
nadar ou tomar sol. Por isso, a cons-
truo de uma passarela tornou-se
imprescindvel.
Porm, a dvida era: como cons-
truir? Obviamente, encher os arredores
das piscinas de pilares no seria a sadamais indicada. Era necessrio criar uma
estrutura que no ocupasse muito
espao no solo, ao mesmo tempo em
que vencesse o vo criado entre os dois
edifcios do projeto.
Sobraram duas opes, o uso de um
sistema estaiado ou um pnsil, mas
este ltimo exige dois apoios, alm de
uma ancoragem para os cabos fora da
passarela em cada um dos seus lados; ento, a primeira soluo
acabou sendo escolhida. O vo era pequeno, e devido o seu compri-
mento, fazer de forma estaiada era mais lgico porque uma soluo
autoequilibrada e no exige ancoragem fora da estrutura, explica
Cesar Pereira Lopes, diretor do escritrio tcnico que leva seu nome,
responsvel pelo clculo estrutural da obra.
A passarela conta com um mastro de concreto branco de 31 m no
centro, feito com dois pilares que se conectam por meio de trs vigas.
Todo o restante foi desenvolvido em estrutura metlica. Resultado
das condies locais citadas, esta uma estrutura tpica para ao
devido facilidade de montagem, acrescenta.
Segundo Sergio Teperman, titular do escritrio homnimo e
autor do projeto do Sesc Sorocaba, esta foi uma das razes para a
escolha do material, que esteticamente tornou o conjunto tambm
mais leve. Ainda de acordo com o arquiteto, para esses vos, as
vigas teriam de ser robustas, caso a alternativa fosse outro mate-
rial, o que tornaria o projeto praticamente invivel, sem contar os
custos maiores.
A montagem ocorreu com o auxlio de andaimes tubulares e umguindaste, que possibilitaram o encaixe das peas de metal. J para
a base da passarela, adotou-se o sistema steel deck, revestido com
o mesmo piso cermico utilizado para as reas dos prdios que se
conectam estrutura, dando um aspecto de unicidade ao conjunto.
Ela comea no hall de convivncia do edifcio principal e chega at
o ginsio do outro lado, que tem cobertura em trelia metlica. Para
manter a harmonia com o pilar de concreto branco, a passarela rece-
beu uma pintura na mesma cor, do tipo C3, que oferece proteo para
reas de mdia agressividade.
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ARQUITETURA AO
>Projeto arquitetnico:SergioTeperman e Superintendncia
de Desenvolvimento da Capital
(Sudecap)
>rea construda:288 m
>Ao empregado: A572 GR50 eRB190 CP (cordoalhas e tirantes),
com perfis tipo I
>Volume de ao: 89,6 t
>Projeto estrutural:EscritrioTcnico Csar Pereira
Lopes, Superintendncia de
Desenvolvimento da Capital
(Sudecap) e Tecsteel Engenharia
e Consultoria Tcnica
>Fornecimento da estrutura
metlica:Novatec EngenhariaComrcio
>Execuo da obra:Omar Maksoud
>Local:Sorocaba, SP
>Data do projeto:2011
>Concluso da obra:2013
Outro ponto interessante que o
arquiteto props uma ligao de dois
andares entre os prdios, a primeira
com 55 m de comprimento e a segunda
com 65 m. Os 16 estais ficam ancoradosna plataforma inferior, presa ao pata-
mar de cima por meio de pilares rgidos,
tambm metlicos, por onde passam os
cabos que saem do mastro central. Ela
foi feita com dois nveis porque os pr-
dios no tm somente um andar. Ento,
as pessoas no precisam ficar subindo
a escada a toda hora, finaliza Sergio
Teperman. (R.N.)M
Acima, em outro ngulo, observa-se a leveza do elemento. Abaixo, os 16 estais
ancorados na plataforma inferior, presa ao patamar por meio de pilares metlicos
Fotos
divulgao
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TUBOS ESTRUTURAISVALLOUREC: SOLUESPARA GRANDES
EMPREENDIMENTOS.
Os tubos circulares e retangulares da Vallourecso a melhor soluopara a construo civil. Isso porque o produto esteticamente maisbonito e verstil, permitindo o desenvolvimento de projetos ousados. mais leve e prtico, exigindo menos fundao, menos pilares e,consequentemente, menos tempo. Um material de ponta s poderiaestar presente nas principais obras de infraestrutura do pas, comoshoppings, rodovirias, estdios e aeroportos.
