JUNHO DE 2008
RREELLAATTÓÓRRIIOO DDEE DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO
MMUUNNIICCÍÍPPIIOO DDEE TTAAVVIIRRAA
Instituto de Dinâmica do Espaço – FCSH/UNL
Av. Berna, 26 C 1069-061 Lisboa
Tel. /Fax: +351 217 908 389 E-mail: [email protected]
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Co-financiado pela União Europeia - FEDER
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
2
FICHA TÉCNICA
EQUIPA
COORDENAÇÃO
João Figueira de Sousa
EQUIPA TÉCNICA
André Fernandes
Ana Márcia Ferreira
Carlos Pita Rua
Hélder Ferreira
Michael Rodrigues
Ricardo Malhão
Rita Marquito
INTERLOCUTOR C. M. TAVIRA
Francisco Carvalho
JUNHO DE 2008
Instituto de Dinâmica do Espaço – FCSH/UNL
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Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
3
ÍNDICE GERAL PÁGINAS
Introdução 15
1. Enquadramento Territorial 18
2. Perímetro de Estudo 21
3. Dinâmica e Estrutura Demográfica 24
3.1. Dinâmica Demográfica 24
3.2. Estrutura Demográfica 27
4. Emprego e Actividades Económicas 29
4.1. Emprego 29
4.2. Actividades Económicas 33
4.3. Análise das Localizações 36
5. Rede Urbana e Sistema de Povoamento 42
5.1. Sistema de Povoamento 42
5.1.1. Estrutura do Povoamento 42
5.1.2. Uso do Solo e Parque Habitacional 46
5.2. Serviços de Hierarquia Superior 51
6. Caracterização da Procura de Transporte 55
6.1. Identificação e Caracterização das Principais Deslocações 55
6.1.1. Análise Global das Deslocações Concelhias 55
6.1.1.1. Análise das Deslocações Intra-Concelhias 56
6.1.1.2. Análise das Deslocações Inter-Concelhias 60
6.1.2. Análise das Deslocações por Motivo de Trabalho 63
6.1.2.1. Deslocações Intra-Concelhias 63
6.1.2.2. Deslocações Inter-Concelhias 65
6.1.3. Análise das Deslocações por motivo de Estudo 68
6.1.3.1. Deslocações Intra-Concelhias 68
6.1.3.2. Deslocações Inter-Concelhias 70
6.1.4. Destinos das Deslocações Inter-Concelhias por Motivo de Trabalho e Estudo
72
6.1.5. Deslocações Inter-Concelhias com Destino no Concelho de Tavira
74
6.1.6. Evolução dos Modos de Transporte Utilizados pela População Empregada e Estudantes
75
6.1.6.1. Deslocações Intra-Concelhias da População Empregada e Estudantes por Modo de Transporte
78
6.1.6.2. Deslocações Inter-Concelhias da População Empregada e Estudantes por Modo de Transporte
79
6.1.7. Duração das Deslocações 79
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
4
6.1.8. Evolução da Motorização 81
6.2. Identificação e Caracterização dos Principais Pólos Atractores de Tráfego
83
6.2.1. Principais Pólos Atractores 83
6.2.1.1. Equipamentos Colectivos 83
6.2.1.1.1. Equipamentos de Educação 84
6.2.1.1.2. Equipamentos de Saúde 89
6.2.1.1.3. Equipamentos de Solidariedade e Seg. Social
91
6.2.1.1.4. Equipamentos Desportivos 96
6.2.1.1.5. Equipamentos Culturais 99
6.2.1.2. Outros Pólos Atractores 103
6.2.2. Principais Pólos Geradores 105
6.3. Avaliação dos Problemas Associados às Pessoas com Mobilidade Reduzida
106
7. Caracterização da Oferta de Transporte 111
7.1. Identificação e Caracterização da Oferta de Transporte por Modo 111
7.1.1. Rede Rodoviária 111
7.1.1.1. Caracterização da Rede Rodoviária 111
7.1.1.2. Indicadores da Rede Rodoviária 119
7.1.1.3. Congestionamentos de Tráfego 121
7.1.1.4. Pontos Negros em Termos de Sinistralidade 124
7.1.2. Rede Ferroviária 128
7.1.3. Principais Percursos Pedonais 129
7.1.4. Pistas Cicláveis 133
7.1.5. Serviço de Transporte de Passageiros 135
7.1.5.1. Transportes Colectivos Rodoviário 135
7.1.5.1.1 Empresa de Viação do Algarve (EVA) 135 7.1.5.1.2 Transportes Urbanos de Tavira 151
7.1.5.1.3 Rede Nacional de Expressos 152
7.1.5.1.4 RENEX 153
7.1.5.2. Transporte Escolar 156
7.1.5.3. Transporte Ferroviário de Passageiros 177
7.1.5.4. Serviço de Táxis 185
7.1.5.5. Transporte Fluvial 185
7.1.5.6 Outros Serviços 187
7.2. Estacionamento em Parque e em Zonas Tarifadas 189
7.2.1. Parques de Estacionamento 189
7.2.2. Estacionamento Tarifado 193
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
5
7.2.3. Estacionamento Condicionado 197
7.3. Principais Projectos Previstos para o Sistema de Transportes 199
7.3.1. Antecedentes 199
7.3.2. Principais Projectos Previstos para o Sistema de Transportes 202
8. Impactes dos Transportes no Ambiente 205
8.1. Qualidade do Ar 205
8.2. Ruído 211
9. Diagnóstico 218
Referências Bibliográficas 222
Anexos 226
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
6
ÍNDICE DE FIGURAS
PÁGINAS
Figura 1. Enquadramento territorial do concelho de Tavira 18
Figura 2. Freguesias do concelho de Tavira 19
Figura 3. Perímetro de estudo na Cidade de Tavira 22
Figura 4. Perímetro de estudo alargado – Concelho de Tavira 23
Figura 5. Evolução da população residente no concelho de Tavira, por freguesia (1991-2001) 27
Figura 6. Número de empresas por freguesia (2005) 38
Figura 7. Número de estabelecimentos por freguesia (2005) 39
Figura 8. Pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos por freguesia (2005) 41
Figura 9. Densidade populacional por freguesia (2001) 43
Figura 10. Densidade populacional por freguesia (1991) 44
Figura 11. População residente por lugar (1991 e 2001) 46
Figura 12. Núcleo urbano consolidado e áreas de expansão urbana na Cidade de Tavira 47
Figura 13. Edifícios construídos por período de construção, por freguesia 49
Figura 14. Sistema Urbano do Algarve 53
Figura 15. Deslocações a Hospitais Centrais na Região do Algarve 54
Figura 16. Deslocações intra e inter-concelhias por freguesia (%) – 1991 57
Figura 17. Deslocações intra e inter-concelhias por freguesia (%) – 2001 58
Figura 18. Origem das deslocações intra-concelhias por freguesia (1991-2001) 60
Figura 19. Origem das deslocações inter-concelhias por freguesia (1991-2001) 63
Figura 20. Destinos das deslocações inter-concelhias (2001) 73
Figura 21. Origem das deslocações com destino no concelho de Tavira (2001) 75
Figura 22. Distribuição espacial dos equipamentos de ensino (ano lectivo 2007/2008) 87
Figura 23. Distribuição espacial dos equipamentos de saúde 90
Figura 24. Distribuição espacial dos equipamentos de segurança social (2007) 93
Figura 25. Distribuição espacial dos equipamentos desportivos 98
Figura 26. Distribuição espacial dos equipamentos culturais na Cidade de Tavira 102
Figura 27. Outros pólos atractores na Cidade de Tavira 104
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
7
Figura 28. Principais pólos geradores na Cidade de Tavira 106
Figura 29. Rede Rodoviária 112
Figura 30. Rede rodoviária do concelho de Tavira 114
Figura 31. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (Rede Rodoviária) 116
Figura 32. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (área circundante à Rede Rodov 118
Figura 33. Principais “pontos”/”zonas” de conflito 123
Figura 34. Acidentes com mortos ou feridos graves no concelho de Tavira (2004-2006) 126
Figura 35. Rede ferroviária no concelho de Tavira 129
Figura 36. Principais percursos pedonais na Cidade de Tavira 130
Figura 37. Principais percursos pedonais a implementar em Santa Luzia 132
Figura 38. Principais percursos pedonais a implementarem em Cabanas 132
Figura 39. Percurso da Ecovia do Algarve 133
Figura 40. Troço urbano da Ecovia do Litoral no Concelho de Tavira 134
Figura 41. Rede de Transportes Colectivos Rodoviário no Concelho de Tavira – Operador EVA Transportes 136
Figura 42. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (Transporte Colectivo de Passageiros) 142
Figura 43. Rota da Ria Formosa – EVA Transportes 147
Figura 44. Circuito dos Transportes Urbanos de Tavira 152
Figura 45. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (1.º Percurso – 5.º Percurso) 159
Figura 46. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (6.º Percurso – 10.º Percurso) 160
Figura 47. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (11.º Percurso – 15.º Percurso) 161
Figura 48. Serviços fluviais de transporte de passageiros 186
Figura 49. Circuito efectuado pelo Comboio Rodoviário Turístico 189
Figura 50. Parques de Estacionamento na Cidade de Tavira 190
Figura 51. Situação do Parque de Estacionamento das traseiras do Mercado Municipal relativamente ao Eixo Comercial 192
Figura 52. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira 193
Figura 53. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira – Duração do Estacionamento 195
Figura 54. Área de intervenção do Plano de Mobilidade e Acessibilidade 200
Figura 55. Principais projectos previstos 203
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
8
Figura 56. Zona de Estacionamento a tarifar 204
Figura 57. Mapa de ruído do concelho de Tavira – Período diurno 212
Figura 58. Mapa de ruído do concelho de Tavira – Período nocturno 213
Figura 59. Mapa de ruído da aglomeração urbana de Tavira – Períodos diurno e nocturno 214
Figura 60. Mapa de ruído das aglomerações urbanas de Conceição e Cabanas de Tavira – Períodos diurno e nocturno 215
Figura 61. Mapa de ruído da aglomeração urbana de Santa Luzia – Períodos diurno e nocturno 216
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
9
ÍNDICE DE QUADROS
PÁGINAS Quadro 1. Evolução da população residente em Tavira, NUT III Algarve e Portugal (1991-2001) 25
Quadro 2. Estrutura etária da população residente no concelho de Tavira (1991 e 2001) 28
Quadro 3. Evolução da taxa de actividade (%) – 1991 e 2001 29
Quadro 4. Estrutura do emprego por sector de actividade económica (%) – 2001 30
Quadro 5. População empregada por situação na profissão (2001) 31
Quadro 6. Evolução da taxa de desemprego (1991 e 2001) 32
Quadro 7. Número de desempregados (2001) 32
Quadro 8. Número de empresas e estabelecimentos e pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos (1995, 2000 e 2005)
33
Quadro 9. Estrutura produtiva do concelho de Tavira (2005) 35
Quadro 10. Número de empresas e estabelecimentos por escalão dimensional no concelho de Tavira (1995, 2000 e 2005)
36
Quadro 11. Número de empresas e estabelecimentos por freguesia (2005) 37
Quadro 12. Pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos por freguesia (2005) 40
Quadro 13. Evolução da densidade populacional no concelho de Tavira, por freguesia (1991-2001) 42
Quadro 14. População residente segundo a dimensão dos lugares (2001) 45
Quadro 15. Edifícios construídos por período de construção, por freguesia 48
Quadro 16. Número de famílias clássicas, alojamentos familiares e edifícios por freguesia (2001) 50
Quadro 17. Número de fogos licenciados e fogos concluídos para habitação familiar, por tipologia de fogo (2006)
55
Quadro 18. Evolução do total das deslocações no Concelho de Tavira (1991-2001) 56
Quadro 19. Evolução das deslocações intra-concelhias no concelho de Tavira (1991-2001) 59
Quadro 20. Origem das deslocações intra-concelhias por freguesia (1991 e 2001) 60
Quadro 21. Origem das deslocações inter-concelhias no Concelho de Tavira (1991 e 2001) 61
Quadro 22. Origem das deslocações inter-concelhias por freguesia (1991 e 2001) 62
Quadro 23. Evolução das deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho (1991- 2001) 64
Quadro 24. Origem das deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho por freguesia (1991- 2001)
65
Quadro 25. Evolução das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho (1991-2001) 67
Quadro 26. Origem das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho por freguesia (1991 e 2001)
68
Quadro 27. Evolução das deslocações intra-concelhias por motivo de estudo (1991- 2001) 69
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
10
Quadro 28. Origem das deslocações intra-concelhias por motivo de estudo por freguesia (1991 e 2001)
70
Quadro 29. Evolução das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo (1991-2001) 71
Quadro 30. Origem das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo por freguesia (1991- 2001)
72
Quadro 31. Deslocações por motivo de trabalho e estudo por modo de transporte (1991 e 2001) 76
Quadro 32. Duração das deslocações por motivo de trabalho ou estudo (1991) 80
Quadro 33. Duração das deslocações por motivo de trabalho ou estudo (2001) 81
Quadro 34. Número de veículos ligeiros, ciclomotores, motociclos e veículos mistos (2001 e 2006) e taxa de motorização (2001 e 2006)
82
Quadro 35. Número de veículos automóveis vendidos por 1.000 habitantes (2005) 83
Quadro 36. Estabelecimentos de Ensino por freguesia (ano lectivo 2007/2008) 86
Quadro 37. Projecção da população escolar para o período 2008/2011, por nível de ensino 88
Quadro 38. Distribuição dos equipamentos de saúde por freguesia 89
Quadro 39. Instituições que prestam serviços de apoio a idosos (2007) 92
Quadro 40. Ocupação dos equipamentos/serviços de apoio aos idosos (2007) 94
Quadro 41. Centros de actividades de tempos livres 95
Quadro 42. Equipamentos desportivos no Concelho de Tavira 96
Quadro 43. Principais equipamentos culturais do concelho de Tavira 100
Quadro 44. Edifícios, segundo o número de pavimentos, por acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada (2001)
110
Quadro 45. Índice de Permeabilidade 119
Quadro 46. Índice de densidade e veículos por quilómetro da rede viária em Tavira e Portugal Continental
120
Quadro 47. Número de acidentes, mortos e feridos graves no concelho de Tavira (2004-2006) 125
Quadro 48. Acidentes com mortos ou feridos graves em 2006 127
Quadro 49. Natureza dos acidentes envolvendo mortos e feridos graves (2004-2006) 127
Quadro 50. Índice de gravidade de acidentes (2005) 128
Quadro 51. Carreira Cabanas/Tavira e Tavira/Cabanas 137
Quadro 52. Carreira Brejos/Tavira 138
Quadro 53. Carreira Esteiramantes/Tavira 138
Quadro 54. Carreira Cachopo/Tavira 139
Quadro 55. Carreia Pedras D’El Rei/Tavira e Tavira/ Pedras D’El Rei 140
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
11
Quadro 56. Carreira Tavira/ S. Brás de Alportel e S. Brás de Alportel/Tavira 140
Quadro 57. Carreira Tavira / Quatro Águas e Quatro Águas/Tavira 141
Quadro 58. Duração das deslocações utilizando o transporte público colectivo rodoviário 144
Quadro 59. Número de carreiras diárias 145
Quadro 60. Tavira/Faro (Rota da Ria Formosa) 148
Quadro 61. Tarifas entre Tavira e Faro (Rota da Ria Formosa) 149
Quadro 62. Carreira Tavira/Vila Real de Santo António (Rota da Ria Formosa) 150
Quadro 63. Tarifas entre Tavira e Vila Real de Santo António (Rota da Ria Formosa) 150
Quadro 64. Carreira Tavira/Sevilha 151
Quadro 65. Tarifas entre Tavira e Sevilha 151
Quadro 66. Serviços diários da Rede Expressos 153
Quadro 67. Serviços assegurados pelo operador RENEX 155
Quadro 68. Dados relativos aos transportes escolares (1998/2005) 156
Quadro 69. Distâncias em quilómetros entre as sedes de freguesia 157
Quadro 70. Distâncias em minutos entre sedes de freguesia 158
Quadro 71. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 1 162
Quadro 72. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 2 163
Quadro 73. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 3 164
Quadro 74. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 4 165
Quadro 75. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 5 166
Quadro 76. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 6 167
Quadro 77. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 7 168
Quadro 78. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 8 169
Quadro 79. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 9 170
Quadro 80. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 10 171
Quadro 81. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 11 172
Quadro 82. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 12 173
Quadro 83. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 13 174
Quadro 84. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 14 175
Quadro 85. Transporte em circuitos municipais – Circuito n.º 15 176
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
12
Quadro 86. Serviço ferroviário Tavira – Lisboa 178
Quadro 87. Tempo de deslocação entre paragens no percurso Tavira – Lisboa: combinação Regional / Alfa – Pendular
178
Quadro 88. Serviço Tavira – Lisboa (combinação Serviço Regional – Serviço Inter – Cidades)179
Quadro 89. Serviço ferroviário Lisboa – Tavira 180
Quadro 90. Serviço Lisboa – Tavira (combinação Serviço Alfa-Pendular - Serviço Regional) 181
Quadro 91. Serviços Regional Faro – Tavira 182
Quadro 92. Serviço Regional Tavira – Faro 183
Quadro 93. Tempo de Deslocação entre estações de referência no Serviço Regional 183
Quadro 94. Custo da viagem entre estações de referência no Serviço Regional 184
Quadro 95. Número de passageiros por Estação/Apeadeiro (2005). 184
Quadro 96. Serviço fluvial prestado pela Safari Boat 187
Quadro 97. Estacionamento dedicado exclusivamente a Entidades Oficiais/Serviços Públicas 197
Quadro 98. Estacionamento para Táxis 197
Quadro 99. Estacionamento dedicado exclusivamente a operações de cargas e descargas 198
Quadro 100. Estacionamento reservado a pessoas portadoras de deficiência motora 199
Quadro 101. Acções e medidas realizadas no âmbito do Plano de Mobilidade e Acessibilidade 202
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
13
ÍNDICE DE GRÁFICOS
PÁGINAS
Gráfico 1. Evolução da população residente no concelho de Tavira (1950-2001) 24
Gráfico 2. População residente no concelho de Tavira, por freguesia (2001) 26
Gráfico 3. População residente por grupos etários (2001) 28
Gráfico 4. Estrutura do emprego por sector de actividade económica no concelho de Tavira (%) – 2001
30
Gráfico 5. Distribuição dos sectores de actividade económica por sexo (%) – 2001 31
Gráfico 6. Evolução do número de empresas e estabelecimentos no concelho de Tavira 33
Gráfico 7. Deslocações por motivo de trabalho e estudo por modo de transporte (1991 e 2001) 76
Gráfico 8. Modos de transporte utilizados pela população empregada e estudante (2001) 77
Gráfico 9. Deslocações intra-concelhias por modo de transporte (2001) 78
Gráfico 10. Deslocações inter-concelhias por modo de transporte (2001) 79
Gráfico 11. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira – Número de Lugares e Taxa de Utilização (2000-2004)
196
Gráfico 12. Evolução das concentrações médias horárias de CO durante o período de estudo na
Cidade de Tavira 205
Gráfico 13. Evolução das concentrações médias horárias de monóxido de carbono 206
Gráfico 14. Evolução das concentrações médias horárias de monóxido de carbono durante o período de estudo na Cidade de Tavira
207
Gráfico 15. Evolução das concentrações médias horárias de dióxido de azoto 207
Gráfico 16. Variação da concentração média diária de PM10 durante o período de estudo na Cidade de Tavira
208
Gráfico 17. Evolução das concentrações médias horários de partículas em suspensão (PM10) 208
Gráfico 18. Evolução das concentrações médias horárias de O3 durante o período de estudo na Cidade de Tavira
209
Gráfico 19. Evolução das concentrações médias horárias de ozono 210
Gráfico 20. Níveis de concentração dos poluentes monitorizados, comparando o período sem carros e o mesmo período no dia de referência
210
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
14
ÍNDICE DE IMAGENS
PÁGINAS
Imagem 1. Biblioteca Municipal de Tavira 100
Imagem 2. Centro Coordenador de Transportes 103
Imagem 3. Passagem de nível – acesso EN125 109
Imagem 4. Marginal de Cabanas 109
Imagem 5. Estação Ferroviária de Tavira 129
Imagem 6. Rua da Liberdade (antes da intervenção) 131
Imagem 7. Rua da Liberdade (depois da intervenção) 131
Imagem 8. Rua pedonalizada no Centro Histórico da Cidade de Tavira 131
Imagem 9. Troço da Ecovia do Litoral no concelho de Tavira 134
Imagem 10. Troço da Ecovia do Litoral em Cabanas 135
Imagem 11. Comboio turístico Pedras D’El Rei-Praia do Barril 188
Imagem 12. Comboio rodoviário turístico 190
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
15
INTRODUÇÃO
O presente documento, elaborado pelo Instituto de Dinâmica do Espaço
(IDE) da Universidade Nova de Lisboa, constitui o Relatório de Diagnóstico
do Estudo de mobilidade do Município de Tavira, enquadrado no âmbito do
“Projecto Mobilidade Sustentável” promovido pela Agência Portuguesa do
Ambiente (APA).
Este Projecto tem como objectivo a concretização dos Planos de
Mobilidade Sustentável em cerca de 40 municípios, previamente
seleccionados, desenvolvendo-se em três fases:
A – Diagnóstico da Situação Actual
B – Objectivos e Conceito de Intervenção
C – Propostas
O Relatório que agora se apresenta incide sobre a caracterização da
situação actual e culmina com um diagnóstico síntese, no qual se
evidenciam os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças ao sistema
concelhio, e que influenciam directa e/ou indirectamente no
desenvolvimento de uma mobilidade sustentável.
O diagnóstico constitui o ponto de partida para que, nas fases posteriores
do estudo, se defina um conjunto de propostas e acções que visem a
optimização das diferentes componentes do sistema de transportes
mobilidade e transportes. O Relatório estrutura-se nos seguintes grandes
domínios analíticos:
Dinâmica e Estrutura Demográfica;
Emprego e Actividades Económicas;
Rede Urbana e Sistema de Povoamento;
Caracterização da Procura de Transporte;
Caracterização da Oferta de Transporte;
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
16
Impactes dos Transportes no Ambiente;
Diagnóstico.
Na elaboração e estruturação do Relatório procurou-se seguir, tanto quanto
possível, a metodologia indicada pela APA e subscrita no plano de
trabalhos apresentado pela equipa do IDE, procedendo-se, contudo, a
adaptações por forma a adaptá-la à realidade do concelho e à abordagem
adoptada, nomeadamente no que se refere à delimitação das escalas de
análise e de intervenção do Estudo.
O trabalho de caracterização e diagnóstico envolveu a recolha e
sistematização de um grande volume da informação, nomeadamente:
Estudos e projectos já desenvolvidos ou em
elaboração/implementação com influência no sistema de
mobilidade e transportes, bem como de elementos cartográficos e
fotografia aérea junto da Câmara Municipal de Tavira;
Trabalho de campo – identificação de pontos de conflito na rede
rodoviária; levantamento da oferta de transporte fluvial;
Informação estatística, nomeadamente informação socio-
económica e dados demográficos junto do Instituto Nacional de
Estatística;
Dados relativos à oferta de transportes públicos colectivos
rodoviários de passageiros junto dos Operadores de Transportes
Rodoviários.
Os trabalhos desenvolvidos nesta fase decorreram em colaboração com a
Câmara Municipal de Tavira, tendo sido disponibilizada informação e
realizadas reuniões com os responsáveis técnicos da autarquia para
definição dos perímetros de intervenção e objectivos de estudo, assim
como para a recolha de informação e realização de trabalho de campo.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
17
Neste sentido, importa destacar a disponibilidade da Câmara Municipal de
Tavira desde o início dos trabalhos, através do interlocutor nomeado para
acompanhar a elaboração do estudo, Eng.º Francisco Carvalho, e da Eng.ª
Carla Taveira, responsável do Departamento de Obras Municipais,
Equipamentos e Ambiente.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
18
1. ENQUADRAMENTO TERRITORIAL
Com uma área de 607,0 km2, o concelho de Tavira insere-se na NUT III
Algarve – Figura 1. Para além do concelho de Tavira, fazem parte desta
NUT III os concelhos de Albufeira, Alcoutim, Aljezur, Castro Marim, Faro,
Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão, São Brás de Alportel,
Silves, Vila do Bispo e Vila Real de Santo António
Figura 1. Enquadramento territorial do concelho de Tavira
!!
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!!
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L e z i r i a d o T e j o
B a i x o A l e n t e j o
A l e n t e j o C e n t r a l
Al t o
Al e
nt e
j oA
le
nt
ej
o L
ito
ra
l
A l g a r v eTAVIRA
FARO
BEJA
ÉVORASETÚBAL
SANTARÉM
LEIRIA
PORTALEGRE
CASTELOBRANCO
LISBOA
7°W8°W9°W
39°N
38°N
37°N
0 20km
(iNorte
Fonte: Elaboração própria, 2007
Sendo o terceiro concelho da Região do Algarve com maior extensão
territorial, apenas superado pelos municípios de Loulé e Silves, o concelho
de Tavira é constituído por 9 freguesias (Cabanas, Cachopo, Conceição,
O concelho de Tavira insere-se na NUTIII Algarve.
O concelho de Tavira é constituído por 9 freguesias.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
19
Luz de Tavira, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santo Estêvão, Santa
Luzia, Santa Maria e Santiago – Figura 2) e 109 lugares.
Figura 2. Freguesias do concelho de Tavira
!
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OlhãoFaro(Sé)
FusetaPechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estoi
SantoEstevão
Tavira(SantaMaria)
Conceição
SantaLuzia
Tavira(Santiago)
Santa Catarinada Fontedo Bispo
São Brás deAlportel Conceição
Cachopo
Vaqueiros
Livramento
Gralheira
AlhosSantaRita
Picota
PortoCarvalhoso PalheirinhosAlportel
Eira daPalma
Úmbria
Cova daMuda
Estorninhos
CasaQueimada
Pomar
Água dosFusos
LagesBesteirinhos
Belichede CimaCastelão Pedralva
MontesNovos
CortelhaFeiteira
FunchosaFortim
Estrada CorujosCurraisCatraia
CorteVelhaGarcia
RedondaAmoreira
Vale deOdre Furnazinhas
Corte JoãoMarques
Zambujal
FonteZambujo
Barrada SantaJusta 7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
!! Sede de Freguesia
Concelho de Tavira
!!Cabanas deTavira
Fonte: elaboração própria, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
20
Importa ainda referir que o concelho de Tavira situa-se geograficamente
entre a serra algarvia e o parque natural da Ria Formosa, sendo delimitado
a Norte pelo Concelho de Alcoutim, a Este por Vila Real de Santo António,
a Oeste pelos concelhos de Loulé, S. Brás de Alportel e Olhão e a Sul pelo
Oceano Atlântico.
Tavira situa-se entre a serra algarvia e o Parque Natural da Ria Formosa.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
21
2. PERÍMETRO DE ESTUDO
A delimitação dos perímetros de estudo objecto das propostas de
intervenção a delinear no âmbito do Plano teve por base o trabalho
exploratório realizado no concelho de Tavira e as reuniões de trabalho com
os interlocutores da autarquia.
Partindo deste trabalho exploratório e do trabalho preparatório desenvolvido
com os interlocutores, foi possível tipificar as principais condicionantes à
mobilidade no concelho, concluindo-se pela necessidade de adopção de
uma abordagem que contemplasse várias escalas espaciais.
Desta forma, definiram-se duas escalas de trabalho (um perímetro urbano e
um perímetro alargado), que terão enfoques diferenciados ao nível do
diagnóstico, do conceito de intervenção e das propostas de intervenção:
Cidade de Tavira (Figura 3)
Perímetro alargado correspondente ao concelho de Tavira (Figura
4).
Esta abordagem foi explanada nos vários workshops de apresentação do
ponto da situação dos trabalhos, organizados pela Agência Portuguesa do
Ambiente (APA).
Definiram-se duas escalas de trabalho: Cidade de Tavira e Perímetro alargado correspondente ao concelho de Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
22
Figura 3. Perímetro de estudo na Cidade de Tavira
7°38'W
7°38'W
7°39'W
7°39'W
7°40'W
7°40'W
37°8'N 37°8'N
37°7'N 37°7'N
0 200m(i
Norte
Fonte: elaboração própria, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
23
Figura 4. Perímetro de estudo alargado – Concelho de Tavira
!!
!!
!!!!
!!!!
!!
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!!
!!!!!!Fuseta
Pechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estoi
SantoEstevão
Tavira(SantaMaria)
Conceição
SantaLuzia
Tavira(Santiago)
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo
Vaqueiros
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Fonte: elaboração própria, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
24
3. DINÂMICA E ESTRUTURA DEMOGRÁFICA
3.1. DINÂMICA DEMOGRÁFICA
A análise da dinâmica demográfica do concelho de Tavira na segunda
metade do século XX (tendo por base os recenseamentos de 1950, 1960,
1970, 1981, 1991 e 2001) permite aferir de um declínio do efectivo
populacional, materializado numa perda de 5.635 habitantes entre 1950 e
2001 (passando o efectivo populacional de 30.632 habitantes, em 1950,
para 24.997 habitantes em 2001) – Gráfico 1.
Gráfico 1. Evolução da população residente no concelho de Tavira (1950-2001)
Fonte: INE, Recenseamentos Gerais da População
No período censitário 1991-2001, a população residente no concelho sofreu
uma variação positiva de 0,6%, passando de 24.857 para 24.997
habitantes. Não obstante a tendência evolutiva ser semelhante, certo é que
este aumento é inferior ao cômputo da NUT III Algarve (15,8%) – Quadro 1.
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
1950 1960 1970 1981 1991 2001
Ano
Hab
.
Entre 1950 e 2001 ocorreu um declínio do efectivo populacional.
No período censitário 1991-2001, a população residente sofreu uma variação de 0,6%.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
25
Quadro 1. Evolução da população residente em Tavira, NUT III Algarve e Portugal (1991-2001)
População Residente Taxa de Variação
1991 2001 1991-2001
Portugal 9.867.147 10.356.117 5,0
Algarve 341.404 395.218 15,8 Tavira 24.857 24.997 0,6 Cachopo 1.420 1.026 -27,7 Conceição 2.640 1.446 -45,2 Luz 4.081 3.778 -7,4 Santa Catarina da Fonte do Bispo 2.359 2.085 -11,6 Santa Maria 6.054 6.672 10,2 Santiago 5.224 5.904 13,0 Santo Estêvão 1.242 1.287 3,6 Santa Luzia 1.837 1.729 -5,9 Cabanas (a) 1.070 (a) (a) Freguesia criada em 1997, não sendo por isso possível apresentar dados referentes ao ano de 1991 e
consequentemente não ser também possível efectuar o cálculo da variação da população residente entre 1991 e 2001.
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Quanto à distribuição da população (Quadro 1, Gráfico 2 e Figura 5), a
freguesia de Santa Maria concentrava, em 2001, 6.672 habitantes (26,7%
da população residente no concelho). Seguiam-se as freguesias de
Santiago e Luz, com 5.904 e 3.778 habitantes (respectivamente 23,6% e
15,1% da população residente). A freguesia de Cachopo apresentava o
menor efectivo populacional – 1.026 habitantes (4,1% da população
residente).
Em termos de população residente por lugar, Tavira registava o maior
efectivo, com 10.434 habitantes, seguido de Santa Luzia, com 1.603
habitantes.
A cidade de Tavira registava o maior efectivo populacional do concelho (10.434 habitantes).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
26
Gráfico 2. População residente no concelho de Tavira, por freguesia (2001)
1070 10261446
3778
20851729
6672
5904
1287
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
Caba
nas
Cach
opo
Conc
eição Luz
Stª.
Cat.
F. B
ispo
Stª.
Luzia
Stª.
Mar
ia
Sant
iago
Stº.
Este
vão
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
27
Figura 5. Evolução da população residente no concelho de Tavira, por freguesia (1991-2001)
!
!!
!!
!!
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!!
!Fuseta
Pechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
SantaMaria
Conceição
SantaLuzia
Santiago
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo Odeleite
Vaqueiros
2640 <> 1446
5224 <> 5904
1242 <> 1287
2359 <> 2085
6054 <> 6672
4081 <> 3778 1837 <> 1729
1420 <> 1026
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Tx. Variação-45,2 � -27,7-27,6 � -10,0-9,9 � 0,00,1 � 13,0
Cabanas deTavira População Residente
19912001
Sem Informação para 1991(Freguesia Criada em 1997)
Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
3.2. ESTRUTURA DEMOGRÁFICA
A tendência de envelhecimento verificada no conjunto do território nacional
é também observável na evolução da estrutura etária da população
residente no concelho de Tavira, assim como na NUT III Algarve. Com
efeito, o índice de envelhecimento aumentou no concelho de Tavira,
registando, em 2001, um valor de 187,3, quando em 1991 era de 121,8.
Esta evolução decorre da conjugação de uma diminuição da população
com menos de 15 anos (-4,1%) e do aumento da população com mais de
65 anos (3,1%) no mesmo período.
Entre 1991 e 2001, o índice de envelhecimento aumentou no concelho de Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
28
Gráfico 3. População residente por grupos etários (2001)
3121 3130
12900
32842562
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
14000
0-14 15-24 25-64 65-74 75 e +
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Verifica-se ainda que o grupo etário dos 0-14 anos era aquele que, em
2001, averbava menor representatividade, ao contrário do grupo dos 25-64
anos, claramente o grupo com maior preponderância, representando 51,6%
da população residente.
Em 1991, o grupo etário com menor peso no efectivo populacional era o
grupo com 75 e mais anos, com 8,8% da população residente. Por sua vez,
o grupo com maior número de efectivos compreendia a população dos 25-
64 anos, com 12.353 indivíduos (49,7% da população residente).
Quadro 2. Estrutura etária da população residente no concelho de Tavira (1991 e 2001)
1991 2001
N.º % N.º %
0-14 4 122 16,6 3 121 12,5
15-24 3 359 13,5 3 130 12,5
25-64 12 353 49,7 12 900 51,6
65-74 2 842 11,4 3 284 13,1
75+ 2 181 8,8 2 562 10,2
Total 24 857 100 24 997 100
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
O grupo etário dos 0-14 anos averbava, em 2001, a menor representatividade.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
29
4. EMPREGO E ACTIVIDADES ECONÓMICAS
4.1. EMPREGO
O mercado de trabalho desempenha um papel determinante nas dinâmicas
socio-económicas de qualquer território, facto que, conjugado com os
padrões de deslocação que a distribuição territorial das actividades
económicas induzem, justificam e relevam a análise do emprego e
actividades económicas no âmbito do presente estudo.
Com efeito, no que concerne à taxa de actividade (Quadro 3), verifica-se
que entre 1991 e 2001 este indicador aumentou 3,6 p.p. no concelho de
Tavira, passando de 40,1% para 43,7%. Ainda assim, permanece aquém
dos valores ostentados pela NUT III Algarve (48,7%) e por Portugal
(48,2%).
A evolução registada neste concelho ficou a dever-se, essencialmente, ao
aumento da taxa de actividade feminina (8,2%), enquanto que a taxa de
actividade masculina evoluiu negativamente, com um decréscimo 1,1%.
Quadro 3. Evolução da taxa de actividade (%) – 1991 e 2001
1991 2001
HM H M HM H M
Portugal 46,6 54,3 35,5 48,2 54,8 42,0
Algarve 43,3 54,2 32,7 48,7 55,1 42,4
Tavira 40,1 53,4 26,9 43,7 52,3 35,1 Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
À semelhança do país e da NUT III Algarve, também em Tavira, em 2001, o
maior número de empregados exercia a sua actividade no sector terciário
(61,5%), tendo este sector averbado, entre 1991 e 2001, um aumento de
11,7% no seu peso relativo, passando de 49,8% para 61,5%.
O mercado de trabalho desempenha um papel determinante nas dinâmicas socio-económicas de qualquer território.
A taxa de actividade em Tavira ficou aquém dos valores do Algarve e de Portugal.
O sector terciário é aquele que regista maior número de empregos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
30
Quadro 4. Estrutura do emprego por sector de actividade económica (%) – 2001
Primário Secundário Terciário
Portugal 5,0 35,1 59,9
Algarve 6,1 22,5 71,4
Tavira 12,3 26,2 61,5
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Por sua vez, o sector secundário representava 26,2% da população
empregada, valor que embora sendo inferior ao peso deste sector no
cômputo do território nacional (35,1%), é superior ao registado pela NUT III
Algarve (22,5%).
O sector primário apresentava-se como o sector com menor capacidade de
criação de emprego no concelho de Tavira (12,3%), ainda que em termos
relativos averbasse maior representatividade que na NUT III Algarve (6,1%)
e em Portugal (5,0%).
Gráfico 4. Estrutura do emprego por sector de actividade económica no concelho de Tavira (%)
– 2001
12,3%
26,2%
61,5%
PrimárioSecundárioTerciário
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Relativamente à repartição por sexos (Gráfico 5), o sexo masculino
predominava nos sectores de actividade primário e secundário (com 69,9%
e 91,0% respectivamente), enquanto que o sexo feminino predominava no
sector terciário com 53,0% da população empregada no sector.
O sexo feminino predominava no sector terciário.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
31
67,169,8
46,8
76,5
86,9
45,8
69,9
91,0
47,0
32,930,2
53,2
23,5
13,1
54,2
30,1
8,9
53,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
Primário Secundário Terciário
Portugal Algarve Tavira
Gráfico 5. Distribuição dos sectores de actividade económica por sexo (%) – 2001
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Quanto à situação da população na profissão (Quadro 5), em 2001, a
maioria dos empregados exercia a sua actividade por conta de outrem
(74,8%), sendo que destes 64,8% concentrava-se no sector terciário.
Seguiam-se os empregadores (com 13,1% da população empregada) e os
trabalhadores por conta própria (com 1.006 empregados nesta situação na
profissão – 9,8% do total da população empregada).
Quadro 5. População empregada por situação na profissão (2001)
Total Empregador
Trab. por conta
própria
Trab.Familiar não
Rem.
Trabalhador por conta de
outrem Membro
Activo Coop. Outra
Situação
Portugal 4 650 947 478 804 294 103 35 939 3 793 992 3 216 44 893
Algarve 180 395 22 382 15 433 1 046 139 796 113 1 625
Tavira 10 221 1 342 1 006 92 7 650 5 126
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
A maioria dos empregados exercia a sua actividade por conta de outrem.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
32
No que respeita à taxa de desemprego no concelho de Tavira (Quadro 6),
esta sofreu um ligeiro acréscimo no período 1991-2001, passando de 6,2%
para 6,4%. Verifica-se, também, um aumento de 1,2% no valor da taxa de
desemprego masculino. No caso do sexo feminino, a taxa de desemprego
diminuiu 3,0 p.p. no período em análise, passando de 13,1% para 10,1%.
Perante esta evolução, a taxa de desemprego total, averbada pelo
concelho de Tavira apresenta um valor superior ao registado pela NUTIII
Algarve, embora inferior ao de Portugal. Por sua vez, e não obstante o
acréscimo registado, a taxa de desemprego masculina permanece inferior à
registada naquelas unidades territoriais, enquanto que no caso feminino os
valores permanecem superiores.
Quadro 6. Evolução da taxa de desemprego (1991 e 2001)
1991 2001
HM H M HM H M
Portugal 6,1 4,2 8,9 6,8 5,2 8,7
Algarve 5,1 3,5 7,7 6,2 4,8 8,1
Tavira 6,2 2,7 13,1 6,4 3,9 10,1
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Em termos gerais, estes valores representavam, no concelho de Tavira,
698 pessoas desempregadas, das quais 141 procuravam o primeiro
emprego (Quadro 7).
