Sobre a ABPITV • Criada em 1999
• Presença em todas as 5 regiões brasileiras
• Em setembro de 2011: 130 associados
• Em setembro de 2013: mais de 350 associados
Objetivos • Representar produtoras independentes de conteúdo audiovisual para televisão e
novas mídias;
• Auxiliar no desenvolvimento do mercado audiovisual brasileiro
• Representar o setor em diversos fóruns de debates audiovisuais
• Estimular a produção e novos modelos de negócio
• Analisar e estimular a utilização da legislação do setor, participando ativamente de
suas regulamentações e alterações
• Oferecer capacitação ao produtor
• Apoiar a atuação do produtor brasileiro no mercado internacional
Principais Projetos
História da TV no Brasil
1950 Início da TV no Brasil,
com a criação da TV
Tupi
1965 Inaugurada TV Globo
Na década de 60: mais
de 200 mil aparelhos
de TV
1969 Inaugurada TV Cultura
1972 Primeira transmissão
de TV em cores no
Brasil
Década de 70 Emissoras passam a
operar em redes. 64%
dos lares possuem TV
(34 milhões)
1989 Início da TV por
assinatura
1993 Aprovação da
Lei do
Audiovisual
1999 Fundação da
ABPITV
2001 Criação da Agência
Nacional do Cinema
(Ancine)
2010 1ª Edição do
RioContenMarket
2011 Aprovação da Lei
12.483 (Serviço de
Acesso
Condicionado)
2007 1ª transmissão oficial
de TV Digital no país
(sistema japonês ISDB-
TB)
A Lei 12.485/2011 principais eixos de mudanças conteúdos audiovisuais (cotas de conteúdo brasileiro nas atividades de produção e
programação).
telecomunicações (entrada das telecom para aumento da concorrência).
cotas de conteúdo brasileiro
canais de TV por assinatura devem veicular no mínimo 03h30 de conteúdo brasileiro em horário nobre, sendo 50% de obras produzidas por produtora independente.
em todos os pacotes ofertados ao assinante, a cada 3 (três) canais de espaço qualificado existentes no pacote, ao menos 1 (um) deverá ser canal brasileiro de espaço qualificado. ao menos 2 canais brasileiros de espaço qualificado de um pacote devem veicular 12 horas diárias de conteúdo nacional independente.
BALANÇO DA LEI DE SERVIÇO DE ACESSO CONDICIONADO – 2 ANOS DE REGULAMENTAÇÃO
•Número de assinantes bruto aumento anual de 27% em relação a dezembro/2011*
•Em 2013 a base atingiu o número de 16.8 milhões assinantes no país*
•Crescimento de 21,7% no faturamento do setor, incluindo as receitas de publicidade**
*Fonte: Associação Brasileira de TV por Assinatura. A partir de: <http://www.abta.org.br/dados_do_setor.asp>. Acesso em: 03 jun. 2013.
** Fonte: Anatel. Consolidação dos Serviços de TV por Assinatura - Jan 2012 a Dez 2012 , de 25/01/2013. A partir de: <http://www.anatel.gov.br>.
Acesso em 03 jun. 2013.
A Lei 12.485/2011
Número de assinantes:
•Triplicou a quantidade de horas de conteúdo brasileiro veiculado por mês*
•Arrecadação para investimento em audiovisual cresceu 17 vezes**
•Aquecimento da produção - alta taxa de ocupação, incremento de receitas e salários Para o nível técnico, as ocupações que registraram maiores ganhos de remuneração foram os técnicos em operação de câmara fotográfica, de cinema e de televisão (com aumento real de 51,1% nos salários)***
FONTES: ANCINE, IPEA 2013
A Lei 12.485/2011
BALANÇO DA LEI DE SERVIÇO DE ACESSO CONDICIONADO – 2 ANOS DE REGULAMENTAÇÃO
Conteúdo e Mercado audiovisual:
Perspectiva de crescimento em 2013:
22% A 25%
LARES COM TV: MAIS DE
59 MILHÕES
TV POR ASSINATURA BRASIL
TV POR ASSINATURA NA AMÉRICA LATINA
55,2% dos habitantes possuem acesso a TV
Paga
Penetração da TV Paga na América Latina
Fonte: IBOPE, 2011
MECANISMOS DE FOMENTO PARA TV
Art. 39 MP 2228-1/01
• Fomento Indireto
• Programadoras e
Canais estrangeiros
recebem isenção da taxa
de remessa ao exterior
(CONDECINE), desde que
invistam 3% do valor
desta remessa em obras
brasileiras de produção
independente.
