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03 de Agosto
Revista de Imprensa03-08-2012
1. (PT) - Diário de Notícias, 03/08/2012, Células estaminais podem ser cancerosas 1
2. (PT) - Público, 03/08/2012, Há cada vez mais provas de que o cancro nasce de células estaminais 2
3. (PT) - Diário de Notícias, 03/08/2012, Doentes não urgentes com apoio do SNS 4
4. (PT) - Diário As Beiras, 03/08/2012, Português investiga tratamento com células da medula 5
5. (PT) - Correio da Manhã, 03/08/2012, Lidera Infarmed 6
6. (PT) - Diário de Notícias, 03/08/2012, A história do coração que salvou uma vida e custou duas 7
7. (PT) - Correio da Manhã, 03/08/2012, Cadáveres esperam horas 10
8. (PT) - Diário Económico, 03/08/2012, Espírito Santo, Amil e Jaime Antunes são os finalistas na compra dosHPP
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9. (PT) - i, 03/08/2012, Saúde mental - Ignorar sintomas nas crianças e jovens tira milhões às famílias 12
10. (PT) - i, 03/08/2012, Sete dos 17 médicos cubanos já estão no Litoral Alentejano 17
11. (PT) - Público, 03/08/2012, Viajantes que pedem cartões europeus de saúde só conseguem obterimpressos provisórios
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12. (PT) - Diário Económico, 03/08/2012, PSD considera infundadas críticas da Ordem dos Médicos sobrenomeações
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13. (PT) - Diário de Notícias, 03/08/2012, Centros de saúde com nomeações polémicas 20
14. (PT) - Grande Porto, 03/08/2012, Nomeações para os ACES 21
15. (PT) - Público, 03/08/2012, Ordem contra nomeações na Saúde no Norte 22
16. (PT) - Sol, 03/08/2012, Falta dinheiro para a prevenção contra o HIV 23
17. (PT) - Sol, 03/08/2012, Não há educação sem educação física 24
18. (PT) - Sol - Tabu, 03/08/2012, ´O grande problema da sida é o medo´- Entrevista a Margarida Martins 25
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DR
Há cada vez mais provas de que o cancro nasce de células estaminais
Células de linfoma: as estaminais dão um novo olhar sobre o cancro
Três equipas de cientistas de vários
países revelaram novas provas, em
experiências em ratinhos, da existên-
cia das controversas células estami-
nais cancerígenas e dizem que elas
são as sementes dos cancros: origi-
nam todas as células malignas, su-
portam o crescimento dos tumores,
criam as metástases e, como se não
bastasse, resistem aos tratamentos
convencionais. Publicados esta sema-
na para diferentes tipos de cancro,
dois dos trabalhos surgem na revista
Nature e o terceiro na Science.
Deu-se a estas células o nome de
“células estaminais cancerígenas”
porque — tal como as normais célu-
las estaminais dos embriões e dos
adultos, capazes de dar origem a dife-
rentes tipos de tecidos no organismo
— conseguem dividir-se vezes sem
conta. Mais: é delas que descendem
todas as outras células de um cancro
e que, ainda por cima, não são todas
iguais. Também lhes chamam “célu-
las iniciadoras dos tumores”.
Segundo a hipótese das estaminais
cancerígenas, nos cancros há uma
hierarquia — e no topo da pirâmide
encontram-se estas células. “Estão
em menor número, mas fazem mui-
tos estragos”, explica Célia Gomes,
que estuda as estaminais canceríge-
nas no Instituto de Investigação da
Luz e da Imagem da Faculdade de
Medicina de Coimbra. “As estaminais
cancerígenas são uma das explica-
ções para a heterogeneidade das cé-
lulas dos tumores.”
Proposta há algumas décadas, esta
hipótese tem suscitado grande de-
bate. Foi em 1994 que estas células
foram identifi cadas pela primeira vez
de forma conclusiva, na leucemia:
quando transplantadas para ratinhos
com o sistema imunitário enfraque-
cido, essas células formaram tumo-
res com as mesmas características.
