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Sumário APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3
1.IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................................................... 5
1.1.LOCALIZAÇÃO .......................................................................................................................................... 5
1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS ....................................................................................................................... 5
1.3 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO .................................................................................................. 8
1.4 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAIS .................................................................................................... 11
1.5 ESPAÇOS PEDAGÓGICOS .................................................................................................................. 11
1.6 RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................................ 12
1.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS ................................................................................................................. 13
1.8 QUANTIDADE DE ESTUDANTES E PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR .............................. 17
2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (Marco Situacional) ................................................... 18
2.1. PERFIL SOCIOECONÔMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR........................................................ 18
2.2. AVANÇOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA ........................................................................................... 20
2.2.1. Gestão Escolar ..................................................................................................................................... 20
2.2.2. Ensino-aprendizagem .......................................................................................................................... 21
2.2.3. Atendimento educacional especializado ao público-alvo da educação especial .................................. 26
2.2.5. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais profissionais da educação. .................. 31
2.2.7. Formação continuada dos profissionais da educação, acompanhamento e realização da hora-atividade.
....................................................................................................................................................................... 32
2.2.8. Organização do tempo e do espaço pedagógico .................................................................................. 33
2.2.9. Índices de aproveitamento escolar ....................................................................................................... 34
2.2.10. Índices de abandono/evasão e relação idade-ano ............................................................................... 35
2.2.11. Relação entre os profissionais da educação e discentes ..................................................................... 35
2.2.12. Critérios de organização das turmas .................................................................................................. 37
3.FUNDAMENTOS (Marco Conceitual) .......................................................................................................... 38
3.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ............................................................................................................ 38
3.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM .................................................................................................................... 39
3.3 CONCEPÇÃO DE MUNDO .................................................................................................................... 42
3.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE............................................................................................................ 42
3.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ............................................................................................................. 43
3.6 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO HUMANA E INTEGRAL ................................................................. 44
3.7 CONCEPÇÃO DE CULTURA ................................................................................................................ 44
3.8 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ............................................................................................................. 45
3.9 CONCEPÇÃO DE ESCOLA ................................................................................................................... 47
3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR ............................................................................................ 48
3.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ......................................................................................................... 49
3.12 CONCEPÇÃO DE CUIDAR E EDUCAR ............................................................................................ 50
3.13 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ................................................................ 51
3.14 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................................................ 53
3.15 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO ........................................................................ 53
2
3.16 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................................. 54
3.17 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 56
3.18 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO ................................................................. 57
3.19 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA .............................................................................. 58
3.20. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE ................................................... 58
3.21. DIREITOS HUMANOS ......................................................................................................................... 59
3.22. EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................................... 61
3.23. VIOLÊNCIA E DROGAS NO AMBIENTE ESCOLAR ..................................................................... 62
3.24. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ........................................................................................................ 62
4.PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL) ........................................................................................... 63
4.1 CALENDÁRIO ESCOLAR ...................................................................................................................... 65
4.2.AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS .................................................................................................... 66
4.2.1. Sala de Recursos Multifuncional ......................................................................................................... 68
4.2.2. Sala de apoio à aprendizagem.............................................................................................................. 69
4.2.3. Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM ............................................................................. 70
4.2.4. Educação Fiscal ................................................................................................................................... 71
4.2.5. Equipe Multidisciplinar ....................................................................................................................... 71
4.2.6. Jogos Inter-classes ............................................................................................................................... 71
4.2.7. Integração Escola/Comunidade ........................................................................................................... 72
4.2.8. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE ............................................................................ 72
4.2.9. Brigada Escolar ................................................................................................................................... 72
4.2.10 Combate a Dengue ............................................................................................................................. 73
4.2.11. Educação Nutricional ........................................................................................................................ 73
4.2.13. Programa de Combate ao Abandono ................................................................................................. 73
4.2.14. PROEMI – PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR .............................................................. 74
4.3.AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO ...................................................... 75
4.3.1.SAREH – Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar ............................................. 76
4.4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ...................................................................................... 84
4.5.AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................................................. 85
4.6. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO/PROPOSTA PEDAGÓGICA ...... 85
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................. 86
ANEXO A – PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO ......................................................................................... 90
ANEXO B – PLANO DE AÇÃO - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ................................................................ 95
ANEXO C – PLANO DE AÇÃO – BRIGADA ESCOLAR ............................................................................ 104
ANEXO D – PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO ............................................................................................ 108
3
APRESENTAÇÃO
O projeto político-pedagógico tem sido objeto de estudos para professores,
pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal,
em busca da melhoria da qualidade do ensino. O presente estudo tem a intenção de
refletir acerca da construção do projeto político-pedagógico, entendido como a
própria organização do trabalho pedagógico da escola como um todo. A escola é o
lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que
necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nessa
perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar
que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem
as condições necessárias para levá-Ia adiante. Para tanto, é importante que se
fortaleçam as relações entre escola e sistema de ensino.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN, Lei no 9.394/96,
estabelece no seu Artigo 12, Inciso I, que "os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência
de elaborar e executar sua proposta pedagógica". Nos Artigos 13 e 14 - Definem-se
as incumbências docentes com relação ao projeto pedagógico: no Artigo 13, Inciso l
- participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino e,
no Artigo 14, Inciso l - participação dos profissionais de educação na elaboração do
projeto pedagógico da escola.
"O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um
sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto
pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente
articulado ao compromisso sociopolítico com os interesses reais e coletivos da
população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do
cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside a possibilidade
da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão
participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido
do definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de
cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade" (VEIGA, Ilma Passos Alencastro,
2001).
4
Portanto, este documento é o resultado de um esforço conjunto dos
profissionais da educação desta unidade escolar com o objetivo de respaldar as
ações administrativas e pedagógicas.
É preciso entender o projeto político-pedagógico da escola como uma
reflexão de seu cotidiano. Para tanto ela precisa de um tempo razoável de reflexão e
ação, para se ter um mínimo necessário à consolidação de sua proposta. A
construção do projeto político-pedagógico requer continuidade das ações,
descentralização, democratização do processo de tomada de decisões e instalação
de um processo coletivo de avaliação de cunho emancipatório. Finalmente, há que
se pensar que o movimento de luta e resistência dos educadores é indispensável
para ampliar as possibilidades e apressar as mudanças que se fazem necessárias
dentro e fora dos muros da escola.
5
1.IDENTIFICAÇÃO
1.1.LOCALIZAÇÃO
NOME DO ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas E.F.M.
CÓDIGO DO ESTABELECIMENTO: 00730
ENDEREÇO: Avenida Mauá, 125 Jardim Morumbi
MUNICÍPIO: Paranavaí
CÓDIGO DO MUNICÍPIO: 1860
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO: Paranavaí
CÓDIGO NRE: 22
TELEFONE/ FAX:(44) 3423-6227
E.MAIL:[email protected]
MANTENEDORA:
Governo do Estado do Paraná e administrada pela Secretaria de Estado da
Educação.
1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS
Este Estabelecimento de Ensino foi fundado no ano de 1983 com o nome de
Escola Estadual Flauzina Dias Viégas - Ensino de Primeiro Grau, localizada no
bairro Jardim Morumbi.
No início funcionava juntamente com a Escola Antônia Rodrigues de
Oliveira, que atendia alunos de 1ª a 4ª série, tendo como diretora a professora
Marlene Fadel de Meira, que também assume a direção da Escola Estadual Flauzina
- Ensino de Primeiro Grau, a mesma utilizava o prédio cedido pela Prefeitura
Municipal, iniciou com duas turmas de 5ª série, num total de 81 alunos, atendendo a
clientela do bairro.
Em 1984, a escola aumentou seu porte passando a funcionar no período
vespertino e noturno com 189 alunos, sendo a nova diretora a professora Dalva
Vieira Machado.
6
A partir de 1985 até 1987 atuou como diretora a professora Maria Lúcia
Machado Esteves (1ª Diretora Estadual desse Estabelecimento), tendo a cada ano
um número diferenciado de alunos, chegando ao seu último ano com 284 alunos,
funcionando no período vespertino e noturno com 4 turmas em cada período.
A "ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES" desta Escola foi criada no ano de
1986 tendo como Presidente o Sr. Expedito Ferreira da Costa.
Em 1988 e 1989 assumiu a direção a professora Terezinha Eico Ito que
trabalhou com 4 turmas no período vespertino e 4 turmas no período noturno,
totalizando no seu último ano 308 alunos.
Em 1990, assumiu novamente como diretora a professora Maria Lúcia
Machado Esteves que trabalhou com 4 turmas no período vespertino e 5 turmas no
noturno, totalizando 356 alunos.
Entre os anos de 1991 a 1994, a Escola continuou funcionando nos períodos
vespertino e noturno, com média de 350 alunos, distribuídos em 11 turmas sendo
diretora a professora Natalina Pigozzo Manso.
No ano de 1992 a diretora Natalina Pigozzo Manso trabalhou para conseguir
a doação do terreno desta Escola, medindo 4.725m2 que veio a ser efetivado em
novembro de 1995.
A partir de 1994 a Escola passou a trabalhar com grande empenho o seu
Projeto Político Pedagógico "Repensando o Relacionamento" dando grande ênfase
a valorização da comunidade.
Em 1995 a Escola iniciou o período letivo funcionando também no período
matutino com 5 turmas, no vespertino com 4 turmas e noturno com 4 turmas
totalizando 450 alunos. Em fevereiro deste mesmo ano a diretora Natalina Pigozzo
Manso se aposentou, assumindo a direção a Professora Elvira Bankhardt Buniotti, e
diretora auxiliar Izabel Zacarias Del Fiol. Em seguida, assumiu a direção auxiliar a
professora Mágda Etel Galiciani em virtude da aposentadoria da professora Izabel
Zacarias Del Fiol. Em Agosto de 2010 até Agosto de 2011 a Diretora Elvira
Bankhardt Buniotti se ausentou da Direção em função do PDE, assumindo a Direção
a professora Mágda Étel Galiciani e como diretora auxiliar Luzinete Bezerra da
Costa.
Em 1996 este Estabelecimento de Ensino recebeu alguns equipamentos
importantes que ajudaram a melhorar a qualidade de ensino como: computadores,
televisores, videocassetes, máquina de xerox, teclado, microscópios e outros.
7
No ano de 1997 a Escola Estadual Flauzina Dias Viégas, participou do
Projeto "VALORIZAÇÃO PATRIMONIAL" sendo premiada por zelar e cuidar do
patrimônio. Como prêmio foram trocadas todas as carteiras e foram também
recebidos móveis novos.
Em 1998 o Ensino de 1º Grau passou a ser Ensino Fundamental, no qual a
Escola ficou com o seguinte nome: Escola Estadual Flauzina Dias Viégas - Ensino
Fundamental.
No início de 2002, foi implantado o Ensino Fundamental 2º Segmento - EJA -
Educação para Jovens e Adultos (Presencial) onde iniciou com uma turma da 1ª
Etapa que atendeu a Comunidade com maior oportunidades de estudos. Sendo que
no período da manhã 7 turmas, vespertino 7 turmas e noturno 1 turma do Ensino
Regular e 1 turma da EJA, totalizando 490 alunos. E foi também protocolado junto
ao NRE a implantação do Ensino Médio. Neste mesmo ano houve a ampliação da
Escola Estadual Flauzina Dias Viégas - Ensino Fundamental, onde foi construído: 02
salas de aula, 01 Laboratório de Ciências, Sala de Multiuso, Salas para Direção,
Supervisão e Professores, Secretaria, Cozinha, Pátio coberto e a cobertura da
quadra de esportes.
Ainda em 2002 a equipe pedagógica desempenhou várias atividades
importantes as quais foram realizadas com os temas justiça e democracia, com o
objetivo de formar cidadãos críticos e participativos.
Dentre as atividades a Escola procurou passar conhecimentos diversos para
melhor compreensão da cidadania, como participantes ativos da sociedade.
Reuniões informativas com os Pais, APM e Conselho Escolar para buscar a solução
de problemas.
Vários alunos da FAFIPA e UNIPAR realizaram trabalhos de estágios com
os alunos. Foram realizadas várias parcerias com o SESC, Secretaria de Saúde e
de Esportes, onde foi feito palestras sobre drogas, higiene, meio ambiente,
preservação da água.
No ano de 2003 foi implantando o Ensino Médio e ficou denominado:
Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas - Ensino Fundamental e Médio, na Direção a
professora Elvira Bankhardt Buniotti, funcionando nos 3 turnos: matutino com 09
turmas, vespertino com 8 turmas e noturno com 1 turma de Ensino Médio e 3 turmas
da EJA, buscamos ainda recursos financeiros junto a FUNDEPAR, para a
8
construção de novas salas de aula e Laboratório de Informática, pois a demanda de
alunos aumentaram devido à implantação do Ensino Médio.
No ano de 2004 foi construída a casa do Zelador, e no ano seguinte foi
ocupada por um Policial Militar; este procedimento acontece até o momento.
No ano de 2005 foi protocolado junto ao NRE a implantação do Ensino
Profissionalizante como: Técnico em Higiene Dental. Neste mesmo ano houve a 1ª
alteração no Estatuto da Associação de Pais e Mestres, que passou a denominar:
Associação de Pais, Mestres e Funcionários, promovendo desta forma, o
entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda comunidade.
Neste ano houve a 1ª Formatura dos alunos do 3º ano do Ensino Médio.
No ano de 2006 cessou as turmas da EJA, por determinação da Secretaria
de Estado de Educação.
Com o objetivo de melhorias na qualidade de ensino, esta escola participou
do PDE Escola em 2009 e 2010 visando também avanços no IDEB. A escola vem
trabalhando intensamente nesse sentido.
Em fevereiro de 2016 assume a direção a professora Lílian Gelva Mendes
Albertassi e como diretora-auxiliar a professora Sueli de Fatima Canato Santinelo. O
Colégio funciona com 31 turmas nos 3 turnos, sendo 11 turmas do Ensino
Fundamental, 9 turmas de Ensino Médio, 01 turma de Sala de Apoio, 02 turmas de
Sala de Recursos, 02 turmas do CELEM e 01 turma de APED-EJA Ensino
Fundamental (sala emprestada para o CEEBJA Newton Guimarães), 02 turmas de
atividades complementares curriculares em contraturno – Voleibol e Futsal, 04
turmas de PIBID (Lingua Portuguesa, Matemática, Biologia e Geografia) e tem
parceria com o SESC através do desenvolvimento duas tardes por semana do
Projeto Futuro Integral com atividades de Letramento, Raciocínio Lógico e Artes.
1.3 ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO
O Colégio funciona em três períodos: Matutino, Vespertino e Noturno,
ofertando as etapas de Ensino Fundamental e Ensino Médio, a modalidade de
Educação Especial, ofertando a Sala de Recursos Multifuncional, Atividades de
Ampliação de Jornada Periódica e Futuro Integral.
Horário de funcionamento e intervalo entre as aulas:
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Matutino Vespertino Noturno
7:30 as 8:20h 13:10 as 14:00h 19:00 às 19:50h
8:20 as 9:10h 14:00 às 14:50h 19:50 às 20:40h
9:10 as 10:00h 14:50 às 15:40h 20:40 às 21:30h
Intervalo – 10 minutos Intervalo – 10 minutos Intervalo - 10 minutos
10:10 as 11:00h 15:50 às 16:40h 21:40 às 22:25h
11:00 as 11:50 h 16:40 às 17:30h 22:25 às 23:10h
ENSINO FUNDAMENTAL:
ANO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
6º 1 1 __
7º 2 1 __
8º 2 1 __
9º 2 1 __
Sala de Apoio a
Aprendizagem
1 0 __
Sala de Recursos 1 1 __
ENSINO MÉDIO
ANO MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
1º 1 1 1
2º 1 1 1
3º 1 1 1
CELEM:
PERÍODOS MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
1 __ __ 1
2 __ __ 1
*1- O Ensino Fundamental está organizado em quatro séries anuais, com duração
de 3.200 horas (três mil e duzentas) obrigatórias, distribuídas em 800 horas
(oitocentas horas), em no mínimo 200 (duzentos) dias letivos.
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*2- O Ensino Médio organizado em três séries anuais, com duração de 2.400 horas
(duas mil e quatrocentas) obrigatórias, distribuídas em 800 horas (oitocentas horas),
em no mínimo 200 (duzentos) dias letivos.
SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL
No Período Matutino funciona de segunda-feira a quinta-feira das 07:30h as 11:50h
e no Período Vespertino funciona de segunda-feira, terça-feira, quinta-feira e sexta-
feira, das 13:10h as 17:30h. Temos uma Interprete de Sinais no Período Matutino
que atende um aluno da 3ª série Ensino Médio matutino.
SALA DE APOIO A APRENDIZAGEM - MATUTINO
3ª feira 5ª feira
PORTUGUÊS MATEMÁTICA
PORTUGUÊS MATEMÁTICA
MATEMÁTICA PORTUGUÊS
MATEMÁTICA PORTUGUÊS
PIBID – MATUTINO
2º FEIRA 3º FEIRA 4º FEIRA 5º FEIRA 6º FEIRA
GEOGRAFIA
BIOLOGIA
BIOLOGIA
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA MATEMÁTICA
PIBID- VESPERTINO
2º FEIRA 3º FEIRA 4º FEIRA 5º FEIRA 6º FEIRA
GEOGRAFIA MATEMÁTICA
BIOLOGIA
MATEMÁTICA
PORTUGUES
PORTUGUES
MATEMÁTICA
ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA PERIÓDICA
Periódicas Dia Horário
FUTSAL terça-feira e sexta-feira 7:30 as 9:10h
VOLEIBOL terça-feira e sexta-feira 18:10 as 19:50h
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FUTURO INTEGRAL (SESC)
Atividade Dia Horário
ARTE quinta-feira 16:00 as 17:00h
RACIOCÍNIO LÓGICO sexta-feira 13:30 as 15:30h
LETRAMENTO sexta-feira 15:30 as 17:30h.
1.4 ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAIS
O prédio possui uma área construída em alvenaria, com 2.114,84 m2, cercado
em grande parte por muro, uma parte por muro com grade e outra pequena parte
com alambrado.
Conta com dez salas de aula, mais uma sala adaptada para Laboratório de
Ciências e sala de aula de apoio, uma sala de recursos, uma sala cujo espaço físico
é utilizada para Biblioteca e Laboratório de Informática, uma salinha adequada para
hora atividade, uma salinha adequada para entrega do leite, uma sala para
Secretaria, uma sala para os Professores, uma sala para Direção e Direção Auxiliar,
uma sala para os Pedagogos, duas para almoxarifado, uma cozinha com despensa,
um pátio coberto para refeitório e uma mesa de tênis, sanitários masculinos e
femininos para os professores e demais funcionários, uma quadra coberta separada
do pátio por grade, uma salinha para guardar materiais pedagógicos de educação
física, uma casa de alvenaria onde atualmente reside um policial militar, uma área
para estacionamento com portão eletrônico e conta com alguns espaços com
sistema de alarme.
Materiais: data Show, Notebook, tablets, computadores, rádio, TV Pendrive,
jogos pedagógicos, projetor multimídia, livros didáticos, livros paradidáticos, entre
outros.
1.5 ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
A quadra de esportes apresenta uma infra-estrutura inadequada ao
desenvolvimento das práticas de educação física ou lazer, como: muro baixo e com
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buracos, rachaduras e buracos no piso, falta de alambrado, cobertura com parte
danificada, grade de proteção com diversos estragos. Como agravante, temos
alunos de outro período e jovens da comunidade que pulam o muro entrando na
quadra em horário de aula, prejudicando principalmente as aulas de educação física,
bem como expondo alunos e professores a situações de risco.
O Refeitório é espaçoso e acomoda os alunos de forma adequada, para fazer
as refeições que o Colégio oferece.
A falta de espaço físico adequado para utilização de equipamentos
eletrônicos, acarreta prejuízos na manutenção desses equipamentos e no tempo
utilizado para transporte e adequação dos mesmos na sala de aula, comprometendo
a qualidade do trabalho realizado pelo professor, bem como a própria organização.
Porém, nas salas já existe a TV Pendrive, que possibilita ao professor e aos alunos,
aulas diferenciadas e de qualidade.
A biblioteca e o laboratório de informática são utilizados no mesmo espaço
físico. Com a falta de salas, utilizamos o laboratório de Ciências como sala para a
aula de Apoio, o que gera alguns transtornos quando do uso do mesmo como
laboratório, devido a troca dos alunos das turmas envolvidas, bem como o risco a
que alunos e professores correm por estarem expostos a produtos químicos
utilizados nas aulas.
1.6 RECURSOS HUMANOS
O Colégio conta com Direção, Direção Auxiliar, quatro pedagogos, corpo
docente formado por 71 professores, sendo 57 com pós graduação e 12 com ensino
superior e 02 com mestrado.
A Equipe Administrativa é constituída de uma Secretária e três técnica-
administrativas, todos agentes educacionais II, sendo as três com pós-graduação.
O quadro de Agente Educacional I é formado por seis auxiliares, dos quais 1
cursando o Ensino Fundamental, 1 com o fundamental completo, 3 com ensino
médio e 1 cursando graduação.
13
QUADRO DE PESSOAL
Nº DOCENTES Nº DOCENTES QPM
Nº DOCENTES PSS
Nº ADMINISTRATIVO
Nº APOIO
71 39 32 04 06
NÍVEL DE FORMAÇÃO
FUNÇÃO ENS. FUND.
ENS. MÉDIO
ENS. SUPERIOR
PÓS MESTRADO DOUTORADO
DOCENTES - - 12 57 2 -
ADMINISTRATIVO - - - 4 - -
APOIO 1 3 - - - -
1.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
Os órgãos colegiados efetivam a gestão democrática. Dentre esses órgãos
temos:
CONSELHO ESCOLAR – Representativo da comunidade escolar de natureza
deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora. Local de debate e tomada
de decisões, discussões, permitindo que professores, funcionários, pais e
alunos explicitem seus interesses, suas reivindicações. "O Conselho
possibilita a delegação de responsabilidades e o envolvimento de diversos
participantes. É um gerador de descentralização. E, como órgão máximo de
decisões no interior da escola, procura defender uma nova visão de trabalho".
(Veiga 1998, p.116). Presidido pelo diretor, encontra-se nele representantes
dos professores, pedagogos, funcionários, pais, alunos e representantes dos
movimentos sociais da comunidade. O mandato desta instância colegiada é
no período de 10/12/2015 a 10/12/17. O Conselho Escolar do colégio é
formado pelos seguintes membros:
14
TITULARES:
Nome Função/representantes
Keise Teixeira Mendes Equipe Pedagógica
Luciveri Marroni Pereira Agente Educacional II
Jesuína Marques de Oliveira Agente Educacional I
Leonor Maria de Carvalho Professor E.F.
Francisca Pereira Santana Lemes Professor E. M.
Claudemir Alves de Oliveira Filho Aluno E. F.
Karina da Silva Nunes Aluno E. M.
Maurício Fernandes Campos Mov. Sociais Organizados
Maria Aparecida Gama de Oliveira Pais E. F
Luzia Socorro Pereira Alexandre Pais E. M.
SUPLENTES:
Nome Função/representantes
Claudia Galvão de França Almeida Equipe Pedagógica
Aparecida Alves S. P. Umburana Agente Educacional II
Dirceu Bento dos Santos Agente Educacional I
Ilma da Silva Professor E.F.
Lucimara Barbieri S. de Oliveira Professor E. M.
Ludmilla Silva Freitas Aluno E. F.
Rebeca Caroline da Costa Aluno E. M.
Rosa da Silva Nunes Mov. Sociais Organizados
Leonildo Giabardo Martins Pais E. F
Maria Madalena da Silva Pereira Pais E. M.
CONSELHO DE CLASSE - Orgão colegiado que, se preocupa com processos
avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de rever as relações
pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria organização do
trabalho pedagógico. Como para (Dalben, 1995), que terá por objeto de
estudo o processo de ensino, que é o eixo central em torno do qual
desenvolve-se o processo de trabalho escolar.” Deverá ser articulado com o
15
PPP, sendo entendido como espaço democrático de tomada de decisão
sobre o trabalho pedagógico.
