SESC BRASIL n janeiro 2008 �
sescbrAsIL
j o r n a L i n T e r n o M e n S a L D o S e r V i Ç o S o C i a L D o C o M É r C i o
J A N E I R O 2 0 0 8 - A n o 5 - n º 5 3 - D I S T R I B U I Ç Ã O N A C I O N A L
retrospectIvA sesc 2007SESC marca presença nos quatro cantos do Brasil
MaTo groSSo DiSTriTo feDeraL
goiáS piauí MinaS geraiS
rio granDe Do SuL SanTa CaTarina
SESC BRASIL n janeiro 2008 2
poNto De vIstA
eXpeDIeNte
Antonio Oliveira Santos
presidente do
Conselho nacional
Maron Emile Abi-Abib
Diretor-geral
Coordenação editorial
SESC-DN / Assessoria de Divulgação e Promoção
Jornal SESC Brasil é editado pela Print Comunicação
fotos - Banco de Imagem SESC Nacional
jornalista responsável - Janice Caetano - MTB 13124JP
projeto gráfico e edição de arte - Print Comunicação
“retrospectiva” sesc 2008
“A vida só pode ser compreendida,
olhando-se para trás, mas só pode ser
vivida olhando-se para frente”.
A frase, cunhada no século dezeno-
ve, evidencia a importância da matéria
de capa (páginas 4, 5 e 6), que apre-
senta “O Melhor do SESC em 2007”, ao
mesmo tempo em que dramatiza a im-
portância do olhar permanente para o
futuro. Afinal, é quase um lugar-comum
a afirmativa de que somos todos o futuro do passado.
A relação passado, presente e futuro na vida de nossa Entidade tem
ocupado espaço razoável nas últimas edições, deste “Ponto de Vista”.
Acredito que uma periódica reflexão sobre o tema pode ajudar a ilumi-
nar nossos caminhos, a corrigir equívocos e a aprofundar experiências
bem sucedidas, como as relatadas na matéria de capa. Entre estas, cabe
destacar a experiência do DR-DF com a encenação da ópera Carmem no
gramado em frente à Torre de TV da capital e a frase da Juliana Valadares:
“Queremos democratizar o acesso a este gênero, com espetáculos de
qualidade”. Por extensão, Juliana, sabemos todos - leitores atentos que
somos das “Diretrizes Gerais”’ - que o trabalho “inovador e propositivo
permite ao SESC o exercício de mais uma importante ação de transfor-
mação social: a de servir de exemplo e de modelo para outras entidades,
graças ao trabalho bem-sucedido, multiplicando assim, ainda mais, os
resultados que produz”.
O provocativo título - “Retrospectiva de 2008” – pretende estimular
toda a imensa família SESC a meditar sobre a previsibilidade do futuro.
Leia-se, a centralidade do planejamento na vida do DN, dos DDRR e de
cada unidade. Ou como definem as “Diretrizes para o Qüinqüênio”: “Va-
lorizar o planejamento é fazê-lo verdadeiro, adequado a uma realidade
analisada e compreendida, instrumento de concretização de intenções
e escolhas, de caminhos e soluções, fazendo-o, assim, a principal ferra-
menta orientadora do cotidiano; sem rigidez, com flexibilidade, mas com
determinação”.
Maron emile abi-abib
Diretor-Geral do Departamento Nacional
AcoNtece
nsociólogo edgar Morin (DN)
A necessidade da contextualização do conhecimento
e o novo cenário onde o educador passa por um proces-
so de reeducação. Essas foram algumas das
idéias expostas pelo sociólogo Edgar Morin
em sua palestra “Educar para a vida e para
o mundo”, realizada dia 12 de dezembro, no
Centro de Desenvolvimento Técnico (CDT)
do Departamento Nacional. Participaram
da palestra servidores do DN e de todos os
Departamentos Regionais, por meio de vi-
deoconferência.
