Tecido ósseo
O tecido ósseo é o principal constituinte do esqueleto, serve de suporte para partes
moles e protege órgãos vitais como os contidos nas caixas torácica e craniana. Aloja e
protege a medula óssea, formadora de células do sangue.
É um tipo especializado de tecido conjuntivo formado por células e material extracelular
calcificado, a matriz óssea. As células são: os osteócitos, que situam em cavidades ou
lacunas no interior da matriz; os osteoblastos, produtores da parte orgânica da matriz; e
os osteoclastos, células gigantes, móveis e multinucleadas, que reabsorvem o tecido
ósseo, participando dos processos de remodelação dos ossos.
Todos os ossos são revestidos em suas superfícies externas e internas por membranas
conjuntivas que possuem células osteogênicas, o periósteo e o endóstio,
respectivamente.
Os osteócitos são as células encontradas no interior da matriz óssea, ocupando as
lacunas das quais partem canalículos. Cada lacuna contém apenas um osteócito.São
células achatadas, com forma de amêndoa, que exibem pequena quantidade de retículo
endoplasmatico rugoso, aparelho de Golgi pequeno e núcleo com cromatina
condensada.
Foto retirada do livro: Histologia Básica
Os osteoblastos são as células que sintetizam a parte orgânica da matriz óssea. São
capazes de concentrar fosfato de cálcio. Dispõem-se sempre nas superfícies ósseas, lado
a lado, num arranjo que lembra o epitélio simples.
Foto retirada do livro: histologia Básica
http://articulacaovet.blogspot.com/2007/05/tecido-sseo.html
Tecido ósseo
O tecido ósseo é o principal componente dos ossos. É bem mais resistente que o
cartilaginoso, pois é constituído de uma matriz rígida - formada basicamente por fibras
colágenas e sais inorgânicos -, e composto por vários tipos de células: osteoblastos,
osteócitos e oesteoclastos.
Os osteoblastos são células ósseas jovens em regiões onde o tecido ósseo encontra-se
em processo de formação. Têm forma cúbica, lembrando um epitélio. Citoplasma do
osteoblasto contém inúmeros grânulos ribossômicos e um retículo endoplasmático
bastante desenvolvido. De fato, tais células apresentam grande atividade na produção de
proteínas, principalmente o colágeno, fundamental na organização da matriz óssea.
Os esteoblastos originam os osteócitos, células ósseas presentes em cavidades da matriz
óssea, denominadas osteoplastos. Os esteócitos têm forma de amêndoa e armazenam
cálcio.
Os osteoblastos, por sua vez, são células gigantes multinucleadas, que promovem a
destruição da matriz óssea através da ação de enzimas e posteriormente reabsorvem a
matriz digerida. Dessa maneira, agem "modelando" a peça óssea. Após uma fratura, os
osteoclastos tornam-se muito ativos, participando de forma marcante no processo de
regeneração do tecido ósseo.
O processo de ossificação
O tecido ósseo pode se formar a partir de um tecido conjuntivo denso ou a partir de um
"molde" de cartilagem hialina. No primeiro caso, a ossificação é chamada de
intramembranosa ou conjuntiva e ocorre nos ossos chatos da caixa craniana. No
segundo, o "molde" cartilaginoso é substituído pelo tecido ósseo; a ossificação, nesse
caso, é denominada endocondral ou intracartilaginosa. Esse tipo de ossificação é o mais
freqüente no organismo, ocorrendo em ossos como o fêmur (osso da coxa), tíbia (osso
da canela), úmero (osso longo do braço e outros).
Nos dois tipos de ossificação mencionados, a formação do tecido ósseo depende da
atividade dos osteoblastos que resultam da diferenciação de células mesenquimatosas.
Os osteoblastos são células que sintetizam grandes quantidades de colágeno,
organizando uma matriz descalcificada chamada osteóide. Em seguida, promove na
matriz uma forte deposição de sais de cálcio, originando a matriz óssea.
