PESQUISA REVELA MELHORA EXPRESSIVA NO NÍVEL DE SATISFAÇÃO
Resultados confi rmam que estratégia adotada pela atual gestão está no caminho certo, mas também
servirão para orientar iniciativas que visem aprimorar os serviços prestados pela Fundação
Revista ano VII • nº 72 • janeiro/fevereiro 2010
Concurso | 6
Vencedores do Concurso de Contos vivem tarde de gala na Academia Brasileira de Letras
Responsabilidade Social | 14Encontro Pró-Equidade e lançamento do sexto Balanço deram destaque às pautas sociais
Atendimento | 5
Central de Atendimento lança novo 0800 e unifi ca os três números que existiam anteriormente
Mala
Direta
Postal
99
12
18
78
03
/DR
-RJ
PE
TR
OS
CORREIOS
CORREIOS
Devolução
Garantida
Central de Atendimento Petros: 0800 025 35 45 • Ouvidoria: 21 2506-0855
www.petros.com.br
editorial
expediente
O início de um novo ano é sempre uma excelente
oportunidade para prestarmos contas aos participan-
tes e patrocinadores acerca de nossas atividades e tra-
çar planos para os exercícios vindouros. Desta feita,
apresentamos os índices de aprovação da Revista PE-
TROS para anexar as Políticas de Investimentos para
o quinquênio 2010/2014 à publicação. Não é um do-
cumento defi nitivo. Anualmente, tais políticas serão
minuciosamente reexaminadas por nossos especia-
listas e poderão ganhar outros parâmetros, conforme
a conjuntura econômica do momento.
Primeiramente, cabe-nos esclarecer que tais Políticas
de Investimentos aprovadas pelo Conselho Deliberativo
têm como objetivo fornecer aos gestores da Petros as
diretrizes estratégicas para alocação dos investimentos
em um horizonte de longo prazo. É, portanto, um do-
cumento de vital importância para gerenciamento dos
nossos planos previdenciários.
Além das estratégias a serem adotadas pela Funda-
ção, o encarte especial traça um breve histórico da crise
internacional que dominou o noticiário econômico dos
últimos dois anos e também explica o conjunto de medi-
das adotadas pelo governo federal para manter a estabi-
lidade do mercado interno. Com o qual, diga-se de pas-
sagem, o Executivo vem sendo muito bem-sucedido.
O êxito com que o Brasil atravessou a fase mais
aguda da crise pode ser atribuído a uma soma de fa-
tores que vão desde o volume de reserva de liquidez
pública e privada do setor fi nanceiro doméstico, pas-
sando pela solidez do nosso sistema fi nanceiro e até
a rapidez e competência com as quais as autoridades
reagiram à crise.
Passada a tempestade, com a tendência de queda nas
taxas de juros, os fundos de pensão precisarão de uma
gestão mais ativa para alcançar a meta atua rial defi nida
ao setor. A via natural é a implantação de uma carteira
de investimentos ainda mais diversifi cada. A consequên-
cia natural, respeitando os limites da prudência e da res-
ponsabilidade fi duciária obrigatória a quem administra
recursos de terceiros, será o maior controle de riscos.
A necessidade de buscar alternativas aos títulos
públicos não signifi ca, necessariamente, a busca fre-
nética por promessas de rentabilidade acima da mé-
dia. A gestão do risco é uma obrigatoriedade dos fun-
dos de pensão que, quando bem mensurada, afi ança
excelentes resultados à instituição e aos participantes.
Além do mais, a situação econômica do País passa
por um período altamente favorável nos propiciando
oportunidades de negócios em diversos setores, so-
bretudo, na área de infraestrutura.
Leia atentamente o encarte “Políticas de Inves-
timentos”. O documento servirá de bússola para os
gestores da Petros nos próximos cinco anos.
No mais, feliz Ano Novo. Diretoria Executiva
Janeiro-Fevereiro/2010
Revista
Produzida pela equipe de Jornalismo e Conteúdo (Gerência de Comunicação e Relações Institucionais)Gerente | Washington AraújoEditor e Jornalista Responsável | Hélio Pereira (MTb 20.160/SP)Reportagem e Redação | Charles Nascimento (editor), Antonia Moraes, Gleice Sabbad e Vanessa Marinho (estagiária)Projeto Gráfi co | Núcleo da Idéia PublicidadeDiagramação | Iêda de OliveiraCapa | Luiz César CabralFotos | Américo Vermelho e Jupiter ImagesImpressão | BangrafTiragem | 130 mil exemplaresRedação | Rua do Ouvidor, 98, Rio de Janeiro, RJ CEP 20040-030 – Tel | (21) 2506-0335 E-mail | [email protected]
CONSELHO DELIBERATIVO Titulares | Wilson Santarosa (presidente), Jorge José Nahas Neto, Paulo Teixeira Brandão, Regina Lucia da Rocha Valle, Ronaldo Tedesco Vilardo e Yvan Barretto de Carvalho
Suplentes | Agnelson Camilo da Silva, Alexandre Aparecido Barros, Claudia Padilha da Araújo Gomes, Armando Ramos Tripodi, Epaminondas de Souza Mendes e Roberto de Castro Ribeiro
CONSELHO FISCAL Titulares | Fernando Leite Siqueira (presidente), Eurico Dias Rodrigues, Maria Angélica Ferreira da Silva e Silvio Sinedino Pinheiro
Suplentes | André Luiz da Fonseca Fadel, Antonio Luiz Vianna de Souza, Oscar Ângelo Scotta e Sérgio Salgado
E-Mail | conselhofi [email protected]
Filiada àDIRETORIA EXECUTIVAPresidente | Wagner Pinheiro de OliveiraDiretores | Luís Carlos Fernandes Afonso, Maurício França Rubem e Newton Carneiro da Cunha Secretário-Geral | Wagner Luiz Constantino de Lima
4 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010
fórum
Gratíssima pela bela
homenagem que vocês,
da Petros, me prestaram.
Fiquei comovida e feliz
com tantas gentilezas,
detalhes, com o afeto que
me proporcionaram. Por
favor, transmitam a todos
os que participaram deste encontro tão feliz o
meu apreço e os meus agradecimentos. Diga
à diretoria que vocês, comprometidos com a
cultura, desempenham um papel essencial para
o crescimento do Brasil. Aguardo o envio do
precioso vídeo e fotos sobre o nosso encontro.
