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COLÉGIO ESTADUAL “JERÔNIMO FARIAS MARTINS” ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO-SANTA CECÍLIA DO PAVÃO PARANÁ.
1- APRESENTAÇÃO.
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que
vivem em torno da escola, e dentro dela, no sentido de participarem, de
tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a
gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho
imenso que se põe diante de nós que é o de assumir esse país
democraticamente”. (Paulo Freire)
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins- Ensino Fundamental e Médio , tem o
compromisso de formar cidadãos críticos, conscientes para viver em sociedade, assegurando
ao estudante o acesso e a apropriação do conhecimento sistematizado, mediante a instauração
de ambiente propício às aprendizagens significativas e às práticas de convivência democrática.
A escola será organizada de forma adequada com o propósito de constituir um espaço
favorável à plena formação do estudante.
Para cumprir sua função primordial, educação de qualidade, a escola tem como meta
construir/instituir, de forma coletiva, um projeto Político-pedagógico onde todas as instâncias
colegiadas possam participar de forma democrática.
A escola organizará suas atividades curriculares fundamentando-se na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional e Diretrizes Estaduais de Educação, bem como Diretrizes
Curriculares Nacionais sempre levando em conta a realidade em que o aluno está inserido.
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As salas de aulas são ambientes onde alunos e professores realizarão suas atividades,
assim como a biblioteca, sala de vídeo, e a sala de informática.
São múltiplas as possibilidades e locais, onde a escola pode realizar o trabalho
pedagógico de natureza teórica ou prática, podendo ser desenvolvidas atividades concernentes
a leituras, pesquisas ou trabalhos em grupo, contato com o meio ambiente. (escola ou em
torno). Ainda com os artefatos culturais e artísticos, nesses locais, visando à plena formação
do estudante.
A escola também proporcionará práticas pedagógicas que vão favorecer a reflexão e a
interação do estudante em atividades intelectuais.
Para efetivar as atividades curriculares os gestores vão desenvolver práticas
democráticas de reorganização do fazer cotidiano e da gestão da escola, com objetivos
pedagógicos claros, incentivando posturas de comprometimento da comunidade escolar.
Para garantir maior aprendizagem a escola estará ofertando programas de
enriquecimento curricular, feiras científica e cultural, gincanas, entre outros.
O envolvimento do Conselho Escolar na escola de forma compartilhada dará respaldo
para dirimir as dúvidas, encontrar saídas, alternativas, propor novas condutas de participação
individual e coletiva no ambiente escolar.
2- ���IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
2.1 – Denominação:
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio.
2.2 – Código - 00020
2.3 – Endereço:
Rua general Ozório- S/N
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2.4 – Cep: 86225000 Telefone: (043) 32701176
2.5 – Município/Distrito:
Santa Cecília do Pavão.
2.6 - Código - 2340
2.7 - ( X )Zona Urbana ( )Zona Rural
2.8 – NRE: Cornélio Procópio
2.9 – Código - 08
2.10 – Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2.11 – Código 02: Dependência Administrativa: Estadual
2.12 – Total de Alunos em 2006: 563
Total de Alunos em 2007: 527
Total de Alunos em 2008: 475
Total de Alunos em 2009: 486
Total de Alunos em 2010: 546