Os osteoblastos são dotados de inúmeros prolongamentos; isso permite que haja
intercâmbio entre eles, apesar de se acharem bem separados. Após a formação da matriz
óssea calcificada, os prolongamentos citoplasmáticos retraem-se. Os osteoblastos, então,
tornam-se relativamente inertes, passando, como vimos, a ser chamados de osteócitos.
Os locais anteriormente ocupados pelos prolongamentos citoplasmáticos dos
osteoblastos servem de "molde" para a formação de pequenos canais que promovem a
comunicação entre os osteócitos.
A estrutura óssea
Analisando a estrutura de um osso longo como o fêmur, verifica-se a presença de uma
bainha de tecido conjuntivo fibroso denominado periósteo. A microscopia revela, no
interior do osso, inúmeros canalículos, chamados canais de Havers, comunicam-se
através de outros canalículos dispostos paralelamente denominados canais de
Volkmann. Os canais de Havers e de Volkmann contêm vasos sanguíneos e fibras
nervosas. Ao redor de cada canal de Havers existem lamelas ósseas concêntricas e, entre
elas, contata-se a presença de inúmeros osteócitos. Ao conjunto formado por um canal
de Havers e às lamelas que os circundam denomina-se sistema de Havers.
http://aafronio.vilabol.uol.com.br/conj.html
Histologia - Tecido Ósseo
OSSO COMPACTO DESGASTADO
Nesta lâmina podemos observar o tipo
de osso mais encontrado no adulto. O osso secundário, também chamado delamelar ou
haversiano, apresenta-se formado pelos mesmos componentes do tecido ósseo primário.
A diferença para o tecido ósseo primário é a organização das fibras colágenas em
lamelas, cuja espessura varia de 3 a 7 µm e que se orientam concentricamente ao redor
de canais com vasos, formando os sistemas de Havers (osteons).
Os canais de Havers comunicam-se entre si, com a cavidade medular e com a superfície
externa do osso por meio de canais transversais ou oblíquos, denominados canais de
Volkmann, que atravessam as lamelas ósseas. Todos esses canais se formam quando a
matriz óssea se forma ao redor de canais preexistentes.
Na diáfise óssea, as lamelas arranjam-se de modo a formar quatro sistemas distintos.
Um deles é o sistema de Havers, já apresentado anteriormente. Os outros são: sistema
circunferencial externo, sistema circunferencial interno e sistema intermediário. Os
sistemas circunferenciais interno e externo são formados por lamelas paralelas entre si..
Localizam-se, respectivamente, em torno do canal medular do osso e próximo do
periósteo.
OSSO CHATO DESCALCIFICADO
A descalcificação é um dos métodos
específicos para a visualização do tecido ósseo. O tecido é primeiramente fixado com
um fixador histológico comum e depois mergulhado em solução diluída de ácido
nítrico. Com a descalcificação, o osso amolece e, se for comprido suficiente, é possível
até mesmo se dar um nó nele. Depois, são preparados em lâminas da mesma forma que
são preparados os outros tecidos moles.
Na foto podem ser observados os osteoclastos, células multinucleadas que fazem a
reabsorção do tecido ósseo, e os osteócitos, células adultas do tecido ósseo.
EPÍFISE ÓSSEA HE
A cartilagem epifisária localiza-se
entre o tecido ósseo das epífises e o da diáfise. Distinguem-se na epífise óssea 5 zonas,
que são, a partir da porção epifisária:
Zona de cartilagem em repouso: existe a cartilagem hialina sem qualquer alteração
morfológica.
Zona de cartilagem seriada ou de multiplicação: formam-se fileiras ou colunas paralelas
resultantes da divisão acelerada dos condrócitos.
Zona de cartilagem hipertrófica: nesta zona os condrócitos estão muito volumosos, com
citoplasma rico em glicogênio.
Zona de cartilagem calcificada: ocorre a mineralização dos delgados tabiques de matriz
cartilaginosa e a morte dos condrócitos.