A palestra de Morin faz parte da capacitação dos professo-
res da Escola SESC de Ensino Médio, que começa a funcionar
em fevereiro de 2008. “Edgar Morin é o nome escolhido para
mais esta ação na área educativa, que ilustra e enriquece o ca-
ráter propositivo com que o SESC atua pela educação brasilei-
ra”, disse o Diretor-Geral do SESC, Maron Emile Abi-Abib.
O Diretor do SESC/SP, Danilo Santos de Miranda,
presente na mesa, foi intermediador das per-
guntas de Morin ao público. Quem quiser saber
mais sobre as idéias do sociólogo pode acessar
http://edgarmorin.sescsp.org.br/.
nconferência de turismo
A nona edição do Congresso Brasileiro da Atividade
Turística – Cbratur, foi realizada em dezembro, em Brasília,
e debateu o tema “O turismo e a crise dos transportes no
Brasil: ameaças e oportunidades”. A sessão solene de aber-
tura do Congresso, dia 4 de dezembro, contou com a pre-
sença do presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, que
destacou as ações do SESC e do Senac em prol do desen-
volvimento do turismo brasileiro. O presidente da Câmara,
Arlindo Chinaglia, também esteve presente, bem como a
ministra do Turismo, Marta Suplicy.
O encerramento contou com as conferências de Ber-
nardo Trindade, secretário de Turismo de Portugal, e Jean-
Claude Baumgarten, presidente do World Travel and Tou-
rism Council (WTTC).
nsenador visita a escola sescO senador Cristovam Buarque visitou a Escola SESC de
Ensino Médio no dia 13 de dezembro, elogiou o projeto e
prometeu retornar em março, após o início do ano letivo, dia
19 de fevereiro para dar palestra para os alunos. O senador es-
teve acompanhado pelo Diretor-Geral do SESC, Maron Emile
Abi-Abib, pela Diretora da Escola SESC, Claudia Fadel, e demais
membros da diretoria da escola. Político, educador e professor
universitário, Cristovam Buarque sempre manteve a educação
como foco em sua vida pública. O senador considerou o pro-
jeto da Escola SESC uma proposta ousada e inovadora. “O SESC
deve ficar firme no seu propósito e levar adiante este projeto,
pois representa um grande passo para a educação no país. É
importante concentrar esforços em uma experiência única,
que possibilita a criação de um pólo irradiador de educação”.
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nconcurso de redação
Aluna do 5º ano da Escola Edu-
car SESC de Sobral, no Ceará, Débora
Ellen foi vencedora do Concurso de
Redação promovido pelo jornal Diário
do Nordeste e pela Gráfica Pouchain
Ramos. O texto intitulado “Cuidando
da Natureza” será uma das 25 histórias
que comporão o livro “Nas Asas da
Imaginação”. Débora usou como tema
para sua redação a importância do
meio ambiente. Ela contou a história
de dois vizinhos e as diferentes formas
com que trataram de seus animais e
árvores, levando um deles a perder os
bens com a destruição da natureza.
nForró em festa
O Dia Nacional do Forró, em 13
de dezembro, foi instituído em 2005
e homenageia a data do nascimento
de Luiz Gonzaga. O SESC/PE promo-
veu no SESC Santa Rita a apresenta-
ção de grupos de forró como Roda
de Sanfona, do Projeto Cultural Nos-
so Quintal, Severino dos Oito Baixos e
Grupo Meta Quente, entre outros.
nsaúde e boa forma
O Encontro SESC de Fitness, re-
alizado em dezembro nas unidades
do SESC Centro João Pessoa e no
Centro Campestre SESC Gravatá,
reuniu cerca de 400 inscritos na dis-
cussão sobre “Saúde e Qualidade
de Vida”, tema do evento. Foram rea-
lizadas apresentações de trabalhos
científicos, de dança e de fisicultu-
rismo, além de aulões de ginástica
e hidroginástica, e a escolha da Ga-
rota Fitness 2007.
nAlunos tiram dúvidas
Os alunos selecionados para es-
tudar na Escola SESC de Ensino Mé-
dio e seus responsáveis participa-
ram de uma reunião em dezembro,
via IPTV, quando puderam tirar dú-
vidas sobre o início das aulas. Vários
pontos foram esclarecidos, como a
recepção dos alunos em fevereiro,
no Rio de Janeiro, sua disponibili-
dade para as tarefas do dia-a-dia, os
melhores horários para falar com os
familiares, entre outras questões.
