Download - Tanatologia

Transcript
Page 1: Tanatologia

Tanatologia ForenseTanatologia Forense

Modalidades e Causas de Modalidades e Causas de mortemorteTanatognose e Tanatognose e CronotanatognoseCronotanatognoseFenômenos CadavéricosFenômenos Cadavéricos

Page 2: Tanatologia

M O R T EM O R T E

CESSAÇÃO DEFINITIVA CESSAÇÃO DEFINITIVA

DE TODAS AS FUNÇÕES DE TODAS AS FUNÇÕES VITAISVITAIS

a morte é um processo a morte é um processo

que se inicia quando a vida começa que se inicia quando a vida começa

e termina quando o ciclo vital se completae termina quando o ciclo vital se completa

Page 3: Tanatologia

modalidades de mortemodalidades de morte

morte anatômicamorte anatômica morte histológicamorte histológica morte aparentemorte aparente morte relativamorte relativa morte intermédiamorte intermédia morte realmorte real morte clínicamorte clínica

Page 4: Tanatologia

morte histológicamorte histológica

decorre da parada das funções decorre da parada das funções circulatória e respiratória, circulatória e respiratória,

caracterizando-se pela cessação caracterizando-se pela cessação definitiva, porém gradual e definitiva, porém gradual e

sucessiva, das atividades vitais sucessiva, das atividades vitais dos diversos tecidos orgânicosdos diversos tecidos orgânicos

Page 5: Tanatologia

morte realmorte real

É a morte absoluta.É a morte absoluta.

Cessam, em definitivo, Cessam, em definitivo,

TODAS as funções vitais.TODAS as funções vitais.

Demanda tempo para sua Demanda tempo para sua constatação.constatação.

Page 6: Tanatologia

Morte clínicaMorte clínica

MORTE ENCEFÁLICAMORTE ENCEFÁLICA

Órgãos encefálicos:Órgãos encefálicos:

Cérebro + Tronco cerebralCérebro + Tronco cerebral

Lei nLei noo 9.434/97 9.434/97

(Lei dos Transplantes) (Lei dos Transplantes)

Page 7: Tanatologia

outras modalidadesoutras modalidades

MORTE SÚBITAMORTE SÚBITA

repentinarepentina

inesperadainesperada

MORTE AGÔNICAMORTE AGÔNICA

implica sofrimentoimplica sofrimento

é a morte lentaé a morte lenta

Page 8: Tanatologia

CAUSAS DE MORTECAUSAS DE MORTE

médicas ou clínicasmédicas ou clínicas

jurídicasjurídicas

Page 9: Tanatologia

causas médicascausas médicas

relacionadas ao estado mórbido relacionadas ao estado mórbido letalletal

Page 10: Tanatologia

causas jurídicascausas jurídicas

naturaisnaturais

violentasviolentas

Page 11: Tanatologia

mortes violentasmortes violentas

DE CAUSAS EXTERNASDE CAUSAS EXTERNAS homicídiohomicídio suicídiosuicídio acidentes: do trabalho, de trânsito, da acidentes: do trabalho, de trânsito, da

natureza, casuaisnatureza, casuais infanticídioinfanticídio lesão corporal seguida de mortelesão corporal seguida de morte abortamento provocadoabortamento provocado

Page 12: Tanatologia

homicídiohomicídio

MATAR ALGUÉMMATAR ALGUÉMart. 121, CPart. 121, CP

diagnóstico geralmente fácildiagnóstico geralmente fácil possibilidade de lesões múltiplaspossibilidade de lesões múltiplas regiões anatômicas variáveisregiões anatômicas variáveis possibilidade de mais de um meio possibilidade de mais de um meio

ou instrumentoou instrumento

Page 13: Tanatologia

suicídiosuicídio

diagnóstico necroscópico difícildiagnóstico necroscópico difícil relevância da perinecroscopiarelevância da perinecroscopia lesão únicalesão única meio ou instrumento únicomeio ou instrumento único região anatômica adredemente região anatômica adredemente

escolhida (órgão vital e fácil acesso)escolhida (órgão vital e fácil acesso) possibilidade de simulação possibilidade de simulação

