Amigos Leitores!
O Natal para os ucranianos é um conjunto de ritos milenares que fazem parte de um
calendário cristão, embora tais ritos sejam provenientes de celebrações mais antigas que o próprio
cristianismo. A cultura representa o cultivar, ou seja, o dever das gerações de cultivar as antigas
lendas, superstições e tradições, para que a memória de um povo não se perca na história. Porém,
muito mais que um cultivo de ritos e costumes ucranianos, o Natal é, por excelência, a festa da
família cristã.
Que a sua família e você tenham um abençoado Natal e um próspero ano novo!
São os votos dos jovens da Congregação Mariana de Irati!
Você sabia?
Que o Memorial Ucraniano no Parque
Tingui é uma das sete maravilhas de
Curitiba?
Em março deste ano, em comemoração aos
317 anos de Curitiba, o jornal Gazeta do Povo
fez uma votação para eleger as sete
maravilhas de Curitiba. O Memorial Ucraniano,
erigido no Parque Tingui, em Curitiba, por
ocasião do centenário de imigração ucraniana
no Brasil, foi o mais votado dentre as sete
maravilhas da cidade. O memorial guarda
pinheiros, canteiros floridos e uma réplica da
igreja ucraniana de São Miguel Arcanjo, da
Serra do Tigre, em Mallet.
Fonte: www.gazetadopovo.com.br
Que a apresentadora Eliana, do SBT, é
descendente de ucranianos?
Eliana Michaelichen Bezerra, apresentadora
do SBT, é de origem ucraniana por parte de
sua mãe, Eva Michalichen, que nasceu no
interior de Irati (quem diria!). Os seus pais se
conheceram quando ambos trabalhavam para
uma família rica em São Paulo: Eva
Michaelichen era a mais nova cozinheira da
casa, José Bezerra era o mordomo. Eliana
nasceu em São Paulo, em 22 de novembro de
1973.
Helena:
uma estrela do Paraná
“O adeus à senhora das palavras. Morre Helena Kolody, poeta maior do Paraná. A
escritora, que tinha 91 anos, foi enterrada ontem à tarde”.
Essa foi a notícia veiculada pela AJUB- Associação da Juventude Ucraíno-Brasileira, em 15
de Fevereiro de 2004.
Para muitos, era só mais uma paranaense de destaque literário. Para os ucranianos era uma
perda inestimável de uma descendente que usou seu talento para escrever e promover a cultura
ucraniana no cenário do estado e, porque não, do país.
Helena, tocha e luz em grego, era filha de imigrantes ucranianos vindos da Galíci (Ucrânia
Ocidental). Seu pai, Miguel Kolody (1881-1941), nasceu na cidade de Bíbrke e veio para o Brasil
com os pais, aos 13 anos de idade, em 1895. Sua mãe, Victória Chandrovska (1892-1975), nasceu
na aldeia de Yuriiámpolh, município de Bórchtchiv, e também veio para o Brasil com os pais, em
1911, com 19 anos de idade. Ambos se casaram em janeiro de 1912 e fixaram residência na recém
fundada colônia de Cruz Machado, sul do Paraná, onde no dia 12 de outubro de 1912 nasceu sua
primeira filha e futura poeta – Helena.
A pequena Helena passou a maior parte de sua infância em Três Barras – SC. A escola
primária, terminou ela em 1922 no Grupo Escolar “Barão de Antonina”, em Rio Negro, onde
lecionava sua tia Rosália Kolody Procopiak, mais conhecida por Rosa. Foi ela que ensinou Helena a
ler e escrever em ucraniano. Transferindo-se para Curitiba no ano de 1927, Helena ingressou na
Escola Normal Secundária de Curitiba (atual Instituto de Educação), formando-se professora em
1931. Como educadora, Helena Kolody conseguiu grande popularidade, respeito e amor de seus
muito alunos, tanto assim que, em 1962, os mesmos patrocinaram a publicação das “Poesias
completas” de sua mestra, como homenagem pelos seus 50 anos.
Helena Kolody começou a escrever versos mais ou menos aos 21 anos de idade. Sua
primeira poesia publicada foi “A Lágrima”, na revista juvenil “O Garoto”, de Ponta Grossa. Depois
isto, ela seguidamente publicava suas poesias em alguns jornais e revistas paranaenses,
normalmente de caráter local e pequena tiragem, como o Diário dos Campos, de Ponta Grossa.
Somente em 1941 decidiu ela publicar uma coletânea de poesias, dedicando-a a seu pai como
presente de 60o aniversário. Infelizmente, seu pai faleceu antes que o livro fosse publicado.