Total de Alunos em 2011: 623
Total de Alunos em 2012: 508
Diretor: Elio Francioli
Diretora Auxiliar: Maria Cecília da Fonseca
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3 – ATO DE RECONHECIMENTO:
COLÉGIO ESTADUAL JERÔNIMO FARIAS MARTINS, ENSINO FUNDAMENTAL E
MEDIO
RUA GENERAL OSÓRIO S/Nº CENTRO FONE: 3720-1176
CEP: 86225000 SANTA CECILIA DO PAVÃO PARANÁ
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO: DO ESTABELECIMENTO;
ATO RES. 3235/81 DOE DE 12/02/1982
RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO:
ATO RES. 2974/83 DOE DE 01/09/1983
ENSINO MÉDIO
RECONHECIMENTO DO CURSO:
ATO RES. 3209/92 DOE DE 14/10/1992
CURSO: ENSINO MÉDIO ( 0009 )
ENSINO FUNDAMENTAL (4039)
RECONHECIMENTO DO CURSO:
ATO RES. 642/90 DOE DE 30/03/1990
ATO DE RENOVAÇÃO DO RECONHECIMENTO DO CURSO ENSINO
MÉDIO, RES. 2837/07 DOE 07/08/2007ATO DE RENOVAÇÃO DO
RECONHECIMENTO DO CURSO ESNSINO FUNDAMENTAL, RES. 2766/07 DOE
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07/08/2007
ATO ADMINISTRATIVO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR, ATO
280/2008
ATO ADMINISTRATIVO DE DESCENTRALIZAÇÃO FORMAÇÃO DE DOCENTES,
RES. 2570/2009 DOE 02/10/2010
DISTÂNCIA ENTRE O COLÉGIO E O NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – 50 Km
Site: www.scejeronimomartins.seed.pr.gov.br
e-mail: colegio_jerônimo@hotmail.com
Nº DE TURMAS EM 2006 : 19
Nº DE TURMAS EM 2007 : 20
Nº DE TURMAS EM 2008 : 20
Nº DE TURMAS EM 2009 : 21
Nº DE TURMAS EM 2010 : 24
N° DE TURMAS EM 2011 : 23
N° DE TURMAS EM 2012 : 20
TURMAS MATUTINAS: 09 Turmas
FUNDAMENTAL E MÉDIO
6ªA: 25 alunos
7ªA: 28 alunos
7ª B: 28 alunos
8ªA: 26 alunos
8ªB: 20 alunos
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9ºA: 29 alunos
1ªA: 28 alunos
2ºA: 28 alunos
3ºA: 23 alunos
Total de Alunos do período matutino: 235 alunos
TURMAS VESPERTINAS: 06
FUNDAMENTAL
6ªB: 14 alunos
7ªC: 19 alunos
8ªC: 18 alunos
9ªB: 16 alunos
FORMAÇÃO DE DOCENTES
3ª Formação de docentes: 04 alunos
4ª Formação de docentes: 07 alunos
OUTRAS TURMAS
Sala de Apoio Língua Portuguesa (6º e 7º): 20 alunos
Sala de Apoio Língua Portuguesa (8º e 9º): 20 alunos
Sala de Apoio Matemática (6º e 7º): 20 alunos
Sala de Apoio Matemática (8º e 9º): 20 alunos
CELEM – Espanhol Básico1 A e B: 42 alunos
CELEM – Espanhol Básico 2 A: 28 alunos
Sala de Recursos: 04 alunos
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Total de Alunos do período vespertino: 232 alunos
TURMAS DO NOTURNO : 07
FUNDAMENTAL:
6ª C: 08 alunos
7ªD: 09 alunos
8ªD: 13 alunos
9ªC: 23 alunos
MÉDIO:
1ºB: 32 alunos
2ºB: 24 alunos
3ºB: 28 alunos
E-TEC BRASIL:
Técnico em Segurança do Trabalho: 28 alunos
Técnico em Administração: 12 alunos
Total de Alunos do Período Noturno: 177 alunos
Total de Alunos com necessidades Especiais : 01
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
7:30 ÀS 11:50
13:00 ÀS 17:10
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19:00 ÀS 23:00
ENTIDADE MANTENEDORA : GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
4 - ESPAÇO FÍSICO
O COLÉGIO POSSUI:
10 SALAS DE AULAS;
01 BIBLIOTECA;
01 LABARATÓRIO DE INFORMÁTICA, COM SANITÁRIO ANEXO;
01 PALCO;
04 DEPÓSITOS;
04 BANHEIROS;
01 CANTINA;
01 COZINHA;
02 PÁTIOS COBERTOS;
01 LABORATÓRIO DE QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA;
01 SALA DE VIDEO;
01 SALA DE REUNIÕES;
01 SALA DA DIREÇÃO;
01 SALA DA SECRETARIA;
01 SALA DA EQUIPE PEDAGÓGICA;
01 SALA DOS PROFESSORES;
01 SALA DO LEITE;
01 SALA DE DEPÓSITO;
01 QUADRA COBERTA;
01 CASA DO CASEIRO;
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JARDIM, E CALÇADAS CONTORNANDO O COLÉGIO.