A Vallourec lder na produo de tubos de ao sem costura no pas,abastecendo a indstria petrolfera e os setores de energia, industrial,
automotivo e construo civil.
Vallourec. Soluo para grandes desafios.
Aeroporto Guararapes - Recife - PE
vallourec.com/br
(31) 3328-2874
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ARQUITETURA AO
FERNANDO OTTOBONI PINHO engenheiro civil, formado pela
Escola de Engenharia de Volta Redonda da UniFOA, em 1974, e ps-gra-
duado em docncia superior. Iniciou a carreira na Fbrica de Estruturas
Metlicas da CSN (FEM), em 1975, como engenheiro-projetista, ocu-pando posteriormente diversas funes. Experiente, carrega em seu
portiflio mais de 30 mil toneladas de projetos diretos, alm daqueles
sob superviso, sendo quase a metade em pontes e passarelas. Rapidez
na montagem, ousadia construtiva, segurana e durabilidade, sem
dvida, so as maiores vantagens do sistema construtivo em ao,
sobretudo quando o assunto travessia. Segundo o engenheiro, nesta
tipologia de obra, seja com estruturas simples ou arrojadas, o impor-
tante um projeto bem elaborado.
AA Em sua opinio, quais so os exemplos de pontes e passarelas
mais emblemticos?
Fernando Ottoboni Pinho O Viaduto Santa Efignia, no Centro
de So Paulo, construdo em ao, h mais de 100 anos. Foi muito
bem projetado, com corrimos bordados que permanecem intactos
e muito bonitos. simples, mas integra o carto-postal da cidade e,
principalmente, atende bem ao que se prope. A populao aprecia
esta funcionalidade. Outro exemplo, mas na forma estaiada, a Ponte
de Passagem, em Vitria (ES), executada pela Usiminas Mecnica.
Excelente projeto. Existe, ainda, a ponte sobre a Rodovia Presidente
Dutra, que marca a entrada de Volta Redonda. Apesar de ter sido cons-
truda no incio da dcada de 1970, se mantm atual do ponto de vista
arquitetnico, e tecnicamente tambm. Neste caso, o ao patinvel foi
muito bem empregado. Por suas caractersticas plsticas, quem passa
pelo local pela primeira vez no imagina que seja to antiga.
O ao pode ser utilizado tambm em obras mais criativas, pois permite
solues estruturais ousadas. A exemplo a terceira ponte sobre o LagoSul, em Braslia, projeto do arquiteto Alexandre Chan. Enfim, pode
atender a todos os casos.
AA Do ponto de vista tecnolgico, o que necessrio levar em con-
siderao em um projeto de ponte ou passarela metlica?
FP Tabuleiro e drenagem devem ser bem feitos, isso, alis, primor-
dial para se evitar problemas futuros. Somado a isso, a esttica deve
ser agradvel, a obra funcional e bem acabada. Para mim, quando no
for possvel rebuscamentos, por questes de custo, o importante que
Vencen
do
obstculos
a ponte ou passarela seja bem elaborada
do ponto de vista estrutural. Os cuidados
com os arremates e detalhes so igual-
mente importantes.
AA O sistema metlico misto compe-
titivo? Em quais situaes?
FP Sim e muito, devido industriali-
zao, produo das vigas em srie.
Porm, se constri muito menos do que
se deveria construir, talvez por falta
de informaes. O sistema indicado
tanto para obras simples, por exemplo,
com vos de 10 a 60 m, quanto para
estruturas mais arrojadas. Se compa-
rado a outros sistemas, tem inmeras
vantagens. Em primeiro lugar, mais
leve, sem contar a logstica de implan-
tao, uma vez que causa muito menos
transtorno local, considerando o aden-
samento das grandes cidades. Atende
tambm s questes estticas, alis,
muito interessante. Cerca de 70 a 80%
das obras poderia ser executada com
essa soluo. No passado, pontes e pas-
sarelas metlicas no eram to comuns
devido falta de informaes em rela-
o ao desempenho do material e at
manuteno. Mas isso ocorria tambm
com as edificaes prediais.
AA Voc citou a manuteno comoobstculo no passado. Atualmente
como isso?
