Post on 17-Apr-2015
• 1918/19 – Pneumónica ou Gripe Espanhola – A (H1N1)
– 20 a 40 milhões de mortos
• 1957/58 – Gripe Asiática – A (H2N2)
– 1 milhão de mortos
• 1968/69 – Gripe de Hong-Hong – A (H3N2)
– 800 000 mortos
• Gripe sazonal
• Gripe pandémica
• As estirpes sazonais circulam nas semanas frias do ano
• Estações frias alternadas sucessivamente nos dois hemisférios
• As epidemias anuais têm intensidade variável
• Contraem a doença, todos os anos, 5 a 15% da população
• Em Portugal são atribuídas à gripe, em cada época gripal, 1000-2000 mortes, sobretudo em idosos e doentes crónicos
• Habitualmente benigna e auto-limitada (febre: 3 dias; recuperação em 1 semana)
• Pode apresentar complicações, nomeadamente, pneumonia viral e/ou bacteriana ou agravamento de doença crónica pré-existente
• Os óbitos atribuíveis à gripe ocorrem maioritariamente nos idosos, e/ou em presença de patologia crónica pré-existente
• Qual será a gravidade da pandemia?
• Quem terá maior risco de doença e de mortalidade?
• Quando estarão disponíveis os anti-víricos e a vacina e como administrá-los?
• Serão os serviços de saúde capazes de suportar o aumento da demanda?
• Que medidas de controlo deverão ser implementadas para ajudar a suster a disseminação na comunidade?
• Rápida e eficiente transmissão pessoa-pessoa
• Propagação e actividade para lá da época normal de gripe
• Comparativamente com a gripe normal:
– Diferentes idades dos doentes hospitalizados
– Mais moderada nas pessoas com >60A
– Efeitos mais graves em crianças e adultos jovens com doenças crónicas
• Idades mais afectadas: 5-45 anos ( 91,4%<50 anos)
– Profissionais de saúde são um grupo de maior risco
• Potencial para fortes surtos em comunidades semi-fechadas ou mais susceptíveis
• Maior índice de hospitalização e gravidade nos adultos jovens que na gripe sazonal
• Indivíduos com as seguintes situações– Doenças crónicas pulmonares (incluindo asma)
– Doença cardiovascular (excluindo hipertensão arterial isolada)
– Doenças renais
– Doenças hepáticas
– Doenças hematológicas (incluindo drepanocitose)
– Doenças neurológicas
– Doenças neuromusculares
– Doenças metabólicas (incluindo diabetes)
Fonte – DGS/OT12
• Crianças de idade ≤ 5 anos e, em particular com <2 anos
• Adultos de idade ≥ 65 anos
• Obesidade mórbida (IMC > 40)
• Imunossupressão, incluindo a induzida por medicamentos ou infecção por VIH
• Grávidas (sobretudo no 2º e 3º trimestre)
• Indivíduos de idade ≤ 18 anos sob terapêutica de londa duração com salicilatos (aspirina, etc...)
Fonte – DGS/OT12
• Afectará 30% da população
• 15% dos doentes terão evolução mais marcada
• 2% com necessidade de hospitalização
• Absentismo: 12% da população activa
• Mortalidade: 0.1-0.35%
• A maioria dos casos são em crianças e adultos jovens
• Pode ir desde uma infecção respiratória moderada e sem febre até uma grave e fatal pneumonia
• Sintomas mais frequentes– Tosse– Febre– Dores de garganta– Mal-estar– Dores de cabeça
• Hospitalização dos doentes por infecções do tracto respiratório inferior
• Outras complicações:
– Infecções bacterianas secundárias, rabdomiólise com insuficiência renal, miocardite e agravamento das doenças pré-existentes
Sintomas Constipação Gripe
Febre Raramente Elevada; 3-4 dias
Dor de cabeça Raramente Forte
Dor no corpo Ligeira Frequentemente; por vezes intensa
Fadiga, fraqueza Ligeira Pode durar 2-3 semanas
Exaustão Nunca Intensa e surge no início
Nariz entupido Frequentemente Por vezes
Espirros Frequentemente Por vezes
Garganta inflamada Frequentemente Por vezes
Tosse; sensação de peso no peito
Ligeira a moderada; tosse seca Frequente; pode ser grave
Complicações Sinusite; otite Bronquite, pneumonia
Prevenção Nenhuma Vacinação anual; antivirais *
Tratamento Alívio dos sintomas Antivirais *
* - só com indicação médica
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• Contacto directo– Contacto pessoa-pessoa (1 metro)
• Contacto indirecto– Objectos contaminados com
secreções– Mãos-mucosas (olhos, nariz e boca)
• Equipamentos usados por várias pessoas• Superficies
– O virús pode sobreviver mais de 48h em superficies duras não porosas
• Medidas médicas– Disponibilidade de camas, antivirais, ventiladores,
vacinas, ...
