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Enfoques principais

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Enfoque comportamentalista

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Postulados centrais

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Princípio do ensino centrado no aluno; liberdade para aprender; crescimento pessoal é valorizado. Pensamento, sentimentos e ações estão

integrados.

Enfoque humanístico

Carl Rogers

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Como o indivíduo "conhece“?

Como processa a informação, compreende e dá significado a ela?

Enfoque cognitivista

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Jean Piaget(1896-1980)

A Epistemologia Genética

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A inteligência e o meio

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a estrutura de maturação do indivíduo sofre um processo genético e a gênese depende de uma estrutura de maturação.

A maturidade para conhecer

“Não existe estrutura sem gênese, nem gênese sem estrutura”

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O indivíduo só recebe um determinado conhecimento se puder agir sobre o objeto de conhecimento.

A maturidade para conhecer

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Não existe um novo conhecimento sem que o organismo tenha já um conhecimento anterior para poder assimilá-lo e transformá-lo.

Os pólos da aprendizagem

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A adaptação intelectual constitui-se em um "equilíbrio progressivo entre um mecanismo assimilador e uma acomodação complementar"

A equilibração

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Inicia-se no período intra-uterino e vai até aos 15 ou 16 anos.

Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas.

Desenvolvimento motor, verbal e mental

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A construção da inteligência dá-se em etapas sucessivas, com complexidades crescentes, encadeadas umas às outras.

“Construtivismo seqüencial”.

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Vai do nascimento aos 2 anos, aproximadamente.

A ausência da função semiótica é a principal característica deste período.

A inteligência trabalha através das percepções (simbólico) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo.

É uma inteligência prática.

Período Sensório-Motor

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Sua linguagem vai da ecolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase ("água" para dizer que quer beber água)

Sua conduta social, neste período, é de isolamento e indiferenciação (o mundo é ele).

Período Sensório-Motor

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Dos 2 anos aos 4 anos, aproximadamente.

Surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc..

Período da fantasia, do faz de conta, do jogo simbólico.

Período Simbólico

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É também o período em que o indivíduo “dá alma” (animismo) aos objetos ("o carro do papai foi 'dormir' na garagem").

A linguagem está a nível de monólogo coletivo.

Socialização vivida de forma isolada, mas dentro do coletivo.

Período Simbólico

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Dos 4 anos aos 7 anos, aproximadamente.

Desejo de explicação dos fenômenos.

É a “idade dos porquês”

Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia sem que acredite nela.

Período Intuitivo

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Seu pensamento continua centrado no seu próprio ponto de vista.

Já é capaz de organizar coleções e conjuntos sem no entanto incluir conjuntos menores em conjuntos maiores (rosas no conjunto de flores, por exemplo).

Período Intuitivo

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Dos 7 anos aos 11 anos, aproximadamente.

Consolida as conservações de número, substância, volume e peso.

Já é capaz de ordenar elementos por seu tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando então o mundo de forma lógica ou operatória.

Período Operatório Concreto

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Sua organização social é a de bando, podendo participar de grupos maiores, chefiando e admitindo a chefia.

Já podem compreender regras, sendo fiéis a ela, e estabelecer compromissos.

Período Operatório Concreto

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A conversação torna-se possível

Já é uma linguagem socializada, sem que no entanto possam discutir diferentes pontos de vista para que cheguem a uma conclusão comum.

Período Operatório Concreto

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Dos 11 anos em diante.

Corresponde ao nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático.

Está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se do concreto em proveito de interesses orientados para o futuro.

É, finalmente, a “abertura para todos os possíveis”.

Período Operatório Abstrato

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É possível a dialética, que permite que a linguagem se dê a nível de discussão para se chegar a uma conclusão.

Sua organização grupal pode estabelecer relações de cooperação e reciprocidade.

Período Operatório Abstrato

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A obra de Jean Piaget NÃO oferece aos educadores uma didática específica sobre como desenvolver a inteligência do aluno ou da criança.