Desejo guardá-lo nos meus arquivos entre as
minhas preciosidades.
Concurso de Contos INélida Piñon, escritora homenageada
pela Petros no Concurso de Contos
Participe desse FÓRUM. Escreva para [email protected]
Aquisição de livroDenise Suchodolak, mat 262.079-2
Foto
: Cri
stia
na
Isid
oro Lendo a edição nº 70 de
no vembro de 2009, me cha-
mou a atenção a reportagem
sobre o livro de trabalho nas
plataformas. O nome do livro
é Bandeirantes do mar, de
Rose Mery dos Santos Cos-
ta Leite. Moro em Curitiba, e
gostaria que me informassem onde posso adquirir
este livro e se possível o valor dele. Tenho muito
interesse, pois meu fi lho está ingressando nesse
sistema de embarque e quero presenteá-lo.
Resposta: o livro Bandeirantes do mar foi lan-
çado recentemente, no Rio de Janeiro e sua men-
sagem já foi enviada a autora, que entrará em con-
tato muito em breve.
Parabenizo e louvo a instituição Petros,
que, para além de suas obrigações legais, não
só cuida de suas atribuições previdenciárias
e preocupações atuariais, mas também não
descura de contribuições socioculturais várias
e signifi cativas, como o Concurso de Contos,
evento cujo alcance vai ao encontro do anseio
de milhares de participantes e assistidos e, na
verdade, transcende tal âmbito. Outrossim, por
oportuno, quero ressaltar o nível (altíssimo) do
certame, parabenizar todos os concorrentes e
agradecer aos organizadores pela efi ciência com
que se houveram, disponibilidade, paciência,
fair-play, etc. Muito obrigado por tudo.
Concurso de Contos IIJoão Batista Alves dos Santos, mat 06431-0,
quinto colocado no concurso 2009 Calendário de pagamentode benefícios 2010
MÊS CRÉDITO
EM FOLHA
JANEIRO 25/1/2010
FEVEREIRO 25/2/2010
MARÇO 25/3/2010
ABRIL 22/4/2010
MAIO 25/5/2010
JUNHO 25/6/2010
JULHO 23/7/2010
AGOSTO 25/8/2010
SETEMBRO 24/9/2010
OUTUBRO 25/10/2010
NOVEMBRO 25/11/2010
DEZEMBRO 20/12/2010
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 5
serviço
Modernização da Central de Atendimento permitiu a unifi cação dos três números existentes anteriormente
AGORA TODOS OS PARTICIPANTES TÊM O MESMO 0800
Anote este telefone na sua
agenda para não esquecer:
0800-0253545. Este é o novo
número da Central de Rela-
cionamento da Petros, que es-
treou em 1º de janeiro. Entre
outras vantagens, a ferramenta
permitiu a unifi cação dos três
0800 existentes na Fundação e
a reformulação dos menus da
Unidade de Resposta Audível
(URA). O atendimento automá-
tico ganhou ainda uma navega-
ção mais simples e adequada a
cada plano e situação do parti-
cipante.
Para desfrutar do atendi-
mento personalizado, porém, é
importante ter em mãos o nú-
mero da matrícula Petros ou
do CPF. No caso dos serviços
automatizados, é necessário
também informar a senha pes-
soal. “Percebemos que muitos
participantes, principalmente
os aposentados, preferem fa-
lar com os nossos atendentes
que acessar a URA”, explica a
gerente de Atendimento, Ana
Cristina Giorgio. “Mas, quando
utilizam o serviço automático e
percebem que é simples e práti-
co, começam a gostar e passam
a ser usuários.”
Entre outras informações, a URA oferece consultas automáticas
a endereços da Petros, valor de saldo de conta, valor líquido de
benefício depositado, saldo devedor de empréstimo, solicitação de
2ª via de contracheque e de Informe Anual de Rendimentos para
Declaração de Imposto de Renda. Veja como acessar o atendimento
automático.
6 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010
concurso de contos
O aposentado João Augusto
Bastos de Mattos (foto 3), autor
do conto intitulado “Urdidura”,
foi o grande vencedor do “IX
Concurso de Contos Petros”.
Ele e os demais fi nalistas parti-
ciparam da solenidade de pre-
miação no dia 4 de dezembro,
na sede da Academia Brasileira
de Letras (ABL). E apesar da tar-
de chuvosa no Rio de Janeiro,
a solenidade contou com exce-
lente público, entre os quais o
presidente da ABL, Cícero San-
droni (foto 2), e a escritora Néli-
da Piñon (foto 1), personalidade
homenageada pela Fundação
e primeira mulher a presidir a
academia.
Ao conhecer o resultado fi -
nal, Mattos agradeceu a todos
e fez questão de compartilhar
os louros da conquista com o
amigo João Paulo Vaz, que fi -
cou com a segunda colocação.
Coincidentemente os dois fre-
quentaram a mesma ofi cina
literária, só que naqula opor-
tunidade, Vaz era o monitor da
turma. “Foi uma honra contar
com a orientação dele”, disse
emocionado o campeão deste
ano.
APOSENTADO DO RIO DE JANEIRO
A divulgação da ordem fi nal de classifi cação foi marcada por
um clima de suspense. Antes do anúncio, porém, o grupo “Foles”
arrancou sucessivos aplausos do público com um espetáculo de
música galega – uma das regiões autônomas da Espanha e de
onde originalmente vieram os familiares de Nélida Piñon.
Uma das primeiras convidadas a chegar ao local, a ocupan-
te da cadeira de número 30 na ABL parabenizou a iniciativa da
Petros em premiar os talentos e homenagear os escritores brasi-
leiros. Visivelmente emocionada, fez um breve pronunciamento
onde aproveitou o clima festivo para deixar um recado aos novos
escritores. “Vocês não devem se ajustar ao mercado, pois ele não
tem competência estética para avaliar o trabalho de vocês”.
Contrária aos apelos mercadológicos, ela descartou a impor-
tância de o autor emplacar um best seller. “Não importa que a
obra de vocês venda ou não; vocês não podem desistir”, aconse-
lhou a escritora. “Não se faz uma carreira pensando no sucesso.”
