Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 250 — Abril de 2016
Novos bairros de Barreiras ganham rede coletoraPÁG.6
Mobilização da Semana da Água alcança mais de 12 mil estudantes
PÁG.8
LEIATAMBÉM:
Novo sistema otimiza gasto com energia elétrica
Atenta ao gerenciamento das contas de energia elé-trica, segunda maior despesa da Embasa, a Divisão de Controle de Consumo de Energia Elétrica (TSEC), em parceria com a Divisão de Soluções Corporativas (FTCS), criou um novo software que permite a sistema-tização da análise das faturas de energia. O sistema traz funcionalidades como adequação de modalidade tari-fária e gráfi cos que destacam pontos críticos de con-sumo, além de sinalizar eventuais erros de cobrança. A medida se soma a um conjunto de ações gerenciais na área de efi cientização energética que, nos últimos sete anos, já contabilizou uma economia da ordem dos R$ 50 milhões. PÁGINAS 4 E 5PÁGINAS 4 E 5
SELOPRÓ-EQUIDADEDE GÊNERO E RAÇA5ª EDIÇÃO
Foto
: Bre
no V
iana
/ Ace
rvo
Emba
sa
2
Abril
/201
6A
bril/
2016
3
Abril
/201
6A
bril/
2016
JORNAL DA EMBASA: Quais os prin-
cipais objetivos do Transforma?
LUIZA: O principal objetivo é promo-ver o alinhamento dos processos às diretrizes estratégicas da empresa, utilizando a metodologia de Gestão por Processos, de modo a permitir uma visão sistêmica dos processos, ponta a ponta, que possibilite maior agilidade e comportamento colabo-rativo nas interfaces entre as unida-des, tornando os processos da orga-nização mais efi cientes e efi cazes.
JE: Quais as principais frentes de
trabalho?
LUIZA: Até abril de 2017, o projeto atuará em cinco frentes: a Constru-ção da Cadeia de Valor e da Arquite-tura de Processos; a Transformação dos três macroprocessos priorizados pela empresa, sendo eles Gestão de Empreendimentos, Suprimentos e Comercialização; Reestruturação e
Dimensionamento Organizacional; e a Estruturação do Escritório de Processos, que trabalhará na melho-ria contínua dos processos.
JE: Como funciona o processo de
transformação?
LUIZA: Primeiro fazemos o diagnós-tico do macroprocesso por meio de reuniões e um trabalho de pesquisa junto às áreas envolvidas, para ma-peamento da visão atual dos pro-cessos. Com os processos mapea-dos, identifi camos os gaps e causas raízes entre as diferentes etapas e trabalhamos na proposição de solu-ções para os problemas detectados. Por fi m, redesenhamos o processo com base nas soluções priorizadas e acompanhamos a implementação das mudanças necessárias.
JE: Quais etapas já foram concluídas?
LUIZA: No fi nal de março, a Cadeia
de Valor, com 14 macroprocessos, e a Arquitetura de Processos foram va-lidadas pela Diretoria Executiva. Este é um marco importante, pois essas defi nições possibilitam ampliar a visão estratégica, subsidiando deci-sões, além de auxiliar na identifi ca-ção de oportunidades de melhoria e na priorização dos processos impor-tantes que necessitam de ajustes, tendo sempre como foco principal a excelência na entrega de valor dos produtos e serviços. Além disso, se-rão base de informação para as futu-ras frentes de trabalho.
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidência
Rogério Costa Cedraz
Diretoria de Gestão Corporativa
Maria do Socorro Mendonça Vasconcellos
Diretoria Financeira e Comercial
Dilemar Oliveira Matos
Diretoria Técnica e de Planejamento
César Silva Ramos
Diretoria de Engenharia
Rita de Cássia Sarmento Bonfi m
Diretoria de Operação da RMS
Carlos Ramirez Magalhães Brandão
Diretoria de Operação do Interior
José Ubiratan Cardoso Matos
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Gerência
Débora Ximenes
Edição
Débora Ximenes/Fernanda Macedo
Redação
Débora Ximenes, Fernanda Macedo,
Mariana Paranhos, Silvia Noronha,
Hebert Régis (UNB), Patrícia Araújo (UNI)
Editoração Gráfi ca
Mauro Lira
Publicação externaTiragem:4.000 exemplares
Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB
41745-002 Salvador - Bahia
Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600
www.embasa.ba.gov.br
Impresso na
Empresa Gráfi ca da Bahia – EGBA.