Quadro 7. Número de desempregados (2001)
HM H M
Portugal 339.261 142.947 196.314
Algarve 11.953 5.143 6.810
Tavira 698 254 444
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Em 2001 existiam 698 desempregados no concelho de Tavira.
A taxa de desemprego sofreu um ligeiro acréscimo entre 1991 e 2001.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
33
4.3. ACTIVIDADES ECONÓMICAS
No que se refere à dinâmica empresarial, no período 1995-2005, Tavira
registou um aumento do número de empresas sedeadas no concelho (+558
empresas) e do número de estabelecimentos (+750 estabelecimentos),
verificando-se assim uma expansão do parque empresarial (Quadro 8 e
Gráfico 6). Em 2005, o concelho contava com 975 empresas e 1.135
estabelecimentos, que geravam 4.847 e 5.820 empregos, respectivamente.
Quadro 8. Número de empresas e estabelecimentos e pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos (1995, 2000 e 2005)
N.º Empresas N. Estabelecimentos Pessoal ao Serviço – Empresas
Pessoal ao Serviço – Estabelecimentos
1995 2000 2005 1995 2000 2005 1995 2000 2005 1995 2000 2005
Algarve 8.996 13.159 18.907 10.985 15.981 22.555 58. 611 82 521 114 459 73 174 100 632 137 728
Tavira 417 641 975 385 748 1 135 1 916 2 982 4 847 2 400 3 617 5 820
Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal
No contexto da estrutura produtiva da NUT III Algarve, o tecido empresarial
de Tavira representava, em 2005, 5,2% das empresas e 5,0% dos
estabelecimentos. Ao nível do emprego criado, os estabelecimentos e
empresas localizados no concelho de Tavira representavam 4,2 % e 4,2%
do emprego desta NUT III.
Gráfico 6. Evolução do número de empresas e estabelecimentos no concelho de Tavira
Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade
Social, Quadros de Pessoal
0200400600800
10001200
1995 2000 2005
Nº
Nº Empresas Nº Estabelecimentos
Entre 1995 e 2005, o número de empresas sedeadas no concelho de Tavira aumentou.
O concelho de Tavira representava 5,2% das empresas da NUTIII Algarve.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
34
Relativamente à distribuição sectorial da estrutura produtiva concelhia
(Quadro 9), o sector terciário representava 64,5% das empresas e 66,5%
dos estabelecimentos, sendo o principal criador de emprego em empresas
(57,3%) e estabelecimentos (60,1%). O sector secundário apresentava uma
representatividade intermédia face aos demais sectores, tanto no número
de empresas e estabelecimentos (26,4% e 24,8%, respectivamente), como
ao nível da capacidade de criação de emprego: 35,7% do emprego nas
empresas e 33,5% do emprego nos estabelecimentos.
O sector primário representava 9,1% das empresas e 8,6% dos
estabelecimentos, sendo o sector com menor capacidade de criação de
emprego nas empresas (7,0%) e estabelecimentos (6,4%).
No seio destes sectores de actividade afere-se da predominância de 3
ramos de actividade no concelho de Tavira: Comércio por Grosso e a
Retalho; Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e Bens de Uso
Pessoal e Doméstico (23,9% das empresas, 25,7% dos estabelecimentos,
17,6% do emprego nas empresas e 17,7% do emprego nos
estabelecimentos), o ramo da Construção (21,3% das empresas, 19,7%
dos estabelecimentos, 29,0% do emprego nas empresas e 27,0% do
emprego nos estabelecimentos) e o ramo do Alojamento e Restauração
(16,2% das empresas e estabelecimentos, 15,2% do emprego nas
empresas e 19,3% do emprego nos estabelecimentos). No seu conjunto,
estes ramos de actividade perfaziam cerca de 6/10 das empresas,
estabelecimentos e emprego gerado.
Embora com um menor peso relativo, destacam-se ainda os seguintes
ramos de actividade:
Actividades Imobiliárias, alugueres e serviços prestados às
empresas (10,6% das empresas, 10,2% dos estabelecimentos,
9,0% do emprego nas empresas e 6,3% do emprego nos
estabelecimentos);
Agricultura (6,9% das empresas, 6,5% dos estabelecimentos, 4,3%
do emprego nas empresas e 4,0% do emprego nos
estabelecimentos).
Predominavam 3 ramos de actividade: Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e Bens de Uso Pessoal e Doméstico; Construção; Alojamento e Restauração.
O sector terciário representava 64,5% das empresas e 66,5% dos estabelecimentos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
35
Indústrias Transformadoras (4,7% das empresas, 4,4% dos
estabelecimentos, 5,3% do emprego nas empresas e 4,5% do
emprego nos estabelecimentos).
Quadro 9. Estrutura produtiva do concelho de Tavira (2005)
Empresas Estabelecimentos Pessoal ao Serviço – Empresas
Pessoal ao Serviço – EstabelecimentosCAE Actividade1
N.º % N.º % N.º % N.º %A Agric., P. Animal, Caça, Silv. 67 6,9 74 6,5 210 4,3 235 4,0
B Pesca 22 2,3 24 2,1 130 2,7 139 2,4
Sector Primário 89 9,1 98 8,6 340 7,0 374 6,4
C Indústrias Extractivas 2 0,2 4 0,4 13 0,3 35 0,6
D Indústrias Transformadoras 46 4,7 50 4,4 259 5,3 264 4,5
E Produção e Distribuição de Elec. Gás e Água 1 0,1 4 0,4 52 1,1 80 1,4
F Construção 208 21,3 224 19,7 1 408 29,0 1 571 27,0
Sector Secundário 257 26,4 282 24,8 1 732 35,7 1 950 33,5
G Comércio Gros. E Ret.; Repar. 233 23,9 292 25,7 853 17,6 1 030 17,7
H Alojamento e Restauração 164 16,2 184 16,2 738 15,2 1 122 19,3
I Transp., Armaz. e Comunic. 25 2,6 29 2,6 55 1,1 132 2,3
J Actividades Financeiras 4 0,4 18 1,6 82 1,7 119 2,0
K Act. Imob., Alug. Serv. P. Emp. 103 10,6 116 10,2 434 9,0 367 6,3
L Adm.Púb., Defesa e Seg.Social 7 0,7 7 0,6 42 0,9 42 0,7
M Educação 12 1,2 14 1,2 94 1,3 96 1,6
N Saúde e Acção Social 29 3,0 37 3,3 319 6,6 411 7,1
O Out. Act. Serv. Colec., Soc. Pes. 52 5,3 58 5,1 158 3,3 177 3,0
Sector Terciário 629 64,5 755 66,5 2 775 57,3 3 496 60,1TOTAL 975 100 1 135 100 4 847 100 5 820 100
Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de Pessoal
No que se refere à estrutura dimensional das empresas e estabelecimentos
(Quadro 10), predominavam, em Tavira, as pequenas e muito pequenas
empresas (micro-empresas – 1 a 9 trabalhadores), representativas de
90,8% das empresas e de 90,4 % dos estabelecimentos, valor que se
encontra relativamente abaixo, no caso do número de empresas, daquele
que este escalão apresentava para o total da NUT III Algarve (91,2%). No
caso do número de estabelecimentos com esta dimensão, o concelho de
Tavira apresentava um valor superior ao da Região do Algarve (87,7%).
1 Ver a designação, das Actividades Económicas por extenso (Lista das Secções e sua
Designação, segundo a CAE-Rev.2) no Anexo I.
No concelho de Tavira predominavam as pequenas e muito pequenas empresas.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
36
Quadro 10. Número de empresas e estabelecimentos por escalão dimensional no
concelho de Tavira (1995, 2000 e 2005)
1995 2000 2005Est. Emp. Est. Emp. Est. Emp.
1 A 4 346 304 543 467 821 703
5 A 9 30 80 141 128 205 182
10 A 19 5 20 41 30 61 56
20 A 49 4 10 20 8 36 24
50 A 99 - 2 3 8 10 8
100 A 149 - 1 - - 2 2
Total 385 417 748 641 1.135 975
Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social,
Quadros de Pessoal.
4.3. ANÁLISE DAS LOCALIZAÇÕES
Analisando a implantação territorial das empresas e estabelecimentos
localizados no concelho de Tavira (Quadro 11 e Figuras 6 e 7), observa-se
que era nas freguesias que compreendem a cidade de Tavira (Santa Maria
e Santiago) que localizava o maior número de unidades. A freguesia de
Santa Maria averbava a maior concentração de empresas e
estabelecimentos com 36,3% e 37,1% (respectivamente), seguindo-se a
freguesia de Santiago com 25,9% das empresas e 25,7% dos
estabelecimentos. No seu conjunto, estas freguesias concentravam 62,2%
das empresas e 62,8% dos estabelecimentos localizados no concelho de
Tavira. Quanto às demais freguesias, o seu contributo para a actividade
económica do município de Tavira era menos significativo, embora
relevando-se a freguesia da Luz com 10,8% das empresas e 10,2% dos
estabelecimentos.
As freguesias de Santa Maria e Santiago averbavam a maior concentração de empresas e estabelecimentos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
37
Quadro 11. Número de empresas e estabelecimentos por freguesia (2005)
Estabelecimentos Empresas
N.º % N.º %
Cachopo 14 1,2 14 1,4
Conceição 52 4,6 44 4,5
Luz 116 10,2 105 10,8
Santa Catarina da Fonte do Bispo 61 5,4 56 5,7
Santa Maria 421 37,1 354 36,3
Santiago 292 25,7 253 25,9
Santo Estêvão 51 4,5 49 5,0
Santa Luzia 62 5,5 55 5,6
Cabanas de Tavira 66 5,8 45 4,6
Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade
Social, Quadros de Pessoal
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
38
Figura 6. Número de empresas por freguesia (2005)
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São Brás deAlportel
Vaqueiros
OdeleiteCachopo
ConceiçãoVila Novade Cacela
Santa Catarinada Fontedo Bispo
Altura
Santiago
SantaLuzia
Conceição
SantaMariaSanto
Estevão
EstóiMoncarapacho
Luz
QuelfesPechão Fuseta
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Empresas (Nº)261 - 354101 - 26051 - 10014 - 50
Cabanas deTavira
Fonte estatística: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade
Social, Quadros de Pessoal
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
39
Figura 7. Número de estabelecimentos por freguesia (2005)
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São Brás deAlportel
Vaqueiros
OdeleiteCachopo
ConceiçãoVila Novade Cacela
Santa Catarinada Fontedo Bispo
Altura
Santiago
SantaLuzia
Conceição
SantaMariaSanto
Estevão
Estói
Moncarapacho
Luz
QuelfesPechão Fuseta
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Estabelecimentos (Nº)301 - 421101 - 30061 - 10014 - 60
Cabanas deTavira
Fonte estatística: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de
Pessoal
No que diz respeito ao pessoal ao serviço nas empresas e
estabelecimentos localizados no concelho, verifica-se que a maioria exercia
sua actividade na freguesia de Santa Maria (42,7% do pessoal ao serviço
nas empresas e 44,2% do pessoal ao serviço nos estabelecimentos), a qual
constituía-se assim como a principal geradora de emprego no concelho.
Importa ainda destacar a freguesia de Santiago, com 22,6% do pessoal ao
serviço das empresas e 21,0% do pessoal ao serviço nos
estabelecimentos.
A maioria do pessoal exercia a sua actividade na freguesia de Santa Maria.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
40
Quadro 12. Pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos por freguesia (2005)
Pessoal ao serviço nos estabelecimentos
Pessoal ao serviço nas empresas
N.º % N.º %
Cachopo 56 1,0 58 1,2
Conceição 267 4,6 207 4,3
Luz 524 9,0 487 10,0 Santa Catarina da Fonte do Bispo
261 4,5 255 5,3
Santa Maria 2.574 44,2 2.069 42,7
Santiago 1.222 21,0 1.097 22,6
Santo Estêvão 156 2,7 148 3,1
Santa Luzia 317 5,4 283 5,8
Cabanas de Tavira 443 7,6 243 5,0
Fonte: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade
Social, Quadros de Pessoal
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
41
Figura 8. Pessoal ao serviço nas empresas e estabelecimentos por freguesia (2005)
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A
AA
A
A
AA
A
A
A
A
AA
A
A
A
A
A
FusetaPechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
SantaMaria
Conceição
SantaLuzia
Santiago
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo Odeleite
Vaqueiros7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Nas Empresas (Nº)
A1098 - 2069
A488 - 1097
A149 - 487
A58 - 148
Nos Estabelecimentos (Nº)
A1223 - 2574
A525 - 1222
A157 - 524
A56 - 156
Cabanas de Tavira
Fonte estatística: DGEEP/Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, Quadros de
Pessoal
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
42
5. REDE URBANA E SISTEMA DE POVOAMENTO
5.1. SISTEMA DE POVOAMENTO
5.1.1. ESTRUTURA DO POVOAMENTO
A densidade populacional constitui-se como um indicador que transmite
uma leitura de enquadramento necessária ao entendimento da ocupação
do território. Neste sentido, refira-se que a densidade populacional neste
território é de 41,1 hab/km², quando no cômputo do território continental de
Portugal ascendia a 110,8 hab/km2 e no Algarve a 79,1 hab/km² (2001). Ao
nível das freguesias (Quadro 13 e Figuras 9 e 10), Santiago (com 278,6
hab/km²), Santa Luzia (com 225 hab/km2) e Luz (com 129,2 hab/km2)
apresentavam as densidades mais elevadas, superior à média do
Continente e da NUT III Algarve. Por sua vez, Cachopo (5,2 hab/km²),
Santa Catarina da Fonte do Bispo (17,6 hab/km²) e Conceição (24,1
hab/km²) apresentavam as densidades populacionais mais baixas.
Quadro 13. Evolução da densidade populacional no concelho de Tavira, por freguesia (1991-2001)
Densidade Populacional (hab/km²) Taxa de Variação (%)
1991 2001 1991-2001
Continente 105,3 110,8 5,2
NUT III Algarve 68,4 79,1 15,6
Tavira 40,8 41,1 0,7
Cachopo 7,1 5,2 -26,8
Conceição 24,5 24,1 -1,6
Luz 129,2 119,6 -7,4
Santa Catarina da Fonte do Bispo 19,9 17,6 -11,6
Santa Maria 45,4 50,0 10,1
Santiago 246,5 278,6 13,0
Santo Estêvão 43,3 44,9 3,7
Santa Luzia 222,5 209,4 -5,8
Cabanas de Tavira 151,7 138,9 -8,4
Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Face a 1991, registaram-se evoluções díspares da densidade de ocupação
do território nas diferentes freguesias. Com declínios de densidade,
A densidade populacional do concelho de Tavira é de 41,1 hab/km2.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
43
associados à redução dos respectivos efectivos populacionais, surgem as
freguesias de Cachopo (-26,8%), Santa Catarina da Fonte do Bispo (-
11,6%), Cabanas de Tavira (-8,4%), Luz (-7,4%), Santa Luzia (-5,8%) e
Conceição (-1,6%). Por sua vez, nas freguesias de Santiago (13,0%), Santa
Maria (10,1%) e Santo Estêvão (3,7%) ocorreram acréscimos da densidade
populacional. No cômputo do concelho de Tavira, verificou-se um ligeiro
aumento deste indicador, cifrado em 0,7%.
Figura 9. Densidade populacional por freguesia (2001)
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!Fuseta
Pechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
SantaMaria
Conceição
SantaLuzia
Santiago
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo Odeleite
Vaqueiros7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Densidade Pop.5,2 - 42,042,1 - 94,794,8 - 170,3170,4 - 278,6
Tavira: 41,1Algarve: 79,1Continente: 10,8
Cabanas deTavira
(hab/km2)
Fonte estatística: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
44
Figura 10. Densidade populacional por freguesia (1991)
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!Fuseta
Pechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
SantaMaria
Conceição
SantaLuzia
Santiago
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo Odeleite
Vaqueiros7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Densidade Pop.7,1 - 24,524,6 - 45,445,5 - 151,7151,8 - 246,5
Cabanas deTavira
(hab/km2)
Tavira: 40,8Algarve: 68,4Continente: 105,3
Fonte estatística: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Quanto à estrutura do povoamento propriamente dita, verifica-se que 41,7%
da população residente no concelho concentrava-se em aglomerados com
mais de 2.000 habitantes, o que corresponde à aglomeração urbana de
Tavira (10.434 habitantes). Importa também referir o aglomerado de Santa
Luzia, com 1.603 habitantes (6,4% da população residente). Para além
destes lugares, destacam-se também os seguintes aglomerados
populacionais (com mais de 300 habitantes):
Freguesia de Conceição: Conceição (341 hab.);
A cidade de Tavira é o único aglomerado com mais de 2.000 habitantes.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
45
Freguesia da Luz: Amaro Gonçalves (710 hab.), Arroio (305 hab.),
Arroteia (752 hab.), Campina (324 hab.), Palmeira (344 hab.) e
Pinheiro (452 hab.);
Freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo: Santa Catarina
(385 hab.);
Freguesia de Santo Estêvão: Igreja (410 hab.);
Freguesia de Santiago: Bernardinheiro (543 hab.) e Santa
Margarida (340 hab.).
É ainda notória a concentração da população em aglomerados de pequena
dimensão (com população residente inferior a 100 habitantes) dispersos pelo
sector Norte do concelho (correspondente à freguesia de Cachopo). Note-
se, contudo, que a população residente em lugares com menos de 100
habitantes não indo além 11,4%, distribuía-se por 80 lugares, facto que
importa considerar tendo em conta o âmbito do presente estudo. Quanto à
população isolada, esta representava 5,2% da população residente no
concelho de Tavira.
Quadro 14. População residente segundo a dimensão dos lugares (2001)
População Residente
N.º %
Número de Lugares
Menos de 100 2.843 11,4 80
De 100 a 199 1.855 7,4 11
De 200 a 499 3.484 13,9 11
De 500 a 999 3.474 13,9 5
De 1000 a 1999 1.603 6,4 1
Mais de 2000 10.434 41,7 1
População Isolada 1.304 5,2 -
Total 24.997 100 109
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Quanto à evolução da população residente no período 1991-2001, importa
assinalar o crescimento registado pelos núcleos de Tavira, Amaro
A população isolada representa 5,2% da população residente.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
46
Gonçalves e Conceição, assim como os declínios dos efectivos
populacionais de Santa Luzia e Cachopo.
Figura 11. População residente por lugar (1991 e 2001)
Currais
90 <> 65
54 <> 49
39 <> 26
268 <> 212
48 <> 32
67 <> 49
39 <> 19
87 <> 63
148 <> 205
8892 <> 10434
516 <> 710 1707 <> 1603
78 <> 193240 <> 341
46 <> 43
26 <> 16
109 <> 84
44 <> 32
80 <> 71
MealhaVale deOdre
Cachopo
Amoreira
Grainho
CasasBaixas
Feiteira
MonteAgudo
TaviraAmaroGonçalves
Santa Luzia
Malhão Conceição
São MarcosEira daPalma
Estorninhos
Nora
Carrapateira
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
População Residente19912001
Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
5.1.2. USO DO SOLO E PARQUE HABITACIONAL
Centrando a análise inerente ao presente ponto do diagnóstico no
aglomerado urbano de Tavira, verifica-se a existência de três áreas
distintas, em função das suas características e período de
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
47
desenvolvimento: áreas urbanas consolidadas, áreas recentemente
urbanizadas e áreas com processos de urbanização em curso (Figura 12).
Figura 12. Núcleo urbano consolidado e áreas de expansão urbana na Cidade de Tavira
7°38'W
7°38'W
7°39'W
7°39'W
7°40'W
7°40'W
37°8'N 37°8'N
37°7'N 37°7'N
0 200m(i
Norte
Expansão Urbana a Decorrer
Expansao Urbana Recente
Núcleo Urbano Consolidado
Fonte: Elaboração própria, 2007
As áreas de expansão urbana recente e as principais áreas com novas
frentes de urbanização localizam-se, sobretudo, a Norte da ER125, embora
verifique-se também a existência de novas urbanizações na envolvência do
núcleo urbano consolidado.
No que diz respeito ao exame do parque habitacional do concelho de
Tavira, este tem por objectivo a provisão do quadro evolutivo da construção
de edifícios, permitindo perceber as principais áreas de expansão urbana e
respectiva capacidade de alojamento, e assim as áreas em que a procura
de transportes poderá estar a sofrer alterações, tanto qualitativa como
quantitativamente.
As áreas de expansão urbana recente e as principais áreas com novas frentes de urbanização localizam-se, sobretudo, a Norte da ER125.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
48
Desta forma, constata-se que no período 1991-2001 foram construídos
2.075 novos edifícios no concelho de Tavira, sendo as freguesias de Santa
Maria (493 edifícios), Santiago (366 edifícios) e Luz (273 edifícios) aquelas
que registavam a maior expansão absoluta do parque edificado (Quadro 15
e Figura 13).
Quadro 15. Edifícios construídos por período de construção, por freguesia
Edifícios Construídos Antes de
1919de 1919 a
1945De 1946 a
1970de 1971 a
1990de 1991 a
2001Cabanas de Tavira 99 43 47 887 176
Cachopo 229 126 142 166 78
Conceição 134 137 70 286 224
Luz 129 334 522 683 273 Santa Catarina da Fonte do Bispo
345 239 182 280 190
Santa Luzia 9 35 382 631 105
Santo Estêvão 118 117 84 257 170
Santa Maria 295 425 618 744 493
Santiago 131 305 320 460 366
Total 1.489 1.761 2.367 4.394 2.075
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação, 2001
Contudo, foi no vinténio precedente (1971-1990) que se registou o maior
crescimento no número de edifícios da segunda metade do século XX no
concelho de Tavira, contabilizado em 4.394 novas construções.
No período 1991-2001 foram construídos 2.075 novos edifícios no concelho de Tavira.
Foi no vinténio 1971-1990 que se registou o maior crescimento no número de edifícios da segunda metade do século XX.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
49
Figura 13. Edifícios construídos por período de construção, por freguesia
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!Fuseta
Pechão Quelfes
Luz
MoncarapachoEstói
SantoEstevão
SantaMaria
Conceição SantaLuzia
Santiago
Altura
Santa Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel
Conceição
Cachopo Odeleite
Vaqueiros7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Cabanas deTavira
Edifícios ConstruídosAntes de 1919
de 1919 a 1945
de 1946 a 1970
de 1971 a 1990
de 1991 a 2001
Fonte estatística: INE, XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação, 2001
Em 2001, as freguesias de Santa Maria (2.575 edifícios), Luz (1.941
edifícios) e Santiago (1.582 edifícios) eram aquelas que contavam com o
maior parque edificado. Inversamente, Cachopo (741 edifícios) e Santo
Estêvão (746 edifícios) registavam o menor número de edifícios (Quadro
16).
Esta distribuição, apresenta correspondência com o número de alojamentos
familiares e famílias clássicas residentes (Quadro 16), sendo igualmente as
freguesias de Santa Maria (4.189 alojamentos e 2.494 famílias), Luz (2.190
alojamentos e 1.446 famílias) e Santiago (3.026 alojamentos e 2.098
Em 2001, as freguesias de Santa Maria, Luz e Santiago eram as que contavam com o maior parque edificado.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
50
famílias) as mais representativas em ambos os indicadores. As freguesias
de Cachopo (744 alojamentos e 467 famílias) e Santo Estêvão (789
alojamentos e 502 famílias) contabilizam o menor número de alojamentos
familiares e de famílias clássicas. De realçar ainda que a freguesia de
Cabanas de Tavira registava 387 famílias clássicas residentes (o valor mais
baixo registado a nível concelhio), contudo o número de alojamentos
familiares ascendia a 1.614.
Quadro 16. Número de famílias clássicas, alojamentos familiares e edifícios por freguesia
(2001)
Famílias Clássicas
Alojamentos Familiares
Edifícios
Cabanas de Tavira 387 1.614 1.252
Cachopo 467 744 741
Conceição 547 1.171 851
Luz 1.446 2.190 1.941
Santa Catarina da Fonte do Bispo
814 1.278 1.236
Santa Luzia 611 1.687 1.162
Santo Estêvão 502 789 746
Santa Maria 2.494 4.189 2.575
Santiago 2.098 3.026 1.582
Total 9.366 16.688 12.086
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação, 2001
Dados mais recentes (2006), relativos às licenças concedidas pela
autarquia para a construção de novas habitações familiares no concelho
(Quadro 17), mostram o licenciamento de 1.221 novos fogos, sendo as
tipologias T2 (659 fogos) e T3 (300 fogos) as predominantes.
Quadro 17 Número de fogos licenciados e fogos concluídos para habitação familiar, por
tipologia de fogo (2006)
Tipologia do Fogo Nº de fogos licenciados Nº de fogos concluídos
T0 ou T1 146 130
T2 659 207
T3 300 213
T4 ou mais 116 68
Total 1.221 618
Fonte: INE, Estatísticas da Construção e Habitação – 2006, 2007.
Em 2006 foram licenciados 1.221 novos fogos no concelho de Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
51
Neste mesmo ano (2006), foram concluídos 618 fogos para habitação
familiar, 34,5% dos quais de tipologia T3 e 33,5% da tipologia T2.
5.2. SERVIÇOS DE HIERARQUIA SUPERIOR
Tendo em conta que um lugar central se apresenta como “um centro
urbano que presta funções centrais para a sua área periférica” (INE, 2004),
a qual também se denomina de área de influência, a cidade de Tavira,
assume-se como núcleo central e polarizador de todo o concelho, em
resultado da localização dos principais equipamentos e funções públicas e
privadas.
De facto, a cidade de Tavira apresenta-se como o principal núcleo numa
rede urbana pautada pela existência de apenas mais um aglomerado com
dimensão e funções significativas (Santa Luzia).
Relativamente aos principais equipamentos e funções públicas e privadas
que se constituem como pólos atractores, e que reforçam a posição da
cidade de Tavira na rede urbana concelhia, importa destacar:
A Nível Escolar: Escola Básica 2º e 3º Ciclos do Ensino
Básico/Escola Secundária;
A Nível Administrativo/Serviços Públicos: serviços municipais,
tribunal, repartição de finanças;
A Nível Económico: empresas e estabelecimentos localizados na
sede de concelho;
A Nível Desportivo: Complexo Desportivo Municipal.
Ao nível da Região do Algarve, “de um modelo territorial polarizado
caminha-se progressivamente para um modelo territorial polinucleado e
policêntrico [através da aposta] num sistema em que as especializações
funcionais de cada centro se traduzam em complementaridades na rede
urbana regional, por sua vez integrada nas redes regional, ibérica e
Na Região do Algarve caminha-se progressivamente para um modelo territorial polinucleado e policêntrico.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
52
nacional” (CCDRA, 2007:75). A rede urbana do Algarve estrutura-se nas
centralidades:
Faro – Loulé – Olhão, com interligações com S. Brás de Alportel,
Quarteira/Vila Moura e Almancil;
Portimão – Lagos – Lagoa, com interligações com Silves;
Albufeira – Guia, em articulação com as duas polinucleações
anteriores;
Vila Real de Santo António – Castro Marim, com interligação com a
Andaluzia;
Tavira, na articulação do conjunto anterior com o conjunto centrado
em Faro (CCDRA, 2007:75).
Com efeito, Tavira posiciona-se no arco metropolitano entre as
aglomerações urbanas constituídas pelos pólos de Faro, Olhão, Loulé e por
Vila Real de Santo António-Castro Marim.
Esta estruturação, patente na hierarquia de centros urbanos apresentada
na Figura 14, reflecte, entre outros factores, o espectro das funções
prestadas pelos núcleos urbanos. Atendendo a que os centros de ordem
superior prestam funções mais especializadas, é expectável a indução de
deslocações para estes centros a partir dos centros de ordem inferior, de
modo a aceder a estes serviços.
Tavira posiciona-se no arco metropolitano entre as aglomerações de Faro, Olhão, Loulé e de Vila Real de Santo António-Castro Marim.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
53
Figura 14. Sistema Urbano do Algarve
Fonte: CCDR Algarve, Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve, 2007
Neste sentido, e face à dificuldade de captar e interpretar a complexidade
das relações e dependências funcionais deste sistema urbano, optou-se
por enfocar apenas as deslocações motivadas pela necessidade de recurso
aos serviços prestados pelo Hospital Distrital de Faro visto que, como
observável na Figura 15, o concelho encontra-se na área de influência
desta unidade. Esta opção decorre do entendimento acerca da importância
em assegurar as condições de transporte que permitam o acesso de toda a
população aos serviços clínicos (nas várias especialidades e unidades) aí
prestados.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
54
Figura 15. Deslocações a Hospitais Centrais na Região do Algarve
Fonte: INE, Carta de Equipamentos e Serviços de Apoio à População, 2003
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
55
6. CARACTERIZAÇÃO DA PROCURA DE TRANSPORTE
6.1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS DESLOCAÇÕES
A análise dos padrões de mobilidade da população emprega e estudante
baseia-se nos resultados do XIII e XIV Recenseamentos Gerais da
População (1991 e 2001, respectivamente). O desenvolvimento desta
análise, no contexto do presente estudo, decorre da necessidade de:
Perceber a dimensão e direcção dos movimentos originados e
atraídos pelo concelho de Tavira;
Identificar os modos de transporte utilizados nas deslocações;
Conhecer os tempos médios de deslocação.
6.1.1. ANÁLISE GLOBAL DAS DESLOCAÇÕES CONCELHIAS
Face a 1991, as deslocações no concelho de Tavira apresentaram uma
variação positiva de 19,5% (Quadro 18), decorrente de um aumento do
número de deslocações cifrado em 2.109 deslocações. Com a excepção da
freguesia de Cachopo que registou uma variação negativa (-2,8%), nas
restantes freguesias ocorreu um aumento significativo das deslocações.
Destaca-se a freguesia de Santiago com um aumento de 35,7%.
Quadro 18. Evolução do total das deslocações no Concelho de Tavira (1991-2001)
Total de Deslocações
1991 2001
Taxa de Variação 1991/2001
Tavira 10.843 12.952 19,5
Cachopo 409 275 -32,8
Conceição 562 713 26,9
Luz 1.811 1.962 8,3
Santa Catarina da Fonte do Bispo 905 920 1,7
Santa Maria 2.768 3.549 28,2
Santiago 2.502 3.396 35,7
Santo Estêvão 578 666 15,2
Santa Luzia 784 908 15,8
Cabanas de Tavira 524 563 7,4
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Entre 1991 e 2001, as deslocações no concelho de Tavira apresentaram uma variação positiva.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
56
Em 2001, as freguesias que geravam maiores fluxos eram Santa Maria
(3.549 deslocações), Santiago (3.396 deslocações) e Luz (1.962
deslocações). As freguesias de Cachopo (275 deslocações) e Cabanas de
Tavira (563 deslocações) apresentavam o menor número de deslocações
no conjunto das freguesias do concelho de Tavira.
6.1.1.1. ANÁLISE DAS DESLOCAÇÕES INTRA-CONCELHIAS
As deslocações intra-concelhias (Quadro 19) representavam, em 2001,
80,6% das deslocações com origem no concelho de Tavira.
Comparativamente com 1991, verifica-se um decréscimo da importância
relativa destas deslocações (passando de 85,4% para 80,6% do total de
deslocações), embora em termos absolutos se verifique um acréscimo de
1.186 com origem e destino no próprio concelho.
Quadro 19. Evolução das deslocações intra-concelhias no concelho de Tavira (1991-2001)
Total de deslocações
Deslocações Intra-concelhias
% Deslocações Intra-concelhias
1991 2001 1991 2001 1991 2001
Tavira 10.843 12.952 9.254 10.440 85,4 80,6
Cachopo 409 275 364 235 89,0 85,5
Conceição 562 713 457 572 81,3 80,2
Luz 1.811 1.962 1356 1.383 74,9 70,5
Stª. Cat. da Fonte do Bispo 905 920 712 620 78,7 67,4
Santa Maria 2.768 3.549 2.493 3.019 90,1 85,1
Santiago 2.502 3.396 2.217 2.824 88,6 83,2
Santo Estêvão 578 666 495 554 85,6 83,2
Santa Luzia 784 908 669 736 85,3 81,1
Cabanas de Tavira 524 563 491 497 93,7 88,3
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Ao nível das freguesias (Quadro 19 e Figuras 16 e 17), Cachopo (85,5%),
Santa Maria (85,1%) e Cabanas de Tavira (88,3%) apresentavam, em
2001, a maior proporção de deslocações intra-concelhias, relativamente ao
total das deslocações geradas pela freguesia. Ainda assim, face a 1991 a
representatividade destas deslocações diminui em todas as freguesias.
Em 2001 a freguesia de Santa Maria era a que gerava o maior número de deslocações.
As deslocações intra-concelhias representavam 80,6% do total de deslocações.
As freguesias de Cachopo, Santa Maria e Cabanas apresentavam a maior proporção de deslocações intra-concelhias.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
57
Figura 16. Deslocações intra e inter-concelhias por freguesia (%) – 1991
Cabanas deTavira
Luz
SantoEstevão
SantaMaria
SantaLuzia
Santiago
Santa Catarinada Fontedo Bispo
Conceição
Cachopo
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Deslocações Intra-Concelhias
Deslocações Inter-Concelhias
Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
58
Figura 17. Deslocações intra e inter-concelhias por freguesia (%) – 2001
Cabanas deTavira
Luz
SantoEstevão
SantaMaria
SantaLuzia
Santiago
Santa Catarinada Fontedo Bispo
Conceição
Cachopo
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Deslocações Intra-Concelhias
Deslocações Inter-Concelhias
Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Quanto à origem destas deslocações (Quadro 20 e Figura 18), em 2001, os
principais fluxos eram gerados pelas freguesias de Santa Maria (3.019
deslocações - 28,9% do total de deslocações) e Santiago (2.824
deslocações - 27% do total de deslocações) e Luz (1.383 deslocações -
13,2% do total de deslocações) representativas de 69,2% do total de
deslocações intra-concelhias. Por sua vez, Conceição (572 deslocações –
5,5% do total de deslocações), Santo Estêvão (554 deslocações - 5,3% do
total de deslocações), Cabanas de Tavira (497 deslocações – 4,8% do total
de deslocações) e Cachopo (235 deslocações – 2,3% do total de
deslocações) constituíam-se como as freguesias com menor importância
nestes fluxos.
Os principais fluxos eram gerados pela freguesia de Santa Maria.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
59
Quadro 20. Origem das deslocações intra-concelhias por freguesia (1991 e 2001)
% Deslocações
1991 2001
Cachopo 3,9 2,3 Conceição 4,9 5,5 Luz 14,7 13,2 Santa Catarina da Fonte do Bispo 7,7 5,9 Santa Maria 26,9 28,9 Santiago 24,0 27,0 Santo Estêvão 5,3 5,3 Santa Luzia 7,2 7,0 Cabanas de Tavira 5,3 4,8
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
60
Figura 18. Origem das deslocações intra-concelhias por freguesia (1991-2001)
!
!!
!
!!
!!
!
!
!
!
!!
!
!
!
!!
!
!Olhão
FusetaPechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão Santiago
Conceição
SantaLuzia
SantaMaria
Altura
Santa Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
AlportelConceição
Azinhal
Cachopo Odeleite
Vaqueiros
4,9 <> 5,5
5,3 <> 4,8
24,0 <> 27
5,3 <> 5,3
7,7 <> 5,9
26,9 <> 28,9
14,7 <> 13,27,2 <> 7
3,9 <> 2,3
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Cabanas deTavira
Deslocações (%)
1991
2001
Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
6.1.1.2. ANÁLISE DAS DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS
As deslocações inter-concelhias (Quadro 21) cifraram-se, em 2001, em
2.512 deslocações, registando um acréscimo em termos absolutos e
relativos face a 1991 (com mais 923 deslocações, passando a representar
19,4% do total de deslocações).
As deslocações inter-concelhias registaram um acréscimo em termos absolutos e relativos face a 1991.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
61
Conclui-se, portanto, que as deslocações com origem em Tavira tinham
como destino preferencial, em 1991, o próprio concelho, tendência
atenuada em 2001.
Quadro 21. Origem das deslocações inter-concelhias no Concelho de Tavira (1991 e 2001)
Total de
deslocaçõesDeslocações Inter-
concelhias % Deslocações Inter-concelhias
1991 2001 1991 2001 1991 2001
Tavira 10.843 12.952 1.589 2.512 14,65 19,39 Cachopo 409 275 45 40 11,00 14,55 Conceição 562 713 105 141 18,68 19,78 Luz 1.811 1.962 455 579 25,12 29,51 Stª. Cat. da Fonte do Bispo 905 920 193 300 21,33 32,61 Santa Maria 2.768 3.549 275 530 9,93 14,93 Santiago 2.502 3.396 285 572 11,39 16,84 Santo Estêvão 578 666 83 112 14,36 16,82 Santa Luzia 784 908 115 172 14,67 18,94 Cabanas 524 563 33 66 6,30 11,72
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Ao nível das freguesias, registou-se um acréscimo relativo das deslocações
inter-concelhias em todas as freguesias do concelho de Tavira, sendo as
freguesias de Santa Catarina da Fonte do Bispo (32,6%), Luz (29,5%) e
Conceição (19,8%) aquelas que apresentaram, em 2001, a maior
proporção deste tipo de deslocação. Inversamente, as freguesias de Santa
Maria (14,6%), Cachopo (14,6%) e Cabanas de Tavira (11,7%) ostentaram
a menor representatividade de deslocações inter-concelhias face ao total
de deslocações geradas pela freguesia.
Com a excepção de Cachopo (-5 deslocações), verificaram-se aumentos
absolutos das deslocações inter-concelhias na generalidade das
freguesias. Os valores mais expressivos foram registados, em 2001, pelas
freguesias de Luz (579 deslocações), Santiago (572 deslocações) e Santa
Maria (530 deslocações).
Quanto à origem das deslocações inter-concelhias (Quadro 22 e Figura 19),
os principais fluxos eram gerados, em 2001, pelas freguesias da Luz (579
deslocações - 23% do total de deslocações), Santiago (572 deslocações -
22,8% do total de deslocações) e Santa Maria (530 deslocações - 21,1% do
total de deslocações), representativas de 66,9% das deslocações inter-
A maioria das deslocações inter-concelhias tinha origem nas freguesias de Luz, Santiago e Santa Maria.
As deslocações com origem em Tavira tinham como destino preferencial o próprio concelho.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
62
concelhias. Por seu turno, Santo Estêvão (112 deslocações - 4,5% do total
de deslocações), Cabanas de Tavira (66 deslocações - 2,6% do total de
deslocações) e Cachopo (40 deslocações - 1,6% do total de deslocações)
representavam apenas 8,7% das deslocações efectuadas para o exterior
do concelho.
Quadro 22. Origem das deslocações inter-concelhias por freguesia (1991 e 2001)
% Deslocações
1991 2001
Cachopo 2,8 1,6 Conceição 6,6 5,6 Luz 28,6 23,0 Santa Catarina da Fonte do Bispo 12,1 11,9 Santa Maria 17,3 21,1 Santiago 17,9 22,8 Santo Estêvão 5,2 4,5 Santa Luzia 7,2 6,8 Cabanas de Tavira 2,1 2,6
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
63
Figura 19. Origem das deslocações inter-concelhias por freguesia (1991-2001)
!
!!
!
!!
!!
!
!
!
!
!!
!
!
!
!!
!