“Segundo a teoria, só estas células
têm capacidade de gerar um tumor.
Qualquer outra desse tumor que não
seja estaminal não tem essa capaci-
dade”, explica Célia Gomes.
Desde a década de 1990, a hipótese
foi ganhando força com a identifi ca-
ção de células estaminais canceríge-
nas em cancros como o da mama, da
próstata, do cérebro e pâncreas.
Mas o papel exacto que elas de-
sempenham continua a suscitar
debate. Será que, como propõe a
hipótese, são realmente responsá-
veis pelo início dos cancros, pelo
seu crescimento e pela sua disse-
minação a outros tecidos e órgãos?
Também não é muito claro se resul-
tam da transformação de células es-
taminais adultas, que deixaram de
ser capazes de controlar a prolifera-
ção, ou de células já diferenciadas
que ganharam características das
estaminais.
“O tumor pode ter origem em mu-
tações que ocorreram em células es-
taminais adultas. Todos nós as temos
e, no caso de haver um dano no or-
ganismo, elas dividem-se e o tecido
regenera-se”, explica Célia Gomes.
“Ou podem ocorrer mutações em
células não-estaminais, que fazem
com que elas adquiram o comporta-
mento das estaminais”, acrescenta a
cientista, considerando que as duas
origens são possíveis.
Como as estaminais cancerígenas
diferem de cancro para cancro, co-
mo explica Célia Gomes, é preciso
localizar esse reservatório de malig-
nidade para cada um deles. As três
equipas dizem agora ter identifi cado,
de forma independente, as estami-
nais de diferentes cancros e lesões
pré-malignas.
A de Arnout Schepers, do Centro
Médico da Universidade de Utrecht,
na Holanda, confi rmou as suas sus-
peitas para os adenomas intestinais,
pólipos no cólon e recto. “Mediante
estudos em ratinhos, apresentamos
provas directas e funcionais da ac-
tividade das células estaminais nos
adenomas intestinais primários, pre-
cursores do cancro intestinal”, diz o
grupo de Schepers na Science.
Já a equipa de Cédric Blanpain,
da Universidade Livre de Bruxelas,
seguiu a evolução de um grupo de
células de um cancro da pele, o
carcinoma de células escamosas,
e apontou-as como as iniciadoras
de tudo.
Por fi m, a equipa de Luis Parada,
da Universidade do Sudoeste do Te-
xas, nos EUA, identifi cou as estami-
nais cancerígenas do glioblastoma
— um cancro do cérebro agressivo e
com mau prognóstico, porque resis-
te à terapêutica e reaparece após a
cirurgia. Além disso, as suas experi-
ências mostraram que, depois da qui-
mioterapia, esse pequeno número
de células foi a fonte que alimentou
novamente o cancro.
Vários trabalhos têm concluído que
estas células são muito resistentes aos
tratamentos convencionais (quimio
e radioterapia), pelo que têm de ser
um alvo para novos medicamentos.
Aliás, Célia Gomes fez estudos deste
género para o osteossarcoma, cancro
dos ossos que atinge sobretudo crian-
ças e adolescentes, e em Abril deste
ano o seu grupo publicou os resulta-
dos na revista BMC Cancer. “Isolámos
e caracterizámos uma subpopulação
de células com características de es-
taminais e estudámos os efeitos que
a quimioterapia e a radioterapia têm
nelas. Verifi cámos que resistem mais
a estas terapias”, diz.
“Elas podem ser responsáveis pelo
aparecimento de recidivas nos do-
entes de osteossarcoma. A taxa de
sobrevida anda à volta dos 70% em
cinco anos. Mas, destes 70%, cerca
de 30 a 40% têm recidivas”, acres-
centa. “Muitas vezes, a seguir aos
tratamentos observa-se uma diminui-
ção signifi cativa da massa tumoral.
