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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
THIAGO PEREIRA LOPES
PRISCILA PEREIRA DOS SANTOS KUSTER
EFEITOS DO TREINAMENTO COM PILATES SOLO NA QUALIDADE DE
VIDA DE MULHERES SAUDÁVEIS
VITÓRIA
2018
1
THIAGO PEREIRA LOPES
PRISCILA PEREIRA DOS SANTOS KUSTER
EFEITOS DO TREINAMENTO COM PILATES SOLO NA QUALIDADE DE
VIDA DE MULHERES SAUDÁVEIS
Trabalho de Conclusão de Curso preparado durante o Curso
de Graduação em Educação Física e apresentado à
Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito
parcial, para obtenção do título de Bacharel em Educação
Física.
Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Luiz Vancini
Coorientador: Prof. Me. Weverton Rufo Tavares da Silva
VITÓRIA
2018
2
Priscila Pereira dos Santos Kuster e Thiago Pereira Lopes
EFEITOS DO TREINAMENTO COM LIPATES SOLO NA QUALIDADE DE VIDA
DE MULHERES SAUDÁVEIS
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de Educação Física –
Bacharelado, do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), como requisito parcial para
obtenção do grau de Bacharel em Educação Física.
Aprovado em 28/06/2018
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Luiz Vancini
_______________________________________
Prof. Drª. Ana Claudia Silvério Nascimento
_______________________________________
Prof. Me. Letícia Nascimento Santos Neves
3
RESUMO
A qualidade de vida é reconhecida como um grande indicador de saúde pública e o método
Pilates pode ser uma alternativa de atividade física que promove diversos benefícios para a
saúde física e mental. O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto desta
modalidade de treinamento na qualidade de vida em mulheres saudáveis. Portanto,
participaram desse estudo 25 voluntarias do gênero feminino saudáveis, que foram divididas
em dois grupos: grupo Pilates (GP, n=13) grupo controle (GC, n=12). O GP realizou 12
semanas de treinamento com o método Pilates solo e o GC não realizou nenhum tipo de
treinamento. A avaliação da qualidade de vida foi feita por meio do questionário SF-36, que
foi aplicado antes e após as 12 semanas de treinamento. Após intervenção com o método e
análises estatísticas não foram encontradas diferenças significativas entre as variáveis do
questionário SF-36, nos aspectos; capacidade funcional - 1; limitações por aspectos físicos -
2; dor - 3; estado geral de saúde - 4; vitalidade - 5; aspectos sociais - 6; limitações por
problemas emocionais - 7; saúde mental - 8; nas comparações antes e após o treinamento com
Pilates. Concluindo-se assim que apesar de não termo observado diferenças antes e após o
treinamento com Pilates, a literatura da área aponta este método como uma alternativa de
aprimoramento da qualidade de vida.
PALAVRAS-CHAVE: Qualidade de vida; Atividade física; Pilates
4
ABSTRACT
Quality of life is recognized as a great indicator of public health and the Pilates method can be
an alternative to physical activity that promotes several benefits to physical and mental health.
The present study aimed to evaluate the impact of this training modality on the quality of life
in healthy women. Therefore, 25 healthy female volunteers were divided into two groups:
Pilates (GP, n = 13) control group (CG, n = 12). The GP performed 12 weeks of training with
the Pilates solo method and the GC did not perform any type of training. Quality of life was
assessed using the SF-36 questionnaire, which was applied before and after 12 weeks of
training. After intervention with the method and statistical analyzes no significant differences
were found between the variables of the SF-36 questionnaire, in the aspects; functional
capacity - 1; limitations due to physical aspects - 2; pain-3; general health status - 4; vitality -
5; social aspects - 6; limitations due to emotional problems - 7; mental health - 8; in
comparisons before and after training with Pilates. In conclusion, although the differences
observed before and after Pilates training, the literature of the area points to this method as an
alternative to improve the quality of life.
