UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
DESPESAS NO GERENCIAMENTO, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUO SÓLIDO EM INDÚSTRIA DE MANGOTES NO MUNÍCÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS.
Autor: GERALDO JOSÉ DE JESUS
Orientador: Prof. (a). MARIA ESTHER DE ARAUJO
Rio de Janeiro
2011
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DESPESAS NO GERENCIAMENTO, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM INDÚSTRIA DE
MANGOTES NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS.
Autor: GERALDO JOSÉ DE JESUS
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como parte dos requisitos para a
obtenção do grau de um título de especialista em
Gestão Ambiental.
Orientador: Prof (a). Maria Esther
Rio de Janeiro 2011
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Tudo o que sei é que nada sei, enquanto os Outros acreditam saber o não sabem
Sócrates
4
Dedico
A minha mãe, Valdenir Gaio de Jesus, minha filha, Caroline de Jesus que sempre foram fonte de inspiração em todos os momentos desta jornada.
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AGRADECIMENTOS
Aos dirigentes da empresa Atlas Mangotes Ltda., onde foram coletadas
as informações, pela acolhida e cooperação.
Aos professores do curso de Pós Graduação da AVM, que me deram
condições para confecção deste trabalho.
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RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivo desenvolver uma proposta para
redução no volume de resíduos no processo fabricação de mangotes e
nos gastos com seu tratamento em uma empresa situada em Duque
de Caxias.
Para tais objetivos é necessário fundamentação dos conceitos
de gestão, custos e aspectos legais, desta forma o entendimento fica
mais claro e objetivo.
A fundamentação deste estudo deve-se as pesquisas em
diversas literaturas, normas, experiências profissionais, buscando
informações e idéias de diversos autores e a partir disto situar o
estudo em relação ao contexto da empresa, como exemplos temos a
questão da Legislação Ambiental e seu impacto sobre o tratamento
do resíduo gerado, desta forma foi feita a fundamentação teórica com
o efeito prático, e outro exemplo é a questão do processo produtivo
atual e a correlação com a nova forma de produção.
Avaliação de novos métodos de produção, com melhor controle
do processo produtivo, e análise de diferentes maneiras do
gerenciamento para redução das despesas dos resíduos vieram como
complemento dos conceitos iniciais e servindo como base para
aplicação prática no atendimento dos objetivos específicos.
PALAVRAS-CHAVE: gerenciamento de resíduos, redução de despesas,
legislação
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METODOLOGIA
Para atendimento aos objetivos propostos este estudo caracteriza como
descritivo e delineado por meio de pesquisa bibliográfica, constituído
principalmente de livros sobre gerenciamento de resíduos, leis federais,
estaduais e municipais, normas, material disponibilizado na internet, a
experiência profissional foi fundamental para desenvolvimento deste trabalho.
Esta pesquisa tem abordagem quantitativa, tendo em vista que
conseguimos apurar opiniões e atitudes explicitas dos entrevistados,
representando o universo o objeto de estudo, e seus dados possam ser
generalizados e projetados, finalizando também uma abordagem participante
desenvolvendo a interação entre todos envolvidos, representando universo de
uma empresa, de tal forma que seus dados sejam avaliados.
Os principais autores consultados foram Ronald. H. Ballou, Daniela
Bacchi Bartholomeu, José Vicente Caixeta-Filho, André Luiz Pereira, Cláudio
Bruzzi Boechat, Hugo Ferreira Braga Tadeu, Jersone Tasso Moreira Silva,
Paulo Március Silva Campo, entre outros.
Tem como objetivo agregar conhecimento, cujo efeito é de fornecer
informações para a solução de problemas.
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SUMÁRIO
Introdução 9
1. Fundamentação teórica
1.1. Definições de custo e despesa 10
1.2. Resíduos sólidos e têxteis 11
1.3. Logística aplicada ao tratamento de resíduos 12
1.4. Tratamento e disposição de resíduos 13
1.5. Gerenciamento de resíduos sólidos 14
1.6. Legislações ambientais 15
1.7. Manifesto de resíduos 17
2. Estudo de caso real
2.1. A Empresa 18
2.2. Rotina de gerenciamento de resíduo 18
2.3. Indicador de qualidade de resíduo gerado 21
2.4. Causas da geração do resíduo 22
2.5. Despesas do processo de gerenciamento 22
2.6. Propostas para a redução das despesas 23
3. Objetivo do curso x objeto de estudo 25
Conclusão 26
Bibliografia consultada 40
9
INTRODUÇÃO
Como todos sabem convivemos com aumento expressivo e em escala
ascendente do uso de recursos minerais, vegetais e animais, cuja origem esta
no aumento da demanda por produtos industrializados, ascendência da China
como grande mercado consumidor, agravado por sua grande população e pela
abertura econômica que vem ocorrendo.