!Olhão
FusetaPechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
Santiago
Conceição
SantaLuzia
SantaMaria
Altura
Santa Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
AlportelConceição
Azinhal
Cachopo Odeleite
Vaqueiros
6,6 <> 5,6
2,1 <> 2,6
17,9 <> 22,8
5,2 <> 4,5
12,1 <> 11,9
17,3 <> 21,1
28,6 <> 237,2 <> 6,8
2,8 <> 1,6
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Cabanas deTavira
Deslocações (%)
1991
2001
Fonte estatística: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
6.1.2. ANÁLISE DAS DESLOCAÇÕES POR MOTIVO DE TRABALHO
6.1.2.1. DESLOCAÇÕES INTRA-CONCELHIAS
As deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho (Quadro 23)
representavam, em 2001, 79,1% do total das deslocações por motivo de
trabalho com origem no concelho de Tavira, sofrendo um ligeiro acréscimo
de 1,1% face a 1991. Ainda assim, observa-se que, estas deslocações
perderam representatividade no cômputo das deslocações por motivo de
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
64
trabalho, dado revelador de um incremento importante das deslocações
destinadas a outros concelhos.
Quadro 23. Evolução das deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho (1991- 2001)
Total de deslocações por motivo de trabalho
Deslocações Intra-concelhias por
motivo de trabalho
% Deslocações Intra-concelhias por motivo
de trabalho
1991 2001 1991 2001 1991 2001
Taxa de variação
1991-2001
Tavira 9.125 9.834 7.689 7.775 84,3 79,1 1,1 Cachopo 342 218 303 186 88,6 85,3 -38,6 Conceição 497 539 398 420 80,1 77,9 5,5 Luz 1.538 1.531 1.128 1.054 73,3 68,8 -6,6 Stª. Cat. da Fonte do Bispo 805 717 625 465 77,6 64,9 -25,6 Santa Maria 2.355 2.658 2.111 2.229 89,6 83,9 5,6 Santiago 2.022 2.537 1.766 2.088 87,3 82,3 18,2 Santo Estêvão 498 502 419 402 84,1 80,1 -4,1 Santa Luzia 646 696 544 548 84,2 78,7 0,7 Cabanas de Tavira 422 436 395 383 93,6 87,8 -3,0
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Atentando na proporção de deslocações intra-concelhias, por motivo de
trabalho por freguesia, observa-se que, em 2001, os valores mais elevados
eram ostentados por Cabanas de Tavira (87,8%), Cachopo (85,3%) e Santa
Maria (83,9%). As freguesias em que as deslocações intra-concelhias
averbavam menor preponderância eram Santa Catarina da Fonte do Bispo
(64,9%), Luz (68,8%), Conceição (77,9%) e Santa Luzia (78,7%).
Face a 1991, os maiores acréscimos relativos nas deslocações com origem
e destino no concelho de Tavira foram registados pelas freguesias de
Santiago (18,2%), Santa Maria (5,6%) e Conceição (5,5%), enquanto que
em Cachopo (-38,6%), Santa Catarina da Fonte do Bispo (-25,6%), Luz (-
6,6%), Santo Estêvão (-4,1 %) e Cabanas (-3%) esta evolução foi
declinante.
No que se refere à origem dos fluxos intra-concelhios por motivo de
trabalho (Quadro 24), os principais contributos advinham, em 2001, das
freguesias de Santa Maria (2.229 deslocações - 28,7% do total de
deslocações), Santiago (2.088 deslocações - 26,9% do total de
deslocações) e Luz (1054 deslocações - 13,6% do total de deslocações).
Por sua vez, Santo Estêvão (402 deslocações - 5,2% do total de
A freguesia de Santa Maria apresentava-se como a principal geradora de deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho (28,7%).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
65
deslocações), Cabanas de Tavira (383 deslocações - 4,9% do total de
deslocações) e Cachopo (187 deslocações - 2,4% do total de deslocações)
eram as freguesias que menos deslocações geravam com destino no
concelho de Tavira.
Quadro 24. Origem das deslocações intra-concelhias por motivo de trabalho por freguesia
(1991- 2001)
% Deslocações
1991 2001
Cachopo 3,9 2,4 Conceição 5,2 5,4 Luz 14,7 13,6 Santa Catarina da Fonte do Bispo 8,1 6,0 Santa Maria 27,5 28,7 Santiago 23,0 26,9 Santo Estêvão 5,4 5,2 Santa Luzia 7,1 7,0 Cabanas de Tavira 5,1 4,9
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Comparativamente com 1991 registou-se, em termos relativos, um ligeiro
decréscimo nas deslocações com origem e destino no concelho de Tavira.
Com a excepção de Conceição, Santiago, Santa Maria e Santa Luzia que
registaram um acréscimo das deslocações efectuadas pela população
activa (de 5,2% para 5,4%, de 23,0% para 26,9% e de 27,5% para 28,7%,
respectivamente), as restantes freguesias contabilizaram reduções do fluxo
por motivo de trabalho com destino no próprio concelho, destacando-se as
freguesias de Cachopo e Santa Catarina da Fonte do Bispo, com quebras
de -38,6% e -25,6% respectivamente.
6.1.2.2. DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS
As deslocações inter-concelhias, por motivo de trabalho, com origem no
município de Tavira (Quadro 25) registaram, entre 1991 e 2001, um
acréscimo de 43,4%, aumentando a sua representatividade em 5,2 p.p., no
conjunto das deslocações por motivo de trabalho geradas no concelho
(passando de 15,7% em 1991 para 20,9% em 2001). Verifica-se assim que
uma parcela crescente dos residentes em Tavira desloca-se para fora do
concelho para exercer a sua actividade profissional, embora este fluxo
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
66
represente cerca de 1/5 do total das deslocações por motivo de trabalho.
Numa primeira análise, estes dados são indiciadores da capacidade do
concelho em reter internamente os fluxos da população, através da oferta
de postos de trabalho, visto que apenas uma parte comparativamente
reduzida das deslocações é exercida para fora do concelho. Importa,
contudo, não descurar o reforço destas deslocações no período 1991-2001,
assim como, ponderar a situação e a extensão territorial do município,
acessibilidades e nível de serviço dos transportes públicos, como factores
condicionadores das deslocações inter-concelhias.
Atentando na proporção de deslocações inter-concelhias por freguesia
(Quadro 25), observa-se que, em 2001, os valores mais elevados eram
ostentados pelas freguesias de Santa Catarina da Fonte do Bispo (35,1%)
e Luz (31,2%).
As freguesias em que as deslocações inter-concelhias averbavam menor
peso relativo eram Cabanas de Tavira (12,2%), Cachopo (14,7%), Santa
Maria (16,1%) e Santiago (17,7%). Com a excepção da freguesia de
Cachopo que registou uma variação negativa do número de deslocações
inter-concelhias (-17,9%), nas restantes freguesias ocorreram variações
positivas em relação a 1991, sendo as freguesias de Cabanas de Tavira,
Santa Maria e Santiago aquelas que registaram os acréscimos relativos
mais importantes (96,3%, 75,8% e 75,4%, respectivamente).
Cerca de 1/5 das deslocações por motivo de trabalho ocorria para o exterior do concelho de Tavira.
Nas deslocações inter-concelhias por freguesia, os valores mais elevados eram ostentados por Santa Catarina da Fonte do Bispo e Luz.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
67
Quadro 25. Evolução das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho (1991-2001)
Total de deslocações por motivo de trabalho
Deslocações Intra-concelhias por
motivo de trabalho
% Deslocações Intra-concelhias por motivo
de trabalho
Taxa de variação
1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991-2001
Tavira 9.125 9.834 1.436 2.059 15,7 20,9 43,4 Cachopo 342 218 39 32 11,4 14,7 -17,9 Conceição 497 539 99 119 19,9 22,1 20,2 Luz 1.538 1531 410 477 26,7 31,2 16,3 Stª. Cat. da Fonte do Bispo 805 717 180 252 22,4 35,1 40,0 Santa Maria 2.355 2.658 244 429 10,4 16,1 75,8 Santiago 2.022 2.537 256 449 12,7 17,7 75,4 Santo Estêvão 498 502 79 100 15,9 19,9 26,6 Santa Luzia 646 696 102 148 15,8 21,3 45,1 Cabanas de Tavira 422 436 27 53 6,4 12,2 96,3
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
No referente à origem dos fluxos inter-concelhios (Quadro 26), as
freguesias que em 2001 mais contribuíram para o fluxo exógeno por motivo
de trabalho foram Luz (477 deslocações - 23,2% do total de deslocações),
Santiago (449 deslocações - 21,8% do total de deslocações) e Santa Maria
(429 deslocações - 20,8% do total de deslocações). Por sua vez, Santo
Estêvão (100 deslocações - 4,9% do total de deslocações), Cabanas de
Tavira (53 deslocações - 2,6% do total de deslocações) e Cachopo (32
deslocações - 1,6% do total de deslocações) eram as freguesias que
menos deslocações geravam para fora do concelho de Tavira.
Comparativamente com 1991, destaca-se a perda de importância relativa
do fluxo gerado pela freguesia da Luz (de 28,6% para 23,2%) e o reforço
das deslocações com origem em Santa Maria (de 17% para 20,8%) e
Santiago (de 17,8% para 21,8%).
Quanto à origem dos fluxos inter-concelhios, as freguesias que, em 2001, mais contribuíram para este fluxo foram Luz, Santiago e Santa Maria.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
68
Quadro 26. Origem das deslocações inter-concelhias por motivo de trabalho por
freguesia (1991 e 2001)
% Deslocações
1991 2001
Cachopo 2,7 1,6 Conceição 6,9 5,8 Luz 28,6 23,2 Santa Catarina da Fonte do Bispo 12,5 12,2 Santa Maria 17,0 20,8 Santiago 17,8 21,8 Santo Estêvão 5,5 4,9 Santa Luzia 7,1 7,2 Cabanas de Tavira 1,9 2,6
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
6.1.3. ANÁLISE DAS DESLOCAÇÕES POR MOTIVO DE ESTUDO
6.1.3.1. DESLOCAÇÕES INTRA-CONCELHIAS
As deslocações intra-concelhias por motivo de estudo no município de
Tavira, sofreram entre 1991 e 2001, um acréscimo de 70,3% (1.100
deslocações), embora a sua representatividade no total de deslocações por
motivo de estudo tenha diminuído, cifrando-se este declínio em 5,6 p.p.
(Quadro 27). Verifica-se ainda assim que, em 2001, a maioria dos
estudantes (85,5%) residentes no concelho deslocava-se no interior do
mesmo para frequentar um estabelecimento de ensino.
Ao nível das freguesias (Quadro 27), Luz (157,6%), Santa Maria (106,8%) e
Santo Estêvão (100,0%) apresentaram, no período em estudo, a maior
variação das deslocações no interior do concelho. Contudo, eram as
freguesias de Santo Estêvão (92,7%), Cabanas de Tavira (89,8%), Santa
Maria (88,7%) e Santa Luzia (88,7%) aquelas que, em 2001, ostentavam a
maior proporção de deslocações por motivo de estudo no interior do
concelho relativamente ao total de deslocações por motivo de estudo
geradas pela freguesia.
Com efeito, face a 1991, com a excepção de Cachopo que apresentou uma
diminuição do número de estudantes que se deslocava internamente, nas
restantes freguesias registou-se um acréscimo das deslocações por motivo
de estudo, embora em termos relativos estas deslocações tenham perdido
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
69
importância em virtude do aumento do número total de deslocações por
motivo de estudo (intra e inter-concelhias).
Quadro 27. Evolução das deslocações intra-concelhias por motivo de estudo (1991- 2001)
Total de deslocações por motivo de estudo
Deslocações Intra-concelhias por
motivo de estudo
% Deslocações Intra-concelhias por
motivo de estudo
Taxa de variação
1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991-2001
Tavira 1.718 3.118 1.565 2.665 91,1 85,5 70,3 Cachopo 67 57 61 49 91,0 86,0 -19,7 Conceição 65 174 59 152 90,8 87,4 157,6 Luz 273 431 228 329 83,5 76,3 44,3 Stª. Cat. da Fonte do Bispo 100 203 87 155 87,0 76,4 78,2 Santa Maria 413 891 382 790 92,5 88,7 106,8 Santiago 480 859 451 736 94,0 85,7 63,2 Santo Estêvão 80 164 76 152 95,0 92,7 100,0 Santa Luzia 138 212 125 188 90,6 88,7 50,4 Cabanas de Tavira 102 127 96 114 94,1 89,8 18,8
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Quanto à origem destas deslocações (Quadro 28), os principais fluxos eram
gerados, em 2001, pelas freguesias de Santa Maria (790 deslocações -
29,6% do total de deslocações) e Santiago (736 deslocações - 27,6% do
total de deslocações), representativas de 57,3% das deslocações. Por sua
vez, Cabanas de Tavira (114 deslocações - 4,3% do total de deslocações),
Cachopo (49 deslocações - 1,8% do total de deslocações), constituíam-se
como as freguesias com menor importância nestes fluxos.
A freguesia de Santa Maria apresentava o maior fluxo de deslocações intra-concelhias por motivo de estudo (29,6% do total de deslocações).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
70
Quadro 28. Origem das deslocações intra-concelhias por motivo de estudo
por freguesia (1991 e 2001)
% Deslocações
1991 2001
Cachopo 3,9 1,8 Conceição 3,8 5,7 Luz 14,6 12,3 Santa Catarina da Fonte do Bispo 5,6 5,8 Santa Maria 24,4 29,6 Santiago 28,8 27,6 Santo Estêvão 4,9 5,7 Santa Luzia 8,0 7,1 Cabanas de Tavira 6,1 4,3
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
6.1.3.2. DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS
As deslocações inter-concelhias por motivo de estudo com origem no
concelho de Tavira (Quadro 29) registaram, em 2001, um acréscimo em
termos absolutos de 300 deslocações, o qual apresentou, em termos
relativos, uma variação de 196,1% face a 1991. Verifica-se contudo, que o
número de estudantes que saía do concelho para frequentar um
estabelecimento de ensino era relativamente reduzido (453 deslocações –
14,5 % do total de deslocações), atendendo ao fluxo total por motivo de
estudo.
Analisando a proporção de deslocações inter-concelhias no total das
deslocações por motivo de estudo geradas por freguesia (Quadro 29)
observa-se que, em 2001, Luz (23,7%) e Santa Catarina da Fonte do Bispo
(23,6%) ostentam o maior peso destas deslocações. Por seu turno, Santo
Estêvão (7,3%), Cabanas de Tavira (10,2%), Santa Luzia (11,3%) e Santa
Maria (11,3%) apresentavam-se como as freguesias com menor peso
relativo destas deslocações.
Face a 1991, a totalidade das freguesias averbou aumentos no peso das
deslocações inter-concelhias por motivo de estudo, embora destacando-se
as freguesias de Santiago (324,1%), Santa Catarina da Fonte do Bispo
(269,2%) e Conceição (266,8%) por ostentaram as mais altas taxas de
variação das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo, entre1991
14,5% dos estudantes deslocavam-se para o exterior do concelho para frequentar um estabelecimento de ensino.
As Freguesias de Luz e Santa Catarina da Fonte do Bispo apresentavam os valores mais significativos de deslocações inter-concelhias.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
71
e 2001. Note-se que neste período apenas Cachopo (33,3%) e Santa Luzia
(84,6%) registaram variações inferiores a 100%.
Quadro 29. Evolução das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo (1991-2001)
Total de deslocações por motivo de estudo
Deslocações Intra-concelhias por
motivo de estudo
% Deslocações Intra-concelhias por
motivo de estudo
Taxa de variação
1991 2001 1991 2001 2001 1991 1991-2001
Tavira 1.718 3.118 153 453 8,9 14,5 196,1 Cachopo 67 57 6 8 9,0 14,0 33,3 Conceição 65 174 6 22 9,2 12,6 266,7 Luz 273 431 45 102 16,5 23,7 126,7 Stª. Cat. da Fonte do Bispo 100 203 13 48 13,0 23,6 269,2 Santa Maria 413 891 31 101 7,5 11,3 225,8 Santiago 480 859 29 123 6,0 14,3 324,1 Santo Estêvão 80 164 4 12 5,0 7,3 200,0 Santa Luzia 138 212 13 24 9,4 11,3 84,6 Cabanas de Tavira 102 127 6 13 5,9 10,2 116,7
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
No respeitante à origem dos fluxos inter-concelhios (Quadro 30), em 2001,
Santiago (123 deslocações - 27,2% do total de deslocações), Luz (102
deslocações - 22,5% do total de deslocações) e Santa Maria (101
deslocações - 22,3% do total de deslocações) eram as freguesias que mais
deslocações geraram para fora do concelho. Por sua vez, Cabanas de
Tavira (13 deslocações - 2,9% do total de deslocações), Santo Estêvão (12
deslocações - 2,6% do total de deslocações) e Cachopo (8 deslocações -
1,8% do total de deslocações) eram as freguesias que menos contribuíam
para o fluxo de deslocações inter-concelhias por motivo de estudo.
Comparativamente com 1991, evidencia-se a perda de importância relativa
dos fluxos gerados pelas freguesias de Luz (de 29,4% para 22,5%), Santa
Luzia (de 8,5% para 5,3%) e Cabanas de Tavira (de 3,9% para 2,9%). Com
a excepção de Luz, as freguesias com os fluxos mais representativos em
2001 viram a sua importância relativa reforçada face a 1991.
As Freguesias de Santiago, Luz e Santa Maria eram as que mais deslocações geravam para o exterior do concelho.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
72
Quadro 30. Origem das deslocações inter-concelhias por motivo de estudo por freguesia (1991- 2001)
% Deslocações
1991 2001
Cachopo 3,9 1,8 Conceição 3,9 4,9 Luz 29,4 22,5 Santa Catarina da Fonte do Bispo 8,5 10,6 Santa Maria 20,3 22,3 Santiago 19,0 27,2 Santo Estêvão 2,6 2,6 Santa Luzia 8,5 5,3 Cabanas de Tavira 3,9 2,9
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
6.1.4 DESTINOS DAS DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS POR MOTIVO DE
TRABALHO E ESTUDO
Na análise dos destinos dos fluxos inter-concelhios, considerou-se a
população activa e a estudante que se desloca para o exterior do concelho
de Tavira para o exercício da sua actividade laboral ou frequência de um
estabelecimento de ensino. Esta análise permite avaliar a capacidade de
atracção dos concelhos limítrofes ou outros mais afastados sobre a
população residente no concelho de Tavira.
Considerando a Figura 20, que apresenta as deslocações inter-concelhias
com origem no concelho de Tavira, atesta-se da forte capacidade de
atracção de vários concelhos pertencentes à NUT III Algarve. Com efeito,
Faro assumia-se como o principal destino deste fluxo, reforçando mesmo a
sua importância face a 1991 em 439 deslocações – passando de 559 para
998 deslocações. Destacam-se também Vila Real de Santo António (268
deslocações), Castro Marim (69 deslocações), São Brás de Alportel (112
deslocações), Olhão (542 deslocações), Loulé (192 deslocações) e
Albufeira (42 deslocações), enquanto concelhos com forte capacidade de
atracção das deslocações por motivo de estudo e trabalho em 2001. Para
além destas deslocações, importa ainda assinalar os fluxos destinados aos
concelhos algarvios de Silves (20 deslocações) e Portimão (27
deslocações), assim como aos concelhos de Beja (14 deslocações) e
Setúbal (12 deslocações).
O concelho de Faro constituía-se como o principal atractor dos fluxos gerados pelo concelho de Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
73
!!
!!
!!
!!
!!
!!
!!
!!
!!!!
!!!!
!!
!!
SINTRA (8)
ALMADA (6)
LISBOA (95)
SETÚBAL (12)
VILA FRANCA DE XIRA (5)
SANTARÉM (4)
CONSTÂNCIA (3)
COIMBRA (4)
BEJA (14)
PORTO (3)
ÉVORA (8)
PORTALEGRE (4)
VILA REAL (3)
FRONTEIRA (3)
TAVIRAALBUFEIRA(42)
OLHÃO (542)
FARO(998)
PORTIMÃO(27) LAGOA (7)
VILAREAL DE SANTOANTÓNIO (268)
LAGOS(5)
SÃO BRÁS DEALPORTEL
(112)
CASTROMARIM
(69)
LOULÉ(192)
SILVES(20)
ALCOUTIM(10)
ALMODOVAR(3)
7°30' W8°W8°30' W9°W
37°30'N
37°N
Deslocações
3 - 70
71 - 270
271 - 540
541 - 998
0 10km
(iNorte
É ainda importante referir que as deslocações com destino a Lisboa foram
reforçadas em 2001, verificando-se um acréscimo de 52 deslocações face
a 1991 (passando de 43 para 95 deslocações)
Figura 20. Destinos das deslocações inter-concelhias (2001)
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População, 2001
Face a 1991 – ver Anexo II – verificam-se, em 2001, evoluções similares
neste conjunto de fluxos mais significativos, todas elas pautadas por
acréscimos no número de deslocações. Para além dos acréscimos já
referidos, as variações mais significativas ocorreram nos fluxos com destino
nos concelhos de Loulé (+87 deslocações), Olhão (+18 deslocações) e Vila
Real de Santo António (+51 deslocações).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
74
6.1.5. DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS COM DESTINO NO CONCELHO DE
TAVIRA
Em relação à análise da origem das deslocações por motivo de trabalho ou
estudo que, em 2001, tinham como destino o concelho de Tavira (Figura
21) optou-se, por considerar apenas os fluxos mais significativos, isto é,
cujo total era igual ou superior a 5 deslocações. Pretende-se assim avaliar
a capacidade de atracção regional deste concelho, tanto em função da sua
capacidade de criação de emprego (deslocações por motivo de trabalho)
como da polarização exercida pelos estabelecimentos de ensino existentes
(deslocações por motivo de estudo).
Com efeito, era Vila Real de Santo António o concelho sobre o qual era
exercida maior atracção, representando o fluxo daí proveniente um total de
355 deslocações. Seguiam-se os concelhos de Olhão (309 deslocações),
Faro (140 deslocações), Castro Marim (73 deslocações), São Brás de
Alportel (47 deslocações) e Loulé (44 deslocações). Tratando-se das
deslocações mais significativas, verifica-se que a capacidade de atracção
do concelho de Tavira é exercida, sobretudo, sobre concelhos
territorialmente próximos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
75
Figura 21. Origem das deslocações com destino no concelho de Tavira (2001)
!!
!!
!!
!!
!!
!!
!!
!!!!
!!
!!
SINTRA (11)
AMADORA (9)
ALMADA (7)
LISBOA (5)
BARREIRO (9)
BENAVENTE (5)
LEIRIA (5)
PAÇOS DE FERREIRA (8)
LAMEGO (8)
TAVIRAALBUFEIRA (6)OLHÃO(309)FARO
(140)
PORTIMÃO(7)
VILAREAL DE SANTOANTÓNIO (355)
SÃO BRÁS DEALPORTEL (47)
CASTROMARIM
(73)
LOULÉ(44)
SILVES(8)
ALCOUTIM(14)
7°30'W8°W8°30'W9°W
37°30'N
37°N
Deslocações
5 - 15
16 - 70
71 - 140
141 - 355
0 10km
(iNorte
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Importa ainda salientar, não obstante a menor dimensão do fluxo, os
concelhos Portimão, Almada (ambos com 7 deslocações), Albufeira (6
deslocações), Leiria, Lisboa e Benavente (todos com 5 deslocações).
6.1.6. EVOLUÇÃO DOS MODOS DE TRANSPORTE UTILIZADOS PELA POPULAÇÃO
EMPREGADA E ESTUDANTES
A análise da evolução dos modos de transporte afigura-se de grande
importância no âmbito do presente estudo, pois possibilita o conhecimento
dos modos de transporte utilizados nas deslocações motivadas por trabalho
e estudo, tanto no interior como para o exterior do concelho de Tavira.
Com efeito, constata-se que em 1991, o modo pedonal era o modo mais
representativo (Quadro 31 e Gráfico 7), correspondendo a 46,2% das
deslocações por motivo de trabalho ou estudo, seguindo-se o automóvel
ligeiro2 (20,5%) e o motociclo/bicicleta (17,8%). O autocarro assegurava
8,8% das deslocações. Com menor expressão encontrava-se o transporte
2 Os valores referem-se às deslocações em automóvel ligeiro como condutor ou passageiro.
Em 1991, o modo pedonal era o mais utilizado no concelho de Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
76
8,8
20,5
3,4
17,8
46,2
0,9
5,95,8
45,4
2,6
8,0
31,4
0,9
5,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
Autocarro Automóvel ligeiro Comboio Motociclo ou Bicicleta Penonal Outro TransporteColectivo/Veículo da
empresa/escola
1991 2001
colectivo/veículo da empresa/escola (5,9% das deslocações), o comboio
(3,4%) e “outros modos” (0,9%).
Quadro 31. Deslocações por motivo de trabalho e estudo por modo de transporte (1991 e 2001)
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Gráfico 7. Deslocações por motivo de trabalho e estudo por modo de transporte (1991 e 2001)
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Em 2001 (Gráfico 8), assistiu-se a uma significativa alteração na utilização
dos modos de transporte, sendo que o automóvel ligeiro afirmou-se como o
principal modo de transporte nas deslocações geradas pelo concelho de
Tavira – passando de 20,5% para 45,4% do total de deslocações de
empregados e estudantes (com um acréscimo de 3.735 deslocações).
Tendo sofrido uma forte queda no período 1991-2001 (-773 deslocações), o
Autocarro Automóvel Ligeiro
Comboio Motociclo ou Bicicleta
Pedonal Outro Transporte
Colectivo da Empresa/
Escola1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001
Tavira 919 757 2150 5885 361 337 1861 1032 4846 4073 91 112 615 756
Intra-concelhias 790 665 1560 4209 46 30 1630 931 4827 4014 84 84 317 507
Inter-concelhias 129 92 590 1676 315 307 231 101 19 59 7 28 298 249
Em 2001, o automóvel tornou-se o modo de transporte mais utilizado (45,4% das deslocações).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
77
modo pedonal passou a assegurar 31,4% das deslocações, seguido do
motociclo/bicicleta (8,0%), autocarro (5,8%) e transporte colectivo/veículo
da empresa/escola (3,8%), modos que também perderam importância
absoluta (exceptuando o transporte colectivo/veículo da empresa/escola) e
relativa no conjunto dos modos que asseguravam a mobilidade da
população empregada e estudante residente no concelho.
Gráfico 8. Modos de transporte utilizados pela população empregada e estudante (2001)
Fonte: INE, XIV Recenseamentos Gerais da População, 2001
À semelhança da tendência de generalização do uso do automóvel ligeiro a
nível nacional, também no concelho de Tavira registou-se, em 2001, uma
clara preponderância do uso deste modo de transporte face aos demais –
45,4% das deslocações (Gráfico 8).
Considerando o âmbito deste estudo, é de relevar a perda de importância
dos modos suaves (pedonal e bicicleta/motociclo3) e do transporte público
colectivo rodoviário (leia-se autocarro). No período em análise, estes modos
mostraram-se incapazes de captar “novos utilizadores” decretados num
contexto de aumento de mobilidade da população residente por motivo de
trabalho ou estudo, com uma clara perda de competitividade face ao
automóvel, que se tornou o modo de eleição. Ainda assim importa relevar a
3 Os dados do recenseamento geral da população agregam o motociclo e a bicicleta.
Os modos suaves e o transporte público colectivo rodoviário perderam importância no período 1991-2001.
0,9%
2,6%
8,0%
31,4%
5,8% 5,8%
45,4%
Autocarro
Automóvel Ligeiro
Comboio
Motociclo ou Bicicleta
Pedonal
Outro
Transporte Colectivo/ Veículo da Empresa/Escola
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
78
evolução positiva, em termos absolutos, do transporte colectivo/veículo da
empresa/escola, com um incremento de 141 deslocações.
6.1.6.1. DESLOCAÇÕES INTRA-CONCELHIAS DA POPULAÇÃO EMPREGADA E
ESTUDANTES POR MODO DE TRANSPORTE
Ao nível das deslocações intra-concelhias verifica-se, através da análise do
Gráfico 9, que, em 2001, os residentes no concelho de Tavira optavam,
preferencialmente, pelo automóvel (40,3%), seguindo-se o modo pedonal, o
qual averbava um peso significativo nas deslocações com origem e destino
no próprio concelho – 38,4% das deslocações. O motociclo/bicicleta (8,9%),
autocarro (6,4%) e o transporte colectivo/veículo da empresa/ escola (4,9%)
apresentavam-se como modos menos utilizados nas deslocações intra-
concelhias. Não obstante a existência de uma estação (Tavira) e vários
apeadeiros (Livramento, Luz, Porta Nova e Conceição) as deslocações em
comboio representavam apenas 0,8% do total de deslocações, facto
indissociável da própria vocação deste modo de transporte.
Gráfico 9. Deslocações intra-concelhias por modo de transporte (2001)
Fonte: INE, XIV Recenseamentos Gerais da População, 2001
Em Tavira, o automóvel era o modo de transporte mais utilizado nas deslocações intra-concelhias.
0,3%
0,8%
40,3%
6,4%4,9%
38,4%
8,9%
Autocarro
Automóvel Ligeiro
Comboio
Motociclo ou Bicicleta
Pedonal
Outro
Transporte Colectivo/Veículo da Empresa/Escola
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
79
6.1.6.2. DESLOCAÇÕES INTER-CONCELHIAS DA POPULAÇÃO EMPREGADA E
ESTUDANTES POR MODO DE TRANSPORTE
As deslocações inter-concelhias (Gráfico 10) evidenciam uma distribuição
modal com algumas diferenciações relativamente à distribuição observada
para as deslocações intra-concelhias. Neste sentido, constata-se que
66,7% das deslocações realizadas efectuam-se em automóvel ligeiro. O
comboio e o transporte colectivo/veículo da empresa/escola assumiam,
também, alguma relevância, neste contexto, isto apesar de registarem
apenas 12,2% e 9,9%, das preferências neste tipo de deslocações. O
motociclo/bicicleta (4,0%), o autocarro (3,7%) e o modo pedonal (2,3%)
registavam uma expressão reduzida nestas deslocações.
Gráfico 10. Deslocações inter-concelhias por modo de transporte (2001)
Fonte: INE, XIV Recenseamentos Gerais da População, 2001
6.1.7. DURAÇÃO DAS DESLOCAÇÕES
A análise da duração das deslocações permite-nos aferir o tempo
despendido na realização de deslocações pendulares por parte da
população activa e estudante.
2,3%
1,1%
9,9%
4,0%
12,2%
66,7%
3,7%
Autocarro
Automóvel Ligeiro
Comboio
Motociclo ou Bicicleta
Pedonal
Outro
Transporte Colectivo/Veículo da Empresa/Escola
66,7% das deslocações inter-concelhias eram realizadas em automóvel.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
80
Neste sentido, verifica-se que, em 2001, predominavam as deslocações
com duração até 15 minutos (56,0% do total das deslocações), tendo a
representatividade destas deslocações registado uma variação de 36,0%
face a 1991. Também as deslocações com duração compreendida entre os
16 e 30 minutos, 31 e 60 minutos e superior a 1 hora aumentaram em
termos absolutos neste período, sendo que no primeiro caso as
deslocações com tal duração passaram a representar 22,1%, no segundo
caso 9,3% e no terceiro 2,7% (a redução do peso relativo das deslocações
com duração superior a 1 hora, não obstante observar-se um acréscimo em
termos absolutos, deve-se ao maior aumento, em termos proporcionais, do
número total de deslocações). Relativamente às deslocações que não
implicavam o dispêndio de tempo na sua realização, registaram um
decréscimo de 629 deslocações, passando a representar 10,0% das
deslocações, quando em 1991 ascendiam a 17,7%. Em termos globais, no
ano de 2001, 88,1% das deslocações tinham uma duração inferior a 30
minutos.
Quadro 32. Duração das deslocações por motivo de trabalho ou estudo (1991)
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Nenhum Até 15m 16 a 30m 31 a 60m + 1h Total
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
Tavira 10843 1922 17,7 5329 49,1 2320 21,4 933 8,6 339 3,1
Cachopo 409 71 17,4 73 17,8 64 15,6 120 29,3 81 19,8
Conceição 562 159 28,3 181 32,2 165 29,4 30 5,3 27 4,8
Luz 1811 249 13,7 835 46,1 501 27,7 192 10,6 34 1,9
Stª. Cat. da Fonte do Bispo 905 331 36,6 258 28,5 223 24,6 90 9,9 3 0,3
Santa Maria 2768 568 20,5 1328 48,0 599 21,6 192 6,9 81 2,9
Santiago 2502 300 12,0 1599 63,9 373 14,9 167 6,7 63 2,5
Santo Estêvão 578 140 24,2 226 39,1 158 27,3 45 7,8 9 1,6
Santa Luzia 784 62 7,9 506 64,5 106 13,5 81 10,3 29 3,7
Cabanas de Tavira 524 42 8,0 323 61,6 131 25,0 16 3,1 12 2,3
Em 2001 predominavam as deslocações até 15 minutos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
81
Quadro 33. Duração das deslocações por motivo de trabalho ou estudo (2001)
Fonte: INE, XIII e XIV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001 Ao nível das freguesias, em 2001, com a excepção de Cachopo (em que a
maioria das deslocações não implicava o dispêndio de tempo na sua
realização – 42,2% das deslocações) e Santa Catarina da Fonte do Bispo
(onde a maioria das deslocações tinha uma duração de 31 a 60 minutos –
42,0% das deslocações), nas restantes freguesias a maioria das
deslocações por motivo de trabalho ou estudo implicava um dispêndio de
tempo inferior a 15 minutos.
6.1.8. EVOLUÇÃO DA MOTORIZAÇÃO
O cálculo da taxa de motorização foi elaborado tendo por base os dados
disponibilizados nas seguintes fontes de informação:
Base de dados relativa ao parque seguro – Instituto de Seguros de
Portugal;
Recenseamento Geral da População e Estimativas da População
Residente – Instituto Nacional de Estatística.
Consideraram-se, para o efeito, as seguintes categorias de veículos:
veículos ligeiros, veículos mistos, ciclomotores e motociclos.
Nenhum Até 15m 16 a 30m 31 a 60m + 1h Total
N.º % N.º % N.º % N.º % N.º %
Tavira 12952 1293 10,0 7250 56,0 2861 22,1 1199 9,3 349 2,7
Cachopo 275 116 42,2 48 17,5 33 12,0 53 19,3 25 9,1
Conceição 713 88 12,3 292 41,0 241 33,8 73 10,2 19 2,7
Luz 1962 236 12,0 857 43,7 580 29,6 232 11,8 57 2,9
Stª. Cat. da Fonte do Bispo 920 81 8,8 343 37,3 386 42,0 90 9,8 20 2,2
Santa Maria 3549 263 7,4 2204 62,1 677 19,1 309 8,7 96 2,7
Santiago 3396 272 8,0 2241 66,0 537 15,8 270 8,0 76 2,2
Santo Estêvão 666 88 13,2 339 50,9 174 26,1 60 9,0 5 0,8
Santa Luzia 908 94 10,4 593 65,3 116 12,8 77 8,5 28 3,1
Cabanas de Tavira 563 55 9,8 333 59,1 117 20,8 35 6,2 23 4,1
Com a excepção de Cachopo e Santa Catarina da Fonte do Bispo, nas restantes freguesias a maioria das deslocações implicava um dispêndio de tempo inferior a 15 minutos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
82
Quanto aos resultados obtidos (Quadro 34) estes corroboram a tendência
verificada nas últimas décadas, observando-se um aumento da taxa de
motorização no concelho de Tavira no período 2001-2006.
Concretizando, em 2001, o valor da taxa de motorização era de 524
veículos por 1.000 habitantes, aumentando para 559 veículos por 1.000
habitantes em 2006. Este acréscimo teve por base um aumento do número
de veículos materializado em 1.035 veículos. A taxa de motorização do
concelho permaneceu assim superior à média nacional (480 veículos por
1.000 habitantes).
Quadro 34. Número de veículos ligeiros, ciclomotores, motociclos e veículos mistos (2001 e
2006) e taxa de motorização (2001 e 2006)
Tavira PortugalCategoria2001 2006 2006
Ligeiro 8819 10330 4.206.618
Ciclomotor 2861 1993 318.049
Motociclo 357 584 164.763
Misto 1050 1215 396.500
Total 13.087 14.122 5.085.930
Tx. Motorização (veíc. /1000 hab.) 524 559 480 Fonte: Instituto de Seguros de Portugal, 2007 (tratamento próprio)
Confirmando esta evolução do parque automóvel no concelho de Tavira, o
Quadro 35 permite verificar que, no ano de 2005, foram vendidos 23,8
veículos por 1.000 habitantes, valor que sendo significativamente inferior ao
registado na NUT III Algarve – 32,8 veículos por 1.000 habitantes,
aproxima-se da média de Portugal Continental – 42,1 veículos por 1.000
habitantes. No cômputo da NUT III Algarve, somente os concelhos de
Alcoutim (17,3 veículos/1.000 habitantes), Aljezur (20,1 veículos/1.000
habitantes), Monchique (20,3 veículos/1.000 habitantes), Olhão (21,5
veículos/1.000 habitantes) e Vila de Bispo (21,5 veículos/1.000 habitantes)
contabilizam uma expansão do parque automóvel inferior à do concelho de
Tavira. No concelho de Albufeira o número de veículos automóveis
vendidos por 1.000 habitantes ascende a 55,2.
A taxa de motorização em Tavira era de 559 veículos/1.000 habitantes em 2006.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
83
Quadro 35. Número de veículos automóveis vendidos por 1.000 habitantes
(2005)
N.º veículos automóveis/1.000 hab.
Portugal 24,3
Continente 24,1
Algarve 32,8
Albufeira 55,2
Alcoutim 17,3
Aljezur 20,1
Castro Marim 25,6
Faro 35,9
Lagoa 34,2
Lagos 39,1
Loulé 38,0
Monchique 20,3
Olhão 21,5
Portimão 30,7
São Brás de Alportel 29,9
Silves 26,5
Tavira 23,8
Vila do Bispo 21,5
V. R. Stº. António 24,1
Fonte: INE, Anuários Estatístico da Região do Algarve, 2006
6.2. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS PÓLOS GERADORES E
ATRACTORES DE TRÁFEGO
6.2.1. PRINCIPAIS PÓLOS ATRACTORES
6.2.1.1. EQUIPAMENTOS COLECTIVOS
“A distribuição equilibrada das funções de habitação, trabalho, cultura e
lazer é um dos objectivos do ordenamento do território e do urbanismo, no
qual se enquadram a programação, a criação e manutenção de infra-
estruturas, de equipamentos colectivos e de espaços verdes, tendo em
conta as necessidades específicas das populações, as acessibilidades e a
adequação da sua capacidade de utilização” (DGOTDU, 2002: 6).
Desta explanação relativamente aos equipamentos colectivos tecem-se
duas considerações, atendendo ao âmbito do presente estudo. Por um
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
84
lado, a tónica colocada no papel dos equipamentos colectivos para a
superação de necessidades da população releva a imprescindibilidade do
seu contributo para a melhoria da sua qualidade de vida, assumindo os
serviços aí prestados a classificação de serviços de interesse público,
podendo estes ser de natureza pública ou privada. Por outro lado, importa
reter a questão da acessibilidade a estes equipamentos, a qual depende,
entre outros factores, da localização do equipamento e da rede de
transportes existente.
A programação de equipamentos colectivos deve assim assegurar a
implementação e consolidação de uma rede de equipamentos que garanta
o acesso de toda a população aos serviços neles prestados, sendo para tal
necessário articular os níveis administrativos central e local na provisão da
oferta de equipamentos públicos (através de instrumentos específicos,
designadamente as cartas municipais de equipamentos4), assim como a
oferta privada5.
Feito este preâmbulo, examina-se de seguida a rede de equipamentos
colectivos do concelho de Tavira, considerando os equipamentos que se
constituem como pólos atractores de fluxos com dimensão relevante6.
6.2.1.1.1. EQUIPAMENTOS DE EDUCAÇÃO
A análise da rede de equipamentos de educação tem por base a “Carta
Educativa do Concelho de Tavira”, dado constituir um documento recente
(datado de 2006) cujos dados não sofreram alterações significativas.