5 - POPULAÇÃO:
CONTAMOS COM UMA POPULAÇÃO DE APROXIMADAMENTE :
ALUNOS = 508
PROFESSORES = 50
AGENTE EDUCACIONAL I = 10
AGENTE EDUCACIONAL II = 05
DIRETOR = 01
DIRETOR AUXILIAR = 01
PROFESSOR PEDAGOGO = 03
5 - QUADRO GERAL DO CORPO DOCENTE, EQUIPE PEDAGÓGICA E
ADMINISTRATIVA.
5.1 ÁREA DE LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS.
DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO
LÍNGUA
PORTUGUESA
ÉRIKA RIBEIRO SANTOS LETRAS MARIA APARECIDA FERNANDES LETRAS
MAÍZA SANTOS PROENÇA. LETRAS
PATRICIA P. MELLO FERREIRA LETRAS
CARMEM C. M. FREITAS LETRAS
RENATA OLIVEIRA DE JESUS LETRAS
JULIANA APARECIDA SANTANA LETRAS
EDUCAÇÃO
FÍSICA
CIRLENE G. PADULA EDUCAÇÃO FÍSICA
NÁDIA F. FAUSTINO EDUCAÇÃO FÍSICA
MAURICIA DOS SANTOS EDUCAÇÃO FÍSICA
ARTE WALNEI APº GONÇALVES ACADEMICO (ARTE)
SOELY DE F. MARTINS GODOY ARTE
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5.2 CIÊNCIAS DA NATUREZA, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS.
DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO
MATEMÁTIC
A
JOSE MARIA DE PADUA
MATEMÁTICA MÁRCIA M. S. LIMA MATEMÁTICA
IVANETE SIVA DOS SANTOS CIÊNCIA/ MAT.
ALINE FERNANDES
CIÊNCIA/MAT.
ANA AMÉRICA PROENÇA MATEMÁTICA
(ACADEMICA) SILVANA CORDEIRO MATEMÁTICA
CIÊNCIAS E
BIOLOGIA
ANA PAULA BUENO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
MARIA CECÍLIA FONSECA Lic. Ciências – Matemática
ROSIANE G. DE M. FRANCIOLI CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FÍSICA DENIA AP. FERNANDES QUÍMICA
QUÍMICA ANA PAULA BUENO QUIMICA
DENIA AP. FERNANDES QUÍMICA
5.3 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS.
DIS
CIPLINA
PROFESSOR FORMAÇÃO
HISTÓRIA
ANA PAULA FRANCIOLI HISTÓRIA
ÉRIKA F. MUSSI HISTÓRIA
LEONICE M. S. MORALES HISTÓRIA
MARCIO MUSSI HISTÓRIA
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GEOGRAFIA DINA M. I. MUNHOZ
HISTÓRIA E GEOGRAFIA
JULIENE FERNANDES
GENIPLO ROSA DE LIMA
GEOGRAFIA.
GEOGRAFIA ENSINO
RELIGIOSO
ANA PAULA FRANCIOLI HISTÓRIA
MARCIO MUSSI
NADIA F. FRANCIOLI
HISTÓRIA
ED. FÍSICA FILOSOFIA ARYANE YASMIM GOUVEIA FILOSOFIA
SOCIOLOGIA MARCIO MUSSI
HISTÓRIA
PEDAGOGIA ROSIMARY OLIVEIRA YNOUE HISTÓRIA
5. 4 PARTE DIVERSIFICADA DA MATRIZ CURRICULAR
DISCIPLINA PROFESSOR FORMAÇÃO
L.E.M-
INGLÊS
JONARA A. DE A. BORGES
MARIA A. FERNANDES
ÉRIKA RIBEIRO SANTOS
LETRAS
LETRAS
LETRAS
5.5 PROFESSORAS READAPTADAS:
PROFESSOR FORMAÇÃO
APARECIDA FRANCIOLI FAUSTINO
CLEUNICE APARECIDA FAUSTINO DE OLIVEIRA
CRISTIANE APARECIDA FREIRE FERREIRA
MARIA APARECIDA VERONEZE
MARIA NINI MENDES DE OLIVEIRA
NEUZA ROQUE VEIGA FERREIRA DA COSTA
HISTÓRIA
LETRAS
EDUCAÇÃO FÍSICA
CIÊNCIAS
LETRAS
HISTÓRIA
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5.6 PROFESSORAS AFASTADAS PARA TRATAMENTO DE SAÚDE
PROFESSOR FORMAÇÃO
LEONICE MACHADO DOS SANTOS HISTÓRIA