Zona de ossificação: nesta zona, os capilares sangüíneos e células indiferenciadas
originadas por divisão mitótica de células provenientes do periósteo invadem as
cavidades deixadas pelos condrócitos mortos. Destas células indiferenciadas formam-se
os osteoblastos. Eles localizam-se sobre os restos da matriz cartilaginosa calcificada e
sobre os tabiques desta, depositam a matriz óssea. Alguns destes osteoblastos são
aprisionados pela matriz óssea, transformando-se em osteócitos. Denominam-se
espículas ósseas as estruturas formadas por uma parte central cartilaginosa e uma parte
periférica de tecido ósseo primário.
Tecido Ósseo
Características:
- Trata- se de um tecido muito rígido.
- Possui vasos sangüíneos e nervos.
- Apresenta boa capacidade de regeneração.
Funções:
- Sustentação.
- Proteção.
- Armazenamento de sais de cálcio (ex.: fosfato de cálcio).
- Função hematopoiética: produção de células sangüíneas na medula óssea vermelha.
- Armazenamento de lipídio (gordura) na medula óssea amarela.
Constituição:
- Fibras colágenas.
- Material intercelular impregnado com fosfato de cálcio.
- Células:
- OSTEOBLASTOS - Células ósseas jovens, produtoras de fibras e substância
intercelular.
- OSTEÓCITOS - Células adultas que se originam dos osteoblastos
- OSTEOCLASTOS - Células ósseas que atuam na destruição de uma matriz óssea
danificada modelando-a favorecendo assim a regeneração.
Nutrição e Inervação do Tecido Ósseo:
- Anutrição e a inervação do tecido ósseo ocorrem através dos canais de Havers
(longitudinais) e dos canais de Volkmann (transversais), por onde passam vasos
sangüíneos e nervos.
-PERIÓSTEO - Membrana que reveste o osso externamente, formada por tecido
conjuntivo denso não - modelado.
http://vetanimal.blogspot.com/2007/07/histologia-tecido-sseo.html
A estrutura do tecido ósseo.
O tecido ósseo é um tipo de tecido conjuntivo formado por células e substâncias que
promovem a sustentação corporal dos animais vertebrados, contribuindo
aproximadamente com 15% do peso do corpo.
Sua função, associada à conformação anatômica do esqueleto, viabiliza aos organismos
algumas vantagens fisiológicas correlacionadas ao hábito de cada espécie, como por
exemplo: ponto de inserção dos nervos, apoio aos músculos, adaptações locomotoras,
produção de células do sangue, bem como proteção a alguns órgãos vitais (pulmão,
coração, cérebro).
Entre os principais componentes estão os elementos fundamentais que constituem a
fração inorgânica (sais de cálcio, fósforo e magnésio), conferindo resistência através da
formação de cristais responsáveis pela rigidez. E também por uma fração orgânica (a
matriz), possuindo substâncias intercelulares com abundante presença de fibras
colágenas e glicoproteínas, fornecendo considerável flexibilidade às unidades ósseas.
Na organização macroscópica de um osso é possível observar duas regiões bem
distintas: uma camada compacta mais externa e outra esponjosa interna. Contudo,
microscopicamente contendo a mesma composição histológica.
Esse tecido é formado por células vivas dispostas em lacunas longitudinais paralelas
(perfil vertical) ou lamelas concêntricas com camadas circunscritas a partir de um eixo
central, denominado de canal de Havers (perfil horizontal).
As células que integram esse tecido podem ser: os osteoblastos, produzindo a matriz; e
os osteócitos, células com baixo potencial metabólico, inseridas na matriz, atuando na
manutenção e reposição dos componentes orgânicos.
O PROCESSO DE OSSIFICAÇÃO PODE SER:
Ossificação intramenbranosa – originando os ossos chatos durante o período
embrionário, crescimento dos ossos curtos e gradativo espessamento dos ossos longos.