Para ela, a literatura também não deve tanto se preocupar com
o seu papel na sociedade porque a narrativa precede no tempo,
e acompanha o ser humano desde que ele começou a imaginar
Premiação contou com a escritora Nélida Piñon, e foi um dos últimos compromissos ofi ciais de Cícero Sandroni na presidência da Academia Brasileira de Letras
VENCE EVENTO LITERÁRIO
Nélida Piñon e os dirigentes da Petros entregaram os prêmios aos autores que mais se destacaram no IX Concurso de Contos da Petros
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 7
a sua vida como uma experi-
ência coletiva. “É um trabalho
difícil e penoso, mas não co-
nheço nada mais extraordiná-
rio.” Nélida também participou
de uma entrevista em forma de
bate-papo, onde externou sua
paixão pela literatura e suas
impressões acerca do mercado
editorial.
Já Cícero Sandroni dedicou
um agradecimento especial à
Petros por realizar um evento
que proporciona o reconheci-
mento das pessoas que estão
produzindo fi cção no país. O
acadêmico felicitou os fi nalistas
e falou de sua admiração pela
homenageada. “Uma mulher
que escreve não só para nos
dar prazer literário, mas para
nos trazer conhecimento...”.
Ao discorrer sobre a impor-
tância da cultura para a cons-
trução do país, o presidente
da ABL afi rmou que as mani-
festações culturais são mais
importantes para a segurança
nacional do que batalhões de
fronteira. “A nossa integridade física, territorial, a nossa língua, o
nosso idioma, é isso que faz do país o que ele é hoje.”
O evento contou ainda com a presença dos diretores da Petros
Maurício Rubem (Seguridade) e Newton Carneiro (Administrati-
vo) e da ouvidora Vanda Ferreira. Os dirigentes premiaram os
vencedores e destacaram a satisfação de realizar um evento no
maior templo da literatura nacional. Após agradecer aos patroci-
nadores do concurso, Carneiro, em especial, ressaltou ainda que
o número de concorrentes tem sido cada vez maior.
O patrocínio fi cou por conta do Banco Real, instituição parceira
em diversas atividades organizadas pela Fundação. O vencedor do
concurso recebeu um notebook, cedido pela Positivo Informática. Os
demais colocados ganharam prêmios oferecidos pela Renault, am-
bas empresas conveniadas ao Clube Petros. Aqueles que desejarem
um exemplar do livro que reúne os dez melhores contos de 2009
podem solicitá-lo pelo email [email protected].
concurso de contos
OS VENCEDORES DO IX DO CONCURSO DE CONTOS DA PETROS
1º João Augusto Bastos de Mattos, Urdidura
2º João Paulo Vaz, Os Parques Abandonados
3º Silvio Luiz Rocha, O Pavilhão Marrom
4º João Goulart de Souza Gomes, Vós Sois Máquinas
5º João Batista Alves dos Santos, Homo Sapiens
6º Eduardo Domingues, Os Biscoitos Dinamarqueses
7º Salvador Correia Vera, Planos de Voo
8º Eduardo Dominguez Trindade, Cartola Vermelha
9º Everaldo Helvídeo Loss, Tempos Mágicos...
10º Paulo Pereira Lima, O Último Paraíso
1 2 3
8 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010
pesquisa
A edição anterior da Revis-
ta Petros já havia adiantado
alguns números referentes à
pesquisa de satisfação 2009,
que mostrou uma melhora sig-
nifi cativa em relação a 2008.
O resultado defi nitivo, porém,
traz uma radiografi a muito
mais completa e detalhada so-
bre a imagem da Fundação e a
percepção dos participantes no
tocante à imagem institucio-
nal e à qualidade dos serviços
prestados.
No geral, o índice de conten-
tamento dos participantes com
a Petros aumentou signifi cati-
vamente na comparação com
2008 – 73% ante 66%. Outra
particularidade é que, a exem-
plo dos anos anteriores, o grau
de satisfação dos assistidos é
superior ao dos participantes
ativos (84% contra 65%).
Além disso, nos atributos
de imagem levantados pela
sondagem o grau de concor-
dância dos participantes ativos
e assistidos também foi signi-
fi cativamente superior a 2008.
Destaque para Solidez, índi-
ce melhor avaliado de acordo
com 87% dos entrevistados. O
segundo melhor resultado foi
SATISFAÇÃO DOS PARTICIPANTES
alcançado no atributo Moder-
nidade, reconhecido na Petros
por 83% dos participantes.
A Revista Petros é o veículo
de comunicação mais popular
entre os participantes, sendo
conhecida por 99% deles. Em
seguida aparecem a Central
de Atendimento Telefônico e
o Portal, empatados com 82%,
e o Cartão Petros, outro meio
Pesquisa apresentou melhora expressiva em relação à edição anterior, patro-cinadoras e instituidores também registraram nível de cadastramento maior
AUMENTA EM 2009
bem usual, conforme manifes-
tação de 79% dos participantes
que responderam à pesquisa.
No quesito grau de satis-
fação com os serviços presta-
dos, o Atendimento Pessoal é
o mais bem avaliado com 81%
de satisfeitos e muito satisfei-
tos. A Central de Atendimento
Telefônico fi ca em segundo
com 79% de satisfeitos e muito
Concordo ParcialmenteConcordo Totalmente
ATIVOS/ASSISTIDOSGráfi co 1
Gráfi co 2
Concordo ParcialmenteConcordo Totalmente
Revista PETROS
Central de Atendimento Telefônico
Portal PETROS na internet
Cartão Petros
Convênio de fi nanciamento habitacional fi rmado com instituições fi nanceiras
Atendimento pessoal nas sedes ou nos postos da PETROS
Outros impressos da PETROS
Cartas em resposta a solicitações dos participantes
Ouvidoria
Palestras da Petros
Chat
Sólida
Moderna
Efi ciente
Transparente
Preocupa-se com o bem-estar de seus participantes
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 9
pesquisa
A pesquisa igualmente verifi cou o grau de con-
tentamento das patrocinadoras e dos instituidores,
que em sua esmagadora maioria está satisfeita com
a Petros – 86%. As principais razões para esse re-
sultado dizem respeito à qualidade do atendimento
prestado pela Petros à organização (61%), à rentabi-
lidade alcançada pelo plano previdenciário (53%) e
ao atendimento prestado aos participantes (46%).