5.7 PROFESSORES EM TROCA DE FUNÇÃO POR PROBLEMAS DE SAÚDE
PROFESSOR FORMAÇÃO
ALINE FERNANDES
ÉRIKA ROSA F. MUSSI
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
5.8 PROFESSOR DO CELEM:
ANDRÉA CRISTINA R. VIEIRA LETRAS - INGLÊS E ESPANHOL
5.9 PROFESSORA ED. ESPECIAL: SALA DE RECURSOS
PROFESSORA FORMAÇÃO
IVANETE SILVA DOS SANTOS MATEMÁTICAE PÓS GRADUADA
EM ED. ESPECIAL
5.10 PROFESSORAS DA SALA DE APOIO:
PROFESSORES FORMAÇÃO
ANA AMÉRICA PROENÇA
SILVANA CORDEIRO
MATEMÁTICA (ACADEMICA)
MATEMÁTICA
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ANTONIA SILEIDE C. SANTANA LETRAS
5.11 PROFESSORA ORIENT. E-TEC BRASIL
PROFESSORA FORMAÇÃO
IVANETE SILVA DOS SANTOS MATEMÁTICA
5.12 PROFESSORES FORMAÇÃO DE DOCENTES
PROFESSORES FORMAÇÃO
CIRLENE GONCALVES PADULA
DENIA A. CARVALHO
ANA LÍDIA P. A. CORREA
EVERTON PEREIRA DA SILVA
LIDIANE C. FUJIKAWA
MARCIA MARIA DOS SANTOS
LIMA
MÁRCIO MUSSI
MARIA APARECIDA FERNANDES
EDUCAÇÃO FÍSICA
QUIMICA E FISICA
MATEMÁTICA
PEDAGOGIA
PEDAGOGIA
MATEMÁTICA
HISTÓRIA
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ROSIANE GOMES MEDEIROS
WALNEI APARECIDO GONÇALVES
LETRAS
PEDAGOGIA/BIOLOGIA
ACADÊMICO (ARTE)
5.13 RELAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICO PEDAGÓGICO E ADMINISTRATIVA
FUNÇÃO
PROFESSOR FORMAÇÃO
DIRETOR ELIO FRANCIOLI GEOGRAFIA E ADM.
ESCOLAR
DIR. AUXILIAR MARIA CECÍLIA FONSECA LICENCIATURA EM
CIENCIAS E MATEMÁTICA
PROFESSOR
PEDAGOGO
ZENAIDE A. DE LIMA
ANTONIA SILEIDE C. DE
SANTANA
QUEIDMA GISSELE HARCHE
PEDAGOGIA
PEDAGOGIA E LETRAS
PEDAGOGIA
SECRETARIA HELENA DE FREITAS MAGISTÉRIO
TÉCNICO
ADMINISTRATIVO
MARIA DE F. ALMEIDA
SUPERIOR INCOMPLETO
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MANOEL MESSIAS RODOLFO
LETRAS
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RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II
CARGO FUNCIONÁRIO VINC. L.F.
LOTAÇÃO
FORMAÇÃO
Agente
Educacional I
Daniele da Silva QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Edson Aparecido Barbosa QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Juverly Faustino Gomes QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Manoel Messias Rodolfo QFEB 01 Superior
Agente
Educacional II
Maria de Fátima de
Almeida
QFEB 01 Superior
incompleto
Agente
Educacional I
Maria Vera Lúcia da Silva QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Marília de Dirceu R. A. S.
Jesus
QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Neide de Oliveira Leite
Novaski
QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Vanira Sampaio Tófoli QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Terezinha Maria de Assis QFEB 01 Ensino Médio
Agente
Educacional I
Marina Oliveira da Silva QFEB 01 Superior
completo
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6 . ASPECTOS HISTÓRICOS DO ESTABELECIMENTO.