nGestão estratégica (DN)
Uma despedida emocionada e festiva. Foi
dessa forma que se encerrou, no dia 14 de de-
zembro, o Programa de Gestão Estratégica do
SESC, curso de pós-graduação desenvolvido
pela Fundação Getúlio Vargas. A turma, com-
posta de 73 servidores de diversos Depar-
tamentos Regionais, trabalhou em conjunto
durante dois anos, utilizando o recurso da
IPTV em aulas a distância. A finalização do
curso aconteceu no Departamento Nacional,
onde foram apresentados os trabalhos de
conclusão.
O Diretor-Geral do SESC, Maron Emile Abi-
Abib, encerrou o encontro deixando aberta uma
porta para a implementação de novos cursos,
parte da filosofia do SESC de priorizar o desenvol-
vimento técnico-profissional.
cUrtAs
nFutsal sesc Manoel tobias (ce)
Crianças e adolescentes integrantes das turmas de futsal do SESC terão uma oportunidade única:
irão participar do projeto Manoel Tobias Futsal SESC. O craque das quadras irá passar seus conhecimen-
tos aos jovens jogadores. E experiência é o que não falta ao atleta. Ele foi eleito por três vezes o melhor
jogador do mundo e durante 13 anos defendeu a Seleção Brasileira.
O projeto vai contemplar, inicialmente, quatro núcleos, localizados no
SESC Fortaleza e nos bairros Parangaba, Farias Brito, Pirambu e Meireles, aten-
dendo 300 alunos, com idades entre 8 e 13 anos. Esse número deve crescer
em 2008, com a criação de três novos núcleos, que estarão localizados em
bairros carentes. “Essa é a realização de um sonho antigo. Tinha planos de tra-
balhar com inclusão social e, agora, que estou me despedindo das quadras, vi
que era o momento certo. Tive a sorte de ser convidado pelo SESC para tocar
o projeto e poder oferecer o que aprendi”, afirma Manoel Tobias.
nIniciativa empreendedora (rr)
O SESC Roraima e a Associação Junior Achie-
vement implantaram em novembro um projeto
piloto no estado, voltado para crianças que cur-
sam a 4ª Série do Ensino Fundamental do Centro
de Educação SESC. O programa “Nossos Recursos”
envolveu cerca de 120 crianças, que aprenderam
sobre diversos aspectos relacionados aos mais varia-
dos tipos de recursos (humanos, de capitais, naturais,
etc.), desde a criação de empreendimento próprio,
finanças e marketing e planos de trabalho, entre
outros. O resultado do trabalho foi apresentado dia
5 de dezembro, durante uma feira na qual foram
comercializados os produtos gerados no projeto,
a partir de materiais reaproveitáveis como latinhas
de refrigerante, tampinhas de garrafa e outros. O
dinheiro arrecadado com a venda dos produtos será
revertido para uma instituição carente.
nrobson caetano em curitiba (pr)
Foram 20 etapas, 18 cidades e mais
de 13 mil participantes. A última corrida
do Circuito SESC Caminhada e Corrida de
Rua aconteceu no dia 2 de dezembro, em
Curitiba. A prova contou com a participa-
ção de mais de 1.800 pessoas – entre elas
os vencedores das 19 fases anteriores, re-
alizadas em todo o Estado desde o início
deste ano. O ex-atleta olímpico Robson
Caetano esteve presente no evento. “O
SESC criou oportunidades para que pes-
soas de todas as idades façam atividades
físicas. O trabalho foi muito bem realizado
nas 20 etapas, sendo coroado com essa
última corrida”, disse. o ex-atleta elogiou a corrida
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DiSTriTo feDeraL
MaTo groSSo
rio granDe Do SuL
aMapá
w
Não há rincão distante neste país que fique alheio ao
trabalho do SESC. Saúde e educação, diversão e arte,
em qualquer parte. Seja numa aldeia indígena, numa
favela da periferia ou numa praça pública do interior,
dezenas de projetos do SESC levam teatro, cinema, música, educa-
ção, saúde e esporte a milhares de brasileiros. Não à toa, a entidade
coleciona elogios de personalidades como o doutor Drauzio Va-
rella e o dramaturgo Ariano Suassuna.