FP O que faltava era informao sobre
o desempenho do material at por causa
da tradio do pas em relao ao con-
creto. Mas ao longo dos anos, isso vem
sendo modificado. O ao patinvel sem
pintura, por exemplo, funciona bem na
maioria das situaes. Exceto se a obra
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&ARQUITETURA AO 23
estiver localizada em locais sujeitos
agressividade. Neste caso, pode ser usada
uma proteo mais robusta, galvaniza-
o ou pintura. Esta ltima, alis, ainda
tem sua funo plstica. A trelia metli-
ca da Linha Vermelha, no Rio de Janeiro,
um exemplo. Ainda serve de identida-
de. Em projetos de pontes e passarelas
metlicas, no existe segredo, basta de
tempos em tempos, realizar uma inspe-
o para saber se o ao est se compor-
tando dentro do esperado.
AA Quais tipos de patologias podem
surgir? Elas so decorrentes da manu-
teno ou advm do dimensionamento?
FP O primeiro problema pode acontecer
se a especificao do ao for incompatvel
ao projeto ou tiver proteo inadequada,
e isso infelizmente pode comprometero projeto. Ocorrem, ainda, desgastes nas
juntas de dilatao. Por outro lado, ainda
que isso acontea, a patologia visvel
e acessvel e pode ser imediatamente
solucionada e recuperada com facilidade.
Diferente do concreto, onde esse tipo de
problema, em geral, permanece oculto.
Quando vem tona, a construo inteira
est praticamente comprometida.
AA possvel dizer que a durabilidade de uma ponte executada em
ao pode ser superior de outros sistemas construtivos, desde que
tenha a devida manuteno?FP Sem dvida. Um exemplo que ilustra bem isso o Elevado da
Perimetral, no Rio de Janeiro. Como parte do processo de reurba-
nizao da zona porturia da cidade, o elevado ter a maior parte
da sua de extenso demolida e ser substitudo por dois tneis
de via expressa at 2016. Mesmo depois de 40 anos de sua mon-
tagem, acompanhando o processo de retirada, vemos que as vigas
removidas podem ser empregadas em situaes semelhantes por
mais 100 anos.
AA Isso quer dizer que essas vigas podem ser reaproveitadas?
FP Sim. Esto sendo retiradas mais de 100 vigas, que seguramente
podem ser empregadas em novas obras de travessias com largura de
10 m. Isso d a dimenso da durabilidade do material. Sem contar que
se forem reutilizadas, poderemos ter obras de pontes e passarelas a um
custo muito baixo, sem contar a sustentabilidade garantida. Acho que
esta demolio um grande exemplo de como o sistema construtivo
em ao pode ser eficiente em todos os sentidos.
AA Neste caso especfico, foi realizada uma anlise para saber sehouve desgaste do material?
FP Como o elevado est localizado prximo de regio martima
e em zona com alta concentrao de emisso de carbono devido
ao intenso trfego de veculos, segundo anlises, verificou-se que
mesmo no havendo pintura, o ao mostrou uma perda de espessura
mdia de 2 micrmetros/ano. Sendo que na parte mais crtica (perto
da Rodoviria), esta perda ficou em torno de 5 micrmetros/ano. A
corroso neste nvel indica uma perda de 1 mm a cada 188 anos. Veja
a segurana do ao para a execuo dessa tipologia de obra.
AA Os investimentos em infraestrutura nos anos que se seguem
podem ser uma oportunidade de se construir travessias com estrutu-
ras metlicas cada vez mais arrojadas?
FP Sim. Pontes e passarelas em ao so durveis, competitivas,
de fcil montagem, alm de permitirem as mais variadas solues
estruturais e estticas. Lembro que os detalhes so igualmente
importantes e podem fazer a diferena em relao manuteno e
durabilidade. Os projetistas devem ficar atentos a isso. (N. F.) M
Divulgao
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24 &
ARQUITETURA AO
AOVIABILIZAOBRANOCOMPLEXOHOSPITALAR, LOCALIZADOEMREGIOMOVIMENTADADESOPAULO
Acima, parte externa revestida por vidros trans-
parentes e translcidos, painis de alumnio e
painis verticais de vegetao. Na sequncia, vista
do elemento que intercepta os dois blocos
Passarela metlica do HCor
O PROCESSO DE EXPANSO DO HOSPITALdo Corao (HCor) inclui
a inaugurao, at o final de 2013, de um edifcio com 45 unidades
de internao, estrutura para um Centro Mdico de Convenes e
duas salas cirrgicas especiais. O projeto, no entanto, exigiu um
grande desafio por parte da instituio: a interligao desta estru-
tura com os prdios existentes. Isso porque a rea nova no com-
portar todos os servios de apoio necessrios para a operao de
suas atividades, dependendo em parte das instalaes antigas. Parasolucionar o problema, foi projetada uma passarela area em ao.