Ossificação endocondral – mecanismos de ossificação que ocorre durante a formação do
embrião, a partir da formação primária de um molde cartilaginoso, posteriormente
mineralizado com a deposição de fosfato de cálcio.
http://www.brasilescola.com/biologia/tecido-osseo.htm
TECIDO ÓSSEO
Características e funções
O tecido ósseo (TO) é formado por células e matriz mineralizadas. É rígido e resistente
para suportar pressões e para exercer a função de proteção de órgãos internos,
principalmente os órgãos vitais, como fazem as caixas craniana e torácica. Exerce
importante função de armazenamento de Cálcio para contração muscular, secreções,
impulsos nervosos e outros mecanismos. Forma um sistema de alavancas para aumentar
a força muscular.
Células ósseas
OSTEOBLASTOS: células jovens com núcleo grande e claro e com prolongamentos
que formam canalículos. Possuem grande quantidade de RER e Golgi, pois são
responsáveis pela síntese da matriz óssea orgânica. Localizam-se na superfície óssea.
OSTEÓCITOS: são os osteoblastos envoltos totalmente por matriz. Ocupam lacunas de
onde partem canalículos, que nada mais são que junções comunicantes. São
responsáveis pela manutenção da matriz orgânica e por não serem sintetizadores ativos
de matriz, possuem pouca quantidade de RER e Golgi, além de possuírem a cromatina
condensada.
OSTEOCLASTOS: são células móveis e gigantes com 6 a 50 núcleos. Estão localizadas
nas lacunas de Howship, depressões formadas por enzimas após digerirem o TO,
formando os sítios de reabsorção óssea. São originários de monócitos sangüíneos,
fundidos pela membrana de vasos. Apresentam muitos lisossomos, pois são
responsáveis pela reabsorção do TO para que possa ser renovado. Secretam vários
ácidos e enzimas (colagenase), que atacam a matriz e liberam Ca; para esta tarefa
contam ainda com receptores para calcitonona.
Matriz óssea
PARTE INORGÂNICA: são formados por citrato, Mg, K, Na e principalmente de
cristais de Hidroxiapatita ao longo das fibras colágenas. Estes cristais têm fórmula
C10(PO4)6(OH)2 e possuem uma capa de hidratação ao seu redor, formados por íons
hidratados.
PARTE ORGÂNICA: 95% é colágeno do tipo I. O restante é SFA, formada por
glicoproteínas e proteoglicanas (condroitin e queratan sulfato).
Tipo
Macroscopicamente, dividem-se em osso compacto, que não possui cavidades visíveis,
e osso esponjoso, com cavidades intercomunicantes.
Microscopicamente, dividem-se em primário e secundário.
PRIMÁRIO: é caracterizado pela desorganização das fibrilas colágenas. É altamente
permeável aos raios X e são encontrados em suturas do crânio, alvéolos dentários e
pontos de inserção de tendões. Normalmente passa a ser substituído por osso
secundário.
SECUNDÁRIO: a organização em lamelas é a característica marcante deste tipo de
osso, localizado principalmente nas diáfises de ossos longos de adultos. Possui o
sistema de Havers e os de circunferência interna a externa.
Sistema de Havers
Sistema cilíndrico paralelo à diáfise, formado por 4 a 20 lamelas concêntricas, cujo
canal central é o canal de Havers, por onde passam vasos e nervos. A comunicação
entre estes canais é feita pelos canais de Volkman. Quando o osso é jovem, a luz do
canal é mais ampla e suas paredes, menos calcificadas. Entre os sistemas de havers
encontram-se grupos irregulares de lamelas, os Sistemas Intermediários, originados de
restos de sistemas de havers parcialmente destruídos durante o crescimento ósseo.
Ossificação
INTRAMEMBRANOSA: ocorrem a partir de TC, como os ossos da face. As células
mesenquimatosas indiferenciadas do TC são diferenciadas em osteoblastos, que
produzem matriz. Há formação de osteócitos para a manutenção da matriz. Vasos
sangüíneos e linfáticos invadem o interior da matriz e formam-se as traves ósseas entre
os centros de ossificação. Com isto, preenche-se totalmente os espaços, formando-se o
periósteo.
ENDOCONDRAL: ocorre a partir de um modelo cartilaginoso hialino preexistente,
sobre o qual a matriz óssea vai se depositar. Há uma modificação dos condrócitos e
degeneração da matriz cartilaginosa. Células mesenquimatosas indiferenciadas
acompanham a invasão de vasos sangüíneos e a partir delas há formação de osteoblastos
-> matriz -> osteócito -> periósteo.