EXPEDIENTE
Foto
: Bre
no V
iana
/ Ace
rvo
Emba
sa
PAULO AFONSO POR DENTRO DOS PROJETOS ESTRATÉGICOSFo
to: M
aria
na P
aran
hos/
Acer
vo E
mba
sa
Seminário debate plano municipal e investimentos
No início abril, durante o seminário “Plano de Saneamento Básico do município de Paulo Afonso”, even-
to promovido pela prefeitura, o presiden-te da Embasa, Rogério Cedraz, anunciou investimentos da ordem de R$ 75 mi-lhões na cidade, com previsão para 2016, e ressaltou que o contrato entre a Emba-sa e o município vence este ano. “É preci-so fi rmar o convênio de cooperação, ela-borar o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), além de assinar o contrato de programa para que os recursos previs-tos sejam devidamente aplicados”, expli-cou o presidente.
Para o assessor da Secretaria de Infraes-trutura Hídrica e Saneamento (SIHS), Rai-mundo Freitas, a elaboração do PMSB, além de ser essencial para angariar inves-timentos no setor, é crucial para o avanço da universalização do saneamento nos municípios já que, a partir do documento, metas são determinadas para curto, mé-
dio e longo prazos, de forma sistemática e planejada, estabelecendo as condições e prioridades para aplicação de recursos.
Raimundo destacou a estratégia do Governo do Estado em prestar apoio na elaboração dos planos por meio dos con-sórcios públicos, possibilitando alcançar um maior número de municípios. “Com esta estratégia, temos a oportunidade de obter uma abrangência maior, já que se torna possível agrupar municípios em torno de um interesse público comum, ampliando a capacidade de realização dos mesmos e reduzindo custos e entra-ves burocráticos”, ressalta.
Ainda no seminário, o diretor de Ope-ração do Interior José Ubiratan Matos apresentou os desafi os para universali-zação dos serviços de água e esgoto em Paulo Afonso e os gestores da Superin-tendência de Assuntos regulatórios ex-plicaram detalhes sobre o marco legal do saneamento básico.
Projeto Transforma
NOVO PORTAL UCEA Universidade Corporativa Embasa (UCE) lançou sua nova página institucional na intranet. Com leiaute novo, o Portal traz um canal de comunicação direta com o colaborador, o “Bom dia portal”, espaço onde podem ser deixados recados, ideias e sugestões de melhoria. Na página, os embasianos também encontram informações sobre os programas desenvolvidos pela UCE, além de notícias, localização dos campi e material didático, dentre outros serviços.
Acesse: uce.embasa.intranet
Além dos objetivos e indicadores, o Planejamento Estratégico 2016-2019 estabeleceu a realização de projetos estratégicos para um salto de quali-dade e desempenho em diversas áreas da empresa. No total, foram defi nidos 13 projetos, divididos em três ondas de execução ao longo dos próximos qua-tro anos*. O JE vai conversar com os gerentes dos oito projetos estratégicos da primeira onda para entender mais sobre cada um deles. A série de entre-vistas começa com Luiza Nery, gerente do Transforma, que visa a implantação da Gestão por Processos na empresa.
Luiza Nery, gerente do Transforma
Em 2016, o foco recai nos seguintes
projetos: implantação da Gestão por Processos
(Transforma); Modelo de Excelência da Gestão;
Plano Institucional de Contratualização; Plano de
Desenvolvimento Operacional; reformulação do
Modelo de Contratação de Serviços; Programa
de Incorporação de Ativos; remodelagem da
Comercialização e da Gestão do Atendimento;
estruturação das informações institucionais e da
Comunicação Corporativa.
EmEmEEE
prprojoje*
Objetivo: Implantação da Gestão por ProcessosGerente: Luiza NeryPatrocinador: César Ramos
Projeto: Transforma
2
Abril
/201
6A
bril/
2016
3
Abril
/201
6A
bril/
2016
JORNAL DA EMBASA: Quais os prin-
cipais objetivos do Transforma?
LUIZA: O principal objetivo é promo-ver o alinhamento dos processos às diretrizes estratégicas da empresa, utilizando a metodologia de Gestão por Processos, de modo a permitir uma visão sistêmica dos processos, ponta a ponta, que possibilite maior agilidade e comportamento colabo-rativo nas interfaces entre as unida-des, tornando os processos da orga-nização mais efi cientes e efi cazes.
JE: Quais as principais frentes de
trabalho?
LUIZA: Até abril de 2017, o projeto atuará em cinco frentes: a Constru-ção da Cadeia de Valor e da Arquite-tura de Processos; a Transformação dos três macroprocessos priorizados pela empresa, sendo eles Gestão de Empreendimentos, Suprimentos e Comercialização; Reestruturação e
Dimensionamento Organizacional; e a Estruturação do Escritório de Processos, que trabalhará na melho-ria contínua dos processos.