KEYWORDS: Quality of life; Physical activity; Pilates
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Características dos grupos controle (GC, n=12) e Pilates (GP, n=13).
Tabela 2. Qualidade de vida dos grupos controle (GC, n=12) e Pilates (GP,
n=13) antes e após o período de treinamento com Pilates.
Tabela 3. Percentual das diferenças (variação-delta), entre os momentos pré- vs.
pós-treinamento com Pilates, dos grupos controle (GC, n=12) e
Pilates (GP, n=13).
12
15
16
6
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CDC Centros de Controle e Prevenção de Doenças
CEFD Centro de Educação Física e Desportos
CEP Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
cm Centímetro
DP Desvio Padrão
GC Grupo Controle
GP Grupo Pilates
IMC Índice de Massa Corporal
Kg Quilograma
Máx. Máximo
Mín. Mínimo
n Número
OMS Organização Mundial de Saúde
SF-36 Medical Outcomes Study 36 item Short-Form Health
UFES Universidade Federal do Espírito Santo
Vs. Versos
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 8
2. OBJETIVO GERAL ................................................................................................. 11
3. MATERIAIS E MÉTODOS ...................................................................................... 12
3.1. Casuística ............................................................................................................. 12
3.2. Desenho experimental ............................................................................................ 12
3.3. Análise estatística .................................................................................................. 14
4. RESULTADOS ....................................................................................................... 14
5. DISCUSSÃO ........................................................................................................... 16
6. CONCLUSÃO ......................................................................................................... 17
7. REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 18
ANEXO A – PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP ............................................. 21
8
1. INTRODUÇÃO
O termo qualidade de vida vem sendo muito discutido atualmente. Este por sua vez
possui caráter subjetivo, apresentando-se de forma diferente de pessoa para pessoa,
envolvendo diversos aspectos da vida e compreendendo inúmeros fatores, englobando as
dimensões físicas e emocionais. (FERREIRA; DIETTRICH, 2015)
Destacando a importância da qualidade de vida, o caput do art. 225 da Constituição
Federal elenca que todos em território nacional têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, sendo este bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo (BRASIL,
1988).
A qualidade de vida é temática de diversas áreas, levando a não ter uma definição
única, sendo assim, ela está relacionada a vários conceitos. Para a Organização Mundial da
Saúde (OMS) qualidade de vida significa “[...] a percepção dos indivíduos em sua posição na
vida, no contexto da cultura e sistemas de valores em que vivem e em relação aos seus
objetivos, expectativas, padrões e preocupações [...]” (OMS, 1998, tradução nossa).
Entre as possíveis compreensões do termo qualidade de vida, está aquele que remete a
valores de uma cultura. Qualidade de vida precisa então ser compreendida dentro de um grupo
social, uma cultura, seus valores e normas. O que para um grupo pode significar qualidade de
vida, para outro pode ser diferente (MINAYO; HARTZ, BUSS; 2000).
Para Zen (2015), a qualidade de vida esta relacionada com os cuidados com a saúde e
padrões de vida, desta forma hábitos como atividade física, alimentação e um nível de padrão
de vida adequados seriam consequências da percepção positiva de bem estar (ZEN, 2015).
Compreende-se que em relação ao conceito de bem estar relacionado à qualidade de
vida, esses conceitos vão se modificando com as mudanças econômicas e culturais. Para Fleck
et al. (2000) cada pessoa tem uma percepção de qualidade de vida e isto esta inteiramente
ligado em relação ao ambiente que ele vive ( FLECK; et al, 2000).
Seguindo essa base de conceito que qualidade de vida está relacionada aos valores, e
que cada individuo atribui valor de forma diferente na sua percepção em relação aos domínios
de aspecto social, físico e emocional e capacidade funcional, dor, estado geral de saúde, saúde
mental e vitalidade. Com isso, adotamos nesta pesquisa o SF-36 que é um instrumento de
avaliação de qualidade de vida que engloba esses domínios (CICONELL; et al, 1999).
