1/35ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
SUSTENTABILIDADE NO PROJETO DE ARQUITETURAno partido, no projeto e depois da construção
1 / 45
INTRODUÇÃO
NECESSIDADES E RECURSOS
SUSTENTABILIDADE E ARQUITETURA
ENERGIA E CONFORTO
LIBERDADE E CONTROLE
COMPLEXIDADE E FINITUDE
CONCLUSÕES
INDICE
2 / 45ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
INTRODUÇÃO
DIPL.-ING. M.SC. LENNART BERTRAM PÖHLS
natural de Hamburg, Alemanha
formado em arquitetura na Technische Universität Carolo-Wilhelmina zu Braunschweig, Alemanha
intercâmbio no Politecnica di Torino, Italia
trabalho como arquiteto Camerana&Partners, Torino, Italia 2006-2008
3 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
INTRODUÇÃO
DIPL.-ING. M.SC. LENNART BERTRAM PÖHLS
desde novembro 2008 em Porto Alegre
consultor (região sul do Brasil) para Vovendis Eco-consulting & Development
colaborações em Porto Alegre:
mestrado em arquitetura na UFRGS 2009-2012
doutorando em arquitetura na UFRGS desde 2013
4 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
INTRODUÇÃO
O QUE QUER DIZER SUSTENTABILIDADE?
Hans Carl von Carlowitz (1713)
Our Common Future / Brundtland Report (1987)
6 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
INTRODUÇÃO
QUAL É O ALVO DE SUSTENTABILIDADE?
“an attempt to bridge the gap between environmental concerns about the increasingly evident ecological consequences of human activities
and socio-political concerns about human development issues” [J. Robinson, “Squaring the circle? Some thoughts on the idea of sustainable development,” Ecol. Econ., vol. 48, no. 4, pp. 369–384, Apr. 2004.]
8 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
INTRODUÇÃO
COMO SE DEFINE SUSTENTABILIDADE?
a Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento definiu o conceito como a integração da questão da deterioração ambiental com
as questões de desenvolvimento humano [G. H. Brundtland, “Our Common Future,” 1987.]
a utilização dos três pilares (qualidade ecologica, qualidade economica e qualidade socio-cultural)
foi adaptado por várias entidades [Bundesministerium für Verkehr Bau und Stadtentwicklung, “Leitfaden Nachhaltiges Bauen.” p. 170, 2013.]
9 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
NECESSIDADES E RECURSOS
QUAIS SÃO AS NECESSIDADES DE UMA ARQUITETURA?
o alvo primário da arquitetura é a proteção do ser humano das condições exteriores, resultando no consumo de recursos e energia
11 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
NECESSIDADES E RECURSOS
RECURSOS
“[...] 40% more energy will be needed by 2040.” [Gro Harlem Brundtland]
“[...] the global sum of subsidies for fossil fuels is 6x higher than that for renewable energies.” [Gro Harlem Brundtland]
“Energy is the golden thread that connects economic growth, social equity, and environmental sustainability.” [Ban Ki-moon]
13 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
NECESSIDADES E RECURSOS
QUAIS SÃO AS NECESSIDADES?
edificações representavam 46,7% do consumo total do Brasil em 2011 [R. Lamberts, L. Dutra, and F. O. R. Pereira, Efiviência Energética na Arquitetura, 3° edição. 2014, p. 382.]
27% dessa energia foi útilizada para refrigeração, 24% para a geração de água quente, 14% para a iluminação artificial e 20% para condicionamento do ar
[R. Lamberts, L. Dutra, and F. O. R. Pereira, Efiviência Energética na Arquitetura, 3° edição. 2014, p. 382.]
15 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
NECESSIDADES E RECURSOS
SOLUÇÕES
o balanço entre recursos empregados e necessidades obtidas pode ser atingido através de três modos:
(1) redução dos recursos necessarios para obter as mesmas necessidades (otimização)(2) redução das necessidades (adequação)
(3) combinação dos dois (trade-off)
17 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
SUSTENTABILIDADE E ARQUITETURA
PORQUE É UM PARADOXO?
por um lado, sustentabilidade pede a redução de impacto, de gastos energéticos e de recursos
por outro lado, arquitetura visa garantir o conforto e a proteção do ambiente em combinação com a funcionalidade específica do projeto
19 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
SUSTENTABILIDADE E ARQUITETURA
COMO PODEMOS RESOLVER ESSE PARADOXO?
projeto orientado ao desempenho energético
estratégias passivas
estratégias ativas
21 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
SUSTENTABILIDADE E ARQUITETURA
QUANDO DEVEMOS RESOLVER ESSE PARADOXO?
