Observando relatório do CEPEA - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, é possível ver que
durante o primeiro semestre deste ano o Agronegócio deu pontos positivos para nossa economia. Acumulando alta igual a 1,91%, de janeiro a julho, foi possível nos manter em crescimento. Estima-
se que para o ano de 2014, no segmento pecuária, com exceção da avicultura de corte, todas as atividades sejam crescentes em pelo menos 10%. No tocante a agricultura,
atividades como a produção do algodão, banana, cacau, laranja e trigo, também pro-metem alta, ao contrário da batata e da cebola. Os insumos,
fertilizantes e alimentação animal se mantém relati-
vamente estáveis. Os combustíveis prometem expan-dir o volume e as cotações reais. Já a industria do
ramo vegetal apresentou recuo, com exceção das relacionadas à celulose, papel e gráfica. A industria
do ramo animal se mostra firme, podendo atingir
durante o ano crescimento de 9,6%.
Passando a vista ligeiramente por sobre
o enunciado acima proposto, o nosso produtor,
em geral, se perguntará que diabos terá ele a ver
com esses informes. Ou, quando muito, observará
a falta de produtos como o leite, por exemplo, que é o nosso mais conhecido produto. Pois bem.
Quero dizer a nossos produtores - que aliás pas-
sam por um momento difícil -, que as atividades
ditas rurais já não se fazem de forma isolada. É
necessário saber sim o que acontece em outros
ramos da agricultura e da pecuária, bem como
entender o panorama econômico geral do momen-
to. Não é preciso somente dispor de água, de ter-
ras ou de animais; é necessário o aprofundamento
no ramo; aderir às tecnologias e entendê-las de
uma vez por todas como ferramentas facilitadoras
e aumentadoras da produção e da valorização do produto em função de sua qualidade, que também
aumenta uma vez que haja esse objetivo.
A bem da verdade, o pequeno e o médio
produtores, em muitos casos, têm necessidades de
acessória em suas atividades. A forma arcaica de
condução dos negócios rurais estagnou. Desta
forma, as atividades do campo se transformaram
em uma mesa de cassino onde só se perde. O ho-
mem do campo deve saber que é preciso planejar
antes de executar; que se faz necessário estimar o retorno; que deve haver uma avaliação dos resul-
tados obtidos. Deve, pois, investir em tecnologia
e mão de obra qualificada para estimular a produ-
tividade e reduzir os custos de produção, aumen-
tando os lucros. Assim sendo, deve ter um rígido
controle dos gastos, assim como de tudo que o-
corre dentro da atividade/propriedade.
A princípio isso pode parecer um tanto
quanto dificultoso, porém, não o é. Quixeramo-
bim é um gigante na formação de Tecnólogos em Agronegócio, portanto, tendo plenas condições de
revolucionar a agricultura e a pecuária locais.
Basta somente que haja uma aliança entre produ-
tores, tecnólogos, industria local e órgãos públi-
cos, para dar um sentido novo ao tão ameaçado
mercado primário. É possível transformar nossas
pequenas é médias propriedades em empresas
promissoras, geradoras de emprego e renda, e
com poderes competitivos a nível internacional.
Mediante este cenário, é-nos obrigação fazer a
lição de casa e apresentar ao mundo nossas poten-
cialidades, afinal, o agronegócio é a bola da vez.
Agronegócio: a bola da vez M
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Edição 6
Sexta-feira
21/11/2014
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Félix Almeida
Uruquê Semanal
Fábio Barbosa (Cleber)
apóia essa ideia!
uruquesemanal.blogspot.com
Durante muito tempo a frase que dá título a este artigo
foi tida como decreto indiscutível em todos os países que
fizeram uso da mão de obra escrava de afrodescendencia.
E por um infortúnio do decurso da vida, as gerações su-cessoras a esse período têm, verdadeiramente, engolido o
pão que o diabo amassou. Frases dúbias, piadas, ditos
populares, chacotas, são alguns artifícios de mau grado
utilizados pela massa preconceituosa para reduzir ainda
mais aqueles cujo destino se traçou tão cruel.