Ainda no segmento patrocinadoras e institui-
dores, prevaleceu o elevado percentual de concor-
dância dos entrevistados com relação aos atributos
da Petros: uma empresa sólida 98%; transparente
89%; preocupa-se com os clientes 87%; efi ciente
84% e moderna 82%.
Os serviços de atendimento e os veículos de
comunicação foram muito bem avaliados. A me-
lhor nota foi atribuída ao serviço de e-mail, com
86% de muito satisfeitos e satisfeitos. O Portal Pe-
tros vem logo em seguida com 83% e, empatados
em terceiro, Representante Petros e Atendimento
Pessoal com 82% de aprovação.
Com relação aos benefícios oferecidos pela
Fundação, 86% dos patrocinadores e instituidores
declararam-se muito satisfeitos ou satisfeitos com
a aposentadoria, 81% com o auxílio-doença, 79%
com a pensão por morte e 78% com o valor do
pecúlio e da aposentadoria por invalidez. Em sua
maioria, os representantes das patrocinadoras e
instituidores pretendem que sua organização con-
tinue a fazer parte do Plano Petros. De acordo com
a sondagem, a principal razão para isso é a solidez
(52%) da Fundação.
PATROCINADORES E INSTITUIDORES TAMBÉM ESTÃO MAIS SATISFEITOS COM A FUNDAÇÃO
satisfeitos e o Portal Petros em
terceiro com 78% de satisfação
positivas. A revista fi cou com
75%.
Entre os benefícios ofereci-
dos pela Fundação, a aposen-
tadoria (83%) e empréstimo
pessoal (75%) são os mais co-
nhecidos pelos participantes,
sendo que os maiores índices
de satisfação foram obtidos
por empréstimo pessoal (76%),
auxílio-doença (72%) e aposen-
tadoria (66%).
A sondagem também aferiu
a intenção de os participantes
permanecerem no plano: 80%
dos ativos afi rmaram que certa-
mente ou provavelmente con-
tinuarão; 14% declararam não
terem pensado sobre o assun-
to; e apenas 7% afi rmam que
certamente ou provavelmente
não continuarão no plano.
PATROCINADORAS/INSTITUIDORES
Concordo ParcialmenteConcordo Totalmente
SatisfeitoMuito Satisfeito
Gráfi co 1 Gráfi co 2
Sólida
Transparente
Preocupa-se com os seus clientes
Efi ciente
Moderna
86% 86%
10 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010
multipatrocínio
Descendentes que vivem no Brasil poderão se inscrever em uma das associações instituidoras do plano e ingressar no PREVItália
NOVO PLANO É DESTINADO À COMUNIDADE ITALIANA
Em dezembro foi lançado mais um plano de
previdência complementar administrado pela
Petros. O PREVItália, elaborado sob a modali-
dade de vínculo associativo graças a uma par-
ceria com seis associações que representam a
comunidade italiana no Brasil, é destinado a um
público estimado em 35 milhões de pessoas.
Durante o evento, o presidente da Petros,
Wagner Pinheiro, que revelou ter avós italianos,
fez um breve histórico sobre a Fundação e falou
da estratégia de fortalecer a poupança previden-
ciária no país. Criada originalmente para atender
aos empregados da Petrobras, como explicou o
executivo, a Petros atualmente é o maior fundo
de pensão multipatrocinado do país.
A solenidade teve a presença do Vice-Côn-
sul geral da Itália no Rio de Janeiro, respon-
sável pelo pronunciamento de abertura. Giuse-
ppe Romitti adotou um tom otimista para falar
da oportunidade da “coletividade italiana fazer
uma poupança para o futuro”. Na mesma li-
nha, o representante dos instituidores, Odilon
Barros, exaltou a grandeza da Petros e opinou
sobre o enorme potencial de crescimento do
PREVItália.
Ele e os representantes das comunidades
que assinaram o documento fi zeram adesão
ao plano ao término da cerimônia. Em seguida,
Barros sugeriu que mesmo as pessoas já com
plano previdenciário “devem fazer a portabili-
dade, porque as taxas são realmente muito me-
lhores”. Qualquer cidadão ítalo-descendente
pode aderir ao PREVItália. Para isso, basta se
inscrever em uma das associações.
Sambistas fi zeram um show no Rio de Janei-
ro, dia 21 de dezembro, em prol do cantor e com-
positor Walter Alfaiate, 79 anos, internado com
problemas cardíacos. Além de evidenciar o com-
panheirismo e a solidariedade – características
marcantes no universo do samba –, o episódio
expôs a preocupação da classe artística em rela-
ção ao próprio futuro.
Representantes da nova geração, como Nil-
ze Carvalho, do grupo Sururu na Roda, já têm
mostrado uma mudança de postura nesse senti-
do. A cantora diz ter dois planos de previdência
complementar. “Músico é assim: tá tudo bom
quando está em cima do palco... Tem que pensar
no depois”. Numa referência à Petros, a cantora
Ana Costa lembrou que o Sindicato dos Músicos
é instituidor de um plano voltado para os artistas
– o CulturaPrev. “Eles estão fazendo a ponte”, ex-
plicou. “Espero que o futuro seja diferente.”
O dinheiro arrecadado com o show servirá
para arcar com as despesas mensais de Walter
Alfaiate, já que as apresentações previamente
agendadas tiveram de ser canceladas. “Se ele
não produz, não recebe”, disse Claudia Nunes,
fi lha do sambista. A mobilização dos artistas ga-
nhou destaque especial na coluna Gente Boa, de
Joaquim Ferreira dos Santos, publicada em O
Globo.
CULTURAPREV, UMA REFERÊNCIA PARA A NOVA GERAÇÃO DE ARTISTAS
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 11JaJaJJ neneneeiri o/o Feveeereeiriro o 2020201010010 • • • • ReReReReReviiviviv stststststtaaa a a PePPePP trtrtrrtrt ososooso • • 11111
projeto memória
Quando começa essa relação do professor Rio No-
gueira com a matemática?