Art. 1ºA Lei 8685/93
•Fomento Indireto
• Pessoas físicas ou
jurídicas podem usar parte
do Imposto de Renda em
patrocínio de produções
independentes.
•Limitado a 4% para PJ e
6% para PF e abatimento
de 100% do valor do
Imposto de Renda.
Art. 3ºA Lei 8685/93
FSA Linha B
•Fomento Indireto
• Programadoras e Canais
de TV por assinatura,
estrangeiros ou não, podem
usar parte do Imposto de
Renda das remessas ao
exterior sobre os créditos
obtidos na exploração de
obras estrangeiras no Brasil.
•Limite de 70% do valor
devido.
•Investimento Reembolsável
• Para investimento em
produção independente de
obras audivisuais brasileiras
para televisão (aberta e por
assinatura) incluindo
projetos de coprodução
internacional.
PRODUÇÕES INDEPENDENTES PARA TV
Tem Criança na Cozinha Produtora: Samba Filmes
Exibido no Canal Gloob
Estreou em abril /2013
Historietas Assombradas Produtora: Glaz
Exibido no Cartoon Network
Estreou em março/2013
Surtadas na Yoga Produtora: Conspiração
Exibido no GNT
Estreou em abril/2013
Agora Sim
Produtora: Mixer
Exibido na Sony
Estreia em setembro/2013
(FDP) Produtora: Pródigo
Exibido na HBO
Estreou em 26 de agosto
Contos do Edgar Produtora: O2 Filmes
Exibido na Fox
Estreou em abril/2013
acordos de coprodução bilateral
acordos de coprodução multilateral
Convênio de Integração Cinematográfica Ibero-Americana:
Canadá Chile Alemanha Índia
• Argentina
• Bolívia
• Colômbia
• Cuba
• República Dominicana
• México
• Nicarágua
• Panamá
• Peru
• Espanha
• Venezuela
Israel* Reino Unido* *aguarda aprovação
ACORDOS INTERNACIONAIS DE COPRODUÇÃO
Portugal poderia ser signatário do convênio. Conferência das Autoridades Audiovisuais e de
Cinema Iberoamericana tem feito movimentos junto ao Governo português.
•
COPRODUZINDO COM O BRASIL
COM ACORDO DE COPRODUÇÃO • A participação dos produtores brasileiros varia entre 20% a 80% dos direitos patrimoniais;
• As regras para contratação de técnicos e artistas são definidas conforme o acordo estabelecido;
SEM UM ACORDO DE COPRODUÇÃO
INTERNACIONAL • Ao menos 40% dos direitos da obra devem pertencer ao produtor brasileiro;
• 2/3 dos técnicos e artistas devem ser brasileiros ou residentes no Brasil por pelo menos 3 anos;
RioContentMarket é um evento internacional de
conteúdo multiplataforma realizado pela ABPITV.
>> A QUEM É DESTINADO: • Produtores, distribuidores, compradores, exibidores;
>> PERFIL CAPACITADOR: • participação de novas empresas em um primeiro evento internacional; • fomento de novas parcerias (nacionais e internacionais) • Foco em projetos Transmidia: Lab Transmidia
>> PERFIL COMERCIAL: • realização de rodadas de negócios com players nacionais e
internacionais; • estimativa de U$ 50 milhões em negócios realizados; *atualizado em
18/03 • fechamento de acordos de co-produções com produtoras
internacionais
próxima edição:
12 a 14/março 2014
Sobre a edição 2013: • 3.000 participantes;
• 93 painéis;
• 900 reuniões;
• 295 palestrantes e players;
• 16 keynotes;
• 29 países;
O RIOCONTENTMARKET
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
MARCO ALTBERG PRESIDENTE DO CONSELHO FEDERAL
RACHEL DO VALLE
GERENTE BRAZILIAN TV PRODUCERS [email protected]
John McVay, CEO da Pact ([email protected])
Terms of Trade – uma década de sucesso
Os maus velhos tempos
• Antes de 2003, o sector de TV independente era uma “indústria caseira” fazendo programas numa base de obras de encomenda
• O sector era muito pouco rentável
• O volume de negócios era de cerca de £850 milhões de libras
• Existiam apenas 3 compradores principais (BBC, ITV e C4)
• A BBC e a ITV tinham fortes unidades de produção próprias
• Os operadores de TV do Reino Unido detinham todos os direitos sobre os conteúdos que tinham encomendado, mas muitas vezes não os exploravam em mercados secundários ou internacionais.