• Monitorização do vírus, da doença e dos serviços de saúde
• Medidas não médicas– Intervenção ao nível da comunidade, obstando à
transmissão da doença, práticas de higiene individual
• Plano de contingência– Implementação de acordo com a situação
• Para quem não tem sintomas de gripe
– Manter uma distância de pelo menos 1m de qualquer pessoa com sintomas de gripe
– Lavar as mãos frequentemente
– Promover a circulação de ar no local de estar/trabalho tão frequentemente quanto possível (atenção ao ar condicionado)
• Para quem tem sintomas de gripe
– Ficar em casa se não se sentir bem e seguir as recomendações dos serviços de saúde locais
– Manter uma distância de pelo menos 1m, de todos os indíviduos
– “Etiqueta” respiratória e da tosse
– Lavar as mãos frequentemente
– Promover a circulação de ar tão frequentemente quanto possível (atenção ao ar condicionado)
• Não está estabelecido o benefício de se usar máscara na comunidade e em actividades gerais ou sociais
• Aconselha-se o uso em situações de fortes surtos em áreas geográficas ou locais bem delimitados
• Podem ser úteis para os doentes com Gripe:– Nas deslocações para casa ou hospital– Quando tratadas em casa por outras
pessoas– Quando não for possível evitar o contacto
com pessoas saudáveis
É necessária uma técnica correcta de modo a não haver áreas que não sejam abrangidas pelos produtos
Está desaconselhado o uso de adornos como anéis, pulseiras, relógios de pulso unhas compridas, unhas com verniz ou unhas
artificiais.
Com água e sabão
Com Solução Anti-séptica de Base Alcoólica - SABA
MEMORIZE E TREINE OS 6 PASSOS
No caso de torneiras de rosca, encerrar as mesmas após secar as mãos, com o papel da secagem.
2ªpasso: Palma da mão sobre o dorso da outra com os dedos interligados.
1ºpassoPalma com palma
4ºpasso: Costas dos dedos em oposição à palma com
dedos interligados
6ºPasso Esfregar em rotação
com os dedos juntos a zona anterior da mão
5ºpassoEsfregar em
rotação o polegar
3ºpassoPalma com palma com
dedos entrelaçados
Técnica dos 6 passos
Lavagem
40 a 60 segundos
Fricção com SABA
20 a 30 segundos
MEMORIZE E TREINE OS 6 PASSOS
2ªpasso: Palma da mão sobre o dorso da outra com os dedos interligados.
1ºpassoPalma com palma
4ºpasso: Costas dos dedos em oposição à palma com
dedos interligados
6ºPasso Esfregar em rotação
com os dedos juntos a zona anterior da mão
5ºpassoEsfregar em
rotação o polegar
3ºpassoPalma com palma com
dedos entrelaçados
Técnica dos 6 passos
são os mesmos movimentos utilizados para a higiene com água e sabão
• A hospitalização e/ou o tratamento com anti-virais não serão necessárias para a maioria dos doentes
• Cuidados de suporte:
– Antipiréticos e hidratação – não administrar aspirina/aspegic a crianças ou adolescentes menores de 18A
• Ainda não estão clarificados factores específicos que possam predizer o aumento do risco de agravamenteo da gripe
• 1ª fase– Antes do registo de casos
• 2ª fase– Após o aparecimento do 1º caso
• 3ª fase– Recuperação e regresso à actividade normal
• Objectivo– Reduzir o risco
• Meios– Controlo das fontes de contágio
• “etiqueta” e higiene respiratória• Lavagem de mãos• “etiqueta social”
– Controlo administrativo• Operacionalizar medidas de prevenção• Detecção precoce e isolamento• Ventilação dos espaços (atenção ao ar condicionado)• Informação
– Equipamento de protecção individual para alguns grupos
Atenção permanente à informação disponibilizada e aos sintomas
Adequar comportamentos
Informação sistemática gera ACÇÃOInformação parada gera “FOFOCA”