Pelo decreto nº. 5.403 de 05 de outubro de 1966, foi criada a Escola Normal Ginasial de
Santa Cecília do Pavão, começando a funcionar no dia 01 de março de l967, de acordo com a
portaria nº. 6.844 de 29 de dezembro de 1996- regida pela Lei 4.024/61, tendo como primeira
diretora a Senhora Lourdes Gonçalves Fait designada pela Portaria nº. 85/77 de 19 de janeiro
de 1967 e a secretária Senhora Eudeniz Larini Ruy pela Portaria 88/67 da mesma data. Como
segunda diretora tivemos a senhora Maria Joana Carneiro Gerarducci designada pela Portaria
1.160/68 e para secretária a Senhora Maria Marlene Miranda, ambas assumiram em 1968.
A Escola Normal Ginasial de Santa Cecília do Pavão foi substituída pelo Ginásio Estadual
de Santa Cecília do Pavão, através do Decreto nº 8138 do dia 22 de dezembro de 1967. Em
1969, Foi mudado novamente o nome de Ginásio Estadual de Santa Cecília do Pavão para
Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins, conforme Decreto nº. 15.630 de 21 de junho de
1969, tendo como diretora a Senhora Maria Joana Carneiro Gerarducci e Secretária Maria
Stela de Miranda. Em 1971 sai a diretora Maria Joana Carneiro Gerarducci e entra em seu
lugar como diretor interino por Ato Administrativo, da 17ª. IRE de São Jerônimo da Serra, o
professor Olival de Magalhães Ribeiro no dia 13 de setembro de 1971 até 28 de maio de 1972,
quando assumiu a professora Maria Ferreira designada para diretora pela Resolução nº.
1.222/72 de 03 de maio de 1972 e para Secretária assumiu a Professora Maria Vieira Ferreira
de acordo com a Portaria nº. 1.370/72 de 30 de maio de 1972.
Em 1973 assume a direção a Professora Rosemary Dias Costa Gonçalves, de acordo com a
Resolução nº. 927 de 09 de maio de 1973 e para secretária assume a professora Nilza Durães
Freire Ferreira, designada de acordo com a Resolução 15/75 de 07 de janeiro de 1975,
empossada em 17 de janeiro de 1975.
O Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins, ganhou um novo prédio com 10 salas de aula,
oferecendo excelentes condições de estudos aos educandos bem como, excelentes condições
de trabalho ao setor administrativo e pedagógico, localizado na Rua General Osório S/N com a
Rua Jerônimo Farias Martins.
De acordo com o parecer nº. 214/79 do CEE. Fica autorizado a funcionar a Escola Deolindo
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Corrêa de Mello - Ensino de 2º. Grau, regida pela Lei 5692/71, tendo como diretor o Professor
Elio Francioli, designado pela Resolução nº. 582/80. Iniciando suas atividades normais no dia
1º de março de 1979, tendo implantação gradativa. A Fundepar equipou com o escritório
modelo para o treinamento na habilitação Básica em Administração, e os laboratórios de
Física, Química e Biologia.
De acordo com a Resolução nº. 3.235/81, de 30 de setembro de 1981, fica autorizado a
funcionar nos termos da Legislação vigente, o complexo escolar Jerônimo Farias Martins -
Ensino de 1º. Grau, no Município de Santa Cecília do Pavão resultante da reorganização das
seguintes escolas: Grupo Escolar Deolindo Corrêa de Mello e Ginásio Estadual Jerônimo
Farias Martins situados na sede do Município, que passa a denominar-se de Escola Deolindo
Corrêa de Mello Ensino de 1º. Grau e Ginásio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de
1º. Grau.
Pela Resolução nº. 2.736/82 de 18 de outubro de 1982- fica autorizado a funcionar o Colégio
Deolindo Corrêa de Mello -Ensino de 1º. E 2º. Graus, resultante da implantação do Ensino
regular de 2º. Grau. O complexo Jerônimo Farias Martins Ensino de 1º. Grau, passa a
denominar-se Complexo Escolar Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus.
De acordo com a Resolução nº. 2.974/83 de 19 de agosto de 1983- fica reconhecido o curso
de 2º. Grau regular com habilitação Básica em Administração, do Colégio Estadual Deolindo
Corrêa de Mello -Ensino de 1º. E 2º. Graus.