O assunto meio ambiente cada vez mais se torna presente no mundo
corporativo, fazendo com que por inúmeras vezes projetos sejam alterados
para enquadramento as legislações em vigor. Leis estas que em muitas das
vezes acabam de certo modo contribuindo para o aumento dos gastos com o
gerenciamento dos resíduos dos processos, despesas que devem ser
incorporadas ao preço final do produto comercializado.
Com base nas informações será possível propor soluções para que a
empresa em estudo mantenha-se em conformidade com a legislação em vigor,
e mais ainda não ser mais penalizada pela disponibilização de recursos
financeiros para tratamento dos resíduos.
O objetivo além de tudo fazer um roteiro bem detalhado do processo,
passando por informações necessárias para entendimentos dos conceitos de
resíduo, gerenciamento, despesas e demais informações necessárias para
obter um mapeamento completo do assunto.
Por fim vamos através de um exemplo prático demonstrar passo a
passo o gerenciamento do resíduo e como sugestões temos a melhoria dos
processos produtivos, redução dos níveis de desperdício e redução dos valores
pagos para o gerenciamento de resíduos.
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1. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
1.1 Definições de custo e despesa
O objetivo desta seção é abordar conceitos básicos entre despesa e
custo, identificar qual destes deve ser considerado como relativo à atividade
em questão, mais adiante veremos o que isto representa na cadeia de
tratamento.
Custo é um produto ou serviço que se utiliza na fabricação de outro
produto ou serviço, pode conter matéria prima, mão de obra, encargos sociais,
combustíveis de máquina de produção, aluguel, seguros do prédio da fábrica, e
tudo que esta diretamente relacionada à produção.
Despesa é tudo que esta relacionada aos valores pagos com a máquina
administrativa e comercial de uma empresa. É necessário ver o perfil de uma
empresa, o que é custo numa empresa pode ser despesa na outra, esta
presente nos setor administrativos, financeiro, comercial e marketing. O
combustível do carro dos vendedores é despesa, mas combustível para um
empresa transportadora é custo, pois utiliza o combustível para produzir o seu
serviço de transportes.
Quadro comparativo de custos e despesas
Custos Despesas
Gastos com produção Gastos administrativos de vendas
Vinculado diretamente aos
Produtos/Serviços Não se identificam diretamente à produção.
Gastos com objeto de exploração da
empresa (atividade fim)
Gastos com outras atividades não exploradas
pela empresa (atividade meio)
Fonte: Portal da contabilidade
Analisando os conceitos de custos e despesas pode-se afirmar que a
atividade de tratamento e gerenciamento de resíduos deve ser tratada como
despesa, evidentemente que posteriormente estas despesas serão
incorporadas aos demais custos do produto e repassado ao consumidor.
11
1.2 Resíduos sólidos e têxteis
Existem muitas definições para resíduo sólido, utilizarei neste estudo a
que esta contida na Lei nº 12305 de agosto de 2010 que instituiu Política
Nacional de Resíduos Sólidos:
• “XVI – resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de
atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe
proceder ou se está obrigado a proceder, nos estado sólido ou semisólido, bem como
gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável ou seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviável em face da melhor tecnologia disponível”
Segundo definido por Mano (2005) os resíduos sólidos devem ser
classificados:
a) - Quanto à origem:
1. Domiciliar: lixo gerado em residências (restos de alimentos, jornais, revistas,
embalagens, papéis plásticos, metais, vidros, madeiras, etc.)
2. Comercial: lixo gerado em estabelecimentos comerciais e de serviços (embalagens
diversas, papéis, metais, plásticos, vidros, etc.)
3. Público: lixo gerado nos serviços públicos (limpeza urbana, áreas de feiras livres e
eventos públicos: embalagens diversas, papéis, plásticos, etc.)
4. Hospitalar: lixo gerado por materiais hospitalares (embalagens diversas de plástico,
vidros, papéis; resíduos sépticos: seringas, gazes, algodões, tecidos removidos,
cadáveres de animais utilizados em testes, sangues, luvas, medicamentos, com prazo
de validade vencido; resíduos assépticos, que não entraram em contato direto com
pacientes).
5. Industrial: lixo gerado por instalações industriais (cinzas, lodos, escórias diversas,
papéis, metais, vidros e resinas, plásticos, ceramiais, tecidos, borras, etc.).
6. Agrícola: lixo gerado de todas as atividades agrícolas (embalagens de produtos agros
veterinários, embalagens de papel, plásticos, vidros,, restos de ração, restos de
colheitas, etc.)