APMFs – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS. Tem a
função sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela
escola, com a participação dos pais no seu cotidiano em cumplicidade com a
administração. O objetivo dessa instância colegiada é que desenvolva um
trabalho amplo com a família, para que esta participe das decisões e
atividades pedagógicas, acompanhando o estudo dos filhos. Para isso, é
fundamental que o corpo docente, discente, administrativo e, principalmente,
a diretoria da escola propicie momentos em que os pais possam opinar,
reivindicar e compreender a relevância de seu papel na vida da escola. O
mandato desta instância colegiada é no período de 07/04/2015 a 07/04/17 e é
formada pelos seguintes membros:
Nome Função/representantes
Cristina Pacheco Rolin Martins Presidente da APMF
Santina Natal 1ª secretária
Keise Teixeira Mendes 2ª secretária
Claudia Galvão de França Almeida 1ª tesoureira
Andréia Baldaia Giandotti 2ª tesoureira
José Carlos Garcia Martins 1º diretor sociocultural e esportivo
Dirceu Bento dos Santos 2º diretor sociocultural
Lucimara B. S. de Oliveira Conselho Deliberativo e Fiscal
Leonor Maria de C. Scharf Conselho Deliberativo e Fiscal
Flauzina Augusta da Silva Funcionários
Jesuína Marques de Oliveira Funcionários
Maria Ap. Gama de Oliveira Pais
Leonildo Giabardo Martins Pais
Marcílio Graciano Barbosa Pais
Dorivaldo Neves Pereira Nunes Pais
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GRÊMIO ESTUDANTIL - Entidade que represente e serve de elo com a
direção e a equipe técnica da escola e a comunidade onde está inserida a
instituição educativa. Onde se cultive gradativamente o interesse do aluno,
para além da sala de aula. Que a consciência dos direitos individuais venha
acoplada à ideia de que estes conquistam numa participação social e
solidária. Que realize intercâmbio entre as diferentes organizações estudantis
de várias escolas. Que essa troca de conhecimentos, experiências e
sugestões favoreçam a participação do aluno na construção do Projeto
Político Pedagógico da escola. O Grêmio Estudantil é bem participativo, essa
instância colegiada tem a oportunidade de estimular outros estudantes a
participar da vida escolar e também da rotina da comunidade, por meio de
projetos nas áreas de comunicação, cultura, esporte, social e política. O
mandato desta instância colegiada é no período de 22/06/2015 a 22/06/17 e é
formado pelos seguintes membros:
Grêmio Estudantil: Jovens em Ação
Nome Função/representantes
Sabrina Soares Presidente
Reicon Santos da Silva Vice-presidente
Isabela Alves dos Santos Freitas Secretário-geral
Rebeca Caroline da Costa Teixeira Vice-secretário
Évelyn Cristina Amorim da Silva Tesoureiro
Karina da Silva Alves Vice-tesoureiro
Julia Gama Martins Contrera Diretoria Social
Isabela Ferdinando Amaral Diretoria de Imprensa
Claudemir Alves de Oliveira Filho Diretoria de Esporte e Lazer
Lívia Tosse Comege Diretoria de Cultura e Diversidade
Samira Teixeira Diretoria de Saúde e Meio Ambiente
Alane Barbosa Freitas Diretoria Pedagógica
17
1.8 QUANTIDADE DE ESTUDANTES E PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR
A escola conta com um total de 686 alunos, distribuídos em 38 turmas. Com
base nos dados obtidos através de levantamento com toda a comunidade escolar,
evidenciamos alguns aspectos que são entendidos como prejudiciais ao
aprendizado e /ou funcionamento da escola.
Entre estes aspectos está bastante presente a questão da indisciplina e
violência que se manifestam em atitudes como degradação do patrimônio público,
ameaças, agressões verbais e físicas, preconceito, discriminação e em alguns
casos, o uso de drogas e o Bullying.
Esses comportamentos são reflexos das desigualdades sócio-econômicas e
culturais, acarretando na escola falta de interesse e comprometimento com os
estudos, ocasionando evasão escolar, principalmente no período noturno ou baixo
índice de aproveitamento escolar.
O bairro apresenta, como outros do município, problemas de marginalidade,
em virtude de estar localizado na periferia, ser populoso, ocasionando certa
insegurança no ambiente escolar.
Na tentativa de amenizar essa condição o Colégio participa na elaboração e
execução dos projetos solicitados pela SEED e outros buscando parcerias quando
necessário. Entre os projetos estão: Projeto Agrinho, Preparando para o Futuro,
Futuro Integral, PIBID, atividade de ampliação de jornada periódica – futsal e
voleibol, entre outros.
18
2. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO (Marco Situacional)
“Tudo parece impossível, até que seja feito!”
(Nelson Mandela)
2.1. PERFIL SOCIOECONÔMICO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O Bairro Morumbi, onde o Colégio está localizado, é um bairro de periferia,
ficando aproximadamente a três quilômetros do centro da cidade. Por isso necessita
do transporte coletivo. É um dos bairros mais populosos da cidade, a maioria das
ruas já são pavimentadas e dispõe de infraestrutura básica.
As nossas famílias, como a maioria do povo brasileiro, vivem em uma
sociedade desigual, sofrem desestrutura familiar, injusta e violenta, refletindo no
comportamento do educando.
Os nossos alunos são oriundos do próprio bairro e da zona rural, constituindo
assim uma comunidade com pouca disparidade no nível sócioeconômico e cultural.
Provêm de famílias assalariadas, carentes, e quase sempre de ambiente
familiar comprometido por desajustes nos seus relacionamentos. Em virtude desta
condição familiar, alguns dos alunos são carentes de conhecimento, e alguns
envolvimentos com drogas e pequenos furtos, que gera preocupação e inquietação
para os pais e, consequentemente para todos os que estão nela inseridos.
A maioria dos pais não concluíram os seus estudos, inclusive há casos de
pais analfabetos, o que dificulta o acompanhamento escolar do filho.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Nº 9394-96,
determina que a educação dos alunos que apresentam necessidades especiais deve
ocorrer, preferencialmente, na rede regular de ensino. No Artigo 59, inciso II, faz
referência aos alunos com necessidades especiais, que apresentam deficiência e
aos superdotados.
Atendendo os princípios da escola inclusiva, o colégio oferta o atendimento
em sala de recursos para alunos de 6º a 9º ano que apresentam necessidades
educacionais especiais, e Sala de Apoio à aprendizagem, nas Disciplinas de
19
Matemática e Língua Portuguesa, para alunos do 6º ano, que apresentam
defasagem na aprendizagem dos conteúdos referentes a estas disciplinas.
Também cumprindo os dispositivos legais contemplados na Lei 10.639/2003,
que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro Brasileira e
Africana e da Lei 11,645/08 da Cultura Afro e Indígena na Educação Básica e o
Colégio vem desenvolvendo atividades dentro de cada disciplina voltadas para o
resgate à contribuição dos povos afrodescendentes nas áreas sociais, econômicas
e políticas pertinentes à História do Brasil.
O Colégio convida a comunidade escolar todo início de ano letivo a participar
de uma reunião com a direção e professores onde é apresentado o seu
funcionamento geral. Reuniões semelhantes se repetem a cada trimestre com a
entrega dos boletins e com a visita dos pais na escola ou quando se fizerem
necessário,
Os problemas disciplinares ou de conduta e outros que surgirem, sempre são
analisados e discutidos em conjunto com os Professores, Equipe Pedagógica,
Direção e os Pais. As medidas disciplinares a serem dispensadas aos alunos que
infligirem às normas constam no Regimento Escolar, Capítulo II, Artigo 128.
O tratamento a ser dispensado aos pais consta no Regimento escolar,
Capítulo III, Artigo 129 a 132.
O gerenciamento dos recursos financeiros é feito pela Direção do Colégio,
APMF e Conselho Escolar, após análise e discussões em reuniões periódicas,
buscando sempre a sua melhor utilização, priorizando a promoção da aprendizagem
dos educandos e favorecendo o trabalho dos professores.
A gestão dos recursos financeiros é eficiente, transparente e democrática.
O Colégio recebe estes recursos através:
Do Fundo Rotativo;
Do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE;
De promoções feitas junto aos educandos, professores e comunidade em geral;
De pedidos, verbais e escritos, de doações espontâneas.
O horário de funcionamento do colégio atende aos interesses da
aprendizagem dos educandos.
20
Na matrícula, os pais e/ou educandos escolhem o período que melhor lhes
convém, porém para escolha de período, este Estabelecimento tem como critério à
ordem cronológica de matrícula do educando.
Há no Colégio o uso comum do espaço físico, dos equipamentos, de
materiais, biblioteca e outros recursos para promoção da aprendizagem.
São utilizados meios variados para manter toda a comunidade escolar bem
informada, como:
Folders, cartazes, ofícios e papéis semelhantes com informações são fixados nas
paredes da sala dos professores;
As paredes de todas as salas, os corredores e murais são utilizados para fixar
cartazes com informações aos educandos e comunidade em geral;
Reuniões com pais, APMF e Conselho Escolar e Grêmio Estudantil;
Reuniões pedagógicas com professores e funcionários; reuniões durante
intervalo para recreio.
O Colégio incentiva as atividades propostas pelos professores, através de
comemorações como: gincanas, torneios, expressão de ideias, manifestações
artísticas, troca de experiências e de opiniões, participação da comunidade
respeitando as diferentes manifestações culturais.
O Colégio trabalha constantemente o tema sobre a Dengue, conscientizando
os alunos da necessidade de cuidar do meio ambiente em que vive, prevenindo
doenças.
A participação da comunidade escolar é também incentivada através do
Grêmio Estudantil, participação dos educandos em concursos promovidos por
diferentes segmentos da sociedade (sendo premiada em vários) promovendo assim
o protagonismo infantil e juvenil.
2.2. AVANÇOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Diante do perfil da comunidade escolar aqui explicitado, faz-se necessário os
seguintes avanços da prática pedagógica quanto à:
2.2.1. Gestão Escolar
21
Na Gestão Escolar deve-se buscar constantemente a participação de todos
os envolvidos no processo ensino-aprendizagem, com o fortalecimento das
Instâncias Colegiadas (Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil) nas práticas
pedagógicas, avaliação do PPP, nos resultados educacionais e na gestão de
recursos financeiros.
A Gestão Democrática como prática norteadora do trabalho escolar, deve
propiciar condições para que realmente os atores que compõem as instâncias
tenham voz e possam apresentar na sua ótica a realidade e a necessidade de
avanços nas práticas pedagógicas visando uma educação de qualidade. O
envolvimento de todos com objetivos comuns vai determinar os reais avanços da
escola.
Neste sentido o gestor deve articular a organização do trabalho escolar,
visando sempre a participação colegiada e, portanto democrática. Assim sendo, as
iniciativas por ele tomadas devem orientar e propiciar condições a todos de agir nos
espaços escolares no sentido de discutir, acompanhar e controlar as ações
pedagógicas, bem como a aplicação de recursos e a implementação das políticas
públicas que resultem em melhor qualidade da educação ofertada pelo
estabelecimento de ensino que representa. Com o objetivo de efetivar este trabalho
é necessário que o diretor elabore seu Plano de Ação a ser desenvolvido em seu
tempo de gestão, Plano que deve contemplar ações que atendam as necessidades
da escola em todas as suas dimensões: Administrativas e Pedagógicas.
2.2.2. Ensino-aprendizagem
O trabalho de ensino-aprendizagem na escola deve estar fundamentado,
planejado e sistematizado em documentos que norteiam o trabalho escolar e a
prática do professor como: Lei de Diretrizes e Bases, Regimento Escolar, Diretrizes
Curriculares, Projeto Político Pedagógico, em consonância com estes documentos o
professor elabora , executa e acompanha o Plano de Trabalho Docente.
A avaliação é parte integrante do ensino e da aprendizagem, visa contribuir
para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos, valorizando o
desenvolvimento do educando. Dessa forma é diagnóstica e não voltada para a
seleção e exclusão. Sendo, inclusiva, democrática e construtiva, deve sempre ser
22
um caminho na busca de melhorias.
Dentro desta perspectiva, a LDB (n. 9.394/96, art.24, inciso V) determina que
a avaliação deve ser “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Para isso, deve se
constituir numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. É importante ressaltar que
as práticas avaliativas devem ser coerentes com os fundamentos teórico-
metodológicos da disciplina, sendo assim, o processo de avaliação deverá atender
os objetivos educacionais de cada conteúdo desenvolvido.
É necessário que se entenda que os alunos apresentam uma vivência
cultural própria, constituída em outros espaços sociais além da escola, como a
família, grupos, associações, igrejas entre outros. Portanto, o conhecimento que o
aluno já traz para a sala de aula e o conhecimento que ele adquiriu durante o
percurso das aulas deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo,
constitui-se como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
Partindo desse pressuposto, a avaliação deve ser de utilidade tanto para o
educando quanto para o professor, para que ambos possam dimensionar os
avanços e as dificuldades dentro do processo de ensino-aprendizagem.
Aspectos da Avaliação
A avaliação será trimestral, sendo composta pela somatória das notas
obtidas pelo aluno em cada conteúdo especifico e ou bloco de conteúdos afins,
previstos para o trimestre no Plano de Trabalho Docente atendendo as
especificidades de cada disciplina.
No processo de avaliação é essencial a definição de instrumentos avaliativos
diversificados, tais como seminários, pesquisas, trabalhos em grupo, provas
objetivas e subjetivas, avaliação oral, relatórios, debates, atividades a partir de
recursos audiovisuais, entre outros. É importante também a definição de critérios
avaliativos que demonstrem se os objetivos foram alcançados e que explicitem o
quanto o estudante se apropriou do conteúdo
Sendo assim, as avaliações serão divididas em blocos de conteúdos e
ofertadas com instrumentos avaliativos diferenciados, sendo vedada uma única
forma de aferição.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).
23
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do
aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de
Classe.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do Ensino
Fundamental, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando
a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, que apresentarem
frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual, igual ou superior
a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados aprovados ao final
do ano letivo.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0
(seis vírgula zero) em cada disciplina.
Caberá ao professor:
I – Definir no Plano de Trabalho Docente, os conteúdos a serem trabalhados a cada
trimestre, atribuindo-lhes valor para o processo de avaliação, que somados chegar-
se-á ao total máximo de 10,0.
II – Estabelecer a metodologia, os procedimentos e critérios de avaliação utilizando
instrumentos diferenciados (prova escrita, seminários, pesquisas, trabalho em grupo,
prova oral, relatórios, etc.) para cada conteúdo previsto no trimestre.
III – Aplicar, no mínimo, dois instrumentos de avaliação diversificados, por conteúdo
e por bloco de conteúdos de acordo com a especificidade de cada disciplina.
IV – Mediar e orientar os trabalhos individuais ou em grupos realizados pelos alunos.
24
V - Propor recuperação de estudos concomitante a todos os alunos, independente
do nível de apropriação dos conhecimentos, garantindo a todos nova oportunidade
de aprendizagem e avaliação.
VI – Realizar tantas avaliações quantas forem necessárias, desde que atenda ao
mínimo exigido no inciso III, a fim de garantir a aprendizagem de todos os alunos.
Cada intervenção realizada pelo professor, a fim de promover a aprendizagem do
aluno, deverá ser registrada fidedignamente no Livro de Registro de Classe.
Ao final de cada trimestre será registrada a média que representará o
aproveitamento escolar do aluno, obtida pela somatória dos melhores resultados das
diferentes avaliações realizadas para cada conteúdo, em cada disciplina.
O sistema de avaliação trimestral será composto pela somatória das notas
obtidas pelo aluno em cada conteúdo ou blocos de conteúdos, previsto no trimestre
onde deverão ser aplicados os critérios e instrumentos avaliativos.
Na avaliação e recuperação de conteúdos poderão ser utilizados critérios
diferentes através dos seguintes instrumentos: prova oral, dramatização, avaliação
escrita, pesquisa dirigida, trabalhos em grupo, etc., possibilitando assim várias
formas de aprendizagem e recuperação dos conteúdos, prevalecendo sempre a nota
da maior expressão.
Para os alunos que não alcançarem os valores de cada procedimento
avaliativo, far-se-á a recuperação de conteúdos oportunizando a todos os
conhecimentos propostos.
A média final em cada disciplina será obtida através do seguinte cálculo:
MF = 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE = 6,0
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno.
Os alunos que optarem por não frequentar a disciplina Ensino Religioso
deverá aparecer nos documentos escolares:
a)no campo notas: NO;
b) no campo observações: “Optou por não frequentar a disciplina Ensino Religioso”.
Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente
inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de
documentação escolar.
25
A recuperação de estudos será ofertada concomitante e/ou paralela ao
processo educativo, garantindo a todos nova oportunidade de aprendizagem e
avaliação. Vale ressaltar que a avaliação será processual, diagnóstica e seguirá o
critério da somatória de resultados obtidos. Cabe ao professor implementar práticas
avaliativas que permitam acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos
pelos estudantes e pela classe, cujo parâmetro são os conteúdos tratados e os seus
objetivos.
A classificação deverá ser através de uma comissão formada por docentes,
pedagogos e direção da escola para efetivar o processo, ser uma avaliação
diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe pedagógica, comunicar o aluno
e ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para obter o consentimento,
arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados e registrar os
resultados no Histórico Escolar do aluno. No caso de aluno oriundo de país
estrangeiro, sua classificação será realizada com base no artigo 35 da Deliberação
09/01.
Quanto a reclassificação, os professores, ao verificarem as possibilidades
de avanço na aprendizagem do aluno, dará conhecimento à equipe pedagógica para
que a mesma possa iniciar o processo de reclassificação. A equipe pedagógica
comunicará o aluno, os responsáveis, e os procedimentos do processo, a NRE e
instituirá uma comissão que elaborará um relatório dos assuntos tratados em
reuniões, anexando os documentos que registrarão os procedimentos avaliativos
realizados, para que sejam arquivados na Pasta do aluno e deverá ser
acompanhado pela equipe pedagógica durante dois anos.
A Adaptação será realizada durante o período letivo, a efetivação do
processo de adaptação será de responsabilidade da equipe pedagógica e docentes
que devem especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborando um
plano próprio, flexível e adequado ao aluno.
Nos casos específicos de alunos matriculados com Progressão
Parcial/Dependência a escola seguirá os critérios e procedimentos estabelecidos
na Deliberação nº 09/01 – CEE e a Instrução nº 02/09.
O Conselho de Classe é uma oportunidade de reunir os professores com o
objetivo de refletir sobre a aprendizagem dos alunos e o processo de ensino. No
conselho de classe, mais do que decidir se os alunos serão aprovados ou não,
objetiva-se encontrar os pontos de dificuldade tanto dos alunos quanto da própria
26
instituição de ensino na figura de seus professores e organização escolar. Nele deve
haver uma discussão coletiva onde serão apontadas dificuldades de alunos,
professores e instituição de ensino, a fim de buscar melhorias para o processo
ensino-aprendizagem. Ele é um espaço democrático de construção de alternativas
para o desenvolvimento da instituição de ensino e das estratégias para o
atendimento aos que nela estudam.
Regularização de Vida Escolar
Quanto à Regularização da Vida Escolar do Aluno, a escola seguirá os
critérios estabelecidos na Instrução 01/09-SEED/SUDE/DAE/CDE. Sendo assim, O
processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do(a) diretor(a) da
Instituição de Ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de Educação, conforme
normas do Sistema Estadual de Ensino. Constatada a irregularidade, a direção do
estabelecimento dará ciência imediata ao Núcleo Regional de Educação. O Núcleo
Regional de Educação acompanhará o processo pedagógico e administrativo, desde
a comunicação do fato até a sua conclusão.
2.2.3. Atendimento educacional especializado ao público-alvo da educação
especial
A inclusão educacional de alunos com necessidades educacionais especiais,
sempre foi de muita relevância, o que levou a escola e professores a buscar
recursos e práticas educacionais que pudessem favorecer a participação ativa de
alunos com deficiência nos desafios da aprendizagem.
Em relação à Educação Especial, temos as Salas de Recursos que
conforme INSTRUÇÃO N° 016/2011 – SEED/SUED, que estabelece critérios para o
atendimento educacional especializado em SALA DE RECURSOS
MULTIFUNCIONAL TIPO I, na Educação Básica – área da deficiência intelectual,
deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos
funcionais específicos, na Educação Básica é um atendimento educacional
especializado, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos
que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos
27
globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos, matriculados na
Rede Pública de Ensino.
A avaliação de ingresso na Sala de Recurso deverá ser realizada no contexto
do ensino regular, pelo professores da classe comum, professor especializado,
pedagogo da escola e equipe do NRE, devidamente orientada pela SEED/DEE, este
processo de avaliação deverá ser orientado pela equipe de Educação Especial do
Núcleo Regional de Educação.
O processo de avaliação no contexto escolar, para a identificação de alunos
com indicativos de Deficiência Intelectual, deverá enfocar aspectos pedagógicos
relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de textos,
cálculos, sistemas de numeração, medidas, entre outros e das áreas do
desenvolvimento considerando as habilidades adaptativas, práticas sociais e
conceituais, acrescidas do parecer psicológico com o diagnostico da deficiência. Se
efetiva a partir da avaliação psicoeducacional no contexto escolar, que possibilita o
reconhecimento das necessidades educacionais especiais dos alunos com
indicativos de:
a) deficiência intelectual, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo
professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola.
Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,
produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem
como as áreas do desenvolvimento, considerando as habilidades adaptativas,
práticas sociais e conceituais, acrescida necessariamente de parecer psicológico
com o diagnóstico da deficiência.
b) deficiência física neuromotora, a avaliação inicial deverá ser realizada pelo
professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola.
Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação,
produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem
como as áreas do desenvolvimento, considerando ainda, a utilização da
comunicação alternativa para escrita e/ou para fala, recursos de tecnologias
assistivas e práticas sociais, acrescida de parecer de fisioterapeuta e fonoaudiólogo.
Em caso de deficiência intelectual associado, complementar com parecer
psicológico.
c) transtornos globais do desenvolvimento, a avaliação inicial deverá ser
realizada pelo professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo
28
da escola. Deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita,
interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre
outros, bem como as áreas do desenvolvimento, acrescida necessariamente por
psiquiatra ou neurologista e complementada quando necessário, por psicólogo. d)
transtornos funcionais específicos: a avaliação inicial deverá ser realizada pelo
professor de Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I e/ou pedagogo da escola,
sendo: • Distúrbios de aprendizagem – (dislexia, disortografia, disgrafia e
discalculia), deverá enfocar aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita,
interpretação, produção de textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre
outros, bem como as áreas do desenvolvimento, acrescida de parecer de
especialista em psicopedagogia e/ou fonoaudiológico e complementada quando
necessário, por psicólogo;
• Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade – TDA/H, deverá enfocar
aspectos relativos à aquisição da língua oral e escrita, interpretação, produção de
textos, sistemas de numeração, cálculos, medidas, entre outros, bem como as áreas
do desenvolvimento, acrescido de parecer neurológico e/ou psiquiátrico e
complementada quando necessário, por psicólogo.
Acompanhamento:
• A avaliação processual na Sala de Recursos Multifuncional, na Educação
Básica objetiva acompanhar o desenvolvimento do aluno e traçar novas
possibilidades de intervenção pedagógica. O desenvolvimento do aluno deverá ser
observado/analisado no contexto comum de ensino e no atendimento educacional
especializado.
• Os avanços acadêmicos do aluno tanto na classe comum como na Sala de
Recursos Multifuncional, na Educação Básica, devem estar registrados em relatório
pedagógico, elaborado a partir do parecer dos professores das disciplinas no
conselho de classe.
• A frequência do aluno na Sala de Recursos Multifuncional, na Educação
Básica, deverá ser registrada no Livro de Registro de Classe próprio do Atendimento
Educacional Especializado – AEE. O trabalho pedagógico a ser desenvolvido na
Sala de Recurso Multifuncional-Tipo I, na Educação Básica deverá partir dos
interesses de aprendizagem dos conteúdos na classe comum e, utilizando-se ainda,
de metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o desenvolvimento da
autonomia, independência e valorização do aluno. Elaborar Plano de Atendimento
29
Educacional Especializado, com metodologia e estratégias diferenciadas,
organizando-o de forma a atender as intervenções pedagógicas sugeridas na
avaliação psicoeducacional no contexto escolar. Organizar cronograma de
atendimento pedagógico individualizado ou em pequenos grupos, devendo ser
reorganizado, sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento acadêmico
e necessidades do aluno, com participação da equipe pedagógica da escola e
família.
Registrar sistematicamente todos os avanços e dificuldades do aluno,
conforme plano de atendimento educacional especializado e interlocução com os
professores das disciplinas.
2.2.4. Articulação entre as etapas de ensino
No início do ano letivo, os professores se reúnem por disciplinas com o
objetivo de discutir os conteúdos na elaboração do Plano de Trabalho Docente, para
que haja uma sequência e seleção dos conteúdos significativos para o ano.
A elaboração do Plano de Trabalho Docente é feita juntamente com a Equipe
Pedagógica, professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Politico
Pedagógico para Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das
dificuldades pertinentes a série. A Equipe Pedagógica deve acompanhar os alunos,
buscando sua participação integral no Programa, seu aproveitamento nas salas de
apoio à aprendizagem e na classe comum. É dever do professor da Sala de Apoio
preencher as fichas de encaminhamento. Ele deverá participar do Conselho de
Classe para ficar sabendo do parecer final, desses alunos atendidos.
Para receber esta turma, é desenvolvido um trabalho de acolhimento por
todos os professores e pedagogos no sentido de orientar esses alunos quanto às
regras da Escola, conteúdos, metodologias e avaliação.
Para a adaptação dos alunos de 6ºs anos que apresentam alguma dificuldade
de aprendizagem decorrente a atrasos pedagógicos no momento de transição de
escola ofertaram o Programa de Apoio a Aprendizagem de Língua Portuguesa e
Matemática, no contra turno (período vespertino) que atende uma média de 20
alunos por turma.
30
O atendimento na Sala de Apoio é necessário, pois muitos alunos do nosso
Colégio possuem dificuldades de aprendizagem em relação aos conteúdos das
séries anteriores, sendo esta uma oportunidade para superar essas dificuldades.
Na Sala de Apoio a seleção dos alunos é feita através de um diagnóstico dos
professores regentes de sala de aula, observando as dificuldades de aprendizagem
dos alunos, as atividades são elaboradas de acordo com as necessidades dos
alunos.
No CELEM, conforme a legislação podem participar os alunos a partir do 6º
ano do Ensino Fundamental e a comunidade escolar também é convidada a
participar das aulas.
No CELEM a necessidade da oferta é justificada em relação ao perfil da
comunidade. A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matricula
facultativa para o aluno.
Cabe ao professor a elaboração das atividades e para o ensino de Língua
Estrangeira Espanhola, constituirá Conteúdos Estruturantes o Discurso da prática
social sob os seus vários gêneros. Dessa forma, estabelecem-se como elementos
indispensáveis, integradores e que estarão presentes em qualquer situação de
interação do aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for, os
conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos. As práticas
de leitura, escrita e oralidade, trabalhadas de forma significativa, garantem uma
abordagem do Discurso em sua totalidade.