Rio Nogueira foi uma pessoa pobre. A mãe
morreu quando ele tinha dois anos e o pai quan-
do ele tinha apenas cinco. Ele era o caçula de três
irmãos, todos criados por uma avó portuguesa.
Como ele sempre foi muito estudioso, os irmãos
davam a oportunidade de ele estudar. Para você
ter uma ideia, com 13 anos de idade o Rio No-
gueira ingressou no colégio Pedro II em primeiro
Apesar de o seu nome não constar ofi cialmente na história da Petros, pouca gente tem condições
de falar desse processo com a riqueza de detalhes e a autoridade da economista Julieta Daiub, que
por quase quatro décadas foi uma espécie de fi el escudeira do professor Rio Nogueira – atuário que
viabilizou os estudos técnicos originários da Petros. Na década de 60, os dois e a estatística Vera Ver-
neck criaram uma das mais importantes e respeitadas consultorias atuariais do país. A Stea Serviços
Técnicos de Estatística e Atuária foi a responsável por implantar o modelo de previdência comple-
mentar por muitos anos que predominou nas empresas estatais e algumas gigantes internacionais.
Julieta e o professor Rio Nogueira casaram-se em 2007, mas poucos meses depois ele viria fa-
lecer. Preocupada em não deixar o enorme legado se perder no tempo, ela arregaçou as mangas e
comanda a Stea com a mesma determinação de outrora. “O Rio Nogueira era uma inteligência rara.
E sempre quis utilizar o instrumental matemático em prol da população brasileira.”
Ela está reunindo os últimos trabalhos realizados pelo professor, entre os quais uma nova tábua
de sobrevivência, ainda sem nome, com a promessa de revolucionar o mercado. “Estou procurando o
IBGE para me ajudar. Ele disse que nunca mais vai ser necessário fazer outra tábua de sobrevivência
porque essa tem entrada e saída.” A economista rechaça quaisquer boatos acerca da saúde fi nanceira
da Stea. “Estamos muito bem. Temos uma equipe técnica muito boa, só que correm boatos no mer-
cado de que a Stea passa por brigas internas”, retruca com indignação. “Não tem briga nenhuma!
Começaram a espalhar esses boatos e eu perdi alguns contratos. Essa parte me machuca!”
Há 11 anos sem férias, Julieta acorda cedo para diariamente comparecer ao trabalho. E faz uma
revelação surpreendente. O processo para a criação da Petros, que tramitava no ministério de Plane-
jamento, foi originalmente indeferido. Coube a ela avisar o ocorrido ao professor Rio Nogueira, que
atuou politicamente nos bastidores. “Se não fosse eu a tomar conta do processo, ele seria engaveta-
do”, diverte-se. “Eu brinco que vocês têm emprego graças a mim; devem me agradecer.”
“RIO NOGUEIRA FOI PEÇA-CHAVE”Julieta Daiub (viúva do atuário)
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 11
Julieta e Rio Nogueira casaram-se em 2007.
12 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010122212112211 • • •• •• ReReReReReeRevivivvv ststststa aa PePeePetrttttrtrososososos • •• • J JJJananananeieieieiee rororooo/F/F/F/F/F/ eveveveveverereererereieieieirorororoo 2 2 22 20101000
projeto memória
lugar e já preparava meninos, na área de mate-
mática, para também ingressarem no Pedro II.
Ele sempre teve verdadeira paixão pela mate-
mática; economizava o dinheiro da passagem,
indo a pé de Vila Isabel [Zona Norte do Rio de
Janeiro] ao Centro para comprar livros sobre o
assunto.
Como começou a carreira do professor Rio No-
gueira?
Ele sempre foi muito inteligente e precoce.
Passou no concurso para a carreira de meteoro-
logista aos 20 anos. Começou a vida pública em
1947 pelo antigo instituto de pensão Iapetec. Foi
doutor em matemática em 1949 [aos 27 anos],
mas não lhe deram a cadeira de docente porque
era muito jovem.
Como o professor chegou à Petros?
Ele estava trabalhando para a Petrobras em
Tremembé, com um grupo de engenheiros para
resolver problemas estatísticos relacionados à
industrialização de xisto. O grupo, segundo ele,
permaneceu lá umas três semanas. Na ocasião,
um dos engenheiros disse para ele que estava
preocupado com a questão aposentadoria. Eles
tinham salários altos na companhia e quem se
aposentasse teria perdas altíssimas. Já que o
professor era do Iapetec, ele perguntou se po-
deria preparar um estudo com a proposta alter-
nativa.
Quando esses estudos ocorreram?
Segundo ele, nos anos fi nais da década de 60,
fruto de um esforço de um pequeno grupo de
previdencialistas da Petrobras, que faria surgir
a seguridade supletiva tipicamemente brasileira,
sem qualquer inspiração nos modelos de outros
países. Assim nasceu a Petros, primeira funda-
ção de seguridade social do país, implantada na
Petrobras pelo general Ernesto Geisel. Finalmen-
te a solução de um velho anseio do trabalhador,
a segurança na invalidez, velhice e morte.
Ele demorou um tempo considerável nesses
estudos.
O professor levou seis anos para concluir o
projeto, mas não foi estudando. Toda vez que
ele apresentava o trabalho mudava a presi-
dência da Petrobras, aí tinha que explicar todo
o processo novamente. Em 1965, Ademar de
Queiroz [presidente da Petrobras de 1964 a
1966] mandou uma carta de agradecimento
para o Rio Nogueira. Depois o Ernesto Geisel
[1969 a 1973], quando viu que o projeto da Pe-
tros estava excelente e que 97% dos empre-
gados da companhia entraram, ele ficou real-
mente muito feliz e vendeu a ideia para todas
as estatais.
O projeto da Petros foi um marco para o
país?
Nós éramos os primeiros, porque ninguém
tinha esse projeto. Depois o Jessé Montelo
fez um projeto para Furnas, mas não tinha a
concessão de pensão. A Petros foi um exem-
plo a dar a outras empresas que se valeram
dos mesmos princípios doutrinários e atuarias
para estruturar suas fundações de seguridade
– Vale, Bayer, BNDES e por aí vai.