7. Engenharia e construção civil: lixo gerado pela atividade das engenharias e da
construção civil (entulho, óleos, resinas, partes e peças descartadas, embalagens,
pedras, madeiras, ladrilhos, caixas, caixotes, fios, vidros, etc.)
b) Quanto à composição química:
1. Orgânico: papel, jornal, revistas, plásticos, embalagens borracha, pneus, luvas,
remédios, restos alimentares, restos de colheitas.
2. Inorgânico: metais, vidros, tecidos, areia, pedras.
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c) Quanto à presença de umidade:
1. Seco: sem presença de qualquer umidade.
2. Úmido: com presença de umidade ou visivelmente molhado.
d) Quanto a toxidade:
1. Classe I: perigosos (inflamáveis, corrosivos, reativos, tóxicos e patogênicos).
2. Classe II: não perigosos (Classe II-A: não inertes; classe II-B inertes).
A Associação Brasileira de Normas Técnicas, através da Norma
Brasileira ABNT NBR 10004/2004, classifica os resíduos têxteis como resíduos
sólidos, de classe II A – não inertes, podendo ter propriedades físico/químicas
tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Os
resíduos têxteis do estudo podem ser co-processados, reciclados quase que
em sua totalidade, desde que não sofram contaminações durante o processo
fabril.
Caso sejam contaminados, com óleo ou outro produto químico este
passa a ser classificado como resíduos sólidos de classe I – perigoso isto é
aqueles que apresentam riscos à saúde pública, provocando ou acentuando,
de forma significativa, um aumento da mortalidade ou da incidência de doenças
e/ou riscos ao meio ambiente, ainda mais quando o resíduo é manuseado ou
destinado de forma inadequada. Estes resíduos podem apresentar uma das
seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade
ou patogenicidade. Um pedaço de tecido contaminado e descartado em um
recipiente com resíduos limpos contamina-os em sua totalidade, o que impede
a reutilização e a reciclagem (CNTL, 2009).
1.3 Logística aplicada ao tratamento de resíduos
Existem inúmeras definições para logística, sendo que a uma das mais
aceitas é a de Daskin (1985), segundo autor é o: “planejamento e operação de
sistemas físicos, de gerenciamento e informação, necessários para permitir que insumos e
produtos vençam condicionantes espaciais e temporais de forma econômica”.
Logística ambiental é dividida em algumas atividades são elas:
Atividades Objetivo
Primárias
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Transporte Métodos de movimentação da carga
Manutenção do estoque São amortecedores entre a oferta e a demanda
Processamento de pedidos Inicia a movimentação de produtos e a entrega
de serviços.
De apoio
Armazenagem Administração do espaço necessário para
manter estoques
Manuseio de materiais Esta associado com a armazenagem e também
apóia a manutenção de estoques.
Embalagem Uso dos objetivos da logística é movimentar
bens sem danificá-los.
Obtenção (fluxo de entrada) É a atividade que deixa o produto disponível
para o sistema logístico
Programação do produto (fluxo de
saída)
Trata do suprimento ou fluxo de entrada com a
distribuição ou fluxo de saída.
Manutenção da informação
Nenhuma função logística pode operar
corretamente sem as necessárias informações
de custo e desempenho.
Fonte: Adaptada de Ballou (2006)
1.4 Tratamento e disposição de resíduos
Todo e qualquer resíduo sólido deve passar por processo de tratamento
e destinação adequado conforme a legislação ambiental e ser realizado através
das seguintes formas:
a) aterros sanitários, é a técnica de disposição de resíduos sólidos no
solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando
os impactos ambientais (IPT,1995)
b) Reciclagem energética é a recuperação da energia armazenada nos
resíduos sólidos em forma de energia elétrica ou térmica.
c) Reciclagem orgânica é proveniente principalmente da compostagem,
que é um processo que envolve mudanças advindas da decomposição
biológica executada por microorganismos do solo, que tem como combustível
principal os nutrientes e carbono do composto orgânico.
d) Reciclagem industrial é o reaproveitamento e transformações dos
diversos materiais recicláveis.
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e) Esterilização a vapor e desinfecção por micro ondas, este processo é
utilizado para tratar resíduos da saúde, sépticos e hospitalares.
1.5 Gerenciamento de resíduos sólidos
Tudo que a sociedade “joga fora” em suas atividades humanas só
começou a ser tratado como problema mundial com o aumento da população
do planeta, tendo relação direta proporcional ao total de resíduos produzidos.
O total de lixo gerado no mundo tem sido imenso e sua administração,
além de produzir gastos financeiros enormes, contribui com consideráveis
prejuízos ao meio ambiente, colocando em perigo a saúde e o conforto da
população.
