Design para abundância
Nossos Sonhos
Cidades Integradas à Água
Cingapura – Atelier Dreiseitl
«Manual de Instruções – Global x Local»
Olho no olho - paradigmas
• Água como meio de vida – não como condutora ou recipiente de despejos;
• Recursos naturais (TODOS) tem energia incorporada;• Nossos recursos DEVEM ser reintegrados em ciclos naturais, tomando máximo proveito da energia disponível no ambiente e nosrecursos do entorno;
As regras do jogo
Fatores importantes:. Saúde dos habitantes e dos ecossistemas. Fertilidade do solo. Disponibilidade de recursos ($, M.O., água). Contexto sócio-ambiental. etcetcetc
Tratamento de esgoto vs. reciclagem denutrientes
. Tratamento localizado apropriado ao contexto
. Água melhora de qualidade ao longo doprocesso – a casa como “produtora” de águapura. Reciclagem de nutrientes e produção debiomassa
BSI Alto do Caxixe
Venda Nova do Imigrante/ES
Centralizar vs. descentralizar
ETE Barueri
São Paulo/SP
Precisa de água?
1881!
Fezes humanas65% proteína
22,5% carboidrato
12,5% gordura
O que é esgoto?99% água
1% matéria orgânica &
microorganismos
Na raíz!
Equipo de trabajo
Bacterias
Unicelulares2*m
10.000 espécies
Catalizam a maioria das reações no tratamento de águas.
Algas
Unicelulares505100*m
10.000 espécies
Carregados eletricamenteAcumulamC, N, P e metais
Protozoários
Multi5celulares200*m
Filtram organismos com tamanho até
25*m(bacterias e algas)
Servem de comida para peixes
Micro fauna
Rotíferos, Daphnia 200*m – 1mm
Organismos de vida livre, fixos
Filtram algas e Bacterias
Michael Shaw
The Ecovillage Institute
MMA
Aguas servidas
Cinzas75%
Preta25%
Esgoto ou fonte de água?
Águas cinzas – Reuso direto
Reuso direto
Projeto Cuidágua (Ubatuba/SP)
• Escola municipal de educaçãoinfantil;
• Pia externa posicionada aolado do mictório;
• Grande consumo de água napia;
• Torneira constantementeaberta no mictório
Reuso direto para irrigação
frutíferasbananeiras
Fonte: Oasis Design
Zona de raizes
Michael Shaw
Zona de raizes
Rotaria Brasil
Fossa + Filtro anaeróbico + …
Bacias de Evapotranspiração
http://www.youtube.com/watch?v=HQMgotBb7FQ
Bacias de Evapotranspiração
Sistema misto
Integração de água no ambienteconstruído
Biossistemas Integrados paratratamento de águas residuárias em
núcleos condominiais
Ano: 2005
Público atendido: ~550 pessoas
Área total: 5.000 m2
Área útil 2.500 m2
Custo total: R$110,000
Custo individual: R$200/pessoawww.oia.org.br
Vídeo Caxixe
http://www.youtube.com/watch?v=0ZonwU_7Bc8
Integração do Biossistema
Biodigestor
Biofiltro
Zona de raízes
Tq. aguapés
Tq peixes
Tq macrófitas
Fertirrigação
Composteira
Comunidadebiogás
lodo
Talos e folhas
Plantas
Animais mortos
Plantas
Composto
Frutos, alimentos e
lenha
Plantas
Viveiro
$
Recuperacaode areas
degradadasMudas
…
Peixes, patos e
ovos
Pré-tratamento
Biofiltro
Tanques de macrófitas
Biodigestores
Zona de Raízes
Tanque de peixes
Tanque de Algas
A ETE CAXIXE
Composteira
Lançamento final
Capacidade: 1.000 habitantesPopulação atual = 302 habitantesQ atual = 0,58 l/s
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Ambientais da FAESA
BIOSSISTEMAS INTEGRADOS - OIA
Partida da ETE : 27/10/2005
Parâmetros de Controle
�Temperatura do ar�Temperatura da água�Oxigênio Dissolvido�Cor verdadeira �pH�Turbidez �DBO5 �DQO �DQO filtrada�Alcalinidade �Óleos e graxas �Coliformes termotolerantes �Ovos de helmintos
�Sólidos totais �Sólidos suspensos �Sólidos sedimentáveis �Sólidos dissolvidos �Sólidos voláteis�Nitrogênio Kjeldhal �Nitrogênio amoniacal �Nitrato�Nitrito �Fósforo total �Ortofosfato
Efluentes Líquidos
Matéria Orgânica: responsável pelo consumo de oxigênio dissolvido na água
Sólidos : formam depósitos no fundo dos córregos
Nutrientes : quando em elevadas concentrações podem conduzir a eutrofização
Organismos Patogênicos : quando presentes podem causar doenças de veiculação hídrica
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Am
REÚSO EFLUENTE TRATADO
pH 7,2 --
Turbidez (UT) 15 --