Nesta primeira edição do ano, o jornal SESC Brasil vai lembrar
algumas das ações que aconteceram ao longo de 2007 e que têm
ajudado a fazer da entidade uma referência nos quatro cantos do
país. Eventos como o que aconteceu em setembro, em Brasília,
quando 30 mil pessoas transformaram o gramado em frente à Tor-
re de TV da capital num gigantesco anfiteatro, para assistir à ópera
Carmem. A encenação não foi uma ação isolada. Faz parte do pro-
jeto Sinfonia do SESC/DF, que se propõe a levar música clássica ao
grande público. “Queremos democratizar o acesso a este gênero,
com espetáculos de qualidade”, conta a Coordenadora de Cultura
do Regional, Juliana Valadares.
Também em setembro, no Amapá, estreou a primeira tempora-
da do Projeto Vamos Comer Teatro, que ficou em cartaz até novem-
bro. No palco, três grupos se revezavam: Cia Mínimo 18 di teatro,
Núcleo Cínico Desvaneio e Supernova Teatro Experimental. Lança-
da em 2007, a iniciativa pretende abrir espaço para o surgimento
de novos grupos teatrais e produções locais.
Ainda no Norte do país, o SESC/RO leva a história de vida de 18
idosas para a telona. Em outubro, no Audiocine do SESC Esplanada, es-
treou o filme “História da Minha Vida”. O trabalho é fruto de um projeto
do SESC/RO chamado Oficina de Videoterapia. A proposta é registrar
relatos históricos, filosóficos, estéticos, poéticos e existenciais.
A sétima arte também esteve presente em João Pessoa. O
SESC/PB leva o Cinema na Rua a terminais rodoviários, favelas, al-
deias indígenas e outros lugares inusitados. O projeto existe desde
a década de 90, mas no ano passado ganhou ainda mais força com
a nova safra de diretores do cinema paraibano. “O projeto leva a di-
um ano de muitas realizações
“Como tinha que aproveitar os alimentos, eu resolvi inventar a farofa com a casca de banana. As crianças gostam muito”
MAtÉrIA De cApA
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Projetos e iniciativas inéditas marcaram o trabalho dos Regionais em 2007
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DiSTriTo feDeraL
MaTo groSSo
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aMapá
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um ano de muitas realizaçõesferentes platéias a obra dos cineastas locais, provocando discussão
juntamente com esses atores e produtores”, disse o Coordenador
do projeto, Tarcisio Queiros.
Se na Paraíba o Cinema na Rua se revigora, no Mato Grosso mais
um novo projeto é lançado: I Festival de Teatro Estudantil, realizado
em novembro. Foram apresentados quatro espetáculos, com direi-
to a prêmios para os melhores nas categorias direção, espetáculo,
atriz e ator. Já no Mato Grosso do Sul aconteceu a 2ª Mostra SESC
Terena de Artes, também no mês de novembro, quando o SESC
Horto sediou um fantástico intercâmbio cultural, mesclando músi-
ca, teatro, exposições, cultura e arte.
E na terra de São Salvador, nada melhor que promover a cul-
tura driblando o estressante horário do rush. Lançado em agosto,
o projeto Arte na Hora do Rush, do SESC/BA, trouxe o espetáculo
“Senhoras da Vida”, inspirado na Confraria Religiosa Afro–Católica
Brasileira, conhecida como a Irmandade da Boa Morte, que promo-
ve o festejo com rituais sagrados e profanos. Uma verdadeira aula
do sincretismo brasileiro.