A maneira de gerenciar os resíduos sólidos urbanos é um assunto que
necessita ser analisado. O fluxograma a seguir mostra gerenciamento de
resíduos orientado à diminuição e a reciclagem e ajusta-se no que foi
apresentado por Cunha e Filho (2002).
Fonte: Homologa ambiente
Segue algumas deliberações do Conselho Nacional de Política
Ambiental (COPAM) sobre o gerenciamento dos resíduos sólidos:
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Processo: Modificação no processo ou mudança no design de equipamentos; eliminação ou
substituição de materiais; controle e gerenciamento de inventário; melhoria da manutenção;
organização e limpeza; reutilização no processo de reciclagem.
Pré-tratamento: centrifugação; separação gravitacional; redução de partículas;,neutralização
inertização;lavagem.
Destino final: tratamento térmico, tratamento biológico, co-processamento; aterro industrial
1.6 Legislações ambientais
A Legislação ambiental precisa ser entendida e atendida, para este
estudo enquadramento foram transcritos, as esferas de atuação do poder
público também estão dividas, desta forma fica mais bem compreendido todos
os aspectos da legislação que trata deste tema.
1.6.1 Federal
Lei 12305 Política Nacional de Resíduos Sólidos, promulgada em 2010
estabelece obrigações que as indústrias têm que atender, segue abaixo
algumas destas obrigações
a) Elaboração do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, para
nosso caso alínea f do inciso I do artigo 13.
b) Responsabilidade compartilhada (1) pelo ciclo de vida dos produtos,
Seção II
(1): Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições
individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos
consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,
para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos
causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos
da Lei.
16
Lei 9605 de 12 de fevereiro de 1998 – Crimes Ambientais
Capitulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS
.
Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente
conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por
decisão de seu órgão colegiado, no interesse ou beneficio da sua entidade.
Parágrafo único: A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas
físicas, autoras co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
ART.24º A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de
permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua
liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal
perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.
Decreto 6514 de 22 de julho de 2008 – Infrações e sanções administrativas
Subseção III
Das Infrações relativas à poluição e outras infrações ambientais
Art. 61. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que sultem ou possam
resultar em danos à saúde humana ou que provoquem a mortandade de animais ou a
destruição significativa da biodiversidade:
Multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de
reais).
Art.62. Incorre nas mesmas multas do art.61 quem:
V – Lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos ou detritos, oleosos ou substâncias
em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou atos normativos;
VII – Deixar, aquele que tem obrigação, de dar destinação ambientalmente adequada
a produtos, subprodutos, embalagens, resíduos ou substâncias quando assim
determinar à lei ou ato normativo.
Decreto – Lei 1413 de 14 de agosto de 1975 – Poluição Industrial
Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por atividades
industriais
Art. 1º
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1.6.2 Estadual
Atender à DZ-1310 R6 – Sistema de Manifesto de Resíduos, aprovada
pela Deliberação CECA nº 4013, de 29.05.01, publicada no D.O.R.J. de
22.08.01.
Atender à DZ-1311 R-04 – Diretriz de Destinação de Resíduos, aprovada
pela Deliberação CECA nº 3327, de 29.05.01, publicada no D.O.R.J. de
12.12.94
1.6.3 Municipal
Atender a Lei Municipal 006/SMF/99 que dispõe sobre o Cadastro
Municipal de Atividades Poluidoras.
1.7 Manifesto de resíduos
O manifesto de resíduos é documento necessário para realização da
atividade de disposição de resíduos no estado do Rio de Janeiro, segue
definição obtida diretamente do próprio INEA:
O Sistema de Manifesto de Resíduos é um instrumento de controle que, mediante o uso de formulário próprio, permite conhecer e controlar a forma de destinação dada pelo gerador, transportador e receptor de resíduos.
Estão sujeitas à vinculação ao Sistema todas as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, geradoras, transportadoras ou receptoras de resíduos (DZ-1310.R-7, Sistema de Manifesto de Resíduos).
• Para o preenchimento das informações do Manifesto diretamente no site do INEA, através da rede Internet (módulo WEB), o interessado deverá obter no órgão ambiental o seu nome de usuário e senha (login). Para isto, basta enviar uma correspondência eletrônica (e-mail) com o campo Assunto preenchido por “MANIFESTO - SENHA DE ACESSO” para [email protected], com os seguintes dados da empresa:
• CNPJ • Inscrição Estadual • Razão Social • Nome Fantasia • Endereço completo com CEP • Telefone • Fax • Nº da Licença • Representante Legal • Responsável Técnico
Incluir a relação dos receptores, com os mesmos dados relacionados acima.
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2. ESTUDO DE CASO
2.1 A empresa
A seguir faremos um pequeno histórico da empresa que esta sendo alvo
deste estudo.