12 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 13JaJaJJ neneneeiri o/o Feveeereeiriro o 2020201010010 • • • • ReReReReReviiviviv stststststtaaa a a PePPePP trtrtrrtrt ososooso • • 13133
projeto memória
Nascido em 1922, o carioca Rio Nogueira era
doutor em matemática, ciências econômicas, con-
tábeis e atuariais. Foi atuário do ministério do Tra-
balho, professor acadêmico, atuário e diretor do
departamento de estatística do antigo Iapetec, con-
sultor estatístico da Petrobras. Publicou inúmeros
trabalhos e monografi as premiadas. Faleceu em
2007, deixando um grande legado na área de previ-
dência complementar.
“UMA INTELIGÊNCIA RARA”
Quando a senhora conheceu o professor Rio No-
gueira?
Eu sou economista e trabalhava no ministério
do Planejamento, quando o professor foi para lá
em 1968, a convite do doutor Helio Beltrão. Eu
já estava no ministério desde 1963, então eu o
conheci lá. Ele saiu do INPS depois de 40 anos
e o seu assistente assumiu o posto originalmen-
te dele, de diretor de atuaria. Então, quando ele
chegou ao ministério pediu para eu ajudá-lo.
A senhora trabalhou muito tempo com ele no mi-
nistério?
Comecei em 1968 e, seis anos depois, pedi
demissão, porque já tínhamos esse escritório da
Stea montado. Deixei o ministério porque o meu
setor fechou e eu deveria ir embora para Brasília.
Não podia dizer a eles que já trabalhava com o
Rio Nogueira, justamente para implantar a Petros
que era muito trabalhoso. Foi um trabalho pesa-
do mesmo.
Mas a parceria foi bem mais duradoura.
Fiquei com ele 38 anos e ajudei a criar esse
império todo que é a Stea porque só deixava ele
desenvolver os projetos dele. Todas as estatais
vinham buscar assessoria previdenciária com a
gente. A Stea chegou a ter 60 funcionários; 30
trabalhando durante o dia e 30 à noite para con-
ferir tudo. O professor era muito preocupado e
nada podia dar errado.
A senhora se considerava o braço direito do pro-
fessor?
Eu me casei com ele e três meses e dez dias após
a festa do casamento – ele já não estava se sentindo
bem – e, em vez de a gente ir para nossa lua de mel,
fomos para a casa de saúde e lá ele veio a falecer.
Apesar disso, a senhora prossegue trabalhando
fi rme...
Eu estou assumindo a empresa dele com todo
o carinho, porque ao longo desses 38 anos todos
os clientes me conhecem. A Stea está fi rme, gra-
ças a Deus. A gente continua fazendo a assesso-
ria da Petros, sabendo perfeitamente tudo o que
foi implantado. Temos um quadro técnico alta-
mente qualifi cado.
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 13
14 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010
responsabilidade social
A Petros foi uma das nove en-
tidades fechadas de previdência a
promover o II Encontro Pró-equi-
dade de Gênero, Raça e Diversida-
de dos Fundos de Pensão, em 7 de
dezembro, no Rio de Janeiro. Ao
debaterem o tema, os principais
executivos dessas instituições fo-
ram unânimes em enfatizar que,
pela própria natureza do negócio
dos fundos de pensão, o sistema
precisa estar comprometido com
a questão. Eles alertaram para a
necessidade de o segmento estar
atento ao cenário de mudanças
imposto às empresas, e que já
não separa compromisso social
do conceito de produtividade.
Apesar de reconhecerem as
conquistas das mulheres no am-
biente corporativo, os executivos
ressaltaram a necessidade de
valorização da mão de obra femi-
FUNDOS DE PENSÃO
nina. Mediante a constatação de
que todos os dirigentes das enti-
dades presentes no evento eram
homens, concordaram que o de-
safi o está apenas começando.
Os fundos inscritos no Pro-
grama Pró-equidade de Gêne-
ro, do Governo Federal, (Pe-
tros, Previ, Funcef, Geap e Real
Grandeza) incentivaram a par-
ticipação dos demais, esclare-
cendo que o programa estimu-
la a realização de ações mais
efetivas.
O diretor de Seguridade da Pe-
tros, Maurício Rubem, destacou,
entre as políticas adotadas pela
Petros em prol da valorização da
diversidade, a criação da Ouvi-
doria; dos Comitês Pró-Equidade
de Gênero, Raça e Diversidade e
o de Responsabilidade Social; e a
concessão à Petros do Selo Pró-
Encontro propôs criação de um comitê nacional de gestoras em prol da campanha à fome
DEBATEM EQUIDADE
Equidade de Gênero, da Secre-
taria Especial de Políticas para as
Mulheres, do Governo Federal.
De acordo com a secretária es-
tadual da Assistência Social e Di-
reitos Humanos, Benedita da Sil-
va, mediadora de um dos paineis,
a discussão do tema dentro das
instituições favorece a gestão.
Para a ouvidora geral da Pe-
tros e coordenadora do Comitê
Pró-Equidade de Gênero, Raça e
Diversidade (Coed), Vanda Ferrei-
ra, a realização de debates como
esses ratifi cam a preocupação
das empresas em valorizar o ser
humano. “Para realizar é preciso,
acima de tudo, boa vontade.” Ela
fi nalizou o evento propondo a
criação de um Comitê Nacional
de Gestoras em Fundos de Pen-
são e de um Contrato Social em
prol da eliminação da fome, tema
que tocou a todos por meio da
exibição de trechos do documen-
tário “Garapa”, de José Padilha.
Além da Petros, Previ, Funcef
e Serpros, que promoveram a
primeira edição do Encontro, ou-
tras cinco entidades participaram
do comitê organizador este ano
– Eletros, Geap, Infraprev, Real
Grandeza e Valia –, confi rman-
do o compromisso do segmento
com o tema equidade.
