20 questões sobre Lubrif

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1

OS LUBRIFICANTES SÃO TODOS IGUAIS?

Todos os lubrificantes são misturas de bases e aditivos que variam

muito.

A escolha dos componentes e dos seus teores, define as propriedades e

a "performance" do lubrificante.

Muitas vezes, quando se pretende subir o nível de algumas propriedades têm que se prejudicar outras devido ao facto de elas serem contraditórias entre si.

A escolha das propriedades que se querem valorizar e das que

são menos importantes DEPENDE

DA APLICAÇÃO DO LUBRIFICANTE

(dentro da mesma aplicação, existem diferentes tipos e níveis de exigências de

lubrificação)

O tipo de bases, os aditivos e os seus teores, têm enorme impacto no

CUSTO DE UM LUBRIFICANTE

A escolha da composição de um lubrificante está também condicionada por razões económicas que afectam a sua margem e a sua competitividade.

Cada empresa petrolífera procura optimizar o equilíbrio entre as vertentes técnica e económica. Com esta finalidade, podem ser percorridos diversos caminhos e encontradas diferentes soluções.

No entanto….. quando um lubrificante ostenta uma determinada

"PERFORMANCE"

significa que… independentemente da marca e da solução técnico-económica encontrada para a sua composição, esse lubrificante garante as propriedades especificadas.

Resumindo:

• Os lubrificantes não são todos iguais!

• São "semelhantes " os lubrificantes com o mesmo "Nível de Performance"!

• São diferentes os lubrificantes com diferentes "Níveis de Performance"!

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COMO ESCOLHER O "MELHOR" LUBRIFICANTE?

Não existem "marcas " melhores que outras.

A afectividade por uma "marca" resulta de factores psicológicos (parecidos com as preferências por

clubes) e do efeito do Marketing.

Os lubrificantes estão classificados segundos diversos "Níveis de Performance"

(emitidos e licenciados por entidades internacionais independentes e idóneas)

Os lubrificantes de todas as marcas são sujeitos aos mesmos testes e certificações..

Um lubrificante com um determinado "Nível API", tem tanta "qualidade americana" como um

outro do mesmo nível de uma marca americana ou de outro qualquer país.

Um lubrificante com um certo “Nível ACEA" tem "tanta qualidade europeia" como outro do

mesmo nível das marcas de qualquer país.

As marcas estruturam as suas linhas com lubrificantes de diversos Níveis de Performance. O correcto não é escolher "marcas" mas sim "Níveis de ´Performance".

O "melhor lubrificante" para um dado equipamento é aquele que possui ou

supera o Nível de Performance exigido pelo construtor.

3

POR QUE É QUE UNS LUBRIFICANTES SÃO MAIS CAROS

DO QUE OUTROS?

A diferença de preços tem a ver, sobretudo, com os custos das matérias primas incorporadas.

As bases sintéticas (devido ao seu processo de fabrico) são muito mais caras que as bases minerais. Logo, um lubrificante sintético tem de ter um preço superior ao dos lubrificantes minerais. O custo dos lubrificantes também é afectado pela aditivação (tipo de aditivos e sua percentagem). (os aditivos são muito dispendiosos e, no caso de um óleo para motor, chegam a ultrapassar 25% da composição do lubrificante)

Normalmente, a um preço superior corresponde uma performance superior que compensa largamente a diferença de preços através de várias poupanças (duração do equipamento, consumo de combustível, tempo de serviço, etc). A opção de "preço baixo" pode sair "mais cara" durante o serviço. Como diz o ditado popular, comprar "lubrificantes

baratos" comporta o risco de

"poupar na farinha e gastar no farelo".

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PORQUE É QUE AS EMPRESAS PETROLÍFERAS NÃO TEM

LUBRIFICANTES PARA TODAS AS APLICAÇÕES?

Para além das aplicações usuais, existe um sem número de situações de lubrificação muito particularizadas (sobretudo na indústria) Muitas vezes, as situações muito particulares de lubrificação envolvem o consumo de pequeníssimas quantidades de lubrificante. Uma Empresa de lubrificantes que possuísse uma linha completa para todas as aplicações possíveis, teria de incluir nela vários milhares de produtos.

Nenhuma Empresa o faz por razões óbvias de racionalidade económica.