Estas células não se vêem numa TAC
ou PET — é como se tivessem hiber-
nado e deixam se ser atingidas pelas
terapias convencionais, que têm co-
mo alvo as células muito prolifera-
tivas. Não estando a dividir-se, não
são atingidas, mas estão lá e podem
voltar a dar origem a tumores.”
Todos estes estudos mudam a
forma de olhar para o cancro? “Mu-
dam”, responde Célia Gomes. As es-
taminais cancerígenas não podem
fi car de fora dos tratamentos e esta
nova visão é importante para se de-
senvolverem novos medicamentos
que, usados em combinação com a
quimio e a radioterapia, as atinjam.
Mas as terapias não poderão cen-
trar-se só nas células estaminais, ex-
plica a cientista: “Porque, ao longo
do desenvolvimento do tumor, uma
subpopulação de células não-esta-
minais pode adquirir características
estaminais. [O cancro] é um processo
dinâmico.”
As últimas edições das revistas Nature e Science têm revelações sobre as células que têm sido apontadas como as que originam os cancros. É uma nova forma de ver estas doenças, com contributos em Portugal
OncologiaTeresa Firmino
Equipa portuguesa já identifi cou as células que estão na origem do osteossarcoma, um cancro dos ossos
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NOVAS PROVASCÉLULAS ESTAMINAIS SÃO AS SEMENTES DOS CANCROSCiência, 20
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HPP SAÚDE INAUGURARAM ONTEM NOVO HOSPITAL NO ALGARVE
Os HPP Saúdeinauguraramontem uma novaunidade hospitalarno Algarve.O Hospitalde Albufeira vaifuncionar 24 horase dispõe de 27camas médico-cirúrgicas,12 gabinetes deconsulta, três salasde bloco operatórioe uma unidadede cirurgiade ambulatório.O novo hospitaldo Algarve vemassim engordaros activos dos HPPnuma altura emque a privatizaçãodo grupo estána recta final.
João Paulo Dias/Arquivo Económico
Maria Ana Barrosomaria.barroso@economico.pt
São três os candidatos à comprados HPP - Hospitais Privados dePortugal, do grupo Caixa Geralde Depósitos (CGD). De uma lis-ta que chegou a ter dez poten-ciais interessados, apresenta-ram proposta vinculativa decompra deste negócio da saúdeos brasileiros da Amil, a EspíritoSanto Saúde e a Frontino, de Jai-me Antunes, em parceria comum investidor brasileiro, soubeo Diário Económico.
Estes três responsáveis fize-ram ofertas para a compra dasvárias unidades do grupo desaúde da CGD, incluindo o Hos-pital de Cascais, operação quefunciona em parceria público-privada. Os HPP foram avalia-dos em mais de 100 milhões maseste grupo conta com uma dívi-
da de dimensão considerável,factor que deverá abater ao pre-ço a pagar pelo futuro compra-dor. Por outro lado, os imóveisem que funcionam as váriasunidades hospitalares são deti-dos pela CGD através de fundose podem, ou não, vir a entrar naequação. De qualquer formaessa nunca foi uma exigência dovendedor, o grupo CGD.
O mesmo não se pode dizerdo Hospital de Cascais. Estaunidade é um dos pesos-pesa-
dos dos HPP - com 277 camas -mas é também, em termos fi-nanceiros, das que mais proble-mas dá ao grupo. Ainda que agestão tenha tentado vir a me-lhorar os resultados, questõescomo os limites de produção(face à capacidade da unidade)negociados com o Estado difi-cultam a evolução do hospital eafectam também as negocia-ções com os candidatos à com-pra deste negócio. Se o Hospitalde Cascais dá dimensão e escalaao futuro comprador, é umdossier mais difícil de gerir, atépor não ser puramente de ges-tão privada. Neste processo dealienação, é um tema decisivonas negociações. Os HPP in-cluem ainda o Hospital dos Lu-síadas e o Hospital da Boavista,entre outras entidades.