Os alunos deste colégio não possuem condições de frequentarem um curso
de Línguas Estrangeiras particular, portanto, justifica-se então a necessidade da
abertura da disciplina para nossos alunos. É atendido no contra turno 2 turmas de
CELEM – língua Estrangeira moderna de Espanhol.
Analisando a nossa realidade observa-se que muitos educandos apresentam
baixo aproveitamento escolar. Em consequência de alguns fatores sócio-
econômicos e culturais evidenciam problemas como: descompromisso dos alunos e
falta de interesse para com os estudos; dificuldades na compreensão e assimilação
dos conteúdos; falta de organização do material escolar necessário para as aulas;
indisciplina: excesso de conversa, bagunça, desrespeito entre outros colegas,
dificuldades na leitura e escrita, traçados das letras, ortografia, na organização e
registro das ideias, interpretação de textos; falta de atenção; defasagem acentuada
na aprendizagem (alguns alunos); falta de base em Matemática, e Língua
31
Portuguesa (alguns alunos); falta de perspectiva para o futuro; a falta de
oportunidade no mundo do trabalho contribui para que os alunos não se sintam
motivados a estudar; a deficiente estrutura familiar, que não incute valores humanos
na educação, contribui acentuadamente para que os problemas citados não sejam
minimizados.
Outro fator que interfere no processo ensino-aprendizagem é a rotatividade
de professores e a morosidade no processo de substituição dos mesmos quando na
necessidade de licença médica.
O Colégio se preocupa com a qualidade de vida e interação dos alunos
contribuindo para sua melhoria pela promoção de campeonato inter classes,
gincanas, realização de palestras informativas e projetos.
A participação do Colégio em eventos como concursos, festivais, projetos e
outros traz benefícios à autoestima dos alunos refletindo no aproveitamento escolar.
2.2.5. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais
profissionais da educação.
Se tratando da comunicação entre, Direção, Pedagogos, Professores,
funcionários e demais profissionais da educação, esta se dá através de reuniões,
avisos, editais, e-mails entre outros. Embora alguns contratos se encerrem, outros
recomeçam a cada início do ano letivo. Porém existe um grupo constante e coeso
que diante de qualquer enfrentamento busca em seu coletivo soluções no consenso.
O bom relacionamento interpessoal: Direção, Equipe Pedagógica, Docentes,
Agente Educacional I e II e Educandos, contribuem para o desenvolvimento do
Colégio em alguns aspectos, como: Respeito à autonomia do professor em sala de
aula, apoio da direção e equipe pedagógica, direção atenta para ouvir os
educandos, boa comunicação entre os profissionais e elementos da estrutura
organizacional competentes e com habilidades para exercerem suas funções.
2.2.6. Articulação da instituição de ensino com os pais e ou responsáveis
A articulação entre os pais/responsáveis e a Escola é realizada
constantemente através de reuniões, comunicados, editais e outras formas de
comunicação.
32
Diante de qualquer dificuldade apresentada pelo aluno, o pai é imediatamente
convidado a comparecer para as devidas orientações e encaminhamentos.
Ao final de cada trimestre, a Escola promove uma reunião geral para entrega
de boletins, ou por turmas de acordo com a necessidade. Caso os pais ou
responsáveis não compareçam estes são convidados a comparecer a escola em
outro momento para retirar o boletim e conversar individualmente sobre o
rendimento escolar do trimestre e receber outras orientações.
Segundo a comunidade escolar o Colégio apresenta pontos favoráveis ao
processo ensino-aprendizagem. Os profissionais do Colégio, em sua maioria são
comprometidos com os objetivos e os anseios da comunidade escolar.
2.2.7. Formação continuada dos profissionais da educação, acompanhamento
e realização da hora-atividade.
A Capacitação Continuada de todos os profissionais envolvidos coma
educação é um ponto relevante, importante no aperfeiçoamento profissional. Ela
acontece, conforme orientações da SEED que estabelece dentro do calendário
escolar: as Semanas Pedagógicas, dias de Planejamento/replanejamento, reuniões
pedagógicas e Hora –Atividade. Momentos importantes para rever metas e ações,
discutir ensino-aprendizagem, refletir sobre a prática pedagógica e assuntos
pertinentes ao cotidiano escolar.
A formação continuada se dá também com a participação dos profissionais da
educação em Seminários, Cursos de Capacitação, encontros pedagógicos
oferecidos pela mantenedora. Durante o ano letivo a Direção e Equipe Pedagógica
desenvolvem uma formação continuada dentro da escola, nas reuniões pedagógicas
existentes no calendário.
O conselho de classe oportuniza também momentos para estudos diversos,
tais como orientações da Sala de recursos multifuncional e elaboração do Projeto
Político Pedagógico. Além disso, são desenvolvidas orientações provenientes da
SEED, do Núcleo e das atividades pedagógicas da escola, fazendo uso da Hora
Atividade do professor incentivando-o a busca de novos conhecimentos e
metodologias a fim de melhorar o ensino/aprendizagem.
33
A Hora Atividade foi uma grande conquista para os educadores, tempo
garantido para que os professores encaminhem suas atividades, amparados na
Instrução 008/15. A Hora -Atividade foi organizada na medida do possível a fim de
atender o cronograma da instrução do NRE que concentra disciplinas afins com o
objetivo de estudar, refletir e organizar seus Planos de Trabalho Docente. Neste
momento os docentes se concentram na sala da hora atividade, na grande maioria
dos dias, acompanhados da pedagoga (o) do turno que refletem a prática
pedagógica, com registros em relatórios organizados pela Escola.
2.2.8. Organização do tempo e do espaço pedagógico
Os espaços pedagógicos são utilizados democraticamente, de modo a
garantir o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico.
Os espaços escolares e os materiais pedagógicos devem ser otimizados de
forma a contribuir para a melhoria da aprendizagem e das relações sociais entre os
diversos segmentos da comunidade escolar
No ambiente educativo, o respeito, a alegria, a amizade e a solidariedade, a
disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são
práticas que garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a
noção de cidadania e igualdade entre todos.
Para a organização dos espaços educativos são adotados alguns critérios
que deem condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e
aprendizagem.
Salas de Aula: Cada turma terá uma sala de aula determinada no início do
período letivo, levando-se em consideração o número de alunos. Todas as salas de
aula possuem ventiladores de teto, fazendo-se necessário para arejar melhor o
ambiente interno, principalmente no verão. Temos quatro salas de aulas com ar
condicionado.
O pátio: é utilizado para atividades recreativas, palestras, reuniões, grupos de
estudos, para o lanche dos educandos, exposição de atividades escolares e
apresentações (teatro, dança, declamação de poesia, desfile, música etc).
A quadra de esportes é utilizada para a prática das aulas de educação-
física, das aulas das atividades curriculares complementares em contraturno, jogos
de interclasse, gincanas culturais e esportivas, projetos desenvolvidos por
34
estagiários do ensino superior que atendem a comunidade escolar em horários pré-
determinados e disponíveis.
A biblioteca é utilizada pelos alunos para realização de pesquisa, leitura, em
horário oposto ao das aulas, quando precisam fazer a atividade proposta.
O laboratório de informática atualmente fica na mesma sala da biblioteca
para melhoria dos espaços e disposição de meios para realização de pesquisas, é
utilizado pelos alunos de forma adequada sendo agendado com antecedência pelo
professor , ou pelo aluno para atendimento em horário contrário as aulas.
O laboratório de ciências foi readequado e fica disponível através de
agendamento prévio para as aulas práticas. É utilizado também como sala de apoio
pelos professores e alunos de forma organizada e adequada.
Materiais Pedagógicos: estes estão sempre à disposição dos professores na
biblioteca e equipe pedagógica, sendo utilizados mediante às práticas previstas na
proposta pedagógica.
2.2.9. Índices de aproveitamento escolar
Matrículas – Distorção Idade/Série - 2015
ANO 2015
MATRICULA ATIVA (Com frequência)
(A)
Até 12
anos
Até 13 anos
Até 14
anos
Até 15
anos
Até 16
anos
+ de 16
anos
Total de alunos com idade superior à série
respectiva (B)
6º 55 6 3 1 1 11
7º 85 - - 5 2 - 07
8º 82 - - - 6 1 2 09
9º 88 - - - - 5 1 06
TOTAL 310 33
ANO 2015
MATRICULA Até 16
anos
Até 17
anos
Até 18 Anos
Até 19
anos
Até 20
Anos
+ de 20
anos
Total
1º 50 36 3 4 2 0 5 48
2º 74 47 11 6 4 1 6 73
3º 55 13 16 19 3 1 3 55
TOTAL 175
35
2.2.10. Índices de abandono/evasão e relação idade-ano
Aprovados e Reprovados - Ensino Fundamental 2015
Ano Total de Alunos
Aprovados % Reprovados % Abandono % Transferidos %
6º 98 80 7 0 0 11
7º 92 76 4 0 0 12
8º 97 73 10 0 0 14
9º 59 40 13 0 0 6
Aprovados e Reprovados - Ensino Médio 2015
Ano Total de Alunos
Aprovados % Reprovados % Abandono % Transferidos %
1º 80 56 10 0 0 14
2º 67 50 6 0 0 11
3º 74 55 13 0 0 6
IDEB OBSERVADO
2005 2007 2009
3,0 3,4 4,0
2011 2013 2015
4,6 4,1 4,4
2.2.11. Relação entre os profissionais da educação e discentes
A relação entre os profissionais da escola e os discentes deveria ocorrer de
forma harmoniosa, sempre pautada nos princípios de respeito e aceitação das
diferenças.
Na sala de aula, a autonomia consagrada pela LDB, tem como pressuposto,
além da capacidade didática do professor, seu compromisso e cumplicidade com os
alunos, que fazem do trabalho cotidiano de ensinar um permanente voto de
confiança na capacidade de todos para aprender. O professor como profissional
construirá sua identidade com ética e autonomia se buscar qualidade o
36
aprimoramento da aprendizagem dos alunos e desenvolver um esforço continuado
para garantir a todos as condições necessárias para o tratamento adequado as suas
características pessoais.
Por esta razão, a autonomia depende da qualificação permanente dos que
trabalham na escola, em especial dos professores. Sem a garantia de condições
para que os professores aprendam a aprender e continuem aprendendo a proposta
pedagógica corre o risco de tornar-se mais um ritual. E, como toda prática
ritualizada, terminara servindo de artifício para dissimular a falta de conhecimento e
participação no fazer didático.
As transformações científicas e tecnológicas que ocorrem de forma acelerada
exigem novas aprendizagens ao longo da vida. Nesse processo de aprender e
aperfeiçoar a profissão, permite compreender e problematizar a realidade e intervir
na própria atuação e avaliá-la.
Diante de tal enfoque, objetivando construir praticas pedagógicas
comprometidas, o Colégio Estadual Flauzina Dias Viegas- E.F.M empenhará todos
os esforços possíveis , para o aprimoramento de seus docentes. Através de
Reuniões Pedagógicas, capacitações, acompanhamento do professor na hora
atividade, entre outros.
Mantenedora: A direção disponibilizará profissionais para participar de
eventos organizados pela mantenedora de acordo com critérios da mesma e
critérios aprovados coletivamente pelos profissionais desta instituição escolar.
Semana Pedagógica: Realizada no início do ano letivo e também no reinício
das atividades escolares após as férias de julho, com a finalidade de discutir
assuntos pré-determinados pela mantenedora, em nível de capacitação, bem
como assuntos referentes ao planejamento e à organização interna.
Formação em Ação: realizada uma vez a cada semestre, cuja carga horária
é de 8hs com certificação, destinada a todos os profissionais da educação
atuantes na escola. O tema é indicado pela mantenedora e o é curso dirigido,
geralmente pela equipe pedagógica, professores ou técnicos do NRE.
Reuniões pedagógicas: São reuniões previstas no calendário escolar e que
priorizam a formação coletiva, tendo como prioridade a discussão de temas
escolhidos coletivamente, na perspectiva do desenvolvimento do presente
projeto.
37
Hora-atividade: Será trabalhada pela equipe pedagógica, de forma
individualizada, priorizando questões apresentadas pelos professores,
visando a consolidação do presente Projeto Político-Pedagógico.
Os cursos de interesse de cada segmento escolar serão ofertados com
deliberação conjunta, de acordo com recursos humanos e financeiros disponíveis,
podendo ser em parceria com o NRE, Centro Tecnológico e outras instituições
educacionais.
2.2.12. Critérios de organização das turmas
O critério para divisão das turmas do Ensino Fundamental, a princípio
acontece naturalmente na medida em que as matrículas são efetivadas e as turmas
vão sendo preenchidas. Num segundo momento é feita uma revisão. Toma-se o
cuidado em dividir de forma equilibrada verificando origem do aluno (anos iniciais do
Ensino Fundamental), faixa etária, ressalvas do Conselho de Classe final do ano
anterior, observações e análise dos professores e pedagogos, número de retenções,
educando de inclusão e demais especificidades e individualidades de cada aluno.
38
3.FUNDAMENTOS (Marco Conceitual)
“Quando deixamos nossa luz própria brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas
permissão para fazer o mesmo.” NELSON MANDELA
3.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
A Educação é o meio que permite ao homem formar-se e construir-se num
ser digno e consciente de suas ações. É através da Educação que ele constrói a sua
cidadania e interage com o meio, com o outro, e, poderá ou não, transformar a sua
vida e a sociedade. A educação é o instrumento mediador entre o senso comum e o
conhecimento científico, mais atuante também no sentido de despertar a
sensibilidade e a criatividade a fim de construir um ser completo, crítico e pensante,
possibilitando um crescimento individual e coletivo.
A Educação é o processo de assimilação do saber historicamente construído.
O processo educativo visa o equilíbrio do homem com a natureza. Sendo o homem
o centro do universo, com capacidade infinita de raciocínio o processo educativo
deve proporcionar a ele a integralidade, o respeito ao outro e à natureza, além da
compreensão da continuidade da vida. A educação não é inata ao homem, ela se
adquire.
De acordo com o filósofo teórico da área da pedagogia René Hubert, a
educação é um conjunto de ações e influências exercidas voluntariamente por um
ser humano em outro, normalmente de um adulto em um jovem. Essas ações
pretendem alcançar um determinado propósito no indivíduo para que ele possa
desempenhar alguma função nos contextos sociais, econômicos, culturais e políticos
de uma sociedade.
No sentido técnico, a educação é o processo contínuo de desenvolvimento
das faculdades físicas, intelectuais e morais do ser humano, a fim de melhor se
integrar na sociedade ou no seu próprio grupo. Educação no sentido formal é todo o
processo contínuo de formação e ensino aprendizagem que faz parte do currículo
dos estabelecimentos oficializados de ensino, sejam eles públicos ou privados.
No Brasil, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases, a Educação divide-se
em dois níveis, a educação básica e o ensino superior. A educação básica
compreende a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. A
39
educação nacional remete para o grupo de órgãos que fazem a gestão do ensino
público e fiscalização do ensino particular.
No processo educativo em estabelecimentos de ensino, os conhecimentos e
habilidades são transferidos para as crianças, jovens e adultos sempre com o
objetivo desenvolver o raciocínio dos alunos, ensinar a pensar sobre diferentes
problemas, auxiliar no crescimento intelectual e na formação de cidadãos capazes
de gerar transformações positivas na sociedade.
3.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM
A escola deve ter o cuidado para não formar homens/alunos passivos e
submissos, dominados pela ideologia da mídia, inseguros, sem perspectivas de vida
e que não acreditam no seu potencial. A escola precisa de um homem que seja
transformador da realidade da qual está inserida. Que seja um sujeito ativo de sua
vida, autor de sua história, que cria, recria, inventa coletivamente, em parceria,
constrói junto, tem valores, saberes, compartilha, acolhe e decide
democraticamente. Partindo do pressuposto que ele é um ser histórico, que pode
escrever a sua história de maneira crítica, construtiva, buscando metas que possam
ser alcançadas sem prejudicar o meio onde vive. Ter consciência do
desenvolvimento buscando-o com sustentabilidade. Buscar o domínio do
conhecimento, o respeito mútuo, aceitando as diferenças, conquistando sua
autonomia e valorização. Sendo assim, é necessário que o homem seja um agente
transformador, criativo e capaz de solucionar problemas. De acordo com as
necessidades impostas pelo meio, o homem pode e poderá, modificar a realidade
em prol de uma vida mais tranquila.
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Diante da concepção de homem, temos primeiramente a infância que para
Rousseau, é o período no qual acontece o desenvolvimento físico do ser
humano. Assim sendo, é neste período em que as faculdades naturas do
indivíduo humano se desenvolverão, constituindo-se, pois, a sua primeira
formação.
A criança precisa de liberdade para viver e aproveitar cada fase da sua vida
em seu devido tempo e não ser considerada um adulto em miniatura. Rousseau
40
afasta a possibilidade da criança ser confundida com o adulto, e enfatiza a
necessidade dela ser tratada de fato como criança, quando afirma: “amai a
infância, favorecei as brincadeiras, seus prazeres, seu amável instinto”
(ROUSSEAU, 2004, p.72). Isto por ser a infância um período curto que não volta
mais.
Assim, é preciso pensar seriamente no significado da infância, para que se
proporcione uma educação com atenção às diversas fases do desenvolvimento
infantil. Seguindo esta linha de entendimento, compreendemos que a educação é
um processo natural e não artificial.
É importante ressaltar que as lições devem consistir mais em atos do que
em palavras. Não se deve aplicar às crianças o castigo como castigo, mas
devemos fazer com que sintam as consequências naturais de sua má ação.
Diante de tal contexto, Rousseau afirma que “O primeiro de todos os bens não é
a autoridade, mas a liberdade. O homem verdadeiramente livre só quer o que
pode e faz o que lhe agrada” (ROUSSEAU, 2004, P.81). Portanto, um homem
livre é um homem que tem autonomia em suas decisões, e não necessita de
outras pessoas para fazer as coisas no seu lugar. Pois a felicidade consiste no
uso de sua liberdade, será feliz quanto mais poder fazer o que necessita. E assim
aprende pelos seus atos e não porque alguém o obriga a fazer. Com isso, tornará
as crianças mais livres e menos dependentes dos adultos. Assim, elas se
acostumam desde cedo a pôr sob a dependência seus desejos e suas forças.
É necessário educarmos o homem desde o nascimento, para que lhe seja
garantida a preservação de todas suas inclinações naturais, até que construa a
sua formação física e moral durante a infância e a adolescência, quando passa a
adquirir as qualidades que permitem inserir-se na sociedade, abrindo espaço
para a construção da sua cidadania.
A adolescência, conforme Rousseau, é um período de modificações, um
novo nascimento que remete o indivíduo a um processo de aprendizagem em
direção a autonomia da vida adulta.
No período que vai dos doze aos treze anos, próximo à adolescência, a
criança, por não ter todas as suas necessidades desenvolvidas, as suas forças
são superiores. Pois, “aos doze ou treze anos, as forças da criança desenvolvem-
se bem mais rapidamente do que suas necessidades” (ROUSSEAU, 2004,
41
p.211). Neste período, o progresso da força ultrapassa o das necessidades.
Assim, podendo mais do que deseja, será um ser muito forte.
A educação de quinze a vinte anos, ou melhor, a adolescência é o período
em que se educa o coração para a vida em comum e para as relações sociais.
Neste período, deve-se encontrar meios de satisfazer o indivíduo, colocando-o ao
seu alcance o que ele deve aprender para aquisição de sua formação moral, o
que preparará para a vida adulta. Pois é o período de preparar o indivíduo
moralmente para as suas relações com a humanidade. Partindo disso, é
fundamental mencionar a importância do princípio da utilidade, conforme nos diz
o próprio Rousseau.
Pensando assim, cabe ao preceptor colocar ao alcance do aluno o que ele
deve aprender e fornecer meios de satisfazê-lo; como também é papel do
educando procurar desejar e encontrar o que lhe é útil e conseguir conhecer a si
mesmo para compreender em que consiste o seu bem-estar.
O ser humano deve formar sua personalidade de forma a ser um homem
natural que se satisfaz, tendo assim opinião própria e buscando se conhecer
cada vez mais e não satisfazer apenas as outras pessoas. Pois o período que
constitui a adolescência é um estado turbulento de mudanças.
A última etapa da formação humana é a fase adulta. Nesta, segundo
Rousseau, se efetiva a educação do ser moral e, na qual, se dá o direcionamento
do indivíduo à vida sócio e política do Estado.
Na fase adulta, a educação está voltada mais para a formação intelectual,
estética e moral, como também é importante ter conservado os bons hábitos da
infância. A esse respeito, Rousseau (2004, p.) diz o seguinte: “Se quiserdes
prolongar pela vida inteira o feito de uma boa educação, conservai ao longo da
juventude os bons hábitos da infância, e, quando nosso aluno for o que deve ser,
fazei com que seja o mesmo em todos os tempos; eis a ultima perfeição que vos
está dar à vossa obra”. Portanto, para se alcançar uma boa educação, faz-se
necessário preservar os hábitos da infância, pois não é porque se tornou adulto
que excluirá estes hábitos de quando criança; ao contrário, deve-se mantê-los.
Assim, o indivíduo, na fase adulta, deve estar preparado para cumprir as
suas funções de homem, ou melhor, ser capaz de viver em liberdade, sem que
fique dependente dos homens, comprometendo sua felicidade.
42
3.3 CONCEPÇÃO DE MUNDO
O mundo é um grande laboratório capaz de proporcionar infinitas descobertas
que podem contribuir de maneira significativa para o desenvolvimento das nossas
potencialidades. Quanto mais pudermos trazer este laboratório para a sala de aula,
tanto mais poderemos estar em sintonia com tudo o que nos cerca. Mais importante
que pôr escolas no mundo é saber pôr o mundo dentro das escolas. Portanto, é
fundamental reconhecê-lo como laboratório onde o que conta é o descobrir e o
descobrir-se nele. Nós, como educadores, temos claro que a nossa função é
"conscientizar os alunos da grandeza que ignoram trazer em si" e direcionar a
prática desta descoberta para o bem comum.
3.4 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de
pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada. Uma sociedade é um elo de
relacionamentos entre pessoas. A sociedade é o objeto de estudo das ciências
sociais especialmente da Sociologia.
A sociedade pode ser vista como um grupo de pessoas com semelhanças
étnicas, culturais, políticas, religiosas ou mesmo pessoas com um objetivo comum.
O homem é um ser em evolução e sua tendência natural é sair do egocentrismo. O
homem tem a necessidade de pertencer a um determinado grupo social, seja a
família, a escola, o trabalho entre outros.
Desde os primórdios da humanidade, a vida em sociedade traz em seu
contexto a disputa pelos bens, disputa essa que jamais se arredará, pelo simples
fato de cada ser humano constituir um universo próprio de desejos maternais, de
onde a necessidade de regras gerais é estabelecer limites que possibilitem a não
invasão dos direitos individuais. Pensar Sociedade é estabelecer que o homem
demanda uma convivência em grupo, convivência que é permeada por um senso
comum, regras comuns, intenções colhidas por um todo que servem a um único
propósito, a sobrevivência do mesmo. As regras, os preceitos que emanam de
pensar coletivo, são postas para o surgimento de uma cultura única, que determina
a solidificação no momento em que o grupo a elege como tal.
43
Sociedade é muitas vezes usado como sinônimo para o coletivo de
cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-
estar cívico.
Para a sociedade que queremos, faz-se necessário proporcionar ações que
contribuam para pleno desenvolvimento dos cidadãos, viabilizando uma sociedade
mais esclarecida, que tenha conhecimento de seu processo histórico e compreenda
que as relações que concorrem entre os indivíduos não são naturais, mas sim
construídas historicamente. Uma sociedade que busca construir oportunidades de
participação efetiva de todos os indivíduos que a compõem.
3.5 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, cidadania é a
qualidade ou estado do cidadão; entende-se por cidadão o indivíduo no gozo dos
direitos civis e políticos de um Estado, ou no desempenho de seus deveres para
com este.
No sentido etimológico da palavra, cidadão deriva da palavra Civita, que em
latim significa cidade, e que tem seu correlato grego na palavra politikos, aquele que
habita na cidade.
A definição de cidadania foi sofrendo alterações ao longo do tempo, seja
pelas alterações dos modelos econômicos, políticos e sociais ou como conquistas,
resultantes das pressões exercidas pelos excluídos dos direitos e garantias apoucos
preservados num rico processo histórico.
O fato é que, uma vasta quantidade de direitos já está estabelecida pela
legislação, direitos, esses que alcançam todos os indivíduos, sem restrições que, na
verdade, embora garantidos pela Constituição Federal e pelas Leis, o que verifica,
na prática, é uma reiterada e ostensiva inobservância desses direitos de cidadania
contra a maioria da população excluída dos bens e serviços desfrutados pelas elites.
O grande desafio é, portanto, além de incorporar novos direitos aos já existentes,
integrar cada vez um número maior de indivíduos ao gozo dos direitos reconhecidos.
Podemos então, definir Cidadania como um conjunto de Direitos e Liberdades
Políticas Sociais e Econômicas, já estabelecidos ou não pela Legislação. Já
44
Exercício da Cidadania é a forma de fazer valer os direitos garantidos. Exigir a
observância dos direitos e zelar para que não sejam desrespeitados.
3.6 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO HUMANA E INTEGRAL
A formação integral do aluno engloba todos os esforços que a escola
promove para que sejam trabalhados os aspectos sociais, psicológicos, pedagógicos
e afetivos. A formação integral dos alunos, desde a educação infantil, é de extrema
importância para o desenvolvimento da criança e, posteriormente, do adolescente,
pois trabalha as relações humanas de forma mais ampla, indo além dos aspectos da
racionalidade ou cognição, dando relevância às artes em geral, ao desenvolvimento
de dimensões afetivas, aos valores e ao bem-estar do indivíduo.