O sentimento de amor próprio aciona em nós um segun-
do sentimento chamado orgulho. Este por sua vez, se deixa
ferir sempre que alguém, usando de má fé, nos agride, seja físi-
ca ou verbalmente. Os comentários maldosos sobre os afro
descendentes - e quero deixar claro que detesto esse termo, pois
já induz a diferenciação - são, via de regra, tomados como in-sultos, mesmo que ocorram involuntariamente. Mas o grande
tormento aos negros não são as brincadeiras em si, e sim o que
elas representam no contexto social, pois os reflexos dessa falta
de respeito dificulta o convívio com nossos irmãos negros, os
fazendo sentir na pele o açoite venenoso que cortara a carne de
seus antepassados.
Entretanto a frase “Negros, vocês não têm vez”, come-
çou a perder força desde muito. Não é de hoje que se houve
falar em conquistas realizadas pela comunidade negra. A exis-
tência de pessoas corajosas em todos os momentos da história
foram, sem dúvidas, decisivas ao nosso presente. Personagens
como o negro Zumbi, mestre estrategista dos quilombos, home-nageado oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de
2011, com o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (20 de novembro); Francisco José do Nascimento, conhecido como
Dragão do Mar ou Chico da Matilde, jangadeiro que esteve à fren-te do movimento abolicionista que levou o Ceará a ser o primeira
província a abolir a escravidão; José Carlos do Patrocínio, também
abolicionista, filho de escrava com João Carlos Monteiro, vigário da paróquia de Campos dos Goytacazes, destacou-se em sua época
como homem ilustre do Rio de Janeiro. E outros tantos podem ser mencionados incansavelmente como representantes ávidos na luta
em defesa dos direitos iguais.
Agora, curioso e não singular, era o hábito dos ditos se-
nhores da corte, que nunca perdiam tempo em deitar negrinhas às escondidas por todos os lados. Isso leva-nos a conclusão de que o
preconceito por eles exposto em público era, óbvio, falso. Na ver-dade não podiam ver um rabo de saia “negro”. Daí o enorme nú-
mero de filhinhos bastardos que veio a contribuir com a miscige-nação ora existente. Tanto que já não sabemos se somos brancos
ou negros. Ou os dois. Não importa. O importante realmente é que começamos a mudar nossa consciência à respeito das coisas que,
declaradamente, nos fazem mal. Estamos, pouco a pouco, passan-do a entender a essência de certos valores e, consequentemente,
admitindo mais aquilo que é bom e que faz bem.
Ao povo africano e seus descendentes devemos referên-
cias mil, dentre elas, por sua contribuição na formação do país; pela difusão de sua cultura, tão importante e decisiva para a nossa
cultura; e pela paciência de ter que aguentar ao longo dos séculos tantos maus tratos. É chegado o momento de retribuirmos todo o
bem que nos fizerdes. E da melhor forma possível, isto é, reconhe-cendo o seu valor; dando-vos direitos iguais; fazendo valer seus
feitos e, acima de tudo, nos reconhecendo consanguíneos seus.
Assim poderemos ser mais justos e também refletir sobre outras
questões que, igualmente, remetem a falta de liberdade ou a uma
falsa liberdade.
Que fique, portanto, deste 20 de novembro, data tão importante em nossos dias, não apenas a lembrança boa das con-
quistas outrora alcançadas, mas a consciência de que para que tais conquistas sejam guardadas de fato é preciso permanente exercício
da cidadania, da inclusão social e do amor ao próximo. Essa sim, é
a verdadeira consciência negra.
Por: Félix Almeida
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Negros, vocês não têm vez
URUQU Ê S EM AN AL
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Zumbi dos Palmares
José do Patrocínio
Dragão do Mar
EDIÇ ÃO 5
Eu costumo pensar através de
certas condutas humanas, que o instinto serve melhor aos animais
do que a razão a nossa espécie, pois o instinto é conservador e defende
a vida. Já a razão... Bem, essa tam-bém era para preserva – lá, mas
atualmente e depois de alguns o-
corridos percebo que não é bem
assim e os vou justificar por quê.