Considera-se a atividade física um item significativo em um estilo de vida saudável,
isso se justifica, principalmente, a sua relação com diversos benefícios para a saúde física e
9
mental (REIS; PETROSKI; LOPES, 2000). A prática de atividade física é capaz de retardar o
desenvolvimento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e a OMS vem
demonstrando aos diferentes países membros a urgência em se modificar o estilo de vida
sedentário e praticar atividade física de forma regular, a fim de propiciar maiores níveis de
qualidade de vida (OMS, 2014) definindo-a, de acordo com uma perspectiva internacional e
transcultural, como ‘[...] a percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto
da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos,
expectativas, padrões e preocupações [...]’ (SEIDL; ZANNON, 2004).
O Colégio Americano de Medicina do Esporte estabeleceu recomendações que são
adotadas mundialmente, de forma a orientar que adultos realizem, além das atividades da vida
diária, atividade física por no mínimo 30 minutos/dia de intensidade moderada pelo menos
cinco vezes por semana, ou atividade física vigorosa por 20 minutos/dia pelo menos três dias
por semana (LIMA; LEVY; LUIZ, 2014).
Relativo a recomendação de atividade física para adultos o Centros de Controle e
Prevenção de Doenças (CDC - Centers for Disease Control and Prevention da sigla em
inglês) afirma que a atividade física é algo que leva o corpo a se mover . De acordo com as
Diretrizes de Atividades Físicas de 2008 para os americanos, é necessário fazer dois tipos de
atividade física a cada semana para melhorar a saúde cardiorrespiratória e muscular. Adultos
precisam de pelo menos 2 horas e 30 minutos (150 minutos) de atividade aeróbia de
intensidade moderada (caminhada rápida) a cada semana e atividades de fortalecimento
muscular em 2 ou mais dias por semana que trabalham todos os principais grupos musculares
(pernas, quadris, costas, abdômen, tórax, ombros e braços), ou 1 hora e 15 minutos (75
minutos) de atividade aeróbia de intensidade vigorosa (correr) a cada semana e atividades de
fortalecimento muscular em 2 ou mais dias por semana que trabalham todos os principais
grupos musculares (CDC, 1995).
Nesse contexto, a prática de atividade física regular traz contribuições muito
significativas para a melhoria da qualidade de vida, desde que individualizada, adequada e
orientada corretamente (SIMAS; KESSLER; SANTOS, 2010).
Desde o final do século XX o método Pilates vem sendo disseminado pelo Brasil
(SOUZA, 2012) que vinha experimentando acentuadas transformações oriundas de práticas
capitalistas de produção, trabalho e consumo, alterando drasticamente a rotina dos
trabalhadores e influenciando o contexto social, econômico e cultural, resultando em intensas
e contrastantes modificações na evolução das condições de saúde da população, interferindo
no modelo de morbidade e mortalidade do país, havendo assim, maior monitoração do nível
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de qualidade de vida, que é reconhecida como importante indicador de saúde pública
(OLIVEIRA; et al, 2013).
O Pilates é um método de exercício físico programado para condicionar o corpo e a
mente, corrigir desequilíbrios musculares, melhorar a postura e tonificar o corpo (DILLMAN,
2004). Médicos e fisioterapeutas recomendam o Pilates no contexto de reabilitação de lesão,
reeducação postural ou até mesmo pós-cirúrgico, relacionando dessa forma o Pilates no
tratamento da dor ( BOLSANELLO, 2015).
Primeiramente conhecido como Contrologia, o sistema de exercícios criado por
Joseph Hubertus Pilates, se chamava dessa forma devido os seus praticantes obterem
consciência e domínio dos movimentos corporais após a prática do método. Contrologia era
uma junção de domínios de movimento e respiração que envolvia mente corpo e espírito
(ROBLE, 2015, FILHO; GARCIA, 2012). Com o tempo se consagrou com o nome Pilates
nome do seu criador, e incluindo mais um conceito que é o centro de força (FILHO;
GARCIA, 2012).