O trabalho de formação integral do aluno conta, também, com a participação
ativa dos pais para promover o desenvolvimento da consciência de valores éticos e
morais, a partir de uma perspectiva sobre as situações do cotidiano, permitindo que
o estudante reconheça seus direitos e deveres dentro da sociedade na qual está
inserido. Com base nessa concepção, é papel da escola oferecer atividades
diversificadas aos seus alunos, que os levem a conhecerem seus pontos fortes e
pontos a melhorar. Ao trabalhar com as múltiplas inteligências, a escola está
formando um aluno-cidadão capaz de fazer suas próprias escolhas no futuro, com
autonomia e autoconhecimento.
3.7 CONCEPÇÃO DE CULTURA
Considerando, em primeiro lugar, o conceito amplo ou antropológico, cultura é
o modo como indivíduos ou comunidades respondem às suas próprias necessidades
e desejos. O ser humano, ao contrário dos animais, não vive de acordo com seus
instintos, isto é, regido por leis biológicas, invariáveis para toda a espécie, mas a
partir da sua capacidade de pensar a realidade que o circunda e de construir
significados para a natureza, que vão além daqueles percebidos imediatamente. A
essa construção simbólica, que vai guiar toda ação humana, dá -se o nome de
cultura.
45
A cultura no sentido amplo, engloba a língua que falamos, as ideias de um
grupo, as crenças, os costumes, os códigos, as instituições, as ferramentas, a arte, a
religião, a ciência, enfim, todas as esferas da atividade humana. Mesmo as
atividades básicas de qualquer espécie, como a reprodução e a alimentação, são
realizadas de acordo com regras, usos e costumes de cada cultura particular. Os
usos referentes à alimentação (o que se come, como se come), o preparo dos
alimentos, o tipo de roupa que vestimos, a língua que falamos, as palavras de nosso
vocabulário, tudo isso é regulado pela cultura à qual pertencemos. A função da
cultura é tornar a vida segura e contínua para a sociedade humana. Ela é o
"cimento" que dá unidade a um certo grupo de pessoas que divide os mesmos usos
e costumes, mesmos valores.
Deste ponto de vista, portanto podemos dizer que tudo o que faz parte do
mundo humano é cultura. Já no sentido restrito podemos verificar que mesmo dentro
de um país, existe uma cultura homogênea e várias culturas que se sobrepõem
coexistindo lado a lado. Basta olhar ao nosso redor para sabermos que há muitas
culturas dentro de cada região. No caso do Brasil, temos contribuições culturais da
colonização pelos portugueses, dos povos indígenas que habitavam estas terras,
dos africanos que foram trazidos como escravos, dos imigrantes italianos, alemães,
japoneses, coreanos etc.. O que mantém a unidade, entretanto, entre essas várias
culturas, é a ocupação de um mesmo território, o uso da mesma língua, o
compartilhamento de uma mesma história nacional. É possível, entretanto, falar
também de cultura caipira, cultura rural, cultura sertaneja, cultura urbana, cultura
nordestina, cultura paulista, cultura carioca e assim por diante, apenas considerando
a diversidade geográfica do país e os diferentes tipos de vida de cada um desses
grupos.
Não existe cultura superior ou inferior, o que tem na cultura é uma diversidade
cultural que precisa ser aceita, valorizada, respeitada e reconhecida como parte do
ser humano.
3.8 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
O trabalho é uma atividade humana intencional que envolve formas de
organização, objetivando a produção de bens e serviços necessários à vida. O
46
homem em toda a sua existência está voltado para o trabalho, é pelo trabalho que o
homem se dignifica como pessoa, se projeta perante a sociedade e garante sua
subsistência e de sua família.
O trabalho depende de vários fatores: cultura, sociedade, homem, mundo,
conhecimento, tecnologia, educação, cidadania, ciência. É necessário que haja um
comprometimento para a obtenção dos objetivos. No trabalho e em suas relações é
preciso buscar o despertar do interesse no homem cidadão, do conhecimento para a
construção diferenciada e atualizada, desenvolvendo a mentalidade de homem
pensante e criativo, capaz de interferir na sociedade para buscar não apenas
respostas, mas também soluções para os problemas.
O ser humano é sujeito de complexidade, inserido num contexto de mundo,
sua ação é objeto de interferência em conceitos socialmente construídos e na
natureza. É preciso que o conhecimento sirva para despertar novas conclusões,
primando para a compreensão do viver e conviver, para interferir no real com vistas
à transformação para que o homem não seja apenas um produto dentro de sua
sociedade, mas que sua interferência seja pautada na ciência e no conhecimento.
Para que o homem conquiste a cidadania é preciso que a educação forneça
subsídios para que ele desenvolva a compreensão de sua própria existência,
compreenda que pelo trabalho é possível não apenas suprir suas necessidades de
consumo, mas também que o trabalho está diretamente ligado à sua realização
pessoal, que esteja motivado para buscar novas alternativas para atender as
demandas, que seu trabalho seja humanizado, que traga satisfação a si e aos outros
e que pelo trabalho ele conquiste sua independência intelectual e financeira.
A maioria dos adolescentes e jovens sentem-se distantes das questões do
mundo do trabalho, não conseguem e nem sentem-se motivados a vislumbrar um
projeto de inserção profissional. Grande parte deste conceito é gerado pela falta de
uma visão clara dos objetivos e dos conceitos de trabalho apresentados nas
disciplinas que compõem o currículo escolar, cuja interferência na formação do ser
humano não tem dado suporte ao desenvolvimento de suas potencialidades.
É preciso que a Escola desperte no jovem um novo conceito de trabalho, para
que este compreenda que pelo trabalho o homem desenvolve a compreensão de si
mesmo e a realização pessoal e é o caminho necessário para a construção da
dignidade e da cidadania.
47
3.9 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
A escola deve ser espaço social responsável pela apropriação do saber
universal, bem como a socialização desse saber elaborado às camadas populares.
Acreditamos que é papel da escola promover a interação entre os saberes populares
e os científicos permeados pela vivência e experiência escolar, ressignificando-os e
dotando-os de sentido, possibilitando a aquisição do conhecimento por meio de
aprendizagens significativas.
“Sonhamos com uma escola pública capaz, que se vá construindo aos poucos num espaço de criatividade. Uma escola democrática em que se pratique uma pedagogia da pergunta , em que se ensine e aprenda com seriedade, mas que a seriedade jamais vire sisudez. Uma escola em que, ao se ensinarem necessariamente os conteúdos, se ensine a pensar certo”(Freire,2000 a, p. 24).
.
Para GADOTTI, 1980, a educação ministrada na escola é obra
transformadora, criadora e para criar é necessário mudar, perturbar, modificar a
ordem existente. Fazer progredir alguém significa modificá-lo. É nessa dialética
ordem-desordem que se opera o ato educativo, o crescimento espiritual do homem.
Precisamos de certa incoerência para crescer. Educar-se é colocar-se em questão,
reafirmar-se constantemente em relação ao humano. É, portanto nesta dialética de
idas e vindas que o processo educativo se constrói dentro da escola.
Não se concebe mais uma escola, alheia às questões sociais, a modernidade
e a tecnologia, mas sim uma escola que deve repensar sua função social e histórica,
fortalecendo os princípios da igualdade, da liberdade, do reconhecimento do
pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, buscando garantir a qualidade do
processo ensino aprendizagem, confrontando os saberes trazidos pelo aluno com o
saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção
científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor.
Portanto, a escola, entendida como espaço de formação, tem a função social
de promover a transmissão/assimilação dos conhecimentos historicamente
produzidos pela humanidade. Este conhecimento deve se tornar bem público e
ferramenta de transformação individual e social. A escola deve desenvolver o papel
mediador proporcionando situações de atividades desafiadoras, estimulando o
48
conhecimento. A socialização do saber, que se dá pela escola é que constitui sua
especificidade.
3.10 CONCEPÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR
Para cumprir com sua missão educacional e atender aos conceitos e
finalidades descritos neste documento, a gestão escolar do Colégio Estadual
Flauzina Dias Viégas deve estar voltada para aspectos que promovam a
organização, a mobilização e a articulação de todas as condições materiais e
humanas necessárias para garantir a efetiva aprendizagem dos alunos. Assim,
pensar a organização da escola em todos os aspectos e segmentos que a
compõem, implica em fazer a gestão pedagógica, administrativa, financeira e de
pessoas, a partir deste Projeto Político Pedagógico, que tem como principal objetivo
gerir a escola em consonância com princípios e métodos definidos coletivamente.
O presente Projeto Político Pedagógico é considerado um dos elementos da
gestão democrática e, norteará o fazer desta instituição.
O projeto político pedagógico segundo Veiga (2008) “é um meio de integrar
ações dispersas, criar sinergias no sentido de buscar soluções alternativas para
diferentes momentos do trabalho pedagógico-administrativo, desenvolver
sentimentos de pertença, mobilizar protagonistas para explicitação de objetivos
comuns definindo o norte das ações a serem desencadeadas, fortalecer a
construção de uma coerência comum, mas indispensável, para que a ação coletiva
produza seus efeitos.” E assim o entendemos.
Apenas vivendo de forma democrática na escola pode se aprender a viver e
sentir democraticamente a sociedade, a construir e respeitar o delicado equilíbrio
entre a esfera dos interesses e necessidades individuais e as exigências da
coletividade.
Gestão Democrática é o processo político através do qual as pessoas na
escola discutem, deliberam e planejam, solucionam problemas e os encaminham,
acompanham, controlam e avaliam o conjunto das ações voltadas ao
desenvolvimento da própria escola. Este processo, sustentado no diálogo e na
alteridade, tem como base a participação efetiva de todos os segmentos da
comunidade escolar, o respeito a normas coletivamente construídas para os
49
processos de tomada de decisões e a garantia de amplo acesso às informações aos
sujeitos da escola.
3.11 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
O conhecimento organizado e didaticamente transformado torna-se objeto de
estudo e compõe junto com as demais ações e atividades e forma de pensar da
escola, o currículo escolar.
De acordo com Padilha (2004, pag.144) o currículo da escola apresenta-se
hoje, como um processo amplo, complexo, que deve considerar não apenas o que
se deve saber, mas como saber e para que, por que aprender e mesmo quem deve
aprender este ou aquele conhecimento. Desta forma, entendemos que o currículo
escolar deve na sua organização responder: o que ensinar? Como ensinar? Quando
ensinar? Para quem ensinar? Por que ensinar? Com quem ensinar?
Para atender seu fim pedagógico, o Colégio Flauzina Dias Viégas se define
por uma organização curricular disciplinar voltada para uma formação humana e
cidadã. Tal definição está amparada no artigo 26 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, nº 9394/96 quando diz que, “ os currículos do ensino
fundamental e médio deve ter uma base nacional comum, a ser complementada, em
cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da
economia e da clientela”. E ainda acrescenta no seu parágrafo 1º que os currículos a
que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua
portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da
realidade social e política, especialmente no Brasil.
Valemo-nos do colocado por Santomé (1998) para complementar nosso
entendimento de currículo onde afirma que, “ o currículo pode ser descrito como um
projeto educacional planejado e desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e
das experiências das quais deseja-se que as novas gerações participem, a fim de
socializá-las e capacitá-las para serem cidadãos e cidadãs solidários, responsáveis
e democráticos.” E continuamos com seu pensamento uma vez que nos definimos
como instituição escolar que quer estimular e ajudar os alunos a compreender e
50
comprometer-se com a experiência acumulada pela humanidade e, mais
concretamente, com a sociedade com a qual vivem.
3.12 CONCEPÇÃO DE CUIDAR E EDUCAR
Educar demanda cuidado, o ato de educar envolve relações humanas de
acolhimento e apoio, portanto ao mesmo tempo em que educo, também cuido. As
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) enfatiza que é
necessário considerar as dimensões do educar e do cuidar, em sua
inseparabilidade, buscando recuperar, para a função social da Educação Básica, a
sua centralidade, que é o estudante. Cuidar e educar significa compreender que o
direito à educação parte do princípio da formação da pessoa em sua essência
humana. Trata-se de considerar o cuidado no sentido profundo do que seja
acolhimento de todos – crianças, adolescentes, jovens e adultos – com respeito e,
com atenção adequada, de estudantes com deficiência, jovens e adultos defasados
na relação idade-escolaridade, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e povos
do campo.
[...] O cuidado está pautado na necessidade do outro. Isso significa que quem cuida não pode estar voltado para si mesmo, mas deve estar receptivo, aberto, atento e sensível para perceber aquilo de que o outro precisa. Para cuidar, é necessário um conhecimento daquele que necessita de cuidados, o que exige proximidade, tempo, entrega. (KRAMER, 2005, p. 82).
Na escola, o processo educativo não comporta uma atitude parcial,
fragmentada, recortada da ação humana. Inclui ampliação das dimensões
constitutivas do trabalho pedagógico, mediante verificação das condições de
aprendizagem apresentadas pelo estudante e busca de soluções junto à família, aos
órgãos do poder público, a diferentes segmentos da sociedade. Seu horizonte de
ação abrange a vida humana em sua globalidade. É essa concepção de educação
integral que deve orientar a organização da escola, o conjunto de atividades nela
realizadas, bem como as políticas sociais que se relacionam com as práticas
educacionais. Em cada criança, adolescente, jovem ou adulto, há uma criatura
humana em formação e, nesse sentido, cuidar e educar são, ao mesmo tempo,
51
princípios e atos que orientam e dão sentido aos processos de ensino, de
aprendizagem e de construção da pessoa humana em suas múltiplas dimensões.
3.13 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
A Alfabetização acontece através do desenvolvimento da aprendizagem do
sistema alfabético e ortográfico de escrita e das técnicas para seu uso. Sendo
assim, a alfabetização compreende a aprendizagem de um processo de
representação: codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de letras
ou grafemas em sons; a aprendizagem do uso adequado de instrumentos e
equipamentos: lápis, caneta, borracha, régua e outros; a aprendizagem da
manipulação de suportes ou espaços de escrita: papel sob diferentes formas e
tamanhos, caderno, livro, jornal...; a aprendizagem das convenções para o uso
correto do suporte: a direção da escrita de cima para baixo, da esquerda para a
direita. Sendo assim, a alfabetização acontece com o desenvolvimento da
aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das técnicas para seu
uso.
O Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado
ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de
ter-se apropriado da escrita. É usar a leitura e a escrita para seguir instruções,
apoiar à memória, comunicar-se, divertir e emocionar-se, informar, orientar-se no
mundo e nas ruas.
O letramento tem início quando a criança começa a conviver com as
diferentes manifestações da escrita na sociedade e se amplia cotidianamente por
toda vida, com a participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.
Abarca as mais diversas práticas de escrita na sociedade e pode ir desde uma
apropriação mínima da escrita, tal como o indivíduo que é analfabeto, mas letrado
na medida em que identifica o valor do dinheiro e o ônibus que deve tomar,
consegue fazer cálculos complexos, sabe distinguir marcas de mercadorias, etc,
porém não escreve cartas, não lê jornal, etc. Se a criança não sabe ler, mas pede
que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever,
mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é
52
letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas
possibilidades, práticas de leitura e de escrita.
"O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito
abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a
palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo,
depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras". (Paulo Freire).
O letramento não é só de responsabilidade do professor de língua portuguesa
ou dessa área, mas de todos os educadores que trabalham com leitura escrita.
Portanto, cabem aos professores, responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita,
oferecer oportunidades de acesso à cultura escrita, ampliando as
Para tanto, faz necessário que, por meio das práticas alfabetizadoras,
contemplem, de maneira articulada e simultânea, os processos de alfabetização e o
letramento, ou seja, a apropriação do sistema alfabético e ortográfico e o uso da
língua em práticas sociais de leitura e escrita. O profissional de educação deve ser
capaz de fazer sua interferência na realidade, o que certamente, gerará novos
conhecimentos, e isto, é bem mais elevado do que simplesmente se enquadrar na
mesma. Por isso que o letramento é um fenômeno social; logo, essa intervenção
que se faz necessária pode ser proporcionada por ele.
Para o educador se tornar um "professor-letrador" necessário se faz,
primeiramente, que obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e,
sobretudo, a sua aplicação. Essa última é desenvolvida através de pesquisas e
investigação, que geram subsídios-suporte.
Entretanto, medrar subsídios para os educadores é uma tarefa difícil de ser
exercida, pois sabemos que alguns desses profissionais, num determinado
momento, se colocam em uma posição quase inatingível, completo de suas
certezas. Porém, se há mutações contínuas na sociedade contemporânea, e essas
refletem em todos os setores, inclusive na escola, é lógico que a cristalização dos
saberes do educador é um equívoco, pois o conhecimento nunca se completa, ou se
finda, e o letramento é um exemplo claro disso.
Paulo Freire afirma que para o educador, o ato de aprender "é construir,
reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à
aventura do espírito". Esta constatação não está relacionada somente ao educando,
pois sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos
aprendizados, lançando-se a novos saberes, e isto resultam em mudanças de vários
53
aspectos, como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para
o educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário
é que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua
formação, ou seja, "o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática",
e, "quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará". (Freire,
1990).
3.14 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO O processo de aquisição do conhecimento é essencialmente humano e não
se dá individualmente, mas nas relações sociais, gerando mudança na forma de
pensar do indivíduo, que contribuirá para a mudança da sociedade. O conhecimento
escolar não pode banalizar o conhecimento científico, nem tão pouco estar sujeito
somente aos interesses dos alunos, ele é sim resultado do trabalho dos homens
buscando resolver suas necessidades, produzindo os conceitos que dão conta de
explicar os momentos históricos, que contribuem para a evolução do momento atual,
esse sim é o objeto de trabalho do professor, que deve ter como base o
conhecimento científico.
O conhecimento é o eixo que estrutura a educação, a colégio e a sociedade.
Desta forma, a colégio, enquanto uma das instituições responsáveis pela educação,
tem a função histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as capacidades
científicas, éticas e tecnológicas de uma nação, isto porque, o conhecimento é o
instrumento fundamental do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem
como, de compreensão e de transformação da natureza e da sociedade. O mestre
Paulo Freire propõe que a escola combata a competitividade e trabalhe pela
solidariedade: “... espera-se que, dentro das escolas, a produção do conhecimento e
o exercício de conhecer o conhecimento que já existe se dêm não em termos
competitivos, mas sim de solidariedade”.
3.15 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO
O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada
desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época
54
histórica. A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela
maioria das escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste
em plena era da informação e do conhecimento.
A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a Informática na Educação
mas não se restringe somente a ela. Inclui, também, o uso da televisão, do vídeo, do
rádio, entre outros recursos tecnológicos na promoção da educação.
Entende-se tecnologia como sendo o resultado da fusão entre ciência e
técnica. O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado como o conjunto
de procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de ensino e
aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou
organizadores) e suas consequentes transformações culturais.
Com o avanço do desenvolvimento econômico e social nas últimas décadas,
surgiram novas necessidades e como afirma SANTOS, 2005, as novas tecnologias
tornaram-se, em pouco tempo, o principal meio de comunicação direta ou indireta
entre as pessoas, sendo utilizadas de forma rotineira em instituições, empresas e
outros locais de trabalho.
Um dos grandes desafios do mundo contemporâneo consiste em adaptar a
educação à tecnologia moderna e aos atuais meios eletrônicos de comunicação. A
escola, enquanto instância social, não pode resistir a esse acontecimento, sendo
necessário integrar as novas tecnologias no processo educacional, utilizando-as
como recursos didáticos facilitadores da aprendizagem.
3.16 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Segundo a teoria de Vygotsky (1984), intervenção é um processo pedagógico
privilegiado. O professor tem um papel explícito de interferir na zona de
desenvolvimento proximal dos alunos provocando avanços que não ocorreriam
espontaneamente. A interação entre alunos também tem essa função e, é claro, terá
influências diversas conforme a combinação de níveis de desenvolvimento em
relação ao objeto da aprendizagem.
A aprendizagem desperta processos de desenvolvimento que só podem
ocorrer quando o indivíduo interage com outras pessoas. Aqui fica explícito o papel
do outro social no desenvolvimento do ser humano.
55
O professor e o ensino são, assim, mediadores fundamentais entre a
aprendizagem escolar e o desenvolvimento intelectual do aluno. (Gasparin, 2003, p.
87)
A garantia da escola pública para todos, posto nos princípios norteadores
significa dar acesso àqueles que a ela se reportam. Apenas a matrícula não garante
a permanência do aluno na escola. A cultura escolar deverá permitir aos educandos
um transcurso contínuo e progressivo no Estabelecimento de Ensino, com
apresentação de resultados positivos de aprendizagem.
Com este propósito, busca-se que o processo de inclusão educacional seja
efetivo, assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades. Isso não
significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e
serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas
singularidades.
É partindo desse princípio que entendemos que embora a escola regular seja o local preferencial para a promoção da aprendizagem a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, há uma parcela de alunos que, em função de seus graves comprometimentos ou necessidades de comunicação diferenciada, requer atenção individualizada e adaptações curriculares significativas, e que necessitam que seu atendimento seja realizado em classes ou escolas especiais. Mesmo nesses casos, não há que se perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, educação regular e a especial (CARVALHO, 2004).
Para incluir um aluno com características diferenciadas numa turma dita
comum, há necessidade de se criar mecanismos que permitam, com sucesso, que
ele se integre educacional, social e emocionalmente com seus colegas e
professores e com os objetos do conhecimento e da cultura. (CARVALHO, 2004,
p.158)
Assim, mesmo que os alunos apresentem características diferenciadas
decorrentes não apenas de deficiências, mas, também, de condições socioculturais
diversas econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados
daqueles normalmente oferecidos no contexto da escola regular. Para isso
acontecer efetivamente serão necessários a revitalização das escolas e da provisão
de recursos humanos, materiais, técnicos e tecnológicos pelos Sistemas de Ensino.
56
Para que aconteça a inclusão, além de fazer adaptações físicas, a escola precisa
oferecer atendimento educacional especializado paralelamente às aulas regulares,
de preferência no mesmo local.
3.17 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Para uma pedagogia voltada para transformação da sociedade, a avaliação
torna-se instrumento fundamental, na medida em que ela seja exercida segundo o
seu significado constitutivo. Vale lembrar, conforme Luckesi (1991), que o
mecanismo ação-reflexão-ação é importante para que a avaliação cumpra seu
papel, ou seja, o julgamento qualitativo da ação deve estar em função do
aprimoramento dessa mesma ação.
A avaliação é um julgamento de valor sobre manifestações relevantes da realidade para uma tomada de decisão" ou seja, numa pedagogia preocupada com a transformação, o exercício da avaliação terá que ser adequado, normatizado pela própria amplitude constitutiva desta ação, conforme mencionado acima, ou seja, norteada por uma visão de totalidade sobre dados relevantes, na perspectiva de encaminhar a ação e não estagná-las pela classificação. (LUCKESI 2003)
A prática da avaliação tem mostrado que a mesma poderá ser um instrumento
para ajudar o aluno a aprender, quando centrada nas atividades diárias da sala de
aula.
Assim, a avaliação vista, como acompanhamento da aprendizagem e
contínua, é uma espécie de mapeamento que vai identificando as conquistas e os
problemas dos alunos em seu desenvolvimento. Dessa forma, tem caráter
investigativo e processual. Ao invés de estar a serviço da nota, a avaliação passa a
contribuir com a função básica da escola, que é promover o acesso ao
conhecimento e, para o professor, transforma-se num recurso precioso de
diagnóstico.
A aprendizagem é de natureza processual. Quem está aprendendo vai
elaborando as informações que recebe de tal modo que os conhecimentos novos se
tornam "definitivos" até que surjam novos desafios e processo contínuo,
possibilitando novas aquisições e novos conceitos.
A avaliação tem também a função de orientar os procedimentos de ensino em
sala de aula. É através dela que o professor obtém informações básicas sobre
57
quantos e quais alunos estão conseguindo realizar as atividades, onde estão
concentradas as dificuldades e de que natureza é: e para pensar até que ponto
essas dificuldades estão relacionadas com o que foi proposto, com os materiais
utilizados, com o tempo oferecido, ou, com outras condições gerais do
funcionamento da escola. A partir daí as atividades podem ser programadas para
atingir as metas curriculares.
3.18 CONCEPÇÃO DE TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO
O ambiente escolar é o espaço em que os alunos, professores e demais
funcionários passam uma grande parte do seu tempo, convivendo um com os outros
no processo de ensino aprendizagem. A organização do tempo e espaço deve
refletir a concepção educativa da instituição de ensino. É essencial considerar a
responsabilidade de cada um na preservação do ambiente em que está inserido.
No que se refere a organização do tempo, o Calendário Escolar cumpre o que
determina a LDB 9394/96, sendo 800 horas, distribuídas em 200 dias letivos de
efetivo trabalho escolar, seguindo as orientações da mantenedora e a aprovação do
Núcleo Regional de Educação. A organização do calendário contempla os dias
letivos, férias e recesso escolar, complementações de carga horária, capacitação e
planejamento, reuniões de Conselho de Classe, do Conselho Escolar, APMF e
outros eventos.
Refletir sobre a questão do tempo e do espaço no planejamento das
atividades escolares é muito importante para o desenvolvimento de ações que
auxiliem tanto professores, quanto alunos. A organização do tempo no espaço
escolar está indissociável à importância do planejamento. No planejamento além de
estar previsto como será o processo de ensino aprendizagem também deve constar
o planejamento do tempo para a execução e reflexão das ações, onde o aluno possa
aprender estabelecendo relações, processando informações e reformulando as
ações.
Os espaços pedagógicos devem propiciar ao aluno um ambiente de contínuo
aprendizado, onde ele possa se sentir pertencente àquele meio. No ambiente
educativo, o respeito, a alegria a amizade e a solidariedade, a disciplina, o combate
à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são práticas que garantem a
58
socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e
igualdade entre todos.