Se um animal come outro, come
-o porquê tem de comer; come-o porquê tem de viver, e não simples-
mente por que tem que matar. A irracionalidade humana tem sua
manifestação de forma consciente e brutal, a qual não se observa nos
seres considerados irracionais.
Quando um animal selvagem pratica a-
ções abruptas investindo furiosamente em outro, ou está a defender o seu território e
a si mesmo de uma ameaça ou a caçar para se alimentar, nós quando agimos
assim somente negamos ou evidenciamos
a limitação de nossos recursos verbais.
Mas por que isso acontece? Por que nos tornamos uma espécie com recur-
sos de resolução de problemas tão limita-da? De acordo com o modelo de seleção
pelas consequências proposto por Darwin, nossos comportamentos são selecionados
de acordo com a necessidade de adaptação ao meio. A partir disso é possível pensar
que muitas mudanças ocorreram, e que essas mudanças exigiram variação dos
nossos comportamentos, ou seja, tivemos que encontrar formas de nos adaptar-
mos a esses novos adventos.
Embora eu não consiga dizer com
precisão quais eventos foram esses, compreendo que somos seres multi-
determinados – respondemos a fato-res biológicos, psíquicos e sociais – e
costumo especular que o mundo vio-lento em que vivemos e que a selva
capitalista que rege nossa vida social tenha exigido, mais do que a razão
pode dar conta, e selecionado em nós comportamentos mais atacantes e
menos defensivos. É o velho ditado
de que “o mundo é dos melhores”. Para
mim é dos que sobreviverem.
Outro fator importante a salientar-
mos, é o papel da tecnologia, principal-mente nessa dificuldade de comunicação e
resolução de conflitos pelo diálogo. Hoje muitas de nossas relações funcionam vir-
tualmente e se há dificuldade em resolver um problema com alguém, você simples-
mente a “deleta” ou a “exclui”. Assim, tornam-se simples resolver o problema,
tanto quanto reproduzir esse comporta-mento em outros relacionamentos. Hoje se
mata por muito pouco.
Infelizmente tenho que dizer que a punição não e a melhor forma de aprender,
mas sempre foi necessária na humanidade
para manter a racionalidade do homem. É por isso que existem tantos artigos na
constituição e nos códigos de ética. A au-sência de impunidade e não responsabili-
zação dos nossos atos selecionou, na mi-nha concepção, respostas que até então
vinham sendo contidas. O que me parece é que tudo virou culpa da exclusão social –
de fato a nossa sociedade é excludente sim! – mas o homem tem limitado a sua
racionalidade a esses discursos, sendo que temos capacidade de raciocínio para ir
muito além dele, ou pelo menos é o que era pra ser se não fôssemos hoje tão irra-
cionais.
Página 3
Passatempo Coisa Nossa
A Racionalidade Irracional Herleny Rios
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Uruquê já se chamava Uruquê, e a estrada de
Ferro pra homenagear seu engenheiro "FRANCISCO
SÁ", quis lhe dar este nome! Mas o Sr. Francisco Góes,
irmão do Coronel José Marinho de Góes, e proprietário
da fazenda General Clarindo, trouxe de Quixadá um pintor e mandou que pintasse à frente do nome Sá uma
"cana", dando a entender FRANCISCO SÁ "CANA”! E
quando a comitiva da RFFSA chegou aqui pra inaugura-
ção e vendo aquela pintura, indagaram do Agente local o
que significava aquilo e este respondeu: Foi seu Goisinho,
e ele disse que quantas vezes apagassem que ele mandaria
pintar de novo! E assim a comitiva retornou a Fortaleza
sem concluir a homenagem. Então, nosso Uruquê continu-
ou com este nome! O Goisinho era o Francisco Góes, que,
inclusive, era genro do Major Flávio, dono da Fazenda
Várzea Grande, que era dos Holanda do vizinho Ouro
Preto!
Colaboração: Chico Góes
U M N C X Z S V A S D F
G A O D N I R A L C C F
D R P I N T O R A F O G
S J S J L Ç A Z M G M A
A O U R O P R E T O I Z
D R D J H H G A H I T E
A S T H G A W G J S I L
X J R N N G E R K I V A
I A G E N T E A L N A T
U U M R F C A N A H U R
Q O R F F S A D O O Y O
H G C O R O N E L R T F
Falando cearês
Cearense não sobe na árvore... ele se trepa no pé de pau!