Segundo o engenheiro Jorge Bacha, superintendente de opera-
es do HCor, seria impensvel construir uma passarela com essas
caractersticas neste local com qualquer outro material que no o
ao. Ele leve e verstil o suficiente para possibilitar a pr-fabri-
cao e a montagem por segmentos, uma condio fundamental
devido movimentada regio onde a passarela foi implantada.
Alm disso, resistente o suficiente para possibilitar um grande vo,
devido travessia sobre rua pblica, avalia.
Fotos
Divulgao
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&ARQUITETURA AO 25
A passarela possui trs nveis de
3,25 m de largura por 33 m de exten-
so, com vo central de 23 m e balan-
o lateral de 10 m. constituda por
perfis laminados e perfis compostos de
chapas soldadas e conta com laje do
tipo steel deck. O revestimento externo
composto por vidros transparentes
e translcidos, painis de alumnio e
painis verticais de vegetao. Interna-
mente, a estrutura metlica aparente
e pintada, piso em placas de granito,
e forro suspenso em placas de gesso
acartonado pintado.Os nveis foram divididos da seguinte
forma: um inferior, que interliga o segun-
do pavimento do prdio novo ao j exis-
tente, dedicado circulao de pessoas
entre reas sociais administrativas e o
novo auditrio; um intermedirio para
a distribuio das utilidades e comuni-
caes entre os prdios; e um superior,
que interliga o terceiro pavimento do
prdio novo com o quarto do prdio existente, dedicado circulao
de pacientes, mdicos e funcionrios, entre reas de recuperao.
Elemento metlico
A passarela tem uma de suas extremidades apoiada diretamentena fachada do prdio novo, que teve estrutura preparada para essa
finalidade. A partir disso, h um vo de 23 m que atravessa a Rua
Desembargador Eliseu Guilherme e busca apoio em dois pilares
posicionados no alinhamento do terreno da edificao mais anti-
ga. Para atingir a cota da fundao, esses pilares atravessam dois
subsolos do prdio existente, em reas densamente ocupadas pelas
utilidades do hospital., destaca Jorge Bacha.
De acordo com ele, a estrutura em ao possibilitou trabalhar
com segmentos, que j vinham preparados da fbrica de estruturas
metlicas para permitir as montagens parciais do vo, sem paralisar
o trfego. Esses segmentos foram colocados sobre os apoios defini-
tivos (fachada do prdio e pilares no alinhamento) e sobre apoios
provisrios, colocados dentro dos terrenos das edificaes.
O engenheiro lembra que quando os segmentos foram ligados,
formaram um conjunto nico, com duas vigas do tipo Vierendeel de
23 m de vo e 10 m de balano, em cada lado da passarela, compondo
a estrutura principal. A operao de montagem respeitou grandes
restries de dias e horrios, devido ao trnsito intenso da regio.
Arquitetura
A passarela ser um elemento visualmente importante no con-
texto e no entorno do HCOR, pois interligar edificaes com con-
cepes arquitetnicas diferentes. Portanto, ser um elemento de
transio entre prdios distintos, ao mesmo tempo em que preser-
va a unidade de cada um, mas, por outro lado, cria um conjunto
harmnico. Dessa forma, foi pensada a utilizao de estrutura
metlica e vidro, materiais que se prestam muito bem a essa finali-
dade, pela leveza visual e transparncia, explica Bacha.No lado do prdio existente, as duas colunas de apoio dividiro
a passarela em dois trechos assimtricos. Um trecho com vo de
23 m entre esses apoios, e outro com 10 m em balano, entre essas
colunas e os prdios existentes. A arquitetura aproveita o melhor
dessa circunstncia assimtrica, j que valoriza os pilares de apoio e
tira partido da relao dofoyerdo auditrio com a prpria passarela.
Alm da funcionalidade, o elemento metlico estabeleceu, ainda,
uma interessante continuidade espacial entre os ambientes interno
e externo, finaliza. (M.C.S.)M
>Projeto arquitetnico:Minerbo--Fuchs Engenharia S.A.
>rea construda da passarela:330 m (trs nveis de 110 m cada)
>Ao empregado:ao laminadoASTM A572 GR50 e ASTM 36 para
perfis compostos
>Volume de ao:280 t
>Projeto estrutural: Minerbo--Fuchs Engenharia S.A.
>Fornecimento da estruturametlica:Novatec Engenharia eEmpreendimentos Imobilirios
Ltda.