A Atlas Mangotes Ltda., instalada em Duque de Caxias – RJ foi fundada em 1999, utilizando a larga experiência da Mundi Comércio no desenvolvimento de materiais e equipamentos do setor de combate à incêndio, seus produtos são fabricados empregando mão de obra qualificada e equipamentos da mais alta tecnologia e matéria prima certificada.
O grupo atende aproximadamente 3.200 clientes espalhados por todo o Brasil. Dentre eles: Indústrias Farmacêuticas, Petroquímicas, Informática, Cimento, Plásticos, Móveis, Tintas, Alimentos, Borrachas, Confecções, Empresas Jornalísticas, Engenharia, Aviação, Eletricidade, Telecomunicações, Transportes, Shoppings, Condomínios, Construtoras, Clínicas, Hospitais, Hotéis, etc.
A empresa opera em instalações próprias numa área de 15 mil m² e possui moderna unidade industrial, com capital inteiramente nacional.
2.2 Rotina de gerenciamento de resíduo
Esta seção tem como objetivo dar noção sobra à rotina do gerenciamento de
logístico e destinação de resíduo industrial
Identificação do resíduo
Gerador Atlas Mangotes Ltda.
Resíduo Tecido de poliéster com borracha
vulcanizada
Código do Resíduo (INEA) A099
Estado Sólido
Local de armazenamento Central de resíduos diversos
Procedência Industrial
Acondicionamento Big bags
Tratamento/Disposição Co-Processamento
Transportador
Empresa H.M. Saneamento
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Licença Inea 13762
Receptor
Empresa Essencis
Licença Inea 15052
Fonte: Atlas Mangotes Ltda.
As informações sobre classificação, gerador, transportador e receptor
foram retirados do manifesto de número 379.626 de 22 de março de 2011 e
demais informações foram obtidas diretamente com o gerador.
O ciclo do gerenciamento do tecido de poliéster com borracha
vulcanizada começa no setor de vulcanização*, onde temos a geração do
resíduo a ser tratado.
O produto passa por um processo de cura, através de vapor
pressurizado em determinado período de tempo, e ao final deste tempo é
necessário desacoplar o produto dos suportes de fixação e cortar as duas
extremidades da mangueira, neste momento temos a geração do resíduo a ser
tratado.
O resíduo então é colocado em carrinhos de transporte, enviado para a
Central de Resíduos onde é acondicionado em big-bags**, pesado, identificado
e armazenado juntamente com resíduos da mesma classificação.
Quando o volume de rejeitos for considerado mínimo para tratamento, o
responsável pelo armazenamento avisa o setor de Meio Ambiente para cotação
de fretes e disposição final, nesta situação o volume de material estocado
começa a ocupar toda área destinada para tal, impedindo que seja acrescido e
comprometendo espaço com outros materiais (resíduos) originados de outros
processos produtivos.
*: A vulcanização é um processo de reticulação pelo qual a estrutura química da borracha, matéria-prima,
é alterada pela conversão das moléculas do polímero independente, numa rede tridimensional onde ficam
ligadas entre si. A vulcanização converte um emaranhamento viscoso de moléculas com longa cadeia
numa rede elástica tridimensional, unindo quimicamente (reticulação) estas moléculas em vários pontos
ao longo da cadeia, o processo é realizado utilizando vapor pressurizado.
** big bags são contentores flexíveis de volume médio, normalmente produzido em ráfia, usados
normalmente para transporte de e armazenamento de qualquer tipo de líquidos, granulados, ou produtos
em pó. Possuem normalmente tamanho de 1 metro x 1metro x 1 metro = 1m3
20
Em posse das aprovações das cotações de transporte e destinação, tem
se início da etapa de documentação, onde o manifesto de resíduos é
preenchido, diretamente no site do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), é
obrigatório que a empresa no caso a Atlas seja cadastrada. No cadastro é
necessário identificar o responsável pela empresa, número da Licença de
Operação* e fornecer demais informações sobre a atividade industrial.
Além das informações do gerador do resíduo é obrigatório informar o “transportador”, prestador de serviço este que preciso ser licenciado pelo órgão
ambiental e estar devidamente cadastrado, caso contrário o manifesto não é
gerado.
O preenchimento das informações do receptor, isto é aquele que dará
tratamento/disposição final ao resíduo gerado, que também deverá ser
licenciado pelo INEA.
Depois de preenchido todos os campos do manifesto, este deverá ser
submetido ao Inea e não havendo qualquer anomalia será impresso em quatro
vias, onde tanto os gerador e transportador deverão assinar nos campos
correspondentes, posteriormente o receptor devolver uma desta vias assinada
e carimbada para o gerador.