mais cedo o problema é tratado, maior são os benefícios
em cada etapa do projeto tomamos importantes decisões que influenciam o desempenho final de todos os aspectos da sustentabilidade relacionados à edificação
23 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
SUSTENTABILIDADE E ARQUITETURA
PORQUE ESSE PARADOXO JA NÃO FOI RESOLVIDO?
certificações / legislação
tecnologia disponível
professionais treinados
mercado receptivo
25 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
ENERGIA E CONFORTO
COMO MEDIR ENERGIA E CONFORTO?
dados qualitativos / dados quantitativos
conforto é subjetivo, individual e extremamente complexo
27 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
ENERGIA E CONFORTO
COMO SIMULAR ENERGIA E CONFORTO?
EnergyPlus, Autodesk Ecotect, Radience, etc.
os resultados de cada simulação dependem do modelo
“simular não é engenharia, simular é arte” [Professor Paulo Otto Beyer]
28 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
LIBERDADE E CONTROLE
WICKED PROBLEMS
é comum, mas errado, assumir que problemas de design são sempre mal definidos, enquanto problemas das engenharias são bem definidos
30 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
LIBERDADE E CONTROLE
WICKED PROBLEMS
essa ideia deriva do importante artigo de Rittel e Webber do ano 1973 [H. W. J. Rittel and M. M. Weber, “Dilemas in a General Theory of Planning,” Policy Sci., vol. 4, no. 2, pp. 155–169, 1973.]
“[…] contrary to common-enough talk where it is made to look as if a problem domain is either all fully tame or all fully wicked,
with nothing in between [...]” [R. Farrell and C. Hooker, “Design, science and wicked problems,” Des. Stud., vol. 34, no. 6, pp. 681–705, Nov. 2013.]
32 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
LIBERDADE E CONTROLE
INTEGRAÇÃO
os resultados da simulação, as restrições impostas pela sustentabilidade ou as indicações das certificações aumentam o controle sobre o desempenho,
quando eles são integrados corretamente no processo criativo, deixando assim as liberdades necessários para um resultado inovador
34 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
COMPLEXIDADE E FINITUDE
O QUE FAZ UM PROBLEMA SER RESOLVÍVEL?
Finitude: because a given problem has to be resolved with a limitation of resources such as cognitive capacity, time or other and the resources are insufficient for an optimal solution
[R. Farrell and C. Hooker, “Design, science and wicked problems,” Des. Stud., vol. 34, no. 6, pp. 681–705, Nov. 2013.]
36 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
COMPLEXIDADE E FINITUDE
O QUE FAZ UM PROBLEMA SER RESOLVÍVEL?
Complexity: caused by the interactions between partially nested hierarchies in complex systems causing the impossibility to distinguish between consequences of action or interaction
and to predict the outcome even with a given set of input [R. Farrell and C. Hooker, “Design, science and wicked problems,” Des. Stud., vol. 34, no. 6, pp. 681–705, Nov. 2013.]
38 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
COMPLEXIDADE E FINITUDE
O QUE FAZ UM PROBLEMA SER RESOLVÍVEL?
Normativity: as rules that intertwine with and contradict possible problem definitions as well as problem solutions
[R. Farrell and C. Hooker, “Design, science and wicked problems,” Des. Stud., vol. 34, no. 6, pp. 681–705, Nov. 2013.]
40 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
COMPLEXIDADE E FINITUDE
O QUE ISSO TEM A VER COM SUSTENTABILIDADE?
tanto o projeto arquitetônico quanto a sustentabilidade são complexos, o nosso dinheiro, tempo e os recursos a disposição são limitados
e mesmo assim, queremos criar arquiteturas otimizadas, interessantes e agradáveis
42 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
CONCLUSÕES
MUDAR, INOVAR E OTIMIZAR PROCESSOS
é necessário assumir a responsabilidade pelos recursos e pelo uso conciente dos mesmos
é necessário aceitar que arquitetura nunca vai ser sustentável
é necessário termos o conhecimento e as ferramentas para simular e medir sustentabilidade
é necessário aprender à aplicar o conhecimento e as ferramentas o mais cedo possível durante o processo de criação da forma
é necessário aceitar que não sabemos tudo e que precisamos de uma equipe para resolver este tipo de complexidade
43 / 45
ULBRA Torres 2015 - Dipl.-Ing. M.Sc. Lennart Bertram Poehls
CONCLUSÕES
MUDAR, INOVAR E OTIMIZAR PROCESSOS
“Innovation is the whim of an elite before it becomes a need of the public.” [Ludwig von Mises]
44 / 45
1/35
MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO
45 / 45
Top Related