>Execuo da obra:NovatecEngenharia e Empreendimentos
Imobilirios Ltda.>Local:So Paulo, SP
>Data do projeto:2011
>Concluso da obra: 2013
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26 &
ARQUITETURA AO
SISTEMACONSTRUTIVOEMAOFACILITOUALOGSTICADEIMPLANTAODEVIADUTO, EMBELOHORIZONTE
Boulevard Arrudas
LINHAS DE METR E TREM, alm de um ribeiro canalizado. Estes
trs elementos dividiam a paisagem urbana do bairro Carlos Prates,
em Belo Horizonte (MG), dificultando os deslocamentos na regio.
Para aliviar o trnsito de quem vai ou volta do centro da capi-
tal mineira, era preciso transpor essas barreiras, quando surgiu o
Boulevard Arrudas. Executado em ao de alta resistncia mecnica
e corroso atmosfrica, o viaduto rodovirio tambm auxiliou a
superar os obstculos do Rio Arrudas e das linhas ferrovirias que
cortam essa rea da cidade. Trfego intenso de carros e nos trilhos,
o traado sinuoso do projeto e a necessidade de transposio dedois nveis de vias condicionaram a opo pelo metal.
Realizar um projeto deste porte usando estrutura em ao per-
mite a execuo sem interrupo do trnsito rodovirio durante
o dia e sem interferncia no trfego ferrovirio, explica Fbio
Bomfim Medeiros, gerente geral de comercializao de estruturas,
pontes e blanksda Usiminas Mecnica. A empresa subcontratada
pelo consrcio Boulevard Arrudas V, formado pelas empreiteiras
Andrade Gutierrez e Mendes Jnior, foi responsvel pelo forneci-
mento e montagem das estruturas metlicas da construo.
E quando Medeiros fala em um
projeto deste porte, podemos traduzi-
-lo em nmeros. So 334 m de com-
primento, rea total de 7.482 m2e um
tabuleiro com 22,4 m de largura. Mas o
ponto de maior destaque do viaduto
seu vo central de 71 m de comprimen-
to, sustentado por dois arcos laterais
inclinados, que nos seus pontos mais
altos chegam a medir 17,7 m. O siste-ma estrutural principal deste vo, que
fica exatamente sobre as ferrovias,
inteiramente em ao, incluindo os 18
pendurais circulares que sustentam
a pista de rolamento. Apenas as suas
transversais tm sistema misto.
Os arcos foram montados no local,
apoiados sobre os pilares P4 e P5 a par-
tir de estruturas metlicas auxiliares.
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&ARQUITETURA AO 27
Acima, na sequncia de fotos, viaduto Boulevard
Arrudas. Executado em ao de alta resistncia
mecnica e corroso atmosfrica, o viaduto
rodovirio auxiliou a superar os obstculos
do Rio Arrudas e das linhas ferrovirias que
cortam essa rea da cidade
F o t o s R a f a e l M o t t a
Em funo da altura das linhas eletri-
ficadas do metr, ocorreu ainda a pr-
-montagem do vo central metlico
2 m acima do que seria a sua posio
final no projeto. O levantamento e o
posicionamento das peas metlicas
aconteceu no perodo noturno, quando
o metr normalmente fica desativado,
conta o gerente da Usiminas Mecni-
ca. Aps essa etapa, desmontaram-seos apoios temporrios e, em seguida,
realizou-se o rebaixamento dos arcos
at o seu posto definitivo na constru-
o. Na sequncia, a laje do tabuleiro
foi construda em concreto moldado.
J o sistema estrutural dos vos de
acesso misto, composto por uma gre-
lha metlica e laje de concreto. Para evi-
tar interferncia no trfego rodovirio
da Avenida dos Andradas, as vigas de ao foram pr-montadas aos
pares em um canteiro prximo obra. Cada dupla conta com 33 m de
comprimento, 4,5 m de largura e 2,4 m de altura. O transporte para
o local da obra e a montagem das peas foram realizados durante os
fins de semana, evitando interrupes no trnsito nos dias de mais
movimento. A utilizao de estruturas metlicas facilitou muito
a logstica da obra, garante Medeiros. Alm disso, o ao recebeu
pintura apenas para efeito esttico, com jateamento, uma demo de
tinta epxi de base e outra de tinta de acabamento acrlico aliftico.
Segundo o gerente da Usiminas, a instalao das estruturasfoi bastante complexa, devido localizao do Boulevard Arrudas,
que faz a transposio de outro viaduto, por onde passam os tri-
lhos de trem e de metr. Alm disso, ele tambm est localizado
acima do trecho descoberto do rio e sobre linhas de alta tenso.