Em sua explanação, Maurício Rubem destacou as políticas de responsabilidade social já adotadas pela Petros e a importância do intercâmbio com outros fundos de pensão para disseminar esse “novo conceito de capitalismo”
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 15
responsabilidade social
Na sequência do II Encon-
tro Pró-Equidade de Gênero,
Raça e Diversidade dos Fundos
de Pensão, a Petros promoveu
o lançamento do seu Balanço
Social. Os desafi os das mulhe-
res no ambiente de trabalho,
as questões raciais, bem como
dos idosos, das crianças e dos
portadores de necessidades
especiais foram o eixo temá-
tico da publicação, que, desta
feita, teve o seu conteúdo edi-
torial diagramado em forma de
almanaque. A novidade tornou
BALANÇO SOCIAL REFORÇA COMPROMISSO COM CONCEITOS DEMOCRÁTICOS
Sexta edição do documento presta contas dos projetos e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade
o documento visualmente mais
atrativo e os textos mais curtos,
facilitando a leitura, sem ne-
nhum prejuízo à qualidade da
informação.
Para o diretor Financeiro e
de Investimentos, Luís Carlos
Afonso, a iniciativa de produ-
zir o Balanço Social refl ete “a
modernidade da Fundação e o
compromisso com os conceitos
democráticos como estratégia
de combate à discriminação”.
Conforme avaliação do pró-
prio executivo, o conceito de
responsabilidade social vem se
consolidando dentro da Petros.
Uma das protagonistas da
publicação, a diretora executiva
O Balanço Social reúne histó-
rias de personagens anônimos,
como a engenheira Julia Rosa
Luque Farfan, da primeira leva
de mulheres a trabalhar numa
plataforma; a petroleira nada-
dora Marília Barreiros Correia
de Melo, 71 anos; e outros fa-
mosos como o escritor Macha-
do de Assis; o geógrafo Milton
Santos; Nélida Piñon, primeira
mulher a presidir a Academia
Brasileira de Letras, a cantora
Nara Leão e a atriz Leila Diniz,
entre outros.
HERÓIS FAMOSOSE ANÔNIMOS
do Centro de Documentação e
Informação Coisa de Mulher,
Neusa das Dores Pereira, opi-
nou que as mulheres avança-
ram muito no nível ocupacional
em relação aos homens. Na en-
trevista para o Balanço ela fez
um apanhado das conquistas
femininas ao longo do século
XX. Apesar disso, reconhece a
discriminação no mercado de
trabalho.
Nesse sentido, segundo ela,
a publicação preenche uma la-
cuna importante ao transportar
o debate sobre equidade para o
ambiente familiar. “Sem dúvi-
da, quanto mais esse modelo de
publicação circular, melhor.”
O gerente da Comunicação, Washington Araújo, apresentou a sexta edição do Balanço Social da Petros; documento reúne marcos importantes para a sociedade civil no que diz respeito à preservação dos direitos de todos os cidadãos
16 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010
prestando contas
RESULTADOS DE OUTUBRO/2009Total dos Ativos de Investimentos dos planos administrados pela Petros é de R$ 44,1 bilhões, com rentabilidade acumulada nos últimos doze meses de 16,67%, frente à meta atuarial de 10,50%.
Nota da Redação: O Relatório de Atividades completo pode ser acessado no portal (www.petros.com.br)
(*) consolidado dos bens e direitos de todos os planos administrados pela Petros, estes recursos estão “aplicados” em renda fi xa, renda variável, imóveis e operações com participantes, nos montantes e proporções indicados no gráfi co e nas tabelas abaixo
ATIVOS DE INVESTIMENTOS (*)
COMPOSIÇÃO DA CARTEIRA63,88%
2,32%
31,13%
2,67%
Renda Fixa
Participações Imobiliárias
Operações com Participantes
Renda Variável
Renda VariávelTotal investido % em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
R$ 13.723.215 mi31,13 %- 0,73 %30,90 %
Participações ImobiliáriasTotal investido % em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
Operações com ParticipantesTotal investido% em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
Renda FixaR$ 28.158.707 mi
63,88 %0,71 %10,63 %
Total investido% em relação à Carteira GlobalRentabilidade – No mês – Acumulada (12 meses)
EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA (*)
(*) incluindo receitas e despesas extraordinárias
Acumulado no ano 1.815.681.711 85.251.905
Últimos 12 meses 2.188.296.804 107.086.084
ReceitasPrevidenciais
DespesasAdminstrativas
Fonte: Relatório de Atividades / Elaboração: Gerência de Controle
R$ 1.178.758 mi2,67 %0,96 %13,62 %
R$ 1.023.494 mi2,32 %0,79 %38,15 %
Janeiro/Fevereiro 2010 • Revista Petros • 17
1 - Ativo Líquido: montante destinado à cobertura dos compromissos com pagamento de benefícios. Corresponde à diferença entre: i) o Ativo de Investimento do Plano, defi nido como o somatório de todos seus bens e direitos (“aplicados” em renda fi xa, renda variável, imóveis e operações com participantes) e outros ativos a receber; e ii) o exigível operacional (eventuais despesas/retenções a pagar), exigível contingencial (eventuais ações judiciais a pagar) e Fundos com destinação específi ca; 2 - Provisões Matemáticas: total das obrigações do Plano, com benefícios concedidos e benefícios a conceder ao conjunto de seus participantes;3 - Fundos: reservas de recursos para cobrir benefícios de riscos (Fundo Previdencial) e para cobrir perdas nas Operações com participantes (Programa Investimentos);4 - Operações Administrativas: recursos vinculados à Fundação (Petros Administradora) e destinados à cobertura das despesas administrativas, presentes e futuras, de todos os planos, visando garantir a perenidade da estrutura administrativa;5 - Equilíbrio Técnico: diferença entre o Ativo Líquido e as Provisões Matemáticas do Plano. Se positiva, diz-se que a situação do Plano é superavitária, se negativa, diz-se que a situação do Plano, é defi citária.