Sólidos Totais (mg/L)287
--
Sólidos Suspensos Totais (mg/L) 53
--
DBO5 (mg de O2/L) 13 --
DQO (mg/L) 92 --
Óleos e Graxas (mg/L)
9,3 --
NTK (mg/L) 18,9 --
Fósforo Total (mg/L) 3,1 --
Coliformes Termotolerantes
(NMP)7,99x102 < 1000
Helmintos (ovo/L) Ausente < 1
Parâmetro Efluente final BSI OMS*
* OrganizaçãoMundial de Saúde(1989): Diretrizespara o ReúsoAgrícola
Irrigação de culturas aserem ingeridas cruas,campos esportivos,parques públicos
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Ambientais da FAESA
RESULTADOS Efluentes Líquidos
Maior remoção
biodigestor
DBO 5 mgO2/Ln 20 20 20 19 19 19 19 19
media 385 380 198 186 87 72 42 17
desvpad 195 137 114 102 30 28 23 15
DBO
Eficiência (%)95,5
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Am
SST
Maior remoção biodigestor
Falta de manutenção no biodigestor e no
filtro anaeróbio
Influência da algas No tanque de peixes(lagoa de polimento)
Sólidos Suspensos Totais
mg/L
n 24 24 24 23 23 23 23 24
media 308 378 177 202 87 84 120 47
desvpad 179 297 69 114 52 58 138 45
Eficiência (%)84,8
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Ambientais da FAESA
Pt
Maiores remoções no tanque de peixes
pela assimilação das algas e no
tanque de macrófitas
Perda do lodoretido no leito
filtrante por falta de manutenção
Fósforo total mgP/L
n 19 19 19 19 19 19 19 19
media 6,9 6,7 6,3 7,0 6,0 6,1 5,1 4,2
desvpad 2,5 1,9 1,6 2,0 1,2 1,5 1,9 1,4
Eficiência (%)38,4
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Am
CT
Maiores remoções no tanque de peixes
e no tanque de macrófitas
Coliformes termotolerantes
NMP/100ml
n 18 17 16 17 17 16 17 17
media 1,05E+07 5,33E+06 2,94E+06 8,85E+05 1,63E+06 1,62E+06 7,29E+03 6,97E+02
desvpad 1,70E+07 7,92E+06 4,15E+06 7,83E+05 3,76E+06 3,87E+06 6,28E+03 8,57E+02
Eficiência (%)99,993
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Am
Ovos de Helmintos
PontoColeta Ovos de Helmintos (ovo/L)
A 17
B 5
D 0
H 0
� É possível observar que a maior parte dos ovos fica retida no biodigestor, enão são mais observados na saída do biofiltro
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Am
Prof. Felipe Morais AddumBiólogo – Esp. em Gestão e Educação Ambiental
RESULTADOS
Produção média diária = 6 a 8 m³
NPA/FAESA – Núcleo de Pesquisas Am
Prof. D. Rodrigo Dias - FísicoAndré Labanca – Eng. AmbientalFelipe Labanca – Eng. Ambiental
Resultados
+ ~550 pessoas+ área total: 5.000m2+ área útil (elementos de projeto): 2.500m2 (~5 m2/pessoa)+ produção: biogás: 10m3/dia (15 a 20 kwh/d)peixes: 1 ton/anocomposto: 500 kg/anovolume diário de efluentes tratados: 40m3produção de mudas: 1.000/mes para projetos de reflorestamento locais usando compostoalevinos triplicam de tamanho em um mês quando alimentados com algasfrutas: 1 ton/ano de bananas e laranjasmadeira: 600 ml/ano
+ custo de construção: R$110,000 (R$200/pessoa)+ custo de operação anual: R$38/pessoa/ano
www.oia.org.br
Resultados
+ ZERO consumo ou geração de produtos tóxicos / químicos+ ZERO consumo de energia elétrica
+ Ambiente saneado+ Rio limpo+ Comunidade envolvida e empoderada+ Criação de área verde de uso comum+ Sala de aula ao ar livre
www.oia.org.br
BSI aplicado em ETE tradicional
Linhas de financiamento
Descentralização vs. Centralização
• Resolução no lote vs. resolução em área pública;
• Recursos, velocidade e responsabilidade;
• Criação de aparato legal que gere exigência aos proprietários vs. busca de recursos
A experiência do OIA
Os Comitês de Bacia Hidrográfica são organismos colegiadosque fazem parte do Sistema Nacional de Gerenciamento deRecursos Hídricos e existem no Brasil desde 1988.
As principais competências do Comitê são: aprovar o Plano deRecursos Hídricos da Bacia; arbitrar conflitos pelo uso daágua, em primeira instância administrativa; estabelecermecanismos e sugerir os valores da cobrança pelo uso daágua; direciona recursos para áreas prioritárias segundo seuPlano, fazendo chamamento público de projetos.