O método Pilates tem por conceito seis princípios centralização, precisão,
concentração, fluidez, respiração e controle (BOLSANELLO, 2015).
Joseph H. Pilates criador do método escreveu relatos como praticante e instrutor dos
benefícios do Pilates na melhoria da atividade cardíaca, eliminação de toxinas, equilíbrio do
corpo e postura e na melhoria da qualidade de vida (BOLSANELLO, 2015).
Em relação a
melhoria da postura um estudo apontou que devido os exercícios do Pilates estimular os
músculos centrais e estabilizadores da coluna, fortalecendo-os e desenvolvendo assim uma
estabilização e flexibilidade corporal (GOULART; TEIXEIRA; LARA, 2016).
Joseph Hubertus Pilates nasceu em 1880, na Alemanha, e desde sua infância sofria
com uma saúde frágil e essa foi uma das motivações para o mesmo se tornar um estudioso do
corpo humano (FILHO; GARCIA, 2012).
Em sua juventude entrou para o circo e ficou por vários anos sempre estudando o
corpo e a mente, desenvolvendo seu conceito de força, ainda no circo durante a 1ª guerra
mundial foi preso como estrangeiro inimigo, sendo este o ponto de partida para seus estudos
com o corpo, enquanto esteve preso atuou como enfermeiro, criou adaptação nas camas dos
feridos buscando ajudar na reabilitação, e a partir dessas criações desenvolveu seus aparelhos
de exercícios, teve êxito na recuperação dos mesmos e com isso ganhou prestigio o método
Contrologia (FILHO; GARCIA, 2012).
Após a guerra ele continuou estudando, foi para os Estados Unidos e tornou legitima
sua criação, o Pilates logo teve reconhecimento por artistas dançarinos e atletas que o
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buscavam como forma de condicionamento corporal, ele montou seu estúdio em Nova Iorque
com a mulher com quem se casou Clara Pilates, Joseph instruiu seus alunos até os 86 anos.
(FILHO; GARCIA, 2012).
Ocorreu um incêndio no estúdio e Joseph sofreu ferimentos e inalou fumaça, vindo a
falecer por esses motivos. O Método Pilates então ficou a cargo de Clara e Romana
Kryzanowska, Romana era discípula de Joseph já instruída por ele para dar prosseguimento
ao seu trabalho (FILHO; GARCIA, 2012).
O Pilates no Brasil foi inserido pela Professora Inelia García que estudou o método
com Romana, e em 1997 montou seu Studio em Guarulhos, em 1999, Romana começou a dar
o curso da Contrologia no Brasil (FILHO; GARCIA, 2012).
Agora como Pilates, o método é diversificado com vários tipos que nasceram da
mesma idéia do Pilates, porém agora em várias vertentes como, por exemplo, o Mat Pilates
(Pilates solo) o qual foi usado nessa pesquisa (FILHO; GARCIA, 2012).
No estudo feito por Vancini et al (2017), com indivíduos com excesso de peso e ou/
obesos pesquisou os efeitos do treinamento com Pilates e caminhada sobre os níveis de
depressão e ansiedade e qualidade de vida, no qual o Pilates veio como uma alternativa de
atividade física com o objetivo de aumentar os níveis de adesão deste publico alvo
(VANCINI, et al, 2017).
Segundo Zen (2015), as relações entre qualidade de vida e a pratica de Pilates estão se
direcionando para o mesmo lado, à medida que a população busca qualidade de vida o Pilates
entra como uma alternativa de atividade física tornando assim a pratica do Pilates mais
conhecida (ZEN 2015).