As vias prximas ao viaduto apresentam trfego intenso, restrin-
gindo a rea disponvel para o trabalho e tornando a montagem
ainda mais complexa. O grande desafio deste projeto foi conviver
com todas estas interferncias, causando o menor impacto poss-
vel, conclui. (R.N.)M
>Projeto arquitetnico:7.482 m
>Ao empregado:ao de
maior resistncia
mecnica e corroso
>Volume de ao:2.460 t
>Projeto estrutural:Escritrio
Tcnico Csar Pereira Lopes
>Fornecimento da estrutura
metlica:Usiminas Mecnica
>Execuo da obra:Consrcio
Boulevard Arrudas V, composto
pelas empresas Andrade
Gutierrez e Mendes Jnior
>Local:Belo Horizonte, MG
>Data do projeto:2011
>Concluso da obra:maio 2013
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ARQUITETURA AO
COMOUMANELDELUZ, PONTEESTAIADACIRCULARPARACICLISTASEPEDESTRES, NAHOLANDA, ERGUIDAINTEIRAMENTEEMAO
Referencial
URBANO
A CIDADE DE EINDHOVEN, na Holanda, desde 2012 ganhou uma
nova identidade: a Hovenring Bridge, uma ponte estaiada cir-
cular exclusiva para ciclistas e pedestres, com 72 m de dimetro.
Projetada pelo escritrio ipv Delft, o elemento inteiramentamen-
te em ao, sendo composto por pilar nico de 70 m, 24 cabos de ao
e um tabuleiro circular do mesmo material. Os cabos so engasta-
dos pelo lado interior da superfcie, exatamente onde foram colo-
cados alguns contrapesos em concreto. Essa ligao foi necessria
para impedir a toro do tabuleiro, explica Christa van den Berg,
do ipv Delft. Os vos em forma de M instalados prximos tam-
bm asseguram a estabilidade da estrutura.
A ponte est localizada acima do cruzamento entre as aveni-
das Heerbaan e Meerenakkerweg, marcando a entrada para as
cidades de Eindhoven e Veldhoven. Segundo o arquiteto Van den
Berg, antes da obra havia uma espcie de corredor no mesmo nvel
da rodovia, mas o desenvolvimento de um conjunto habitacional
nas proximidades exigiu mudanas na rea a fim de organizar o
trfego de veculo e a passagem de pedestres e ciclistas. Comoo Conselho Municipal de Eindhoven no admite a construo de
passagens subterrneas para ciclistas e pedestres, e havia ainda
descartado a ideia de uma rotatria no mesmo nvel das rodovias,
a ponte estaiada circular se mostrou como a melhor opo, afirma.
Para toda a obra foram empregadas cerca de 1.000 toneladas de
ao. Alm disso, boa parte dos componentes teve de ser feita sob
encomenda. Neste caso, o uso do ao foi essencial para a construo
de um tabuleiro mais fino, que acabou por garantir liberdade no
design das formas e elementos estruturais.
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&ARQUITETURA AO 29
D i
l
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30 &
ARQUITETURA AO
Acima, esquerda, a ponte composta por pilar nico de 70 m e 24 cabos de ao. Na sequncia, tabuleiro
circular iluminado, tambm em ao. Os cabos so engastados pelo lado interior da superfcie, exata-
mente onde foram colocados alguns contrapesos em concreto, como pode ser observado na foto abaixo
Fotosdivulgao
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&ARQUITETURA AO 31
Ainda de acordo com Christa van
den Berg, a obra foi cercada por desa-
fios tanto no processo de concepo e
construo, quanto nos aspectos tc-
nicos. Tnhamos muito claro que a
ponte deveria ter um imponente pilar
no centro. Isso significava que a forma
padro de conexo entre os cabos no
seria suficiente, uma vez que resul-taria em um volume de ao no topo
deste pilar, explica. A soluo encon-
trada pelo escritrio foi executar tudo
sob medida.
Outra dificuldade foi em relao
integrao espacial. A infraestrutura
existente estabelecia limites muito
rgidos para o declive das pistas que
dariam acesso ponte. A opo foi,
ento, diminuir em 1,5 m o nvel do solo justamente embaixo da
interseco da rotatria, permitindo uma inclinao e uma rampa
confortvel para pedestres e ciclistas.