A nota fiscal de transporte será emitida contra o receptor, e no corpo da nota
deve conter observações quanto a forma e identificação.
Os documentos necessários acompanhar a carga
• Manifesto de resíduos
• Ficha de emergência**
• Envelope de segurança**
• Nota fiscal
* Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação
do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e
condicionantes determinados para a operação. ( LEGISLAÇÃO DE DIREITO AMBIENTAL, PÁGINA 508),
Resolução do Conama nº 237, de 19.12.1997.
**Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte, como dispõem o inciso II do art. 30 do Decreto
98973/90 e, complementarmente, o item 5.4.2.1 (d) da Resolução ANTT 420/04, emitidos pelo fabricante,
ou preenchidos pelo expedidor conforme instruções fornecidas pelo fabricante ou importador do produto
transportado;
21
A responsabilidade de todo este procedimento é do gerador, podendo o
responsável/is ser enquadrados na Lei nº 9605 (Crimes Ambientais) e multas
administrativas.
2.3 Indicador de qualidade de resíduo gerado
A empresa possui indicador de qualidade que mede a relação entre o
total de volume produzido, percentual e total em quilos gerado de produtos não
conforme no processo de vulcanização.
Tabela de percentual e quantidade de quilos descartados de tecido
vulcanizado.
Data
Percentual de descarte sobre o
total produzido
Quantidade em quilos
descartados
Janeiro de 2010 6,9% 3718
Fevereiro de 2010 6,4% 3230
Março de 2010 4,1% 2771
Abril de 2010 3,8% 2213
Maio de 2010 3,3% 2068
Junho de 2010 4,6% 3198
Julho de 2010 2,8% 1958
Agosto de 2010 3,2% 2118
Setembro de 2010 3,9% 1544
Outubro de 2010 3,6% 1435
Novembro de 2010 3,5% 2102
Dezembro de 2010 5,1% 2312
Janeiro de 2011 3,5% 2186
Fevereiro de 2011 5,7% 2939
Março de 2011 3,8% 1370
Abril de 2011 4,7% 2786
Maio de 2011 2,1% 1418
Junho de 2011 2,3% 1457
Média 4,1% 2268
Fonte: Atlas Mangotes Ltda.
22
2.4 Causas da geração do resíduo
Para a empresa o tecido vulcanizado é o pior resíduo gerado em termos
de volume e massa, comprometendo em termos de espaço, movimentação de
carga e despesa, possui apenas um atenuante de não ser perigoso.
Existem dois fatores principais para geração deste resíduo, o primeiro é
o relacionado ao processo produtivo, isto é os resíduos são sobras dos cortes
do produto vulcanizado, temos uma mesa de vulcanização com comprimento
de aproximadamente 40 metros, em uma das suas extremidades existe um
tampão e em outra um encaixe interno para passagem do vapor pressurizado.
A mangueira depois de vulcanizada precisa ser retirada do sistema e se faz
necessário cortar as pontas das duas extremidades, a fim de padronizar o
comprimento e retirar pedaços que possam não ter sido vulcanizados, este
material precisa ser descartado.
A segunda fonte de material descartado é de mangotes que em seu
processo apresentaram furos que não puderam ser reparados de forma
adequada ao que a qualidade final exige.
2.5 Despesas do processo de gerenciamento
Como já relatado anteriormente no capitulo de legislações, o
gerenciamento de resíduos é obrigatório, e todo este processo gera despesas
para a empresa.
Temos a seguir planilha de custo para realizar a disposição do resíduo,
levando em consideração a embalagem, empresa transportadora e empresa
receptora, as despesas com a movimentação e administrativas não estão
sendo levadas em consideração.
Item Tipo Quantidade Valor unitário Valor total
Embalagem Big bag 15 peças R$ 21,00 R$ 315,00
Transporte Caminhão 01 R$ 850,00 R$ 1.300,00
Receptor
Co-
processamento 8,5 ton. R$ 455,00 R$ 3.867,50
Valor total R$ 5.482,50
23
Fonte: Atlas Mangotes Ltda.
2.6 Propostas para a redução das despesas com resíduo gerado
O processo de geração do resíduo é conhecido assim como também
todo o seu processo de tratamento, a partir deste ponto formularemos dois
caminhos que deverão ser seguidos para redução das despesas com o
tratamento e disposição do material que será descartado.