3.19 CONCEPÇÃO DE FORMAÇÃO CONTINUADA
Conforme afirma BRANCO 2007, a formação continuada constitui uma
atividade fundamental de formação do professor como necessidade e direito. As
atividades de formação devem estar articuladas ao Projeto Político Pedagógico
garantindo sua operacionalização e desenvolvimento profissional dos professores.
Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9394/96) e a formação
de professores ganha um capítulo próprio:
Art.67- os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais de educação, assegurando-lhes: [...] aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico para esse fim; [...] período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho. [...] a atualização, o aprofundamento dos conhecimentos profissionais e o desenvolvimento da capacidade de reflexão sobre o trabalho educativo deverão ser promovidos a partir de processos de formação continuada que se realizarão na escola onde cada professor trabalha e em ações realizadas pelas Secretarias de Educação e outras instituições formadoras, envolvendo e equipes de uma ou mais escolas. (Referenciais para a Formação de Professores - Brasil, 1999c, p.131) .
É essencial que a formação continuada seja realizada no “chão da escola”. A
prática deve estar atrelada à análise de teorias que dão sustentação à prática
educativa e à reflexão da concepção histórico-crítica norteando o trabalho educativo.
Através da formação continuada, os professores se aperfeiçoam profissionalmente,
conhecem novas teorias, novas práticas metodológicas e podem refletir sobre suas
ações dentro de sala de aula, é um momento muito importante para o
desenvolvimento profissional.
3.20. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DIVERSIDADE
Segundo ALONSO 2013, A Educação inclusiva compreende a Educação
Especial dentro da escola regular e transforma a escola em um espaço para todos.
Há necessidades que interferem de maneira significativa no processo de
59
aprendizagem e que exigem uma atitude educativa específica da escola como, por
exemplo, a utilização de recursos e apoio especializados para garantir a
aprendizagem de todos os alunos.
Educação inclusiva, portanto, significa educar todas as crianças em um
mesmo contexto escolar. A opção por este tipo de Educação não significa negar as
dificuldades dos estudantes. Pelo contrário. Com a inclusão, as diferenças não são
vistas como problemas, mas como diversidade. É essa variedade, a partir da
realidade social, que pode ampliar a visão de mundo e desenvolver oportunidades
de convivência a todas as crianças.
As evidências das situações de preconceito nos permitem perceber a
importância desse tema para a escola. A partir desses dados, denota-se a
emergência de ações pedagógicas que implicam em:
Inserção dessa temática no currículo;
Reconhecer, considerar e respeitar as individualidades de todas e todos
as/os estudantes da escola valorizando suas potencialidades;
Afirmar a diversidade e enfrentar os preconceitos, discriminações e violências.
Abordar temas que envolvem transformações culturais, exige metodologias
que promovam a participação de crianças, adolescentes e jovens como sujeitos de
direito e em formação. Assim, vale ressaltar que os encaminhamentos e diálogos
devem se afastar de uma abordagem moralista, reconhecendo as experiências e
posicionamentos das/os jovens nas discussões fomentadas.
3.21. DIREITOS HUMANOS
A Educação em Direitos Humanos fundamenta-se nos princípios da
dignidade humana, da democracia na educação, da laicidade do Estado, da
valorização e reconhecimento das diversidades e das condições para o
desenvolvimento socioambiental.
A Deliberação 02/2015 CEE – PR em seu Art. 3o estabelece que A Educação
em Direitos Humanos, tem finalidade de promover a educação para a mudança e a
transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:
I - dignidade humana;
60
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
VI - transversalidade, vivência e globalidade;
VII - sustentabilidade socioambiental;
A Educação em Direitos Humanos é essencialmente a formação de uma
cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e da vivência dos
valores da liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da
tolerância e da paz. Portanto, a formação desta cultura significa criar, influenciar,
compartilhar e consolidar mentalidades, costumes, atitudes, hábitos e
comportamentos que decorrem, todos, daqueles valores essenciais citados – os
quais devem se transformar em práticas.
O fenômeno da violência não é uma questão restrita a apenas alguns dos
segmentos sociais, mas um problema que afeta a sociedade como um todo e exige
importantes, inclusivas e abrangentes mudanças culturais que privilegiem os direitos
humanos para todos e promovam uma adequada articulação social para que estes
se efetivem. Trata-se, assim, de terreno fértil para o desenvolvimento de uma cultura
de paz e não violência amparada no respeito aos direitos humanos e potencializada
de forma significativa por uma „cultura de educação em direitos humanos‟, que situa
a educação como fio condutor e elemento catalisador dos direitos humanos para
redução da violência.
Os principais desafios a serem enfrentados são o de reduzir a violência,
promover uma cultura de paz e tornar a „educação‟ o principal instrumento para o
resgate e a disseminação de debates sobre os princípios condutores dos direitos
estabelecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, em especial em seu
Art. 26, o qual destaca que “[...] a educação deve visar à plena expansão da
personalidade humana e ao reforço dos direitos do Homem e das liberdades
fundamentais e deve favorecer a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas
as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das
atividades das Nações Unidas para a manutenção da paz”. É necessário, assim, que
se dê voz à sociedade que clama por programas e projetos de ações efetivas
capazes de revigorar os direitos humanos em todos os tempos e espaços, a cada
61
dia e para todas as pessoas. Ações que possam contribuir para o enfrentamento e a
prevenção das violações dos direitos humanos que marcaram, e marcam,
historicamente, a sociedade.
O constante enfrentamento aos problemas sociais que se apresentam na
sociedade contemporânea remete-nos a pensar a escola como uma instituição
social permeada por diversidades étnicas-raciais, sociais, políticas, econômicas,
culturais, religiosas e sexuais, colocando em evidência as diversidades
biopsicossociais e culturais da humanidade. A escola necessita compreender suas
atribuições neste contexto, para estabelecer uma cultura de Educação em Direitos
Humanos, visando à possibilidade de mudança social para os sujeitos que compõem
o universo escolar.
Faz-se necessário, então, considerar que Educação e Direitos Humanos são
questões indissociáveis e complementares, justificadas pelas legislações
constituídas para o fortalecimento de direitos que objetivam a proteção e promoção
dos sujeitos de direitos e de responsabilidades. Neste sentido, as Diretrizes
Nacionais de Educação em Direitos Humanos reforçam e reconhecem os princípios
fundantes da dignidade humana, postas anteriormente na Constituição Federal de
1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN - no. 9394/96) e
em outros textos legais que reconhecem o espaço escolar como local de promoção
dos Direitos Humanos.
É na perspectiva da transformação que a implementação destas diretrizes se
apresenta como relevante, uma vez que a educação básica tem como objetivo o
preparo para o exercício da cidadania, conforme indicativos da Constituição Federal
de 1988 e da LDBEN no. 9394/96. Sendo assim, as discussões referentes ao
desenvolvimento da cidadania necessitam de ações que contemplem a
implementação de uma Educação em Direitos Humanos.
3.22. EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A educação ambiental pode ser entendida com toda ação educativa que
contribui para a formação de cidadãos conscientes da preservação do meio
ambiente e aptos a tomar decisões coletivas sobre questões ambientais necessárias
para o desenvolvimento de uma sociedade sustentável. Dessa forma, sua aplicação
62
não se restringe ao universo escolar, mas deve permear este para facilitar o
entendimento dessas questões e suas aplicações no dia a dia.
As atividades de educação ambiental precisam extrapolar o âmbito escolar e
promover o aprendizado e, até, a transformação de todos nós. Segundo Nalini
(2003), proteger a natureza precisa ser tarefa permanente de qualquer ser pensante
e aprender a conhecê-la e respeitá-la pode levar uma vida inteira. Não há limite
cronológico, em termos de educação ambiental, para que todos estejam em
processo de aprendizado constante.
3.23. VIOLÊNCIA E DROGAS NO AMBIENTE ESCOLAR
Quando o assunto são as drogas, o principal papel da escola deve ser a
prevenção primária, ou seja, evitar a experimentação por meio da redução de fatores
de risco e do reforço de fatores de proteção. Esse papel não deve ser traduzido
como mais uma tarefa cotidiana do educador, abordado simplesmente de forma
pontual. Pelo contrário, precisa ocorrer dentro do contexto pedagógico, como um
trabalho de reflexão e de estímulo ao desenvolvimento do pensamento crítico. Deve-
se enfatizar que os estudantes sejam responsáveis por suas ações, façam escolhas
saudáveis e desenvolvam o protagonismo e a autonomia. Além disso, a escola deve
ser um ponto de convergência de programas e projetos que visem a promoção de
saúde em toda a comunidade onde está inserida.
3.24. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
O estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente
de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo dos educandos. É
essencial a parceria da escola com empresas que possibilitem ao aluno o acesso ao
estágio não obrigatório, pois com isso, os alunos desenvolvem habilidades como
profissionais, sendo preparados para a vida cidadã.
Para que esse trabalho seja feito, o colégio está pautado nas definições
contidas na Lei 11788/08 e na INSTRUÇÃO N.º 028/2010 – SUED/SEED, cumprindo
suas disposições preliminares e critérios estabelecidos.
63
4.PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL)
Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.
(Paulo Freire)
A gestão democrática é altamente necessária para que a escola tenha
condições mínimas de responder aos anseios da sociedade, na formação do
indivíduo para o trabalho e para a vida. Nesse sentido, faz-se necessário
direcionarmos o trabalho pedagógico nas seguintes ações:
Criação de projetos que ofereçam condições ao educando de participar de
eventos que estimulem a aprendizagem, cognitiva e o desenvolvimento físico e
emocional.
Divulgação e informações à comunidade escolar sobre os projetos a serem
desenvolvidos pela instituição escolar (atividades lúdicas, esportivas, artísticas,
culturais e sociais) que apresentem e valorizem as diferentes expressões da
comunidade.
Participação da comunidade escolar em atividades que colaborem com a
melhoria, manutenção e conservação dos equipamentos existentes nos diferentes
espaços da escola.
Aquisição de novos materiais para a melhoria da qualidade da educação.
Participação das instâncias colegiadas em todos os segmentos da escola.
Garantir o direito da família de ter acesso às informações e orientações sobre
programa curricular da escola, frequência e rendimento escolar, participando
efetivamente do processo do desenvolvimento escolar do filho.
Estimular os alunos e famílias a participarem efetivamente na Semana de
Integração Família e Escola, proporcionando atividades prazerosas, como uma
forma de fortalecer a participação da comunidade dentro do âmbito escolar.
Capacitação dos profissionais de educação e agentes educacionais que
compõe o quadro da instituição, atualizando permanentemente.
Fortalecer o vínculo afetivo dos profissionais da educação e aos educandos
através de dinâmicas que promovam o desenvolvimento intra e inter-pessoal.
Conscientização do colegiado, segundo os princípios da inclusão, da
64
necessidade de respeito ao outro levando em conta a diversidade humana e a
igualdade de direitos e de oportunidades educacionais para todos.
Educação ambiental que não se limite a projetos, mas que o uso racional dos
bens naturais seja uma realidade.
Conscientização do colegiado da importância dos impostos para o
crescimento do município, estado e país e que esta consciência seja trabalhada nos
bancos escolares (Educação Fiscal).
Comprometimento dos educadores nas questões que envolvem o processo
ensino aprendizagem (domínio dos conteúdos curriculares, metodologias ligadas
aos recursos didáticos pedagógicos, redistribuição do uso dos laboratórios para os
diversos níveis e modalidades de ensino, a fim, de que todos os alunos e
professores tenham acesso).
Integração da equipe pedagógica com agentes de apoio I e II, e integração da
própria equipe pedagógica.
Criação de mecanismos de redução à evasão escolar através do Programa
de Combate ao Abandono Escolar, buscando um trabalho em parceria com o
Conselho Tutelar e a Rede de Proteção.
Proposição de ações para reduzir o índice de repetência na escola, fazendo
uma ponte entre família e instituição.
Viabilizar e estimular o trabalho da Equipe Multidisciplinar;
Desenvolver campanhas de prevenção à Dengue, Zika e Chicungunya com
atividades de conscientização dos alunos sobre a importância de atitudes que
evitam a criação e proliferação do agente transmissor das doenças.
Incentivar os alunos a participarem efetivamente de atividades que
contribuam para seu desenvolvimento intelectual e rendimento escolar, tais como:
Projeto Preparando para o Futuro, PROEMI, Olimpíadas de Matemática e Língua
Portuguesa, PIBID de Matemática, Geografia, Ciências e Língua Portuguesa, Futuro
Integral do SESC, e outras iniciativas, ou parcerias que venham contribuir para a
formação da cidadania do(a) aluno(a).
Ofertar e garantir formação integral dos estudantes a partir de ações
inovadoras que envolvam projetos interdisciplinares, excursões, aulas atrativas com
uso de recursos tecnológicos, entre outras atividades ofertadas através dos recursos
oriundos do PROEMI - Programa Ensino Médio Inovador.
Promover a capacitação dos educandos para ações de enfrentamento de
65
situações emergenciais no interior das escolas através da realização da Brigada
Escolar durante o ano letivo. Portanto, faz-se necessário construir uma cultura de
prevenção aos fatores de risco e levantamento das necessidades de adequação do
ambiente escolar.
Criação de mecanismos de segurança na escola de maneira a minimizar a
violência e indisciplina escolar, tais como: sistema de filmagens e monitoramento,
etc.
Oportunizar cursos de informática, dirigidos aos professores e funcionários
visando a inclusão digital de todos.
Estudos sobre a avaliação buscando dar subsídio aos educadores quanto à
esse assunto, bem como garantir o cumprimento da LDB e Regimento Escolar.
Direcionar o trabalho da Biblioteca para que esta seja uma ferramenta ou
meio onde o aluno possa criar hábitos de leitura e estudos.
Ampliação de parcerias com instituições da comunidade que possam
contribuir para aprendizagem e convivo social, dando oportunidade aos educandos
de participar de projetos existentes em nossa cidade.
Divulgar às Instâncias Colegiadas e comunidade escolar a adesão e
participação do Colégio em atividades de Ampliação de Jornada
Consultar a comunidade escolar quanto à preferência de oferta das atividades
de Ampliação de Jornada Periódicas.
Divulgar o resultado da escolha dos alunos e abrir inscrições para as
Ampliações de Jornada Periódicas, explicando sobre a carga horária, horário de
atendimento, número de turmas e de participantes por turma com o mínimo de vinte
matriculados por atividade ofertada.
Elaborar, durante o processo de divulgação e matrícula das Atividades, o
Plano de Trabalho Docente, assim como atividades diversificadas e extra-classe que
serão desenvolvidas ao longo do ano.
4.1 CALENDÁRIO ESCOLAR
De acordo com a Lei 9394-96- Lei de Diretrizes e Bases da Educação - Art.
23. O calendário escolar deverá adequar-se as peculiaridade locais inclusive
66
climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com isso
reduzir o número de horas letivas previstos nesta lei.
Art. 24, parágrafo I – a carga horária mínima será de 800 (oitocentas) horas,
distribuídas por no mínimo 200 (duzentos) dias letivos de efetivo trabalho escolar.
O Calendário Escolar é elaborado pela Secretaria Estadual de Educação
determinando o inicio e termino do ano letivo, dias para capacitação e planejamento
( semana pedagógica) , férias, feriados oficiais.
O Calendário Escolar do Colégio Estadual Flauzina Dias Viegas– Ensino
Fundamental e Médio apresenta uma carga horaria de 200 dias letivos ou 800 horas
aulas distribuídos em três trimestres. Ainda, consta do calendário:
início e término das atividades docentes;
reuniões pedagógicas e/ou administrativas;
feriados e/ou antecipações;
recessos escolares;
capacitação de docentes;
período de férias;
atividades culturais.
Conselho de Classe.
As reuniões do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil, das
Atividades Extra-Classe e orientações para os pais, serão realizadas de acordo com
as necessidades do Colégio e da determinação dos estatutos destas instâncias, no
decorrer do ano.
A Escola oferecerá reposição de aula e complementação de carga horária em
período contrário e/ou aos sábados sempre que necessário, garantindo assim, o
cumprimento da lei. As alterações do Calendário Escolar, determinadas por motivos
relevantes, serão comunicadas à autoridade competente, em tempo hábil, para as
providências cabíveis.
4.2.AÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
Diante dos problemas diagnosticados, com o objetivo da escola atingir as
mudanças necessárias para a melhoria da qualidade do ensino como um todo,
desenvolvemos as seguintes ações:
67
Buscar junto a SUDE e demais órgãos competentes recursos para ampliação
e reforma do espaço físico da escola, através de ofícios e solicitações a
parcerias, via NRE, com fotos para justificar os pedidos;
Proporcionar maior participação, momentos de lazer e confraternização a
comunidade escolar, através de gincanas, torneios, festas juninas, datas
comemorativas, apresentações;
Proporcionar condições didático-metodológicas para realização da Proposta
pedagógica dentro de uma gestão democrática, observando os materiais
didáticos disponíveis no colégio;
Organizar grupos de estudo para melhor conhecimento do Projeto Político
Pedagógico, através de reuniões envolvendo toda a comunidade escolar;
Oferecer as condições mínimas necessárias ao processo de aprendizagem
de todos os alunos;
Realizar um trabalho diretivo e pedagógico mais ativo no processo de
avaliação e desempenho dos alunos, através de atendimento individualizado,
solicitando a presença do responsável no Colégio;
Buscar meios que efetivem a permanência do educando na escola,
principalmente no período noturno, com a possibilidade de oferta de um curso
profissionalizante;
Organizar condições favoráveis de atendimento aos educandos com
necessidades especiais (Inclusão), através de adequação na parte física do
estabelecimento através de rampas, barras de proteção e banheiros
adequados;
Buscar meios de conscientizar educandos da importância da conservação do
Patrimônio Público, através de palestras e conversas durante as aulas,
principalmente de sociologia;
Realizar reuniões periódicas com todos os segmentos da comunidade
escolar, divulgando, articulando e fortalecendo as instâncias colegiadas,
sempre que necessário para colocá-las a par das decisões a serem tomadas,
para que as decisões sejam tomadas em conjunto;
Realizar reuniões bimestrais com o Conselho Escolar, garantindo sua efetiva
participação;
Realizar projetos sobre violência, drogas, autoestima, envolvendo toda a
comunidade escolar, através de projetos e parcerias
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Promover encontros de pais e alunos na escola para realização de palestra
na busca de melhorar a participação e envolvimento da família no processo
escolar, no início do ano letivo e sempre que possível;
Dar continuidade aos projetos da Unespar – Universidade Estadual do Paraná
– Campus Paranavaí, como o PIBID (Programa Institucional de Iniciação à
Docência) de Geografia, Matemática, Língua Portuguesa e Biologia e também
projetos relacionados a saúde), SESC, SESI, por meio de palestras,
conversas e conscientização;
Organizar diversos projetos científicos, culturais e esportivos;
Buscar junto aos Órgãos competentes mecanismos e condições de
Segurança para a efetivação do trabalho da escola, através da Patrulha
Escolar;
Assegurar junto a gestão participativa neste estabelecimento de ensino, a
liberdade e a co-responsabilidade de todos na construção de uma escola
democrática, eficiente e de qualidade para todos
Realizar articulação com os anos iniciais de 1º ao 5º ano na rede municipal se
dá através das Equipes pedagógicas que se comunicam no início do ano
letivo para receber informações dos alunos que estão vindo para o 6º ano que
precisam de acompanhamento individualizado e especializado, e essas
informações repassadas posteriormente para os professores.
Buscar junto a família e ao programa e a Rede do bairro meios para diminuir
a evasão escolar.
Nos casos de faltas e abandono escolar, realizar um trabalho colaborativo
com a família (ligar para aos pais, realizar visitas domiciliares, e encaminhar a
ficha do programa de Combate ao Abandono Escolar para o Conselho
Tutelar), na busca de evitar a evasão escolar.
4.2.1. Sala de Recursos Multifuncional
Conforme Instrução nº 016/2011 que estabelece critérios para a implantação
de Salas de Recursos Multifuncionais com materiais pedagógicos e de
acessibilidade para a realização do atendimento educacional especializado,
69
realizado em Classes Comuns do Ensino Fundamental de 6º à 9º ano suplementar à
escolarização.
A intenção é atender com qualidade alunos que apresentam deficiência
intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos funcionais específicos, matriculados nas classes comuns do ensino
regular.
O programa é destinado às escolas das redes estaduais e municipais de
educação, em que os alunos com essas características estejam registrados no
Censo Escolar MEC/INEP.
O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos constitui um conjunto de
procedimentos específicos, de forma a desenvolver os processos cognitivos, motor,
sócio-afetivo-emocional, necessários para apropriação e produção dos
conhecimentos.
O atendimento educacional especializado é organizado para apoiar o
desenvolvimento dos alunos, esse atendimento complementa e/ou suplementa a
formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela.
O professor da Sala de Recursos orienta os professores da Classe Comum,
juntamente com a Equipe Pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliação e
metodologias que podem ser utilizadas na sala de aula e participa da avaliação no
contexto escolar dos alunos.
O aluno frequenta a Sala de Recursos o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum. O
trabalho ocorre de forma individualizada ou em grupos, organizados por faixa etária
ou conforme as necessidades pedagógicas.
O número máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento no período
contrário ao que estuda e frequentando de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana,
não devendo ultrapassar 2(duas) horas/aulas.
4.2.2. Sala de apoio à aprendizagem
A Secretaria de Estado da Educação do Paraná - SEED - implementou o
Programa Salas de Apoio à Aprendizagem em 2004, com o objetivo de atender às
defasagens de aprendizagem apresentadas pelas crianças que frequentam o 6º ano
do Ensino Fundamental.
70
No ano de 2011, com o objetivo de implementar uma ação pedagógica para
enfrentamento dos problemas relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e
Matemática o programa foi estendido também para os alunos que cursam os anos
finais do Ensino Fundamental.
Nas Salas de Apoio o atendimento aos alunos acontece, no contraturno, nas
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de trabalhar as
dificuldades referentes à aquisição dos conteúdos de oralidade, leitura, escrita, bem
como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e
elementares, o que significa fazer uma retomada de conteúdos básicos das
disciplinas em questão.
Tomando por base a Instrução nº 007/2011 - SUED/SEED que regulamenta a
implantação do programa, o Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas – Ensino
Fundamental e médio implantou a Sala de Apoio à Aprendizagem considerando a
demanda educacional de alunos no Ensino Fundamental que apresentavam
defasagens de conteúdos em Língua Portuguesa e Matemática.
De acordo com a referida instrução, os conteúdos a serem trabalhados nestas
turmas são:
6º Ano: oralidade, leitura, escrita. Formas espaciais e quantidades nas suas
operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
As salas funcionam com um número mínimo de 15 alunos e um máximo de
20, oportunizando ao professor uma melhor observação de cada um dos alunos,
como também de suas dificuldades.
De acordo com os avanços de cada aluno, eles podem ser desligados do
programa e outros alunos podem ingressar. Esta rotatividade é importante para que
o programa possa beneficiar o maior número de alunos possível.
4.2.3. Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM
O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM) é uma oferta
extracurricular e gratuita do ensino de línguas estrangeiras nas escolas da rede
pública do Estado do Paraná, destinado aos alunos, professores, funcionários e à
comunidade.
A Resolução nº 3904/2008 da SEED-PR (de 27/08/2008) regulamenta e relata
como acontece a organização do CELEM e a Instrução Normativa nº 019/2008 da
71
SUED/SEED-PR (de 31/10/2008) define os critérios para assegurar a implantação e
funcionamento dos Cursos do CELEM.
Seus objetivos são:
Promover a aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna (LEM);
Desenvolver a compreensão de valores sociais;
Adquirir conhecimentos sobre outras culturas.
O currículo das línguas estrangeiras do CELEM estabelece uma duração de quatro
semestres, com quatro horas/aulas semanais.
4.2.4. Educação Fiscal
A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a
função Socioeconômica do tributo voltada para o desenvolvimento de hábitos,
atitudes e valores, como o de percepção do tributo, necessário ao desenvolvimento
econômico e social. O tema Educação Fiscal será trabalhado em todas as
disciplinas sempre que o conteúdo permitir.
4.2.5. Equipe Multidisciplinar
Com a aprovação da Lei 10.639/2003 e das Diretrizes Curriculares para a
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro –
Brasileira e Africana. Esses temas já são incorporados em nossa Proposta
Pedagógica Curricular para serem trabalhados de maneira interdisciplinar por meio
de conteúdos, atitudes e valores.
No início de cada ano letivo, ao fazer o planejamento por área, os professores
constarão temáticas em forma de conteúdos em suas respectivas disciplinas.
4.2.6. Jogos Inter-classes
Os jogos são realizados nas dependências da escola com a participação dos
alunos nos jogos, na arbitragem, preenchimento de súmulas e tomada de decisões.
Os jogos possuem regulamento próprio e o principal objetivo é a integração entre os
alunos.
72
Caberá aos professores de Educação Física organizá-los.
4.2.7. Integração Escola/Comunidade
Visa à exposição de trabalhos feitos pelos alunos no decorrer do ano letivo.
São trabalhos escritos, confeccionados e explicados pelos alunos com a intenção de
serem avaliados nas respectivas disciplinas.
O objetivo principal é transformar a teoria da sala de aula em prática e divulgar a
criatividade junto à comunidade escolar.
4.2.8. Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
O Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas oportuniza que os educadores
estejam em contínua formação. Através do Programa de Desenvolvimento da
Educação (PDE) todos os anos um determinado número de professores se afasta
das atividades pedagógicas escolares para permanecer em formação continuada
interagindo com um conjunto de atividades definidas a partir das necessidades da
Educação Básica, buscando produzir melhorias na qualidade da educação e ainda
progressões na carreira dos professores.