E se é para citar um estado rico em tradição, vamos ao Sul para
falar do ArteSESC – Cultura por toda parte, do SESC/RS. Lançado no
primeiro semestre de 2007, a proposta dos gaúchos é a descentra-
lização das manifestações culturais. Com a iniciativa, a programação
cultural das cidades do interior do estado ganhou força.
Mas nem só de cultura vive o SESC. Os projetos na área de esportes
fizeram muita gente suar em 2007. Em Foz do Iguaçu, no Paraná, a força
das Cataratas inspirou a 1ª Maratona Internacional das Águas SESC/PR,
em outubro, com a participação de 300 atletas e a presença do mara-
tonista Vanderlei Cordeiro de Lima, medalha de Bronze em Atenas.
Continuamos no Sul, mas agora em Santa Catarina, onde o SESC/SC
mobilizou 20 mil pessoas, em 200 festivais esportivos, em 75 comunida-
des carentes do estado, durante os meses de setembro e outubro. Foi
o projeto SESC e Você. No período, também foram realizadas ações de
recreação e educação em saúde, que geraram 300 mil atendimentos.
Do Sul para o Centro-Oeste: novembro foi um mês de festa no
SESC/TO, que inaugurou o Centro Esportivo Tênis SESC. Um espaço
de 15.700 metros dedicados à prática de esporte, com capacidade
para atender a 1.500 pessoas por dia.
“Queremos democratizar o acesso à música clássica com
espetáculos de qualidade”
MAtÉrIA De cApA
�SESC BRASIL n janeiro 2008 �
SESC BRASIL n janeiro 2008 �
Se juntarmos à cultura e ao esporte a educação e a saúde, a coi-
sa fica melhor ainda. Exemplos de ações nestas duas áreas também
não faltam no SESC. Ainda na região Centro-Oeste, podemos citar
o I Fórum de Educação em Saúde, que o SESC/GO promoveu em
setembro no SESC Cidadania. Mais uma ação organizada, desta vez,
em parceria com a Secretária Estadual de Saúde de Goiás.
Como saúde, esporte e lazer dependem de uma boa alimen-
tação, o SESC/AL promoveu em outubro, em Maceió, o II Concur-
so de Receitas de Aproveitamento Integral de Alimentos do Mesa
Brasil SESC. Entre as 60 receitas, muitas soluções simples, porém
eficientes para evitar o desperdício. “Como tinha que aproveitar os
alimentos, eu resolvi inventar a farofa com a casca de banana. As
crianças gostam muito”, garante a cozinheira Maria Timóteo, vence-
dora do concurso.
Atento às necessidades da sociedade, o SESC tem inovado nos
projetos voltados para a população idosa. Em 2007, o SESC/PE im-
plementou o Núcleo de Atenção à Saúde do Idoso (NASI). Com
ambulatórios, assistência social e professores de educação física, o
NASI atende a pessoas com mais de 65 anos que não têm condi-
ções de pagar um plano de saúde.
Mais uma prova da preocupação constante da entidade com a
condição do idoso foi o fórum técnico “Quarta Idade – Nova Pers-
pectiva do Tempo” promovido pelo SESC/MG, em outubro, que
reuniu dezenas de especialistas no tema em Belo Horizonte.
Em quase todos os estados há atividades voltadas para essa fai-
xa etária. Algumas premiadas, como o projeto “Cidadania Ativa: Uma
Nova Realidade para os Idosos”, desenvolvido pelo Programa Traba-
lho Social com Idosos, do SESC/Ceará. O projeto foi premiado no 9º
Concurso Banco Real Talentos da Maturidade, na categoria Progra-
mas Exemplares, concorrendo com outros 116 projetos nacionais.
O projeto Cidadania Ativa será implementado em 2008 e reuni-
rá idosos que tenham alguma expressão cultural, intelectual, artística,
política ou profissional e que demonstrem o desejo de transmitir seus
conhecimentos. Esses compõem o grupo Protagonistas da Terceira
Idade – formado inicialmente por 40 integrantes.