Sendo assim, nosso objetivo foi avaliar os efeitos do treinamento com Pilates solo
sobre a qualidade de vida em mulheres jovens e saudáveis, visto que a maioria dos estudos é
com idosos (LOPES; RUAS; PATRIZZI, 2014). No entanto, estudos que relacionem o efeito
do treinamento com Pilates solo sobre a qualidade de vida são escassos, fazendo-se
necessário o desenvolvimento de pesquisas relacionadas ao tema proposto, a fim de
estabelecer se o método Pilates pode propiciar aprimoramento da qualidade de vida.
2. OBJETIVO GERAL
Avaliar o impacto do treinamento de 12 semanas com Pilates solo sobre a qualidade
de vida de mulheres saudáveis.
12
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Casuística
Nossa coleta foi realizada no mesmo contexto do trabalho anterior realizado por
Campos et al. (2015), cujo objetivo foi verificar se a cinemática respiratória é alterada pela
prática de Pilates solo (CAMPOS et al, 2015).
No entanto, no presente estudo participaram 25 voluntárias do gênero feminino que
atenderam aos seguintes critérios de inclusão: ter entre 18 e 35 anos de idade, nunca ter
praticado Pilates, não ser tabagista, não ser obesa e ausência de sintomas ou diagnóstico
médico de doença aguda ou crônica.
O recrutamento das voluntárias foi realizado por meio de divulgação na internet e no
Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo e, após o
preenchimento de uma ficha de anamnese, as voluntárias foram selecionadas a partir dos
critérios de inclusão e divididas, por conveniência, em grupo Pilates (GP, n=13) e controle
(GC, n=12). As características das voluntárias estão expressas na tabela 1.
Tabela 4. Características dos grupos controle (GC, n=12) e Pilates (GP, n=13).
GC (n=13) GP (n=12)
Média±DP Mediana [q1-q3] Mín-Máx Média±DP Mediana [q1-q3] Mín-Máx.
Idade 24±3 23 [22,2-28] 18-29 24±4 22 [21-26,5] 19-31
Massa corporal (kg) 64,2±9 64,8 [55-70,7] 79-48 60,8±12 56 [55-69] 42-86
Altura (cm) 1,64±,06 1,64 [1,59-1,67] 1,57-1,78 1,63±,07 1,65 [1,59-1,69] 1,51-1,76
IMC (kg/cm) 24±3 24,3 [21,3-25,7] 19-29 23±4 21,6 [19,3-24,4] 18-32
3.2. Desenho experimental
Os indivíduos do grupo Pilates participaram de um treinamento da modalidade solo
duas vezes por semana durante 12 semanas, sendo uma hora de aula por sessão. Os exercícios
de Pilates solo adotados nas aulas foram definidos de forma a seguir um padrão de
dificuldade crescente. Sendo a modalidade solo escolhida por ser de fácil prática para a
população geral, dispensando-se equipamentos e espaço específico para a execução dos
exercícios (CAMPOS et al, 2015).
O grupo controle não praticou Pilates durante esse período, mantendo suas atividades
físicas habituais. Ambos os grupos foram orientados a não iniciar um programa de
treinamento de alta intensidade e/ou cardiovascular durante a participação no estudo. A
pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade Federal do Espírito
Santo (número 616.188) e todas as voluntárias assinaram um termo de consentimento livre e
esclarecido (CAMPOS et al, 2015).
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Antes do início das aulas de Pilates foi realizada uma reunião com as voluntárias para
explicar o que consistiria o treinamento e o método, seus princípios básicos e como as aulas
seriam desenvolvidas. Ressalta-se o fato de que no programa das aulas buscou-se mimetizar o
que seria feito em uma academia ou estúdio de treinamento de Pilates solo em grupo. Por se
tratar de voluntárias que nunca haviam feito aula de Pilates e a aulas serem em grupo, no
primeiro mês foi priorizado o aprendizado dos princípios do método, a manutenção da
respiração, ativação da casa de força, a concentração, o controle, a fluidez e a precisão durante
a execução de todos os exercícios. Os exercícios seguiram uma ordem crescente de exigência
física e mental, variando de 5 a 8 o número de execuções/repetições por exercício (CAMPOS
et al, 2015).