JE: Como funciona o processo de
transformação?
LUIZA: Primeiro fazemos o diagnós-tico do macroprocesso por meio de reuniões e um trabalho de pesquisa junto às áreas envolvidas, para ma-peamento da visão atual dos pro-cessos. Com os processos mapea-dos, identifi camos os gaps e causas raízes entre as diferentes etapas e trabalhamos na proposição de solu-ções para os problemas detectados. Por fi m, redesenhamos o processo com base nas soluções priorizadas e acompanhamos a implementação das mudanças necessárias.
JE: Quais etapas já foram concluídas?
LUIZA: No fi nal de março, a Cadeia
de Valor, com 14 macroprocessos, e a Arquitetura de Processos foram va-lidadas pela Diretoria Executiva. Este é um marco importante, pois essas defi nições possibilitam ampliar a visão estratégica, subsidiando deci-sões, além de auxiliar na identifi ca-ção de oportunidades de melhoria e na priorização dos processos impor-tantes que necessitam de ajustes, tendo sempre como foco principal a excelência na entrega de valor dos produtos e serviços. Além disso, se-rão base de informação para as futu-ras frentes de trabalho.
DIRETORIA EXECUTIVA
Presidência
Rogério Costa Cedraz
Diretoria de Gestão Corporativa
Maria do Socorro Mendonça Vasconcellos
Diretoria Financeira e Comercial
Dilemar Oliveira Matos
Diretoria Técnica e de Planejamento
César Silva Ramos
Diretoria de Engenharia
Rita de Cássia Sarmento Bonfi m
Diretoria de Operação da RMS
Carlos Ramirez Magalhães Brandão
Diretoria de Operação do Interior
José Ubiratan Cardoso Matos
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Gerência
Débora Ximenes
Edição
Débora Ximenes/Fernanda Macedo
Redação
Débora Ximenes, Fernanda Macedo,
Mariana Paranhos, Silvia Noronha,
Hebert Régis (UNB), Patrícia Araújo (UNI)
Editoração Gráfi ca
Mauro Lira
Publicação externaTiragem:4.000 exemplares
Av. 4ª; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB
41745-002 Salvador - Bahia
Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600
www.embasa.ba.gov.br
Impresso na
Empresa Gráfi ca da Bahia – EGBA.
EXPEDIENTE
Foto
: Bre
no V
iana
/ Ace
rvo
Emba
sa
PAULO AFONSO POR DENTRO DOS PROJETOS ESTRATÉGICOS
Foto
: Mar
iana
Par
anho
s/Ac
ervo
Em
basa
Seminário debate plano municipal e investimentos
No início abril, durante o seminário “Plano de Saneamento Básico do município de Paulo Afonso”, even-
to promovido pela prefeitura, o presiden-te da Embasa, Rogério Cedraz, anunciou investimentos da ordem de R$ 75 mi-lhões na cidade, com previsão para 2016, e ressaltou que o contrato entre a Emba-sa e o município vence este ano. “É preci-so fi rmar o convênio de cooperação, ela-borar o Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB), além de assinar o contrato de programa para que os recursos previs-tos sejam devidamente aplicados”, expli-cou o presidente.
Para o assessor da Secretaria de Infraes-trutura Hídrica e Saneamento (SIHS), Rai-mundo Freitas, a elaboração do PMSB, além de ser essencial para angariar inves-timentos no setor, é crucial para o avanço da universalização do saneamento nos municípios já que, a partir do documento, metas são determinadas para curto, mé-
dio e longo prazos, de forma sistemática e planejada, estabelecendo as condições e prioridades para aplicação de recursos.
Raimundo destacou a estratégia do Governo do Estado em prestar apoio na elaboração dos planos por meio dos con-sórcios públicos, possibilitando alcançar um maior número de municípios. “Com esta estratégia, temos a oportunidade de obter uma abrangência maior, já que se torna possível agrupar municípios em torno de um interesse público comum, ampliando a capacidade de realização dos mesmos e reduzindo custos e entra-ves burocráticos”, ressalta.
Ainda no seminário, o diretor de Ope-ração do Interior José Ubiratan Matos apresentou os desafi os para universali-zação dos serviços de água e esgoto em Paulo Afonso e os gestores da Superin-tendência de Assuntos regulatórios ex-plicaram detalhes sobre o marco legal do saneamento básico.