Para a introdução de um determinado produto em linha, é necessário que tal se justifique em termos de consumo, ou seja, que amortize os custos de desenvolvimento e de produção. Esta é a razão porque existem Empresas especializadas que exploram os "nichos de mercado" dos produtos especiais e de pequena utilização, praticando preços elevados para serem rentáveis.

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O QUE É A "PERFORMANCE" DE UM LUBRIFICANTE?

O "Nível de Performance" de um lubrificante indica a sua aptidão para desempenhar com eficácia

determinadas exigências de lubrificação.

São entidades independentes ou os próprios construtores que emitem as especificações a que os

vários "Níveis de Performance" têm de obedecer.

Os "Níveis de Performance" exprimem-se através de determinadas siglas.

Para não haver problemas e se assegurar uma adequada lubrificação, deve-se verificar no manual do equipamento qual o "Nível de Performance " exigido ao lubrificante e aplicar um produto que cumpra ou ultrapasse o nível requerido.

6

QUAL O LUBRIFICANTE MAIS INDICADO PARA CERTO

AUTOMÓVEL??

A linha de lubrificantes da maioria das marcas inclui produtos desde as mais altas até às mais baixas exigências. De acordo com o especificado pelos construtores, são elaboradas recomendações que estão sistematizadas em tabelas disponíveis. A consulta da tabela de recomendações e o livro de instruções da viatura constituem as melhores formas de, rapidamente e sem margem para erro, se encontrar a indicação dos lubrificante adequados a cada viatura.

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O QUE SÃO OS "NÍVEIS DE PERFORMANCE" API E ACEA??

API (American Petroleum Institute)

e

ACEA (Association des Constructeurs Européens d’Automobiles)

são as duas entidades licenciadoras de

lubrificantes para automóveis mais conhecidas.

O API estrutura os seus Níveis de Performance de

lubrificantes para motores em dois segmentos (começando na letra "S" para gasolina e na letra "C" para diesel, a que se seguem letras em ordem crescente de exigências). Neste momento, o nível API mais elevado para gasolina é o "SM" e o mais exigente para motores Diesel a 4 tempos é o "CH-4). O API apresenta ainda Níveis de Performance para motores a gasolina a dois tempos (API T…) e para transmissões (API GL …).

A ACEA rege-se por 4 segmentos (letra "A" para

gasolina, letra "B" para diesel ligeiros, letra “C” para diesel ligeiros com filtros de particulas (DPF) e letra "E" para diesel pesados, a que se segue um número em ordem crescente de exigências). Neste momento, o nível ACEA mais elevado para gasolina é "A5", para diesel ligeiro é "B5" , "C4" para veiculos com filtros de partículas e catalizador e para diesel pesado é "E9".

8 COMO ESCOLHER LUBRIFICANTES

PARA A INDUSTRIA??

Na indústria, a definição dos lubrificantes

adequados é, normalmente, mais difícil que no ramo automóvel, devido ao facto de haver um enorme diversidade de aplicações. Os equipamentos utilizados têm muitas particularidades de construtor para construtor e variam enormemente os regimes de serviço e as condições ambientais.

Embora existam algumas especificações genéricas para algumas aplicações, em grande número de casos as máquinas apresentam particularidades de lubrificação que necessitam de ser atendidas. Um grande número de construtores de equipamentos para a indústria opta pela exigência de "ensaios de campo", controlados por eles, para aceitarem a utilização de um dado lubrificante.

Esta situação, aliada às implicações altamente onerosas resultantes de deficiências de funcionamento ou avarias em equipamentos industriais, implica que a recomendação de lubrificantes para a indústria exija, seguir as recomendações do livro de instruções do construtor do equipamento e por vezes, a intervenção especializada de engenheiros de lubrificação na recomendação dos lubrificantes mais adequados.

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QUAL A DIFERENÇA ENTRE VISCOSIDADE E ÍNDICE DE

VISCOSIDADE?

É frequente haver confusão entre estes dois conceitos.

A Viscosidade exprime a velocidade com que um determinado lubrificante flui a uma determinada

temperatura.

É uma grandeza mensurável e expressa em unidades, das quais a mais utilizada é o Centistoke.