A construo da Hovenring Bridge demandou 18 meses, incluin-
do a preparao do solo. Para se ter ideia da rapidez, a estrutura em
ao foi erguida e construda em apenas quatro meses.
Iluminao
Eindhoven tambm conhecida como Cidade da Luz justa-mente por abrigar a empresa Philips , e por isso a iluminao
projetada para a ponte precisou ser especial. Logo, o espao entre
o contrapeso e a plataforma da ponte formam linhas de ilumina-
o. Preenchidos com um sistema automatizado de lmpadas LED,
esses tubos iluminam toda a plataforma, o que resulta no efeito de
um anel de luz durante a noite. Outras lmpadas tambm foram
fixadas em uma estrutura de cabo entre o pilar, a plataforma e a
superfcie interior do contrapeso circular, e servem como ilumina-
o ao cruzamento abaixo. (C.E.)M
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32 &
ARQUITETURA AO
ESBELTO, VIADUTOCONSTRUDOEM1979 SETORNOUUMSMBOLOEXPRESSIVOSOBREARODOVIAPRESIDENTEDUTRA, MARCANDOACHEGADAVOLTAREDONDA prova do tempoA ESTTICA EXERCE FORTE INFLUNCIAem quase todos os projetos
de pontes e viadutos, entretanto, por razes econmicas, tal quesito
muitas vezes acaba desprezado. Por isso, tantas obras no pas ainda
deixam a desejar em relao aos aspectos plsticos. Contudo, exis-
tem casos em que esttica domina a concepo e os resultados so
surpreendentes. Um exemplo o viaduto de acesso Volta Redonda,
localizado no km 95 da Rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio
de Janeiro a So Paulo. Construdo em 1979, ainda se mantm no
apenas elegante, como tambm em perfeitas condies estruturais.
Na ocasio, o projeto foi executado pela Fbrica de Estruturas
Metlicas (FEM), empresa do grupo da Companhia Siderrgica
Nacional (CSN). Como a implantao ocorreu em uma das vias com
maior trfego no pas, a Prefeitura de Volta Redonda fez duas exi-
gncias: que a obra tivesse grande representatividade esttica e quedurante o processo de montagem o trfego no sofresse grandes pre-
juzos. Para atender a tais requisitos, e como no poderia deixar de
ser, na Cidade do Ao uma construo to emblemtica s poderia
ser concebida em ao.
Assim, aps diversos ensaios, escolheu-se um modelo de qua-
dro rgido, com pernas inclinadas, feito em ao Niocor, sem pintura.
J a esbeltez de seus elementos elegantemente curvos, combina-
dos com a cor ferrugem, proporcionou ao entorno uma discre-
ta harmonia, recorda o engenheiro Fernando Pinho, na poca
funcionrio da CSN e integrante da
equipe envolvida na obra.
Superestrutura
Com 90 m de comprimento, o via-
duto atravessa a Rodovia Presidente
Dutra com duas faixas de trfe-
go para trem-tipo com 36 tonela-
das. O tabuleiro formado por uma
laje de concreto sobre a qual existe
um corrimo metlico. J a laje, foi
construda a partir de um conjunto
de placas pr-moldadas, que, dis-
postas transversalmente, compuse-ram o tabuleiro sem a necessidade
de escoramento.
Esta laje se apoia em quatro qua-
dros rgidos, idnticos e simtricos em
relao linha de centro do viaduto,
distantes um do outro em cerca de
2,60 m, executados em ao. A geome-
tria e as dimenses dos quadros foram
determinadas em funo do gabarito
Fotos
divulgao
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&ARQUITETURA AO 33
Acima, obra em fase de execuo, na dcada de 1970. Abaixo, imagem recente do viaduto
que se mantm elegante, com pernas inclinadas, executadas em ao Niocor, sem pintura
para entrada, realizou-se uma anlise por computador, em um
programa desenvolvido no MIT Massachusets Institute of Tech-
nology. Com base nesta anlise, foram concebidas as sees em
perfis soldados, tendo como guia as recomendaes da American
Association of State Highway and Trasportation Officials.A pr-fabricao dos componentes da estrutura levou cerca de
45 dias e apenas dois aspectos exigiram mais cuidados: os ns das
pernas, devido calandragem e ajustes, e preciso na dimenso dos
conjuntos, contornada pela pr-montagem e furao em conjunto. Os
demais componentes eram de perfis soldados de fabricao automati-
zada e contnua. De acordo com Fernando Pinho, a montagem obede-
ceu a seguinte sequncia: conjunto de ns e pernas e posicionamento
sobre as torres provisrias; vos laterais posicionados nas cabeceiras
do viaduto; vigas do co central; torqueamento total de cada quadro e
liberao das torres provisrias; placas pr-moldadas das lajes; concre-
tagem das juntas das placas e guarda-roda com corrimos.