4 “Esta carta define a localização, função e capacidade dos equipamentos deste tipo que no
horizonte da carta irão ser necessários ao município, bem como a sua forma de financiamento”
(DGOTDU, 2002: 6).
5 Dado que “as disponibilidades financeiras públicas não permitem a expansão da rede de
forma a que toda a população tenha acesso a essa actividade”, é possível “que a oferta
privada supra as necessidades de alguns estratos da população (…) diminuindo assim a
população para a qual a existência da rede pública é imprescindível” (DGOTDU, 2002: 8).
6 São analisados os equipamentos de educação, equipamentos de saúde, equipamentos
desportivos, equipamentos de solidariedade e segurança social e equipamentos culturais.
Os equipamentos colectivos são imprescindíveis à qualidade de vida da população.
A programação de equipamentos colectivos deve assegurar uma rede que garanta o acesso de toda a população ao serviços neles prestados.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
85
Com efeito, ao nível do ensino pré-escolar, o município de Tavira possui 4
jardins-de-infância da rede pública, com uma capacidade total de 200
alunos.
Relativamente à rede privada de equipamentos de apoio à infância, esta é
composta por 8 estabelecimentos, com capacidade para cerca de 300
crianças ao nível do pré-escolar.
Ao nível da taxa de cobertura destes equipamentos, segundo a Carta
Educativa, “os equipamentos públicos detêm 29% e os privados 43% o que
perfaz uma cobertura concelhia de cerca de 72%” (Câmara Municipal de
Tavira, 2006).
Quanto aos estabelecimentos de ensino do 1º Ciclo denota-se um aumento
progressivo da população escolar, o qual ocorre, sobretudo, no sector litoral
do concelho. Este facto, aliado à redução do número de alunos no sector
interior do concelho, tem levado ao encerramento de alguns
estabelecimentos de ensino neste sector. Os estabelecimentos existentes
neste sector são frequentados por um número reduzido de alunos enquanto
que nos estabelecimentos situadas na sede de concelho, verificam-se
algumas carências devido às elevadas taxas de ocupação.
Ao nível do 2º e 3º Ciclos, o concelho de Tavira possui 2 estabelecimentos,
tendo-se verificado, nos últimos três anos, um ligeiro acréscimo do número
de alunos que frequentam estes ciclos de ensino. Este aumento tem
originado alguns problemas nalguns estabelecimentos, sobretudo naqueles
cujas instalações se encontram desajustadas relativamente às
necessidades actuais. Acresce que o encerramento de estabelecimentos
de ensino nas áreas rurais coloca a necessidade de assegurar o serviço de
transporte escolar a um número acrescido de alunos, com repercussões em
termos de alargamento da rede de transporte escolar.
Quanto ao Ensino Secundário, registou-se um ligeiro aumento da
população escolar a frequentar este nível de ensino, sendo este aumento
mais significativo no 12º ano de escolaridade.
Os estabelecimentos localizados no sector interior do concelho são frequentados por um número reduzido de alunos.
Ao nível do 2.º e 3.º Ciclos, o concelho de Tavira possui 2 estabelecimentos de ensino.
Verificou-se um ligeiro aumento da população escolar a frequentar o Ensino Secundário.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
86
Quadro 36. Estabelecimentos de Ensino por freguesia (ano lectivo 2007/2008)
Freguesia Estabelecimento de ensino Tipologia Total
EB 1º Ciclo Público Cachopo JI do Centro de Animação Infantil Particular/Cooperativo
2
EB 1º Ciclo de Corte António Martins Público
EB 1º Ciclo nº1 de Conceição Público Conceição
JI de Conceição Público
3
EB 1º Ciclo de Amaro Gonçalves Público
EB 1º Ciclo Pinheiro/Livramento Público
EB 1º Ciclo Luz de Tavira Público Luz
JI Luz de Tavira Público
4
EB 1º Ciclo de Santa Catarina Público Santa Catarina da Fonte do
Bispo JI do Centro Social N. Sr.ª das Dores Particular/Cooperativo 2
EB 2,3 D. Paio Peres Correia Público
EB 1º Ciclo n.º 2 de Tavira Público
JI de Tavira Público
Academia de Música de Tavira Privado/Cooperativo
JI do Núcleo da Cruz Vermelha Privado/Cooperativo
Santa Maria
JI “O Pimpão” Privado/Cooperativo
6
EB 2,3 D. Manuel I Público
ES/3º Ciclo Dr. Jorge Augusto Correia Público Santiago
EB 1º Ciclo n.º 1 de Tavira Público
3
EB 1º Ciclo de Santo Estêvão Público
JI Santo Estêvão Público Santo. Estêvão
JI “O Pinóquio” Privado/Cooperativo
3
EB 1º Ciclo n.º 1 Stª. Luzia Público
EB 1º Ciclo n. º 2 Stª. Luzia Público
JI S.C.M. de Tavira – O Girassol Privado/Cooperativo Santa Luzia
JI Associação Âncora Privado/Cooperativo
4
EB 1º Ciclo n.2 de Cabanas Público Cabanas
JI S.C.M de Tavira – A Boneca Privado/Cooperativo 2
Fonte: Direcção Regional de Educação do Algarve, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
87
Figura 22. Distribuição espacial dos equipamentos de ensino (ano lectivo 2007/2008)
!
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" X
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" " X
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X
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X
" X
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FusetaPechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
SantaMaria
Conceição
SantaLuzia
Santiago
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo Odeleite
Vaqueiros7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Cabanas deTavira
Tipologia! Privado/Cooperativo
! Público
Estabelecimento de ensino
! Academia de Música
X JI
" EB 1º Ciclo
# EB 2,3
$ ES 3º Ciclo
Fonte: Elaboração própria, 2007
Tendo por base a análise do Quadro 36 e da Figura 22, verifica-se que a
distribuição espacial dos estabelecimentos de ensino do município de
Tavira é pautada pela existência do 1º Ciclo do Ensino Básico em todas a s
freguesias, sendo que os restantes níveis existem apenas nas freguesias
em que se localiza a sede de concelho – os 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico
e Ensino Secundário existem apenas nas freguesias de Santa Maria e
Santiago.
Atendendo à evolução da população escolar estimada pelas projecções
elaboradas no âmbito da “Carta Educativa do Concelho de Tavira” (Quadro
Existem estabelecimentos do 1.º Ciclo do Ensino Básico em todas as freguesias.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
88
37), não são expectáveis variações significativas do número de alunos por
ciclo de ensino no período 2008-2011 (-21 alunos no 1º Ciclo, +33 alunos
no 2º Ciclo, -12 alunos no 3º Ciclo, -34 alunos no Ensino Secundário). Em
termos globais, este documento prevê um declínio da população escolar do
município de Tavira cifrado em 35 alunos (de 2.798 alunos em 2008 para
2.763 em 2011).
Quadro 37. Projecção da população escolar para o período 2008/2011, por nível de ensino
Ano 1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Total2008 898 467 671 762 2.798
2009 892 477 661 752 2.782
2010 880 498 656 738 2.772
2011 877 500 659 728 2.763
Fonte: Câmara Municipal de Tavira, Carta Educativa do Concelho de Tavira, 2006
Note-se ainda que os níveis de escolaridade mais baixos ocorrem nas
freguesias rurais do concelho. Com efeito, a freguesia de Cachopo
apresentava a taxa de analfabetismo mais elevada do concelho (com 38%
da população sem saber ler nem escrever), seguindo-se Santa Catarina da
Fonte do Bispo com 27% da população residente sem qualquer nível
instrução.
Importa também referir a existência de uma Escola Fixa de Trânsito no
município de Tavira, em funcionamento desde 1 de Junho de 2002. Trata-
se de um equipamento que tem como população-alvo as crianças (embora
sejam também efectuadas acções de sensibilização acerca da segurança
rodoviária junto da população em geral), sendo o seu objectivo principal
desenvolver e sensibilizar para atitudes e comportamentos correctos de
segurança no trânsito. Esta sensibilização é efectuada através de acções
pedagógicas e actividades lúdicas.
A escola funciona de Segunda a Sexta-feira, das 09h00-12h00 e 14h00-
17h30, onde três funcionários municipais prestam formação a crianças dos
3 aos 11 anos, a qual consiste em acções teóricas e acções pedagógicas a
nível prático, com simulação de situações de trânsito.
As suas infra-estruturas são constituídas por uma sala de aula, um gabinete
de trabalho para os monitores e uma arrecadação-oficina. Na Escola Fixa
Os níveis de escolaridade mais baixos verificam-se nas freguesias rurais do concelho.
Não são expectáveis variações significativas do número de alunos no período 2008-2011.
A Escola Fixa de Trânsito tem como principal objectivo desenvolver e sensibilizar para atitudes e comportamentos correctos de segurança no trânsito.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
89
de Trânsito existe uma ainda pista de circulação que, pelas suas
características de traçado e de sinalização, permite reproduzir situações de
trânsito reais.
A Escola Fixa de Trânsito estabeleceu protocolos de colaboração com
várias entidades, permitindo que um maior número de crianças beneficie
desta valência. Entre estas entidades encontram-se várias escolas do
concelho.
Pretende-se deste modo, que num futuro próximo os conhecimentos
adquiridos venham a ser colocados em prática, actuando de forma
preventiva, contribuindo para a diminuição da sinistralidade rodoviária.
6.2.1.1.2. EQUIPAMENTOS DE SAÚDE
A rede de equipamentos de saúde do concelho de Tavira é constituída por
um Centro de Saúde – localizado na sede de concelho – e seis Extensões,
localizadas nas freguesias de Cachopo, Luz, Santa Catarina da Fonte do
Bispo, Santa Luzia, Santo Estêvão e Cabanas (Quadro 38).
Quadro 38. Distribuição dos equipamentos de saúde por freguesia
Tipo de equipamento Localização (freguesia)
Centro de Saúde Santiago
Extensão Cabanas
Extensão Cachopo
Extensão Luz de Tavira
Extensão Santa Catarina Fonte do Bispo
Extensão Santa Luzia
Centro de Saúde de Tavira
Extensão Santo Estêvão
Fonte: Administração Regional de Saúde do Algarve, 2007
Quanto às áreas de influência destas unidades (Figura 23), o Centro de
Saúde de Tavira serve as freguesias de Santiago e Santa Maria e a
Extensão localizada em Cabanas serve as freguesias de Cabanas e
Conceição, sendo que as restantes Extensões têm como área de influência
a freguesia em que se localizam.
A rede de equipamentos de saúde é constituída por um Centro de Saúde e seis Extensões do Centro de Saúde.
A Extensão do Centro de Saúde localizada em Cabanas serve as freguesias de Cabanas e Conceição.
A Escola Fixa de Trânsito estabeleceu protocolos de colaboração com várias entidades, nomeadamente escolas do concelho.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
90
Figura 23. Distribuição espacial dos equipamentos de saúde
!!
!
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I$I$
I$
I$
I$
I$
I$
Olhão
Azinhal
FusetaPechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
SantaMaria
SantaLuzia
Santiago
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo Odeleite
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Cabanas deTavira
Tipo de Equipamento
I$ Centro de Saúde
I$ Extensão
Área de Influência (Freg.)Cabanas de Tavira, Conceição
Santa Maria, Santiago
Cachopo
Luz
Santa Catarina da Fonte do Bispo
Santa Luzia
Santo Estevão
Fonte: Elaboração própria, 2007
O Centro de Saúde de Tavira presta serviço de ambulatório, internamento,
serviço de atendimento complementar, vacinação, centro de diagnóstico
pneumológico, assim como apoio domiciliário com enfermeiro. As várias
Extensões do Centro de Saúde de Tavira possuem apenas o serviço de
ambulatório e enfermagem.
Importa ainda referir que o Hospital Distrital de Faro é o equipamento de
referência para todo o sotavento algarvio, servindo assim o município de
Tavira.
As Extensões do Centro de Saúde possuem apenas o serviço de ambulatório e enfermagem.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
91
Quanto a farmácias, existem 10 estabelecimentos no concelho, sendo que,
com a excepção da freguesia de Cachopo, todas as outras freguesias
possuem pelo menos uma farmácia. Nas duas freguesias que integram a
Cidade de Tavira (Santa Maria e Santiago), existem dois estabelecimentos
em cada uma das freguesias.
Desta forma, apenas a freguesia de Cachopo não dispõe de qualquer
estabelecimento. Perante as dificuldades de deslocação evidenciadas pela
população residente, em virtude de se tratar de uma população
envelhecida, com repercussões no acesso aos estabelecimentos supra
referidos para aquisição de medicamentos, tornam-se evidentes as
dificuldades da população desta freguesia em aceder a este tipo de
equipamento.
6.2.1.1.3. EQUIPAMENTOS DE SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL
Os equipamentos de solidariedade e segurança social desempenham um
papel de grande relevo no sentido da promoção da melhoria da qualidade
de vida da população com necessidades especificas, nomeadamente
população idosa, contribuindo para reduzir o isolamento, para promover a
sua autonomia ou para assegurar a satisfação de um conjunto de
necessidades básicas.
No concelho de Tavira, a oferta de equipamentos de solidariedade e
segurança social é disponibilizada por 8 entidades, sendo que apenas
Conceição e Cabanas não possuem qualquer entidade a operar a partir do
território da freguesia. Esta oferta é constituída por 4 lares de idosos, 6
centros de dia e serviço de apoio domiciliário a operar a partir de 6
freguesias (Cachopo, Luz, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santa Luzia,
Santo Estêvão e Santa Maria) – Quadro 39 e Figura 24.
No concelho de Tavira apenas a freguesia de Cachopo não possui farmácia.
A oferta de farmácias é constituída por 10 estabelecimentos.
A oferta de equipamentos de solidariedade e segurança social é disponibilizada por 8 entidades.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
92
Quadro 39. Instituições que prestam serviços de apoio a idosos (2007)
Valências
Centro de Dia Lar para Idosos Serviço de Apoio Domiciliário
Centro Paroquial de Cachopo � � Casa do Povo da Luz de Tavira �
� Centro Social da Nossa Senhora das Dores � � �
Centro Comunitário de Santa Luzia � �
Centro Social Paroquial de Santa Maria � � � Santa Casa da Misericórdia de Tavira � �
Libânia Alexandrino Unipessoal �
Cruz Vermelha Portuguesa � Centro Social de Santo Estêvão �
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Carta Social, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
93
Figura 24. Distribuição espacial dos equipamentos de segurança social (2007)
!
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FusetaPechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
SantaMaria
Conceição
SantaLuzia
Santiago
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo Odeleite
Vaqueiros 7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorteCabanas de
Tavira
Valências! Centro de Dia
! Lar para Idosos
! Serviço de Apoio Domiciliário
Fonte: Elaboração própria a partir de Gabinete de Estratégia e Planeamento, Carta Social, 2007
Esta oferta é disponibilizada pelas seguintes instituições:
Centro Paroquial de Cachopo: 1 centro de dia (Cachopo); serviço
de apoio domiciliário;
Casa do Povo da Luz de Tavira: 1 centro de dia (Luz de Tavira);
serviço de apoio domiciliário;
Centro Social da Nossa Senhora das Dores: 1 centro de dia (Santa
Catarina da Fonte do Bispo); serviço de apoio domiciliário;
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
94
Centro Comunitário de Santa Luzia: 1 centro de dia (Santa Luzia);
serviço de apoio domiciliário;
Centro Social Paroquial de Santa Maria: 1 centro de dia (Santa
Maria – Tavira); 1 lar de idosos (Santa Maria – Tavira); serviço de
apoio domiciliário;
Santa Casa da Misericórdia de Tavira: 1 centro de dia (Santiago –
Tavira); 2 lares de idosos (Santiago – Tavira);
Libânia Alexandrino Unipessoal: 1 lar de idosos (Luz de Tavira);
Cruz Vermelha Portuguesa (Núcleo de Tavira)7: serviço de apoio
domiciliário;
Centro Social de Santo Estêvão: serviço de apoio domiciliário.
Através da análise do Quadro 40, verifica-se que a oferta de lares de idosos
é insuficiente, sendo a taxa de ocupação dos equipamentos existentes de
102,9%. Ainda que o regime de utilização dos equipamentos desta
natureza minimize as necessidades de deslocação dos seus utentes,
estando o recurso a transportes relacionado, sobretudo, com deslocações a
equipamentos de saúde, importa ter em conta a dependência/autonomia
dos idosos institucionalizados.
Quadro 40. Ocupação dos equipamentos/serviços de apoio aos idosos (2007)
N.º Unidades N.º Utentes Capacidade Taxa de ocupação
Lar de Idosos 5 177 172 102,9%
Centro de Dia 6 95 213 44,6%
Apoio Domiciliário 7 257 262 98,1%
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Carta Social, 2007
7 Esta entidade disponibiliza ainda as seguintes respostas sociais: apoio domiciliário integrado,
atendimento/acompanhamento social e refeitório/cantina social.
A taxa de ocupação de lares de idosos acende a 102,9%.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
95
Relativamente à valência centro de dia, a taxa de ocupação é de apenas
44,6%. Ainda assim, importa notar que esta valência é disponibilizada em 6
freguesias, sendo que duas delas compreendem a cidade de Tavira. Esta
distribuição espacial da oferta é tanto mais relevante quanto a questão da
autonomia/dependência dos idosos ganha maior relevância, visto que nesta
valência os utentes não pernoitam no equipamento, necessitando de
transporte na deslocação residência-equipamento e equipamento-
residência.
No serviço de apoio domiciliário a taxa de ocupação ascende a 98,1%. As
instituições que disponibilizam esta valência operam a partir de 6
freguesias: Cachopo, Luz, Santa Catarina da Fonte do Bispo, Santa Luzia,
Santo Estêvão e Santa Maria.
Em relação à oferta de equipamentos sociais vocacionados para a infância,
importa destacar a existência de 4 centros de actividades de tempos livres
(ATL), todos localizados na cidade de Tavira (Quadro 41).
Quadro 41. Centros de actividades de tempos livres
Equipamento Instituição Localização N.º Utentes Capacidade Taxa de Ocupação
Centro Infantil “A Semente” Cruz Vermelha Portuguesa
Santa Maria (Tavira) 43 76 56,6%
Infantário de Tavira “O Pimpão” JI de Tavira “O Pimpão” Santa Maria (Tavira) 40 40 100%
Centro Infantil “O Pinóquio” Instituto de Segurança Social
Santiago (Tavira) 27 40 67,5%
ATL “Um-Dó-Li-Tá” “Um-Dó-Li-Tá” –
Actividades de tempos livres
Santiago (Tavira) 27 60 45,0%
Fonte: Gabinete de Estratégia e Planeamento, Carta Social, 2007
Nos equipamentos existentes a taxa de ocupação atinge os 100% em
apenas um deles, leitura que permite aferir da inexistência de carências
desta valência na Cidade de Tavira. Note-se contudo que, de acordo com
os dados disponibilizados pela “Carta Social”, o restante território concelhio
encontra-se desprovido desta oferta.
A valência Centro de Dia é disponibilizada em 6 freguesias.
A taxa de ocupação do serviço de apoio domiciliário ascende a 98,1%.
A valência ATL é disponibilizada apenas na sede de concelho.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
96
6.2.1.1.4. EQUIPAMENTOS DESPORTIVOS
A rede de equipamentos desportivos do concelho de Tavira inclui as
tipologias de equipamentos apresentadas no Quadro 42 e Figura 25.
Quadro 42. Equipamentos desportivos no Concelho de Tavira
Freguesia Proprietário/Gestor Designação Específica Tipologia de Equipamento
Câmara Municipal de Tavira Campo de Futebol Grande Campo de Jogos
Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto Cachopo
Junta de Freguesia Sala/Ginásio Pavilhão/Sala de Desporto
Casa do Povo Espaço Exterior Equip. de Base Recreativo Conceição
Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto
Cabanas Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto
Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto
Pátio Coberto Equip. de Base Recreativo
Sala 1 Pavilhão/Sala de Desporto Sociedade Recreativa
Luzense Sala 2 Pavilhão/Sala Desportiva
Luz
Inatel – Câmara Municipal
de Tavira Campo de Futebol Grande Campo de Jogos
Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto Santa Catarina da Fonte do Bispo Particular Campo de Tiro aos Pratos Espaços Adaptados
Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto Santa Luzia
Câmara Municipal de Tavira Campo de Futebol Grande Campo de Jogos
Campo de Futebol 5 Pequeno Campo de Jogos
Piscina Piscina Parque de Serviços Sociais
dos Pezinhos Tanque de Aprendizagem Piscina
Sala Pavilhão/Sala de Desporto Fundação Irene Rolo
Piscina Piscina
Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto
Pavilhão Pavilhão/Sala de Desporto Escola D. Paio Peres
Correia Sala de Ginástica Pavilhão/Sala de Desporto
Pista de Ciclismo Pista de Ciclismo
Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto
Ginásio Clube Tavira –
Protocolo Câmara Municipal
de Tavira Campo de Futebol 11 Grande Campo de Jogos
Câmara Municipal de Tavira Circuito de Manutenção Espaços Adaptados
Pavilhão – nave 1 Pavilhão/Sala de Desporto
Pavilhão nave 2 Pavilhão/Sala de Desporto
Sala de Musculação Pavilhão/Sala de Desporto
Campo de Futebol Grande Campo de Jogos
Campos de Ténis Pequeno Campo de Jogos
Sala de Tiro Pavilhão/Sala de Desporto
Câmara Municipal de Tavira
– Pavilhão Municipal
Sala de Ballet Pavilhão/Sala de Desporto
Piscinas Municipais Piscina
Santa Maria
Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo de Mato de Santo Espírito Pavilhão/Sala Desportiva
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
97
Carreira de tiro de S.
Marcos Tiro desportivo com pistola Espaços Adaptados
Escola Secundária Pavilhão Pavilhão/Sala de Desporto
Pavilhão Pavilhão/Sala de Desporto
Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto Escola D. Manuel I
Pista de Atletismo Pista de Atletismo
Polidesportivo da Atalaia Pavilhão/Sala de Desporto
Santiago
Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo da Bela Fria Pavilhão/Sala de Desporto
Câmara Municipal de Tavira Polidesportivo Pavilhão/Sala de Desporto
Santo Estêvão Casa do Povo Santo
Estêvão Carreira de tiro ar
comprimido Espaços Adaptados
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
98
Figura 25. Distribuição espacial dos equipamentos desportivos
!
!!
!
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FusetaPechão Quelfes
LuzMoncarapacho
Estói
SantoEstevão
SantaMaria
SantaLuzia
Santiago
AlturaSanta Catarinada Fontedo Bispo
Vila Novade CacelaSão Brás de
Alportel Conceição
Cachopo Odeleite
1
11
1
11
11
1
1
1
11
1
5
11
222 4
3
2
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 5km
(iNorte
Cabanas deTavira
Tipologia de Equipamento
! Equip. de Base Recreativo
! Espaços Adaptados
! Grande Campo de Jogos
! Pavilhão/Sala de Desporto
! Pequeno Campo de Jogos
! Piscina
! Pista de Atletismo
! Pista de Ciclismo
Nº de Equipamentos1
Fonte: Elaboração própria, 2007
A importância de cada um destes equipamentos enquanto pólos atractores
de deslocações depende da sua tipologia e da sua área de influência.
Acresce que, em função do tipo de equipamento, a motivação da
deslocação e tipo de utilização são também variáveis, aspectos que se
repercutem na natureza dos fluxos atraídos e na eventual necessidade de
reajustamento da oferta de transporte para assegurar o acesso aos
mesmos por parte de populações especificas (e.g. população escolar).
Analisando a distribuição espacial dos equipamentos desportivos (Quadro
42 e Figura 25), verifica-se que a freguesia de Santa Maria apresenta a
A importância dos equipamentos desportivos enquanto pólos atractores depende da sua tipologia e área de influência.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
99
maior e mais diversificada oferta, contabilizando 2 grandes campos de
jogos, 11 pavilhões/salas desportivas, 4 piscinas, 2 pequenos campos de
jogos, 2 espaços adaptados e uma pista de ciclismo. Acresce que os
pavilhões/salas desportivas e piscinas municipais localizados na Cidade de
Tavira estão dotados de todas as condições para a prática de diversas
modalidades de alta competição, estando ainda preparadas para acolher
estágios de equipas/selecções nacionais e internacionais.
Face às condições propiciadas por estes equipamentos desportivos,
considera-se necessário a ponderação da criação de condições à sua
utilização por parte das população residente no concelho, atribuindo
especial atenção à acessibilidade dos habitantes do sector Norte do
concelho, designadamente da população residente na freguesia de
Cachopo.
As freguesias de Cabanas (1 pavilhão/sala de desporto), Conceição (1
pavilhão/sala de desporto e 1 equipamento de base recreativo), Santa
Catarina da Fonte do Bispo (1 pavilhão/sala de desporto e 1 espaço
adaptado), Santa Luzia (1 pavilhão/sala de desporto e 1 grande campo de
jogos) e Santo Estêvão (1 pavilhão/sala de desporto e 1 espaço adaptado)
apresentam a oferta menos diversificada. Note-se, todavia, que todas as
freguesias do concelho dispõem de um pavilhão/sala de desporto, facto que
minimiza as necessidades de deslocação para fruição desta tipologia de
equipamento (geralmente de utilização polivalente).
6.2.1.1.5. EQUIPAMENTOS CULTURAIS
A capacidade de atracção dos equipamentos culturais, assim como a
natureza das deslocações induzidas por estes equipamentos, depende,
entre outros aspectos (e.g. localização, qualidade e diferenciação da oferta
cultural realização de eventos) da sua tipologia.
Desta forma, tendo em consideração os objectivos do estudo, consideram-
se os equipamentos com maior potencial de atracção de deslocações ou
cuja utilização seja relevante enquanto parâmetro essencial na promoção
do desenvolvimento pessoal e social, determinando a ponderação do
acesso aos mesmo por parte da população residente em aglomerados
desprovidos de oferta.
A freguesia de Santa Maria apresenta a maior e mais diversificada oferta de equipamentos desportivos,
Todas as freguesias do concelho dispõem de um pavilhão/sala de desporto.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
100
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Imagem 1. Biblioteca Municipal de Tavira
Quadro 43. Principais equipamentos culturais do concelho de Tavira
Equipamento Freguesia
Biblioteca Municipal Santiago
Cineteatro António Pereira Santa Maria
Núcleo Museológico de Cachopo Cachopo
Observatório Astronómico de Tavira Santo Estêvão
Centro de Ciência Viva de Tavira Santa Maria
Torre de Tavira Santa Maria
Palácio da Galeria Santa Maria
Casa das Artes Santa Maria
Núcleo Museológico da Pesca do Atum Santa Maria
Núcleo Museológico de Cachopo Cachopo
Núcleo Expositivo da Cooperativa agrícola dos Produtores de Azeite Santa Catarina da Fonte do Bispo
Fonte: Direcção Regional de Cultura do Algarve, 2007; Câmara Municipal de Tavira, 2007
A Biblioteca Municipal Álvaro de Campos
(Imagem 1), localizada na Cidade de Tavira
(freguesia de Santiago) é um destes
equipamentos, assegurando “a qualidade de
vida da comunidade nos aspectos culturais,
educativos e científicos, fomentando a ideia de
uma sociedade aberta e participativa” (Câmara
Municipal de Tavira).
Com uma programação regular em matéria de
exposições de artes plásticas8, o Palácio da
Galeria apresenta-se como outro importante equipamento cultural do
concelho de Tavira. Neste espaço é ainda disponibilizado um serviço
educativo, no qual se incluem visitas guiadas e oficinas de expressão
plástica.
Também neste âmbito enquadra-se o Centro Ciência Viva de Tavira
(localizado na freguesia de Santa Maria), equipamento vocacionado para a
promoção do contacto da população do concelho e visitantes, com principal
destaque para a população em idade escolar, patente nas várias
8 No ano de 2006 este equipamento contou com as seguintes exposições: “Póparte, sardinhas
e outras aventuras “ - Carlos Barroco; “50 Anos de Gravura Portuguesa” – Sociedade Nacional
de Belas-Artes, Casa das Artes de Tavira, Fundação Cupertino de Miranda; “ Retratos e
Ficções – Júlio Pomar e a Literatura” – Júlio Pomar; “Tríptico” – Jason Berger, Miguel Andrade,
Zé ventura.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
101
actividades disponibilizadas às escolas e professores, com actividades
relacionadas com as ciências, de desenvolvimento pessoal e cultural. Trata-
se de um espaço que pretende atrair o interesse pelas ciências,
apresentando-as de uma forma simples e lúdica.
Da mesma forma, o Observatório Astronómico (sito em Malhão, freguesia
de Santo Estêvão) encontra-se especialmente vocacionado para o
desenvolvimento de actividades educativas e de divulgação científica,
promovendo sessões interactivas e visitas de estudo no seu domínio
temático de actividade.
Outro equipamento com potencial de atracção de deslocações, sobretudo
por parte de turistas e visitantes é a Torre de Tavira, localizada nas
proximidades do Castelo (freguesia de Santa Maria). A oferta deste
equipamento baseia-se num princípio óptico relativamente simples que
possibilita uma vista singular sobre a cidade de Tavira, num ângulo de 360º.
No que diz respeito à distribuição espacial destes equipamentos, verifica-se
uma forte concentração na sede de concelho (Figura 26).
A distribuição espacial dos equipamentos culturais evidencia uma forte concentração na sede de concelho.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
102
Figura 26. Distribuição espacial dos equipamentos culturais na Cidade de Tavira
Ic
J[
Jh
JMJS
I=
Casa dasArtes
Palácio daGaleria
Torre deTavira
Centro deCiência Vivade Tavira
CineteatroAntónioPereira
BibliotecaMunicipal
7°38'50"W
7°38'50"W
7°39'W
7°39'W
7°39'10"W
7°39'10"W
37°7'40"N 37°7'40"N
37°7'30"N 37°7'30"N
37°7'20"N 37°7'20"N
0 100m
(iNorte
Fonte: Elaboração própria, 2007
Outros equipamentos com oferta/programações culturais são: Casa das
Artes de Tavira; Cineteatro António Pinheiro e Sede da Companhia de
Teatro e Artes do Espectáculo “Al Masram”. Todos estes equipamentos
culturais localizam-se na Cidade de Tavira.
Quanto a espaços museológicos, o concelho de Tavira dispõe de três
núcleos (Câmara Municipal de Tavira, 2007):
Núcleo Museológico da Pesca do Atum (Quatro Águas): descreve a
captura do atum, a vida dos pescadores e suas famílias.
O concelho de Tavira dispõe de 3 núcleos museológicos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
103
Imagem 2. Centro Coordenador de Transportes
Núcleo Museológico de Cachopo (Cachopo): situado na antiga casa
dos cantoneiros, o núcleo insere-se no plano de intervenção
museológica do concelho de Tavira. Retrata a cultura e os
costumes do povo da serra.
Núcleo Expositivo da Cooperativa agrícola dos Produtores de
Azeite (Santa Catarina da Fonte do Bispo).
6.2.1.2. OUTROS PÓLOS ATRACTORES
Para além dos equipamentos colectivos existem ainda outros pólos
atractores que pela sua capacidade de polarização de deslocações devem
ser tidos em conta. Destacam-se os seguintes pólos:
Câmara Municipal;
Centro Coordenador de Transportes
(Imagem 2);
Estação Ferroviária de Tavira;
Mercado Municipal;
Superfícies Comerciais (supermercados);
Centro de Comércio;
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
104
Figura 27. Outros pólos atractores na Cidade de Tavira
!
!
!
!
!
!SuperfícieComercial
(Supermercado)
Superfície Comercial(Supermercado)
MercadoMunicipal
EstaçãoFerroviáriade Tavira
CentroCoordenador deTransportes
CâmaraMunicipal
7°38'40"W
7°38'40"W
7°39'W
7°39'W
7°39'20"W
7°39'20"W
37°8'N 37°8'N
37°7'40"N 37°7'40"N
37°7'20"N 37°7'20"N
0 100m(i
Norte
Cen t ro de Comércio
Fonte: Elaboração própria, 2007
Importa ainda ter em consideração que o centro comercial projectado para
Tavira constituir-se-á como outro importante pólo atractor de tráfego.
Também o parque industrial, previsto para Santa Margarida, irá atrair
importantes fluxos de veículos ligeiros e pesados para uma área servida
por uma infra-estrutura cujas características técnicas evidenciam algumas
limitações para suportar tais fluxos, sendo por isso incontornável que o
desenvolvimento daquele projecto seja acompanhado por uma intervenção
na rede.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
105
Dada a sua capacidade de atracção de tráfego, sobretudo durante o
período estival, importa também destacar as praias de:
Quatro Águas
Santa Luzia
Cabanas
Pedras D’El Rei
6.2.2. PRINCIPAIS PÓLOS GERADORES
A análise dos principais pólos geradores opera-se a duas escalas:
Escala concelhia – consideram-se as deslocações geradas ao nível
da freguesia;
Escala urbana – consideram-se os pólos geradores na Cidade de
Tavira.
Com efeito, à escala concelhia destacam-se como principais pólos
geradores as freguesias de Santa Maria e de Santiago, responsáveis por
53,6% (27,4% e 26,2%, respectivamente) das deslocações por motivo de
trabalho ou estudo geradas no concelho (3.549 e 3.396 deslocações,
respectivamente) em 2001. Para além destas freguesias importa ainda
destacar, pela dimensão do fluxo gerado, a freguesia de Luz (15,1% do
total de deslocações por motivo de trabalho ou estudo – 1.962
deslocações).
À escala urbana – Cidade de Tavira – os principais pólos geradores
correspondem às áreas de expansão urbana recente, identificadas na
Figura 28.
A análise dos principais pólos geradores opera-se às escalas concelhia e urbana.
À escala concelhia destacam-se como principais pólos geradores as freguesias de Santa Maria e Santiago.
À escala urbana, os principais pólos geradores correspondem às áreas de expansão urbana recente.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
106
Figura 28. Principais pólos geradores na Cidade de Tavira
7°38'W
7°38'W
7°39'W
7°39'W
7°40'W
7°40'W37°9'N 37°9'N
37°8'N 37°8'N
0 200m(i
Norte
Fonte: Elaboração própria, 2007
6.3. AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS ASSOCIADOS ÀS PESSOAS COM MOBILIDADE
REDUZIDA
“A promoção da acessibilidade constitui um elemento fundamental na
qualidade de vida das pessoas, sendo um meio imprescindível para o
exercício dos direitos que são conferidos a qualquer membro de uma
sociedade democrática, contribuindo decisivamente para um maior reforço
dos laços sociais, para uma maior participação cívica de todos aqueles que
a integram e, consequentemente, para um crescente aprofundamento da
solidariedade no estado social de direito” (Decreto-Lei n.º 163/2006 de 8 de
Agosto).
A acessibilidade contribui para um maior reforço dos laços sociais, para uma maior participação cívica de todos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
107
Desta forma, a acessibilidade aos edifícios e na via pública apresenta-se
como um aspecto incontornável na avaliação dos problemas associados às
pessoas com mobilidade reduzida.
Estes problemas manifestam-se de diferentes formas, contudo adquirindo
maior expressividade quando condicionam a mobilidade no espaço público
e o acesso a estabelecimentos e equipamentos de utilização pública,
nomeadamente aqueles aos quais são aplicadas as normas técnicas sobre
acessibilidade, indicadas no Decreto-Lei n.º 163/2006 de 8 de Agosto, a
saber:
Passeios e outros percursos pedonais pavimentados;
Espaços de estacionamento marginal à via pública ou em parques
de estacionamento público;
Equipamentos sociais de apoio a pessoas idosas e ou com
deficiência, designadamente lares, residências, centros de dia,
centros de convívio, centros de emprego protegido, centros de
actividades ocupacionais e outros equipamentos equivalentes;
Centros de saúde, centros de enfermagem, centros de diagnóstico,
hospitais, maternidades, clínicas, postos médicos em geral, centros
de reabilitação, consultórios médicos, farmácias e estâncias
termais;
Estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino básico,
secundário e superior, centros de formação, residenciais e
cantinas;
Estações ferroviárias e de metropolitano, centrais de camionagem,
gares marítimas e fluviais, aerogares de aeroportos e aeródromos,
paragens dos transportes colectivos na via pública, postos de
abastecimento de combustível e áreas de serviço;
Passagens de peões desniveladas, aéreas ou subterrâneas, para
travessia de vias-férreas, vias rápidas e auto-estradas;
Estações de correios, estabelecimentos de telecomunicações,
bancos e respectivas caixas multibanco, companhias de seguros e
estabelecimentos similares;
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
108
Parques de estacionamento de veículos automóveis;
Instalações sanitárias de acesso público;
Igrejas e outros edifícios destinados ao exercício de cultos
religiosos;
Museus, teatros, cinemas, salas de congressos e conferências e
bibliotecas públicas, bem como outros edifícios ou instalações
destinados a actividades recreativas e sócio-culturais;
Estabelecimentos prisionais e de reinserção social;
Instalações desportivas, designadamente estádios, campos de
jogos e pistas de atletismo, pavilhões e salas de desporto, piscinas
e centros de condição física, incluindo ginásios e clubes de saúde;
Espaços de recreio e lazer, nomeadamente parques infantis,
parques de diversões, jardins, praias e discotecas;
Estabelecimentos comerciais cuja superfície de acesso ao público
ultrapasse 150 m2, bem como hipermercados, grandes superfícies,
supermercados e centros comerciais;
Estabelecimentos hoteleiros, meios complementares de alojamento
turístico, à excepção das moradias turísticas e apartamentos
turísticos dispersos, conjuntos turísticos e ainda cafés e bares cuja
superfície de acesso ao público ultrapasse 150 m2;
Edifícios e centros de escritórios.
Os próprios edifícios habitacionais apresentam, muitas vezes, barreiras
arquitectónicas que se constituem como obstáculos às pessoas com
mobilidade reduzida, agravando a sua condição neste domínio.
No que diz respeito ao município de Tavira, identificaram-se algumas
situações de barreiras à mobilidade pedonal no espaço público (e.g.
barreiras físicas, descontinuidade dos circuitos pedonais), as quais
constituem-se como entraves à circulação de pessoas com mobilidade
No município de Tavira identificaram-se algumas barreiras à mobilidade pedonal no espaço público.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
109
Imagem 3.Passagem de nível – acesso EN125
Imagem 4. Marginal de Cabanas
reduzida, assim como da população em geral. Indicam-se algumas das
situações identificadas:
Passagem de nível Rua Álvaro de
Campos;
Rua dos Pelames/Rua Gonçalo Velho;
Passagem de nível – acesso ER125
(Imagem 3);
Entroncamento da Avenida D. Manuel I
com a Rua Almirante Cândido dos Reis;
Rua Almirante Cândido dos Reis;
Alguns arruamentos do aglomerado de
Conceição;
Marginal de Cabanas (Imagem 4);
Acessos a Quatro Águas.
Importa, contudo, ter presente que em muitos
dos arruamentos onde se colocam problemas relacionados com os
constrangimentos físicos à mobilidade pedonal, as vias não apresentam
perfis que permitam a duplicação de passeios. Noutros casos (e.g. marginal
de Cabanas), os problemas identificados serão brevemente ultrapassados
através de intervenções projectadas pela autarquia. Refira-se também que
alguns dos constrangimentos ocorrem junto à ER125, sendo que nestes
casos impõe-se a intervenção da Estradas de Portugal.
Nas áreas mais centrais do aglomerado urbano de Tavira, tem-se assistido
a uma acção gradual de requalificação do espaço público, resultando os
principais constrangimentos à deslocação de pessoas com mobilidade
reduzida da invasão dos passeios por automóveis, assim como de
situações relacionadas com a reduzida largura dos arruamentos que
acabam por condicionar a implementação de faixas pedonais com as
dimensões mínimas regulamentares.