Em 1984, de acordo com a Resolução nº. 7265/84, assume a direção do Colégio Estadual
Deolindo Corrêa de Mello- Ensino de 1º. E 2º graus, o Professor Agenor dos Santos, no ano
letivo de 1988 assume a direção a Professora Nilza Durães Freire Ferreira pela resolução nº.
4.879/87 e como secretária Nadir Felipe de acordo com a Portaria nº. 2050/88.
Pela Resolução nº. 2.867/89, de 18 de outubro de 1989 cessa gradativa e definitivamente as
atividades escolares da habilitação Básica em Administração do Colégio Estadual Jerônimo
Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus.
De acordo com a Resolução 562/88 de 1º. De março de 1988 foi alterada a denominação do
Colégio estadual Deolindo Corrêa de Mello - ensino de 1º. E 2º. Graus, por um pedido da
câmara municipal de Santa Cecília do Pavão e da A.P.M. do Estabelecimento de Ensino, para
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a atual denominação: Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º. Graus,
como homenagem póstumas ao fundador e primeiro prefeito nomeado do Município.
De acordo com a Resolução nº. 2.732/89 fica autorizado o funcionamento do curso de 2º.
Grau Educação Geral, no Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º. E 2º.
Graus, implantação gradativa, a partir do início do ano letivo de 1989.
A partir do ano de 1989 o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG, passa a oferecer
a habilitação de Magistério de conformidade com a Resolução nº. 2.367/89 de 29 de agosto de
1989.
Pela Resolução 642/90 fica reconhecido o curso de 1º. Grau regular do Colégio Estadual
Jerônimo Farias Martins - Ensino de 1º e 2º Graus.
De acordo com a Resolução 2.349/90 passa a vigorar o funcionamento da habilitação
Magistério, no Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG; ficando revogado o Art. 3º.
Da Resolução nº. 2.367/89.
A partir do ano de 1991, houve a Municipalização do Ensino de 1ª. a 4ª. Séries do 1º. Grau,
surgindo uma nova escola com o nome de Escola Municipalizada Cícero Bittencourt
Rodrigues Ensino de 1º. Grau. De acordo com a Resolução nº. 804/91 de 04 de março de 1991
ficam suspensas a partir do início do corrente ano letivo, em caráter definitivo as atividades
escolares relativas ao ensino das 4 primeiras séries do 1º. Grau da Escola Jerônimo Farias
Martins Ensino de 1º. Grau.
De acordo com a Resolução nº. 932/91 de 13 de março de 1991, a Escola Estadual Jerônimo
Farias Martins Ensino de 1º Grau (1ª. A 8ª série) do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins
EPSG (1ª. A 4ª série e 2º grau) passam a constituir um único estabelecimento de ensino sob a
Denominação de Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG do Município de Santa
Cecília do Pavão, permanecem em vigor os atos de Autorização de Funcionamento e de
Reconhecimento concedidos.
Com a Resolução nº. 3.114/91 de 02 de maio de 1991 fica prorrogada por mais um ano, a
partir do início do ano letivo de 1991, o prazo de autorização e funcionamento da habilitação
Magistério, concedida pela Resolução nº. 2.367/89, alterada pela Resolução nº. 2349/90, do
Colégio estadual Jerônimo Farias Martins EPSG.
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O curso de 2º. Grau Educação Geral - Preparação Universal, é reconhecido pela Resolução
nº. 3.209/92 de 1º de outubro de 1982, o curso integra o reconhecimento original declarado
pela Resolução Secretarial nº. 2.974/83.
Pela Resolução nº. 1.874/93 fica reconhecido a habilitação Magistério, do Colégio Estadual
Jerônimo Farias Martins EPSG. A habilitação citada integra o reconhecimento originalmente
declarado pela resolução Secretarial nº. 2.974/83.
O curso de Habilitação em Magistério, por ordem da Secretaria de Estado da Educação
recebeu no ano de 1997 a ordem de cessação definitiva de forma gradual, obedecendo ao
seguinte cronograma: 1997 a 1ª série; 1998 a 1ª e 2ª série; 1999 a 1ª, 2ª e 3ª série e 2000 a 1ª,
2ª, 3ª e 4ª séries.