Por suas caractersticas estruturais e beleza arquitetnica, a
obra recebeu o Prmio ABCEM e se mantm como marco para o
municpio. (N.F.)M
MEMRIA
mnimo exigido pela DNER para o vo
central e em uma relao vo central/
vos laterais, necessrias para prever o
momento mximo positivo no centro,
aproximadamente igual ao dos extre-mos, bem como para satisfazer as con-
dies de concordncia e esttica.
As peas da perna variam unifor-
memente at uma largura mnima de
57,5 cm na base e seu eixo se inclina
60 com o eixo da viga. Por se tratar
de estrutura estaticamente indeter-
minada, a escolha das sees de ao
ocorreu em duas etapas, destaca o
engenheiro Pinho. Para o primeiro pr-
-dimensionamento, utilizou-se uma
srie de suposies e critrios simpli-
ficadores. Em seguida, a partir desses
dados preliminares junto aos dados
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34 &
ARQUITETURA AO
CONTECE
Imagensdivulgao
As novas ponte e passarela de Blumenau foram
projetadas pelo escritrio Estdio Amrica de
Arquitetura. Os elementos estabelecem um
dilogo com a paisagem da cidade, ao mesmo
tempo em que criam novas referncias. Em
conexo com a contemporaneidade e as prti-
cas da sustentabilidade, o projeto deve atenderaos ciclistas e pedestres. De acordo com os
arquitetos, tanto a ponte quanto a passarela
recebero ao como sistema estrutural, com
um grande nmero de peas tracionadas, cada
uma sua maneira. Os esforos caminham dos
tabuleiros pelos estais e peas arqueadas no ar
at encontrarem as fundaes.
De um modo geral, as estruturas so formadas
por peas pr-fabricadas, que atravs das suas
junes se configuram como uma presena
nica, construda com eficincia, rapidez e baixoimpacto ambiental. A passarela corresponde a
um novo caminho, uma nova forma de ir e vir
entre as margens do Rio Itaja-Au. Conecta os
caminhos ciliares, o novo porto e a reurbanizada
Prainha com o antigo porto e o Morro do Aipim,
criando um circuito de atrativos paisagsticos
que reforam a vocao turstica da cidade. O
projeto fruto de um Concurso Nacional de
Arquitetura, vencido pelo escritrio, porm ainda
no h previso de execuo.
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36 &ARQUITETURA AO
MATERIAL PARA PUBLICAO:Contribuies para as prximas edies podem serenviadas para o CBCA e sero avaliadas pelo ConselhoEditorial de Arquitetura & Ao. desejvel o envio das seguintes informaes, emmdia digital: desenhos tcnicos do projeto, fotos daobra, dados do projeto (local, cliente, data do projetoe da construo, autor do projeto, projetista estrutu-ral e construtor) e referncias do arquiteto (telefone,
endereo e e-mail).
expediente
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NMEROS ANTERIORES:Os nmeros anteriores da revistaArquitetura & Aoesto disponveis paradownload na rea de biblioteca do site:www.cbca-acobrasil.org.br
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Alojamentos evilas residenciais
Dnica
Alojamentos resistentes ao fogo Paredes e tetos revetidos em ao com ncleo
termoisolante atendem as normas de flamabilidade*
(Classe II-A (SBI), NBR 15575, UBC 26-3,
NBR 15366 (IT 10), NBR 7358 e FM Approvals)
Sistema modular parafusadoMontagem rpida e limpa
Kits de fcil montagem, com manual
Conforto trmico para colaboradoresMais produtividade na obra
Soluo para construo de
dormitrios, apartamentos
funcionais, escritrios e reas
comuns de apoio obra
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SUDESTE
So Paulo, SP11 3043-7872
Rio de Janeiro, RJ21 2498-0498
Betim, MG31 3593-5003
SUL
Joinville, SC47 3461-5300
Porto Alegre, RS51 3302-7308
NORDESTERecife, PE81 2125-1900
NORTE
Belm, PA91 3255-7555
CENTRO-OESTE
Lucas do Rio Verde, MT
65 3549-8200Goinia, GO62 3582-9001
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8/12/2019 Revista Arquitetura & Ao 36
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