Já no Piauí, foi criado o Programa Educacional de Resistência às
Drogas e à Violência, da Polícia Militar, com a participação do SESC
Centro Educacional de Teresina, voltado para crianças. No final do
ano aconteceu a formatura da primeira turma, com 41 crianças, de
9 a 12 anos. A proposta é ensinar os pequenos a resistirem às dro-
gas e formar cidadãos conscientes.
Esta foi apenas uma mostra da participação do SESC na vida
das comunidades onde atua. E esse é o espírito para o ano que
começa: muitos projetos em pauta e muito trabalho pela frente.
“O Cinema de Rua leva a diferentes platéias a obra dos cineastas locais, provocando discussão
juntamente com esses atores e produtores”
MAtÉrIA De cApA
paraná
piauí
ronDônia
SanTa CaTarina SESC BRASIL n janeiro 2008 �
SESC BRASIL n janeiro 2008 �
Os dois vencedores da última enquete foram: Regina Célia ,do Departamento
Nacional, e Cesar Augusto Morandi, do Departamento Regional de Goiás. Os dois
responderam a pergunta: “25 de dezembro. Festa. Confraternização. Na sua opinião
qual é o símbolo mais presente no Natal?”. Ao todo, 792 servidores participaram e o
símbolo mais citado foi o papai noel, seguido da árvore de natal e do presépio.
veNceDor DA eNQUete
preMIADo
CONCORRA A UMA ESTADA NO SESC LAGES (SC) com direito a acompanhante, incluindo viagem aérea e traslado. Preencha o cupom e envie para a “Promoção SESC LAGES” - Av. Ayrton Senna, 5.555, bl L, sala 301, Jacarepaguá, RJ - CEP: 22775-004. O sorteio será dia 11 de fevereiro de 2008 e só serão consi-derados os cupons que chegarem até as 16h.Se preferir, pode enviar por fax (21) 2136-5470, e-mail [email protected] ou pelo Cadastro Nacional de Recursos Humanos (CNRH). Os caminhos são: http://intranet.sesc.com.br/Sistemas Corpora-tivos - selecionar -> Cadastro Nacional de Recursos Humanos ou http://sistemas.sesc.com.br/cnrh - clicar em Enquete do mês e in-formar Regional, matrícula e data de nascimento para validação da informação. Não é permitido participar mais de uma vez na mesma enquete! A participação é exclusiva para servidores do SESC.
Nome:..............................................................................................
...........................................................................................................
Estado:.............................................................................................
Setor:................................................................................................
Cargo/função:...............................................................................
Endereço residencial:..................................................................
............................................................................................................
Telefone:............................................................................................
E-mail:.................................................................................................
Qual a melhor opção para o carnaval?
( ) Cair na folia ( ) Descansar ( ) Viajar
Localizada no Planalto Serrano
e considerada uma das mais
belas regiões do estado, Lages,
em Santa Catarina, é uma mis-
tura de belos campos nativos, matas de
araucárias e riachos de águas cristalinas.
O SESC Pousada Rural, localizado em
Lages, reúne um pouco da natureza e
das tradições regionais como atrativos
irresistíveis para o visitante.
A Pousada Rural oferece passeios
turísticos locais e pela região serrana,
mas nem é preciso sair da pousada para
entrar em contato com a natureza. O
SESC oferece trilhas ecológicas, além de
visitas ao complexo agroecológico, uma
atração guiada pela bióloga da própria
Pousada, que mostra e orienta sobre a
fauna e a flora local, agroecologia, com-
postagem, minhocultura e floricultura.
Na horta, o hóspede pode plantar, co-
LeItor
Uma viagem pelas tradições catarinenses
lher e aprender técnicas de cultivo sem
agrotóxico. Também há um espaço re-
servado para o plantio de uma árvore
pelo hóspede, que é identificada, para
formar um bosque totalmente plantado
pelos visitantes.
O Espaço da Tradição é um ambien-
te que valoriza as tradições do povo ser-
rano, local onde os hóspedes se reúnem
ao redor de uma fogueira para ouvir a
“contação de causos”, histórias e lendas
do povo da serra, animados com uma
roda de viola e experimentando o tradi-
cional chimarrão.