No ano de 1998 pela Resolução Secretarial 3.120/98 DEO. 11/09/98 o Colégio Estadual
Jerônimo Farias Martins Ensino de Primeiro e Segundo Grau, passou a denominar-se Colégio
Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino Fundamental e Médio.
Neste período respondeu pela direção do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins EPSG, o
Professor Elio Francioli designado pela Resolução nº. 03901/93, entrando em licença para
concorrer cargo eletivo, a partir do dia 02 de julho de 1996, retornando ao cargo através da
Resolução 4282/97 ,e como secretária a senhora Neuza R. V. F. Da Costa ,designada pela
Portaria número 374/98 . Pela portaria 202/06 é designada para o cargo de Secretária a Srª
Rosiane Gomes de Medeiros Francioli e pela Resolução 528/09 é designada para o cargo a Srª
Maria Cecília da Fonseca. Desde, então, responde pela direção deste Estabelecimento de
Ensino o professor Élio Francioli.
Através da Resolução Secretarial 3.120/98 DEO 11/09/98 o Colégio passou a denominar-se
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental e Médio.
O Colégio conta com os seguintes cursos:
a) 6º. A 9º- Séries Finais do Ensino Fundamental;
b) 1º ao 3º ano- Ensino Médio;
c) CELEM-Espanhol;
d) Pós-Médio – Segurança do Trabalho e Administração Pública;
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e) 3º e 4º ano - descentralizadas do Município de São Jerônimo da Serra de Formação de
Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Em Nível Médio, na
Modalidade Normal.
Em 1998 com apoio da comunidade o Colégio aderiu ao Programa PROEM – Programa de
Expansão Melhoria e Inovação no Ensino Médio do Paraná e através de convênio com a
SEED, foram construídas 2 salas com 145 m2 cada, sendo uma para laboratório de informática
e outra para biblioteca, ainda neste programa a aquisição de 11 computadores, 2 impressoras
HP 695, bem como, todo o mobiliário, reparos em todo o prédio, pintura e troca de pisos nas
salas de aula.
Em 2003 com o processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais,
recebemos uma aluna com deficiência física neuromotora, e houve a contratação de uma
professora de apoio para a mesma. Também foram feitas adaptações físicas no prédio.
Em 2004 passamos a fazer parte do programa do Governo Estadual, LEITE DAS
CRIANCAS, entregamos em média 800 litros semanais.
Em 2005 visando a melhoria na qualidade do ensino-aprendizagem solicitamos da Secretaria
Estadual de Educação o atendimento a demanda de Professor Pedagogo para dar maior
respaldo ao trabalho pedagógico da escola. Inicialmente a Escola foi atendida por duas
pedagogas do município vizinho com aulas extraordinárias. Em 2006 a escola recebeu uma
pedagoga padrão e outra com extra, totalizando 40 horas na Equipe Pedagógica. Atualmente a
escola conta com 03 professoras Pedagogas, atendendo 80 horas na demanda, sendo uma
Padrão e duas PSS.
7 - MELHORIAS REALIZADAS NO PRÉDIO E INSTALAÇÕES NO ANO DE 2005.
Reforma geral no prédio:
- Pintura geral, substituição de pisos nas salas de aulas e reparos nos seguintes locais:
banheiros, janelas, instalações elétricas e hidráulicas, portas;
- Proteção de ferro em janelas e muros;
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- Adaptação da cozinha;
- Construção da cantina comercial;
- Construção de rampas para atender os deficientes físicos;
- Jardinagem ao redor do prédio.
- Implantação da Horta com a participação dos alunos no plantio e cuidados.
- Melhorias no laboratório de física , biologia e química.
- Construção de calçadas como passarela para alunos.
- Adaptação do banheiro para alunos com deficiência física.
OBS: No ano de 2010 a escola recebeu do Governo do Estado do Paraná 01(uma) quadra
coberta.
No ano de 2012 a escola recebeu do Governo do Estado do Paraná mesas e cadeiras para
refeitório.