O PDE foi idealizado durante a elaboração do Plano de Carreira do
Magistério, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de 2004.
Este programa de estudos tem duração de dois anos: no primeiro ano, o
professor PDE se afasta de suas atividades em 100% e, no segundo ano, retorna
com 75% de sua carga horária sendo que os 25% restante da carga horária é
utilizada para implementação da pesquisa produzida para professores e alunos da
escola. Nossa escola apoia e participa dos projetos realizados pelos professores
durante o PDE e as atividades implementadas neste estabelecimento de ensino.
4.2.9. Brigada Escolar
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da
Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de
Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade
Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos,
73
naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais
no interior das escolas.
4.2.10 Combate a Dengue
O Dia Nacional de Combate a Dengue foi instituído pela Lei nº 12.235/10 e
determina que o penúltimo sábado do mês de novembro seja destinado para
mobilizar iniciativas do poder público e a participação da população para a
realização de ações destinadas a enfrentar o vetor da doença.
Mensalmente os profissionais da escola realizam ações de prevenção a
dengue além de promoverem conscientização quanto às questões ambientais.
4.2.11. Educação Nutricional
Aspectos inerentes à educação nutricional são constantemente abordados em
todos os espaços escolares, seja pelo professor em sala de aula ou pelos agentes
educacionais nos vários ambientes escolares.
Partindo-se da premissa de que todos os ambientes dentro da escola são educativos
e de que todos os profissionais que nela atuam são educadores espaços como sala
de aula, pátio e refeitório tornam-se importantes locais de integração e orientação
quanto à alimentação saudável.
Programas como o de monitoramento do estado nutricional dos alunos,
professores e funcionários e o trabalho com relação ao dia Mundial da Alimentação
tornam-se importantes momentos para discussões referentes aos hábitos de vida
saudáveis.
4.2.13. Programa de Combate ao Abandono
O Programa de Combate ao Abandono é um plano de ação destinado a
combater o abandono escolar nas instituições de ensino da Rede Estadual de
Educação. Seu objetivo principal é resgatar estudantes com 5 (cinco) faltas/dias
consecutivas ou 7(sete) faltas/dias alternados por meio de ações integradas entre a
74
escola e a Rede de Proteção à criança e ao adolescente, para evitar que essas
faltas se efetivem como evasão escolar.
Para que a evasão não aconteça, a instituição escolar deve ficar atenta, a fim
de perceber em que momento as causas que levam à infrequência extrapolam a sua
competência, para então acionar as demais instituições que compõem a Rede de
Proteção da criança e do adolescente para promover a reintegração escolar do
estudante infrequente.
4.2.14. PROEMI – PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR
O Ministério da Educação com o objetivo de garantir o acesso à educação de
qualidade aos jovens do ensino médio vem ampliando suas ações, por meio de
políticas/programas que atendam de maneira efetiva este público. Para isto, tem
desenvolvido ações conjuntas com Estados e Distrito Federal, de forma a criar as
condições necessárias para a melhoria da qualidade dessa etapa da Educação
Básica.
Com a aprovação da Emenda Constitucional no 59, de 11 de novembro de 2009,
a obrigatoriedade do ensino dos 04 aos 17 anos deverá estar garantida até 2016, o
que vai ao encontro da Meta 3 do novo Plano Nacional da Educação (em
tramitação), que propõe a universalização do Ensino Médio até 2020 (15 a 17 anos),
com taxa líquida de 85% de atendimento para essa faixa etária. Assim, para que
este atendimento seja efetivo, é ímpar garantir o acesso à educação de qualidade e
atender as necessidades e expectativas dos jovens brasileiros.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Resolução
CMNE/CEB n.2, de 30 de janeiro de 2012), neste contexto, torna-se documento
fundamental para orientação das propostas curriculares e deverão ser a base para o
redesenho curricular proposto pelo Programa Ensino Médio Inovador- ProEMI.
Ao mesmo tempo, compreender os sujeitos e as juventudes presentes no Ensino
Médio brasileiro e seus direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento integral, são
aspectos fundamentais para que as escolas redesenhem seus currículos.
O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), integra as ações do Plano de
Desenvolvimento da Educação (PDE), como estratégia do Governo Federal para
induzir o redesenho dos currículos do Ensino Médio, compreendendo que as ações
propostas inicialmente vão sendo incorporadas ao currículo, ampliando o tempo na
75
escola e a diversidade de práticas pedagógicas, atendendo às necessidades e
expectativas dos estudantes do ensino médio. 1% 86% 1% 12% Número de
Matrículas no Ensino Médio, Normal/Magistério e Integrado por Dependência
Administrativa - Brasil 2011 Federal Estadual Municipal Privada.
O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), instituído pela Portaria nº. 971, de
09/10/2009, foi criado para provocar o debate sobre o Ensino Médio junto aos
Sistemas de Ensino Estaduais e Distrital fomentando propostas curriculares
inovadoras nas escolas do ensino médio, disponibilizando apoio técnico e financeiro,
consoante à disseminação da cultura de um currículo dinâmico, flexível e que atenda
às demandas da sociedade contemporânea.
4.3.AÇÕES REFERENTES À FLEXIBILIZAÇÃO DO CURRÍCULO
O processo de flexibilização não pode ser entendido como uma mera
modificação ou acréscimo de atividades complementares na estrutura curricular. Ele
exige que as mudanças na estrutura do currículo e na prática pedagógica estejam
em consonância com os princípios e com as diretrizes do Projeto Político
Pedagógico, na perspectiva de um ensino de qualidade.
Com base no reconhecimento da diversidade existente na população escolar
e na necessidade de respeitar e atender a essa diversidade, tendo o currículo como
ferramenta básica da escolarização; busca dimensionar o sentido e o alcance que se
pretende dar às adaptações curriculares como estratégias e critérios de atuação
docente; e admite decisões que oportunizam adequar a ação educativa escolar às
maneiras peculiares de os alunos aprenderem, considerando que o processo de
ensino e aprendizagem pressupõe atender à diversificação de necessidades
dos alunos na escola.
Como a maioria de nossos alunos provém de ambiente familiar comprometido
por desajustes nos seus relacionamentos muitos se envolvem em situações de
violência e encontram-se em situação de vulnerabilidade social. Sendo assim, em
alguns casos temos algumas adolescentes com gravidez precoce, adolescentes
envolvidos com drogas e violência, muitas vezes ocasionando em adolescentes em
conflito com a lei. É necessário garantir à esses educandos os seus direitos,
resguardando o caráter de flexibilidade e dinamicidade que o currículo escolar deve
76
ter, ou seja, a convergência com as condições do aluno e a correspondência com as
finalidades da educação na dialética de ensino e aprendizagem.
4.3.1.SAREH – Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar
O Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH) oferece
apoio educacional aos alunos que estão impossibilitados de frequentar a escola
devido à internação hospitalar ou tratamento de saúde. O objetivo é que os alunos
possam continuar o processo de escolarização e voltem ao ambiente escolar sem
perdas de conteúdo das disciplinas. O acompanhamento dos alunos é feito por um
pedagogo e por três professores do quadro do magistério, que realizam atendimento
hospitalar e domiciliar.
- Atendimento Educacional Domiciliar
De acordo com o Decreto Lei nº 1044/69 que dispõe sobre os alunos
portadores de afecções é ofertado o Serviço de Atendimento Educacional Domiciliar
que objetiva o atendimento educacional aos estudantes que se encontram
impossibilitados de frequentar o ambiente escolar em virtude de incapacidade física
relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos escolares, desde que se
verifique a conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias para o
prosseguimento da atividade escolar em novos moldes.
Para a solicitação de abertura de demanda visando o suprimento do
Professor de Atendimento Domiciliar, faz-se necessário na composição do processo:
- Ofício do (a) Diretor (a) do estabelecimento de ensino à Chefe do Departamento de
Educação Especial, requerendo o atendimento educacional domiciliar, e onde
constem o nome do aluno, série/turma/turno.
- Anexar atestado ou laudo médico contendo o diagnóstico clínico do aluno com a
devida justificativa da necessidade do atendimento domiciliar. Este documento deve
conter ainda, o período mínimo de afastamento de 90 dias (ou 60 dias para o Ensino
Médio) e a liberação para o atendimento educacional domiciliar.
- Relatório pedagógico da escola com a descrição dos encaminhamentos já
realizados com o aluno, através de tarefas domiciliares, por exemplo.
77
- Realizar reunião com direção, equipe pedagógica, professores e pais, para
esclarecer sobre o Atendimento Domiciliar. Registrar em Ata e enviar a cópia da Ata
da reunião.
- Realizar visita in loco (residência do aluno), para verificar as necessidades
pedagógicas de cada aluno solicitante do atendimento.
- A análise e parecer (a partir da visita in loco), da equipe técnico-pedagógica da
Educação Especial do NRE, ratificando a necessidade do atendimento, indicando os
códigos do município e da escola, e os professores para o referido atendimento. O
NRE deverá ser bem criterioso ao encaminhar processos para professor de
atendimento domiciliar.
O atendimento para as séries finais do Ensino Fundamental (6º aos 9º
anos) se dará da seguinte forma:
- 1 (um) professor de Linguagens para atender as disciplinas de Língua Portuguesa,
Língua Estrangeira Moderna, Arte e Educação Física – 4 horas-aula;
- 1 (um) professor de Ciências Exatas para atender as disciplinas de Ciências e
Matemática - 4 horas-aula;
- 1 (um) professor de Ciências Humanas para atender as disciplinas de História,
Geografia e Ensino Religioso – 4 horas-aula mais hora-atividade para cada
professor.
Para as séries do Ensino Médio (1ª a 3ª série):
- 1 (um) professor para a área de Línguas, Códigos e suas Tecnologias – 20 horas,
para atender as disciplinas de Língua Portuguesa, Artes/Arte, Língua Estrangeira e
Educação Física.
- 1 (um) professor para a área de Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias – 20 horas, para atender as disciplinas de Matemática, Ciências, Física,
Química e Biologia.
- 1 (um) professor para a área Ciências Humanas e suas Tecnologias – 20 horas,
para atender as disciplinas de História, Geografia, Sociologia, e Filosofia.
78
- Estudante em estado de gestação
De acordo com decreto-lei nº 1.044, de 1969 e a lei no 6.202, de 17 de abril
de 1975 é atribuído à estudante o regime de exercícios domiciliares, o Art. 1º aponta
que “a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em estado
de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares”. O início e o fim
do período em que é permitido o afastamento serão determinados por atestado
médico a ser apresentado à direção da escola. Nessa mesma lei o Art. 2º assinala
que “em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado médico,
poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto. ”
O atendimento a essas alunas se dará da seguinte forma assim que o Colégio
receber o atestado médico:
- O professor deverá encaminhar por escrito ou impresso as atividades domiciliares
para a (o) Pedagoga (o).
- O responsável pela estudante deverá passar no Colégio para retirar as atividades e
fazer a devolução na data marcada.
- De acordo com a Instrução 005/2014, o preenchimento do Livro Registro de Classe
deverá ser realizado da seguinte forma: Licença gestacional: registrar no Campo
Frequência f (falta); no Campo Observações nº da aluna – falta abonada na data de
............., Amparo Legal: Lei Federal nº 6.202/75. Não computar as faltas no canhoto.
- Estudantes em cumprimento de medidas socioeducativas
Para o estudante que está cumprindo medida socioeducativa, tanto para os
que estão em Regime Semiaberto assim como os do Centros de Socio- educação –
Cense, assim que for matriculado será encaminhado atividades referente aos
conteúdos básicos que não foram compreendidos para que sejam feitas no local
onde o estudante estiver cumprindo a medida.
- Flexibilização Curricular na Educação Especial (Sala de Recursos Multifuncional –
Deficiência Intelectual, Deficiência Física Neuromotora, Transtornos Globais do
Desenvolvimento, Transtornos Funcionais Específicos)
79
Atribuições do professor que faz o atendimento na Sala de Recursos Multifuncional:
a) Participar da avaliação psicoeducacional no contexto escolar dos alunos com
problemas de aprendizagem, em conformidade com as orientações da
SEED/DEEIN.
b) elaborar, executar e avaliar o Plano de Atendimento Especializado do aluno,
contemplando: a identificação das habilidades e necessidades educacionais
específicas; a definição e a organização das estratégias pedagógicas, serviços e
recursos pedagógicos e de acessibilidade; e o cronograma do atendimento (carga
horária, individual ou em pequenos grupos).
c) orientar os professores da classe comum, juntamente com a equipe pedagógica,
quanto à flexibilização curricular, avaliação e metodologias que serão utilizadas na
classe comum, visando à disponibilização dos serviços e recursos e o
desenvolvimento de atividades para a participação e aprendizagem dos alunos.
d) realizar um trabalho colaborativo com os docentes das disciplinas no
desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas.
e) produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as
necessidades educacionais específicas dos alunos e os desafios que estes
vivenciam no ensino comum, a partir dos objetivos propostos no plano curricular.
f) orientar os professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de
acessibilidade utilizados pelo aluno, de forma a ampliar suas habilidades,
promovendo sua autonomia e participação.
g) Desenvolver atividades de apoio pedagógico educacional especializado, de
acordo com as necessidades específicas tais como: ensino da Língua Brasileira de
Sinais-Libras; ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos
surdos, na modalidade escrita, sendo facultativa para o aluno a modalidade oral e
produção de análise linguística; uso dos recursos de tecnologia assistiva; ensino do
sistema Braille; ensino do uso do Soroban; ensino das técnicas para a orientação e
mobilidade; atividades de vida autônoma e social e atividades para o
desenvolvimento das funções psicológicas superiores.
h) Elaborar relatório de avaliação qualitativa de aprendizagem do desenvolvimento
dos alunos nas atividades realizadas, bem como do acompanhamento do processo
de escolarização dos alunos na classe comum (o relatório deverá ser elaborado
conforme sistema de avaliação da escola e participação no conselho de classe).
80
i) Participar de todas as atividades previstas no calendário escolar, especialmente no
Conselho de Classe.
j) zelar pela frequência do aluno na sala da SRM, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica.
k) registrar a frequência do aluno no Livro de Registro de Classe (cada turma deverá
ter um registro próprio).
l) cumprir as horas-atividade no local e turno de exercício da docência.
m) cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-atividade
estabelecida, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao
planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
n) atender à convocação da direção ou equipe pedagógica para participar, durante a
hora-atividade, de reuniões pedagógicas com professores das disciplinas, bem como
dedicar-se ao planejamento das atividades pedagógicas, elaboração de materiais
didáticos próprios e atendimento dos pais ou responsáveis.
o) manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.
Plano de Atendimento Educacional Especializado
a) O Plano de Atendimento Educacional Especializado é o planejamento das
intervenções pedagógicas a serem desenvolvidas na SRM. A elaboração deste
plano deve envolver o professor da SRM, professores das disciplinas, equipe
pedagógica, profissionais externos à escola que acompanham o desenvolvimento do
aluno, além dos familiares. É um documento importante para que a escola e a
família acompanhem a trajetória percorrida pelo aluno.
b) Este documento deve ser inicialmente elaborado, a partir das informações
contidas no relatório da avaliação psicoeducacional no contexto escolar e revisto
continuamente em função do desenvolvimento e aprendizagem do aluno, e ainda
sendo atualizado após cada Conselho de Classe.
c) Este Plano consiste na descrição das características do desenvolvimento o aluno
e proposta de atendimento: objetivos, plano de ação/atividades, período de duração,
resultados esperados, resultados obtidos e observações complementares.
81
Ações para a melhoria da relação do professor da SRM com o professor da sala
comum, pedagogos, direção e familiares:
a) Estabelecer uma relação aberta de credibilidade e confiança mútua entre família e
escola, buscando caminhar na mesma direção, pois quando se sentem ouvidas e
acolhidas, se predispõem a participar mais ativamente e a ouvir e aprender.
b) Conhecer e compreender as singularidades dos alunos que frequentam a sala
comum e que recebem atendimento na Sala de Recursos Multifuncional.
c) Adaptar os instrumentos avaliativos, adotando critérios claros e concisos,
ofertando materiais para consulta e apoio, roteiros de estudo, esquemas e pequenos
textos.
d) Realizar o processo de avaliação preferencialmente na sala de aula do aluno
podendo, se for necessário estabelecer parceria com o professor que atua na SRM.
e) Planejar as aulas pensando em alternativas educacionais que visam minimizar as
dificuldades acadêmicas presentes na vida escolar dos educandos.
f) Oportunizar a formação continuada dos professores e demais elementos da
comunidade escolar, para atuar com alunos da SRM.
g) Adaptar os conteúdos de todas as matrizes curriculares de acordo com as
possibilidades de compreensão dos alunos da SRM.
h) Verificar o papel do professor da SRM de atuar como colaborador, identificando
as necessidades dos alunos, fornecendo informações a respeito de adaptações e
trabalhando a aceitação dos professores com relação aos alunos com NEE.
i) Resumir sempre o conteúdo trabalhado elencando as ideias principais.
j) Elaborar atividades ou questões sucintas e objetivas com vocabulário claro e
nunca facilitar ou não cobrar seus compromissos.
k) Identificar as dificuldades e as dúvidas dos professores nos processos
pedagógicos direcionado aos alunos inclusos;
l) Realizar estudos sistematizados que permitam reflexões, vivências e
encaminhamentos voltados às necessidades específicas, no sentido de dar
sustentação à prática do professor na sala de aula.
Quanto à carga horária:
Nas instituições estaduais, cada Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na
Educação Básica tem autorização para funcionamento de 20 horas/aulas semanais,
82
sendo 13 horas/aula para efetivo trabalho pedagógico e 7 (sete) horas-atividade do
professor, de acordo com a legislação vigente.
Quanto ao número de alunos
O número máximo é de 20 (vinte) alunos com atendimento por cronograma,
para cada Sala de Recursos Multifuncional - Tipo I, na Educação Básica.
Quanto ao cronograma de atendimento
O horário de atendimento ao aluno, na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo
I, na Educação Básica deverá ser em período contrário ao que este está matriculado
e frequentando a classe comum.
O atendimento educacional especializado deverá ser realizado por
cronograma. Poderá ser individual ou em grupos, de forma a oferecer o suporte
necessário às necessidades educacionais especiais dos alunos, consonante a área
específica, favorecendo seu acesso ao conhecimento.
O cronograma de atendimento deve ser flexível, organizado e reorganizado
sempre que necessário de acordo com as necessidades educacionais dos alunos.
No cronograma deve constar um horário para realização do trabalho
colaborativo com professores do ensino regular e família.
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica deverá
atender os alunos matriculados da escola onde está autorizada, assim como alunos
de outras escolas públicas da região.
Outras possibilidades de organização do cronograma deverão ter anuência da
direção e equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, devidamente registrada
em ata, com vistas a atender as necessidades e especificidades de cada localidade.
Ações que competem ao Professor da sala comum, Pedagogo e Direção:
a) Promover a reestruturação do currículo escolar e dos sistemas de apoio, de forma
a configurar uma educação bilíngue.
b) Refletir sobre a questão do aprendizado, do uso e do estudo da língua portuguesa
pelos alunos surdos, organizando as condições para sua oferta.
83
c) Promover a possibilidade de realização de adaptações curriculares, em diferentes
níveis, como forma de garantir o acesso ao conhecimento veiculado pela escola e a
sua apropriação pelo aluno surdo.
d) Promover uma interface com outros órgãos da comunidade que poderão ofertar
atendimentos complementares como forma de garantir um desenvolvimento global
ao aluno surdo (parcerias com a saúde – associações…).
e) Refletir sobre as implicações da inclusão escolar de alunos surdos no sistema
educacional e as formas para superação dos desafios que se propõem.
f) Oportunizar a formação continuada dos professores e demais elementos da
comunidade escolar, para atuar com alunos surdos inclusos.
g) Articular os movimentos labiais corretamente de frente para o aluno que possui
deficiência auditiva, isto é, com resíduo auditivo é importante que o professor não
fale de costas, nem muito rápido e nem muito devagar.
h) Resumir sempre o conteúdo trabalhado elencando as ideias principais em frases
curtas e cuidando quanto ao uso de linguagem figurada, gírias e sinônimos. As
atividades ou questões deverão ser sucintas e objetivas com vocabulário claro e
nunca facilitar ou não cobrar seu compromisso.
i) Proporcionar ao aluno surdo expressar por meio de sinais, gestos, mímicas,
desenhos, escrita, entre outros. Poderá ser diferenciada dos demais alunos
ouvintes, sendo necessário reduzir o número de questões dissertativas, contudo
sem alterar o conteúdo.
j) Avaliar o conteúdo e o conhecimento da disciplina que o aluno apreendeu e não
supervalorizar os erros da estrutura formal da língua portuguesa. Não se trata de
aceitar os erros, permitindo que o aluno neles permaneça, mas sim de análise e de
estudo, junto aos educandos, a fim de que possa superá-los.
k) Permitir o acesso ao dicionário e, se possível, ao intérprete, no momento da
prova.
l) Respeitar a forma de escrita do aluno surdo, levando em consideração a não
adequação dos verbos, artigos, preposições, concordância, entre outros.
m) Adaptar os conteúdos de todas as matrizes curriculares de acordo com as
possibilidades de compreensão dos surdos. Por exemplo, o ensino de conteúdos
como acentuação tônica, discriminação de fonemas, ditados ortográficos,
pontuação, estudos ortográficos entre as letras e os fonemas: s com som de z, x, e
sc, estão diretamente relacionados a processos auditivos.
84
4.4. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR *Em documento próprio
A Proposta Pedagógica Curricular, parte integrante do Projeto Político
Pedagógico, se constitui em um documento que fundamenta e sistematiza a
organização do conhecimento no currículo. Nela se expressam os fundamentos
conceituais, metodológicos e avaliativos de cada disciplina da Matriz Curricular, bem
como os conteúdos de ensino nela dispostos de acordo com as Diretrizes
Curriculares Estaduais, por níveis e modalidades.
A construção da Proposta Pedagógica Curricular se deu através de um
processo coletivo, que contou com a participação de professores, direção e equipe
pedagógica em conjunto com os técnicos disciplinares do Núcleo Regional de
Educação de Paranavaí. Sendo assim, o documento é fruto de um processo de
discussão e estudo sobre as Diretrizes Curriculares Estaduais, com o intuito de
sistematizar os conteúdos e organizá-los por trimestre e explicitar as práticas
metodológicas e o processo de avaliação referente a cada disciplina da matriz
curricular.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96) faz referência explícita
à Proposta Pedagógica, especialmente no artigo 13. Ainda destaca a importância da
participação dos profissionais da educação em sua elaboração, bem como para
elaborar e cumprir o plano de trabalho de acordo com os princípios estabelecidos
por este documento. Partindo desta premissa, consideramos que a Proposta
Pedagógica Curricular atende aos anseios dos professores e desejamos que como
tal, possa contribuir para que o trabalho pedagógico do professor se efetive e seja
realizado com êxito.
85
4.5.AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Consideramos importante compreender e analisar, os resultados obtidos na
avaliação institucional e a sua necessária articulação com as práticas desenvolvidas
no interior da escola, buscando oferecer um ensino de qualidade , demonstrando
assim, compromisso no encaminhamento e na efetivação de ações direcionadas ao
sucesso do aluno.
Compreendemos que ela é fundamental para o processo ensino–
aprendizagem, sendo concebida como um segmento da proposta pedagógica que
subsidia a construção do conhecimento, acompanha a ação pedagógica, norteia o
planejamento, indicando caminhos de sucesso e superação de dificuldades no
ensino e na aprendizagem.
O desafio da escola está em efetivar a necessária articulação da avaliação
institucional com a avaliação realizada em sala de aula, de forma que uma não se
sobreponha a outra, mas, que juntas apontem novos rumos, constituindo-se em
avanço e progresso do aluno no seu processo de aprendizagem. Esta avaliação
será realizada reuniões pedagógicas, durante o ano letivo ou quando a direção
achar necessário, através de discussões e análise dos dados apresentados nas
avaliações.
4.6. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO/PROPOSTA PEDAGÓGICA
A avaliação do projeto objetiva-se em: verificar o desenvolvimento das ações
contidas no Projeto Político Pedagógico; aprimorar o trabalho pedagógico da escola
tendo o envolvimento de todos os sujeitos do processo educativo, através da
participação ativa na busca de solução dos problemas, refletindo, discutindo e
avaliando a realidade em busca da melhoria da qualidade do ensino.
Neste sentido, o PPP deve ser acompanhado e avaliado anualmente,
verificando-se o nível de comprometimento e atendimento aos princípios e objetivos.
As próprias reuniões de área e tantos outros momentos de discussão terão como
propósito acompanhar o processo de implementação do PPP, podendo ainda ser
utilizado um instrumento específico para a avaliação do mesmo, como por exemplo,
pesquisa com a comunidade escolar por meio de questionários.
86
5.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. Disponível em: http://novaescola.org.br/formacao/palavra-especialista-desafios-educacao-inclusiva-foco-redes-apoio-734436.shtml ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação, 2ª edição revista e ampliada - São Paulo: Moderna, 1996. ARIES, Philippe. A História Social da Infância e da Família. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. BECKER, Daniel. O que é adolescência. 13°ed. São Paulo Editora Brasiliense Coleção Primeiro Passos 1997. BENEVIDES, Maria Victoria. Educação em direitos humanos: Do que se trata? Disponível em: http://www.hottopos.com/convenit6/victoria.htm. Acesso em: 20/08/2016. BOFF, Leonardo. Cidadania con-cidadania, cidadania nacional e cidadania terrenal. In Depois de 500 anos: que Brasil queremos? Leonardo Boff. Petrópolis, RJ. Vozes, 2000, p. 51-84. BRANCO, Cristina. Formação continuada de professores: focalizando a relação teoria-prática . Londrina: UEL 2007. Disponível em:http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_cristina_branco.pdf BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica. Brasília: MEC, 2013. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secretaria-de-educacao-basica/publicacoes. Acesso em 10/08/2016. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de educação fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF. 1998. CAPELO, Maria Regina Clivate. Diversidade Cultural e Desigualdades Sociais. Primeiras aproximações.