Projeto Transforma
NOVO PORTAL UCEA Universidade Corporativa Embasa (UCE) lançou sua nova página institucional na intranet. Com leiaute novo, o Portal traz um canal de comunicação direta com o colaborador, o “Bom dia portal”, espaço onde podem ser deixados recados, ideias e sugestões de melhoria. Na página, os embasianos também encontram informações sobre os programas desenvolvidos pela UCE, além de notícias, localização dos campi e material didático, dentre outros serviços.
Acesse: uce.embasa.intranet
Além dos objetivos e indicadores, o Planejamento Estratégico 2016-2019 estabeleceu a realização de projetos estratégicos para um salto de quali-dade e desempenho em diversas áreas da empresa. No total, foram defi nidos 13 projetos, divididos em três ondas de execução ao longo dos próximos qua-tro anos*. O JE vai conversar com os gerentes dos oito projetos estratégicos da primeira onda para entender mais sobre cada um deles. A série de entre-vistas começa com Luiza Nery, gerente do Transforma, que visa a implantação da Gestão por Processos na empresa.
Luiza Nery, gerente do Transforma
Em 2016, o foco recai nos seguintes
projetos: implantação da Gestão por Processos
(Transforma); Modelo de Excelência da Gestão;
Plano Institucional de Contratualização; Plano de
Desenvolvimento Operacional; reformulação do
Modelo de Contratação de Serviços; Programa
de Incorporação de Ativos; remodelagem da
Comercialização e da Gestão do Atendimento;
estruturação das informações institucionais e da
Comunicação Corporativa.
EmEmEEE
prprojoje*
Objetivo: Implantação da Gestão por ProcessosGerente: Luiza NeryPatrocinador: César Ramos
Projeto: Transforma
4
Abril
/201
6A
bril/
2016
5
Abril
/201
6A
bril/
2016
Foto
s: B
reno
Via
na /
Acer
vo E
mba
sa
Software reforça ações para efi ciência no uso de energia elétrica
Na operação dos sistemas de água e esgoto, não seria exagero com-parar a movimentação dos mo-
tores e bombas à pulsação do coração no corpo humano. Ambos os mecanis-mos são responsáveis por manter tudo em pleno funcionamento. Nos sistemas operados pela Embasa, quem garante este desempenho é a energia elétri-ca, insumo responsável pela segunda maior despesa da empresa, atrás ape-nas da folha de pessoal.* “Além da questão fi nanceira, existe o aspecto ambiental envolvido na pro-dução da energia elétrica. A utilização racional do recurso torna-se cada vez mais necessária, demandando o envol-vimento de todos. É importantíssimo, por exemplo, que nossos projetos de implantação e ampliação de sistemas sejam rigorosamente criteriosos do ponto de vista da efi ciência energética”, aponta Elton de Carvalho, gerente do Departamento de Efi cientização Ener-gética (TSE).
Mirando no aprimoramento desta ra-cionalização, a Divisão de Controle de Consumo de Energia Elétrica (TSEC), numa parceria com a Divisão de Solu-ções Corporativas (FTCS), criou o Apo-lo, software totalmente desenvolvido internamente. “O Apolo permite a sis-tematização da análise das faturas, tor-nando o processo mais dinâmico. Ele possibilita o exame e adequação das diversas modalidades tarifárias, além de sinalizar eventuais erros na cobrança da energia. O sistema também disponi-biliza módulos de gráfi cos, destacando pontos críticos que necessitam de uma verifi cação mais detalhada pelas unida-des regionais”, exemplifi ca Sandro Cam-pos, gerente da TSEC.
O APOLO
O Apolo começou a ser utilizado em fe-vereiro. “A construção se deu a partir das informações de um software similar já existente. Aprimoramos a interface, tor-nando-a mais amigável, intuitiva e pró-
xima dos sistemas já utilizados, como o Sistema de Avaliação de Desempenho, cuja estrutura é familiar para a maioria dos colaboradores. Também padroniza-mos os códigos utilizados, o que facili-ta a manutenção e implementação de novas funcionalidades”, detalha Fábio Sales, analista responsável pelo desen-volvimento da ferramenta.
Hoje, as 2.800 faturas
de energia, que chegam
às diversas unidades
da capital e interior do
estado, representam um
desembolso de R$ 19 milhões mensais.
HHHHH*
REDUÇÃO DE DESPESA
Nos últimos sete anos, o TSE contabi-
lizou uma economia da ordem dos R$
50 milhões, gerada a partir de ações de
efi ciência energética. Para Elton, a criação
do Apolo reforça a necessidade de pensar
estrategicamente a questão do consumo
de energia dentro da Embasa. “Em alguns
casos, a necessidade de investimentos
vultuosos foi dispensada pela adoção de
ações de cunho gerencial, a exemplo do
aprimoramento de contratos, além de
intervenções físicas em unidades ope-
racionais como, por exemplo, adoção de
equipamentos com melhor performance
energética”, cita.