O Índice de Viscosidade exprime a maior ou menor

variação relativa com que um lubrificante varia de viscosidade com a alteração da temperatura.

Exprime-se através de um número calculado empiricamente e não apresenta unidades.

Um lubrificante com maior índice de viscosidade

que outro varia menos de viscosidade com a alteração da temperatura.

A viscosidade e o índice de viscosidade

são propriedades independentes.

Quando se utiliza um lubrificante para trabalhar sob regimes térmicos muito diferenciados, além do conhecimento da viscosidade, torna-se igualmente necessário conhecer o seu índice de viscosidade.

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O QUE É O "GRAU DE VISCOSIDADE" SAE?

Em todo o Mundo, para automóveis, as viscosidades dos lubrificantes são classificadas em

graduações

"SAE" (Society of Automotive Engineers)

diferenciadas para motores e para transmissões. As classificações SAE distinguem limites diferentes para viscosidades a "frio" (número seguido da letra "W") e a "quente".

Se só forem classificados numa destas bandas (por exemplo, SAE 40), diz-se que o lubrificante é

"monograduado". A tendência actual é para a utilização de lubrificantes

"multigraduados" com limites a "frio" e a "quente"

(por exemplo, SAE 5W-40 para motores e

SAE 80W-90 para transmissões). Para se distinguirem graduações SAE para lubrificantes para motores e para transmissões, note-se que o número SAE mais alto para motores é "60", enquanto o número SAE mais baixo para transmissões é "70".

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OS LUBRIFICANTES MAIS

VISCOSOS SÃO MELHORES?

Ainda se encontram muitas pessoas que preferem os lubrificantes "grossos" (muito viscosos).

Trata-se de um fenómeno psicológico em que uma maior viscosidade confere uma sensação de segurança e que não haverá problemas com a lubrificação.

Trata-se de uma visão parcial e com vários inconvenientes.

A percepção visual da viscosidade é muito enganadora (um lubrificante mais escuro que outro com a mesma viscosidade parece-nos ser mais viscoso).

Maiores ou menores viscosidades têm, ambas, vantagens e inconvenientes.

Quanto mais alta é a viscosidade, melhor se asseguram a resistência às cargas e a compensação das folgas. Quanto mais baixa é a viscosidade, melhor o lubrificante flui no sistema de lubrificação, melhor se refrigera e se retiram as impurezas e se obtêm velocidades mais altas. Em cada regime de lubrificação, terá de haver um compromisso na escolha da viscosidade conforme as vantagens e desvantagens das altas e baixas viscosidades.

A maioria dos processos de lubrificação dão-se com grandes variações na temperatura

e, como se sabe,

a viscosidade varia substancialmente com as mudanças

de temperatura. Não basta escolher uma viscosidade (que é sempre referida a uma certa temperatura) mas temos de assegurar que o lubrificante tem uma viscosidade adequada às várias temperaturas a que é sujeito.

Por exemplo: Num motor, o ideal é que o lubrificante tenha uma viscosidade baixa no arranque a frio, mas também uma viscosidade suficiente para evitar contactos metal-metal na lubrificação das partes mais quentes. Quanto mais alto for o índice de viscosidade, maior garantia haverá da estabilidade da viscosidade a "frio" e a "quente".

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QUAL A VISCOSIDADE MAIS INDICADA PARA AS CONDIÇÕES CLIMATÉRICAS DA PENÍNSULA

IBÉRICA?

Quando se utilizavam lubrificantes monograduados, tinha de haver a preocupação de ajustar a viscosidade

com a variação da temperatura ambiente.

Com os lubrificantes multigraduados e a sua evolução, a preocupação com o clima na escolha da viscosidade tem vindo a perder importância, até se chegar a um ponto em que ele deixa de ter qualquer significado.

É o que acontece com a recente geração dos SAE 5W-40, 0W-40, 5W-30 e 0W-30, em que a temperatura ambiente praticamente

não afecta a viscosidade do lubrificante no motor. Isto deve-se ao aumento do índice de viscosidade, que estabiliza a variação da viscosidade com a variação da

temperatura.

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É NORMAL HAVER CONSUMO DE ÓLEO

NOS MOTORES?

É normal que haja algum consumo de óleo.