Comitê de Bacia do Alto Tocantins?
Comitê de Bacia Hidrográfica
Plano Municipal de Saneamento
Instrumento de planejamento que estabelece diretrizes para a prestação dos serviços públicos desaneamento, conforme determinações da Lei Federal 11.445/07.• Prevê a elaboração dos diagnósticos Físico e Social do Município, bem como diagnósticos da
situação atual para cada setor do saneamento básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos)
• Prognóstico futuro, entendido no Plano de Saneamento como Cenários das situações possíveis para o saneamento futuro, considerando a tendência, uma situação possível e a desejável(universalização dos serviços).
• Após a elaboração o Plano é encaminhado para a Câmara de Vereadores através de Projeto de Lei para aprovação. A Lei Federal ainda prevê também uma revisões do Plano em um prazo máximo de 4 anos.
Programa de Elaboração dos Planos Municipais de Saneamento – PLANSEG - AGMElaboração Simultânea dos Planos de Saneamento e de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos1. Apoio técnico (rede de apoio)2. Capacitação de técnicos locais
Recursos do Governo Federal
• Para os municípios de menor porte, com população inferior a 50 mil habitantes, a SNSA só atua por meio de financiamento comrecursos onerosos para as modalidades de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
• Para os municípios com população de até 50 mil habitantes, o atendimento com recursos não onerosos, ou seja, pelo Orçamento Geral da União (OGU), é realizado pelo Ministério da Saúde, por meio da Fundação Nacional de Saúde – Funasa. Particularmente, com relação ao componente manejo de águas pluviais urbanas, verifica-se a competência compartilhada entre Ministério das Cidades e Ministério da Integração Nacional, além de intervenções da Funasa em áreas com forte incidência de malária.
Ministério das Cidades
• PLANSAB elaborado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA): 508 bilhões, 20 anos
– Aprovado pelo CNRH
– Em aprovação pelo CNS (Conselho Nacional de Saúde)
– Em aprovação pelo CONAMA
– Decreto presidencial
FUNASA (Min. Saúde) < 50.000 pessoas
• Convênio: – apresentação de pleito à Presidência– Contrapartida de 2 a 4% (ou menor com condicionantes)
• Programas– Programa Engenharia de Saúde Pública (abastecimento, esgoto e resíduos
sólidos)• Saneamento para Promoção da Saúde• Sistema de Abastecimento de Água• Cooperação Técnica• Sistema de Esgotamento Sanitário• Melhorias Sanitárias Domiciliares em municípios de pequeno porte localizados em
bolsões de pobreza, em comunidade rurais, tradicionais e especiais (quilombolas, assentamentos da reforma agrária, dentre outras)
• Resíduos Sólidos• Saneamento Rural
• Editais– Chamamentos: Educação Ambiental, Pesquisa, Resíduos Sólidos
Saneamento Rural - PLANSAB
Programa Saneamento para Todos – Foco UrbanoRecursos do FGTS + contrapartida (para setor público mínimo 5%, abastecimento 10%)
Abastecimento de água- Aumento da cobertura ou da capacidade de produçãoEsgotamento sanitário- Aumento da cobertura dos sistemas ou da capacidade de tratamento e destinação final adequada.Saneamento integrado- População de baixa renda: Abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais, manejo de
resíduos sólidos, implantação de unidades sanitárias domiciliares, educação ambiental, com promoção da participação comunitária e, quando for o caso, ao trabalho social destinado à inclusão social de catadores e aproveitamento econômico de material reciclável, visando a sustentabilidade sócio-econômica e ambiental dos empreendimentos.
Manejo de águas pluviaisManejo de resíduos sólidosManejo de resíduos da construção e demoliçãoPreservação e recuperação de mananciaisEstudos e projetos
Carência: Execução + 4 meses (máx. 48 meses)Amortização: 60 meses para estudos e projetos, até 240 meses para abastecimento, esgotamento, águas pluviais esaneamento integradoJuros: 5% a.a.Procedimento: Carta consulta no Ministério das Cidades
Caixa Econômica Federal
FINEPPrograma Brasil Sustentável• Mobilidade e transportes urbanos sustentáveis;• Combate aos efeito das das mudanças climáticas, do efeito estufa ou de poluentes;• Produção sustentável (P+L, ecodesign, etc.);• Reciclagem de resíduos e saneamento ambiental;• Construções e infraestrutura urbana sustentável;• Tecnologias sociais.
Condições• encargos financeiros equivalentes a uma taxa de até 5% ao ano;• prazos de carência de até 42 meses;• prazos de amortização de até 120 meses;• participação FINEP no valor total do projeto de até 90%.
Procedimento• Consulta prévia
O que apoia• Produtos serviços e processos, Incubação de empresas, parques tecnológicos, desenvolvimento de
mercados
OIAhttp://www.oia.org.br
Guilherme Castagna [email protected]