Nas áreas mais centrais do aglomerado urbano de Tavira tem-se assistido a uma acção gradual de requalificação do espaço público.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
110
Em relação aos edifícios habitacionais (Quadro 44), os dados do último
Recenseamento Geral da Habitação mostram que 77,8% dos edifícios
existentes no concelho, ainda que não possuindo rampas, eram acessíveis.
O número de edifícios com rampas de acesso é de 412 edifícios (3,4% do
total de edifícios), enquanto que 2.272 edifícios (18,8% do total de edifícios)
não eram considerados acessíveis a pessoas com mobilidade
condicionada.
Quadro 44. Edifícios, segundo o número de pavimentos, por acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada (2001)
Edifícios, segundo o Número de Pavimentos
Total Com 1 Com 2 Com 3 Com 4 Com 5 Com 6 Com 7 ou +
Total 12.086 7.009 3.810 851 306 85 18 7
Tem rampas de acesso 412 266 108 23 8 7 - -
Com elevador 3 - - 3 - - - -
Sem elevador 409 266 108 20 8 7 - -
Não tem rampas de acesso e é acessível 9.402 5.619 3.002 550 168 46 10 7
Com elevador 54 - 5 1 5 26 10 7
Sem elevador 9.348 5.619 2.997 549 163 20 - -
Não tem rampas de acesso e não é acessível 2.272 1.124 700 278 130 32 8 -
Com elevador 16 - - 1 2 5 8 -
Sem elevador 2.256 1.124 700 277 128 27 - -
Fonte: INE, XIV Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da Habitação, 2001
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
111
7. CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA DE TRANSPORTE
7.1. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA OFERTA DE TRANSPORTE POR
MODO
7.1.1. REDE RODOVIÁRIA
7.1.1.1. CARACTERIZAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA
A caracterização da rede viária tem por base o Plano Rodoviário Nacional
de 2000 (Decreto-Lei nº 222/98 com as alterações introduzidas pela Lei nº
98/99 de 26 de Julho, pela Declaração de rectificação nº 19-D/98 e pelo
Decreto-Lei nº 182/2003 de 16 de Agosto). Este Plano define a rede
rodoviária nacional, que desempenha funções de interesse nacional ou
internacional, constituída pela rede nacional fundamental e pela rede
nacional complementar.
Tendo em consideração o âmbito do presente estudo, consideram-se as
seguintes vias que atravessam o município, assim como as vias de ligação
entre os principais aglomerados, fazendo-se uma breve análise das suas
funções.
Com efeito, o concelho de Tavira é servido pela rede rodoviária nacional
fundamental (que integra os itinerários principais9 - IP), mais precisamente
por um IP com perfil de auto-estrada:
IP1/A22 – É a principal via rodoviária que atravessa o município de
Tavira, assegurando a ligação entre o barlavento e o sotavento
algarvio até à fronteira em Castro Marim. Trata-se de uma via com
perfil de auto-estrada, sem custos para o utilizador, sendo
fundamental nas ligações inter-concelhias e supra-regionais do
município de Tavira.
9 De acordo com o PRN2000, os IP são as vias de comunicação de maior interesse nacional,
servindo de base de apoio a toda a rede rodoviária nacional, e assegurando a ligação entre os
centros urbanos com influência supra-distrital e destes com os principais portos, aeroportos e
fronteiras. A rede nacional de auto-estradas é formada pelos elementos da rede rodoviária
nacional especialmente projectados e construídos para o tráfego motorizado, que não servem
as propriedades limítrofes.
O concelho de Tavira é servido pela rede nacional fundamental.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
112
Figura 29 – Rede Rodoviária
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!!
!!
!!
!!!!
!!
!!
!!
IP1
IP7
IP1
IC11
IP6
IC1
IC27
IC1
IC1
IC4
IP7
IP8
IP6
IC32
IC3
IC3
IP1
IP6 - IP2
IC27
IC18
IC4
IC2
IP8
IP1 - IP6
IC15
IC13
IP2
IC8
IP6
IC36
IP1 - IP7
IP2
IC17
IC9
IC30
IC21
IC13
IP2
IC10
IC2
IC1
IC1
IC20
IC9
IP2
IC9
IC11
IP2
IC33
IP2
IP2
IP8
TAVIRAFARO
BEJA
ÉVORASETÚBAL
SANTARÉM
LEIRIA
PORTALEGRE
LISBOA
7°W8°W9°W
39°N
38°N
37°N
0 20km
(iNorte
Fonte: elaboração própria 2007
Ao nível da rede nacional complementar10, o concelho de Tavira é servido
pelas seguintes vias:
10 A rede nacional complementar é formada pelos itinerários complementares (IC) e pelas
estradas nacionais (EN), assegurando a ligação entre a rede nacional fundamental e os
centros urbanos de influência concelhia e supraconcelhia, mas infradistrital. Os IC são as vias
O concelho de Tavira é servido, ao nível da rede nacional complementar, pela EN397 e EN124.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
113
EN397 – É a principal ligação da freguesia de Cachopo, localizada
na serra algarvia, à sede de município e ao restante território litoral
do concelho de Tavira.
EN124 – Faz a ligação da freguesia de Cachopo aos o municípios
de Alcoutim e de São Brás de Alportel através da ligação com a N2.
As comunicações públicas rodoviárias com interesse supramunicipal e
complementar à rede rodoviária nacional são asseguradas por estradas
regionais (ER). As ER asseguram o desenvolvimento e serventia das zonas
fronteiriças, costeiras e outras de interesse turístico, a ligação entre
agrupamentos de concelhos constituindo unidades territoriais e a
continuidade de estradas regionais nas mesmas condições de circulação e
segurança. O concelho de Tavira é servido por duas estradas regionais:
ER125 – Corresponde a um troço EN125, classificada como
Estrada Regional no PRN2000 entre Olhão e o nó da Pinheira com
a A22. Com um traçado aproximadamente paralelo ao da A22 e à
linha de costa, esta via é fundamental para as ligações inter-
concelhias, a nível regional, assim como para algumas ligações
intra-concelhias. É a principal ligação das freguesias de Luz, Santa
Luzia, Conceição e Cabanas à sede de município.
ER270 – esta infra-estrutura rodoviária liga Boliqueime a Tavira,
funcionando como a principal via de ligação aos municípios de São
Brás de Alportel e de Loulé, sendo ainda a principal via que serve a
freguesia de Santa Catarina da Fonte do Bispo. A ligação da
Cidade de Tavira à A22 é também assegurada por um troço desta
via, sendo o mesmo classificado como Estrada Nacional no
PRN2000.
que estabelecem as ligações de maior interesse regional, bem como as principais vias
envolventes e de acesso nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto.
O concelho de Tavira é servido por duas estradas regionais: ER125/EN125 e ER270.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
114
Figura 30. Rede rodoviária do concelho de Tavira
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A22/IP1A22/IP1
N122
ER124
N508
A22/IP1
A22/IP1
N2
N125-10
N518
ER270
ER125
M1248
ER124
N270
ER270
N505
N398
N396
ER125
N512
ER125
N516-2M520-4
M1248
ER125
ER125
ER125
ER124
N2
N2-6
N398
N506
N398
N506
N518
M520
N397
M509
ER270
ER125
N2
N516 N514-3
N516-2
N2
Tavira
CorteDo Ouro
Vale daRosa
Besteiros
AzinhaldosMouros
Corte JoãoMarques
Bias Do Norte
Caliços
Machados
SãoJoão daVenda
Monte DoArgil
Arrizada
CorteSerrano
Mealha
Barroso
Pão Duro
Currais
ValeDo João
Farto
Vale deOdre
Amoreira
Grainho
PassaFrioGarcia
CasasBaixas
FonteCorcho
ParisesCabeçaDo Velho
Feiteira
Alportel
Cerro deAlportel
GralheiraFonte Do
TouroCalçada
FarroboCampina
Almargens
MealhasMesquita
Alta
Bengado
Pedragosa
Vilarinhos
Corotelo
SãoRomão
Barranco Velho
MontesNovos
Figueirinha
Cortelha
Amendoeira
CorteGarcia
Cascalho
Brancanes Quatrim Do SulBias
Do Sul
BeloRomão
Monte Agudo
PocoDo Vale
EiraPelada
AmaroGonçalves
Malhão
Curral Boeiros
SãoMarcos
Eira daPalma
Carricos
Santa Rita
Estorninhos
CorteGago
Corujos
Nora
Cortelha
MagoitoAltaMora
Carrapateira
Monte Do Cerro
FortimTraviscosa Cabaços
Preguiça
Casas
Bentos
Fernandilho
AlcariasTaipasCerro
AlcariaQueimada
PreguiçasMalfrade
Zambujal
Várzea
CortePequena
Soudes
Palmeira
Montinho
ValeDo Pereiro
CorteNovaFurnazinhas
Corte deSão Tomé
Quebradas
ChoçaQueimada
PortelaAlta deBaixo
AlcariasGrandes
Ameixial
Santa Catarinada FonteDo Bispo
Moncarapacho
Estói
Conceição
SantaBárbarade Nexe
Cachopo
São Brás deAlportel
Pechão Fuseta
CacelaVelha
Santo Estêvão
SantaLuzia
Conceição
Vaqueiros
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
(i0 5
km
Norte
Fonte: elaboração própria, 2007
De acordo com o PRN2000, as estradas não incluídas no plano integrarão
as redes municipais, mediante protocolos a celebrar entre a EP - Estradas
de Portugal e as Câmaras Municipais. Para além do previsto no PRN2000,
as estradas municipais serão também alvo de regulamentação por diploma
próprio.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
115
Para além das vias de âmbito nacional e regional, a rede rodoviária do
concelho de Tavira é constituída por um conjunto de estradas municipais
que embora possuam um nível de serviço inferior às de âmbito nacional e
regional, desempenham uma função essencial na acessibilidade intra-
concelhia, assegurando a ligação dos aglomerados de menor dimensão à
sede de concelho.
Através da análise da Figura 30 verifica-se ainda que a rede rodoviária
municipal apresenta algumas disparidades territoriais entre os sectores
interior e litoral.
De forma a percepcionar a cobertura territorial alargada da rede rodoviária,
procedeu-se à análise da distância em minutos relativamente à sede de
concelho11, utilizando-se as seguintes isócronas: 5 minutos; 10 minutos; 15
minutos; 20 minutos e 30 minutos. O resultado deste exercício (Figura 31)
permite verificar que os níveis de acessibilidade à sede de concelho
apresentam uma incidência territorial em coroa (com aumento da distância-
tempo no sentido centrífugo), com deformações induzidas por vias como a
ER125 ou a EN397, estando a maioria dos aglomerados populacionais a
menos de 20 minutos da cidade de Tavira. A Figura 31 permite também
constatar que a quase totalidade do território concelhio encontra-se a
menos de 30 minutos da sede de concelho, exceptuando-se algumas áreas
da freguesia de Cachopo.
11 Foram calculadas as isócronas para os 5, 10, 15, 20 e 30 minutos em relação à sede de
concelho. Este cálculo teve por base as principais vias de cada concelho. O tempo dispendido
em relação à sede de concelho foi calculado tendo por base a tipologia da rede viária, com os
valores de velocidade máximos estabelecidos no código da estrada. Deste modo, consoante a
extensão do eixo da via é contabilizado o tempo necessário para percorrer cada troço, sendo
de seguida o tempo acumulado em cada nó onde existe uma intersecção com outro troço,
continuando a análise a realizar-se até que seja atingido o limite dos 30 minutos de
deslocação previamente estabelecido. Apresentam-se os resultados de acordo com duas
metodologias diferentes. A primeira apresenta as isócronas a englobarem as vias dentro dos
intervalos de tempo definidos, sendo de seguida à área entre as vias atribuído o valor de
tempo alocado à via mais próxima (Figura 31). O segundo método utilizado executa a análise
tendo apenas em conta uma determinada área circundante às vias, sendo que na análise
realizada foi definida uma margem de 400 metros em relação aos eixos das vias. Deste modo
a área que não é servida pela rede viária e que se encontra fora da margem de 400 metros é
considerada inacessível (Figura 32).
Para além da rede rodoviária de âmbito nacional e regional, a rede rodoviária do concelho de Tavira é constituída por um conjunto de estradas municipais.
A rede rodoviária municipal apresenta algumas disparidades territoriais entre os sectores interior e litoral.
A quase totalidade do território concelhio encontra-se a menos de 30 minutos da sede de concelho.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
116
Figura 31. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (Rede Rodoviária)
N122
ER124
N508
A22/IP1
N2
N125-10
ER125
M1248
ER124
N270
ER270
N505
N396
N512
N516-2M520-4
ER125
ER125
ER124
N2
N2-6
N398
N506
N398
N518
M520
N397
M509
ER270
ER125
N516N514-3
N514N508
N2
Tavira
CorteDo Ouro
Vale daRosa
Besteiros
AzinhaldosMouros
Corte JoãoMarques
Bias Do Norte
Caliços
Machados
SãoJoão daVenda
Monte DoArgil
Arrizada
CorteSerrano
Mealha
Barroso
Pão Duro
Currais
ValeDo João
Farto
Vale deOdre
Amoreira
Grainho
PassaFrioGarcia
CasasBaixas
FonteCorcho
ParisesCabeçaDo Velho
Feiteira
Alportel
Cerro deAlportel
GralheiraFonte Do
Touro
Calçada
FarroboCampina
Almargens
Mealhas MesquitaAlta
Bengado
Pedragosa
Vilarinhos
Corotelo
SãoRomão
Barranco Velho
MontesNovos
Figueirinha
Cortelha
Amendoeira
CorteGarcia
Cascalho
Brancanes Quatrim Do SulBias
Do Sul
BeloRomão
Monte Agudo
PocoDo Vale
EiraPelada
AmaroGonçalves
Malhão
Curral Boeiros
SãoMarcos
Eira daPalma
Carricos
Santa Rita
Estorninhos
CorteGago
Corujos
Nora
Cortelha
MagoitoAltaMora
Carrapateira
Monte Do Cerro
FortimTraviscosa Cabaços
Preguiça
Casas
Bentos
Fernandilho
AlcariasTaipasCerro
AlcariaQueimada
PreguiçasMalfrade
Zambujal
Várzea
CortePequena
Soudes
Palmeira
Montinho
ValeDo Pereiro
CorteNovaFurnazinhas
Corte deSão Tomé
Quebradas
ChoçaQueimada
PortelaAlta deBaixo
AlcariasGrandes
Ameixial
Santa Catarinada FonteDo Bispo
Moncarapacho
Estói
Conceição
SantaBárbarade Nexe
Cachopo
São Brás deAlportel
Pechão Fuseta
CacelaVelha
Santo Estêvão
SantaLuzia
Conceição
Vaqueiros
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 2km
(iNorte
Tempo (min.)0 - 5
5 - 10
10 - 15
15 - 20
20 - 30
Nº Habitantes (2001)
!!1601 - 10434
!!701 - 1600
!!201 - 700
!!16 - 200
Fonte: elaboração própria, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
117
A maior densidade da rede rodoviária no sector Sul do concelho,
constatável na Figura 30, é também observável na Figura 32, sendo este
aspecto indissociável da ocupação do território concelhio, caracterizada
pela “concentração” da população neste sector.
Como se pode observar na Figura 32 (que apresenta a distância em
minutos da áreas circundante às vias relativamente à sede de concelho), a
maior densidade da rede rodoviária no sector Sul permite uma maior
acessibilidade à sede de concelho, visto que a quase totalidade do território
deste sector se encontra a menos de 15 minutos da Cidade de Tavira,
enquanto nos sectores Centro e Norte apenas a envolvente imediata às
vias que garantem a ligação aos principais aglomerados populacionais
deste sectores (EN397 e ER124), têm uma cobertura que possibilita uma
ligação à Cidade de Tavira inferior a 30 minutos.
Nos sectores Centro e Norte apenas a envolvente imediata às vias têm uma cobertura que possibilita uma ligação à Cidade de Tavira inferior a 30 minutos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
118
Figura 32. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (área circundante à Rede Rodoviária)
N122
ER124
N508
A22/IP1
N2
N125-10
ER125
M1248
ER124
N270
ER270
N505
N396
N512
N516-2M520-4
ER125
ER125
ER124
N2
N2-6
N398
N506
N398
N518
M520
N397
M509
ER270
ER125
N516N514-3
N514N508
N2
Tavira
CorteDo Ouro
Vale daRosa
Besteiros
AzinhaldosMouros
Corte JoãoMarques
Bias Do Norte
Caliços
Machados
SãoJoão daVenda
Monte DoArgil
Arrizada
CorteSerrano
Mealha
Barroso
Pão Duro
Currais
ValeDo João
Farto
Vale deOdre
Amoreira
Grainho
PassaFrioGarcia
CasasBaixas
FonteCorcho
ParisesCabeçaDo Velho
Feiteira
Alportel
Cerro deAlportel
GralheiraFonte Do
Touro
Calçada
FarroboCampina
Almargens
Mealhas MesquitaAlta
Bengado
Pedragosa
Vilarinhos
Corotelo
SãoRomão
Barranco Velho
MontesNovos
Figueirinha
Cortelha
Amendoeira
CorteGarcia
Cascalho
Brancanes Quatrim Do SulBias
Do Sul
BeloRomão
Monte Agudo
PocoDo Vale
EiraPelada
AmaroGonçalves
Malhão
Curral Boeiros
SãoMarcos
Eira daPalma
Carricos
Santa Rita
Estorninhos
CorteGago
Corujos
Nora
Cortelha
MagoitoAltaMora
Carrapateira
Monte Do Cerro
FortimTraviscosa Cabaços
Preguiça
Casas
Bentos
Fernandilho
AlcariasTaipasCerro
AlcariaQueimada
PreguiçasMalfrade
Zambujal
Várzea
CortePequena
Soudes
Palmeira
Montinho
ValeDo Pereiro
CorteNovaFurnazinhas
Corte deSão Tomé
Quebradas
ChoçaQueimada
PortelaAlta deBaixo
AlcariasGrandes
Ameixial
Santa Catarinada FonteDo Bispo
Moncarapacho
Estói
Conceição
SantaBárbarade Nexe
Cachopo
São Brás deAlportel
Pechão Fuseta
CacelaVelha
Santo Estêvão
SantaLuzia
Conceição
Vaqueiros
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
0 2km
(iNorte
Tempo (min.)0 - 5
5 - 10
10 - 15
15 - 20
20 - 30
Nº Habitantes (2001)
!!1601 - 10434
!!701 - 1600
!!201 - 700
!!16 - 200
Fonte: elaboração própria, 2007
Finalmente, importa referir que do trabalho realizado resultou clara a
necessidade de corrigir o traçado de algumas vias (nomeadamente Tavira-
Cachopo – EN397) e de melhorar a rede viária entre alguns aglomerados
populacionais interiores e com o litoral.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
119
7.1.1.2. INDICADORES DA REDE RODOVIÁRIA
Através da análise de indicadores da rede rodoviária que serve o concelho
de Tavira pretende-se aferir o nível de acessibilidade existente. Para tal,
consideraram-se os seguintes índices:
Índice de permeabilidade12 (km de estrada/km2 de área);
Índice de densidade (km de estrada/1.000 hab.);
Número de veículos por km de rede viária.
A rede rodoviária tem uma extensão total de aproximadamente 555,9 km no
município de Tavira, da qual resulta uma permeabilidade de 0,92 km de
rede viária por km2 de área, valor inferior ao registado no cômputo do
território nacional (2,08 km/ km2).
Quadro 45. Índice de Permeabilidade
* Inclui as estradas nacionais desclassificadas. Fonte: Elaboração própria, 2007
No que diz respeito à rede rodoviária nacional, mais precisamente no que
se refere aos IP, o concelho de Tavira apresenta um índice de
permeabilidade de 0,03 km/km2, sendo que no caso dos IC e EN estes
valores são de 0,09 km/km2 e 0,01 km/km2, respectivamente. Tratando-se
de valores relativamente reduzidos, os mesmos devem ser analisados à luz
12 Tratando-se de uma densidade, propõe-se a designação de índice de permeabilidade na
medida em que este indicador permite aferir da cobertura territorial da rede rodoviária,
diferenciando-se assim do índice de densidade que avalia a relação entre a extensão da rede
e o número de habitantes.
IP IC EN ER EM* Total
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(km
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2 )
Tavira 19,2 0,03 56,2 0,09 3,6 0,01 57,6 0,09 419,3 0,69 555,9 0,92
A rede rodoviária do concelho de Tavira tem uma extensão aproximada de 555,9 km.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
120
da natureza e função destas vias (integrantes da rede fundamental – IP – e
da rede complementar – IC e EN).
Quanto às ER, a permeabilidade da rede é de 0,09 km/km2, resultante da
existência de 57,6 km de estradas regionais no concelho. No cômputo da
rede consignada no PRN2000 (IP, IC, EN e ER), o índice de
permeabilidade é de 0,22 km/km2.
Por sua vez, a rede municipal apresenta uma extensão de 419,3 km, sendo
a sua permeabilidade relativamente elevada (0,69 km/km2), o que em parte
reflecte as exigências decorrentes do tipo de povoamento do concelho
(concentração da população em pequenos aglomerados populacionais e
população dispersão no sector norte do território concelhio).
Esta análise é corroborada pelo índice de densidade da rede (extensão da
rede viária por habitante), o qual cifra-se em 22,2 km por 1.000 habitantes,
quando em Portugal Continental este indicador não ultrapassa os 18,2 km
por 1.000 habitantes.
Quadro 46. Índice de densidade e veículos por quilómetro da rede viária em Tavira e
Portugal Continental
Fonte: Elaboração própria, 2007
Enfocando o número de veículos por quilómetro da rede viária, verifica-se
que o valor ostentado por Tavira é de 27,4 veículos por quilometro da rede
viária, valor ligeiramente inferior ao verificado no cômputo do território
continental nacional, que ascende a 28,9 veículos/km.
Índice de Densidade
Veículos por km de Rede
Viária
(km/1.000 hab.) (veículos/km)
Tavira 22,2 27,4
PortugalContinental 18,2 28,9
A rede municipal apresenta uma extensão de 419,3 km.
Em Tavira, o número de veículos por km de rede viária é de 27,4.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
121
7.1.1.3. CONSTRANGIMENTOS DE TRÁFEGO
Os principais constrangimentos de tráfego no concelho de Tavira ocorrem
na Cidade de Tavira e nos acessos a este aglomerado urbano, os quais
prendem-se com a existência de “zonas”/”pontos” de conflito.
Através do trabalho de campo realizado e da informação cedida pelos
serviços técnicos da Câmara Municipal de Tavira, identificaram-se as
seguintes “zonas”/”pontos” de conflito (Figura 33):
Rotunda da Nora;
Passagem de nível junto ao acesso à ER125;
Entroncamento da Rua Álvaro de Campos com a Avenida Dr.
Eduardo Mansinho;
Rua Álvaro de Campos;
Cruzamento da Ponte de Santiago (sul);
Cruzamento da Ponte de Santiago (norte);
Rotunda da Rua Alto dos Canos/Rua dos Mouros;
Largo de Santo Amaro;
Cruzamento do Centro Coordenador de Transportes;
Travessa Zacarias Guerreiro;
Rua Dr. Marcelino Franco;
Rotunda junto à esquadra da PSP;
Rotunda do mercado;
Entroncamento da avenida D. Manuel I com a Rua Almirante
Cândido dos Reis;
Rotunda junto ao posto de abastecimento da Avenida Eduardo
Mansinho com a Rua almirante Cândido dos Reis;
Rotunda de acesso à ER125 (junto ao Gran Plaza Tavira);
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
122
Entroncamento da Rua Luís de Camões com a Rua Dr. Fausto
Cansado;
Acesso Quinta do Perogil;
Acesso Urbanização Quinta da Barra.
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007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
124
7.1.1.4. PONTOS NEGROS EM TERMOS DE SINISTRALIDADE
Relativamente aos pontos negros, a sua identificação baseou-se na análise
dos Boletins Estatísticos de Acidentes de Viação da Direcção Geral de
Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, enfocando os
acidentes com vítimas mortais ou feridos graves13 no período 2004-2006.
Não obstante o aumento do número de acidentes e de feridos graves de
2004 para 2006 (ainda que face a 2005 se registe um aumento do número
de feridos graves e de acidentes), verifica-se uma diminuição do número de
vítimas mortais face a 2005.
Os acidentes rodoviários mais graves no município de Tavira ocorrem
sobretudo na ER125, onde o número de ocorrências é maior (32,1% do
total) entre os km 124,4 e 142,3.
Estes acidentes devem-se em parte às características da via (em muitos
locais com pouca visibilidade, sem separador central e sem faixa de
emergência) e também devido ao facto de atravessar várias aglomerados
urbanos.
Tais resultados não devem ainda ser dissociados do facto de se tratar da
estrada alternativa ao IP1/A22 (constituindo-se como o segundo principal
eixo rodoviário entre o Sotavento e o Barlavento Algarvio), tendo por isso
uma grande procura em termos de tráfego rodoviário.
Importa também referir o elevado tráfego no período estival, assim como o
facto de esta via ligar alguns locais de diversão nocturna com elevada
procura, associada à qual ocorrem, por vezes, situações de consumo
excessivo de álcool que culminam, nalguns casos, em despistes e colisões.
13 São contabilizadas como vítimas mortais os óbitos ocorridos no local do acidente ou a
caminho do hospital, enquanto que os feridos graves respeitam a acidentados que necessitam
de hospitalização por um período superior a 24 horas.
Não obstante o aumento do número de acidentes e de feridos graves de 2004 para 2006, verifica-se uma diminuição do número de vítimas mortais face a 2005.
Os acidentes rodoviários mais graves ocorrem, sobretudo, na EN125.
O número de acidentes na EN125 não deve ser dissociado do facto de se tratar da estrada alternativa ao IP1/A22, com elevado volume de tráfego.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
125
Quadro 47. Número de acidentes, mortos e feridos graves no concelho de Tavira (2004-2006)
Acidentes
2004 2005 2006Mortos Feridos Graves
ER 125 12 2 4 4 16
ER 270 1 1 3 3 5
EN397 1 1 1 2 1
IP/A 22 4 1 1 1 5
Outras Vias 5 9 10 5 23 Total 23 14 19 15 50
Fonte: Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Centrando a análise no ano mais recente (2006) – Quadro 48 –, constata-
se que os acidentes ocorridos no concelho de Tavira provocaram 4 mortos
e 17 feridos graves.
Os acidentes ocorridos no concelho de Tavira em 2006 provocaram 4 mortos e 17 feridos graves.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
126
Figura 34. Acidentes com mortos ou feridos graves no concelho de Tavira14 (2004-2006)
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2004
2004
2004
2004
2004
2004
2004
2004
2004
2004
2004
2005
2005
2005
2006
2006
2006
2006
2006
2006
2006
2006
N508
A22/IP1
A22/IP1
N512
N518
ER124
N518-1
N270
ER270
N2
N516-2M520-4
N2-6
ER125
ER124
N506
N398
N397
N508
M509
ER125N516
N505
N2
Tavira
CorteDo Ouro
Vale daRosa
Corte JoãoMarques
Bias Do Norte
Caliços
Machados
Monte DoArgilArrizada
CorteSerrano
Mealha
Pão Duro
Currais
Vale DoJoão Farto
Vale deOdre
Amoreira
Grainho
PassaFrioGarcia
CasasBaixas
FonteCorcho
ParisesCabeçaDo Velho
Feiteira
Alportel
Cerro deAlportel
GralheiraFonte Do
Touro
Calçada
FarroboCampina
Almargens
Mealhas
MesquitaAlta
BengadoVilarinhos
Corotelo
SãoRomão
Barranco Velho
MontesNovos
Figueirinha
Cascalho
Brancanes Quatrim Do Sul BiasDo Sul
BeloRomão
MonteAgudo
Poco DoVale
EiraPelada
AmaroGonçalves
Malhão
CurralBoeiros
SãoMarcos
Eira daPalma
Carricos
SantaRita
Estorninhos
CorteGago
Corujos
Nora
Cortelha
MagoitoAltaMora
Carrapateira
Monte DoCerro
FortimTraviscosa Cabaços
Preguiça
Casas
Bentos
Fernandilho
AlcariasTaipasCerro
PreguiçasMalfrade
Zambujal
Várzea
CortePequena
Soudes
CorteNovaFurnazinhas
Corte deSão Tomé
Santa Catarinada FonteDo Bispo
Moncarapacho
Estói
Conceição
Cachopo
São Brásde Alportel
Pechão Fuseta
CacelaVelha
SantoEstêvão
SantaLuzia
Conceição
Vaqueiros
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
(i0 2
km
Norte
! Com Vítimas Mortais
! Com Feridos Graves!
!
! Atropelamento c/ Fuga
" Atropelamento de Peões
# Col. Lat. c/ Veic. em Mov.
$ Col. Tras. c/ Veic. em Mov.
% Colisão Frontal
X Desp. c/ Capotamento
h Desp. c/ Transpos. Disp. Ret. Lateral
Û Desp. s/ Dispo. Retenção
[ Despiste Simples
Mortos Feridos GravesA22 1 5
Fonte estatística: Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
14 Representam-se apenas os acidentes para os quais existia informação suficiente à sua geo-
referenciação (e.g. nalguns casos os dados estatísticos dos acidentes não apresentavam o
quilómetro de ocorrência dos mesmos).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
127
Quadro 48. Acidentes com mortos ou feridos graves em 2006
Mês Mortos Feridos Graves Via km Natureza
Março 0 1 ER125 138,8 Col. traseira c/ veic. em mov.
Abril 0 1 IP1/A22 111,2 Col. traseira c/ veic. em mov.
Abril 0 1 EM - Despiste simples
Abril 1 0 EN397 17,0 Desp. s/ dispos. retenção
Maio 0 2 Rua 25 Abril - Atropelamento peões
Junho 1 0 ER270 65,0 Atropelamento c/ fuga
Junho 0 1 EM516 - Atropelamento c/ fuga
Junho 0 1 EM1238 - Atropelamento c/ fuga
Julho 1 0 EM540 Colisão frontal
Julho 0 1 ER270 2,0 Desp.c/ transpos. disp. ret. lateral
Julho 0 1 ER125 126,7 Desp. c/ capotamento
Julho 0 2 ER270 57,2 Desp.c/ transpos. disp. ret. lateral
Agosto 0 1 EN508 - Desp. s/ dispos. retenção
Setembro 0 1 R. Álvaro Campos - Colisão frontal
Outubro 0 1 ER125 134,3 Desp. c/ capotamento
Outubro 0 1 Largo da Igreja - Despiste simples
Outubro 0 1 EM - Desp.c/ transpos. disp. ret. lateral
Outubro 1 0 ER124 96,6 Despiste simples
Outubro 0 1 ER125 132,9 Atropelamento peões
TOTAL 4 17 --- --- ---
Fonte: Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Quanto à natureza dos acidentes, das 19 ocorrências registadas em 2006,
10 decorreram de despistes e 5 estão associados a atropelamentos,
tipologias de acidentes que representavam ainda 52,6% e 26,3% dos
acidentes com mortos ou feridos graves contabilizados em 2006 (Quadro
49). Nota ainda para o facto de terem ocorrido 3 atropelamentos com fuga
em 2006.
Quadro 49. Natureza dos acidentes envolvendo mortos e feridos graves (2004-2006)
Fonte: Direcção Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
N.º Acidentes Atropelamentos Colisões Despistes Mortos Feridos Graves 2004 23 2 11 10 4 23 2005 14 1 5 8 7 11 2006 19 5 4 10 4 17 Total 56 8 20 28 15 51
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
128
Refira-se também que, em 2005, o índice de gravidade de acidentes15 era
de 6,3 no concelho de Tavira, valor mais elevado que o verificado no
cômputo da NUT III Algarve (que regista, em média, um índice de gravidade
de 3,1) – apenas superado pelo concelho de Alcoutim (11,8) – e bastante
superior ao registado no território continental de Portugal (3,0).
Quadro 50. Índice de gravidade de acidentes (2005)
Índice de gravidade dos acidentes
Continente 3,0
Algarve 3,1
Albufeira 3,7
Alcoutim 11,8
Aljezur 2,0
Castro Marim 2,0
Faro 1,9
Lagoa 0,8
Lagos 5,6
Loulé 3,2
Monchique 3,6
Olhão 1,0
Portimão 2,8
S. Brás Alportel -
Silves 5,2
Tavira 6,3
Vila de Bispo -
V. R. Stº. António 4,1
Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região do Algarve, 2006
7.1.2. REDE FERROVIÁRIA
O município de Tavira é servido pela Linha do Algarve (Figura 35). Com
uma extensão de 139,9 km, esta Linha liga Lagos a Vila Real de Santo
António. A Linha não se encontra electrificada no troço Faro-Tavira-Vila
Real de Santo António, sendo utilizada para serviço de passageiros e
mercadorias.
15 O índice de gravidade de acidentes pondera o número de vítimas mortais de acidentes de
viação no total de acidentes de viação com vítimas (índice de gravidade de acidentes: vítimas
mortais de acidentes de viação / número de acidentes de viação com vítimas x 100).
O índice de gravidade de acidentes no concelho de Tavira era de 6,3 em 2005.
O município de Tavira é servido pela Linha do Algarve.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
129
Imagem 5. Estação Ferroviária de Tavira
Figura 35. Rede ferroviária no concelho de Tavira
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Vila Realde SantoAntónio
ConceiçãoPorta Nova
TaviraLuz
Livramento
OlhãoFaro
Lagos Tunes
TAVIRA
7°30' W8°W8°30' W9°W
37°30' N
37°N
Linha do Sul
Linha do Algarve
0 10km
(iNorte
Fonte: Elaboração própria, 2007
Para além dos concelhos de Tavira, Lagos e Vila Real de Santo António, a
Linha do Algarve serve também os concelhos de Portimão, Lagoa, Silves,
albufeira, Loulé, Faro, Olhão e Castro Marim. A estação de Tunes
(localizada no concelho de Silves) desempenha um papel importante na
acessibilidade ferroviária regional, pois faz a ligação da Linha do Algarve
com a Linha do Sul.
No concelho de Tavira, para além da estação de
Tavira (Imagem 5), efectuam-se paragens nos
apeadeiros de Livramento, Luz, Porta Nova e
Conceição.
7.1.3. PRINCIPAIS PERCURSOS PEDONAIS
No concelho de Tavira, a principal zona pedonal
consolidada corresponde à área central da Cidade
de Tavira (Figura 36), delimitada pela Praça da República, Rua Alexandre
Herculano, Rua Guilherme Gomes Fernandes, Travessa D. Brites e Rua do
Cais, com extensão na Ponte Romana (embora não sendo de descurar os
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
130
importantes fluxos pedonais existentes na área do Centro de Saúde de
Tavira e dos estabelecimentos de ensino).
Figura 36. Principais percursos pedonais na Cidade de Tavira
Fonte: Elaboração própria, 2007
A melhoria da circulação pedonal nesta área resultou das intervenções
integradas no âmbito do “Plano de Mobilidade e Acessibilidade” (Imagens 7
e 8) e que contemplaram as seguintes acções:
Passadeiras e rampeamento de lancis: adaptação do existente;
deslocação para locais mais apropriados; introdução de novas
passadeiras.
Passeios: alargamento; regularização e repavimento; nivelamento
das passadeiras à cota dos passeios; nivelamento dos passeios à
cota do arruamento; reajuste em situações das entradas
particulares; rampas para vencer desníveis.
´
A melhoria da circulação pedonal na área central da Cidade de Tavira resultou das intervenções integradas no Plano de Mobilidade e Acessibilidade.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
131
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Imagem 6. Rua da Liberdade (antes da intervenção)
Imagem 7. Rua da Liberdade (depois da intervenção)
Imagem 8. Rua pedonalizada no Centro Histórico da
Cidade de Tavira
Arruamentos: nivelamento com o passeio (permitindo uma
circulação mista peão/veículo); restringir a circulação viária.
(Câmara Municipal de Tavira, 2006b)
Face aos resultados alcançados com esta
intervenção no que concerne à melhoria da
circulação pedonal, considera-se que será de
equacionar o alargamento da zona pedonal
implementada. Atentando nas características
urbanísticas do Centro Histórico de Tavira,
esta extensão poderá integrar não apenas
arruamentos contíguos à zona consolidada,
mas também outras áreas do Centro Histórico
(designadamente na margem esquerda do Rio
Gilão).
Para além da zona pedonal consolidada do
centro da Cidade de Tavira, importa salientar
a intervenção de requalificação da frente
ribeirinha de Santa Luzia, actualmente em
curso, a qual prevê a requalificação de faixas
pedonais (complementando a instalação de
novo mobiliário urbano) – Avenida Eng.
Duarte Pacheco –, embora sem exclusão da
circulação de veículos automóveis. Desta
intervenção é, contudo, expectável a
promoção e melhoria das condições de
circulação pedonal na área de intervenção
(Figura 37).
Também no aglomerado de Cabanas, a
requalificação da frente ribeirinha contempla
um conjunto de acções que visam a melhoria
das condições de circulação pedonal na
Avenida da Ria Formosa e Rua Capitão Jorge
Ribeiro (Figura 38).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
132
Figura 37. Principais percursos pedonais a implementar em Santa Luzia
Fonte: Elaboração própria, 2007
Figura 38. Principais percursos pedonais a implementarem em Cabanas
Fonte: Elaboração própria, 2007
´
´
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
133
7.1.4. PISTAS CICLÁVEIS
Integrada na Rede Europeia de Vias Verdes, o projecto Ecovia do Algarve
surge “no quadro do modelo de desenvolvimento que se deseja para a
região do Algarve, aliado aos crescentes níveis de exigência ambiental,
social e cultural por parte das populações, residente e visitante, [do qual]
emerge uma procura de novas soluções de mobilidade que contribuam
para a adopção de um modelo regional mais sustentável” (AMAL/CCDRA,
2006). Este projecto inclui a Ecovia da Costa Vicentina, a Ecovia do Interior,
a Ecovia do Guadiana e a Ecovia do Litoral (Figura 39). A Ecovia do Litoral
ligará o Cabo de S. Vicente a Vila Real de Santo António, percorrendo toda
a faixa litoral meridional do Algarve, numa extensão de 214 km,
atravessando 12 municípios, entre eles, o município de Tavira – Figura 39.
Figura 39. Percurso da Ecovia do Algarve
Fonte: Ecovias – Área Metropolitana do Algarve, 2007
Quanto ao enquadramento financeiro, a Ecovia do Litoral é apoiada pelo
PROAlgarve (Programa Operacional da Região do Algarve – Eixo II –
Medida I), pelo PIPITAL (Programa de Investimentos Públicos de Interesse
para o Algarve) e Interreg III – A.
Esta Ecovia “caracteriza-se por um conjunto de troços distintos, desde
extensões de circulação exclusiva a veículos não motorizados a outros de
tráfego misto em estrada e caminhos de reduzidos volumes de circulação”
(AMAL/CCDRA, 2006).
A Ecovia do Litoral ligará o Cabo de S. Vicente a Vila Real de Santo António.
A Ecovia do Litoral caracteriza-se por um conjunto de troços distintos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
134Imagem 9. Troço da Ecovia do Litoral no concelho de
Tavira
No caso do troço que atravessa o concelho de Tavira (Figura 40), este
possui uma extensão de 23 km, ligando o Livramento (na freguesia da Luz)
à freguesia de Cabanas de Tavira.
Figura 40. Troço urbano da Ecovia do Litoral no Concelho de Tavira
7°38'W
7°38'W
7°39'W
7°39'W
37°8'N 37°8'N
37°7'N 37°7'N
0 200m(i
Norte
Ecovia - Troço Urbano
Fonte: adaptado de Câmara Municipal de Tavira, Projecto Mobilidade Sustentável, 2007
A implementação deste troço teve início no segundo semestre de 2006,
tendo sido inaugurado no final de Junho de 2007.