Todas as alunas foram orientadas a parar a execução de qualquer exercício se
sentissem que não estavam conseguindo manter a respiração fluindo e/ou a casa de força
ativada ou sentissem algum desconforto ou dor. Se alguma voluntária sentisse fadiga, era
orientada a descansar, e se sentisse dor ou desconforto era orientada a parar a execução do
exercício e chamar a professora para que esta verificasse se o problema estava na execução ou
posicionamento da voluntária (CAMPOS et al, 2015).
As aulas de Pilates foram conduzidas no Núcleo de Pesquisa e Extensão em Ciências
do Movimento do Centro de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do
Espírito Santo, por uma professora de Educação Física com formação no método. Estudos
sobre o método Pilates também foram utilizadas para a elaboração do programa de
treinamento (CAMARÃO, 2005).
O programa de treinamento foi bem tolerado pelas participantes e não houve
ocorrência de lesão durante o treinamento. O grupo controle não praticou Pilates durante esse
período, mantendo sua rotina habitual. Ambos os grupos foram orientados a não iniciar um
programa de treinamento de alta intensidade e/ou cardiovascular durante a participação no
estudo. No trabalho de Campos et al. (2015) algumas voluntárias desistiram e outras foram
excluídas por faltar mais de 25% das aulas mas isso não interferiu em nossa coleta (CAMPOS
et al, 2015).
Para avaliar a qualidade de vida aplicamos o questionário Medical Outcomes Study 36
item Short-Form Health Survey (SF-36). Este instrumento é muito utilizado no contexto da
saúde pública. Além disso, o SF-36 avalia diferentes aspectos (domínios) da qualidade de
vida como capacidade funcional, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos físicos,
aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. O questionário fornece um escore final
de 0 (zero) a 100 (obtido por meio de cálculo do Raw Scale), onde o zero corresponde ao pior
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estado geral de saúde e o 100 corresponde ao melhor estado de saúde) (MC HORNEY;
KOSINSKI; WARE, 1994).
O SF-36 foi aplicado antes e após as doze semanas de treinamento com Pilates solo
nos grupos controle e Pilates.
3.3. Análise estatística
Foi iniciada pela caracterização dos dados através da média, desvio padrão, mínimo e
máximo. A distribuição de normalidade dos dados e homocedasticidade das variáveis foram
determinadas pelos testes de Shapiro-Wilk e Levene, respectivamente. ANOVA two-way com
medidas repetidas (grupo vs. tempo) foi utilizada para indicar diferenças inter- e intra-grupos.
O teste post hoc de Bonferroni foi aplicado para identificar possíveis diferenças significativas
indicadas pela ANOVA. Por fim, foi calculado o tamanho de efeito utilizando o d de Cohen
para verificar a magnitude da relação entre as variáveis ao longo do tempo. O nível de
significância adotado em todas as análises foi de 5% com o intervalo de confiança de 95%. O
software IBM SPSS (version 21) foi utilizado nas análises acima descritas.
4. RESULTADOS
A análise estatística não revelou diferença significativa quanto às características das
participantes dos grupos controle e Pilates (Tabela 1). Também não foram encontradas
diferenças significativas entre as variáveis do questionário SF-36 nas comparações realizadas
antes e após o treinamento com Pilates (Tabela 2). Adicionalmente, embora o teste estatístico
não reportasse diferença entre os grupos ao longo do tempo, optamos por apresentar as
diferenças percentuais (deltas) das comparações pré- e pós-treinamento para os grupos
controle e Pilates (Tabela 3).
15
Tabela 5. Qualidade de vida dos grupos controle (GC, n=12) e Pilates (GP, n=13) antes e após o período de treinamento com Pilates.