(perdas por evaporação, passagem de óleo para a câmara de combustão e a outros fenómenos - fugas

pelas juntas ou pelo bujão)

O consumo de óleo depende da tecnologias dos motores.

Compete ao construtor do veículo indicar o máximo

admissível deste consumo dentro de um nível que seja normal.

Consumo excessivo de óleo pode dever-se a:

Deficiências mecânicas;

Apertos a precisarem de ajustes; Lubrificante inadequado

Condução demasiado severa.

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QUANDO SE DEVE VERIFICAR O NÍVEL DO ÓLEO

DO MOTOR?

Durante o funcionamento de qualquer motor, haverá sempre algum consumo de

óleo.

Uma quantidade enorme de automobilistas nunca verificam o nível do óleo do motor!!!!

Muitos não sabem onde fica a vareta de óleo nem o

local onde se fazem os atestos!!!!!!

Existem casos de automobilistas que tentam atestar através do orifício da vareta!!!!!!!!

Durante o funcionamento de qualquer motor, haverá sempre algum consumo de

óleo.

A verificação do nível do óleo de motor deveria constituir uma rotina periódica (de 1000 em 1000 km) do automobilista e a par, por exemplo, da verificação da pressão dos pneus e do nível do líquido de refrigeração.

A passagem do nível do traço máximo para o traço mínimo da vareta do óleo, corresponde à

falta de uma quantidade significativa na carga do carter.

Deixar o nível do óleo descer abaixo do traço

mínimo da vareta corresponde a entrar-se num regime de lubrificação problemático, com risco

de ocorrer uma gripagem do motor.

A verificação do nível de óleo deve ser feita com o veículo sobre uma superfície plana e o óleo

não deve estar muito quente.

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QUANDO SE DEVE MUDAR O ÓLEO

DO MOTOR?

Não existe resposta universal para esta pergunta.

O período adequado para se fazer a muda de óleo depende de vários factores:

Tecnologia do motor (potência, número de rotações,

temperaturas) Tipo de condução (suave, desportiva)

Percursos dominantes (cidade, estrada) Cargas transportadas

Intensidade da utilização do veículo Lubrificante utilizado (Nível de Performance, mineral

ou sintético).

Como se verifica, a variável lubrificante é uma entre várias outras igualmente importantes e a serem tidas em conta. Acresce ainda que existem factores psicológicos e de hábito associados à mudança de óleo (há utilizadores que gostariam de nunca mudar o óleo e são sensíveis ao alargamento do período de muda, outros são desconfiados relativamente a uma maior permanência da carga de óleo). Sabe-se que, em Portugal, três em cada 4 condutores têm o hábito de mudar o óleo de motor cada 7500 quilómetros.

De um modo geral, os fabricantes dos veículos aconselham uma certa quilometragem para se fazer a mudança de óleo. Este indicador é importante por dar uma ideia do "castigo" que o lubrificante sofre devido à tecnologia do motor. A indicação do construtor, que é genérica, deve ser aperfeiçoada com a consideração das outras variáveis atrás referidas. Se as condições de utilização são severas, será prudente reduzir o período de muda. Se se utilizar um lubrificante de elevado "Nível de Performance" e este fôr sintético, o período de muda pode ser alargado.

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PODEM MISTURAR-SE DIFERENTES ÓLEOS

DE MOTOR?

Muitas pessoas ainda têm resistência em fazerem

atestos com um lubrificante diferente do que está

no carter e há até quem condicione a mudança de

tipo de lubrificante à mudança prévia do filtro de

óleo.

Há vários anos que estes receios deixaram de ter

qualquer razão de ser.

Actualmente, os lubrificantes para motores só são

certificados se forem compatíveis e miscíveis com os

restantes que já existem no mercado.

TODOS OS LUBRIFICANTES PARA

MOTORES QUE ESTÃO

CERTIFICADOS (API, ACEA, ETC)

PODEM SER MISTURADOS ENTRE SI.

Os lubrificantes sintéticos, semi-sintéticos e

minerais também são compatíveis entre si, pelo

que podem igualmente ser misturados.

A única preocupação a ter (importante) é verificar o

"Nível de Performance" do lubrificante de atesto

relativamente ao existente no carter. Deve-se

atestar com um lubrificante do mesmo nível ou de

nível superior. Se tal não se fizer, vamos baixar a

performance da carga existente no carter.