Page 14: Tanatologia

acidenteacidente

fácil diagnósticofácil diagnóstico lesões variadaslesões variadas meios e instrumentos diversosmeios e instrumentos diversos regiões anatômicas aleatóriasregiões anatômicas aleatórias

Page 15: Tanatologia

lesão corporal lesão corporal seguida de morteseguida de morte

DOLO e CULPADOLO e CULPA causacausa

concausasconcausas

pré-existentes, concomitantes, pré-existentes, concomitantes, supervenientessupervenientes

anatômicas, fisiológicas, patológicasanatômicas, fisiológicas, patológicas

Page 16: Tanatologia

Tanatognose e Tanatognose e CronotanatognoseCronotanatognose

FENÔMENOS CADAVÉRICOSFENÔMENOS CADAVÉRICOS

abióticos, avitais ou vitais abióticos, avitais ou vitais negativosnegativos

transformativostransformativos

Page 17: Tanatologia

os fenômenos os fenômenos abióticosabióticos

IMEDIATOSIMEDIATOS Parada circulatóriaParada circulatória Parada respiratóriaParada respiratória Perda da consciênciaPerda da consciência Perda da sensibilidadePerda da sensibilidade

(táctil, térmica e (táctil, térmica e dolorosa)dolorosa)

Abolição do tônus Abolição do tônus muscular (midríase muscular (midríase paralítica, relaxamento paralítica, relaxamento de esfíncteres)de esfíncteres)

CONSECUTIVOSCONSECUTIVOS

rigidez cadavéricarigidez cadavérica

(rigor mortis)(rigor mortis) hipóstasehipóstase

(livor mortis)(livor mortis) esfriamento do corpoesfriamento do corpo

(algor mortis)(algor mortis) evaporação evaporação

tegumentartegumentar

Page 18: Tanatologia

rigidez cadavéricarigidez cadavérica

começa pela nuca e mandíbula (1 a 2 começa pela nuca e mandíbula (1 a 2 horas)horas)

atinge os membros superiores (3 a 4 atinge os membros superiores (3 a 4 horas)horas)

depois tórax e abdômen (5 a 6 horas)depois tórax e abdômen (5 a 6 horas) generaliza-se ao atingir também os generaliza-se ao atingir também os

membros inferiores, entre a sétima e a membros inferiores, entre a sétima e a oitava hora após a morteoitava hora após a morte

persiste por muitas horas, por vezes, mais persiste por muitas horas, por vezes, mais de 24hde 24h

Page 19: Tanatologia

hipóstasehipóstase

caracteriza-se pelo acúmulo de sangue caracteriza-se pelo acúmulo de sangue nas partes mais declivosas do cadáver nas partes mais declivosas do cadáver pela ação da gravidade na massa pela ação da gravidade na massa sanguínea que se encontra inerte por sanguínea que se encontra inerte por ausência de circulaçãoausência de circulação

pode ser notada na superfície do pode ser notada na superfície do corpo, na forma de corpo, na forma de manchas manchas hipostásicashipostásicas, 2h a 3h após a morte, 2h a 3h após a morte

migra com a mudança de posição do migra com a mudança de posição do cadáver, fixando-se por volta das 12hcadáver, fixando-se por volta das 12h

livor = palidezlivor = palidez

Page 20: Tanatologia

esfriamento do corpoesfriamento do corpo

a temperatura cai numa velocidade a temperatura cai numa velocidade aproximada de 0,5aproximada de 0,5ooC/h, nas três C/h, nas três primeiras horasprimeiras horas

a partir da quarta hora, cai a partir da quarta hora, cai ±±11ooC/hC/h

temperatura axilar no vivo: temperatura axilar no vivo: ± 36,5± 36,5ooCC temperatura retal no vivo: ± 37,2temperatura retal no vivo: ± 37,2ooCC