“Communications Act” de 2003
• Introduz Códigos de Boas Práticas para os Operadores de Serviço Público
• Elevado nível de orientação mas condicionamento de licença
• Os operadores de TV só podem licenciar e NÃO reter os direitos
• Todo os contratos têm que ser acordados previamente com a Pact
• Os produtores dispõem de uma entidade reguladora
• Não foi necessário recorrer à regulação em 10 anos
• Os operadores de TV não conseguiram demonstrar qualquer prejuízo
A participação dos Operadores de TV nas receitas
• A participação de todos os operadores de TV nas receitas dos produtores é a seguinte:
• Vendas secundárias de TV no Reino Unido 50:50 (BBC 75:25)
• Programas e formatos internacionais 85:15
• VOD/DVD 85:15
• T/VOD no território 50:50
• Merchandising
A legislação tem evoluído de acordo com a desenvolvimento do
mercado
• 2007 – alcançados novos acordos
• Foram concedidos direitos a operadores de TV que lhes permitiram lançar plataformas de VOD
• Os produtores independentes conseguiram ver reduzido o período de retenção dos direitos de forma a permitir uma maior exploração do mercado secundário de TV do Reino Unido
• 2011 – reinício das negociações
• À medida que os orçamentos de produção são mais apertados, os operadores de TV procuram clarificações sobre a utilização primária de conteúdos nos seus “canais derivados”
• Por seu lado, os produtores independentes procuram reduzir ainda mais os períodos de retenção para permitir uma maior exploração à medida que surgem novas oportunidades
O Mercado de TV no Reino Unido mudou muito em 10 anos
• Os operadores de Serviço Público ainda são responsáveis por mais de 90% das encomendas no Reino Unido, mas os orçamentos de programação estão mais apertados
• Novos parceiros estão a encomendar mais conteúdos
• As vendas internacionais são essenciais – actualmente representam 30% das receitas do sector independente no Reino Unido
• O processo de produção de programas mudou – os produtores independentes partilham agora o risco com base no sucesso do negócio
• Os operadores de TV do Reino Unido beneficiam dos mercados globais. OPM financia com base na origem das produções
O que se segue?
• Os operadores de TV devem procurar novas janelas de difusão à medida que os telespectadores esperam aceder aos conteúdos em mais plataformas
• Os conteúdos perdem a exclusividade mais cedo
• Assim, novas plataformas vão poder entrar no mercado:
• Os consumidores passam a poder aceder aos conteúdos com mais facilmente
• Bom para combater a pirataria
• Bom para os produtores independentes que terão novas oportunidades para rentabilizar os seus conteúdos
Precisamos de mais legislação / intervenção?
• Não.
• A legislação actual funciona – sem actuação em 10 anos
• O mercado pode actuar de forma mais adequada comercialmente
• Sem prejuízo para os operadores de TV e até com muitos benefícios
• Produtores do Reino Unido conseguiram uma maior internacionalização
• Os produtores agora partilham o risco e as receitas
• Efeito cascata na regulamentação e no mercado
O Peso Económico do Sector
• Com esta apresentação pretende-se:
– Analisar o comportamento económico do
mercado nos últimos anos;
– Sensibilizar os presentes para os principais
números do sector;
– Verificar tendências;
– Caracterizar o mercado;
2
O Peso Económico do Sector
• O mercado audiovisual em Portugal é dominado por:
• Cerca de 3 milhões de lares portugueses tem acesso a TV através do cabo;
• O peso do cabo no volume de negócio do sector representa 64%, ou seja 1.000 M€.
6.600 M€/400 M€ 800 M€/500 M€ 2.000 M€/130 M€
1,2M 1,5M 0,3M
6% 62,5% 6,5%
Fonte: contas anuais aferidas ao valor médio de subscritores
3
O Peso Económico do Sector
• Os canais generalistas em 2012:
• 36% do volume total de negócios do sector, quando em 2008 representavam 57%.