O que se disse atrás só se aplica aos lubrificantes

para motores.

Noutras aplicações podem existir incompatibilidades,

pelo que se deve obter informação caso a caso.

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OS LUBRIFICANTES SINTÉTICOS SÃO MESMO MELHORES E

COMPENSAM A DIFERENÇA DE PREÇO?

Várias propriedades das bases sintéticas são mais robustas que as das bases minerais. A superioridade das bases sintéticas assenta sobretudo nos seguintes aspectos:

• Resistem melhor à oxidação (permitem maior tempo de serviço) • Têm melhor estabilidade térmica (suportam temperaturas mais altas e degradam-se menos com o calor) • São menos voláteis (diminui o consumo de óleo)

• Têm um índice de viscosidade mais alto (estabilizam melhor a viscosidade com as variações de temperatura) • Congelam a temperaturas mais baixas (garantem uma melhor lubrificação a "frio") • Algumas bases sintéticas são biodegradáveis (importante para os lubrificantes "amigos do ambiente").

A superioridade das bases sintéticas assenta sobretudo nos seguintes aspectos …continuação……

As bases sintéticas são substancialmente mais caras que as bases minerais devido aos seus processos de fabrico mais sofisticados e mais onerosos. De um modo geral, apesar de mais caros, os lubrificantes sintéticos compensam a diferença de preço pelas vantagens obtidas na lubrificação. De uma forma geral, pode-se dizer que os lubrificantes sintéticos são mais caros mas também são mais "económicos".

A opção entre sintético e mineral depende, em muitos casos, da sensibilidade à relação custo/benefício por parte do utilizador.

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OS LUBRIFICANTES SINTÉTICOS SÓ SE JUSTIFICAM PARA

VIATURAS "TOPO DE GAMA" OU PARA CONDUÇÃO DESPORTIVA?

Claro que uma viatura "topo de gama" ou de condução desportiva "pede" um lubrificante sintético. Tanto mais que o utilizador de tais viaturas está, normalmente, disposto a pagar um preço mais elevado pela mudança de óleo. No entanto, as vantagens dos lubrificantes sintéticos não se fazem só sentir nestes tipos de viaturas. Mesmo o utilitário de mais "baixa gama" beneficia em utilizar um lubrificante sintético.

Se o proprietário de um utilitário perceber as vantagens de que vai beneficiar com um lubrificante sintético (alargamento do período de muda, mais fácil arranque a frio, menores consumos de combustível e de óleo, maior potência disponível) poderá concluir que: Em termos de relação custo-benefício, o lubrificante sintético é "mais económico").

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EXISTEM LUBRIFICANTES

BIODEGRADÁVEIS?

As preocupações ambientais estão cada vez mais na ordem do dia e aumentam as disposições legais neste sentido. À maior ou menor velocidade com que a natureza incorpora um determinado produto na sua cadeia de transformação química chama-se "grau de biodegradabilidade", o qual pode ser medido laboratorialmente. Os lubrificantes minerais e a maior parte dos lubrificantes sintéticos apresentam um tempo considerado longo para serem completamente incorporados na cadeia de biodegradação.

Aumentam as solicitações de "lubrificantes biodegradáveis", o que implica o recurso a formulações especiais com utilização de certas bases (normalmente, recorre-se aos esteres). As "bases biodegradáveis" apresentam um custo muito alto. Por esta razão, os "lubrificantes biodegradáveis" são de preço mais elevado que os restantes.

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O QUE FAZER AOS

ÓLEOS USADOS?

Os óleos usados (independentemente da sua natureza e tempo de utilização) são classificados oficialmente como "resíduos tóxicos e perigosos". A Lei proíbe qualquer despejo de óleos usados na Natureza ou esgotos. Um acto destes constitui, de acordo com o código penal, um "crime ecológico" punível com multa e pena de prisão.

Todo o óleo usado tem de ser entregue a uma entidade recolhedora oficialmente reconhecida e com alvará para o efeito. Os utilizadores a partir de 200 litros/ano, terão de possuir um mapa oficial de movimentos em que se registam as aquisições de lubrificantes e as entregas aos recolhedores.