Page 21: Tanatologia

evaporação evaporação tegumentartegumentar

PERDA DE ÁGUA SOB FORMA DE VAPOR PERDA DE ÁGUA SOB FORMA DE VAPOR ATRAVÉS DA PELE E MUCOSASATRAVÉS DA PELE E MUCOSAS

pele apergaminhada, sem elasticidade pele apergaminhada, sem elasticidade e turgore turgor

dessecamento das mucosas em geraldessecamento das mucosas em geralconjuntivas enevoadas por formação de tela conjuntivas enevoadas por formação de tela

viscosa (sinal de Stenon-Louis), redução de viscosa (sinal de Stenon-Louis), redução de volume dos olhos, mancha negra na volume dos olhos, mancha negra na

esclerótica (sinal de Sommer e Larcher)esclerótica (sinal de Sommer e Larcher) perda de pesoperda de peso

Page 22: Tanatologia

fenômenos fenômenos transformativostransformativos

DESTRUTIVOSDESTRUTIVOS

autóliseautólise putrefaçãoputrefação maceraçãomaceração

CONSERVADORESCONSERVADORES

mumificaçãomumificação corificaçãocorificação saponificaçãosaponificação petrificaçãopetrificação

Page 23: Tanatologia

fenômenos destrutivosfenômenos destrutivos

autóliseautólise

putrefaçãoputrefação

maceraçãomaceração

Page 24: Tanatologia

autóliseautólise

quebra da membrana quebra da membrana celular por enzimas celular por enzimas produzidas pela própria produzidas pela própria célula (lisossomos)célula (lisossomos)

Page 25: Tanatologia

putrefaçãoputrefação

ação de bactérias nos ação de bactérias nos tecidos moles do cadávertecidos moles do cadáver

Page 26: Tanatologia

fases da putrefaçãofases da putrefação

de coloração ou cromáticade coloração ou cromática - a pele adquire um - a pele adquire um tom esverdeado que geralmente começa pelo tom esverdeado que geralmente começa pelo abdômen (mancha verde abdominal)abdômen (mancha verde abdominal)

gasosagasosa (grande aumento de volume do cadáver (grande aumento de volume do cadáver por ação dos gases da putrefação - tumefação por ação dos gases da putrefação - tumefação generalizada, posição de generalizada, posição de boxerboxer, projeção de olhos , projeção de olhos

e língua, circulação póstuma de Brouardel, parto e língua, circulação póstuma de Brouardel, parto post mortempost mortem))

coliqüativacoliqüativa - transformação das partes moles em - transformação das partes moles em putrilagemputrilagem

de esqueletizaçãode esqueletização - restam o esqueleto e dentes - restam o esqueleto e dentes

Page 27: Tanatologia

maceraçãomaceração

amolecimento ou dissolução amolecimento ou dissolução dos tecidos por embebição dos tecidos por embebição aquosa quando o cadáver aquosa quando o cadáver permanece em meio líquidopermanece em meio líquido

Page 28: Tanatologia

Fenômenos Fenômenos conservadoresconservadores

mumificaçãomumificação corificaçãocorificação saponificaçãosaponificação petrificação ou calcificaçãopetrificação ou calcificação

Page 29: Tanatologia

mumificaçãomumificação

resulta da desidratação intensa resulta da desidratação intensa e rápida dos tecidos moles e rápida dos tecidos moles quando o cadáver permanece quando o cadáver permanece em meio quente, seco e aeradoem meio quente, seco e aerado

Page 30: Tanatologia

corificaçãocorificação

resulta de desidratação intensa resulta de desidratação intensa dos tecidos moles por absorção dos tecidos moles por absorção de zinco - semelhança com de zinco - semelhança com courocouro

Page 31: Tanatologia

saponificaçãosaponificação

os ácidos graxos dos tecidos os ácidos graxos dos tecidos transformam-se em sabão transformam-se em sabão quando o cadáver permanece quando o cadáver permanece em meio úmido e sem em meio úmido e sem ventilaçãoventilação

Page 32: Tanatologia

petrificação ou petrificação ou calcificaçãocalcificação

endurecimento dos tecidos endurecimento dos tecidos por absorção de cálciopor absorção de cálcio

os litopédiosos litopédios

Page 33: Tanatologia

meios de conservação meios de conservação do cadáverdo cadáver

formolizaçãoformolização embalsamamentoembalsamamento mumificaçãomumificação congelaçãocongelação criogênesecriogênese