A ossificação de ossos longos ocorre primeiramente no pericôndrio e é do tipo
intermembranosa. Após, passa a ser endocondral, primeiro na diáfise e depois nas
epífises, porém não simultaneamente.
A formação do canal da medula óssea, responsável pela formação de células sangüíneas,
ocorre a partir de monócitos, que deixam os vasos para diferenciarem-se em
osteoclastos. Estes fazem a degradação óssea, formando o canal.
Mobilização do Cálcio
O osso possui 99% da concentração do cálcio corpóreo, enquanto o sangue e os tecidos
concentram-no apenas 1%. Esta pequena concentração, no entanto, deve permanecer
constante para que a contração muscular, secreções, transmissão de impulsos nervosos,
adesão celular e outros fenômenos possam ocorrer normalmente.
A entrada de cálcio ocorre primeiramente na alimentação, passando ao sangue até
chegar aos ossos e demais tecidos. Há, no entanto, dois mecanismos de mobilização do
Ca entre ossos e os outros tecidos.
* Pode ocorrer transferência direta de íons Ca da hidroxiapatita para o sangue (v.v.) por
causa da forte ligação desta molécula com as lamelas. Este processo ocorre mais
facilamente em ossos esponjosos.
* A paratireóide produz o paratormônio e a tireóide produz a calcitonina. Quando a
concentração de Ca no sangue está baixa, o paratormônio é produzido e faz com que o
número de o número de osteoclastos aumente, para que a absorção óssea também
aumente. Esta absorção faz com que seja liberado o fosfato de Ca antes armazenado no
osso. O fosfato vai para os rins, enquanto o Ca vai para o sangue, onde a calcemia,
então, aumenta. Entra em ação a calcitonina produzida na tireóide para abaixar a
calcemia sangüínea.
Ambos os mecanismos servem para deixar a concentração de Ca constante no
organismo.
Durante o crescimento
Os ossos crescem longitudinalmente a partir do disco epifisário. Diversas substâncias
fazem-se necessárias para um crescimento normal e a falta delas acarreta doenças de
malformação óssea.
* A falta de proteínas pode dificultar a atividade dos osteoblastos, pois necessitam delas
para a formação da matriz orgânica do osso.
* A falta de Ca pode levar a uma mineralização incompleta, o que causaria fragilidade
do osso. A falta de vitamina D leva a uma dificuldade da absorção de Ca no intestino. O
RAQUITISMO é uma doença fruto de uma alimentação pobre em Ca ou vitamina D.
Ocorre em crianças, pois ainda possuem o disco epifisário. Como o disco não pode
calcificar-se normalmente, o osso não consegue sustentar pressões, causando
deformações. A OSTEOMALACIA é o "raquitismo" em adultos, pois também advém
de alimentação pobre destas substâncias. No entanto, a principal conseqüência é a
fragilidade óssea.
* A OSTEOPOROSE é uma doença hormonal, fruto de uma paratireóide hiperativa,
que produz muito paratormônio, causando aumento do número de osteoclastos, que
degeneram o osso. A concentração de Ca, no entanto, é normal; portanto, a fragilidade
óssea característica da doença vem da menor quantidade de osso, devido a absorção
pelos osteoclastos em excesso. A osteoporose pode ser causada também por uma
disfunção na síntese de matriz óssea ou ainda por carência de vitamina A, que equilibra
a atividade entre osteoblastos e osteoclastos.
* A carência de vitamina C pode levar a uma má formação óssea, pois o colágeno não
será sintetizado corretamente. Esta vitamina auxilia na hidroxilação da prolina, na
síntese do colágeno.
* O hormônio GH atua no fígado, estimulando a síntese de somatomedina, que influi no
crescimento do disco epifisário. A falta deste hormônio leva ao NANISMO, enquanto o
excesso leva ao GIGANTISMO em crianças e ACROMEGALIA em adultos.