PLANOS Ativo Líquido1 PatrimônioLíquido
ProvisõesMatemáticas2 Fundos3 Equilíbrio
Técnico5
de Benefício Definido Sistema Petrobras 42.707.468 42.746.328 43.374.820 38.860 (667.352) PQU 889.981 890.161 722.590 180 167.391 Braskem 41.450 42.378 18.696 928 22.754 Ultrafértil 780.031 780.625 668.681 594 111.350 Copesul 511.094 511.767 596.434 673 (85.340) Petroflex/Lanxess 890.797 890.872 615.534 75 275.263 Nitriflex 131.967 132.026 87.260 59 44.707 de Benefício Contribuição Definida e Contribuição Variável Planos Patrocinados Plano Repsol YPF 13.241 14.267 13.241 1.026 - Plano Cachoeira Dourada 3.157 3.383 3.157 226 - Plano Concepa 159 283 159 124 - Plano DBA 6.672 11.810 6.672 5.138 - Plano Transpetro 96.604 99.137 96.604 2.533 - Plano Triunfo 12.444 13.540 12.444 1.096 - Plano Alesat 3.513 3.763 3.513 250 - Plano IBP 2.972 3.004 2.972 32 - Plano PQU Prev 9.116 11.147 9.116 2.031 - Plano Copesul Prev 14.271 14.426 14.271 155 - Plano Sanasa 26.940 38.659 25.966 11.719 974 Plano Manguinhos 2.354 2.591 2.354 237 - Plano Termoprev 192 221 192 29 - Plano Fiepeprev 6.817 7.834 6.817 1.017 - Plano Petros 2 974.509 1.152.998 974.509 178.489 - Plano TBG 798 798 798 - - Plano Ptaprev 1.306 1.306 1.306 - - Plano Prevfiepa 649 734 649 85 - Planos Instituídos Plano Simeprev 603 603 603 - - Plano IBAprev 3.724 3.724 3.724 - - Plano Culturaprev 2.210 2.210 2.210 - - Plano Sinmed RJ 715 715 715 - - Plano CROprev 3.372 3.372 3.372 - - Plano CRAprev 989 989 989 - - Plano Aduanaprev 1.408 1.408 1.408 - - Plano Anaparprev 135.158 135.164 135.158 6 - Plano Fenajprev 8 8 8 - - Plano Previttel 46 46 46 - - Plano Unimed BH 87.623 87.623 87.623 - - Plano Unimed BH - Cooperado 5.071 5.071 5.071 - - Operações Administrativas4
Petros Administradora - 1.098.291 - 1.098.291 - Consolidado 47.369.429 48.713.282 47.499.682 1.343.853 (130.253)
(em R$ mil)
prestando contas
Ativo Líquido, Provisões Matemáticas, Fundos e Equilíbrio Técnico de cada plano de benefícios administrado pela Fundação
POR DENTRO DE CADA PLANO OUTUBRO/2009
18 • Revista Petros • Janeiro/Fevereiro 2010
A PROTEÇÃO LEGAL CONTRA O FUMO NO BRASIL
País é citado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como exemplo na luta contra o tabaco
Durante muitos anos o tabagismo foi visto
como um estilo de vida. Atualmente, entretanto, é
reconhecido como uma doença causada pela de-
pendência de uma droga: a nicotina. E, como uma
doença, de abrangência mundial, é tratado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS).
A partir de 2003, com a Convenção para Con-
trole do Tabaco da OMS, os países que a ratifi ca-
ram, entre eles o Brasil, se comprometeram a ado-
tar uma série de medidas para controle do tabaco,
tais como a restrição à propaganda de cigarros e o
combate ao fumo em espaços públicos.
No país vigora, desde 1996, a Lei Federal 9.294,
que trata das restrições ao uso e à propaganda de
produtos fumígeros. A norma fi xa os limites para a
publicidade de cigarros e proíbe o fumo em recintos
coletivos, salvo nas áreas destinadas a fumantes.
Seguindo uma tendência de combate ao fumo,
o ano de 2009 foi marcado pela edição de diversas
leis estaduais e municipais que limitaram o uso do
cigarro. No Estado de São Paulo foi editada a Lei
13.541/2009, em vigor desde 7 de agosto de 2009,
que previu a criação de ambientes de uso coletivo
livres de tabaco, não sendo mais permitidas áreas
para fumantes, e estabeleceu severa fi scalização
aos estabelecimentos.
No Rio de Janeiro foi sancionada a Lei
5.517/2009, em vigor desde 18 de novembro de
2009, que proibiu o fumo em ambientes coletivos,
também vedando a existência de fumódromos.
O Estado do Paraná editou a Lei 16.239, vigente
a partir de 29 de novembro de 2009, que estabe-
leceu, além da penalização do estabelecimento,
sanção ao usuário. O rigorismo paranaense de
penalizar também o fumante foi inspirado na Lei
antifumo do Estado de Rondônia, o precursor na
edição de norma de restrição ao tabaco, vigente
desde 16 de outubro de 2008.
No Estado do Mato Grosso, a Lei 9.256/2009
veda o fumo em locais públicos, porém exclui da
proibição locais abertos em pelo menos um dos
lados, como varandas, terraços e similares. No Rio
Grande do Sul, maior produtor de fumo do país, a
Lei 13.275/2009 foi sancionada limitando o uso do
cigarro em locais coletivos, mas permitindo que
os estabelecimentos possuam áreas para fuman-
tes. Mesmo caminho trilhou o Estado de Minas
Gerais, com a Lei 3.035/2009, publicada em 5 de
dezembro de 2009.
Legislações restritivas ao fumo também foram
criadas em diversas cidades brasileiras. É o caso
de Salvador (Lei 7.651, de 29 de maio de 2009),
Goiânia (Lei 8.811, de 2 de junho de 2009), Curitiba
(Lei 13.254, de 19 de agosto de 2009) e Florianó-
polis (Lei 8.042, de 12 de novembro de 2009), que
proibiram o tabagismo em locais coletivos.
Cumpre ressalvar, entretanto, que algumas das
normas citadas encontram-se sob discussão judi-
cial, tendo, em alguns casos, sido proferidas de-
cisões liminares para suspensão de sua efi cácia.
Não obstante o ajuizamento de ações contestando
a validade das Leis, a maioria dessas normas está
sendo aplicada.
A pujança de Leis brasileiras que restringem o
tabaco refl ete uma tendência mundial de controle
do fumo, capitaneada pela Organização Mundial da
Saúde que, em seu Relatório Anual sobre o Taba-
co, elogiou as políticas brasileiras contra o cigarro.
Texto elaborado pelo advogado Texto elaborado pelo advogado Cristiano Borges Cristiano Borges
CastilhosCastilhos, do Setor de Consultoria da Gerência Jurídica, do Setor de Consultoria da Gerência Jurídica
consultoria
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