REPÚBLICA DE ANGOLAGOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE ICOLO E BENGODIRECÇÃO MÚNICIPAL DE SAÚDE
Tema:” NOVOS DESAFIOS DE SAÚDE PÚBLICA: CONTROLO AMBIENTAL E DE VECTORES”
OBJECTIVO Incorporar na agenda do inspector
sanitário a abordagem epidemiológica para actuação em questões ambientais no seio das comunidades
Situação da Malária e Dengue
SAÚDE PÚBLICA
“a arte e a ciência de prevenir a doença e a incapacidade, prolongar a vida e promover a saúde física e mental mediante os esforços organizados da comunidade”.
TAREFAS BÁSICAS
Prevenção doenças não infecciosas Prevenção
doenças infecciosas
Promoção saúde
Melhoria Atenção Médica
Reabilitação
FACTORES AMBIENTAIS
BIOLOGICOS\ QUIMICOS
FISICOS BIO MECANICOS
SAÚDE AMBIENTAL
SAÚDE E QUALIDADE VIDA HUMANA
FINALIDADE Recomendar e adotar medidas de promoção da
saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde, em especial:
água para consumo humano; Ar; solo; contaminantes ambientais e substâncias
químicas; V. desastres naturais; acidentes com produtos perigosos; fatores físicos; e ambiente de trabalho.
VIGILÂNCIA SAÚDE AMBIENTAL
Mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que
interferem na saúde humana
CONHECIMENTODETECÇÃO
PREVENÇÃO
MÉTODOS DE CONTROLE
• Modificação ambiental mudanças de infraestrutura permanentes que
exigem elevados investimentos de capital • Manipulação ambiental ações recorrentes para alcançar condições
desfavoráveis temporárias para a reprodução do vetor
APROX. 3,2 BILHÕES DE PESSOAS VIVEM EM AREAS DE RISCO ( 107 PAISES DA ZONA INTERTROPICAL – 40% POP MUNDIAL))
ANUALMENTE:
350-500 MILHÕES CASOS
280-300 MILHÕES CASOS GRAVES
1-2,7 MILHÕES MORTES
OS 82 PAISES MAIS AFECTADOS NECESSIT. DE USD 3,2 BILHÕES P/ LIDAR COM A DOENÇA. ACTUALMENTE OS FUNDOS CHEGAM SOMENTE AOS USD. 600 MILHÕES
Situação da Malária no Mundo
80-90% DO FARDO MUNDIAL DA DOENÇA (+ 500 MILHÕES “66%” PESSOAS EM RISCO DOENÇA)
AFECTA CERCA 5X MAIS AS PESSOAS QUE A SIDA +TBC+SARAMPO+LEPRA EM CONJUNTO
( 270-480 MILHÕES CASOS/ANO )
GRUPO POPUL. + AFECTADO: CRIANÇAS < 5 ANOS E M. GRAVIDAS
CERCA 1MILHÃO MORTES/ANO ( 80-90% MORTES PELA DOENÇA NO MUNDO)
A CADA 10 SEGUNDOS MORRE 1 PESSOA
(CADA 30 SEGUNDOS MORRE 1 CRIANÇA)
70% MORTES OCORRE EM CRIANÇAS < 5 ANOS
RESPONSÁVEL POR 20-25% MORT. INFANT
35% DE CAUSAS DE BPN
50% CONSULTAS EXTERNAS
1ª CAUSA ABSENTISMO ESCOLAR e LABORAL
Situação da Malária em África
Alta Transmissão
Transmissão Moderada estável
Transmissão Moderada instável
2,500.000 casos/ano
20.000 Òbitos/ano
Pl. falciparum – 90%
Pl. vivax – 7%
Pl. malarie – 3%
Pl. ovale – (?)