Esse é apenas um aperitivo. A Pou-
sada Rural tem muito mais. E uma dica:
para quem não for de carro, a pousada
oferece serviço de traslado gratuito,
diariamente, das 8h às 21h, conforme
agendamento prévio. Para outras infor-
mações, o telefone é (49) 3224-9988.
pousada de Lages oferece opções de lazer para toda a família
SESC BRASIL n janeiro 2008 8
FórUM Do eNveLhecIMeNto
o tema do envelhecimento e estabelecê-lo
como prioridade em todos os âmbitos de
políticas públicas, assim como a destinar e
gerir recursos humanos e financeiros a esta
população. Também foi proposta no Fórum
a criação de marcos legais e mecanismos
para garantir o cumprimento de leis e pro-
gramas de prevenção de abusos, negligência
e violência contra idosos. Por fim, os países
solicitaram à Comissão Econômica para a
América Latina e o Caribe (Cepal) que adote
medidas para intensificar as atividades relati-
vas ao envelhecimento que as Nações Unidas
realizarão em nível regional. “Encaminhamos
os pedidos e as reivindicações consideradas
essenciais para o bem-estar dessas pessoas e
esperamos contribuir para o seu desenvolvi-
mento”, acrescentou Sebastião Chaves.
velhice é tema de debate em brasília
A principal função deste
encontro é aproximar
as instituições que lidam
com esse público e fazer
com que sejam criados
instrumentos para a
melhoria da qualidade
de vida dos idosos
Sebastião Chaves
Os idosos sempre receberam
atenção especial do SESC,
por meio de ações realiza-
das pelos Departamentos
Regionais. Agora, mais uma
vez, a entidade confirmou seu compromisso
de apoiar essa faixa da população, organizan-
do e coordenando, em parceria com outras
instituições, o Fórum Regional de Envelheci-
mento, realizado em dezembro, em Brasília.
O encontro reuniu representantes da so-
ciedade civil da América Latina e do Caribe e
avaliou o Plano de Ação Internacional do Idoso,
criado em Madri, em 2002. Foram analisadas
as três principais orientações do Plano: “Pessoa
idosa e desenvolvimento”, “Promoção da saúde
e bem-estar na velhice” e “Criação de ambiente
propício e favorável”. As conclusões das reu-
niões deram origem a um documento, chama-
do de Declaração de Brasília, no qual os países
participantes reafirmaram o compromisso de
promover e proteger os direitos humanos e li-
berdades fundamentais dessa população.
Para o Gerente de Estudos e Pesquisa do
Departamento Nacional, Sebastião Chaves,
um dos palestrantes da abertura, o sentido
fundamental do Fórum é seu caráter de inte-
gração entre os diversos setores da sociedade.
“Podemos dizer que a principal função deste
encontro é aproximar as instituições que li-
dam com esse público e fazer com que sejam
criados instrumentos para a melhoria da qua-
lidade de vida dos idosos”, afirmou.
Entre os principais pontos da Declaração,
os países se comprometeram a incorporar
1,9 bilhão de idosos em 2050Para se ter idéia da importância crescente desta fatia da população, segundo dados do IBGE,
as projeções para 2050 são de cerca de 1,9 bilhão de pessoas idosas em todo o mundo. Em 1950,
eram 204 milhões, número que saltou para 579 milhões em 1998. Ainda segundo o instituto,
atualmente, uma em cada dez pessoas tem 60 anos de idade ou mais, relação que em 2050
deverá ser de uma para cinco.
Em 2006, o Departamento Nacional do SESC, juntamente com o Departamento Regional de
São Paulo, em parceria com a Fundação Perseu Abramo, realizou pesquisa com quase quatro mil
idosos. O estudo revelou alguns dados importantes, entre eles que 27% dos entrevistados disse-
ram não ter qualquer conhecimento do Estatuto do Idoso e 35% já terem sofrido maus-tratos. Os
participantes do Fórum receberam um livro com o resultado de toda a pesquisa.
Durante o encontro, representantes da sociedade civil criaram a Declaração de Brasília
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