Cearense não vai embora... ele pega o beco! Cearense não bate... ele mete a pêia!
Cearense não bebe um drink... ele toma uma!
Cearense não joga fora... ele rebola no mato!
Cearense não discute... ele bota boneco!
Cearense não é sortudo... ele é cagado!
Cearense não ri... ele se abre!
Cearense não brinca... ele fresca!
Cearense não toma água com açúcar... ele toma garapa!
Cearense não exagera... ele alopra!
Cearense não percebe... ele dá fé!
Cearense não vigia as coisas... ele pastora! Cearense não sai apressado... ele sai desembestado!
Cearense não dá volta... ele arrudêia!
Cearense não serve almoço... ele bota o dicumê na mesa!
Cearense não é distraído... ele é avoado!
Cearense não faz barulho... ele faz zuada!
Cearense não acompanha casal de namorados... ele segura vela!
Cearense não é rico... ele é estribado
Ser cearense é ser único!
Fonte: timraimundo.blogspot.com
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URUQU Ê S EM AN AL
Uruquê Semanal
Roberlan Mesquita apóia essa ideia!
DIA D EM URUQUÊ
Na Unidade Básica de Saúde, ADS-04, de Uruquê, nessa quarta-feira,19, homens e
mulheres participaram de um encontro esclarecedor e dinâmico em referência ao No-vembro Azul, campanha que tem como objetivo conscientizar os homens sobre os
risco do câncer de próstata e estimulá-los a fazer o exame, que é de extrema impor-
tância para a saúde masculina. No “dia D”, todos os presentes levavam presos a suas
roupas um broche com um laço azul e bigode - símbolo da campanha. Esteve pales-trando e respondendo a perguntas sobre o tema, o enfermeiro Alexandre Pinheiro.
Também tiveram um momento descontraído com a educadora física Vânia Martins,
que falou a respeito da importância do exercício físico para a saúde, ambos acompanhados da assistente social
Karlouva Piancó. Após um pouco mais de uma hora, todos foram convi-
dados para um lanche. A campanha, que segue o mês inteiro, deve ser lembrada a qualquer época do ano, portanto, ao homem acima de 40
anos: previna-se, e faça o exame contra o câncer de próstata.
EDIÇ ÃO 5
Em Quixeramobim, nas proximidades do Memorial Antônio Conselheiro, é possível presenciar a performance dos
amantes ambulantes da música romântica e do brega, pois acha-se ali um equipamento de karaokê, onde qualquer um pode
dar uma palhinha e alegrar o dia dos transeuntes da movimen-tada cidade. Eis ai uma bela dica para quem deseja abrir o
gogó e soltar a voz, sem medo de ser feliz.
Reativado poço profundo de Uruquê. O poço encontrava-se desativado esperando reposição de peças. Mas neste dia 18,
quarta-feira, foi reativado a todo o vapor e segue normalmente fornecendo água potável a toda a comunidade.
Crianças com alergia a leite de vaca não deverão tomar a vacina tríplice viral - contra sarampo, rubéola, poliomelite e caxumba - nesta campanha de vacinação, segundo orientações do Ministério da Saúde divulgadas nesta quarta-feira, 19. A recomendação foi
feita depois de surgirem casos de reação alérgica após a vacinação em crianças com alergia a leite. O Ministério da Saúde informou
que crianças alérgicas a leite de vaca serão vacinadas depois do final desta campanha, que começou no dia 8 e vai até o dia 28 de
novembro. As datas da vacinação dos alérgicos ainda não foram definidas. Segundo a pasta, as vacinas utilizadas contêm lactoalbu-
mina hidrolisada, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).
A expectativa é que mais de 12 milhões de crianças sejam vacinadas até 28 de novembro. Vale lembrar que a vacina contra polio-
melite é destinada a crianças entre 6 meses e 5 anos incompletos. Já a vacina tríplice viral é recomendada para crianças entre 1 e 5
anos incompletos.