COURA, Aline Sarmento. Princípios Fundamentais da Educação em Rousseau. Anais do II Colóquio Rousseau. 2004. Currículo Básico do Estado do Paraná. CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos is. Porto Alegre: Mediação, 2004.. DALBEN, Ângela. I. L. de F. Conselhos de classe e avaliação: Perspectivas na gestão pedagógica da escola. Campinas: Papirus, 2004.
87
DALBEN, Angela I L. de Freitas. Gestão Escolar Democrática e o Lugar dos Conselhos de Classe. Campinas SP, Papirus, 2004. Deliberação nº 007/99. Capítulo I, Artigo 1º. Indicadores de Qualidade na Educação / Ação Educativa, UNICEF, PNUD, INEP-MEC (Coordenadores). São Paulo: Ação Educativa, 2004. DELIBERAÇÃO No 02/2015-CEE/PR Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna FERREIRA, Barna Well. Adolescência Hoje Uma abordagem Sociológica. IN Revista Veritas nº 154. Junho 1994. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática da autonomia. 20 ed. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra S/A, 2001. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17ª edição. Rio de Janeiro, Paz e terra, 1987. FREIRE, Paulo. A educação na cidade. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000(a). FREIRE, Paulo. Política e educação. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000(b). GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª Ed. Campinas, 2003. GUIMARÃES, José Geraldo M. Referencial curricular Nacional para a Educação Infantil: alguns comentários. In: _________________Pedagogia Cidadã: cadernos de educação infantil. São Paulo: UNESP, Pró-reitoria de graduação, 2003. Instrução nº 007/2011- SUED/SEED Instrução nº 016/2011- SUED/SEED KRAMER, Sonia. Profissionais de Educação Infantil: gestão e formação. São Paulo: Ática, 2005. KUENZER,A.Z. As Mudanças no Mundo do Trabalho e a educação: novos desafios para a gestão. In: FERREIRA, N.S.C. Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. 4ed. São Paulo: Cortez, 2003. Lei de Diretrizes e Bases da Educação-Lei nº 9394/96. LOPES, Alice Casimiro. Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná.
88
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? In: Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições, 15º ed. - SP: Cortez, 2003. MARCHIORATO, Liliane. Apostila Concepções de Educação, 2004. MOREIRA, Antonio Flávio B. Algumas Reflexões sobre a Escola e o Conhecimento Escolar (Universidade Católica de Petrópolis – UFRJ).
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NÓVOA, A.; ESTRELA,A. Avaliação em Educação: novas perspectivas. Lisboa: Porto, 1993. OLIVEIRA, Delvana Lúcia. IMPLEMENTANDO AS DIRETRIZES NACIONAIS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ - SEED/PR. PADILHA, Paulo Roberto: Currículo intertranscultural: novos itinerários para a educação. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2004. PALMEIRO, Pacheco Ana Paula – SEED/PR . Diretrizes curriculares da educação especial para a construção de currículos inclusivos - Curitiba. 2006. Pedagogia Histórico-crítica: primeiras aproximações. 4ed. Campinas. S.P. autores associados, 1994. PINO,Angel. Escolae Cidadania: Apropriação do Conhecimento e Exercício da Cidadania. PINTO, Álvaro Vieira. Conceito de Educação: Forma e conteúdo da educação e as concepções ingênuas e críticas da educação. In:Sete lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1994. Prevenção na escola. Disponível em: http://www.sesipr.org.br/cuide-se-mais/alcool-e-outras-drogas/prevencao-na-escola-1-23999-216247.shtml Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. SEED/SUED. Regimento Escolar – Colégio Estadual Flauzina – Ensino Fundamental e Médio. Paranavaí\2008. SANTOS, Iracy de Sousa. As novas tecnologias na educação e seus reflexos na escola e no mundo do trabalho. In: II Jornada Internacional de Políticas Públicas. Anais... São Luiz: UFMA, 2005. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinppIII/html/Trabalhos2/Iracy_de_Sousa_Santos.pdf. Acesso em 22/08/2016.
89
SAVIANI, Demerval. Sobrea Natureza e Especificidade da Educação. Pedagogia Histórico - Crítico: primeiras aproximações, 3ª edição, São Paulo, Cortez: Autores Associados, 1992. SAVIANI, Dermeval. Educação: do Senso Comum à Consciência Filosófica. São Paulo, Cortez, 1980. SEED. Ensino Fundamental de Nove Anos: Orientações pedagógicas para os anos iniciais. SEED/PR – Semana Pedagógica 1° e 2º semestre 2016. SNYDERS, Georges e outros. Correntes Atuais da Pedagogia.Lisboa,Livros Horizonte, 1984 (Biblioteca do Educador Profissional, 85). Texto produzido pela Profª Ms. Luzia Borsato Cavagnari para fins didáticos, p.1. Textos das questões elaboradas nos Cursos de Capacitação (Semana Pedagógica na Escola). VEIGA, Ilma P. A .e RESENDE, Lucia M. G. de (orgs.) Escola: Espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998. VEIGA, Ilma P. A .e FONSECA, Marília (orgs.) As dimensões do Projeto Político Pedagógico. Campinas: Papirus, 2001. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. 2 ed. Martins Fontes: São Paulo,1984
90
ANEXO A – PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO
PLANO DE AÇÃO DO PEDAGOGO
Semestral
...para mim, é impossível existir sem sonho. A vida na sua totalidade me ensinou como grande lição
que é impossível assumí-la sem risco.
Paulo Freire
Entre os inúmeros trabalhos desenvolvidos pelo pedagogo, poucos são os que
realmente condizem com a função de articulador dos processos de ensino e
aprendizagem, ação imprescindível na organização do trabalho coletivo na escola. Dadas
as condições de muitas escolas, este profissional acaba exercendo mais o papel de
alguém que soluciona problemas de ordens diversas, muitas vezes, não relacionadas às
suas atribuições. Dessa forma, acaba não encontrando espaço para articular os
profissionais da escola para juntos elaborarem uma ação pedagógica mais efetiva.
O planejamento dirigido para uma ação pedagógica crítica e transformadora,
possibilitará ao educador maior segurança para lidar com a relação educativa que ocorre
na sala de aula e na escola em geral. Sendo assim, o “planejamento adequado” e seu
resultado “o bom plano de ensino”, se traduzirá pela ação pedagógica direcionada de
forma a se integrar dialeticamente ao concreto do educando, visando transformá-lo.
Segundo SAVIANI (1984, p.9), a escola existe “para propiciar a aquisição dos
instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência), bem como o próprio
acesso aos rudimentos desse saber”. Os conteúdos que formam esse saber elaborado
não poderão ser visto de maneira estática e acabado, uma vez que são conteúdos
dinâmicos, articulados dialeticamente com a realidade histórica. Desse modo, além de
transmitir a cultura acumulada, ajuda na elaboração de novos conhecimentos.
Observa-se que, esta forma de ação, propicia uma relação entre pessoas que
discutem, decidem, executam e avaliam atividades propostas coletivamente. Logo, a
partir desta convivência, o processo educativo passa a desenvolver mais facilmente seu
papel transformador, provocando a discussão, a reflexão, o questionamento,
conscientizando as pessoas dos problemas coletivos, despertando-as a lutar para
melhorar sua condição de vida.
Saviani defende que a escola é o espaço formal para a transmissão dos
conhecimentos científicos e não dos conhecimentos cotidianos. “Aí reside a grande
importância da escola (em especial a escola pública)”. E o pedagogo é a peça
fundamental desse processo. A ele “[...] cabe o domínio das formas através das quais o
saber sistematizado é convertido em saber escolar, tornando-o, pois, transmissível na
relação professor-aluno“ (SAVIANI, 1985, p. 27). Este é o papel do pedagogo: dominar
as “[...] formas através das quais o saber sistematizado é convertido em saber escolar,
91
tornando-o, pois, transmissível-assimilável na relação professor aluno” (SAVIANI,1987,
p. 28). Não só fazer a conversão do conhecimento produzido pela humanidade é a função
do pedagogo, mas também articular os saberes dos profissionais da escola para que
promovam o trabalho coletivo.
OBJETIVO GERAL: Coordenar a organização do trabalho pedagógico, bem como
a implementação das Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e
Regimento Escolar da Escola Estadual Curitiba.
OBJETIVOS Específicos:
Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma
perspectiva democrática;
Participar na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a
função social e a especificidade da educação escolar;
Orientar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Curricular Pedagógica do
estabelecimento de ensino;
Orientar a construção e a implementação coletiva do Projeto Político Pedagógico;
Coordenar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
Coordenar Reuniões Pedagógicas para o aprimoramento teórico-metodológico do
trabalho escolar, conforme o calendário escolar;
Desenvolver um trabalho de Acompanhamento Pedagógico frente aos alunos;
Desenvolver um trabalho de articulação do processo educativo e o corpo docente;
Estabelecer um diálogo entre escola e família;
Organizar a realização dos Pré- Conselhos, dos Conselhos de Classe e dos Pós-
Conselhos de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o
trabalho pedagógico;
Acompanhar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino;
Subsidiar e acompanhar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico
escolar;
Participar da organização pedagógica da Biblioteca do estabelecimento de ensino;
Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de Classe;
Organizar os registros de acompanhamento da Vida Escolar do aluno;
92
Coordenar as Salas de Apoio a Aprendizagem e as Salas de Recursos Multifuncional;
Colaborar com as ações do Grêmio Estudantil da escola.
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
CRONOGRAMA – PRIMEIRO SEMESTRE\2017
FEVEREIRO
* Formação
Continuada
Reunião Pedagógica
Acolhimento Professores e Funcionários;
Aproximação com o PPP e Regimento Escolar; Reelaboração do Plano de Trabalho Docente;
Organização/Professores: armário, materiais didáticos,
livros didáticos e paradidáticos, horário de aula,
calendário cultural, coordenador e outros;
Organização das Turmas; Orientação primeiro dia de aula – acolhimento alunos; Elaboração de regras – aluno\professor;
Formação Continuada - Capacitação Docente (SEED)
MARÇO
* Plano de Trabalho
Docente
* Avaliação\
Recuperação e
Promoção
* Reuniões
Pedagógicas
* Inclusão
Educacional
* Grêmio
Estudantil.
Inicio das Aulas
Acolhimento Alunos;
Normas de Convivência Alunos – Combinados Entrega do Livro Didático; Organização \Biblioteca
- horário das aulas de leituras;
- distribuição e controle dos Livros Didáticos;
- Regulamento da biblioteca;
Organização Mural Professores – Assuntos Importantes;
Organização Sala de Apoio e Sala de Recursos
Multifuncional;
Exercício: Plano de Abandono
Composição: Chapa do Grêmio.
Reunião Pedagógica (04/03) - Informes Gerais; - Orientação – RCO; - Organização do Plano de Trabalho docente da Sala de Recursos Multifuncional e o trabalho colaborativo com o professor do ensino comum. Orientação aos professores - Plano de Trabalho Docente;
Orientações: Livro Registro de Classe – Tutorial - RCO
Sala de Recursos Multifuncional – Plano de Trabalho
Docente; Reunião com os pais:
- Sala de Recursos Multifuncional - Sala de Apoio
* Orientação com os professores em Hora Atividade;
93
*Organização dos Registros da vida escolar do Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.
ABRIL
*Grêmio Estudantil
*Reuniões
*Livro de Registro
de Classe - RCO
*Hora Atividade
*Acompanhamento
aos alunos.
Organização – Sala de Hora Atividade garantindo um
espaço\ tempo efetivo ao trabalho pedagógico: PPP, PPC e
Regimento.
Sala de Apoio – Orientação aos professores e
levantamento dos alunos frequentes.
Sala de Recursos – Replanejamento;
Atividades extra-classes: Projeto Dengue
Documentação – Relatório dos educandos
(encaminhamentos);
Acompanhamento das frequências dos alunos; (Conselho
tutelar);
Orientação e atendimentos aos professores substitutos
(Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, História
e Ensino Religioso)
* Orientação com os professores em Hora Atividade; *Organização dos Registros da vida escolar do Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.
MAIO
*Avaliação da
Aprendizagem
*Conselho Escolar
*Reunião
Pedagógica
*Plano de
Abandono Escolar
*Sala de Apoio
*Pré-Conselho
Orientação aos professores sobre o sistema de avaliação
da aprendizagem;
Reunião Equipe Multisciplinar
Reunião Pedagógica
Pré-Conselho Conselho de Classe (Calendário Escolar); Pós – Conselho;
Organização – Livro Registro de Classe - RCO;
Levantamento de alunos evadidos, resgate e
encaminhamentos ao Conselho Tutelar;
Encerramento do primeiro bimestre da sala de apoio
(Lingua Portuguesa e Matemática)
*Organização - Festa Junina.
* Orientação com os professores em Hora Atividade; *Organização dos Registros da vida escolar do
94
Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.
JUNHO
*Conselho de
Classe
*Pós- conselho
*Livro de Registro
de Classe - RCO
Encerramento do Trimestre
Entrega do Plano de Trabalho Docente – 2º Trimestre;
Planejamento\Replanejamento
OBMEP. Livro Registro de Classe – RCO;
Reunião - Conselho Escolar/APMF * Orientação com os professores em Hora Atividade; *Organização dos Registros da vida escolar do Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.
JULHO
*Formação
Continuada
*Inclusão
Educacional
*Sareh
Organizar grupos de estudo – Adaptação Curricular.
Encerramento do Semestre;
Formação Continuada – SEED;
Relatório semestral ao Sareh – Atestados Médicos.
* Orientação com os professores em Hora Atividade; *Organização dos Registros da vida escolar do Aluno; *Atendimento aos pais e\ou responsáveis; * Atendimento aos professores – RCO; *Atendimento aos alunos na sala de aula (Falta do professor); *Reorganização do horário de aulas – Falta do professor.
REFERÊNCIAS
PARANÁ/SEED/CADEP. Material utilizado no Simpósio Estadual de Pedagogos, 2004.
PIMENTA, Selma Garrido (org.). Pedagogia e Pedagogos: dilemas e perspectivas. São
Paulo, Cortez, 2002.
SAVIANI, Dermeval. Sentido da Pedagogia e papel do pedagogo. In: Revista da Ande, São
Paulo, n. 9, p. 27-28, 1985.
95
ANEXO B – PLANO DE AÇÃO - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2016
PLANO DE AÇÃO
1. IDENTIFICAÇÃO Estabelecimento de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL FLAUZINA DIAS VIÉGAS- E.F.M
Município: PARANAVAÍ.
NRE: PARANAVAÍ.
Coordenador: KEISE TEIXEIRA MENDES
2. JUSTIFICATIVA
Justifica-se a formação das equipes multidisciplinares nas escolas do Paraná por vários fatores, tais como o tratamento que foi dado a alguns povos no passado de forma desumana, violenta e que ainda acontece nos dias atuais. Os danos causados a estes povos são irreparáveis, pois lhes foram tirados território, dignidade foram tratados como animais e considerados sem alma, escravizados e submetidos a uma forma de vida sub-humana, o que deixou marcas negativas até os dias atuais.
Com os índios o episódio se repete, uma destruição abrupta, desconsideração de credo, cultura, conhecimentos acumulados, dizimados em muitos casos, pela imposição do poder, invasão e desapropriação de terras, transmissão de doenças, descaso, desrespeito para com um povo simplesmente diferente. O encontro dos índios com a sociedade capitalista é sempre crítico.
Nos dias atuais enfrentamos a questão da diversidade de gênero e de campo tratadas muitas vezes com intolerância carregada de preconceito e desrespeito pelo próximo, pelo diferente, pelo não convencional para a sociedade capitalista ditadora de estereótipos perfeitos que tentam impor a todos.
Assim estas questões sociais estão cada vez mais ligadas intrinsecamente as escolas e devem ser desmistificadas para que possamos entender que somos todos iguais e devemos ser tratados com dignidade e respeito independente de raça, credo, religião ou mesmo orientação sexual.
Podemos enquanto educadores buscar o aprofundamento dos conhecimentos relacionados a estas questões e a propagação de ações que possibilitem a todos presentes no âmbito educacional e comunidade escolar, a percepção da importância de se respeitar, tolerar e entender o próximo com todas a suas diferenças para um melhor convívio social. A escola pode e deve ser uma das instituições que busca esta conscientização em qualquer nível ou modalidade de ensino buscando dissipar o conhecimento e a importância de se respeitar, entender e promover uma convivência harmoniosa entre os indivíduos.
96
3. OBJETIVO GERAL
- Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e apara o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.
4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Práticas didático-pedagógicas que relacionem o Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.
- Através das reuniões realizadas, de acordo com o previsto em calendário da EM, buscar mobilizar os profissionais da educação, buscar desenvolver as temáticas abordadas e colocadas em pauta. Partindo de uma reflexão e conscientização dos seguimentos pertencentes ao âmbito escolar, buscando desenvolver a abordagem dos temas e ações, nas disciplinas da matriz curricular de forma interdisciplinar e não restritamente a algumas disciplinas. - Elaborar um plano de ação a ser desenvolvido no decorrer do ano letivo, seguindo o calendário e as instruções regentes do presente documento e atividade, bem como sua manutenção.
Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena.
- Para realização da divulgação das ações a serem desenvolvidas, planejadas pela EM propor a cada representante de seguimento educacional que, participe as mesmas a seus pares. - Colocar em edital o conteúdo dos encontro da EM e ações a serem desenvolvidas por todos. _ Deixar a disposição na sala dos professores uma caixinha de sugestões para o melhor desenvolvimento das ações. - Dar ênfase durante o período de matrícula dos alunos iniciantes em nossa Instituição, que se autodeclarem quanto a sua cor e raça para preenchimento da Ficha SERE 04, onde são compactados os dados pessoais e característicos dos discentes. Divulgar e desenvolver durante o ano letivo atividades de conscientização sobre a auto declaração dos alunos quanto sua cor e raça, nas aulas através de cartazes etc.
Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação de todos os
segmentos representados na EM.
Reafirmando as ações mencionadas anteriormente, vamos realizar uma exposição de artefatos indígenas com fotos, amostras de vestimentas, alimentos, provérbios indígenas, artesanatos e curiosidades envolvendo as disciplinas de História, Língua Portuguesa, Geografia, Sociologia, Filosofia e Arte .
Os professores de Língua Portuguesa desenvolverão junto aos alunos, uma pesquisa com provérbios indígenas; em Arte, pesquisa sobre artesanatos; em Geografia demografia do povo indígena nos dias atuais, cultivo de alimentos; Sociologia e História os aspectos
97
culturais destes povos. A atividade terá culminância com a fala da aluna Alandi, índia estudante da APED do EJA desenvolvido no Colégio Flauzina Dias Viégas, no período noturno.
_ Na disciplina de Arte, interdisciplinarmente com Sociologia; Língua Portuguesa, História e Educação-física, Alandi estará juntamente com os professores destas disciplinas, proporcionando aos alunos uma oficina de artesanato indígena; - Será realizado um Concurso de Desenho, para ser capa de um livro de receitas de culinária, índigena e africana e com posterior pintura do desenho vencedor no muro do Colégio. - Desfile de trajes típicos e escolha do representante negro e negra e descendentes indígena melhores caracterizados durante a semana da consciência negra - Na disciplina de Educação –física, de forma interdisciplinar, será ofertada pela aluna Alandi, uma oficina de danças tradicionais do povo de sua tribo.
- Quanto a abordagem do povo negro estaremos desenvolvendo uma aula, de danças de origem africana através de parceria com professores de academias da cidade.
_ As disciplinas de Matemática, Sociologia, Língua Portuguesa e História, estarão desenvolvendo pesquisa sobre, a quantidade de alunos descendentes de índios e negros e elaborando um gráfico para expormos no Colégio, com o propósito de apresentar e divulgar que o número de descendentes destes povos é maior do que o suposto culturalmente esta ação busca dissipar o racismo e o preconceito que envolvem nossos alunos, negros, negras e indígenas.
Nas disciplinas de Língua Portuguesa, Filosofia, Sociologia e História, os alunos farão uma pesquisa com divulgação de grandes autores negros e suas principais obras.
Na Semana da Consciência Negra como parte dos trabalhos propostos estaremos realizando um seminário, com personalidades da raça negra em destaque no nosso município como: o Shake Caído, um Haitiano, representante da ONU.
Concurso de desenho entre os alunos que retrate estes dois povos, sendo o desenho que melhor retratar a realidade dos povos e demonstrar maior criatividade será o eleito. Como resultado seu desenho será utilizado para a capa do livro de receitas africanas e indígenas, produzido pelos alunos do Colégio, sendo ainda a gravura destinada a pintura do painel no muro do Colégio. Na semana da Consciência Negra, como resultado de pesquisa realizada na disciplina de Geografia e Língua Portuguesa sobre: o cultivo de alimentos dos povos africanos e indígenas, estaremos realizando o preparo e degustação de pratos típicos e divulgando o livro de receitas confeccionado pelos alunos, assim como apresentando a todos a pintura do muro com o desenho vencedor. - Os conteúdos abordados na EM, foram propostos a serem discutidos nas disciplinas de : Língua Portuguesa, abordagem da cultura e linguagem, bem como a arte poética e personalidades afros e indígenas. Nas disciplinas de Geografia e História, propõe-se a busca desta identidade dos povos através de sua História bem como sua Geografia. O estado e origem desses povos; Na disciplina de Arte propomos a apresentação da cultura e da arte proveniente desses povos, assim como o uso e costumes de seu povo e seus descendentes, danças, músicas e rituais. Em Filosofia e Sociologia, propomos a análise do homem como sujeito, como indivíduo e ser vivente, seu pensamento e suas características. Nas outras disciplinas tais como matemática, Física, Química, Biologia, a temática está em discussão buscando uma abordagem que não fira os princípios humanos
98
dos povos apresentados. Ressaltamos que dentre as ações discutidas e mencionadas acima poderá haver
alterações.
Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.
A semana da Consciência Negra será apresentada e discutida durante nossas reuniões da EM, e das ações que serão desenvolvidas culminando com uma exposição aberta a comunidade escolar a fim de que possamos divulgar os trabalhos desenvolvidos para toda a comunidade escolar, evidenciando mais uma vez a importância e fundamentando as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 para a Educação e Cultura de nossa comunidade e legado dos povos africanos e indígenas.
5.CRONOGRAMA
Ação Objetivo Data/ Período
Responsáveis
Encontro
Abordagem das temáticas e
explanação da mesma para a
comunidade escolar.
- Apresentar aos membros novos a estrutura e proposição da EM, bem como sua funcionalidade e proposições de ações; - Apresentação da EM, bem como das temáticas abordadas nos encontros, à Comunidade Escolar, durante a capacitação de Formação e Ação no corrente mês (30/05/2016);
11/05/2016
- Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza
Encontro
Elaboração do Plano de Ação propondo
dentro das indicações o
desenvolvimento das atividades da EM
- Elaboração do plano de ação que será desenvolvido durante o período letivo programado;
- Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete
99
14/06/2016
Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza
Encontro
Elaboração das
atividades da Mostra
Cultural e Científica
apresentando os
estudos
desenvolvidos até o
presente momento.
Organização do
espaço da EM na
Biblioteca da IE.
- Manutenção e discussão dos planos elaborados no Plano de Ação da EM da Instituição; - Preparação da caixinha de sugestões da Equipe Multidisciplinar, para ser disponibilizada na sala dos professores e pátio; - Visita as salas de aula, para apresentação da Equipe Multidisciplinar, no que consiste a sua existência em âmbito escolar e reforçar as ações que serão desenvolvidas - Definir quais dos integrantes da Equipe irão entrar em contato com as personalidades mencionadas no plano de ação, para um debate com os alunos - Aplicação da ação de preenchimento das informações decorrentes quanto à cor e raça do aluno, na ficha de matrícula SERE 04; Pesquisa sobre, a origem de cada aluno quanto a sua cor e raça, com o objetivo de confeccionar um gráfico a ser exposto no Colégio; - Convite a mãe de um de nossos alunos e aluna do CEEBEJA, atendido nesta instituição para sua roda
16/08/2016
- Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza
100
de Diálogo com os alunos e sua oficina de artesanato, elencando itens necessários para o desenvolvimento destas atividades - Divulgação à Comunidade Escolar através de cartazes de obras literárias de grandes escritores negros. _ Definição de uma pesquisa realizada interdisciplinarmente sobre comidas típicas das culturas afro e indígena para posterior eleição de um prato de cada cultura a ser feito no Colégio para degustação de todos. - Concurso de desenho
com a temática africana e
indígena para ser capa de
um livro de culinária e
pintura no muro do
Colégio.
Planejamento para o
desfile com eleição dos
alunos melhor
caracterizado com trajes
indígenas e africanos.
Encontro
- Discussão a respeito
dos resultados da
apresentação da mesa
redonda com
representantes negros,
prato
típico e concurso de desenho - Abordagem dos profissionais quanto ao desenvolvimento das propostas indicadas no início deste plano, durante as reuniões dos membros da EM com o corpo docente nas h/as
18/10/2016 - Keise Teixeira
Mendes, Lílian
Gelva Mendes
Albertassi, Sueli de
Fátima Santinelo,
Anita de Souza,
Brenda Viturino
Dionízio, Cláudia
Galvão de França,
Dirceu Bento dos
Santos, Elisabete
Aparecida Baldan
Mendes, Flauzina
Augusta da Silva,
Ilma da Silva, Kátia
101
Discussão e
elaboração de um
parâmetro da
situação em que se
encontram os
estudos da EM.