An. gambiae An. funestus
Malária em Angola
Total de Casos de Malária. Luanda 2010 - 2012
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
900.000
2010 2011 2012
825.787 791.502
655.960
439.616
588.243
375.894
Total casos Positivos
O mosquito fêmea sadio
pica a pessoa doente
O mosquito transporta os parasitas da
doença
O mosquito fêmea sadio fica infectado
e pica a pessoa sadia
A pessoa sadia fica
infectada e o ciclo continua,
É preciso interromper o
ciclo
A forma mais comum de transmissão da Malária
Transfusão com sangue contaminado
Contaminação do filho pelo sangue da mãe com malária, por ocasião do
parto
Outras formas de transmissão
FEBRE E DOR DE CABEÇA
CALAFRIOS E CANSAÇO
NÁUSEAS E VÓMITOS
DORES MUSCULARES E ARTICULARES
DIARREIA
A CRIANÇA DEIXA DE MAMAR E CHORA MUITO
SINTOMAS CLÁSSICOS E FREQUENTES DA MALÁRIA OU PALUDISMO
• Uso redes mosquiteiras - MTILDs• Uso de redes milimétricas nas portas e janelas• Uso de repelentes (verificar os que não devem ser utilizados em
crianças)• Uso de roupas compridas ao anoitecer se estiver fora de casa• Uso de insecticidas Ex:Sheltox• Mude a água dos vasos de 2 em 2 dias ou de 3 em 3 dias • Eliminar criadores/reservatórios de mosquitos (eliminar águas paradas ou deitar
óleo queimado nos charcos para matar as larvas do mosquito• Eliminar as Lixeiras• TIP -Tratamento intermitente preventivo/presuntivo (só para grávidas
e é dado na unidade sanitária)• Fumigação (Abrir as portas e janelas quando esta a passar o carro de fumo)
MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO CONTRA VECTORES
Previna-se da picada do mosquito utilizando o mosquiteiro tratado com insecticida
IEC MTILDs
TIPTratamento
Dos Casos
Estratégias de Intervenção para o controlo da Malária na Grávida
Controlo Integrado do Vector de Forma Selectiva
PID MTIs e Outros
Gestão Ambiental Luta Antilarvar
Controlo Integrado do Vector
02/05/2023 20
Escolas
Coordenadores comunitarios
Chefe de Zonas
Controlo Integrado do Vector
Controlo Integrado do Vector
Bactivec
20 gotas para 50 litros de águaDeve ser aplicado de 21 em 21 dias
Malária Grave
A Malária e Dengue são hoje doenças:
Preveníveis Curáveis Controláv
eis
DENGUE
A dengue é considerada um dos principais problemas de
saúde pública de todo o mundo.
DENGUE
Agente Etiológico
Em todo o mundo,
existem quatro tipos de dengue,
já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos:
DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Formas de apresentação
Infecção Inaparente, Infecção Clássica Febre
Hemorrágica Síndrome de
Choque .
SINAIS DE ALERTA – DENGUE HEMORRÁGICA
1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual);
2. Agitação ou letargia;3. Vômitos persistentes;
4. Pulso rápido e fraco;5. Hepatomegalia dolorosa;6. Extremidades frias;
7. Pulso rápido e fraco;
8. Hepatomegalia dolorosa;
Para combater a
proliferação de
vectores
Fonte: Casimba, bairro CTC, distrito Rangel, abril 2013
Criadouros do Vector
Medidas de prevenção e controlo
. Fonte:Bairro Precol, distrito Rangel, abril 2013
Eliminação as larvas e os ovos.
A PARTICIPAÇÃO ACTIVA DA COMUNIDADE NECESSITA APENAS 30 MINUTOS SEMANAIS EM CASA E AO REDOR,
PARA ELIMINAR OS CRIADOROS ACTIVOS E POTENCIAL.
PROGRAMA DE LUTA ANTI LARVAR - LAV
Aplicação de biolarvicida Bactivecpara a eliminação das larvas
Fonte: distrito Samba e Rangel, Abril 2013
Outras medidas do prevenção e controlo
Saneamiento do meioManter bem cobertos os depósitos dearmazenamento de água
Preencher pneus com terra
As garrafas devemficar com a boca aberta paraabaixo
Acções feitas pela equipas LAV no controlo e prevenção
Pulverização intradomiciliar residual
Sensibilização da comunidade Tratamento de criadouros larval
Pulverização extradomiciliar (PED).
Distribuição MD de Bactivec
Fonte: distrito Rangel, abril 2013
Vigilância Entomológica
Unidades sanitárias sentinelas
H. M. CACUACOH. M. CAPALANGA
H. CAJUEIRO
H. GERAL LUANDA MATERNIDADE A.
NGANGULAH. DIVINA PROVIDÊNCIA
SAÚDE TERRA NOVAC. S. SAMBA
C. S. 4 FEVEREIRO
H. JOSINA MACHELH. PEDIÁTRICO
H. AMERICO BOAVIDA
MATERNIDADE LUCRÉCIA PAÍM
H. PRENDA
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