Um projeto de efi ciência energética, implantado recentemente na área do Reservatório de Águas Claras (R-
14), possibilitará uma redução de despesas anual projetada em R$ 150 mil na conta de energia. As melhorias
envolvem medidas como a instalação de inversores de freqüência* para acionamento dos conjuntos motor-
-bomba e a realização de by-pass (desvio) na estação elevatória de água tratada. Elas permitem aproveitar a
carga (energia) hidráulica que estava sendo dissipada durante a própria operação do sistema, reduzindo as
potências requeridas pelos equipamentos e, consequentemente, a demanda por energia elétrica. A ação é fru-
to de parceria entre TSE, Superintendência de Abastecimento da RMS (MA), Superintendência de Manutenção
Eletromecânica da RMS (MM) e Unidade Regional de Pirajá (UMJ).
MELHORIAS NO R-14
Dispositivo que regula a velocidade de rotação dos motores elétricosDDDDD*
Energia elétrica é insumo fundamental para a operação dos sistemas da Embasa
4
Abril
/201
6A
bril/
2016
5
Abril
/201
6A
bril/
2016
Foto
s: B
reno
Via
na /
Acer
vo E
mba
sa
Software reforça ações para efi ciência no uso de energia elétrica
Na operação dos sistemas de água e esgoto, não seria exagero com-parar a movimentação dos mo-
tores e bombas à pulsação do coração no corpo humano. Ambos os mecanis-mos são responsáveis por manter tudo em pleno funcionamento. Nos sistemas operados pela Embasa, quem garante este desempenho é a energia elétri-ca, insumo responsável pela segunda maior despesa da empresa, atrás ape-nas da folha de pessoal.* “Além da questão fi nanceira, existe o aspecto ambiental envolvido na pro-dução da energia elétrica. A utilização racional do recurso torna-se cada vez mais necessária, demandando o envol-vimento de todos. É importantíssimo, por exemplo, que nossos projetos de implantação e ampliação de sistemas sejam rigorosamente criteriosos do ponto de vista da efi ciência energética”, aponta Elton de Carvalho, gerente do Departamento de Efi cientização Ener-gética (TSE).
Mirando no aprimoramento desta ra-cionalização, a Divisão de Controle de Consumo de Energia Elétrica (TSEC), numa parceria com a Divisão de Solu-ções Corporativas (FTCS), criou o Apo-lo, software totalmente desenvolvido internamente. “O Apolo permite a sis-tematização da análise das faturas, tor-nando o processo mais dinâmico. Ele possibilita o exame e adequação das diversas modalidades tarifárias, além de sinalizar eventuais erros na cobrança da energia. O sistema também disponi-biliza módulos de gráfi cos, destacando pontos críticos que necessitam de uma verifi cação mais detalhada pelas unida-des regionais”, exemplifi ca Sandro Cam-pos, gerente da TSEC.
O APOLO
O Apolo começou a ser utilizado em fe-vereiro. “A construção se deu a partir das informações de um software similar já existente. Aprimoramos a interface, tor-nando-a mais amigável, intuitiva e pró-
xima dos sistemas já utilizados, como o Sistema de Avaliação de Desempenho, cuja estrutura é familiar para a maioria dos colaboradores. Também padroniza-mos os códigos utilizados, o que facili-ta a manutenção e implementação de novas funcionalidades”, detalha Fábio Sales, analista responsável pelo desen-volvimento da ferramenta.
Hoje, as 2.800 faturas
de energia, que chegam
às diversas unidades
da capital e interior do
estado, representam um
desembolso de R$ 19 milhões mensais.
HHHHH*
REDUÇÃO DE DESPESA
Nos últimos sete anos, o TSE contabi-
lizou uma economia da ordem dos R$
50 milhões, gerada a partir de ações de
efi ciência energética. Para Elton, a criação
do Apolo reforça a necessidade de pensar
estrategicamente a questão do consumo
de energia dentro da Embasa. “Em alguns
casos, a necessidade de investimentos
vultuosos foi dispensada pela adoção de
ações de cunho gerencial, a exemplo do
aprimoramento de contratos, além de
intervenções físicas em unidades ope-
racionais como, por exemplo, adoção de
equipamentos com melhor performance
energética”, cita.