Quanto às características técnicas desta infra-
estrutura, importa referir a existência de troços
de tipologias diferenciadas:
Via reservada exclusivamente a veículos
não motorizados;
Percurso em via de utilização mista, sem
segregação física entre veículos
O troço que atravessa o concelho de Tavira tem uma extensão de 23 km.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
135
Imagem 10. Troço da Ecovia do Litoral em Cabanas
motorizados e não motorizados, sendo
o trajecto da ecovia indicado por
sinalização horizontal;
Percursos em caminhos com volume de
tráfego muito reduzido.
7.1.5. SERVIÇO DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
7.1.5.1. TRANSPORTES COLECTIVOS RODOVIÁRIOS
A oferta de transportes colectivos rodoviários de passageiros no concelho
de Tavira é assegurada pela EVA Transportes, Transportes Urbanos de
Tavira (parceria entre a Câmara Municipal de Tavira e a EVA Transportes),
Rede Nacional de Expressos e RENEX, que disponibilizam serviços
diferenciados em função da sua tipologia e das áreas em que operam.
Seguidamente analisa-se a oferta disponibiliza por estes operadores.
7.1.5.1.1. EVA TRANSPORTES
A EVA Transportes16 é o principal operador rodoviário do concelho de
Tavira, disponibilizando 8 carreiras com origem, destino ou passagem neste
concelho (Figura 41).
16 A EVA Transportes tem como principal área de serviço a região do Algarve, disponibilizando
vários tipos de serviços, destacando-se o serviço de alta qualidade, EVA Mundial Turismo que
liga diariamente o Algarve, Lisboa, Porto e Évora.
A EVA Transportes é o principal operador rodoviário do concelho de Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
136
Figura 41 – Rede de Transportes Colectivos Rodoviário no Concelho de Tavira – Operador EVA Transportes
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Tavira
Cabanas
Brejos(Cruzamento)
AmaroGonçalves
Luz deTavira
Esteiramantens
SantoEstevão
Picota
Senhorada Saúde(Cruztº)
Vale daMurta
Portelada CorchaAlcaria
do Cume
PeralvaMercador
Cachopo
São Brás deAlportel
Santa Catarinada FonteDo Bispo
QuatroÁguas
Altura
Alfandanga
MonteGordo
CacelaVelha
Conceição
SantaLuzia
PedrasD'el Rei
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
(iNorte
Cabanas - Tavira
Brejos - Tavira
Pedras D'el Rei - Tavira
Tavira - Quatro Águas
Tavira - S. Brás de Alportel
Cachopo - Tavira
Esteiramantens - Tavira
Faro - Vila Real de Sto. António0 5
km
Faro
Vila Real deSto. António
Fonte: Elaboração própria, 2007
Das 8 carreiras existentes, 6 asseguram ligações intra-concelhias (Quadro
51 a Quadro 58), uma liga a Cidade de Tavira a São Brás de Alportel
(Quadro 57) e outra Faro a Vila Real de Santo António com paragem no
município de Tavira (Quadro 55).
A carreira apresentada no Quadro 51 serve apenas os aglomerados de
Cabanas e Tavira, sendo uma ligação com grande procura no período
estival, em função de assegurar o acesso à praia de Cabanas. Durante o
fim-de-semana a oferta é reduzida, havendo apenas 3 circulações aos
Sábados e não havendo qualquer oferta aos Domingos e feriados, situação
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
137
que importa ponderar na medida em que é neste dias que se verifica a
maior afluência às praias. A melhoria da oferta nestes dias da semana
poderia induzir a uma redução do volume de tráfego e minimização dos
problemas de estacionamento no aglomerado de Cabanas.
Quadro 51. Carreira Cabanas/Tavira e Tavira/Cabanas
A A B A C A B A A A A
Cabanas 8:00 8:30 8:45 9:55 11:10 12:45 13:35 14:30 16:50 17:53 18:42
Tavira 8:12 8:42 8:57 10:07 11:22 12:57 13:47 14:42 17:02 18:05 18:54
A A B A C A B A A A A
Tavira 7:45 8:15 8:30 9:40 10:55 12:30 13:20 13:30 165:35 17:40 18:30
Cabanas 7:57 8:27 8:42 9:52 11:07 12:42 13:32 13:42 16:47 17:52 18:42
A) Excepto Sábados, domingos e Feriados; B) Aos sábados excepto se feriado; C) Excepto Domingos e Feriados.
Fonte: EVA Transportes, 2007
A carreira que liga Brejos a Tavira (Quadro 52) possibilita deslocações ao
início da manhã, no período de almoço e ao final da tarde.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
138
Quadro 52. Carreira Brejos/Tavira
A B C A CBrejos Cruzamento 7:15 - - - -
Amaro Gonçalves 7:20 8:00 8:40 13:40 16:50
Luz de Tavira 7:23 8:03 8:43 13:43 16:53
Tavira 7:35 8:15 8:55 13:55 17:05
C A B C E DTavira - 13:25 13:50 16:30 18:25 19:20
Luz de Tavira 8:32 13:37 14:02 16:42 18:37 19:32
Amaro Gonçalves 8:35 13:40 14:05 16:45 18:40 19:35
Brejos Cruzamento - - - - 18:45 19:40
A) Excepto Sábados, Domingos e Feriados; B) Aos Sábados, excepto Feriados; C) Nos dias escolares, excepto Sábados; D) Excepto Sábados, Domingos e Feriados, de 1 de Julho a 15 de Setembro; E) Excepto Sábados, Domingos e Feriados, de 16 de Setembro a 30 a Junho.
Fonte: EVA Transportes, 2007
A ligação entre Esteiramantes e Tavira (Quadro 53) apresenta como
principais carências, o facto de fora do período escolar apenas se realizar
uma circulação ao início da manhã e outra ao final da tarde e não ser
disponibilizado qualquer serviço durante o fim-de-semana.
Quadro 53. Carreira Esteiramantes/Tavira
A B Localidades B A
7:25 14:20 Esteiramantes 14:20 19:05
7:31 14:26 Santo Estêvão 14:14 18:59
7:45 14:40 Tavira 14:00 18:45
A) Excepto Sábados, Domingos e Feriados; B) Às Quartas e Sextas-feiras escolares.
Fonte: EVA Transportes, 2007
Estando Cachopo localizado na serra algarvia, o serviço de transporte
público colectivo rodoviário de passageiros apresenta-se como o único
modo de transporte para uma parte significativa da população (sobretudo
idosos e população sem acesso a transporte individual), sendo fundamental
A localização de Cachopo leva a que o transporte público rodoviário apresente-se como o único modo de transporte para uma parte significativa da população.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
139
para a deslocação dos residentes nesta área até à sede do município.
Contudo, como se pode constatar no Quadro 54, a oferta é relativamente
reduzida, havendo apenas uma circulação Cachopo-Tavira ao início da
manhã e uma circulação Tavira-Cachopo ao final da tarde.
Quadro 54. Carreira Cachopo/Tavira
Localidades
7:05 Cachopo 19:05
7:23 Mercador 18:47
7:26 Peralva 18:44
7:33 Alcaria do Cume 18:37
7:39 Portela da Corcha 18:31
7:48 Vale da Murta 18:22
7:57 Picota 18:13
8:02 Senhora da Saúde (cruzamento)
18:08
8:10 Tavira 18:00
Fonte: EVA Transportes, 2007
A carreira Pedras D´El Rei/Tavira (Quadro 55), assegura a ligação entre a
sede de município e a freguesia de Santa Luzia, na qual efectua paragens
em Santa Luzia e Pedras D´El Rei, sendo neste último local que se situa a
praia do Barril.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
140
Quadro 55. Carreira Pedras D’El Rei/Tavira e Tavira/ Pedras D’El Rei
A B C A A B A B A A E A A A A
Pedras D’El Rei - - 8:35 9:25 10:40 - 12:50 13:15 - - 15:55 17:30 18:20
Santa Luzia 7:75 8:25 8:40 8:40 9:30 9:50 10:45 11:35 12:55 13:20 13:25 14:50 16:00 17:35 18:25
Tavira 7:50 8:30 8:45 8:45 9:35 9:55 10:50 11:40 13:00 13:25 13:30 14:55 16:05 17:40 18:30
A D B A C A B A B A A E A A A A
Tavira 7:35 8:15 8:20 8:25 8:25 9:05 9:45 10:25 11:30 12:35 13:05 13:20 14:45 15:45 17:10 18:10
Santa Luzia 7:40 8:20 8:25 8:30 8:30 9:10 9:50 10:30 11:35 12:40 13:10 13:25 14:50 15:50 17:15 18:15
Pedras D’El Rei - 8:25 - - 8:35 9:15 - 13:35 - 12:45 13:15 - - 15:55 17:20 18:20
A) Excepto Sábados, Domingos e Feriados; B) Aos Sábados, excepto feriados; C) Excepto Sábados, Domingos e Feriados, de 01 de Julho a 15 de Setembro; D) Nos dias escolares; E) Às Quartas-feiras escolares.
Fonte: EVA Transportes, 2007
Quanto à ligação entre a Cidade de Tavira e a sede do município de S.
Brás de Alportel (Quadro 56), esta efectua paragens nas freguesias de
Santo Estêvão e Santa Catarina da Fonte do Bispo, havendo três ligações
diárias (em dias úteis).
Quadro 56. Carreira Tavira/ S. Brás de Alportel e S. Brás de Alportel/Tavira
A D/E A D E B A
Tavira 8:50 8:50 13:30 13:30 16:10 17:45 18:55
Prego 9:00 9:00 13:40 13:40 16:20 17:55 19:05
Santa Catarina 9:10 9:10 13:50 13:50 16:30 18:05 19:15
S. Brás de Alportel - 9:30 - 14:10 16:50 - -
A C D/E C/E D E B
S. Brás de Alportel - - 9:30 - 14:10 16:50 -
Santa Catarina 7:20 9:15 9:50 14:05 14:30 17:10 18:05
Prego 7:30 9:25 10:00 14:15 14:40 17:20 18:15
Tavira 7:40 9:35 10:10 14:25 14:50 17:30 18:25
A) Excepto Sábados, Domingos e Feriados; B) Nos dias escolares, excepto às quartas-feiras; C) Às 3ªs., 5ª.s e 6ª.s feiras, excepto feriados. D) Às 2ª.s feiras, excepto feriados; E) Às 4ª.s feiras, excepto feriados. Fonte: EVA Transportes, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
141
A carreira Tavira/Quatro Águas (Quadro 57) garante a ligação entre a
Cidade de Tavira e o cais de Quatro Águas, a partir do qual é efectuada
ligação por via fluvial à Ilha de Tavira, muito procurada por turistas e
veraneantes. Durante o período estival, esta ligação é assegurada apenas
em dias úteis.
Quadro 57. Carreira Tavira / Quatro Águas e Quatro Águas/Tavira
Partidas de Tavira
7:50 9:05 10:20 13:05 15:05 16:35 17:50 18:50 19:35
Partidas de Quatro Águas
8:00 9:15 10:30 13:15 15:15 16:45 18:00 19:00 19:45
Nota: Não se efectuam aos sábados, domingos e feriados (de 1 de Julho a 15 de Setembro).
Fonte: EVA Transportes, 2007
Tal como referido anteriormente, fora dos períodos escolares, aos fins-de-
semana e nos feriados a oferta de transportes é reduzida, condicionando a
mobilidade da população dependente deste modo de transporte.
Importa também referir que todas as carreiras que servem o município têm
origem ou destino na sede de concelho. Desta forma apenas Tavira possui
ligação a todas as outras sedes de freguesia.
A Figura 42 apresenta a distância-tempo relativamente à sede de concelho
tendo como referência os tempos de percurso das carreiras
disponibilizadas pelo operador em análise17.
17 O mapa foi calculado por meio de uma interpolação, em que se tomou como referência o
tempo dispendido nos percursos para chegar a uma dada localidade a partir da sede de
concelho. De seguida os resultados foram reclassificados em classes de intervalos de tempo
para a realização do mapa.
Fora dos períodos escolares, aos fins-de-semana e nos feriados a oferta de transportes é reduzida.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
142
Figura 42. Tempo de deslocação relativamente à Sede de Concelho (Transporte Colectivo de Passageiros)
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Tavira
Cabanas
Brejos(Cruzamento)
AmaroGonçalves
Luz deTavira
Esteiramantens
SantoEstevão
Picota
Senhorada Saúde(Cruztº)
Vale daMurta
Portelada CorchaAlcaria
do Cume
PeralvaMercador
Cachopo
São Brás deAlportel
Santa Catarinada FonteDo Bispo
QuatroÁguas
Altura
Alfandanga
MonteGordo
CacelaVelha
Conceição
SantaLuzia
PedrasD'el Rei
7°30'W7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
(iNorte
Cabanas - Tavira
Brejos - Tavira
Pedras D'el Rei - Tavira
Tavira - Quatro Águas
Tavira - S. Brás de Alportel
Cachopo - Tavira
Esteiramantens - Tavira
Faro - Vila Real de Sto. António0 5
km
Faro
Vila Real deSto. António
Tempo (min.)< 10
10 - 20
20 - 40
40 - 60
> 60
Fonte: Elaboração própria, 2007
Quanto aos residentes noutras sedes de freguesia, que pretendam
deslocar-se para outras sedes de freguesia, que não a sede de concelho,
terão, em grande parte dos casos, que fazer um transbordo em Tavira.
Como se observa no Quadro 58, o tempo dispendido nestas deslocações é
relativamente elevado, sendo o tempo de viagem das ligações entre o litoral
e o interior do concelho desincentivador para a utilização do transporte
público colectivo de passageiros, com tempo de viagem superiores a 40
minutos. Refira-se, a título de exemplo, que o tempo de viagem entre
A deslocação entre sedes de freguesia implica, em grande parte dos casos, um transbordo em Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
143
Cachopo e Tavira é de 75 minutos (contabilizando apenas o tempo de
viagem), isto não obstante os aglomerados distarem cerca de 40 km entre
si.
Note-se, contudo, que a necessidade de transbordo acaba por inviabilizar
parte das ligações entre sedes de freguesia pois pressupõe, em muitos
casos, tempos de espera que ascendem a várias horas.
Quanto à frequência das carreiras, o Quadro 59 apresenta o número de
circulações diárias entre aglomerados, verificando-se que, com a excepção
dos aglomerados localizados ao longo do eixo Faro-Vila Real de Santo
António, o número de ligações à Cidade de Tavira é reduzido, resumindo-
se apenas a uma ligação diária (dias úteis), geralmente no início da manhã
e ao final da tarde (importa ainda assinalar que, como referido
anteriormente, algumas destas circulações não se realizam fora do período
escolar).
A necessidade de transbordo acaba por inviabilizar parte das ligações entre sedes de freguesia.
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Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
146
Não obstante as limitações da oferta existente, trata-se de um serviço com
um papel fundamental no sentido de assegurar a mobilidade da população
residente no concelho de Tavira, especialmente para aqueles que não
dispõem de transporte individual. Acresce que a concentração espacial dos
equipamentos e funções públicas e privadas na sede de concelho reforçam
a necessidade de deslocação regular da população residente noutros
aglomerados populacionais à Cidade de Tavira.
Ao nível das infra-estruturas de apoio, verifica-se a existência de um
conjunto de plataformas de abrigo incompatíveis com a criação de
condições à prestação de um serviço de qualidade. Para além dos
reduzidos níveis de conforto e comodidade proporcionados aos
passageiros, denota-se a inexistência de informação prestada aos mesmos,
designadamente no que se refere a horários e percursos das carreiras.
Com efeito, todas estas limitações acabam por se constituir como factores
desincentivadores da utilização dos transportes colectivos rodoviários de
passageiros.
Para além dos serviços interurbanos, a EVA Transportes assegura outros
tipos de serviços, nomeadamente a Rota da Ria Formosa (Figura 43,
Quadro 60 e Quadro 62) e ligações para Espanha (com destino a Sevilha),
com origem em Lagos e efectuando paragens em Portimão, Albufeira, Faro,
Tavira, Vila Real de Santo António, Ayamonte e Huelva.
Não obstante as limitações da oferta existente, trata-se de um serviço fundamental no sentido de assegurar a mobilidade da população residente.
Verificam-se reduzidos níveis de conforto e comodidade ao nível das infra-estruturas de apoio.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
147
Figura 43. Rota da Ria Formosa – EVA Transportes
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Fonte: Elaboração própria, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
148
Quadro 60. Tavira/Faro (Rota da Ria Formosa)
Origem Destino Partida Chegada Frequência
Tavira Faro 06:50 07:55 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira Faro 07:40 08:50 Diariamente
Tavira Faro 08:15 09:20 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira Faro 08:55 09:55 Diariamente
Tavira Faro 10:45 11:50 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira Faro 12:00 13:00 Diariamente
Tavira Faro 12:55 13:55 Diariamente
Tavira Faro 15:10 16:10 Diariamente
Tavira Faro 17:10 18:10 Diariamente
Tavira Faro 18:10 19:10 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira Faro 19:10 20:10 Diariamente
Faro Tavira 07:15 08:15 Diariamente
Faro Tavira 08:00 09:00 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Faro Tavira 09:00 10:00 Diariamente
Faro Tavira 11:00 12:00 Diariamente
Faro Tavira 12:15 13:15 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Faro Tavira 13:25 14:25 Diariamente
Faro Tavira 15:15 16:15 Diariamente
Faro Tavira 16:35 17:35 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Faro Tavira 17:40 18:40 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Faro Tavira 18:20 19:20 Diariamente
Faro Tavira 19:30 20:30 Diariamente
Fonte: EVA Transportes, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
149
No Quadro 61 são apresentadas as tarifas praticadas entre Faro e Tavira
na Rota da Ria Formosa, para cada tipo de bilhete.
Quadro 61. Tarifas entre Tavira e Faro (Rota da Ria Formosa)
Bilhete Simples Ida/Volta
Inteiro € 2,88 € 5,76
Meio € 1,44 € 2,88
Fonte: EVA Transportes, 2007
Para além das ligações interurbanas com Vila Real de Santo António,
anteriormente referidas, a Rota da Ria Formosa efectua dez circulações
com origem e nove circulações com destino no concelho de Tavira, ligando-
o aquele concelho (Quadro 62).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
150
Quadro 62. Carreira Tavira/Vila Real de Santo António (Rota da Ria Formosa)
Origem Destino Partida Chegada Frequência
Tavira V. R. Stº. António 06:55 07:55 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira V. R. Stº. António 08:15 08:55 Diariamente
Tavira V. R. Stº. António 09:00 09:40 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira V. R. Stº. António 10:00 10:40 Diariamente
Tavira V. R. Stº. António 12:00 12:40 Diariamente
Tavira V. R. Stº. António 13:15 13:55 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira V. R. Stº. António 14:25 15:05 Diariamente
Tavira V. R. Stº. António 16:15 16:55 Diariamente
Tavira V. R. Stº. António 17:35 18:15 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira V. R. Stº. António 19:20 20:00 Diariamente
V. R. Stº. António Tavira 07:00 07:40 Diariamente
V. R. Stº. António Tavira 08:15 08:55 2as, 3as, 4as, 5as, 6as, Sábados
V. R. Stº. António Tavira 10:00 10:45 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
V. R. Stº. António Tavira 11:20 12:00 Diariamente
V. R. Stº. António Tavira 12:15 12:55 Diariamente
V. R. Stº. António Tavira 14:30 15:10 Diariamente
V. R. Stº. António Tavira 16:30 17:10 Diariamente
V. R. Stº. António Tavira 17:30 18:10 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
V. R. Stº. António Tavira 18:30 19:10 Diariamente
Fonte: EVA Transportes, 2007
Os tipos de bilhetes são idênticos aos bilhetes da ligação Tavira/Faro
(Quadro 63).
Quadro 63. Tarifas entre Tavira e Vila Real de Santo António (Rota da Ria Formosa)
Bilhete Simples Ida/Volta
Inteiro € 2,73 € 5,46
Meio € 1,37 € 2,73
Fonte: EVA Transportes, 2007
A EVA Transportes assegura ainda duas ligações (em dias úteis com o país
vizinho, as quais têm como destino Sevilha – Quadro 64).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
151
Quadro 64. Carreira Tavira/Sevilha
Origem Destino Partida Chegada Frequência
Sevilha Tavira 7h30m 9h25m 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Sevilha Tavira 16h15m 18h10m 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira Sevilha 09:05 13:00 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Tavira Sevilha 16:20 20:15 2as, 3as, 4as, 5as, 6as excepto feriados
Fonte: EVA Transportes, 2007
Relativamente às tarifas, para além dos bilhetes simples e de ida/volta
existem ainda bilhetes para portadores de cartão-jovem a preços mais
reduzidos (Quadro 65).
Quadro 65. Tarifas entre Tavira e Sevilha
Bilhete Simples Ida/Volta
Inteiro € 14,00 € 25,20
Meio € 7,00 -
C. Jovem € 11,20 -
Fonte: EVA Transportes, 2007
7.1.5.1.2. TRANSPORTES URBANOS DE TAVIRA
Outro serviço de transporte colectivo rodoviário a operar no concelho de
Tavira são os Transportes Urbanos de Tavira (TUT). Este serviço é
desenvolvido numa parceira entre a Câmara Municipal de Tavira e a EVA
Transportes, consistindo num circuito urbano restrito (Figura 44), realizado
numa viatura de 15 lugares, que assegura a ligação a locais como o Centro
de Saúde, Mercado Municipal, Cemitério, Escolas e Terminal Rodoviário.
Na hora de ponta da manhã (8h00) são transportados neste serviço cerca
de 120 passageiros por percurso.
Os TUT asseguram um circuito urbano restrito, realizado numa viatura de 15 lugares.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
152
Figura 44. Circuito dos Transportes Urbanos de Tavira
7°38'W
7°38'W
7°39'W
7°39'W
37°8'N 37°8'N
37°7'N 37°7'N
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Norte
De 2ª a Sábado
4ª e Sábado
Transportes Urbanosde Tavira
Fonte: adaptado de Câmara Municipal de Tavira, Projecto Mobilidade Sustentável, 2007
7.1.5.1.3. REDE NACIONAL DE EXPRESSOS
A empresa Rede Nacional de Expressos, surgida em 1995, tem como
objectivo assegurar o transporte público de passageiros em ligação
expresso, servindo cerca de 300 localidades. A sua frota era constituída,
em 2001, por aproximadamente 200 viaturas.
Quanto ao serviço disponibilizado por este operador no concelho de Tavira,
verifica-se que a diversidade de destinos com ligação directa a partir da
Cidade de Tavira é pouco significativa (Setúbal e Lisboa). Importa, ainda
assim, salientar a existência de 10 circulações diárias Lisboa/Tavira e 9
circulações diárias Tavira/Lisboa. O Quadro 66 apresenta os dados
relativos às ligações diárias directas com origem/destino em Tavira.
A diversidade de destinos com ligação directa a partir da Cidade de Tavira é pouco significativa (Setúbal e Lisboa).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
153
Quadro 66. Serviços diários da Rede Expressos
Origem Destino Partida Chegada Duração Preço (€) km´s
Tavira Lisboa 5h30m 9h30m 4h 17,5 329
Tavira Lisboa 7h30m 11h45 4h15m 17,5 329
Tavira Lisboa 10h00m 14h45m 4h45m 17,5 329
Tavira Lisboa 11h20m 16h40m 5h20m 17 329
Tavira Lisboa 15h30m 19h45m 4h15m 17,5 329
Tavira Lisboa 16h20m 21h50m 5h30m 17 329
Tavira Lisboa 18h00m 22h15m 4h15m 17,5 329
Tavira Lisboa 18h50m 23h30m 4h40m 17 329
Tavira Lisboa 23h50m 5h30m 5h40m 17 329
Lisboa Tavira 1h00m 5h30m 4h30m 17 329
Lisboa Tavira 7h00m 11h30m 4h30m 17 329
Lisboa Tavira 8h15m 12h30m 4h15m 17,5 329
Lisboa Tavira 10h30m 14h45m 4h15m 17,5 329
Lisboa Tavira 12h30m 16h40m 4h10m 17,5 329
Lisboa Tavira 14h15m 19h35m 5h20m 17 329
Lisboa Tavira 15h15m 19h30m 4h15m 17,5 329
Lisboa Tavira 18h30m 22h45m 4h15m 17,5 329
Lisboa Tavira 19h30m 0h30m 5h 17 329
Lisboa Tavira 20h30m 1h15m 4h45m 17,5 329
Tavira Setúbal 16h20m 21h00m 4h40m 15,7 297
Setúbal Tavira 15h05m 19h35m 4h30m 15,7 297
Fonte: Rede Nacional de Expressos (tratamento próprio)
7.1.5.1.4 RENEX
O operador RENEX explora várias linhas no território nacional, sendo o
concelho de Tavira servido pela linha Lisboa-Vila Real de Santo António-
Lisboa. Este serviço assegura a ligação de Tavira a Lisboa, V. Paraíso,
Almansil, Faro, Olhão, Nora Velha, P. Rainha, Altura, Monte Gordo e Vila
Real de Santo António (Quadro 67).
O concelho de Tavira é servido pela Linha Lisboa-Vila Real de Santo António-Lisboa.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
154
Quanto às tarifas praticadas, para além dos bilhetes simples (€ 16,50) e
ida/volta (€ 30,00), existem ainda tarifas específicas para portadores de
cartão-jovem (€ 14,50), militares e terceira idade (€ 14,50). Os menores
(entre os 4 e os 11 anos) beneficiam de um desconto de 50% relativamente
ao preço do bilhete simples.
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7
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
156
7.1.5.2. TRANSPORTE ESCOLAR
No concelho de Tavira, o transporte escolar é realizado pelo operador EVA
Transportes, pela CP e pela Câmara Municipal de Tavira nos casos em que
a população escolar não tem acesso à rede de transportes públicos.
O plano de transportes escolares do município engloba não apenas os
alunos residentes no concelho de Tavira como também alunos que,
residindo noutros concelhos, frequentam estabelecimentos de ensino
localizados em Tavira.
Analisando os dados relativos aos transportes escolares no período 1998 –
2005 (Quadro 68) verifica-se que, não obstante algumas oscilações, o
número de alunos transportados pela autarquia aumentou. Por sua vez, o
número de alunos cujo transporte é assegurado pela EVA Transportes tem
vindo a diminuir, registando-se, contudo, um acréscimo entre os anos
lectivos 2003/2004 e 2004/2005. No caso da CP, têm-se registado algumas
oscilações no número de alunos transportados, sendo que em 2004/2005
este número foi de 51 alunos. Também o número de quilómetros
percorridos diminuiu (de 2.511 km em 1998/1999 para 1.762 km em
2004/2005).
Quadro 68. Dados relativos aos transportes escolares (1998/2005)
1998/99 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05
Alunos transportados pela CMT 431 457 468 536 447 549
Alunos transportados pela EVA 921 702 670 495 409 487
Alunos transportados pela CP 45 71 35 31 49 51
Circuitos da CMT 28 29 51 52 39 39
km realizados pela CMT (dia) 2511 2520 2585 3127 1744 1762
Escolas 1º CEB abrangidas 16 16 24 12 9 8
Estabelecimentos de Ensino abrangidos 21 20 18 19 18 14
Fonte: Câmara Municipal de Tavira, 2006
No ano de 2006, o plano de transportes da Câmara Municipal de Tavira
incluía 15 percursos assegurados por: 1 autocarro de 40 lugares; 1
O transporte escolar é realizado pelo operador EVA Transportes, pela CP e pela Câmara Municipal de Tavira.
O número de alunos transportados pela autarquia aumentou.
No ano de 2006 o plano de transportes da Câmara Municipal de Tavira incluía 15 circuitos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
157
autocarro de 27 lugares; 2 autocarros de 19 lugares; 15 carrinhas de 9
lugares.
Os serviços realizados em transportes disponibilizados pela autarquia
realizam percursos entre as freguesias dos locais de residência e de estudo
dos alunos. Importa salientar que, segundo os dados disponibilizados pela
Câmara Municipal de Tavira, alguns alunos realizam diariamente 84 km
(Cachopo), 50 km (Beliche) e 30 km (freguesia de Santa Catarina da Fonte
do Bispo) para frequentarem um estabelecimento de ensino (Quadro 69).
Quadro 69. Distâncias em quilómetros entre as sedes de freguesia
Santiago Stª. Maria Stª. Luzia Luz Stº. Estêvão Conceição Cabanas Stª. Catarina Cachopo
Santiago 1 3 5 5 7 9 15 42
Stª. Maria 4 6 6 6 8 15 42
Stª. Luzia 3 3 2 8 8 12 18 45
Luz 4 4 2 4 9 12 19 47
Stº. Estêvão 3 6 8 4 12 15 12 48
Conceição 3 6 8 9 12 2 24 48
Cabanas 8 8 12 12 15 2 26 50
Stª.Catarina 15 15 18 19 12 24 26 35
Cachopo 42 42 45 47 48 48 50 35
Fonte: Elaboração própria, 2007
Para além dos circuitos assegurados pela Câmara Municipal, EVA
Transportes e CP, também a Cruz Vermelha transporta alunos com
necessidades especiais.
Devido às distâncias percorridas, o tempo de deslocação é também
elevado, sendo que alguns circuitos têm duração aproximada de 50/60
minutos (Quadro 70). Os casos mais problemáticos prendem-se com os
alunos provenientes de pequenos aglomerados localizados na freguesia de
Cachopo.
A Cruz Vermelha assegura o transporte de alunos com necessidades especiais.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
158
Quadro 70. Distâncias em minutos entre sedes de freguesia.
Santiago Stª. Maria Stª. Luzia Luz Stº. Estêvão Conceição Cabanas Stª. Catarina Cachopo
Santiago 2 4 7 9 11 13 20 50
Stª. Maria 5 8 10 10 12 20 50
Stª. Luzia 5 5 3 15 10 10 25 60
Luz 10 10 3 6 11 16 20 60
Stº. Estêvão 5 10 15 6 15 20 15 60
Conceição 5 10 10 11 15 3 30 60
Cabanas 12 12 10 16 20 3 30 70
Stª. Catarina 20 20 25 20 15 30 30 45
Cachopo 50 50 60 55 60 60 60 45
Fonte: Elaboração própria, 2007
Relativamente ao ano lectivo de 2006/2007, a Câmara Municipal
disponibilizou 15 percursos (Figuras 45, 46 e 47), realizando diariamente
vários circuitos. Nalguns casos, as viaturas efectuam também o transporte
de idosos e de pessoal docente para as escolas das diversas freguesias.
No ano lectivo 2006/2007, a Câmara Municipal de Tavira assegurou 15 circuitos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
159
Figura 45. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (1.º Percurso – 5.º Percurso)
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Tavira
CorteDo Ouro
Vale daRosa
Besteiros
Azinhaldos Mouros
Corte JoãoMarques
Bias DoNorte
Caliços
Machados
São Joãoda Venda
Monte DoArgil
ArrizadaCorteSerrano
Mealha
Barroso
Pão Duro
Currais
Vale DoJoão Farto
Vale deOdre
Amoreira
Grainho
PassaFrio
Garcia
CasasBaixas
FonteCorcho
ParisesCabeçaDo Velho
Feiteira
AlportelCerro deAlportel
GralheiraFonte Do
Touro
Calçada
Farrobo CampinaAlmargens
Mealhas
MesquitaAlta Bengado
PedragosaVilarinhos
Corotelo
SãoRomão
BarrancoVelho
MontesNovos
Figueirinha
Cortelha
Amendoeira
CorteGarcia
Cascalho
Brancanes QuatrimDo Sul
BiasDo Sul
BeloRomão
MonteAgudo
Poco Do Vale
EiraPelada
AmaroGonçalves
Malhão
CurralBoeiros
SãoMarcos
Eira daPalma
Carricos
SantaRita
Estorninhos
CorteGago
Corujos
Nora
Cortelha
MagoitoAltaMora
Carrapateira
Monte DoCerro
FortimTraviscosa Cabaços
Preguiça
Casas
Bentos
Fernandilho
AlcariasTaipasCerro
AlcariaQueimada
PreguiçasMalfrade
Zambujal
Várzea
CortePequena
Soudes
Palmeira
Montinho
Vale DoPereiro
CorteNovaFurnazinhas
Corte deSão Tomé
Quebradas
ChoçaQueimada
PortelaAlta deBaixo
AlcariasGrandes
Ameixial
SantaCatarina da
Fonte Do Bispo
Moncarapacho
Estói
Conceição
SantaBárbarade Nexe
Cachopo
SãoBrás de Alportel
Pechão Fuseta
CacelaVelha
SantoEstêvão
SantaLuzia
Conceição
Vaqueiros
Porto daPeralva
Tafe
Borracheira
Alcariado Cume
Mercador
Cerro daPortelada Bica
Cerrodo Ouro
Cerrodo Gato
Medronheira
Cerro dasFoias
Portela
Azinhosa
Cerro dasSerralhas
FazendaGrande
CasasNovas
Corte deBesteiros
CasaQueimada
Belichede Cima
Umbrias deCamacho
Bodega
PalmeirasQueimadas
Calvário
Palmeira
Pé doGato
Malhadado Judeu
CerroAlto
Amendoeira
CasasAltas
Umbria
Valverde
SantaMargarida
Flandres
Champana
Pereira
Ebros
Vale deRosados
Solteiras
MontalegreCativa
Valongo
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
(iNorte
5º Percurso
4º Percurso
3º Percurso
2º Percurso
1º Percurso
0 5km
Fonte: Elaboração própria, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
160
Figura 46. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (6.º Percurso – 10.º Percurso)
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Tavira
CorteDo Ouro
Vale daRosa
Besteiros
Azinhaldos Mouros
Corte JoãoMarques
Bias DoNorte
Caliços
Machados
São Joãoda Venda
Monte DoArgil
ArrizadaCorteSerrano
Mealha
Barroso
Pão Duro
Currais
Vale DoJoão Farto
Vale deOdre
Amoreira
Grainho
PassaFrio
Garcia
CasasBaixas
FonteCorcho
ParisesCabeçaDo Velho
Feiteira
AlportelCerro deAlportel
GralheiraFonte Do
Touro
Calçada
Farrobo CampinaAlmargens
Mealhas
MesquitaAlta Bengado
PedragosaVilarinhos
Corotelo
SãoRomão
BarrancoVelho
MontesNovos
Figueirinha
Cortelha
Amendoeira
CorteGarcia
Cascalho
Brancanes QuatrimDo Sul
BiasDo Sul
BeloRomão
MonteAgudo
Poco DoVale
EiraPelada
AmaroGonçalves
Malhão
CurralBoeiros
SãoMarcos
Eira daPalma
Carricos
SantaRita
Estorninhos
CorteGago
Corujos
Nora
Cortelha
MagoitoAltaMora
Carrapateira
Monte DoCerro
FortimTraviscosa Cabaços
Preguiça
Casas
Bentos
Fernandilho
AlcariasTaipasCerro
AlcariaQueimada
PreguiçasMalfrade
Zambujal
Várzea
CortePequena
Soudes
Palmeira
Montinho
Vale DoPereiro
CorteNovaFurnazinhas
Corte deSão Tomé
Quebradas
ChoçaQueimada
PortelaAlta deBaixo
AlcariasGrandes
Ameixial
Santa Catarinada FonteDo Bispo
Moncarapacho
Estói
Conceição
SantaBárbarade Nexe
Cachopo
SãoBrás de Alportel
Pechão Fuseta
CacelaVelha
SantoEstêvão
SantaLuzia
Conceição
Vaqueiros
Porto daPeralva
Tafe
Borracheira
Alcariado Cume
Mercador
Cerro daPortelada Bica
Cerrodo Ouro
Cerrodo Gato
Medronheira
Cerro dasFoias
Portela
Azinhosa
Cerro dasSerralhas
FazendaGrande
CasasNovas
Corte deBesteiros
CasaQueimada
Belichede Cima
Umbrias deCamacho
Bodega
PalmeirasQueimadas
Calvário
Palmeira
Pé doGato
Malhadado Judeu
CerroAlto
Amendoeira
CasasAltas
Umbria
Valverde
SantaMargarida
Flandres
Champana
Pereira
Ebros
Vale de Rosados
Solteiras
Montalegre Cativa
Valongo
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
(iNorte
10º Percurso
9º Percurso
8º Percurso
7º Percurso
6º Percurso
0 5km
Fonte: Elaboração própria, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
161
Figura 47. Transporte Escolar – Percursos assegurados pela Câmara Municipal de Tavira (11.º Percurso – 15.º Percurso)
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Tavira
CorteDo Ouro
Vale daRosa
Besteiros
Azinhaldos Mouros
Corte JoãoMarques
Bias DoNorte
Caliços
Machados
São Joãoda Venda
Monte DoArgil
ArrizadaCorteSerrano
Mealha
Barroso
Pão Duro
Currais
Vale DoJoão Farto
Vale deOdre
Amoreira
Grainho
PassaFrio
Garcia
CasasBaixas
FonteCorcho
ParisesCabeçaDo Velho
Feiteira
AlportelCerro deAlportel
GralheiraFonte Do
Touro
Calçada
Farrobo CampinaAlmargens
Mealhas
MesquitaAlta Bengado
PedragosaVilarinhos
Corotelo
SãoRomão
BarrancoVelho
MontesNovos
Figueirinha
Cortelha
Amendoeira
CorteGarcia
Cascalho
Brancanes QuatrimDo Sul
BiasDo Sul
BeloRomão
MonteAgudo
Poco DoVale
EiraPelada
AmaroGonçalves
Malhão
CurralBoeiros
SãoMarcos
Eira daPalma
Carricos
SantaRita
Estorninhos
CorteGago
Corujos
Nora
Cortelha
MagoitoAltaMora
Carrapateira
Monte DoCerro
FortimTraviscosa Cabaços
Preguiça
Casas
Bentos
Fernandilho
AlcariasTaipasCerro
AlcariaQueimada
PreguiçasMalfrade
Zambujal
Várzea
CortePequena
Soudes
Palmeira
Montinho
Vale DoPereiro
CorteNovaFurnazinhas
Corte deSão Tomé
Quebradas
ChoçaQueimada
PortelaAlta deBaixo
AlcariasGrandes
Ameixial
Santa Catarinada FonteDo Bispo
Moncarapacho
Estói
Conceição
SantaBárbarade Nexe
Cachopo
SãoBrás de Alportel
Pechão Fuseta
CacelaVelha
SantoEstêvão
SantaLuzia
Conceição
Vaqueiros
Porto daPeralva Tafe
BorracheiraAlcaria
do Cume
Mercador
Cerro daPortelada Bica
Cerro doOuro
Cerrodo Gato
Medronheira
Cerro dasFoias
Portela
Azinhosa
Cerro dasSerralhas
FazendaGrande
CasasNovas
Corte deBesteiros
CasaQueimada
Belichede Cima
Umbrias deCamacho
Bodega
PalmeirasQueimadas
Calvário
Palmeira
Pé doGato
Malhadado Judeu
CerroAlto
Amendoeira
CasasAltas
Umbria
Valverde
SantaMargarida
Flandres
Champana
Pereira
Ebros
Vale deRosados
Solteiras
Montalegre Cativa
Valongo
7°40'W7°50'W
37°20'N
37°10'N
(iNorte
15º Percurso
14º Percurso
13º Percurso
12º Percurso
11º Percurso
0 5km
Fonte: Elaboração própria, 2007
Nos quadros seguintes apresentam-se os vários percursos e circuitos
assegurados pela Câmara Municipal de Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
162
Quadro 71. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 1
Hora Local de
Embarque Nº de
Alunos Escola
Caiana 1 Valongo 2
Carapeto 2 1º Circuito
7.00
h às
7.5
0h
Cativa 3
D. Paio e Secundária
Cumeada 1 Alvisquer 1
Alhos 2 Almargem 2
2º Circuito 7.