Grupo controle (n=13) Grupo Pilates (n=13) Estatística
Tamanho de efeito
(d de Cohen; IC95%) Domínios Momento Média±DP Mediana [q1-q3] Mín-Máx Média±DP Mediana [q1-q3] Mín-Máx
1 Pré 90±13 92,5 [85-100] 65-100 89±12 90 [85-97.5] 55-100 F(1,23) = 1,208;
p=0,283
0,35;
IC 95%[-0,45;1,13] Pós 90±9 90 [81,2-100] 75-100 93±8 95 [90-100] 75-100
2 Pré 94±22 100 [100-100] 25-100 92±21 100 [100-100] 25-100 F(1,23) = 0,690;
p=0,415
0,43;
IC 95%[-0,37;1,21] Pós 88±25 100 [81,2-100] 25-100 96±9 100 [100-100] 75-100
3 Pré 84±14 84 [72-100] 62-100 79±17 84 [67-92] 51-100 F(1,23) = 1,043;
p= 0,318
0,07;
IC 95%[-0,72;0,85] Pós 80±15 79 [64,5-96] 62-100 81±14 84 [68-92] 61-100
4 Pré 79±12 77 [68,2-89,2] 62-100 82±17 87 [79,5-93,5] 37-97 F(1,23) = 1,094;
p=0,307
-0,12;
IC 95%[-0,90;0,67] Pós 81±14 83,3 [69,5-97,5] 57-100 79±20 87 [62-94,5] 42-100
5 Pré 65±13 60 [60-70] 45-95 67±13 70 [60-72,5] 40-90 F(1,23) = 0,176;
p=0,679
0,00;
IC 95%[-0,78;0,78] Pós 69±15 70 [57,5-75] 40-95 69±17 70 [55-85] 40-95
6 Pré 80±22 81,2 [65,6-100] 38-100 81±22 87,5 [75-100] 25-100 F(1,23) = 0,384;
p=0,541
0,29;
IC 95%[-0,51;1,07] Pós 84±23 100 [65,6-100] 38-100 90±18 100 [88-100] 38-100
7 Pré 67±40 83,3 [33,3-100] 0-100 77±28 100 [50-100] 33-100 F(1,23) = 0,025;
p= 0,876
0,38;
IC 95%[-0,42;1,16] Pós 69±41 100 [33,3-100] 0-100 82±26 100 [67-100] 33-100
8 Pré 69±20 72 [48-87] 40-100 74±15 76 [66-84] 32-92 F(1,23) = 1,317;
p= 0,263
-0,13;
IC 95%[-0,91;0,66] Pós 78±15 78 [72-88] 44-100 76±15 76 [66-88] 44-96
ANOVA (grupo vs. tempo) não revelou diferença inter- e intra- grupos. Aspectos do SF-36: Capacidade funcional - 1; Limitações por aspectos
físicos - 2; Dor - 3; Estado geral de saúde - 4; Vitalidade - 5; Aspectos sociais - 6; Limitações por problemas emocionais - 7; Saúde mental - 8.
16
Tabela 6. Percentual das diferenças (variação - delta), entre os momentos pré- vs. pós-
treinamento com Pilates, dos grupos controle (GC, n=12) e Pilates (GP, n=13).
GC GP GP vs. GC GP vs. GC
Aspectos do SF-36 Δ % (pós vs. pré) Δ % (pós vs. pré) Δ % (pré) Δ % (pós)
1 0% 4,5% -1,1% 3,2%
2 -6,3% 4,3% -2,1% 8,3%
3 -4,7% 2,5% -5,9% 1,2%
4 2,5% -3,7% 3,8% -2,5%
5 6,1% 3,0% 3,0% 0%
6 5,0% 11,1% 1,2% 6,7%
7 2,9% 6,5% 14,9% 15,9%
8 13,0% 2,7% 7,2% -2,6%
Aspectos do SF-36: Capacidade funcional - 1; Limitações por aspectos físicos - 2; Dor - 3;
Estado geral de saúde - 4; Vitalidade - 5; Aspectos sociais - 6; Limitações por problemas
emocionais - 7; Saúde mental - 8.