Um projeto de efi ciência energética, implantado recentemente na área do Reservatório de Águas Claras (R-
14), possibilitará uma redução de despesas anual projetada em R$ 150 mil na conta de energia. As melhorias
envolvem medidas como a instalação de inversores de freqüência* para acionamento dos conjuntos motor-
-bomba e a realização de by-pass (desvio) na estação elevatória de água tratada. Elas permitem aproveitar a
carga (energia) hidráulica que estava sendo dissipada durante a própria operação do sistema, reduzindo as
potências requeridas pelos equipamentos e, consequentemente, a demanda por energia elétrica. A ação é fru-
to de parceria entre TSE, Superintendência de Abastecimento da RMS (MA), Superintendência de Manutenção
Eletromecânica da RMS (MM) e Unidade Regional de Pirajá (UMJ).
MELHORIAS NO R-14
Dispositivo que regula a velocidade de rotação dos motores elétricosDDDDD*
Energia elétrica é insumo fundamental para a operação dos sistemas da Embasa
6
Abril
/201
6A
bril/
2016
7
Abril
/201
6A
bril/
2016
ESGOTAMENTO EM BARREIRAS
Iniciada operação em seis novos bairros
Foto
: Len
on R
eis
A oferta de água em Ilhéus foi re-duzida em cerca de 15%, medi-da preventiva adotada pela Em-
basa devido à escassez de chuvas no sul baiano e à baixa disponibilidade de água nas barragens do Iguape e do rio do Engenho, mananciais que abaste-cem o município. Com isso, setores da cidade estão recebendo água em dias alternados. De acordo com o gerente
da Unidade Regional de Itabuna (USI), Danilo Gomes, a medida afeta cerca de 24.100 domicílios de um total de 53.200, distribuídos em 17 setores de abastecimento.
“Como teremos que captar menos água, para não esgotar a disponibili-
dade dos mananciais, e distribuir para o mesmo número de residências, é preciso que todos mudem seus hábi-tos até que volte a chover, consumin-do água de forma racional e mais in-teligente para que não venha a faltar”, explica Danilo.
No início de abril, o governador Rui Costa visitou o canteiro de obras da Barragem do Rio Colônia, localizada no município de Itapé. Realizado pela Embasa, o empreendimento tem como objetivo reforçar o abastecimento em Itapé e Itabuna, além de controlar as cheias do Rio Cachoeira, em Itabu-na. Ao todo, o investimento é de R$ 119,6 milhões, com recursos dos governos federal e estadual.
O equipamento ocupará uma área de 1.621 hec-tares e capacidade para armazenar 62 milhões de metros cúbicos de água. A construção da barra-gem faz parte de um conjunto de ações do Gover-no do Estado, que incluem desapropriações, relo-cação de linha de transmissão de energia e desvio de um trecho de aproximadamente 30 quilôme-tros da rodovia BA-120.
*Com informações da Secretaria de Comunicação do Estado
Foto
: H
eber
t Rég
is/ A
cerv
o Em
basa
Barreiras passa a contabilizar 31 bairros atendidos pelo serviço de esgotamento sanitário com o
início, em abril, da operação da rede coletora de esgoto em seis novas lo-calidades: Antônio Geraldo, Lotea-mento São Paulo, Morada da Lua, Re-nato Gonçalves, Recanto dos Pássaros e Vila Regina. Os imóveis com a caixa de inspeção instalada na calçada se-rão visitados pela área social da Em-basa e deverão ser notifi cados para se interligar no prazo de 90 dias.
Com a expansão do atendimento, a Embasa avança nas ações visando a conclusão da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Barreiras, empreendimento de R$ 109
milhões*. “Ao fi nalizar a execução de toda a obra, cerca de 70% da sede municipal de Barreias contará com sistema de esgoto”, destaca Francisco Andrade, gerente da Unidade Regio-nal de Barreiras (UNB).
LUÍS EDUARDO Cerca de 380 estudantes da rede pú-
blica de ensino em Luís Eduardo Ma-galhães, também no oeste da Bahia, conheceram detalhes do funciona-mento das redes de água e de esgo-to em ações educativas promovidas pela área social. Até o fi nal do ano, serão investidos R$ 4 milhões para ampliar o sistema de esgotamento no município. A previsão é que o ser-
viço alcance 7,2 mil novos domicílios nos bairros Jardim Paraíso, Mimoso I, Mimoso II e Santa Cruz. Com opera-ção iniciada em 2014, a rede coletora benefi cia, atualmente, 2,5 mil imóveis na sede municipal.