* Os hormônios sexuais atuam na produção óssea. A falta leva a uma demora na
ossificação, gerando indivíduos mais altos. O excesso, ao contrário, induz a uma rapidez
na ossificação, originado indivíduos com estatura mais baixa.
Fraturas
Primeiramente, uma hemorragia ocorre devido à obstrução de vasos sangüíneos do
periósteo. No local, há pedaços de matriz e células mortas e lesadas. Do TC vêm os
macrófagos para fazer a limpeza. As células mesenquimatosas indiferenciadas do TC
podem sintetizar condroblastos para que depois sejam gerados condrócitos e ocorra a
ossificação (muito lento) ou formar diretamente os osteoblastos para a imediata
transformação em osteócitos. Com isto, ocorre a formação de osso primário (calo ósseo)
para a subseqüente substituição por osso secundário.
Fonte: www.biologianarede.bio.br
Histologia Animal
É a parte da Biologia que estuda os tecidos (do grego, hydton, tecido + logos, estudos).
Mas o que é Tecido?
"Tecido é uma especialização morfológica, físico-químico e fisiológica de células”
(GRASSE).
"Tecido é um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas em determinado
sentido para poderem realizar a sua função própria"(SCHUMACHER).
"Tecido é um grupo de células que apresentam a mesma função própria”
(MENEGOTTO). Todos estão corretos. Os tecidos do corpo dos animais vertebrados
desempenham variadas funções que por sua vez são formados por células
especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto espongiários, e constituído
por células agrupadas e organizadas, formando os tecidos.
Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo de
células, que devera apresentar a mesma função.
Os tecidos fundamentais nos animais são estes: Epitelial, Muscular, Nervoso, Sangüíneo
e Conjuntivo.
Nos invertebrados estes tipos de tecido são basicamente os mesmos, porem com
organizações mais simples. A maioria dos tecidos além de serem compostos de células,
apresentam entre elas substâncias intracelulares (intersticiais).
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/histologia-animal/histologia-animal-1.php
O que é Histologia?
É a parte da Biologia que estuda os tecidos (do grego, hydton, tecido + logos, estudos).
Mas o que é Tecido?
"Tecido é uma especialização morfológica, físico-químico e fisiológica de células”
(GRASSE).
"Tecido é um conjunto de células da mesma natureza, diferenciadas em determinado
sentido para poderem realizar a sua função própria"(SCHUMACHER).
"Tecido é um grupo de células que apresentam a mesma função
própria"(MENEGOTTO). Todos estão corretos. Os tecidos do corpo dos animais
vertebrados desempenham variadas funções que por sua vez são formados por células
especializadas. No corpo dos animais pluricelulares, exceto espongiários, e constituído
por células agrupadas e organizadas, formando os tecidos.
Precisa-se de requisito para termos um tecido que seja composto de um grupo de
células, que devera apresentar a mesma função.
Os tecidos fundamentais nos animais são estes: Epitelial, Muscular, Nervoso, Sangüíneo
e Conjuntivo.
Nos invertebrados estes tipos de tecido são basicamente os mesmos, porem com
organizações mais simples. A maioria dos tecidos além de serem compostos de células,
apresentam entre elas substâncias intracelulares (intersticiais).
Tecido ósseo
O tecido é o tecido se sustentação que apresenta maior rigidez forma os ossos dos
esqueletos dos vertebrados. São constituídos pelas células ósseas, os osteócitos e por
uma matriz compacta e resistente. Os osteócitos são dispostos ao redor de canais
formam os sistemas de Havers, dispõe-se em círculos concêntricos ao redor de um
canal, por onde passam vasos sangüíneos e nervos. As células se acham alojados em
cavidades na matriz e se comunicam umas com as outras por meio de prolongamentos
finos.
A matriz é constituída por grande quantidade de fibras colágenas, dispostas em feixes,
entre os quais se depositam cristais, principalmente de fosfato de cálcio. A grande
resistência do tecido ósseo resulta dessa associação de fibras colágenas com o fosfato de
cálcio.
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