A partir de dezembro, quem for tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) terá mais aulas práticas e gastará em
torno de 23,8% a mais com o valor da autoescola. Uma nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) au-
menta de 20 para 25 o número de horas/aulas para primeira habilitação categoria B e de 15 para 20 quem for adicionar cate-
goria. O Detran ressalta que a resolução é mais uma medida para aprimoramento da formação do futuro motorista, no senti-
do de permitir que lhe dê mais segurança quando estiver na via pública.
Conforme a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em Juazeiro do Norte e Crato o preço
da gasolina comum varia entre R$ 3,12 e R$ 3,69 o litro e R$3,19 e R$ 3,69 o litro, respectivamente. Segundo os proprietá-
rios dos postos de combustíveis, o que é repassado ao consumidor, se justifica pelo valor cobrado pela Petrobras, acrescido
de um percentual de lucro, que varia entre 7% e 10%
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Arre égua! Reflexão ERRATA: (Lc 1, 39-45) é a referência da Reflexão da Edição anterior
(Maria visita Isabel).
Deuteronômio 34, 1-12
1 Então subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Ne-
bo, ao cume de Pisga, que está defronte de Jericó; e o Senhor
mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã; 2 E todo Naf-
tali, e a terra de Efraim, e Manassés; e toda a terra de Judá,
até ao mar último; 3 E o Sul, e a campina do vale de Jericó, a
cidade das palmeiras até Zoar. 4 E disse-lhe o Senhor: Esta é
a terra de que jurei a Abraão, Isaque e Jacó, dizendo: À tua
semente a derei: mostro-ta para a veres com teus olhos; po-
rém para lá não passarás. 5 Assim morreu ali Moisés, servo do Senhor, na terra de Moabe, conforme ao dito do Senhor. 6
E o sepultou num vale, na terra de Moabe, defronte de Bate-
Peor; e ninguém tem sabido até hoje a sua sepultura. 7 Era
Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu: os seus
olhos nunca se escureceram, nem perdeu o seu vigor. 8 E os
filhos de Israel prantearam a Moisés trinta dias nas campinas
de Moabe: e os dias do pranto do luto de Moisés se cumpri-
ram.
Semana
Mundial
Dialeto I
Na semana passada falei um pouco sobre a origem
da nossa língua, o português; desde seus primórdios, na miscigenação do latim (vulgar) com os dialetos falados en-
tre os povos que ocupavam a Península Ibérica, e sobre co-
mo os portugueses difundiram a língua pelo mundo nas
grandes navegações do século XV. Hoje falarei sobre uma
vertente da língua portuguesa no Brasil, o nosso sotaque ou,
formalmente falando, o Dialeto nordestino.
Sendo o Brasil um país continental, com a língua
portuguesa espalhada por seu território de aproximadamente
9.372,614 km2, que é quase maior do que toda a Europa
com área de 10.360,000 km, não poderia ser esperar unifor-midade da fala em todos os estados do país. O português,
como se sabe, sobrepujou sobre os outros idiomas, porém
sofreu influências: do holandês, do espanhol, do alemão, do
italiano, entre outros. Além disso, havia diferença no idio-
ma português falado entre os colonizadores que chegavam
aqui, vindos de várias regiões de Portugal e em distintas
décadas. "Os portugueses vinham em ondas, em diferentes
épocas. Por isso, o idioma trazido nunca foi uniforme", ex-
plica Ataliba Teixeira de Castilho professor da Universida-
de Estadual de São Paulo (Unesp). Aqui no Nordeste a pre-
sença da cultura africana também foi decisiva para o sota-
que nordestino.
Mesmo aqui no Nordeste o sotaque não é completamente
igual, isso se deve pela forma que os portugueses chegaram ao
país: as primeiras colonizações foram no território da Bahia e
Pernambuco, porém, como explica a professora Nelly Carvalho, mesmo sendo os respectivos centros da colônia portuguesa, Bahia
e Pernambuco eram dividias por uma barreira natural, que era o
Rio São Francisco, impedindo que, antes da construção de pontes
por sobre o rio, houvesse uma troca cultural mais intensa.Havia,
então, um crescimento cultural distinto em cada estado do nordes-
te.