Foto
: Mat
eus
Pere
ira/ G
OVB
A
Governador visita obras da Barragem do Rio Colônia
NEOJIBA inaugura núcleo no Parque do Queimado
Oferta de água é reduzida preventivamente em Ilhéus
Foto
: M
aria
na V
ieira
/ Ace
rvo
Emba
sa
R$ 78 milhões, com
recursos na modalidade
de empréstimo pelo FGTS/
Caixa Econômica Federal,
e R$ 31 milhões com
recursos próprios.
O empreendimento vai benefi ciar cerca de 350 mil pessoas
R*
Acesse o hotsite eueconomizoagua.com.br e confi ra dicas de uso racional
Localizado na Liberdade, o Parque tem área de mais de 10 mil metros quadrados e abriga a memória da primeira estação de tratamento de águas do Brasil, além de ser tombado pelo Iphan como patrimônio histórico.
LLLLLLLLooqquuaadd*
Depois de receber da Embasa a cessão de uso do Parque do Queimado*, o programa NEOJIBA realizou, em abril, a aula inaugural do Núcleo Liberdade. O núcleo oferece aulas de iniciação musical para cerca de 50 crianças entre 5 e 8 anos de idade. Elas participam de formações com violino de papel e fl auta doce para sensibilização no universo da música. O NEOJIBA benefi cia cerca de 4.600 crianças, adolescentes e jovens em todo o estado. O projeto é uma ação da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social e seu diretor fundador é o maestro e pianista Ricardo Castro.
Saiba mais em neojiba.org
A Embasa participou no dia 19, em Brasília, da cerimônia de assinatura do Termo de Compro-misso das empresas que participarão da 6ª edição do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça, promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). A Embasa conquistou o Selo Pró-Equidade em duas edições anteriores do programa.
PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE
SELOPRÓ-EQUIDADEDE GÊNERO E RAÇA5ª EDIÇÃO
6
Abril
/201
6A
bril/
2016
7
Abril
/201
6A
bril/
2016
ESGOTAMENTO EM BARREIRAS
Iniciada operação em seis novos bairros
Foto
: Len
on R
eis
A oferta de água em Ilhéus foi re-duzida em cerca de 15%, medi-da preventiva adotada pela Em-
basa devido à escassez de chuvas no sul baiano e à baixa disponibilidade de água nas barragens do Iguape e do rio do Engenho, mananciais que abaste-cem o município. Com isso, setores da cidade estão recebendo água em dias alternados. De acordo com o gerente
da Unidade Regional de Itabuna (USI), Danilo Gomes, a medida afeta cerca de 24.100 domicílios de um total de 53.200, distribuídos em 17 setores de abastecimento.
“Como teremos que captar menos água, para não esgotar a disponibili-
dade dos mananciais, e distribuir para o mesmo número de residências, é preciso que todos mudem seus hábi-tos até que volte a chover, consumin-do água de forma racional e mais in-teligente para que não venha a faltar”, explica Danilo.
No início de abril, o governador Rui Costa visitou o canteiro de obras da Barragem do Rio Colônia, localizada no município de Itapé. Realizado pela Embasa, o empreendimento tem como objetivo reforçar o abastecimento em Itapé e Itabuna, além de controlar as cheias do Rio Cachoeira, em Itabu-na. Ao todo, o investimento é de R$ 119,6 milhões, com recursos dos governos federal e estadual.
O equipamento ocupará uma área de 1.621 hec-tares e capacidade para armazenar 62 milhões de metros cúbicos de água. A construção da barra-gem faz parte de um conjunto de ações do Gover-no do Estado, que incluem desapropriações, relo-cação de linha de transmissão de energia e desvio de um trecho de aproximadamente 30 quilôme-tros da rodovia BA-120.
*Com informações da Secretaria de Comunicação do Estado
Foto
: H
eber
t Rég
is/ A
cerv
o Em
basa
Barreiras passa a contabilizar 31 bairros atendidos pelo serviço de esgotamento sanitário com o
início, em abril, da operação da rede coletora de esgoto em seis novas lo-calidades: Antônio Geraldo, Lotea-mento São Paulo, Morada da Lua, Re-nato Gonçalves, Recanto dos Pássaros e Vila Regina. Os imóveis com a caixa de inspeção instalada na calçada se-rão visitados pela área social da Em-basa e deverão ser notifi cados para se interligar no prazo de 90 dias.
Com a expansão do atendimento, a Embasa avança nas ações visando a conclusão da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Barreiras, empreendimento de R$ 109
milhões*. “Ao fi nalizar a execução de toda a obra, cerca de 70% da sede municipal de Barreias contará com sistema de esgoto”, destaca Francisco Andrade, gerente da Unidade Regio-nal de Barreiras (UNB).