• O volume total de negócio do sector audiovisual, estimado e aproximado em 2012, foi de:
1.600 M€ (cerca de 1% do PIB anual);
Cerca de 1.000 M€ em 2008;
Taxa de crescimento global de 49%;
Sendo o crescimento do cabo de 122%;
Registando os canais generalistas uma quebra de 7%;
229M€|158M€ 184M€|141M€ 255M€ Fonte: Contas anuais
4
O Peso Económico do Sector
Operadores Telecom. 2008-2012
Fonte: Contas anuais ponderadas por média de subscritores
5
0
200
400
600
800
1000
1200
2008 2009 2010 2011 2012
Mil
lio
ne
n
ZON PT/MEO OUTROS TOTAL
O Peso Económico do Sector
Operadores Generalistas 2008-2012
Fonte: Contas anuais
0
100
200
300
400
500
600
2008 2009 2010 2011 2012
Mil
lio
ne
n
RTP TVI SIC TOTAL
6
O Peso Económico do Sector
• Evolução do Mercado Publicitários 2008-2012
(valores estimados)
Fonte: Dados de mercado
0
100
200
300
400
500
2008 2009 2010 2011 2012
Mil
lio
ne
n
Mercado Publicitário - TV Generalista
Mercado Publicitário - TV Generalista
7
O Peso Económico do Sector
• Origem dos rendimentos do sector em 2012:
• Rendimentos: Valor • Subscrição 1.059.875 €
• Publicidade 262.096 €
• Multimédia (Chamadas VA) 39.800 €
• Contribuição Audiovisual 142.392 €
• Indemnizações Compensatórias 70.000 €
1.574.163 €
Fonte: Relatório anual de contas ponderado pelos serviços prestados
Exportação de conteúdos:
A exportação de conteúdos portugueses é escassa ou mesmo inexistente, embora não existam dados concretos sobre os valores em causa, estima-se que não ultrapassem o meio milhão de euros/ano.
8
O Peso Económico do Sector
• O reduzido peso das exportações de conteúdos nacionais está
intimamente relacionado com o reduzido peso da produção
independente que no período 2008-2012, teve o seguinte
desempenho:
Fonte: Dados fornecidos pelo sector
64
66
68
70
72
74
76
78
80
82
2008 2009 2010 2011 2012
Mil
lio
ne
n
Produção Independente
Produção Independente
9
O Peso Económico do Sector
Fonte: contas anuais e informações de mercado
0
50
100
150
200
250
300
2008 2009 2010 2011 2012
Mil
lio
ne
n
Investimentos em Grelha Canais Generalistas
Investimentos em Grelha Canais Generalistas
Apenas 40% dos rendimentos totais são investidos na grelha;
10
O Peso Económico do Sector
Evolução margem EBITDA:
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2008 2009 2010 2011 2012
Mil
lio
ne
n
Canais Generalistas
Canais Generalistas
Fonte: relatório e contas anuais
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2008 2009 2010 2011 2012M
illi
on
en
Operadores Telecom.
Operadores Telecom.
11
O Peso Económico do Sector
• Caracterização:
– Sector cada vez mais dependente dos operadores de telecomunicações, sem que dos mesmos exista uma obrigatoriedade de investimento em conteúdos originais produzidos em Portugal;
– Queda abrupta do mercado publicitário (43% nos últimos 5 anos);
– Falta de regulamentação que permita uma afirmação crescente de conteúdos originais em Português;
– Inoperância da Lei do Cinema e Audiovisual (LACA), criada em 2004 e regulamentada em 2007, rapidamente foi colocada em causa pelos cooperantes do FICA (Fundo de Investimento Cinema e Audiovisual);
– A aprovação recente da nova LACA, na qual se colocam grandes expectativas, só será verdadeiramente estruturante para o sector se os diferentes intervenientes a compreenderem como um grande apoio para o financiamento das suas operações e não um entrava à liberdade na tomada de decisão…
12
O Peso Económico do Sector
• Caracterização: – Elevada produção interna nos canais generalistas;
– Falta de diversidade e criação de estruturas extremamente pesadas que absorvem 50% dos rendimentos gerados;
– Negócio de TV financia outras actividades dos Grupos de comunicação social;
– O negócio de TV nos operadores de telecomunicações permitiu recuperar clientes, alavancando a banda larga e o negócio triple-play ;
– Falta de capacidade associativa e desenvolvimento de parcerias;
13
Top Related