50h
às 8
.30h
Covas Gesso 1
D. Paio e Secundária
ENTR
AD
AS
3º Circuito (2ª e 4ª feira)
8.30
h às
9.
00h)
Esc. D. Paio _ alunos PIEF 5
Locais de estágio (EFT, Rádio Gilão, Espaço
Internet, …..)
3º Circuito
13.0
0h à
s 14
.00h
Regresso de alunos da escola D. Paio e escola Secundária
4º Circuito
14.4
5h
às
15.3
0h
Regresso de alunos da escola D. Paio e escola Secundária
5º Circuito
16.0
0h
às
17.3
0h
Regresso de alunos da escola D. Paio e escola Secundária
SAÍD
AS
6º Circuito
18.0
0h
às
19.0
0h
Regresso de alunos da escola Secundária
Km efectuados (aprox.): 150
Alunos Transportados: 21
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
163
Quadro 72. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 2
Hora Local de Embarque
Nº de Alunos Escola
Corte A. Martins (Cacela) 1
D. Paio Nora 1 D. Paio
Carrapateira 1 D. Paio Fazfato 1 Secundária
2 D. Paio Alfarrobeira 3 Secundária
2 D. Paio Bemparece 1 D. Paio Vale Ebros 1 Secundária
Casas Baixas 1 Secundária
Solteiras 3 Secundária
1º Circuito 7.
00h
às 8
.30h
1 D. Paio
Castelos 1 Valongo 1 Carapeto 1
Quinta de Cima 1
ENTR
AD
AS
2º Circuito
8.45
h às
9.4
5h
Caiana 1
Centro Infantil da Conceição
3º Circuito
13.0
0h à
s 14
.00h
Regresso de alunos da escola Secundária
4º Circuito
15.0
0h à
s 16
.00h
Regresso de alunos da escola Secundária e escola D. Paio
SAÍD
AS
5º Circuito
18.0
0h à
s 19
.00h
Regresso de alunos da escola Secundária
Km efectuados (aprox.): 150 Alunos Transportados: 18
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
164
Quadro 73. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 3
Hora Local de Embarque
Nº de Alunos Escola
Eirões 2 Secundária
3 D. Paio
1 EB1 Nº 2
Estorninhos 4 Secundária
5 D. Paio
Curral Boeiros 2 Secundária
2 D. Paio
Fonte Salgada 1 Secundária
1º Circuito
7.00
h às
8.3
0h
2 D. Paio
Monte Agudo
Estiramanténs
Butoque
Meia Arraia
Sinagoga/Baleeira
ENTR
AD
AS
2º Circuito
8.30
h às
9.3
0h
Sitio da Igreja
21 EB1 e C. Infantil S. Estêvão
3º Circuito
13.0
0h
às
14.3
0h
Regresso dos alunos da escola Secundária
4º Circuito
16.0
0h à
s 17
.00h
Regresso dos alunos da escola D. Paio
5º Circuito
17.0
0 às
18
.00 Regresso dos alunos da escola EB1 e C. Infantil
de S. Estêvão
SAÍD
AS
6º Circuito
18.0
0h
às
19.3
0h
Regresso de alunos da escola EB1 Nº 2 TVR, escola D. Paio e escola Secundária
Km efectuados (aprox.): 300
Alunos Transportados: 40
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
O percurso n.º 4 (Quadro 74), para além do transporte de alunos efectua
também o transporte quinzenal de idosos: de Alcaria do Cume às
Segundas-feiras e às Terças-feiras das localidades de Alcaria Fria,
Funchal, Malhada Judeu, Alcurvel, Malhada de Santa Maria, Casas Novas,
Corte das Noivas, Casas Altas.
Para além do transporte de alunos, o circuito n.º 4 assegura o transporte quinzenal de idosos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
165
Quadro 74. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 4
Hora Local de Embarque
Nº de Alunos Escola
Amendoeira 1 D. Manuel 1 D. Manuel
Carvalhal 1 Secundária
Casas Altas 1 Secundária Eira do Lobo 2 D. Manuel
1º Circuito
6.30
h às
8.0
0h
Morenos 2 D. Manuel
Brejo 2 Fundo 3
ENTR
AD
AS
2º Circuito 8.
00h
às
9.00
h Belmonte 1
EB1 Luz
3º Circuito
13.2
5h à
s 14
.00h
Regresso dos alunos da escola D. Manuel - 2ª feira os do 5º ano, à 6º feira os do 6º ano, à 4º
feira os do 5º e 6º anos
4º Circuito
16.3
0h à
s 17
.30 Regresso dos alunos da escola D. Manuel (à
3ª, 5ª e 6ª)
5º Circuito
17.3
0 às
18
.10h
Regresso de alunos da escola EB1 Luz
SAÍD
AS
6 º Circuito
18.1
5 às
19.
15 h
Regresso de alunos da escola Secundária e de alunos residentes em S. Catarina, evitando que esperem até às 19.00h pelo autocarro da
EVA
Km efectuados (aprox.): 300 Alunos Transportados: 14
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
No Quadro 75 é apresentado o percurso n.º 5 que também efectua o
transporte quinzenal de idosos: às Segundas-feiras de Carneiros e às
Terças-feiras de Alcaria Fria, Funchal, Malhada Judeu, Alcurvel, Malhada
de Santa Maria, Casas Novas, Corte das Noivas, Casas Altas, Ceroles.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
166
Quadro 75. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 5
Hora Local de Embarque Nº de Alunos Escola
Malhada do Nobre 1 Secundária
Porto Carvalhoso 3 Secundária
Bengado 1 Secundária
Espartosa 1
1º Circuito
6.50
h às
7.2
0h
Carrasqueira 2 D. Manuel
Boavista 1 D. Manuel
Eiras Altas 1 D. Manuel
Várzeas Vinagre 2 D. Manuel 2º Circuito
7.30
h às
8.0
0h
Corte Peso 2
4 Estradas 2
Várzeas Vinagre 1
Fonte do Bispo 1
ENTR
AD
AS
3º Circuito
8.30
h às
9.0
0h
Malhada do Nobre 1
EB1 S. Catarina
4º Circuito
13.2
5h à
s 14
.00h
Regresso dos alunos da escola D. Manuel - 2ª feira os do 5º ano, à 6º feira os do 6º ano, à 4º feira os do 5º e 6º anos
5ª Circuito
16.0
0h
às
17.0
0h
Regresso de alunos da escola D. Manuel e Secundária
6º Circuito
17.0
0h à
s 18
.00h
Regresso de alunos da escola EB1 S. Catarina SAÍD
AS
7º Circuito
18.1
5h à
s 19
.00h
Regresso de alunos da escola D. Manuel (residentes em S. Catarina para não esperarem pelo autocarro EVA às
19.00h) e Secundária
Km efectuados (aprox.): 300
Alunos Transportados: 19
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Também o percurso n.º 6 (Quadro 76) realiza o transporte quinzenal de
idosos: às Segundas-feiras de Garrobo e às Terças-feiras Alcaria Fria,
Funchal, Malhada Judeu, Alcurvel, Malhada de Santa Maria, Casas Novas,
Corte das Noivas, Casas Altas.
O circuito n.º 6 realiza o transporte quinzenal de idosos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
167
Quadro 76. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 6
Hora Local de Embarque Nº de Alunos Escola
Fojo 1 Secundária
Poço do Álamo - S.Margarida 5 D. Manuel 1º Circuito
7.20
h às
7.4
5h
Asseca 1 D. Manuel
2º Circuito
7.45
h às
8.
00h
S. Margarida 4 D. Manuel
Alto/Bernardinheiro 7 3º Percurso
8.00
h às
8.
30h
Almiranta 2
Secundária e D. Manuel
Rua Montalvão 1
Avª. Dr. Mateus Teixeira de Azevedo 1
Atalaia 1
Poço do Álamo 1 EB1 Luz
Bernardinheiro 1
ENTR
AD
AS
4º Circuito
8.30
h às
9.30
h
Campina da Luz 2
5º Circuito
12.3
0h
às
13.1
5h
Campina da Luz 2 Secundária
6º Circuito
13.1
5h
às
14.0
0h
Regresso de alunos da escola EB1 Nº 1, D. Manuel e escola Secundária
7º Percurso
16.1
5h
às
17.1
5h
Regresso de alunos da escola D. Manuel I
8º Circuito
17.3
0h
às
18.1
5h
Regresso dos alunos da escola EB1 Luz
SAÍD
AS
8º e 9º Circuitos
18.1
5h
às
18.4
5h
Regresso de alunos da Secundária e das escolas EB1 Nº1 e Nº 2
Km efectuados (aprox.): 150
Alunos Transportados: 29
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
168
Quadro 77. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 7
Hora Local de Embarque
Nº de Alunos Escola
1 Secundária Picota/Vale Junco
2 D. Paio 1 Secundária
1º Circuito
7.25
h às
7.
50h
Barranco da Nora 4 D. Manuel
Asseca 3 D. Paio 3 Secundária 1 D. Paio 2º Circuito
7.50
h às
8.1
5h
Vale Formoso 1 EB1 Nº 2
Tavira
Carapeto/Cativa 4
S. Rita 1 3º Circuito
8.15
h às
9.
30h
Quinta da Ria 1 EB1
Conceição
Asseca 1
ENTR
AD
AS
4º Circuito
12.4
0h à
s 13
.00h
Vale Formoso 1
EB1 Nº 2 Tavira
4º Circuito
13.0
0h
às
13.3
0h
Regresso de alunos da escola EB1 Nº 2 e Secundária
6º Circuito
16.3
0h à
s 17
.30h
Regresso de alunos da escola. D. Paio e D. Manuel
SAÍD
AS
8º Circuito
17.3
0h à
s 18
.30h
Regresso de alunos da escola EB1Conceição
Km efectuados (aprox.): 130 Alunos Transportados: 24
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
169
Quadro 78. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 8
Hora Local de Embarque Nº de Alunos Escola
8 EB1 Nº 2 Tavira
11 D. Paio 3 D. Manuel
Quinta das Salinas
3 Secundária
5 EB1 Nº 2 Tavira
4 D. Paio
1 D. Manuel
1º Circuito
7.40
h às
8.1
0h
Mato S. Espírito
5 Secundária
2º Circuito
8.15
h às
8.
30h Atalaia (junto à
P.S.P.) 8 D. Paio
3º Circuito (2ª e 5ª feira)
8.45
h às
9.1
5h
Quinta das Salinas e Mato S. Espírito 4 EB1 Nº 2
Tavira
4º Circuito (6ª feira)
9.30
h às
10
.00h
Quinta das Salinas e Mato S. Espírito 4 EB1 Nº 2
Tavira
Quinta das Salinas 2
ENTR
AD
AS
3º Circuito
12.4
5h à
s 13
.00h
Mato S. Espírito 1
EB1 Nº 2 Tavira
4º Circuito
13.0
0h
às
13.2
0h
Regresso de alunos da escola EB1 Nº2 Tavira
6º Circuito
16.3
0h à
s 17
.00h
Regresso de alunos da escola. D. Paio
SAÍD
AS
8º Circuito
18.0
0h à
s 18
.30h
Regresso de alunos da escola EB1 Nº 2 e escola Secundária
Km efectuados (aprox.): 60
Alunos Transportados: 59
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
170
Quadro 79. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 9
Hora Local de Embarque
Nº de Alunos Escola
1 D.Manuel Campeiros
1 Berberia 2 Caseta 1
Castelos 4
1º Circuito
7.00
h às
8.1
5h
Malhada do Peres 2
D. Paio
Alfarrobeira 2
Várzea 2 Fazfato 2
Carrapateira 1 Nora 1
EB1 Corte A. Martins
ENTR
AD
AS
2º e 3º Circuitos
8.30
h às
9.0
0h
Corte A. Martins 3
4º Circuito
13.0
0h à
s 14
.30h
Regresso dos alunos da D. Paio, à Quarta e Sexta-feira
5º Circuito
16.3
0h à
s 17
.30h
ou
17.
30h/
18.3
0h
Regresso dos alunos da D. Paio e D. Manuel
6º Circuito
16.3
0h à
s 17
.30h
ou
17.3
0h/1
8.30
h
Regresso dos alunos da EB1 Corte António Martins
SAÍD
AS
7º Circuito
18.3
0h à
s 19
.30h
Regresso de aluno da D. Paio (2ª, 3ª e 5 feiras)
Km efectuados (aprox.): 200
Alunos Transportados: 22
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
171
Quadro 80. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 10
Hora Local de Embarque Nº de Alunos Escola
Beliche 1 D. Manuel Umbrias de Camacho 1 EB1 Nº 2 Tavira
Umbrias de Camacho 1 F.Irene Rolo
Vale Covo 1 D. Paio
Corte Besteiros 1 Secundária
1º Circuito
6.45
h às
7.5
0h
Fonte Salgada 1 EB 1 Nº 2 Tavira
Malhada do Peres 1
Daroeira 1
Eirões 1
Estorninhos 2
EB1 Conceição
ENTR
AD
AS
2º Circuito
8.15
h às
9.3
0h
Castelos 2
3º Circuito
13.0
0h à
s 13
.45h
Regresso de aluno da EB1 Nº 2 de Tavira (para Umbria de Camacho)
4º Circuito
16.0
0 h
às
17.3
0h
Regresso de alunos da Esc. D. Paio e D. Manuel
5º Circuito
17.4
5h à
s 18
.30h
Regresso de alunos da EB1 da Conceição
SAÍD
AS
6º Circuito
18.3
0h à
s 19
.30h
Regresso da Esc. Secundária e F. Irene Rolo
Km efectuados (aprox.): 200
Alunos Transportados: 13
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
172
Quadro 81. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 11
Hora Local de Embarque Nº de Alunos Escola
1 Secundária Brejo
5 D. Manuel 6 Secundária
Meia Arraia 2 D. Manuel
Camuinho Meio 5 5 Secundária
Campina Luz 5 D. Manuel 5 Secundária
1º Circuito
7.00
h às
8.2
0h
Bernardinheiro 1 D. Manuel
2º Circuito
8.45
h às
9.
15h Rua Dr. Silvestre
Falcão (junto ao Tribunal)
15 EB1 S. Luzia 1 e 2
ENTR
AD
AS
3º Circuito
9.15
h às
10
.30 Este percurso é idêntico ao 1º, é realizado para
transporte dos alunos que entram a partir das 9.30, evitando assim o excesso de lotação
4º Circuito
13.1
5h à
s 14
.300
h
Regresso de alunos da Esc. D. Manuel e Secundária
5º Circuito
15.0
0h à
s 15
.30h
Regresso de alunos da EB1 S. Luzia 1 e 2
6º Circuito
16.4
5h à
s 17
.15h
Regresso de alunos da EB1 S. Luzia 1 e 2
7º Circuito
17.1
5h à
s 18
.00h
Regresso de alunos da D. Manuel I e Secundária
SAÍD
AS
6º e 7º Circuitos
18.0
0h à
s 19
.00h
Regresso de alunos da Esc. Secundária e dos alunos de S. Estêvão, evitando que esperem até às 19.00h,
pelo autocarro da EVA
Km efectuados (aprox.): 200
Alunos Transportados: 44
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
173
Quadro 82. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 12
Hora Local de Embarque Nº de Alunos Escola
1 Secundária Grainho
1 D. Manuel
Azinhosa 1 D. Manuel
Portela 1 Esc. Martinlongo
1 Secundária
1º Circuito
6.15
h às
7.0
0h
Relvais 2 D. Manuel
Com excepção do aluno para a Esc. Martinlongo que segue para Cachopo, todos ficam no Monte da Ribeira para apanhar o autocarro da EVA
1 C. Infantil Grainho
1 EB1 Cachopo
ENTR
AD
AS
2º Circuito
7.50
h às
8.
30h
Azinhosa 1 EB1 Cachopo
3º Circuito
13.0
0h
às
14.3
0h
Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária (às 4ª e 6ª feiras)
4º Circuito
17.0
0h à
s 18
.00h
Regresso de alunos da EB1 Cachopo
SAÍD
AS
4º Circuito
19.0
0h à
s 20
.00h
Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária
Km efectuados (aprox.): 350
Alunos Transportados: 10 Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
174
Quadro 83. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 13
Hora Local de Embarque Nº de Alunos Escola
1 Secundária Currais
2 D. Manuel
Fonte Corcho 2 Secundária
6.10
h às
7.0
0h
Vale João Farto 1 Secundária 1º Circuito
Apanham o autocarro da EVA
em Cachopo
Feiteira 1
7.10
h às
7.
50h
Currais 1 Esc. Martinlongo
2º Circuito
Apanham a viatura da CM Alcoutim em Cachopo
Currais 2
ENTR
AD
AS
3º Circuito
8.00
h às
9.0
0h
Vale João Farto 2 EB 1 Cachopo
4º Circuito
17.0
0h à
s 18
.00h
Regresso de alunos da EB1 Cachopo
SAÍD
AS
4º Circuito
19.0
0h à
s 20
.00h
Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária
Km efectuados (aprox.): 400
Alunos Transportados: 12 Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
175
Quadro 84. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 14
Hora Local de Embarque Nº de Alunos Escola
Garrobo 1 Secundária 1 D. Manuel
Alcaria Cume 1 Secundária
1º Circuito
6.10
h às
7.2
0h
Apanham o autocarro da EVA
na Portela da Corcha
Feiteira 1 7.
10h
às
7.50
h Currais 1
Esc. Martinlongo
ENTR
AD
AS
2º Circuito
Apanham a viatura da CM Alcoutim em Cachopo
3º Circuito
13.0
0h à
s 14
.30h
Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária (às 4ª e 6ª feiras)
4º Circuito
17.0
0h à
s 18
.00h
Regresso de alunos da EB1 Cachopo
SAÍD
AS
4º Circuito
18.3
0h à
s 19
.30h
Regresso de alunos da D. Manuel e Secundária
Km efectuados (aprox.): 400
Alunos Transportados: 5 Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
176
Quadro 85. Transporte em circuitos municipais – Percurso n.º 15
Hora Local de Embarque
Nº de Alunos Escola
1 Secundária Carne Serva
1 D. Manuel Eira Chã 2 D. Manuel
1 Secundária Tafe
2 D. Manuel 1º Circuito
6.45
h às
7.2
0h
Apanham o autocarro da
EVA na Portela da Corcha
Fornalha 2
1 EB1 Nº 2
Palheirinhos 1 Secundária
Soalheira 2 D. Paio 1 Secundária
Vale Murta 2 D. Manuel
ENTR
AD
AS
2º Circuito (excede 2 alunos)
7.40
h às
8.1
5h
Vale Serva 1 Secundária
3º Circuito
13.0
0h à
s 14
.30h
Regresso de alunos da Secundária
4º Circuito
15.3
0h à
s 16
.30h
Regresso de alunos da Esc. D. Paio e D. Manuel
SAÍD
AS
5º Circuito
17.3
0h à
s 18
.30h
Regresso de alunos da Secundária e EB1 Nº 2
Km efectuados (aprox.): 350
Alunos Transportados: 18 Fonte: Câmara Municipal de Tavira
Conforme definido no Decreto-Lei n.º 299/84, que atribui a competência,
organização, financiamento e controle do funcionamento dos transportes
escolares aos municípios, a Câmara Municipal de Tavira comparticipa os
transportes escolares aos alunos do ensino básico e secundário (oficial,
particular ou cooperativo) que residem a mais de 3 ou 4 km dos
estabelecimentos de ensino ou a alunos fora da área da sua residência. Os
alunos que frequentem a escolaridade obrigatória, ou seja, que ainda não
tenham atingido os 15 anos de idade, têm direito a transporte gratuito,
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
177
sendo que a partir de então o transporte é comparticipado em 50% pelo
município.
A Portaria 181/86, de 6 de Maio, estabelece que os alunos do ensino
secundário têm uma comparticipação de 50% do valor total do passe social,
com base no critério da distância casa/escola.
7.1.5.3. TRANSPORTE FERROVIÁRIO DE PASSAGEIROS
Em termos de transporte ferroviário, o concelho de Tavira é servido pela CP
– Caminhos-de-Ferro Portugueses, EP, sendo disponibilizado apenas o
serviço Regional no concelho de Tavira.
Regional (R) – o serviço regional é oferecido ao longo de toda a
Linha do Algarve.
Ainda assim, o serviço prestado possibilita a utilização de outros tipos de
serviço, ainda que com necessidade de transbordo:
Alfa-Pendular (AP) – serviço disponibilizado na Linha do Sul e
Linha do Algarve até Faro;
Inter-cidades (IC) – à semelhança do anterior, este serviço é
disponibilizado na Linha do Sul e na Linha do Algarve até Faro.
A ligação a Lisboa, a partir de Tavira é assegurada por 6 serviços, todos
eles necessitando de transbordo em Faro. É possível chegar a Lisboa
através de duas combinações: Serviço Regional (R) na Linha do Algarve
até Faro, ligando com um dos dois serviços Alfa-Pendular (AP) diários ou
com o Serviço Inter-Cidades (IC).
Como se pode observar no Quadro 86, a combinação R/AP efectua a
viagem em menos tempo, (entre 3h43m e 4h15m), devido ao facto de
efectuar menos paragens ao longo do seu percurso e de o material
O concelho de Tavira é servido pela CP – Serviço Regional.
O serviço prestado possibilita a utilização de outros tipos de serviço através da realização de transbordo.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
178
circulante (Alfa-Pendular) permitir uma maior velocidade de circulação. O
preço da viagem varia entre os 21,75€ e os 28,25€ consoante a classe.
Quadro 86. Serviço ferroviário Tavira – Lisboa.
Serviço PartidaTavira
Chegada Lisboa - Entrecampos Duração
R/AP 9h13m 9h56m 3h43m
R/IC 7h46m 12h56m 5h09m
R/IC 12h13m 16h56m 4h43m
R/AP 13h40m 17h56m 4h15m
R/IC 16h13m 20h56m 4h43m
R/IC 18h13m 22h56m 4h43m
Fonte: CP, 2007
A análise dos Quadros 87 e 88, permite verificar que a combinação R/IC,
apresentando maior frequência que a combinação R/AP, é
substancialmente mais lenta (entre 4h43m e 5h09m), sendo o preço
ligeiramente inferior (entre os € 20,25 e os € 25,75).
Quadro 87. Tempo de deslocação entre paragens no percurso Tavira – Lisboa: combinação Regional / Alfa – Pendular
Tavira Luz Fuseta- A Olhão BomJoão Faro Loulé Albufeira Tunes Pinhal
Novo Lisboa
Tavira 6m 15m 24m 31m 35m 53m
1h05m
1h13m 3h10m 3h43m
Luz 6m 9m 18m 25m 29m 47m
59m
1h07m 3h03m 3h37m
Fuseta – A 15m 9m 9m 16m 20m 38m
50m
58m 2h55m 3h28m
Olhão 24m 18m 9m 7m 11m 29m
41m
49m 2h46m 3h19m
Bom João 31m 25m 16m 7m 4m 22m
34m
49m 2h39m 3h12m
Faro 35m 29m 20m 11m 4m 18m
30m
38m 2h35m 3h08m
Loulé 53m 47m 38m 29m 22m 18m 12m 20m 2h17m 2h50m
Albufeira 1h05m 59m 50m 41m 34m 30m 12m 8m 2h05m 2h38m
Tunes 1h13m 1h07m 58m 49m 42m 38m 20m 8m 1h57m 2h30m
Pinhal Novo 3h10m 3h03m 2h55m 2h46m 2h39m 2h35m 2h17m 2h05m 1h57m 43m
Lisboa 3h43m 3h37m 3h28m 3h19m 3h12m 3h08m 2h50m 2h38m 2h30m 43m
Fonte: CP, 2007 (tratamento próprio)
Proj
ecto
Mob
ilida
de S
uste
ntáv
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Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
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Com origem em Lisboa, existem 5 ligações diárias que, com recurso a
transbordo em Faro, asseguram a ligação ao município de Tavira.
Tal como no percurso inverso, é possível efectuar a viagem Lisboa-Tavira,
através de duas combinações: utilizando um dos dois serviços Alfa-
Pendular (AP) diários até Faro ou através do serviço Inter-Cidades (IC),
combinado depois com o serviço Regional (R) Faro – Tavira.
Através da análise do Quadro 89, verifica-se que a combinação R/AP é a
que efectua a viagem de menor duração (4h02m e 4h16m) pelas razões
anteriormente explicitadas.
Quadro 89. Serviço ferroviário Lisboa – Tavira
Serviço PartidaLisboa - Entrecampos
Chegada Tavira Duração
AP/R 8h51m 13h07m 4h16m
IC/R 10h30m 15h04m 4h34m
IC/R 13h30m 18h08m 4h37m
IC/R 17h30m 22h08m 4h37m
AP/R 18h51m 22h53m 4h02m
Fonte: CP, 2007
Os Quadros 89 e 90, permitem também verificar que a combinação R/IC é
substancialmente mais lenta, sendo o preço ligeiramente inferior ao da
combinação R/AP (variando os preços entre os € 20,25 e os € 25,75,
consoante a classe). Embora este serviço apresente maior frequência, o
tempo de duração da viagem é superior (entre 4h34m e 4h37m).
É possível efectuar a viagem Lisboa-Tavira através de duas combinações.
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Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
182
Quanto ao serviço Regional, o concelho de Tavira é servido por 16 ligações
com origem em Faro e destino final em Vila Real de Santo António (Quadro
91). Para além da estação de Tavira esta ligação regional serve, no
concelho de Tavira, os apeadeiros de Livramento, Luz, Porta Nova e
Conceição. O tempo de deslocação Faro-Tavira varia entre os 37 minutos e
os 46 minutos.
Quadro 91. Serviços Regional Faro – Tavira
Serviço PartidaFaro
Chegada Tavira Duração
R 7h34 8h15 0h41 R 7h58 8h41 0h43 R 9h25 10h08 0h43 R 10h25 11h08 0h43 R 11h30 12h12 0h42 R 12h25 13h07 0h42 R 13h23 14h09 0h46 R 14h27 15h04 0h37 R 15h25 16h08 0h43 R 16h25 17h08 0h43 R 17h30 18h08 0h38 R 18h25 19h08 0h43 R 19h25 20h08 0h43 R 21h25 22h08 0h43 R 22h15 22h53 0h38 R 23h25 00h03 0h38
Fonte: CP, 2007
No percurso de Vila Real de Santo António-Faro, com paragem em Tavira,
existem 15 ligações diárias (Quadro 92). No período da manhã, entre as
7h46 e as 9h13, verifica-se a ausência de ligações, assim como, no período
da tarde entre as 19h13m e as 21h13m.
O concelho de Tavira é servido por 16 ligações de Serviço Regional Faro-Vila Real de Santo António.
No percurso Vila Real de Santo António-Faro existem 15 ligações diárias com paragem em Tavira.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
183
Quadro 92. Serviço Regional Tavira – Faro
Serviço PartidaTavira
Chegada Faro Duração
R 6h13m 6h48m 35m R 6h48m 7h24m 36m R 7h46m 8h24m 37m R 9h13m 9h51m 38m R 10h13m 10h51m 38m R 11h19m 11h55m 36m R 12h13m 12h52m 39m R 13h12m 13h48m 36m R 13h40m 14h18m 37m R 15h13m 15h51m 38m R 16h13m 16h51m 38m R 17h11m 17h52m 41m R 18h13m 18h51m 38m R 19h13m 19h51m 38m R 21h13m 21h51m 38m
Fonte: CP, 2007
Através da análise do Quadro 93, relativo aos tempos de deslocação,
verifica-se que o tempo de deslocação máximo entre estações/apeadeiros
do concelho é de 19 minutos (Livramento -Conceição).
Quadro 93. Tempo de Deslocação entre estações de referência no Serviço Regional
Faro Olhão Livramento Luz Tavira PortaNova Conceição
V.R.Stº.Ant.
Faro 9m 30m 35m 42m 45m 49m 1h11m Olhão 9m 19m 24m 31m 34m 38m 1h
Livramento 30m 19m 5m 12m 15m 19m 41m Luz 35m 24m 5m 7m 10m 14m 36m
Tavira 42m 31m 12m 7m 3m 7m 29m Porta Nova 45m 34m 15m 10m 3m 4m 26m Conceição 49m 38m 19m 14m 7m 4m 22m
V.R. Stº.Ant. 1h11m 1h 41m 36m 29m 26m 22m Fonte: CP, 2007
Nas deslocações inter-concelhias as ligações aos concelhos de Olhão e
Vila Real de Santo António têm a duração de 31 minutos e 29 minutos,
respectivamente. Relativamente a Faro, onde se efectuam os transbordos
O tempo máximo de deslocação entre estações/apeadeiros é de 19 minutos.
As ligações a Olhão e Vila Real de Santo António têm a duração de 31 e 29 minutos.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
184
para os comboios Alfa-Pendulares e Inter-Cidades com destino a Lisboa, a
duração da viagem é de 42 minutos.
Quanto ao custo das viagens (Quadro 94), verifica-se que todas as
deslocações intra-concelhias têm um custo de € 1,00 enquanto que, para
os municípios da primeira coroa a viagem tem um custo de € 1,55 e para
Faro de € 2,25.
Quadro 94. Custo da viagem entre estações de referência no Serviço Regional
Percurso Preço
Tavira – Livramento € 1,00
Tavira – Luz € 1,00
Tavira – Porta Nova € 1,00
Tavira – Conceição € 1,00
Tavira – Faro € 2,25
Tavira – Olhão € 1,55
Tavira – V. R. Stº. António € 1,55
Fonte: CP, 2007
A estação de Tavira é a paragem que regista maior volume de passageiros
do concelho (Quadro 95). Quanto aos apeadeiros, Luz e Conceição
apresentam o maior número de passageiros.
Quadro 95. Número de passageiros por Estação/Apeadeiro (2005).
Estação/Apeadeiros Origem Destino Total
Conceição 24.297 25.872 50.169
Porta Nova 11.339 9.200 20.539
Tavira 161.878 160.443 322.321
Luz 24.315 26.110 50.425
Livramento 13.416 12.951 26.367
Total 235.245 234.576 469.821
Fonte: CP, 2007
A estação de Tavira regista o maior volume de passageiros do concelho.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
185
7.1.5.4. SERVIÇO DE TÁXIS
Num concelho com 24.997 habitantes, concentrados sobretudo no sector
litorial, nomeadamente no aglomerado urbano de Tavira (10.434
habitantes), com forte capacidade de geração e atracção de deslocações,
em oposição a um sector interior, pautado pela concentração da população
em aglomerados de pequena dimensão e pela sua dispersão territorial, o
serviço de táxis pode assumir um papel de relevo na melhoria da
mobilidade da população residente nas zonas de baixa densidade (por
parte daqueles que não recorrem ao transporte individual), não se
descurando a sua relevância nas ligações inter e intra-urbanas.
Com efeito, o contingente de táxis do concelho de Tavira é constituído por
25 viaturas (as licenças são atribuídas a nível concelhio, não sendo
possível determinar a distribuição do contigente por freguesia). No cômputo
do concelho de Tavira, este contigente perfaz um rácio de 999,9 habitantes
por táxi.
7.1.5.5. TRANSPORTE FLUVIAL
O concelho de Tavira possui três infra-estruturas de acostagem (cais) que
servem o transporte fluvial de passageiros, a Sul da Cidade de Tavira
(Quatro Águas), na freguesia de Cabanas de Tavira e na freguesia de
Santa Luzia, tratando-se de pequenas infra-estruturas de apoio, sobretudo,
à actividade piscatória.
Quanto à oferta de transporte fluvial, os serviços são prestados pelas
empresas Belarmino Viegas & Jacinto Madeira Lda. e Safari Boat (havendo
também oferta informal que assegura várias ligações no município de
Tavira), o qual é efectuado em embarcações com diferentes capacidade de
transporte de passageiros. Os serviços prestados por estas empresas
destinam-se, sobretudo, a turistas e visitantes, havendo diversas
actividades lúdicas a bordo. Os serviços têm como principais destinos a Ilha
de Tavira e Ilha de Cabanas, cujas praias são muito procuradas durante o
período estival.
Para além destes serviços, também a unidade hoteleira Vila Galé Albacora
disponibiliza transporte fluvial, exclusivo para os seus clientes, assegurando
a ligação à Ilha de Tavira.
O concelho de Tavira possui três infra-estruturas de acostagem que servem o transporte fluvial de passageiros.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
186
Figura 48. Serviços fluviais de transporte de passageiros
TaviraRio G ilão
OperadorBelemino Viegas & Jacinto Madeira Lda
Oferta Informal
Safari Boat
Vila Galé
NorteNorte
0 10.5 Km
37,8 N
37,6 N
7,38 W 7
,36 W
TaviraRio G ilão
OperadorBelemino Viegas & Jacinto Madeira Lda
Oferta Informal
Safari Boat
Vila Galé
NorteNorte
0 10.5 Km
37,8 N37,8 N
37,6 N37,6 N
7,38 W7
,38 W 7
,36 W7,36 W
Fonte: Elaboração própria, 2007
Os serviços com destino à Ilha de Tavira efectuam-se, sobretudo, a partir
do cais de Quatro Águas, embora sejam também disponibilizados serviços
a partir de Santa Luzia.
A ligação directa entre o cais de Quatro Águas e a Ilha de Tavira é
efectuada, mediante concessão, pela empresa Belarmino Viegas & Jacinto
Madeira Lda. No período de 1 de Julho a 15 de Setembro, esta ligação é
assegurada ininterruptamente entre as 8 horas e as 24 horas. No período
de Inverno, as ligações são efectuadas entre as 9 e as 17 horas. No
período de maior procura, a ligação é efectuada por um barco com
capacidade para 130 pessoas, enquanto que no Inverno (período de menor
procura), o serviço é assegurado por uma embarcação com capacidade
para 46 passageiros.
A Safari Boat efectua viagens a partir de Santa Luzia, realizando um
percurso com paragens em Terra Estreita, Quatro Águas, Rio Gilão, Tavira
e Cabanas (Quadro 96 e Figura 48).
Os serviços com destino à Ilha de Tavira efectuam-se a partir de Quatro Águas e Santa Luzia.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
187
Quadro 96. Serviço fluvial prestado pela Safari Boat
Cais Partidas
Santa Luzia 8h00m 9h30m 11h00m 12h30m 14h00m 15h30m
Terra Estreita 8h15m 9h45m 11h15m 12h45m 14h15m 15h45m
Quatro águas 8h30m 10h00m 11h30m 13h00m 14h30m 16h00m
Rio Gilão 8h45m 10h15m 11h45m 13h15m 14h45m 16h15m
Tavira 9h00m 10h30m 12h00m 13h30m 15h00m 16h30m
Cabanas 9h15 10h45m 12h15m 13h45m 15h15m 16h45m
Fonte: Safari Boat, 2007
No que se refere ao número de passageiros, nas ligações Tavira/Ilha de
Tavira/Tavira e Quatro Águas/Tavira/Quatro Águas foram transportados
456.676 passageiros no ano de 2005, sendo que no período Janeiro –
Setembro do ano seguinte este número subiu para os 532.166 passageiros.
Acresce que ambas as empresas, assim como algumas pequenas
embarcações particulares, efectuam transportes particulares e realizam
percursos turísticos, desde que a reserva seja efectuada com
antecedência.
A Câmara Municipal de Tavira apenas garante o transporte diário dos
resíduos sólidos produzidos na Ilha de Tavira, assim como o transporte de
mercadorias, em duas embarcações pertencentes à autarquia.
7.1.5.6. OUTROS SERVIÇOS
Para além dos serviços anteriormente caracterizados, existe também um
pequeno trajecto efectuado por um comboio turístico (Imagem 11),
concessionado à empresa responsável pelo aldeamento turístico Pedras
D´El Rei, donde parte o comboio tendo como destino a praia do Barril.
Apresenta-se como um serviço alternativo ao percurso pedonal de acesso a
esta praia, pois sendo esta uma área de sapal, em pleno Parque Natural da
Ria Formosa, apenas é permitido o acesso à praia a pé ou através deste
comboio. O tempo de viagem é de aproximadamente 6 minutos.
Em 2005 foram transportados 532.166 passageiros nas ligações Tavira/Ilha de Tavira/Tavira e Quatro Águas/Ilha/Quatro Aguas.
A Câmara Municipal garante o transporte diário dos resíduos sólidos produzidos na Ilha de Tavira.
A ligação à Praia do Barril é assegurada por um comboio turístico.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
188
Imagem 11. Comboio turístico Pedras D’El Rei-Praia
do Barril
Imagem 12. Comboio rodoviário turístico
De acordo com os dados disponibilizados pela autarquia, no ano de 2005
foram transportados 300.000 passageiros pelo comboio turístico.
Na Cidade de Tavira é ainda disponibilizado um serviço de transporte –
comboio rodoviário turístico (Imagem 12) – vocacionado para turistas e
visitantes, tratando-se de um serviço que opera mediante um contrato de
concessão e exploração.
O circuito efectuado por este serviço (Figura 49)
passa pelos principais pontos de interesse turístico
da Cidade de Tavira (nomeadamente a Ponte
Romana, o Castelo e o Centro Histórico), sendo o
preço por viagem de € 4,00.
Quanto aos horários de funcionamento, no período
estival (Junho-Setembro) o serviço é assegurado
entre as 10h00 e as 24h00, enquanto que nos
restantes meses do ano o comboio rodoviário
turístico opera entre as 9h00 e as 18h00 (não se
efectuando entre as 14h00 e as 15h00).
Foto: João Caetano Dias (http://galerias.escritacomluz.com)
No ano de 2005, o comboio turístico transportou 300.000 passageiros.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
189
Figura 49. Circuito efectuado pelo Comboio Rodoviário Turístico
7°38'40"W
7°38'40"W
7°39'20"W
7°39'20"W
37°8'N 37°8'N
37°7'20"N 37°7'20"N
0 200m(i
Norte
Fonte: adaptado de Câmara Municipal de Tavira, Projecto Mobilidade Sustentável, 2007
7.2. ESTACIONAMENTO EM PARQUE E EM ZONAS TARIFADAS
Atendendo ao âmbito do presente estudo, a análise da oferta de
estacionamento na Cidade de Tavira centra-se nos parques de
estacionamento periféricos e nas zonas de estacionamento tarifado na área
central da cidade, enquanto soluções indutoras da redução da circulação
automóvel no interior da malha urbana, incentivadoras da circulação
pedonal e promotoras do ordenamento do trânsito.
7.2.1. PARQUES DE ESTACIONAMENTO
A Figura 50 apresenta a oferta de estacionamento público em parque na
Cidade de Tavira, considerando os parques existentes, provisórios, em
execução e em projecto.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
190
Figura 50. Parques de Estacionamento na Cidade de Tavira
23 lugares
13 lugares
248 lugares
367 lugares
106 lugares
78 lugares
43 lugares
194 lugares
44 lugares
R = 1000m
Centro
Parques de Estacionamento na Cidade de Tavira e Quatro Águas:
Existente - 615 lugares
Em execução - 122 lugaresEm Projecto - 764 lugares
350 lugares
35 lugares
Fonte: adaptado de Câmara Municipal de Tavira, 2007
A oferta existente é constituída por 615 lugares de estacionamento
repartidos por quatro parques:
23 lugares junto à Estação da CP (Largo de Santo Amaro);
13 lugares nas imediações do Centro Histórico (junto ao Quartel da
Atalaia – Rua 25 de Abril);
194 lugares no parque localizado a nascente do Centro Histórico
(Rua das Salinas);
350 lugares no parque localizado nas traseiras do Mercado
Municipal de Tavira.
A oferta de estacionamento em parque é constituída por 615 lugares.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
191
35 lugares no parque localizado na Rua Carlos Rocha ( junto à
rotunda da Vela na ER 125)
Com a conclusão dos parques em execução, localizados na Rua dos
Bombeiros Municipais, 44 lugares e na Rua Chefe António Afonso 78
lugares, a oferta em parques será aumentada em 122 lugares de
estacionamento.