As propostas dos três candi-datos foram entregues no dia 20
de Julho. O prazo então esti-mado para a análise das pro-postas foi de duas a três sema-nas. Duas passaram entretantoe não é certo ainda quando seráescolhido a vencedor. Segundosabe o Diário Económico, tudoserá tentado para que ainda estemês seja tomada a decisão. Aconcretização da venda, essa,ficará para mais tarde. A maiorou menor demora pode depen-der do comprador selecciona-do. Por exemplo, caso se trateda Espírito Santo Saúde, a ope-ração terá ainda de ser sujeita àapreciação da Autoridade daConcorrência.
A trabalhar no processo devenda do negócio da saúde daCaixa têm estado a Caixa BI, osHPP e a Caixa Seguros e Saúde,‘holding’ que agrega os negó-cios segurador e de saúde dogrupo CGD. ■
Espírito Santo, Amil e Jaime Antunessão os finalistas na compra dos HPPA escolha do comprador pode acontecer ainda em Agosto. Conclusão do negócio será mais tarde.
OS CANDIDATOS
● A Amil - Assistência MédicaInternacional - é o maior grupode saúde do Brasil, sendo cotadoem bolsa
● A Espírito Santo Saúde,liderada por Isabel Vaz, é um dosprincipais operadores privadosde saúde em Portugal, a par dosHPP e do grupo Mello. A compra,se se concretizar, será feitacom o apoio de fundosde investimento.
● A Frontino Turismo, de JaimeAntunes, concorre com umparceiro brasileiro, de identidadeainda não conhecida.
As propostasvinculativas paraa compra do negócioda saúde do grupoCGD foram entreguesa 20 de Julho.
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Há mais de um mês que o Instituto
da Segurança Social (ISS) deixou de
fornecer Cartões Europeus de Segu-
ro de Doença (CESD), que permitem
aos cidadãos portugueses benefi ciar
de assistência médica gratuita nos 27
países da União Europeia, e ainda
na Suíça, Noruega, Liechenstein e
Islândia, caso tenham problemas de
saúde durante a viagem.
Em substituição destes cartões, o
ISS disponibiliza “certifi cados pro-
visórios” que, segundo garantem
os serviços centrais, asseguram a
Viajantes que pedem cartões europeus de saúde só conseguem obter impressos provisórios
“protecção devida” no estrangeiro
aos cidadãos nacionais.
Mas há casos de viajantes que es-
tão a ser confrontados com difi cul-
dades inesperadas. Quando em Ju-
nho foi pedir a renovação do CESD,
Maria Leonor Carvalho trouxe um
impresso provisório com validade de
60 dias, mas nunca imaginou que,
passados quase dois meses, ainda
não teria o cartão que em 2009 obte-
ve em poucos dias. Entretanto, com
a data da viagem a aproximar-se e ao
perceber que o prazo do certifi cado
estava quase no fi m, foi a um balcão
da Segurança Social pedir a renova-
ção do documento. Impossível, por-
que o que conta é a data do pedido
do cartão, respondeu a funcionária,
que lhe sugeriu uma alternativa: se
tiver problemas, pede as facturas
que depois será reembolsada.
A justifi cação dada para o atraso
foi a de que há problemas devido à
mudança da empresa que produz o
documento. Da Linha Azul da Segu-
rança Social, adiantam apenas que
os cartões não estão a ser emitidos
há cerca de um mês por causa de
“um problema técnico”.
Depois de, numa primeira aborda-
gem do PÚBLICO, desmentir a exis-
tência de qualquer problema, o ISS
esclareceu, através do gabinete de
imprensa e por escrito, que o con-
trato de fornecimento dos cartões
CESD terminou no fi m de Junho.
Entretanto, foi aberto “um concur-
so plurianual para o fornecimento
de cartões” para 2012 e 2013, o qual
estará “concluído dentro em breve”
e estão a ser emitidos certifi cados
provisórios de substituição que as-
seguram de “igual forma a protec-
ção devida”. “O certifi cado tem uma
validade de 60 dias mas poderá, ca-
so seja solicitada, ter uma validade
mais alargada, indo até aos três anos
(validade que é conferida também ao
cartão)”, acrescenta o ISS.