O nosso dialeto é conhecido como dialeto cearense, ou
vulgarmente popularizado como cearês. Ao falar um pouco sobre
isso, podemos citar seu surgimento na colonização e na participa-
ção de outras línguas como a língua indígena falada no território
do estado. Bom, isso é trabalho para uma nova matéria, aguardem
a parte II.
Conheça termos característicos do Nordeste do País: man-
gar = zombar de alguém; aperreado = angustiado, estressado;
óxente = interjeição que demonstra espanto, descontentamento, curiosidade; pitoco = botão; bigu = carona; bizu = dica de vesti-
bular; vôte = vou te esconjurar, vou te amaldiçoar; ixi Maria =
interjeição de espanto, contraindo o termo Virgem Maria; jeri-
mum = abóbora; macaxeira = mandioca, aipim; canjica = cural de
milho; laranja-cravo = mexerica.
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Cultura
URUQU Ê S EM AN AL
Por: Generson Carvalho
Uruquê Semanal
Durcilene Costa apóia essa ideia!
EDIÇ ÃO 5
Na tarde do último sába-
do ,15, ocorreu, em Placas - Uruquê,
uma competição mais que conhecida
em nossa região: a corrida de jumen-tos. Atração que desperta o interesse
de todos, por proporcionar muitas
risadas e cenas pitorescas, recebeu um
enorme público, reunindo os admira-
dores do esporte em “quatro patas”,
entre todas as idades. O duelo teve
início às 4 horas da tarde. De um lado,
Jumento Preto, do outro, Jumento
Roxo. Ao abrirem-se os boxes, os
jegues saíram em disparada, ficando
como vitorioso ao ultrapassar a
linha dos 200 metros, o favorito
Jumento Preto e seu fiel escudeiro, o jockey Sávio. Logo em seguida,
houve a corrida principal: a corrida
de éguas, tendo como ganhadora a
égua Pequena.
Também foram eventos de
destaque durante o fim de semana,
os jogos do Cruzeiro de Uruquê con-
tra o Boa Sorte, realizado em Uruquê,
e Gama versus Palmeiras do Sabone-
te, que contabilizaram o seguinte pla-
car:
dificuldade de se descascá-lo sem se ferir
com suas farpas, presentes tanto na coroa
quanto na próprio corpo.
Pavê de abacaxi
Ingredientes: 1 abacaxi grande em pedaços; 1 xícara de açúcar;
1 lata de leite condensado; 1 lata de leite; 1 lata de creme de leite
sem soro; 2 ovos; 2 colheres de maisena; coco ralado (opicional).
Modo de preparo: 1º junte o abacaxi, o açúcar e cozinhe até
ficar macio com um pouco de água; 2º leve ao fogo o leite con-
densado, o leite, a maisena e as gemas, cozinhe até formar um
mingau. 3º bata as claras em neve, junte o creme de leite mexen-
do lentamente.
Montagem: Coloque o creme de maisena, depois uma camada de
abacaxi, outra de creme, e por último, as claras em neve. Se optar
pelo coco ralado, jogue ele por último em cima e leve ao congela-
dor.
Dizem que quando Cristovão Colombo chegou à Ilha
de Guadalupe, no Novo Mundo, o abacaxi foi oferecido aos
invasores europeus num gesto de hospitalidade e boas-vindas.
Em virtude de um julgamento um tanto forçado e bastante a-
pressado, a fruta foi considerada semelhante ao fruto do Pinhei-
ro europeu, sendo chamada de “Piña”, nos países de língua es-
panhola.
Considerada “o rei dos frutos”, o abacaxi é um fruto
símbolo de regiões tropicais e subtropicais e de grande aceita-
ção em todo o mundo.
Ele agrada aos olhos, ao paladar e ao olfato. Por essa
razão e por ter uma “coroa”, cabe-lhe por vezes o cognome de
“rei dos frutos”, que foi lhe dado, logo após seu descobrimento
pelos portugueses.