Piaget nos mostra que cada fase de desenvolvimento apresenta características e possibilidades de crescimento da maturação ou de aquisições.

Proposta Didática

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O conhecimento destas possibilidades faz com que os professores possam oferecer estímulos adequados a um maior desenvolvimento do indivíduo.

Proposta Didática

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Lev Vygotsky(1896-1934)

O Sociointeracionismo

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Entende o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio-histórico.

Enfatiza o papel da linguagem e da aprendizagem.

Teoria histórico-social.

Teoria socioconstrutivista

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A linguagem, sistema simbólico dos grupos humanos, representa um salto qualitativo na evolução da espécie.

É ela que fornece os conceitos, as formas de organização do real, a mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento.

Pensamento e a linguagem

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É por meio dela que as funções mentais superiores são socialmente formadas e culturalmente transmitidas.

Sociedades e culturas diferentes produzem estruturas diferenciadas.

Pensamento e a linguagem

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Processo que caminha do plano social - relações interpessoais - para o plano individual interno - relações intra-pessoais.

A escola é o lugar onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo ensino-aprendizagem.

Teoria sociointeracionista

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Existem, pelo menos dois níveis de desenvolvimento identificados por Vygotsky:

um real, já adquirido ou formado, e um potencial.

A interação social e o instrumento linguístico

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A aprendizagem interage com o desenvolvimento, produzindo abertura nas zonas de desenvolvimento proximal ( distância entre o nível de desenvolvimento real e o potencial ) nas quais as interações sociais são centrais, estando então, ambos os processos, aprendizagem e desenvolvimento, inter-relacionados;

A interação social e o instrumento lingüístico são decisivos para o

desenvolvimento

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É determinado por aquilo que a criança é capaz de fazer sozinha porque já tem um conhecimento consolidado. Se domina a adição, por exemplo, esse é um nível de desenvolvimento real.

É a distância entre o desenvolvimento real e o potencial, que está próximo mas ainda não foi atingido.

DESENVOLVIMENTO REAL

ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL

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É quem ajuda a criança concretizar um desenvolvimento que ela ainda não atinge sozinha. Na escola, o professor e os colegas mais experientes são os principais mediadores.

• É determinado por aquilo que a criança ainda não domina, mas é capaz de realizar com auxílio de alguém mais experiente. Por exemplo, uma multiplicação simples, quando ela já sabe somar .

O MEDIADOR

DESENVOLVIMENTO POTENCIAL

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O aluno não é tão somente o sujeito da aprendizagem, mas, aquele que aprende junto ao outro o que o seu grupo social produz, tal como: valores, linguagem e o próprio conhecimento.

O aluno aprende com o outro

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Ambos atribuem grande importância ao organismo ativo, mas Vygotsky destaca o papel do contexto histórico e cultural nos processos de desenvolvimento e aprendizagem.

 

Vygotsky e Piaget

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Piaget coloca ênfase nos aspectos estruturais e nas leis de caráter universal ( de origem biológica) do desenvolvimento.

Vygotsky destaca as contribuições da cultura, da interação social e a dimensão histórica do desenvolvimento mental.

Vygotsky e Piaget

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Mas, ambos são construtivistas em suas concepções do desenvolvimento intelectual.

Sustentam que a inteligência é construída a partir das relações recíprocas do homem com o meio.

Vygotsky e Piaget

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Ambos divergem também quanto à sequência dos processos de APRENIDIZAGEM e de DESENVOLVIMENTO MENTAL.

Vygotsky e Piaget

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Para Vygotsky, é o primeiro que gera o segundo. Em suas palavras, "o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis".

Vygotsky e Piaget

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Piaget, ao contrário, defende que é o desenvolvimento progressivo das estruturas intelectuais que nos torna capazes de aprender (fases pré-operatória ou lógico-formal).

Vygotsky e Piaget