Pintura no muro da
escola e capa do livro
de receitas e
apresentação
artísticas
concentradas; - Apresentação da situação em que se encontra o desenvolvimento da EM junto à Comunidade Escolar, durante a Formação e Ação; - Apresentação da cultura, arte e costumes dos povos afro descentes e indígenas em nosso país, bem como sua origem histórica e seu legado; - Inicialização da Pintura
do desenho escolhido no
muro do Colégio.
Cilene Mello longhin,
Maria Aparecida
Gama de Oliveira,
Maria Eni Santana
Pereira, Risalova
Rodrigues da Silva,
Tereza Teixeira de
Souza
Encontro
Integralização
Comum idade e EM
sobre a temática
estudada no período.
- Apresentação dos trabalhos desenvolvidos junto á comunidade escolar, buscando a integração das socializações ocorridas no período do curso, bem como a explanação da fundamentação do conteúdo administrado durante o período proposto; - Confecção com os alunos de um livro de receitas, com pratos típicos, bem como parte da história e origem destes pratos, a ser entregue na Semana de Consciência Negra. - Apresentação das atividades propostas na Semana da Consciência Negra;
22/11/2016 - Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza
Encontro
Elaboração do Memorial Descritivo
Conclusão das
atividades da EM.
Neste encontro elaboraremos o memorial descritivo das ações ocorridas, propostas e concretizadas e uma análise das situações que não ocorreram; os motivos e o que devem
06/12/2016 - Keise Teixeira Mendes, Lílian Gelva Mendes Albertassi, Sueli de Fátima Santinelo, Anita de Souza, Brenda Viturino Dionízio, Cláudia
102
ser melhorados para a próxima etapa no ano de 2017.
Galvão de França, Dirceu Bento dos Santos, Elisabete Aparecida Baldan Mendes, Flauzina Augusta da Silva, Ilma da Silva, Kátia Cilene Mello longhin, Maria Aparecida Gama de Oliveira, Maria Eni Santana Pereira, Risalova Rodrigues da Silva, Tereza Teixeira de Souza
6. AVALIAÇÃO
A Avaliação do trabalho da EM dar-se –á em grupos de discussão e analises dos
resultados alcançados, bem como do empenho e participação ativa de todos os membros
que compõem a equipe nas ações realizadas. A avaliação do trabalho pela comunidade
escolar acontecerá ao término dos eventos realizados como: seminários, palestras e
outros eventos artísticos organizados e através de depoimentos dos alunos.
7. REFERÊNCIAS
O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje / Gersem dos Santos Luciano – Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006;
SEED. Equipes Multidisciplinares 2014. Diálogos dos Textos e Contextos da Realidade da Escola;
ARROYO, Miguel. Ações Coletivas e Conhecimentos: Outras Pedagogias? Artigo postado na Page da Equipe Multidisciplinar. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/acoes_coletivas_e_conhecimento_arroyo.pdf;
FREIRE, José de Ribamar Bessa. Cinco Ideias Equivocadas Sobre os Índios. Palestra proferida no dia 22 de abril de 2002 no curso de extensão de gestores de cultura dos municípios do Rio de Janeiro, organizado pelo Departamento Cultural;
DCN - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
Deliberação nº 04/06 - Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Instrução nº 010/2010 - Equipes Multidisciplinares para tratar da Educação das Relações
103
Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.
Instrução nº 017/2006 – SUED - A Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, passa a ser obrigatória em todos os níveis e modalidades dos estabelecimentos de ensino da rede pública estadual de Educação Básica.
Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010 - Institui o Estatuto da Igualdade Racial; altera as Leis nos 7.716, de 5 de janeiro de 1989, 9.029, de 13 de abril de 1995, 7.347, de 24 de julho de 1985, e 10.778, de 24 de novembro de 2003.
Lei nº 11.645, de 10 março de 2008 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
Resolução nº 1, de 17 de junho de 2004 - CNE - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação dos Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
Resolução nº 3399/2010 – GS/SEED - Resolve compor Equipes Multidisciplinares nos Núcleos Regionais de Educação – NREs e Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação Básica.
Orientação nº 001/2014/DEDI/CERDE/CEEI - Composição das Equipes Multidisciplinares 2014
Orientação nº 002/2014/DEDI/CERDE/CEEI - Funcionamento e prática pedagógica das Equipes Multidisciplinares 2014
Orientação nº 003/2014/DEDI/CERDE/CEEI - Cronograma especial para homologação e regulamentação de atendimento às especificidades na composição das Equipes Multidisciplinares-EM, dos Estabelecimentos de Ensino que não homologaram no prazo, conforme Orientação Nº 001/2014-DEDI/CERDE/CEEI.
_______, ________de _______ de 2016
__________________________________________
Assinatura da/o coordenadora/or
De acordo
----------------------------------------------------------------------------
Assinatura da Direção
---------------------------------------------------------------------------
Assinatura da/o Presidente do Conselho Escolar
104
ANEXO C – PLANO DE AÇÃO – BRIGADA ESCOLAR
PLANO DE AÇÃO
PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
Anexo ao Projeto Político Pedagógico
Formação das Brigadas Escolares e a execução do Plano de Abandono
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender às disposições legais de prevenção de toda espécie de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Colégio Flauzina dias Viégas – Ensino Fundamental e Médio para ações mitigadoras
e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou humanos, bem como, o
enfrentamento de situações emergenciais no interior do Colégio para garantir a
segurança de todos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
levar a comunidade escolar do Colégio Flauzina Dias Viégas – Ensino
Fundamental e Médio a construir uma cultura de prevenção a partir do
ambiente escolar;
105
proporcionar aos alunos da Escola condições mínimas para enfrentamento de
situações emergenciais no interior da escola, assim como conhecimentos
para se conduzirem frente a desastres;
promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas na
vistoria do Corpo de Bombeiro;
preparar a comunidade escolar do colégio, a fim de promover ações
concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres
e preparação para o socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte
básico de vida e combate a princípios de incêndio;
articular os trabalhos entre os integrantes do Corpo de Bombeiros, da Polícia
Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e do Grupo da Brigada Escolar na
Escola;
adequar a edificação escolar do Colégio Flauzina Dias Viégas às normas
mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de
Bombeiros, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para
preservação da vida dos ocupantes desse local.
ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando capacitação para professores, funcionário e alunos,
organizados e coordenados pela Brigada Escolar.
O Coordenador do Programa no Colégio será o Diretor do estabelecimento de
ensino. Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações
106
escolares, por meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por
semestre, a ser registrado em calendário escolar;
promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na conduta
da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes à segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de Ensino à Distância - EaD e presencial.
ATIVIDADES PERMANENTES:
O Diretor da Escola terá como responsabilidade desenvolver o trabalho de
implantação e implementação do Plano de Abandono. Esse Plano de Abandono
consiste na retirada de forma segura de alunos, professores funcionários do prédio
do Colégio, por meio da execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por
semestre, e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
PÚBLICO ENVOLVIDO:
Comunidade Escolar do Colégio Estadual Flauzina Dias Viégas – Ensino
Fundamental e Médio.
QUADRO DE FUNÇÕES PLANO DE ABANDONO BRIGADA ESCOLAR
107
PERÍODO NOTURNO
AGENTE EDUCACIONAL I
SUELI DIRETORA AUXILIAR COORDENADORA
MARIA SOAR O SINO
MARIA PORTA 3ª C
DIRCEU CORREDORES
KEISE/ PEDAGOGA FARÁ UM X PARA DEIXAR CLARO QUE A SALA FOI EVACUADA
AGENTE EDUCACIONAL II E DEMAIS PROFISSIONAIS
PATRULHA ESCOLAR QUADRA
JOSÉ CARLOS / PROFESSOR QUADRA
LUCIVERI/ AGENTE ED. II FOTOS
JOSÉ CARLOS / PROFESSOR CRONÔMETRO
CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO:
Exercícios simulados no 1º (primeiro) semestre e no 2º (segundo) semestre
conforme constará no Calendário Escolar.
Paranavaí, 25 de outubro de 2012.
Direção
108
ANEXO D – PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO
QUADRO DEMONSTRATIVO DAS AÇÕES/ESTRATÉGIAS PROPOSTAS PARA A ESCOLA 2016-2019
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES
(O QUE FAZER)
Desenvolvimento das Ações
(COMO FAZER)
RESPONSÁVEL
(POR QUEM)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
METAS Acompanhamento,
Monitoramento e
Avaliação
-Pouco envolvimento da Comunidade escolar na participação das Instâncias Colegiadas. Dificuldade com a demanda social – Preferência da comunidade em outras instituições – Institutos, Sesi, Cursos Técnicos. -Dificuldade de comunicação (contato) entre a escola e os pais/responsáveis. - Distanciamento dos pais/responsáveis no
-Reunião com os pais; -Semana integração escola/comunidade. - Convocação da Comunidade Escolar com orientações – Palestras.
- Reuniões mais atrativas,
- Comunicado através da mídia; bilhetes, informativos, panfletos e auxílio do Grêmio Estudantil
-Reuniões mensais com a equipe pedagógica, secretária e agentes educacionais I e II; -Reuniões mensais com a APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil; -Atividades nas datas comemorativas; -Reuniões da APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil a fim de promover a importância desses órgãos na tomada de decisões na escola e aplicação dos recursos;
-Favorecer a participação
-Direção;
-Equipe Pedagógica;
- APMF;
-Conselho Escolar;
-Grêmio Estudantil.
-Durante as atividades concentradas da Semana Pedagógica 2017; -Hora Atividade concentrada dos professores; - Na semana da integração escola e comunidade; -Durante todo o ano letivo de 2017;
-Participação dos alunos, pais/responsáveis, professores e funcionários nas diversas atividades escolares e instâncias colegiadas; -Maior comprometimento e melhor atuação dos pais/responsáveis na vida escolar dos educandos e no dia-a-dia da escola para a tomada de decisões; -Participação dos alunos, pais/responsáveis,
-Propiciar a comunidade escolar, uma avaliação de desempenho da escola no final do ano, a fim de melhorar o trabalho de toda escola;
-Acompanhar por meio das reuniões mensais com: o Conselho Escolar, a APMF, o Grêmio Estudantil, Equipe Pedagógica, Secretária e
109
acompanhamento da vida escolar do aluno.
efetiva dos alunos, procurando sempre ouvir e respeitar suas ideias e opiniões, principalmente quanto ao grêmio estudantil;
-Conscientizar os pais ou responsáveis através de reuniões, bilhetes e chamadas pontuais sobre a relevância do acompanhamento da vida escolar dos filhos e a integração na comunidade escolar.
- Durante o trimestre.
professores e funcionários nas diversas atividades escolares durante todo o ano letivo de 2017; -Transparência em todas as ações realizadas.
Agentes Educacionais I e II; das reuniões na Semana Pedagógica; das reuniões trimestrais com os pais/responsáve-is para entrega de boletins com notas.
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES
(O QUE FAZER)
Desenvolvimento das Ações
(COMO FAZER)
RESPONSÁVEL
(POR QUEM)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
METAS Acompanhamento
, Monitoramento
e Avaliação
- Dificuldade de alguns pais/responsáveis em acompanhar o rendimento escolar dos filhos;
-Alunos desmotivados ao estudo, devido à falta de perspectiva de
-Diálogo; -Reuniões; -Palestras;
- Incentivar a participação dos pais/responsáveis no acompanhamento da vida escolar do aluno dia-a-dia por meio de reuniões, palestras e outros. -Promover atividade motivacional para os alunos do E.F. e do E.M. a fim de
-Direção e Direção Auxiliar; -Equipe Pedagógica; -Secretária; -Professores (as); -Pais/ responsáveis -Conselho Escolar;
-Durante as atividades concentradas da Semana Pedagógica 2016; -Hora Atividade concentrada dos professores;
-Disponibilizar auxílio pedagógico aos professores e alunos; -Promover a confiança entre os professores, pais/responsáveis, equipe pedagógica
-Acompanhar por meio dos Planos de Trabalho Docente e RCO a implementação das ações e analisar durante o pré conselho do segundo trimestre se
110
um futuro melhor;
- Pouca consciência da importância da participação nas avaliações externas pelos alunos.
- Dificuldade em analisar os indicadores de rendimento e acompanhamento da aprendizagem dos alunos.
estimular o hábito de estudar;
-Estimular os professores na utilização dos recursos didáticos disponíveis na escola, bem como da indicação da aquisição de novos materiais;
-Promover a interação e integração da Equipe Pedagógica com todos os professores a fim de facilitar o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem;
-Promover palestras aos professores, equipe pedagógica e direção sobre os diversos e diferentes mecanismos de avaliação e auto avaliação a fim de facilitar o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem;
-Divulgar (Banner) e trabalhar em sala de aula o sistema de avaliações externas por meio de simulados.
- Identificar as principais
- APMF; -Grêmio Estudantil; -Demais funcionários da escola.
-Reuniões mensais com a equipe pedagógica, secretária e agentes educacionais I e II; -Reuniões mensais com a APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil; -Reuniões trimestrais com os pais e reponsáveis para entrega de boletins com as notas dos alunos.
e direção; -Promover todas as possibilidades possíveis para um processo de ensino-aprendizagem dinâmico e bem elaborado; -Melhorar a nota dos alunos nas avaliações internas e externas; -Propiciar uma educação pública de qualidade.
houve melhoria dos resultados.
- Participação consciente dos alunos nas avaliações externas.
Análise dos resultados obtidos no IDEB, Prova Brasil, SAEB, ENEM, Olimpíadas de Matemática e de Português.
111
dificuldades dos alunos nas provas externas e procurar mecanismos de superação dessas dificuldades por meio de parcerias (Pibid, Sesc e outros)
-Organizar tabelas e gráficos com o rendimento escolar e frequência dos alunos, após o término dos trimestres, através dos dados do SERE para ser divulgado com comunidade escolar.
- Elaborar com a equipe pedagógica estratégias metodológicas (Adaptações Curriculares) e instrumentos avaliativos para os alunos da Educação Especial – Sala de Recursos Multifuncional.
- Realizar a retomada de conteúdos com os alunos que frequentam a Sala de Apoio à aprendizagem;
112
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES
(O QUE FAZER)
Desenvolvimento das Ações
(COMO FAZER)
RESPONSÁVEL
(POR QUEM)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
METAS Acompanhamento
Monitoramento e
Avaliação
-Falta de comprometimento dos educandos na entrega de trabalhos/ avaliações e em trazer o material escolar.
-Educandos sem perspectivas quanto a importância e a conclusão da vida escolar;
-O professor sem vínculo com a escola tem dificuldade em conhecer a realidade da comunidade escolar, devido à rotatividade.
-Diálogo; -Reuniões; -Atividades extracurriculares (Integração Comunidade Escola) -Palestras motivacionais; -Visitas à mostra de profissões (Parcerias)
- - Dinamizar as reuniões
pedagógicas previstas em Calendário para buscar mecanismos de solução para as dificuldades encontradas na prática pedagógica;
- Realizar reuniões por setores para discutir os acertos, os erros e quais as novas soluções;
- - Atendimento ao professor na hora atividade para identificar os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem e/ou comportamento;
Reconhecimento dos alunos com assiduidade, bom rendimento e comportamento adequado através da escolha de monitores de sala e divulgação na comunidade escolar;
-Direção e Direção Auxiliar; -Equipe Pedagógica; -Professores; -Pais/ responsáveis; -Conselho Escolar; - APMF; -Grêmio Estudantil;
-Durante as atividades concentradas da Semana Pedagógica 2016; -Hora Atividade concentrada dos professores em 2016; -Reuniões mensais com a APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil desde o início do ano letivo de 2016; -As palestras acontecerão de acordo com a previsão das datas de reuniões pedagógicas,
-Melhorar a aprendizagem do aluno;
-Maior empenho dos alunos durante as atividades propostas na escola;
-Amenizar os conflitos dentro da escola;
-Diminuir a evasão escolar;
-Organizar com os alunos a responsabilidade e o compromisso com o sistema de avaliação e seus resultados;
- Despertar no
-Acompanhar se houve melhoria na qualidade de ensino por meio de novas estratégias metodológicas, visando maior motivação e empenho dos educandos. - Monitorar diariamente o RCO apontando os resultados e avanços dos alunos.
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-Promover um trabalho motivacional para os alunos do E.F. e do E.M. a fim de estimular o hábito de estudar; -Organizar um momento de orientação sobre a organização da escola com os alunos oriundos do 5º ano para o 6º ano; - Dar continuidade ao Projeto de Superação para incentivar à melhoria da qualidade de ensino em todos os níveis; -Promover a iniciativa de projetos que estimulem o gosto pelo conhecimento historicamente construído pelo ser humano; -Organizar palestras com diversos temas conforme necessidade de cada turma (Sexualidade, Meio ambiente e outros) -Buscar a implantação do Ensino MédioTécnico Profissionalizante nos
de formação continuada em calendário escolar e conforme surgirem oportunidades dentro do Plano de Trabalho dos Docentes em 2016;
professor não efetivo, a vontade de conhecer a realidade escolar.
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diferentes períodos de funcionamento do colégio que atenda aos anseios da comunidade escolar e da sociedade em geral; -Fazer, com antecedência, o planejamento das atividades como: datas comemorativas, visitas, palestras, viagens culturais, e outros; - Ofertar atividades no contra turno conforme projetos organizados pelo colégio. - Trabalhar em reunião pedagógica e hora atividade os documentos que norteiam a prática pedagógica do professor – Projeto Político Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular e Regimento Escolar.
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DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES
(O QUE FAZER)
Desenvolvimento das Ações
(COMO FAZER)
RESPONSÁVEL
(POR QUEM)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
METAS Acompanhamento
, Monitoramento
e Avaliação
-Elevado número de faltas de alguns alunos; -Falta acompanhamento e incentivo à família sobre a importância da frequência dos alunos;
- Acompanhamento diário dos alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem (Sala de Apoio, Sala de Recursos Multifuncional)
-Diálogo; -Reuniões; -Atividades extracurriculares ( Pibid, Aula especializada em Treinamento Esportivo - AETE) -Palestras motivacionais; - Encaminhamento ao Conselho Tutelar; - Acompanhamento aos alunos com visitas nas residências;
-Buscar maior contato com os alunos e seus familiares a fim de, encontrar juntos, soluções para frequência do aluno; -Promover a divulgação dos resultados positivos alcançados pelos alunos; -Diagnosticar as causas da reprovação e da evasão escolar a fim de combatê-las; -Promover palestras e atividades aos pais que incentivem e valorizem a importância do estudo na vida do aluno; -Conscientizar os pais sobre a necessidade da frequência dos alunos nos apoios oferecidos pela escola; - Estimular a participação e frequência na Sala de Recursos Multifuncional, Sala de Apoio à aprendizagem, Projetos em contraturno e atividades complementares ofertadas; - Dar continuidade aos Projetos desenvolvidos na escola em parcerias com as IES – Instituição de ensino Superior –
-Direção e Direção Auxiliar; -Equipe Pedagógica; -Professores; -Pais/ responsáveis; Professores; -Conselho Escolar; - APMF; -Grêmio Estudantil; -Demais funcionários da escola.
--Durante as atividades concentradas da Semana Pedagógica 2016; -Hora Atividade concentrada dos professores em 2016; -Durante todo o ano letivo acompanhar a frequência e o rendimento dos alunos.
-Maior comprometimento dos alunos com o processo ensino e aprendizagem; -Melhor e maior atendimento aos alunos de inclusão e com dificuldade de aprendizagem; -Amenizar a taxa de evasão escolar; -Maior participação e envolvimento dos pais/responsáveis na educação escolar dos alunos; -Intensificar o apoio pedagógico aos professores e alunos; -Envolver os
-Acompanhar por meio do registro de classe e conselho de classe, a permanência e sucesso do aluno.
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Pibid e outros. - Realizar reuniões trimestrais com pais/responsáveis para orientar e informar sobre os avanços dos alunos; conhecer e discutir sobre os documentos escolares do cotidiano; -Realizar um levantamento semanal das faltas e comunicar imediatamente aos pais/responsáveis buscando alternativas; -Organizar um momento de interação com os alunos da 3ª série – ensino Médio, valorizando a conclusão do curso. -Valorizar e divulgar os alunos que são aprovados em vestibulares e outros que praticam alguma modalidade esportiva, incentivando os outros alunos da escola.
alunos no processo de ensino e aprendizagem.
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DIMENSÃO : FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA
PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES
(O QUE FAZER)
Desenvolvimento das Ações
(COMO FAZER)
RESPONSÁVEL
(POR QUEM)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
METAS Acompanhamento
Monitoramento e
Avaliação
- Pouco conhecimento da realidade sócio-econômica e cultural dos alunos pelo professor iniciante, dificultando a relação teoria e prática em sala de aula; - Rotatividade dos professores; - Falta de palestras motivacionais para os professores em reuniões pedagógicas. -Dificuldade na manutenção e aquisição de recursos tecnológicos; -Falta de integração entre a equipe pedagógica dos diferentes turnos de funcionamento do colégio;
-Orientação pedagógica; -Diálogos; -Grupos de estudos; -Aquisição e manutenção de equipamentos midiáticos; -Reuniões periódicas por turno e geral.
-Orientação aos professores; -Troca de experiências entre os professores em hora atividade e reuniões pedagógicas; -Incentivar e promover a participação dos profissionais da escola nos cursos de formação continuada; -Solicitar - Pedir aos órgãos competentes (NRE e SEED) a manutenção e a aquisição de equipamentos tecnológicos, tendo em vista o desgaste pelos anos de utilização; - Organizar uma ação piloto para utilização dos tablets nas séries do Ensino Médio. -Reunir a equipe pedagógica de cada turno do colégio quinzenalmente e mensalmente os três turnos juntos.(cumprir)
-Equipe pedagógica; -Equipe diretiva; - APMF; -Grêmio Estudantil.
-Sempre que houver necessidade.
-Profissionais capacitados e aptos a desenvolver suas atividades de forma a facilitar o aprendizado do aluno; - Equipamentos com condições de utilização. - Melhorar a utilização dos recursos tecnológicos em sala de aula (Tablets) -Melhorar a comunicação interna no colégio entre os setores, valorizando e reconhecendo a importância do trabalho coletivo de todos que compõe a escola.
-Acompanhar o desempenho do profissional e a melhoria de condições de trabalho através do diálogo e da aplicação das ações.
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DIMENSÃO: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR
PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES
(O QUE FAZER)
Desenvolvimento das Ações
(COMO FAZER)
RESPONSÁVEL
(POR QUEM)
CRONOGRAMA
(QUANDO)
METAS Acompanhamento
Monitoramento e
Avaliação
-Sala de aula com pouca ventilação e quente para suportar o verão da região; -Equipamentos de informática defasados; - Adequação de Banheiros para utilização dos funcionários, professores e alunos. -Falta de espaço pedagógico adequado para o desenvolvimento de um ensino de qualidade. (Sala de Vídeo, Sala de Arte, Biblioteca, Sala de Recursos Multifuncional, Sala de Apoio a Aprendizagem e Vestiário para
-Solicitar a climatização das salas de aula aos órgãos competentes (NRE/SEED) -Solicitar a troca e/ou manutenção dos equipamentos ultrapassados aos órgãos competentes; - Adequar/readequar alguns espaços do ambiente físico escolar para melhor atender a comunidade escolar, como sala de hora atividade, refeitório, biblioteca, entre outros.
-Disponibilizar ar condicionado nas salas de aula que não possuem (ambiente climatizado); -Disponibilizar equipamentos de informática modernos e uma rede de internet wi-fi que possa atender a toda comunidade escolar na prática de atividades escolares com mobilidade; - Disponibilizar uma sala/ambiente para a realização da hora atividade; -Repensar os espaços pedagógicos no cotidiano da Gestão Escolar, evidenciando os laboratórios e a Biblioteca, por constituírem-se em espaços destinados à pesquisa; -Melhorar as condições do refeitório para os alunos tornando mais atrativo; -Relacionar os materiais e local de armazenamento para fácil acesso em cada setor; -Reformar e construir
-Direção e Direção Auxiliar; -Equipe Pedagógica; - APMF; -Grêmio Estudantil; - SEED
-Durante o período da gestão 2016-2019.
- Ambientes escolares mais adequados e eficientes nos diversos setores; - Melhor atendimento ao público; - Plano de preservação e manutenção do patrimônio escolar; -Parcerias com diversos segmentos da comunidade e sociedade em geral buscando a melhoria do ambiente físico do colégio e do processo ensino-aprendizagem; - Melhoria na infra-estrutura; -Valorização do
-Acompanhar se houve melhoria na qualidade de ensino por meio de novas metodologias, visando maior motivação e empenho dos educandos. - Verificar por meio de diálogos a satisfação do profissional que trabalha na escola.
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Educação Física).
coberturas nas passarelas de acesso as diversas dependências do colégio; -Reformar e fazer os reparos necessários na quadra de esportes; -Adequar e revitalizar os espaços abertos não aproveitados com disponibilização de mesas e bancos para recreio e estudo dos alunos, mesas de ping-pong, mini-quadra de vôlei e mini-quadra de basquete, horta, canteiro com plantas medicinais, entre outros; -Disponibilizar locais adequados e latões para se colocar o lixo produzido dinamizando a educação ambiental; -Definir meios para preservação e manutenção do ambiente escolar; - Firmar parcerias com diversos segmentos da comunidade e da sociedade em geral; -Disponibilizar um estacionamento mais adequado aos professores/funcionários; - Solicitar via núcleo melhorias para a escola.
colégio pelo aluno, pais/responsáve-is, professores, equipe pedagógica, direção e comunidade em geral.
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