Na gíria brasileira ABACAXI significa algo que não
dá bom resultado; coisa embrulhada ou que não presta. Este fato
provavelmente se deve a seu visual espinhoso e ressequido, e a
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Esporte
Culinária
Wellison Albuquerque
Suélia Pinheiro
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quintal = 360 m². R$ 23.000,00.
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Cruzeiro de Uruquê Boa Sorte
Escolinha 1 x 4 Escolinha
Aspirante 4 x 0 Aspirante
Principal 2 x 0 Principal
Gama Palmeiras
Escolinha 1 x 3 Escolinha
Aspirante 1 x 0 Aspirante
Principal 2 x 3 Principal
Cientistas estão intrigados com fo-
cas e pinguins da ilha de Marion do
Atlântico Sul. Eles estão com um
comportamento estranho, principal-mente as focas macho. Os cientistas
estão documentando fotos e vídeos
de focas estuprando pinguins, para
estudar o porquê desse comporta-
mento. Essa semana se tornou um
dos assuntos mais comentados da
internet, as imagens de uma foca
abusando sexualmente (isso mes-
mo!) um pinguim-rei. Pra não dizer
que é algo novo, biólogos da África
do Sul que estão investigando o caso, disseram que há outros episó-
dios registrados nos últimos 30 a-
nos. Os biólogos acreditam que a
falta de focas fêmeas tem levado os
machos a terem um comportamento
sexual agressivo em relação aos
pinguins.
Mas as curiosidades do mundo
animal não param por aqui: você já
ouviu a frase “água que passarinho não bebe?” Bem. Imagine como
seriam pássaros bêbados – eles
existem! No Canadá, pássaros que
habitam a gelada provín-
cia de Yukon caem da copa das
árvores sem poder voar ou se segu-
rar em pé depois que comerem
frutas vermelhas que os embria-
gam. Elas nascem em árvores cin-
zas das montanhas que são planta-
das na cidade, em quintais das resi-dência. As frutas ficam fermentadas
durante o inverno do Canadá, e ao
ser consumidas, os pobrezinhos
perdem a capacidades motora.
Quando conseguem voar tombam
em janelas, carros e muros, se aci-
dentando. Os voluntários de prote-
ção animal recolhem os pássaros
com os sentidos alterados e os dei-
xam repousando em gaiolas. Recu-
peradas, as aves são soltas na natu-
reza. Aqueles que não se recuperam após o repouso na gaiola são leva-
dos a uma reserva florestal. As árvo-
res são comuns na Ásia e na Europa,
e durante o inverno elas se enchem
de frutas vermelhas que acabam
atraindo os pássaros inocentes e
famintos. Seu nome é desconhecido.
CURI
S I D A D E S
Leandro Casimiro
Página 8 Próxima edição: 28 de novembro
Caro leitor, comunicamos que em breve estaremos com o
serviço de contribuição fixa, onde cada contribuinte cadastra-
do terá garantidas todas as edições do mês e concorrerá a
prêmios através de jogos e brincadeiras mensais e receberá
brindes de tempos em tempos.
Em meados dos anos 70, boa parte do Brasil
cantou com ele a música “Eu lhe peguei no fra-
ga”, um dos muitos sucessos que Genival San-
tos registrou em 28 discos, durante 35 anos de
carreira. Com cinco milhões de LP’s vendidos, ele simboliza um momento áureo da indústria
fonográfica brasileira. Entre outras canções que
marcaram a carreira do cantor estão “Meu Coração
pede paz”, “Se errar outra vez”, “Sendo Assim” e
“Eu não sou brinquedo”. Genival Santos é parai-
bano da cidade de Campina Grande. Ainda cri-
ança foi para o Rio de Janeiro, onde conheceu o sucesso e viveu boa parte da
sua vida e há 30 anos mudou-se para Fortaleza. Morreu aos 71 anos, nesta tarde
de terça-feira,18, no Hospital do Coração, em Messejana. O cantor, que estava
em tratamento desde março, não resistiu a complicações de um câncer no pul-
mão. Familiares, amigos e fãs acompanharam na tarde desta quarta-feira o enterro do
corpo do cantor brega Genival Santos, no Cemitério Jardim Metropolitano no muni-
cípio de Eusébio, na região metropolitana.
LUTO