O primeiro caminho e mais importante, pois é a partir dele que haverá
efetiva redução das despesas, é a melhoria do processo produtivo. Proponho
duas alternativas no processo produtivo e outra no processo de destinação final
dos refugos.
a) aumentar a mesa de vulcanização de 40 para 60 metros e passar
de 20 para 15 bicos de vulcanização, desta forma o total de mangotes
produzidos por vulcanização não se altera, isto 15 bicos x 40 metros = 10 x
60 = 600 metros.
b) melhorar o processo de produção do tubo interno de borracha,
com a modernização do processo de extrusão*
O segundo caminho será o barateamento do processo de tratamento do
resíduo, isto é diminuir os gastos, tendo que geração do resíduo nunca será
igual zero, ou seja, por mais que o processo seja monitorado sempre teremos
sobras a serem descartadas, para esta proposição a dividiremos em três
etapas:
a) alterar de co=processamento para depósito em aterro sanitário,
mais precisamente o CTR de Nova Iguaçu, para tratamento deste tipo de
resíduo o valor para tratamento é de R$ 97,50, muito abaixo dos R$ 455,00
da tonelada anteriormente paga.
* Por este processo são produzidos perfis de borracha através de matrizes e vulcanizadas em estufa
contínua dotadas de correia transportadora, que agiliza a reação de vulcanização.
24
b) alterar a forma de transporte deste tipo de resíduo passando ser a
granel, como resultado tem-se economia com embalagens (big-bags),
apenas como referência a cada 550 quilos de resíduos de mangotes tem
que se utilizar 1 big-bag, a Essencis não aceita que o resíduo seja
descartado a granel.
c) com alteração da forma de carregamento a granel é possível
também mudar o tipo de caminhão, ao enviar os materiais para a Essencis
tivemos que contratar caminhão com carroceria para levar todo o volume,
pagamos por este serviço R$ 1.300,00 (levar 8,5 toneladas), com esta
mesma carga precisamos de caminhão com caçamba metálica de 37 m3,
que custa apenas R$ 600,00.
Para melhor ilustrar segue tabela como a nova modalidade de
tratamento de resíduos.
Item Tipo Quantidade Valor unitário Valor total
Embalagem A granel 0 0 R$ 0,00
Transporte Caminhão 1 R$ 600,00 R$ 600,00
Receptor
Co-
processamento 8,5 ton. R$ 97,50 R$ 828,75
Valor Total R$ 1.428,75 Fonte: Atlas Mangotes Ltda.
Tabela comparativa de preços
Processo Total de resíduos tratado Valor da despesa
Tradicional 8,5 toneladas R$ 5.482,50
Nova proposta 8,5 toneladas R$ 1.428,75
Diferença R$ 3.999,75
BIG-BAGS são contentores flexíveis de volume médio (FIBC), usados para transporte e armazenamento de qualquer tipo de líquidos, granulados ou econômicos e de fácil manuseio.
25
3. OBJETIVO DO CURSO X OBJETO DE ESTUDO
O objetivo deste capítulo é traçar um paralelo entre o objetivo do curso
de Gestão Ambiental com o objeto de estudo, para tal faremos referência ao
que este contido no site da AVM versus o conhecimento adquirido com a
confecção deste estudo.
Objetivos do Curso: Capacitar profissionais de diferentes áreas para uma prática consciente e eficaz de gestão ambiental, em suas múltiplas esferas de ação, comprometida com a busca de soluções viáveis para os desafios ambientais que a realidade brasileira apresenta nesse novo século. De modo particular, o curso visa qualificar profissionais para atuarem em projetos públicos e privados de planejamento e gestão ambiental, utilizando ferramentas e tecnologias atuais em consonância com a legislação atual.
Segue abaixo transcrições dos objetivos do curso e seus comentários:
“Prática consciente e eficaz de gestão”
Comentário: comprovado através das soluções apresentadas na solução do
problema apresentado.
“Comprometida com a busca de soluções viáveis para os desafios ambientais
que a realidade brasileira apresenta nesse novo século”
Comentário: A empresa deste estudo é brasileira, mais precisamente de Duque
de Caxias, as soluções viáveis foram apresentadas.
“O curso visa qualificar profissionais para atuarem em projetos públicos e privados de planejamento e gestão ambiental, utilizando ferramentas e tecnologias atuais em consonância com a legislação atual.” Comentário: Posso considerar preparado para os desafios do universo
corporativo, pois através deste projeto foi necessário utilização de diversos
conceitos essenciais, não podemos claro de nos colocar em posição de
aprendizado tendo em vista o vasto campo de conhecimento que a Gestão
Ambiental representa principalmente no que tange a Legislação Ambiental,
bastante citada neste trabalho.
26
CONCLUSÃO
Este estudo que abordou “DESPESAS NO GERENCIAMENTO, TRATAMENTO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM INDÚSTRIA DE MANGOTES NO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS.”, buscou de forma ampla e objetiva tratar de todos os tópicos necessários para bom entendimento.