Helena Kolody, mais que um ícone da poesia paranaense, é também um ícone da cultura
ucraniana. Escreveu nos anos 80 o poema “Saga”, que tem o seguinte trecho:
“Vim da Ucrânia valorosa, Que foi Rus e foi Rutênia. Povo indomável, não cala A sua voz sem algemas
Vim das levas imigrantes
Que trouxeram na equipagem A coragem e a esperança”.
Bibliografia: Kindra, Ivan. Helena Kolody – uma poeta ucraniana do Paraná. Boletim “Cultura Ucraniana”, nº 2.
UMA HISTÓRIA DE NATAL:
O AMOR FOI VISITADO PELOS REIS MAGOS
De muito longe Reis Magos vieram cavalgando:
Melquior, Gaspar e Baltasar!
Três sábios do Oriente distante vieram,
Viajando por noites e noites
E deixando o dia para descansar.
Uma maravilhosa e linda estrela tinham por guia.
Tão linda, grande e maravilhosa era a estrela
Que todas as demais estrelas no firmamento
Diluída névoa se tornaram na atmosfera...
Por ela sabiam o que estava por acontecer:
- A chegada do anunciado Príncipe
Em profecias por séculos predito.
(Autor desconhecido)
Vocês conhecem a história dos três Reis Magos?
Eles eram muito estudiosos e gostavam de conhecer todos os segredos da natureza.
Segundo a tradição, os Reis Magos eram três: Gaspar, cujo nome significa: “Aquele que vai
inspecionar”; Melquior, que quer dizer: “Meu Rei é luz”; e Baltasar, que se traduz por: “Deus
manifesta o Rei”.
Tudo indica que os Magos são personagens que vieram do Oriente, guiados por uma estrela,
para adorar o Deus Menino, em Belém. A referência à visita dos Magos encontra-se assim descrita
em Mateus: “Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram
magos do Oriente à Jerusalém, perguntando: Onde está o Rei dos Judeus recém-nascido? Com
efeito, vimos a sua estrela no céu surgir e viemos homenageá-lo.” (Mt 2, 1-3ss). Herodes solicitou
que os Magos quando voltassem de viagem dissessem a ele onde o menino estava.
A intenção do evangelista é mostrar que os pagãos, os gentios, os povos que viviam além das
fronteiras de Israel, reconhecem Jesus como Rei Messias. Ao passo que o povo judeu rejeita o
Salvador nascido em seu seio.
Os Reis Magos homenagearam o Menino Jesus que terminara de nascer presenteando-lhe
com ouro, incenso e mirra, oferecidos como atributo ao Rei dos Reis, Jesus.
Os padres da Igreja vêem no ouro o símbolo da realeza de Jesus; no incenso, a sua
divindade; e na mirra, a paixão de Cristo. Na adoração dos Magos cumprem-se as profecias
messiânicas: “Eu vejo, mas não agora, eu contemplo, mas não de perto: um astro procedente de
Jacó se torna chefe, um cetro se levanta, procedente de Israel”. (Números 24, 17ss).
De acordo com o livro “Lendas Natalinas” de Jokob Streit. Baltazar entregou o Incenso que
significava a abertura dos caminhos para a oração; Melquior entregou o Ouro significando que Jesus
era o melhor presente, a jóia mais preciosa, que o Pai do Céu havia mandado. E Gaspar entregou a
Mirra, o bálsamo usado para aliviar o sofrimento do povo.
Terminada a visita ao Menino Jesus, os Reis Magos voltaram por outro caminho porque um
anjo os avisou para não passarem pelo palácio de Herodes, em Jerusalém, porque ele pretendia
matar o menino.
O dia de Reis celebra-se no dia 06 de janeiro, partindo-se do principio que foi neste dia que
os Reis Magos chegaram finalmente junto ao Menino Jesus.
Ir. Ângela Cleci Kovalchuk
Jovem, agendeJovem, agendeJovem, agendeJovem, agende----se!se!se!se!
38º Congresso da Juventude Ucraíno-brasileira
05 e 06 de Fevereiro de 2011
(em Cruz Machado-PR) Valor da inscrição: R$ 60,00
Tema: “Venceram pela fé” Mais informações: (42) 8407-5467 ou (42) 3422-3706
Inscrições limitadas!
Melhores momentos de
_ 2010 _ I Encontro da Congregação Mariana (23/05)
I Romaria dos Cavaleiros- Linha B (13/06)
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