LUÍS EDUARDO Cerca de 380 estudantes da rede pú-
blica de ensino em Luís Eduardo Ma-galhães, também no oeste da Bahia, conheceram detalhes do funciona-mento das redes de água e de esgo-to em ações educativas promovidas pela área social. Até o fi nal do ano, serão investidos R$ 4 milhões para ampliar o sistema de esgotamento no município. A previsão é que o ser-
viço alcance 7,2 mil novos domicílios nos bairros Jardim Paraíso, Mimoso I, Mimoso II e Santa Cruz. Com opera-ção iniciada em 2014, a rede coletora benefi cia, atualmente, 2,5 mil imóveis na sede municipal.
Foto
: Mat
eus
Pere
ira/ G
OVB
A
Governador visita obras da Barragem do Rio Colônia
NEOJIBA inaugura núcleo no Parque do Queimado
Oferta de água é reduzida preventivamente em Ilhéus
Foto
: M
aria
na V
ieira
/ Ace
rvo
Emba
sa
R$ 78 milhões, com
recursos na modalidade
de empréstimo pelo FGTS/
Caixa Econômica Federal,
e R$ 31 milhões com
recursos próprios.
O empreendimento vai benefi ciar cerca de 350 mil pessoas
R*
Acesse o hotsite eueconomizoagua.com.br e confi ra dicas de uso racional
Localizado na Liberdade, o Parque tem área de mais de 10 mil metros quadrados e abriga a memória da primeira estação de tratamento de águas do Brasil, além de ser tombado pelo Iphan como patrimônio histórico.
LLLLLLLLooqquuaadd*
Depois de receber da Embasa a cessão de uso do Parque do Queimado*, o programa NEOJIBA realizou, em abril, a aula inaugural do Núcleo Liberdade. O núcleo oferece aulas de iniciação musical para cerca de 50 crianças entre 5 e 8 anos de idade. Elas participam de formações com violino de papel e fl auta doce para sensibilização no universo da música. O NEOJIBA benefi cia cerca de 4.600 crianças, adolescentes e jovens em todo o estado. O projeto é uma ação da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social e seu diretor fundador é o maestro e pianista Ricardo Castro.
Saiba mais em neojiba.org
A Embasa participou no dia 19, em Brasília, da cerimônia de assinatura do Termo de Compro-misso das empresas que participarão da 6ª edição do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça, promovido pela Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR). A Embasa conquistou o Selo Pró-Equidade em duas edições anteriores do programa.
PROGRAMA PRÓ-EQUIDADE
SELOPRÓ-EQUIDADEDE GÊNERO E RAÇA5ª EDIÇÃO
8
Abril
/201
6A
bril/
2016
De acordo com levantamento da área social, a
mobilização atingiu 12.700 crianças e adolescentes
na capital e interior do estado
Consertou rapidamente um pinga-pinga da torneira? Avance uma casa! Descar-tou óleo na pia da cozinha? Está errado! Volte uma casa. Durante a Semana da Água
2016, crianças assumiram o lugar dos “peões” em um jogo de tabulei-ro gigante produzido pela Embasa, aprendendo um pouco mais sobre como lidar corretamente com as re-des de água e de esgoto. Este ano, a ação* teve como tema “Atitude hoje, benefício amanhã” e, além de brinca-deiras educativas, promoveu pales-tras, apresentações teatrais, ofi cinas e visitas às instalações da empresa em diversos municípios.
Estudantes da educação infantil e
do ensino fundamental também as-sistiram gratuitamente à peça “Gota d’água”, que abordou a necessidade da preservação dos recursos naturais de forma divertida e lúdica. Encenada pelo grupo teatral Saneart, formado por funcionários da Embasa, a mon-tagem foi exibida em Feira de Santa-na, Serrinha e Riachão do Jacuípe.
Já em Irecê, um divertido teatro de bonecos chamou a atenção dos pe-
quenos. A assistente social Ana Karina Moitinho comentou sobre a importân-cia de trabalhar a educação ambiental
com um público-alvo que ainda está em formação. “Nossa intenção é que estas crianças já cresçam com atitudes sustentáveis e que isso seja inserido de forma natural na rotina delas”, destacou.
Educando para preservarFo
tos:
Ace
rvo
Emba
sa
Semana da Água sensibiliza mais de 12 mil crianças e adolescentes baianos
A Semana da Água é uma referência ao Dia Mundial da Água, comemorado em 22 de março, data estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para fomentar a discussão sobre o tema em todo o planeta.
AAff
*do ensino fundamental também as
sMsce
De forma lúdica, crianças ganham conhecimento e consciência
Top Related