Preliminarmente o estudo teve com seu objetivo propor soluções para a redução das despesas com o tratamento e disposição de um determinado tipo de resíduo, ao final do estudo podemos comprovar que é possível resumir em muito o volume gerado como também dos gastos com este tratamento.
Um objetivo tão importante quanto o principal é o fato de exemplificar um modelo que possa ser utilizado por empresas que trabalham com produtos e processos similares, desta forma contribuiremos para redução da poulição do planeta.
Um detalhe que não pode deixar de ser comentado é a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, podemos considerá-lo com um marco no país, a partir dele foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Este será uma grande ferramenta para melhorias dos tratamentos e disposição de resíduos sólidos.
É evidente que as exigências regulamentares “incentivam” o bom gerenciamento de resíduos sólidos, pois temos que pensar na imagem corporativa da empresa, que nos dias em um plante cada vez mais globalizado, qualquer desvio de comportamento poderá levar até a ruína da empresa.
Com certeza o trabalho poderia ser mais bem produzido caso o tempo e recursos fossem mais amplos, de qualquer forma poderá servir como suporte para futuras atualizações.
27
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 Internet
28
ANEXO 1
INTERNET
29
http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custo-ou-despesa.htm
30
http://www.borrax.com.br/produtos_extrudados.php
31
http://www.antt.gov.br/faq/produtos_perigosos.asp#EmpresasHabilitadas
32
http://www.usiferr.com.br/gerenciamento.asp
33
http://homologa.ambiente.sp.gov.br/lixominimo/gerenciamento.asp
34
http://www.institutodopvc.org/reciclagem/interf/pdf/gerenciamento.pdf
35
http://www.rubberpedia.com/vulcanizacao/vulcanizacao.php
36
http://www.inea.rj.gov.br/fma/gerenciamento-residuos-manifesto.asp
37
http://www.inea.rj.gov.br/fma/gerenciamento-residuos-objetivo.asp
38
http://www.ecolnews.com.br/lixo.htm
39
http://www.rc.unesp.br/igce/aplicada/ead/residuos/res13.html
40
http://www.unemat.br/proec/compostagem/docs/folder_reciclagem_residuos_or
ganicos.pdf
41
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR nº
10004 – Resíduos Sólidos – Classificação. 71p 31 de maio de 2004.
AVM – a Vez do Mestre, disponível em http://www.avm.edu.br/ Acesso em 03
de agosto de 2011.
ANTT – AGENCA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES, Disponível
em http://www.antt.gov.br/faq/produtos_perigosos.asp#EmpresasHabilitadas,
Acesso em 03 jul. 2011.
BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,
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BARTHOLOMEU,D.B.;FILHO,J.V.C. Logística ambiental de resíduos
sólidos.1ed. São Paulo: Atlas, 2011
BORRAX, Produtos extrudados, Disponível em
http://www.borrax.com.br/produtosextrudados.php. Acesso em 01 jul. 2011
COPAM. Deliberação normativa nº 118. Belo Horizonte: IOF, 1º JULHO. 2008.
CUNHA,V.;FILHO,J.V.C.; Gerenciamento da coleta de resíduos sólidos
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metas. 3ed. São Paulo: Atlas,2002
HOMOLOGA AMBIENTE, Lixo mínimo e gerenciamento. Disponível em
http://homologa.ambiente.sp.gov.br/lixominimo/gerenciamento.asp. Acesso em
12 jul.2011.
42
MURAN,J.M.;A qualidade desde o projeto. 5.ed. São Paulo:Cengage Learnig
Editores, 1997
PEREIRA,A.L.;BOECHAT,C.B.;TADEU,H.F.B.;SILVA,J.T.M.;CAMPOS,P.M.S.;Lo
gistica reversa e sustentabilidade. 1.ed. São Paulo:Cengage Learning,2010,
PINTO,A.L.T.; WINDT,M.C.V.S;CÉSPEDES,L. Legislação de Direito Ambiental.
3. ed. São Paulo:Saraiva, 2010
PORTAL DA CONTABILIDADE, Temáticas e custo ou despesa. Disponível em
:http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/custo-ou-despesa.htm.
Acesso em 05 jul. 2011.
USIFERR, Gerenciamento. Disponível em www.usiferr.com.br/gerenciamento Acesso em 10 de julho de 2011
43
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
EPÍGRAFE 3
DEDICATÓRIA 4
AGRADECIMENTO 5
RESUMO 6
METODOLOGIA 7
SUMÁRIO 8
INTRODUÇÃO 9
CAPITULO 1 10
CAPÍTULO 2 18
CAPITULO 3 25
CONCLUSÃO 26
ANEXOS 27
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 40
ÍNDICE 43
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