SaúdeAlexandra Campos
Segurança Social está a fornecer apenas certificados provisórios de substituição dos cartões europeus de saúde
Lançado em 2005, o cartão euro-
peu começou por ser produzido por
uma empresa privada, a Contifor-
me, até que em 2008 passou a ser
fornecido pela Imprensa Nacional
Casa da Moeda (INCM). No fi nal de
2011, o Instituto de Informática da
Segurança Social lançou um concur-
so público para a emissão de perto
de 400 mil CESD, pelo período de
um ano, que foi ganho de novo pela
Contiforme.
O concurso, porém, não chegou
a ser adjudicado e, em Maio, o Ins-
tituto de Informática contratou a
emissão de 121.200 cartões à INCM,
por ajuste directo. “Disseram que
ainda haveria cartões em stock e que,
até se esgotarem, não se justifi cava
mandar fazer mais”, explicou Paulo
Albuquerque, da Contiforme, que
ainda aguarda o desfecho do pro-
cesso. Paulo Albuquerque garante
que a produção dos cartões demora
poucos dias.
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Âmbito: Economia, Negócios e.
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Corte: 1 de 1ID: 43116975 03-08-2012SAÚDE
PSD considera “infundadas” críticas daOrdem dos Médicos sobre nomeaçõesO deputado do PSD Luís Menezes considerou ontem “infundadas”as críticas da Ordem dos Médicos do Norte às nomeaçõesdos directores executivos dos agrupamentos de Centros de Saúde.Em declarações à Lusa, lembrou que “40% dessas nomeaçõesrepresentam reconduções”. A Ordem dos Médicos do Nortemanifestou “preocupação” com as recentes nomeações, alertandoserem pessoas com “total ausência de experiência” na área.
Em nome da bancada PSD, Luís Menezesresponde às críticas da Ordem.
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O Conselho Regional do Norte (CRN)
da Ordem dos Médicos considera
“incompreensíveis e inaceitáveis”
as nomeações para directores execu-
tivos dos Agrupamentos de Centros
de Saúde (ACES) do Norte. E denun-
cia “a total ausência de experiência
profi ssional na área da gestão e da
saúde e na governação clínica” do
currículo das pessoas propostas
pela ARS-Norte (Administração Re-
gional de Saúde) ao ministro Paulo
Macedo.
“Sendo do conhecimento do Mi-
nistério da Saúde a existência de
profissionais com diferenciação
específi ca e competência na gestão
da saúde e que já fazem parte dos
quadros do SNS, são completamen-
te incompreensíveis e inaceitáveis
as referidas nomeações”, afi rma o
CR da Ordem em comunicado. Pe-
dindo transparência, a OM declara
que, “perante as restrições que dia-
riamente são impostas no sector da
saúde, seria de esperar que imperas-
se o bom senso e sentido de respon-
sabilidade por quem tem o poder de
decisão”.
O PCP, por sua vez, fala de “escân-
dalo” e de “nomeações clientelares”
Numa pergunta dirigida ao ministro
da Saúde, o PCP denuncia que “mais
de metade dos nomeados não têm
currículo na área da saúde, o que
comprova que este Governo usa
sem pudor os mesmos critérios de
‘competência e qualidade’ (jobs for
the boys) que tanto criticou no Go-
verno anterior (...)”. O PCP pergun-
ta ainda ao Governo “se vai mandar
fazer uma investigação/auditoria ao
processo de nomeações e tomar as
medidas administrativas correspon-
dentes, nomeadamente a possível
destituição dos responsáveis da ARS/
Norte?”, numa alusão ao facto de ter
sido Castanheira Nunes a indicar os
nomes ao ministro Paulo Macedo.
Ordem contra nomeações na Saúde no Norte
MédicosMargarida Gomes
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