Encontram-se ainda projectados 516 lugares distribuídos da seguinte
forma:
106 lugares em parque periférico junto à Ponte de Santiago na
margem esquerda do Rio Séqua/Rio Gilão;
43 lugares num parque paralelo ao Rio Gilão, na Rua Dr. José
Pires Padinha;
367 lugares no parque projectado para o Largo da Feira, junto ao
Complexo Desportivo Municipal.
A este valor acrescem 248 lugares em dois parques localizados em Quatro
Águas, portanto fora do perímetro urbano da Cidade de Tavira.
Considerando os lugares em parques existentes, provisórios, em execução
e em projecto (incluindo o parque em Quatro Águas), a oferta de
estacionamento totaliza aproximadamente 1500 lugares.
No que respeita ao modo de utilização, os parques são de utilização
gratuita, não existindo limitações quanto à duração do estacionamento,
exceptuando-se as restrições inerentes ao estacionamento considerado
abusivo, tal como referenciado no Artigo 55.º do Regulamento de Trânsito
do Concelho de Tavira.
Quanto à ocupação dos parques existentes, importa assinalar a sub-
ocupação do parque localizado nas traseiras do Mercado Municipal de
Tavira, facto que denota a prevalência de algumas resistências à utilização
desta “bolsa de estacionamento” por parte da procura de curta e média
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
192
duração gerada pelo Eixo Comercial “Rua Marcelino Franco/Rua 1.º de
Maio” (essencialmente por motivo de compras) – Figura 51.
Figura 51. Situação do Parque de Estacionamento das traseiras do Mercado Municipal relativamente ao Eixo Comercial
Parque de Estacionamento (traseiras do Mercado Municipal)
Eixo Comercial
300m
Fonte: Elaboração própria, 2007
Com efeito, no período da manhã verifica-se a existência de algumas
perturbações à normal fluidez do trânsito nesta via, em resultado do
congestionamento provocado por estacionamento desordenado, pela
redução da velocidade de circulação motivada pela procura de lugar de
estacionamento e pelo atravessamento da via por peões.
Refira-se ainda que a área a ocupar pelos parques projectados pela
autarquia é actualmente utilizada como área de estacionamento não
ordenado, apresentando sensivelmente a mesma capacidade daquela que
é indicada para os parques projectados.
´
No período da manhã verificam-se algumas perturbações à normal fluidez do trânsito no eixo Rua Marcelino Franco/Rua 1.º de Maio.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
193
7.2.2. ESTACIONAMENTO TARIFADO
As zonas de estacionamento tarifado (Figura 52) localizam-se nos
seguintes arruamentos: Rua da Liberdade, Rua D. Marcelino Franco, Rua
Dr. José Pires Padinha (Curta Duração); Rua Jacques Pessoa, Largo Trem,
Rua Borda d’Água de Aguiar, Rua do Cais, Rua Dr. Augusto Palma, Rua
Dr. Silvestre Falcão, Rua Montalvão, Largo Tabira Pernanbuco, Beco da
Alfeição, Praceta Teixeira Gomes, Rua Guilherme Gomes Fernandes, Rua
Dr. Parreira, Largo Dr. José Pires Padinha, Rua 1º de Maio, Rua Terreiro do
Garção, Rua da Silva, Rua 4 de Outubro, Rua Padre Evaristo Guerreiro do
Rosário, Travessa Padre Evaristo Guerreiro do Rosário, Rua da Palmeira,
Rua dos Pelames, Avenida Dr. Mateus Teixeira de Azevedo, Praça
Zacarias Guerreiro, Praceta Marcelino Galhardo, Praceta Félix Franco
(Média Duração); Rua Dr. José Pires Padinha (a partir do Largo Dr. José
Pires Padinha até à Rua das Salinas) (Longa Duração).
Figura 52. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira
Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em
Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008
´
As zonas de estacionamento tarifado localizam-se na área central da Cidade de Tavira e na Avenida Dr. Mateus Teixeira de Azevedo e sua envolvente.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
194
O período de estacionamento tarifado nestas zonas divide-se nas seguintes
fases:
Dias úteis – entre as 9 e as 19 horas;
Sábados – entre as 9 e as 14 horas.
No que se refere à duração máxima do estacionamento (Figura 53), esta
decorre da zona, dividindo-se em:
Curta duração – estacionamento com um período máximo de duas
horas;
Média duração – estacionamento com um período máximo de
quatro horas;
Longa duração – estacionamento durante o período diário
anteriormente indicado, sem limitação de permanência.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
195
Figura 53. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira – Duração do Estacionamento
Curta Duração
Média Duração
Longa Duração
Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da
República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008
Nestas zonas de estacionamento estão isentos de pagamento os veículos
de residentes, aos quais a autarquia atribui credenciais que possibilitam o
estacionamento gratuito na rua de residência. Em 2005, existiam 567
residentes com credencial de estacionamento.
Para além destes veículos o novo Regulamento de Trânsito (publicado em
Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008) isenta ainda
de pagamento:
Veículos em missão urgente de socorro ou de segurança, quando
em serviço;
Veículos autorizados pela Câmara Municipal, designadamente de
deficientes motores e as operações de carga e descarga dentro dos
´
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
196
horários estabelecidos e nas áreas e lugares demarcados para
esse fim;
Veículos propriedade da Câmara Municipal, devidamente
identificados.
Quanto à taxa de utilização dos lugares de estacionamento tarifado (Gráfico
11), esta apresentou uma tendência de crescimento no período 2000-2004,
ascendendo neste último ano a 29%. Esta tendência foi interrompida
apenas por uma ligeira quebra no ano de 2003, no qual registou-se uma
taxa de utilização de 27%.
Gráfico 11. Estacionamento Tarifado na Cidade de Tavira – Número de Lugares e Taxa de Utilização (2000-2004)
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2000* 2001 2002 2003 2004
Ano
N.º L
ugar
es
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
Tx. U
tiliz
ação
(%)
Número de Lugares Taxa de Utilização
* - Início em 2 de Maio de 2000
Fonte: Câmara Municipal de Tavira
A taxa de utilização dos lugares de estacionamento tarifado apresenta uma tendência de crescimento.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
197
7.2.3. ESTACIONAMENTO CONDICIONADO
No âmbito do presente estudo considerou-se o estacionamento
condicionado na via pública resultante das seguintes concessões:
Estacionamento para Entidades Oficiais/Serviços Públicos
(designadamente Câmara Municipal, Juntas de Freguesia, Guarda
Fiscal, PSP, Bombeiros e Capitania);
Estacionamento para Táxis;
Estacionamento para operações de cargas e descargas;
Estacionamento reservado a pessoas portadoras de deficiência
motora.
Os lugares de estacionamento condicionado são apresentados nos
Quadros 97, 98, 99 e 100.
Quadro 97. Estacionamento dedicado exclusivamente a Entidades Oficiais/Serviços Públicas
Rua Nº de Lugares
Tipo de Estacionamento Entidade
Tavira (Cidade) Rua Atalaia 5 Em Espinha PSP Tavira (Cidade) Rua do Cais 11 - Câmara Municipal Tavira (Cidade) Rua D. Marcelino Franco 4 Em Linha/Espinha Capitania
Tavira (Cidade) Rua do Registo 3 Em Linha Guarda Fiscal/Câmara Municipal
Tavira (Cidade) Largo do Cano 6 Em Linha Bombeiros Total - 29 - -
Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª
série – N.º 59 – 25 de Março de 2008
Quadro 98. Estacionamento para Táxis
Rua Nº de Lugares Tipo de Estacionamento
Tavira (Cidade) Rua D. Marcelino Franco 20 Em linha Tavira (Cidade) Rua dos Pelames 1 Em Linha Tavira (Cidade) Rua do Registo 2 Em Linha Tavira (Cidade) Rua de Santo Amaro 3 - Tavira (Cidade) Rua Dr. António Padinha 4 -
Total - 30 -
Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
198
Quadro 99. Estacionamento dedicado exclusivamente a operações de cargas e descargas
Rua Nº de Lugares
Tavira (Cidade) Rua Almirante Cândido dos Reis 5 Tavira (Cidade) Rua Alto do Cano 1 Tavira (Cidade) Rua Álvaro de Campos 1 Tavira (Cidade) Rua Augusto da Silva Carvalho 1 Tavira (Cidade) Avenida Dr. Eduardo Mansinho 2 Tavira (Cidade) Avenida Dr. Mateus Teixeira de Azevedo 1 Tavira (Cidade) Rua Borda D’ Agua D’Aguiar 2 Tavira (Cidade) Rua D. Marcelino Franco 4 Tavira (Cidade) Rua Dr. Miguel Bombarda 1 Tavira (Cidade) Rua Frei João de São José 1 Tavira (Cidade) Rua Gonçalo Velho 2 Tavira (Cidade) Rua Jacques Pessoa 1 Tavira (Cidade) Rua José Joaquim Jara 2 Tavira (Cidade) Rua Dr. José Pires Padinha 5 Tavira (Cidade) Rua da Liberdade 4 Tavira (Cidade) Rua dos Mouros 2 Tavira (Cidade) Rua do Óculo 1 Tavira (Cidade) Rua Poeta Emiliano da Costa 3 Tavira (Cidade) Rua 1º de Maio 2 Tavira (Cidade) Rua do Registo 1 Tavira (Cidade) Rua das Salinas 3 Tavira (Cidade) Rua de S. Pedro 1 Tavira (Cidade) Rua Silva Domingues 1 Tavira (Cidade) Largo do Cano 1 Tavira (Cidade) Largo Dr. Jorge Correia 1 Tavira (Cidade) Praça Dr. António Padinha 2 Tavira (Cidade) Praça da República 4 Tavira (Cidade) Travessa das Cunhas 1 Tavira (Cidade) Travessa José Joaquim Jara 2
Total - 58
Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª série – N.º 59 – 25 de Março de 2008
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
199
Quadro 100. Estacionamento reservado a pessoas portadoras de deficiência motora
Rua Nº de Lugares Tipo de Estacionamento
Tavira (Cidade) Rua Alvares Botelho 1 Em Linha Tavira (Cidade) Rua Álvaro de Campos 1 Em Linha Tavira (Cidade) Rua António Pinheiro 1 - Tavira (Cidade) Rua Carlos Rocha 1 Em Espinha Tavira (Cidade) Rua D. Marcelino Franco 1 Em Espinha Tavira (Cidade) Rua Dr. Miguel Bombarda 1 Em Linha Tavira (Cidade) Rua Dr. Parreira 1 Em Linha Tavira (Cidade) Rua Gonçalo Velho 1 - Tavira (Cidade) Rua Dr. José Pires Padinha 1 Em Linha Tavira (Cidade) Rua Luís de Camões 2 Em Linha Tavira (Cidade) Rua de Santo António 12 Em Linha/Espinha Tavira (Cidade) Rua de Santo Estêvão 2 - Tavira (Cidade) Rua Simão Fernandes 4 Em Espinha Tavira (Cidade) Rua 25 de Abril 1 - Tavira (Cidade) Largo Caracolinha 1 -
Total - 31 -
Fonte: Projecto de Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira e da Proposta N.º 13/2004/CM, relativa à Alteração do Regulamento de Trânsito (Extensão do Parqueamento Tarifado e medidas de combate ao Estacionamento abusivo e ilegal)
7.3. PRINCIPAIS PROJECTOS PREVISTOS PARA O SISTEMA DE TRANSPORTES
7.3.1. ANTECEDENTES
No seguimento da adesão da Câmara Municipal de Tavira à Rede Nacional
de Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, foi estabelecido um
Contrato-Programa com a Associação Portuguesa de Planeadores do
Território (APPLA), que produziu um relatório de situação e programa de
intervenção.
Para a aplicação destas medidas específicas que visavam a resolução dos
problemas na área de intervenção com 15 ha (correspondente ao Centro
Histórico – Figura 54), foi elaborado o Plano de Mobilidade e
Acessibilidade, o qual se encontra actualmente em fase de conclusão.
O Plano de Mobilidade e Acessibilidade encontra-se actualmente em fase de conclusão.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
200
Figura 54. Área de intervenção do Plano de Mobilidade e Acessibilidade
Fonte: Câmara Municipal de Tavira, 2006b
Para este Plano de Mobilidade, a Câmara Municipal de Tavira e a APPLA
definiram vários objectivos prioritários:
Cumprimento do Decreto-lei N.º 163/2006, devidamente aplicado à
área de estudo;
Criar uma acessibilidade contínua no espaço público na área de
intervenção;
Definição de soluções adaptadas à situação concreta;
Implementação de soluções tipo;
Qualificar o ambiente urbano. (Câmara Municipal de Tavira, 2006b)
FASE 1 2004/2005
FASE 3 2007
FASE 2 2006
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
201
A concretização de tais objectivos passou pelo desenvolvimento de uma
metodologia baseada na caracterização e análise da situação existente
(iniciada em 2004), através de um relatório diagnóstico, que incluiu vários
levantamentos, nomeadamente: fotográfico, da largura dos passeios e das
barreiras arquitectónicas existentes.
Após a identificação destes problemas, a Divisão de Planeamento e
Recuperação Urbana definiu e planificou as acções necessárias para
transformar a cidade de Tavira numa cidade acessível para todos.
A Câmara Municipal de Tavira pretende utilizar este Plano como um
instrumento de planeamento e gestão do espaço público, concretizando
acções como a correcção de passadeiras e colocação de rampas nos
lancis, melhoramentos nos passeios, arruamentos e mobiliário urbano
(Quadro 101). Optou-se ainda pela remoção de suportes informativos e
sinalização desadequada, assim como pela substituição do mobiliário por
modelos adoptados pela Câmara Municipal de Tavira, de modo a que estes
não se constituam obstáculos/barreiras arquitectónicas.
Pretende-se assim requalificar o espaço público no Centro Histórico de
modo a criar corredores de circulação acessíveis para todos no interior da
malha urbana. A implementação deste Plano seguiu o seguinte
faseamento: Fase 1 – 2004/2007; Fase 2 – 2006; Fase 3 – 2007
(actualmente em execução).
Pretende-se criar corredores de circulação acessíveis para todos no interior da malha urbana.
A Câmara Municipal pretende utilizar o Plano como um instrumento de planeamento e gestão do espaço público.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
202
Quadro 101. Acções e medidas realizadas no âmbito do Plano de Mobilidade e Acessibilidade
Acções Medidas
Passadeiras e rampeamento de lancis
Adaptar o existente; Deslocação para locais mais apropriados; Introdução de novas passadeiras.
Passeios
Alargamento; Regularização e repavimento; Nivelamento das passadeiras à cota dos passeios; Nivelamento dos passeios à cota do arruamento; Reajuste em situações das entradas particulares; Rampas para vencer desníveis.
Arruamentos
Nivelamento com o passeio – permitindo uma circulação mista Peão/veículo; Restringir a circulação viária – exclusiva a residentes.
Mobiliário Urbano
Deslocação para junto do lancil de Colunas de iluminação, Parquímetros, Pilaretes, Postes de sinalização e outros obstáculos na via pública.
Mobiliário Urbano
Deslocação para junto das fachadas de placas toponímicas, papeleiras, suportes informativos, entre outros.
Mobiliário Urbano
Remoção de suportes informativos e sinalização desadequada/repetida; Substituição do mobiliário actual para modelos adoptados pela CMT; Homogeneizar o mobiliário urbano.
RSU e Ecopontos
Deslocação para zonas menos conflituosas; Substituição para modelos enterrados.
Cabine telefónica
Substituir por modelo acessível – adoptado pela PT.
Árvores de arruamento
Colocação de grelhas nas caldeiras quando a área de circulação é reduzida.
Elementos comerciais
particulares
Delimitação de áreas de ocupação de acordo com os Regulamentos Municipais.
Fonte: Câmara Municipal de Tavira, 2006b
7.3.2. PRINCIPAIS PROJECTOS PREVISTOS PARA O SISTEMA DE TRANSPORTES
No concelho de Tavira, os principais projectos previstos para o sistema de
transportes correspondem às seguintes intervenções:
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
203
Rotunda a ser construída na EN270 como acesso ao Parque
Industrial (Santa Margarida);
Projecto de uma variante à ER125 para assistir ao Parque de
Exposições;
Variante de ligação de Santa Luzia à ER125 (zona do cemitério);
Ligação do Grand Plaza à ER125.
Alargamento da Zona de Estacionamento tarifado na Cidade de
Tavira (Figura 56)
Figura 55. Principais projectos previstos para a rede viária
Variante EN 125 /Parque de Exposições
Variante StªLuzia / EN 125
ParqueIndustrial
Acesso GrandPlaza / EN 125
7°38'W7°39'W7°40'W7°41'W37°9'N
37°8'N
37°7'N
37°6'N 0 500m
(iNorte
Fonte: Elaboração própria, 2007
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
204
Figura 56. Zona de estacionamento a tarifar
Média Duração
Fonte: elaborado a partir do Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, publicado em Diário da República, 2.ª
série – N.º 59 – 25 de Março de 2008
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
205
8. IMPACTES DOS TRANSPORTES NO AMBIENTE
8.1. QUALIDADE DO AR
A análise da qualidade do ar tem por base as medições realizadas pelo
Instituto do Ambiente em 2006, no âmbito do “Dia Europeu Sem Carros”
(DESC) na Cidade de Tavira, as quais incidiram nos principais poluentes
atmosféricos associados ao tráfego automóvel: monóxido de carbono (CO),
dióxido de azoto (NO2), partículas em suspensão (PM
10). Embora não seja
um poluente atmosférico directamente associado ao tráfego rodoviário, foi
ainda monitorizado o Ozono troposférico (O3), formado a partir combinação
do ozono natural com os poluentes emitidos pelo tráfego automóvel, como
óxido de azoto e os hidrocarbonetos. Tendo como objectivo a avaliação do
impacte das emissões provenientes do tráfego automóvel na qualidade, “foi
efectuada uma análise comparativa entre os níveis de poluição registados
no DESC (22 de Setembro) com um dia de referência correspondente a
uma situação normal de circulação automóvel” (Instituto do Ambiente, 2006:
9), tendo sido escolhido o dia 21 de Setembro. A campanha de
monitorização decorreu entre os dias 15 e 25 de Setembro de 2006.
Relativamente ao monóxido de carbono, os valores registados ao longo do
período monitorizado, foram claramente inferiores ao valor limite para
protecção da saúde humana (10.000 µg/m3 para uma média de 8h
consecutivas). De acordo com o estudo, os valores calculados para as
médias de 8h consecutivas, para o dia de referência e para o dia 22 foram
de 404 µg/m3 e 382 µg/m3.
Gráfico 12. Evolução das concentrações médias horárias de CO durante o período de estudo na
Cidade de Tavira
Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
µg/m3
Os valores registados para o monóxido de carbono foram inferiores ao valor limite.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
206
No dia 22 de Setembro, durante o período horário em que vigoraram as
restrições ao tráfego rodoviário (das 9 às 18h), houve uma redução de 62%
de Monóxido de Carbono (CO) relativamente ao dia de referência (Gráfico
13).
Gráfico 13. Evolução das concentrações médias horárias de monóxido de carbono
Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
Quanto ao dióxido de azoto (NO2), através da análise do Gráfico 14,
referente ao período em que se efectuaram medições, mesmo
considerando o dia em que se registou o valor mais elevado (20 de
Setembro - 240 µg/m3), o seu valor é igualmente bastante inferior ao valor
limite para protecção da saúde humana.
µg/m3
Os valores registados para o dióxido de azoto foram igualmente inferiores ao valor limite.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
207
Gráfico 14. Evolução das concentrações médias horárias de dióxido de azoto durante o período de
estudo na Cidade de Tavira
Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
Comparativamente ao dia de referência, o dia 22 de Setembro registou
valores ligeiramente inferiores, na ordem dos 7%. O Gráfico 15 permite
verificar que os valores de NO2 foram ligeiramente inferiores em
praticamente todo o período sujeito às restrições de tráfego no dia 22 de
Setembro.
Gráfico 15. Evolução das concentrações médias horárias de dióxido de azoto
Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
No que se refere às partículas em suspensão (PM10), o Gráfico 16
demonstra uma significativa redução de partículas em suspensão ocorrida
no DESC, comparativamente com o dia de referência. O valor registado no
µg/m3
µg/m3
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
208
dia de referência foi de 40 µg/m3, ficando abaixo do valor máximo permitido
por lei (50 µg/m3). No dia 22 de Setembro o valor monitorizado foi de 27
µg/m3.
Gráfico 16. Variação da concentração média diária de PM10
durante o período de estudo na Cidade de Tavira
Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
No período de interdição ao tráfego rodoviário ocorrido no dia 22 de
Setembro, as concentrações de partículas em suspensão foram 43%
inferiores ao valor do dia de referência (Gráfico 17).
Gráfico 17. Evolução das concentrações médias horárias de partículas em suspensão (PM10
).
Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
µg/m3
µg/m3
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
209
No que se refere à concentração de Ozono troposférico (O3), os valores
mais elevados foram registados no dia 20 de Setembro, com 105 µg/m3.
Ainda assim, este valor é inferior ao máximo definido por lei, o qual
determina a obrigatoriedade da emissão de alertas junto da população (180
µg/m3).
Centrando a análise no dia de referência e no DESC, verifica-se que a
concentração de O3 foi ligeiramente inferior no dia 22 de Setembro (59
µg/m3), relativamente ao dia de referência (63 µg/m3).
Gráfico 18. Evolução das concentrações médias horárias de O3 durante o período de estudo
na Cidade de Tavira
Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
Quanto às concentrações de ozono, contrariamente ao que se verificou nos
restantes poluentes analisados, estas foram 18% mais elevadas no DESC,
comparativamente com o dia de referência, no período horário das 9 às 18h
(Gráfico 19).
Esta situação decorre do facto do ozono troposférico resultar de reacções
fotoquímicas com outros poluentes provenientes da queima de
combustíveis fósseis, como por exemplo o óxido de azoto (NOx) e os
compostos orgânicos voláteis (COV). Não sendo o O3 emitido directamente
em quantidades significativas pelas actividades humanas, tem a sua
génese na interacção entre radiação solar e outros poluentes precursores,
particularmente NOx e os COV.
µg/m3
No que se refere à concentração de Ozono troposférico, os valores mais elevados foram registados no dia 20 de Setembro – 105 µg/m3
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
210
Gráfico 19. Evolução das concentrações médias horárias de ozono
Fonte: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
Deste modo, nos dias em que a actividade humana e o tráfego rodoviário
são mais intensos, as emissões de NOx
são mais elevadas, sendo as
concentrações de O3 mais baixas.
Gráfico 20. Níveis de concentração dos poluentes monitorizados, comparando o período sem
carros e o mesmo período no dia de referência
Fonte estatística: Instituto do Ambiente, “Qualidade do ar. Dia europeu sem carros 2006”, 2006
Como seria expectável, as medições efectuadas na Cidade de Tavira
durante a campanha de monitorização da qualidade do ar inserida DESC,
µg/m3
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%
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
211
comparando um dia de referência e o DESC, evidenciam uma diminuição
com alguma expressão das concentrações dos poluentes emitidos pelo
tráfego rodoviário, embora os parâmetros de avaliação da qualidade do ar
mostrem que numa, situação normal, estas concentrações não ultrapassem
os valores limite para protecção da saúde humana.
8.2. RUÍDO
A avaliação do ambiente sonoro do concelho de Tavira teve por base o
“Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”18, no qual foram consideradas as
seguintes fontes de ruído:
Tráfego rodoviário;
Tráfego ferroviário;
Indústria extractiva.
As Figuras 57 e 58 apresentam os mapas de ruído dos períodos diurno e
nocturno para o concelho de Tavira. Relativamente aos mapas de conflito,
dado que a sua elaboração “implica a delimitação por parte da respectiva
autarquia das zonas mistas e sensíveis em todo o território municipal” e
“não [sendo esta delimitação] conhecida” no concelho de Tavira, foram
elaborados, no âmbito do estudo considerado, “dois mapas de conflitos
contemplando cada um dos tipos de classificação de zona” (dBLab, 2004:
24). Em virtude das limitações a nível da interpretação dos resultados
obtidos que decorrem desta opção metodológica, conjugadas com a difícil
legibilidade da cartografia produzida, optou-se por não considerar tais
elementos no âmbito do presente relatório.
18 Estudo elaborado pelo dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda para a Câmara
Municipal de Tavira, tendo os ensaios decorrido no mês de Julho de 2004 (dias 13, 14, 15, 19,
20, 22, 27 e 29).
Numa situação normal, as concentrações de poluentes não ultrapassam os valores limite para protecção da saúde humana.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
212
Figura 57. Mapa de ruído do concelho de Tavira – Período diurno
Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
213
Figura 58. Mapa de ruído do concelho de Tavira – Período nocturno
Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004
Com efeito, a análise dos mapas de ruído do concelho para os períodos
diurno e nocturno permite concluir pela existência de algumas áreas com
níveis de ruído elevados, as quais correspondem, genericamente, à
envolvente aos principais eixos rodoviários que atravessam o concelho de
As áreas com níveis de ruídos elevados correspondem, genericamente, à envolvente aos principais eixos rodoviários.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
214
Tavira no sector Sul, designadamente a A22 (e alguns dos seus acessos –
N270) e a ER125.
Quanto aos níveis de ruído nas principais aglomerações urbanas do
concelho (Tavira, Conceição, Cabanas de Tavira, Santa Luzia), a sua
análise baseou-se nos mapas seguintes:
Figura 59. Mapa de ruído da aglomeração urbana de Tavira – Períodos diurno e nocturno
Período Diurno
Período Nocturno
Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
215
Figura 60. Mapa de ruído das aglomerações urbanas de Conceição e Cabanas de Tavira – Períodos diurno e nocturno
Período Diurno
Período Nocturno
Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
216
Figura 61. Mapa de ruído da aglomeração urbana de Santa Luzia – Períodos diurno e nocturno
Período Diurno
Período Nocturno
Fonte: dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda, “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira”, 2004
Como se pode verificar nestes mapas, os níveis de ruído mais elevados são
registados nas áreas envolventes às principais vias das aglomerações
urbanas consideradas. De acordo com a classificação de zonas sensíveis e
zonas mistas a definir pela Câmara Municipal de Tavira, em sede de plano
municipal de ordenamento do território, nalgumas destas áreas o nível
Nas aglomerações urbanas, os níveis de ruído mais elevados ocorrem na envolvente às principais vias.
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
217
sonoro contínuo equivalente poderá ser superior aos limites legalmente
estabelecidos19.
Neste sentido, é referido no “Mapa de Ruído do Concelho de Tavira” que
“existem algumas áreas onde, para serem cumpridos os requisitos do n.º 3
do artigo 4.º do RLPS, deverá ser equacionado um Plano de Redução de
Ruído” (dBLab, 2004: 31), dependendo a sua amplitude da classificação
acústica supra referida.
19 Níveis máximos de exposição ao ruído ambiente exterior nas zonas sensíveis: Período
diurno (07h00-22h00) – 55 dB(A); Período nocturno (22h00-07h00) – 45 dB(A). Níveis
máximos de exposição ao ruído ambiente exterior nas zonas mistas: Período diurno (07h00-
22h00) – 65 dB(A); Período nocturno (22h00-07h00) – 55 dB(A).
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
218
9. DIAGNÓSTICO
O presente capítulo corresponde a uma diagnóstico síntese do sistema
concelhio, enfocando os elementos que influem directa e/ou indirectamente
na promoção e desenvolvimento de uma mobilidade sustentável, e cujas
tendências evolutivas determinam a acuidade da sua consideração neste
contexto.
Sob a forma de uma matriz SWOT (Strenghts, Weaknesses, Oppotunities
and Threats) atenta-se não apenas na oferta e procura de transportes, mas
também noutros aspectos dos quais depende a evolução da mobilidade à
escala concelhia, como sejam a dinâmica e estrutura demográfica, o
emprego e as actividades económicas, a rede de equipamentos colectivos
ou a rede urbana e o sistema de povoamento. Tendo por base este
exercício, será possível (em sede de Relatório de Objectivos e Conceito de
Intervenção):
Delinear cenários de evolução da mobilidade;
Determinar as áreas de intervenção prioritária ao nível do sistema
de transportes;
Definir objectivos específicos no âmbito da promoção de uma
mobilidade sustentável;
Definir um conceito multimodal de deslocações.
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Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
222
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Desenvolvimento Regional do Algarve, Faro, 1 p.
Câmara Municipal de Tavira (2007), “Projecto Mobilidade Sustentável”
(apresentação), 59 p.
Câmara Municipal de Tavira (2006), “Carta Educativa do Concelho de
Tavira”, Câmara Municipal de Tavira, Tavira
Câmara Municipal de Tavira (2006b), “Tavira, Cidade Histórica. Mobilidade
e Acessibilidade”, Apresentação in 2.º Encontro da Rede Nacional de
Cidades e Vilas com Mobilidade para Todos, 25 p.
CCDRA – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do
Algarve (2007), “PROT Algarve”, Volume I, Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, Faro, 213 p.
dBLab – Laboratório de Acústica e Vibrações, Lda (2004), “Mapa de Ruído
do Concelho de Tavira”, Versão Final – Descrição do Modelo e
Resultados, 34 p.
DGOTDU – Direcção-Geral do Ordenamento do Território e
Desenvolvimento Urbano (2002), “Normas para a Programação e
Caracterização de Equipamentos Colectivos”, Direcção-Geral do
Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (Colecção
Informação, n.º 6), Lisboa
Instituto do Ambiente (2006), “Qualidade do Ar. Dia Europeu sem carros
2006”, Instituto do Ambiente, Amadora, 31 p.
INE – Instituto Nacional de Estatística (2006), “Anuário Estatístico da
Região do Algarve – 2005”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa
INE – Instituto Nacional de Estatística (2004), “Sistema Urbano: Áreas de
Influência e Marginalidade Funcional. Região de Lisboa e Vale do
Tejo”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa, 92 p.
INE – Instituto Nacional de Estatística – Direcção Regional do Algarve
(2003), “Carta de Equipamentos e Serviços de Apoio à População.
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Região do Algarve – 2002”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa,
71 p.
LEGISLAÇÃO
Câmara Municipal de Tavira, Proposta N.º 13/2004/CM relativa à Alteração
ao Regulamento de Trânsito (Extensão do Parqueamento Tarifado e
medidas de combate ao Estacionamento abusivo e ilegal)
Decreto-Lei nº 163/2006, de 8 de Agosto - Aprova o regime da
acessibilidade aos edifícios e estabelecimentos que recebem público,
via pública e edifícios habitacionais, revogando o Decreto-Lei n.º
123/97, de 22 de Maio
Decreto-Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro – Aprova o regime legal
sobre a poluição sonora, designado também «Regulamento Geral do
Ruído», Diário da República, I Série-A, N.º 263
Decreto-Lei nº 222/98 com as alterações introduzidas pela Lei nº 98/99 de
26 de Julho, pela Declaração de rectificação nº 19-D/98 e pelo
Decreto-Lei nº 182/2003 de 16 de Agosto
Decreto-Lei n.º 299/84 de 5 de Setembro
Projecto de Alteração do Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira,
Diário da República, 2.ª Série, N.º 59, 25 de Março de 2008
Projecto de Regulamento de Trânsito do Concelho de Tavira, Diário da
República, Apêndice n.º 124, II Série, N.º 257, 6 de Novembro de
2001
Portaria 181/86, de 6 de Maio (Estabelece os termos em que os estudantes
do ensino secundário abrangidos pelo transporte escolar
comparticiparão nos respectivos custos, de acordo com o disposto na
Portaria n.º 161/85, de 22 de Março)
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
224
FONTES ESTATÍSTICAS
Direcção-Geral de Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária,
“Boletins Estatísticos de Acidentes de Viação, Direcção-Geral de
Viação/Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Lisboa
Gabinete de Estratégia e Planeamento, “Quadros de Pessoal – 2005”,
Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e da
Solidariedade Social, Lisboa
Gabinete de Estratégia e Planeamento, “Quadros de Pessoal – 2000”,
Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e da
Solidariedade Social, Lisboa
Gabinete de Estratégia e Planeamento, “Quadros de Pessoal – 1995”,
Gabinete de Estratégia e Planeamento – Ministério do Trabalho e da
Solidariedade Social, Lisboa
INE – Instituto Nacional de Estatística (2007), “Estatísticas da Construção e
Habitação – 2006”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa
INE – Instituto Nacional de Estatística (2002), “Censos 2001 – XIV
Recenseamento Geral da População/IV Recenseamento Geral da
Habitação”, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa
INE – Instituto Nacional de Estatística (1993), “Censos 1991 – XIII
Recenseamento Geral da População/III Recenseamento Geral da
Habitação, Instituto Nacional de Estatística, Lisboa
PRINCIPAIS FONTES DA INTERNET
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saude.pt (última consulta 10/10/2007)
Câmara Municipal de Tavira (2007), www.cm-tavira.pt (última consulta
17/10/2007)
Caminhos-de-Ferro Portugueses (2007), www.cp.pt (última consulta
(05/11/2007)
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
225
Centro de Ciência Viva de Tavira (2007), www.tavira.cienciaviva.pt (última
consulta 30/11/2007)
Direcção Regional de Cultura do Algarve (2007), www.cultualg.pt (última
consulta 12/11/2007)
Direcção Regional de Educação do Algarve (2007), www.drealg.min-edu.pt
(última consulta 02/10/2007)
EP – Estradas de Portugal (2007), www.estradasdeportugal.pt (última
consulta 19/10/2007)
Ecovias – Área Metropolitana do Algarve (2007), www.ecoviasalgarve.org
(última consulta 02/10/2007)
EVA Transportes – Empresa de Viação do Algarve (2007, www.eva-
bus.com (última consulta 19/10/2007)
Gabinete de Estratégia e Planeamento – MTSS (2007), “Carta Social”,
www.cartasocial.pt (última consulta 01/12/200)
INE – Instituto Nacional de Estatística (2007), www.ine.pt (última consulta
21/10/2007)
Instituto de Seguros de Portugal (2007), “Base de dados relativa ao parque
segurado”, www.isp.pt (última consulta 05/09/2007)
Rede Nacional de Expressos (2007), www.rede-expressos.pt (última
consulta 22/10/2007)
RENEX (2007), www.renex.pt (última consulta 02/12/2007)
Safari Boat (2007), www.safariboat.net (última consulta 09/11/2007)
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
227
Anexo I. Classificação das Actividades Económicas (Lista das Secções e sua Designação
segundo a CAE-Rev.2)
Secção Designação
A Agricultura, Produção Animal, Caça e Silvicultura
B Pesca
C Indústrias Extractivas
D Indústrias Transformadoras
E Produção e Distribuição de Electricidade, Gás e Água
F Construção
G Comércio por Grosso e a Retalho, Reparação de Veículos Automóveis, Motociclos e Bens de Uso Pessoal e Doméstico
H Alojamento e Restauração (Restaurantes e Similares)
I Transportes, Armazenagem e Comunicações
J Actividades Financeiras
K Actividades Imobiliárias, Alugueres e Serviços Prestados às Empresas
L Administração, Defesa e Segurança Social Obrigatória
M Educação
N Saúde e Acção Social
O Outras Actividades e Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais
P Famílias com Empregados Domésticos
Q Organismos Internacionais e Outras Instituições Extra-Territoriais
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
228
Anexo II. Destino das deslocações inter-concelhias com origem no concelho de Tavira (1991 e 2001)
Fonte: INE, III e IV Recenseamentos Gerais da População, 1991 e 2001
Total Autocarro Automóvel Ligeiro Comboio Motociclo ou
Bicicleta Pedonal Outro Transporte
Colectivo da empresa/
escola Concelho de Destino
1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 1991 2001 Águeda 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Albufeira 14 42 0 0 5 32 2 0 1 1 2 3 0 0 4 6 Alcobaça 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Alcoutim 3 10 0 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 2 6 Aljezur 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 Almada 0 6 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Almodôvar 0 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Alter do Chão 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Amadora 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Angra do Heroísmo 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 1 Azambuja 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Barrancos 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Barreiro 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Beja 8 14 0 1 5 5 2 4 0 0 0 3 0 1 1 0 Benavente 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Braga 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Cascais 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Castelo Branco 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Castro Marim 49 69 2 0 18 54 1 2 7 1 1 0 0 0 20 12 Coimbra 3 4 2 1 0 1 1 0 0 0 0 2 0 0 0 0 Constância 0 3 0 0 0 2 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Elvas 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Estremoz 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Évora 3 8 0 0 2 4 1 1 0 0 0 3 0 0 0 0 Fafe 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Faro 559 998 41 18 217 654 170 218 35 15 2 5 1 14 93 74 Ferreira do Alentejo 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fronteira 0 3 0 0 0 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Funchal 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Grândola 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Horta 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Íllhavo 0 2 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Lagoa 2 7 0 0 2 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lagos 0 5 0 0 0 3 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Lamego 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lisboa 43 95 19 15 4 48 13 6 1 0 4 23 0 2 2 1 Loulé 105 192 9 5 44 139 4 1 6 5 1 3 0 3 41 36 Loures 0 2 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lousada 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Mértola 2 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Monchique 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Montijo 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Mourão 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 No Estrangeiro 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 1 0 Odemira 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Oeiras 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Olhão 444 542 30 28 144 355 70 34 125 57 3 5 0 5 72 58 Ourique 1 2 0 0 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Palmela 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Portalegre 1 4 0 2 0 2 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 Portimão 14 27 2 2 6 17 1 1 0 0 1 1 0 0 4 6 Porto 0 3 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 Santa Maria da Feira 0 2 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 Santarém 0 4 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 Santiago do Cacém 1 2 0 0 0 1 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 São Brás de Alportel 83 112 1 1 29 86 0 0 24 11 1 0 0 1 28 13 Sátão 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Seixal 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Serpa 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Setúbal 2 12 0 0 1 10 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 Silves 2 20 1 1 0 14 1 1 0 0 0 1 0 0 0 3 Sines 1 2 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Sintra 2 8 0 0 0 7 1 1 0 0 1 0 0 0 0 0 Vila da Praia da Vitória 8 0 0 0 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 5 0 Vila do Bispo 1 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 Vila Franca de Xira 0 5 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 Vila Nova de Foz Côa 2 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Vila Real 6 3 0 0 1 3 4 0 0 0 0 0 0 0 1 0 Vila Real de Santo António 217 268 19 15 102 185 39 25 30 11 1 6 2 2 24 24 Total (inter-concelhias) 1589 2512 129 92 590 1676 315 307 231 101 19 59 7 28 298 249 Intra-concelhias 9254 10440 790 665 1560 4209 46 30 1630 931 4827 4014 84 84 317 507 TOTAL 10843 12952 919 757 2150 5885 361 337 1861 1032 4846 4073 91 112 615 756
Projecto Mobilidade Sustentável – Relatório de Diagnóstico
229
Anexo III. Índice de Fórmulas
Transportes
Índice de Permeabilidade
IP = km de estrada / área (km2)
Índice de Densidade
ID = km de estrada / n.º habitantes * 1000
Rácio Habitantes por Táxi
Rácio Habitantes por Táxi = n.º habitantes / n.º táxis
Rácio Veículos por km de Rede Viária
Rácio Veículos por km de Rede Viária = n.º de veículos / km de estrada
Nota: utilizaram-se os dados do Instituto de Seguros de Portugal, tendo-se considerado
todos os tipos de veículos de transporte motorizados segurados.
Taxa de Motorização
Taxa de Motorização = n.º veículos / n.º de habitantes * 1000
Nota: utilizaram-se os dados do Instituto de Seguros de Portugal, tendo-se considerado
os seguintes tipos de veículos segurados: ligeiros, ciclomotores, motociclos e mistos.
População
Taxa de Actividade
Taxa de Actividade = população activa / população total * 100
Taxa de Desemprego
Taxa de Desemprego = população desempregada (sentido lato) / população activa * 100
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