5. DISCUSSÃO
Avaliamos o efeito do treinamento com o método Pilates solo na qualidade de vida em
mulheres saudáveis comparado com um grupo controle saudável. Os resultados apontaram
que não houve diferença significativa na qualidade de vida em todos os aspectos do SF-36.
O método Pilates trás benefícios na qualidade de vida, devido o método condicionar
corpo e mente, pois seus princípios (centralização, precisão, concentração, fluidez, respiração
e controle) fazem com que seus praticantes obtenham resultados positivos na percepção de
bem estar.
Nesse sentido, no estudo de Sinzato et al (2013) que analisou os efeitos de vinte
sessões do método Pilates no alinhamento postural e flexibilidade de mulheres jovens,
também não foram encontradas diferenças significativas entre o grupo controle e grupo
Pilates para todas as variâncias, concluindo que vinte sessões parecem não ser suficientes
para causar adaptações em mulheres jovens sadias (SINZATO; et al, 2013).
Bertoldi et al. (2016) concluíram que o método Pilates é eficiente para promover a
melhora na mobilidade dos segmentos da coluna lombossacra e tóraco-lombar de idosos,
através de exercícios selecionados. Sugerindo através dos resultados que o método Pilates
17
pode ser utilizado como técnica para obter ganho de flexibilidade e, portanto, melhora de
capacidade funcional e qualidade de vida em idosos com limitações (BERTOLDI; et al,
2016).
Tozim et al. (2014) analisaram a influência do método Pilates na flexibilidade, na
qualidade de vida e no nível de dor em idosas. Obtendo resultados que apontaram melhora
desses aspectos nas participantes que realizaram oito semanas de treinamento com o método
Pilates. Este por sua vez foi capaz de gerar mais flexibilidade, resultando em movimentos
com maior força muscular, eficiência e rapidez, além de ganhos na amplitude e fluência,
reduzindo o consumo energético para os movimentos. Concluindo que o método Pilates pode
contribuir no aumento da flexibilidade e manutenção da qualidade de vida em idosas. Todos
os aspectos analisados por Tozim et al.(2014) estão diretamente relacionados a melhora das
limitações por aspecto físicos presentes neste estudo (TOZIM; et al, 2014).
Vancini et al. (2017) analisaram o efeito do treinamento com Pilates e caminhada
sobre os níveis de depressão, ansiedade e qualidade de vida em pessoas com
sobrepeso/obesidade e demonstraram que os dois tipos de atividade são benéficas para a saúde
e qualidade de vida e o método Pilates uma alternativa aos métodos tradicionais (VANCINI;
et al, 2017).
Simas et al. (2010) apontaram que o método Pilates é benéfico para a percepção da
qualidade de vida, auxiliando não apenas a na melhora da aptidão física (SIMAS; et al, 2010).
Reis et al. (2011) observaram que a prática do Pilates aprimorou a qualidade de vida
de idosos. Porém, pesquisas que administrem um maior número de variáveis pertinentes ao
conhecimento do cotidiano dos idosos estudados aliadas a avaliação da qualidade de vida e
com amostras maiores são necessárias para confirmar os resultados do estudo proposto e para
que medidas eficazes possam ser adotadas (REIS; et al, 2011).
6. CONCLUSÃO
O treinamento de 12 semanas com Pilates não aprimorou a qualidade de vida de
mulheres saudáveis quando comparadas a um grupo controle também saudável. Optamos por
analisar este público devido a ser escassos estudos, visto que a maioria dos estudos é feito
com idosos. Uma das justificativas da falta de diferença pode residir no fato do baixo número
de participantes e/ou pelas voluntárias do programa já possuírem altos valores de qualidade de
vida nas avaliações pré-intervenção, sendo assim a margem de melhora menor.
18
7. REFERÊNCIAS
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ANEXO A – PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP
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