8 - CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ATENDIDA
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins. Ensino Fundamental e Médio da Cidade de
Santa Cecília do Pavão, está sob a Jurisdição do Núcleo Regional de Educação de Cornélio
Procópio com sede na Avenida General Ozório s/n. O município de Santa Cecília do Pavão
está localizado no Planalto de São Jerônimo da Serra, Terceiro Planalto, sua altitude é de 640
m acima do nível do mar, distancia da capital 362 km.
Oferece a modalidade de Ensino Fundamental no período matutino vespertino e noturno,
Ensino Médio no período matutino e noturno, CELEM-Espanhol no período vespertino e
noturno, Formação de Docentes no período vespertino, Pós-Médio no período noturno.
A maioria dos alunos que o Colégio recebe é de situação sócio-econômica financeira de
classe média baixa e baixa.
O período matutino é o mais procurado, e onde se concentra o maior número de alunos,
também é o período onde a escola atende a maior parte dos alunos da zona rural, devido aos
mesmos utilizarem o transporte escolar. No fundamental a faixa etária é de 11 a 16 anos, são
23
turmas bastante heterogêneas, a maioria com bom aprendizado, envolvem-se em projetos
extra-classe, gostam de participar de datas comemorativas como a festa junina, feira de
ciências, jogos escolares, etc. Os alunos das 6º e 9ºséries participam da Sala de Apoio à
aprendizagem de Português e Matemática, no período matutino e vespertino, também do
CELEM-Espanhol, temos alguns problemas de indisciplina, dificuldades de aprendizagem e
um constante acompanhamento do Projeto FICA (combate a evasão e a inclusão escolar)
trabalhamos junto às famílias e temos o apoio do Conselho Tutelar. Muitos participam do
programa Bolsa Família e Leite das Crianças.
A faixa etária do Ensino Médio diurno é de 14 a 20 anos, a maioria dos alunos são muito
participativos, se envolvem nas atividades da escola, inclusive colaborando na organização
dos eventos, a maioria tem um bom aprendizado, e também participam do CELEM-Espanhol.
O maior problema apresentado, em especial, no primeiro ano, é indisciplina e desinteresse.
Alguns dependem do transporte escolar, participam do programa Bolsa Família e Leite das
Crianças.
No período vespertino do Ensino Fundamental, são crianças e adolescentes na faixa etária-11
a 16 anos, a maioria tem bom aprendizado, alguns apresentam dificuldades de aprendizagem e
problemas de indisciplina, acentuado na 6ºsérie. São alunos que apresentam carências básicas,
inclusive afetiva, em sua grande maioria são participantes da Bolsa Família e Programa Leite
das Crianças. As situações de conflito são mediadas através de conversas coletivas,
individuais, e com a família. Gostam de atividades lúdicas, dos jogos escolares, feira de
ciências, festa junina, etc. Os alunos da 6º e 9ºséries participam da Sala de Apoio de Português
e Matemática em contraturno.
A Formação de Docentes é formada quase que exclusivamente pelo sexo feminino, tendo
apenas um menino, a faixa etária é de 15 a 40 anos. São alunos muito participativos.
Inicialmente tivemos alguns problemas de relacionamento, devido à diferença etária, e
algumas desistências, já que o curso profissionalizante exige carga horária de estágio, em
período contraturno, além de muita leitura e dedicação, e como muitas das alunas que
procuram este curso, são moças que trabalham e senhoras casadas, com filhos, isso acarretou
muitas desistências. Estamos em processo de implantação deste curso, já que as turmas que
24
temos são descentralizadas e é de interesse da comunidade que a escola ofereça o curso.
Os alunos do ensino Médio noturno são trabalhadores, a maioria de trabalho agrícola,
necessitando de uma atenção bastante significativa. Faixa etária de 14 a 26 anos. É o período
onde ocorre o maior número de evasão escolar e como a maioria é maior de idade, não se
enquadram no Programa FICA, dificultando o trabalho da escola no combate à evasão escolar.
Em sua maioria, são alunos que vivem uma situação sócio-econômica de classe baixa, por
isso necessitam trabalhar no período diurno, ocasionando um número maior de faltas.
Percebe-se que o aproveitamento é menor, quando comparado ao período matutino e
vespertino, sendo assim, a Escola procura entender esta realidade com uma postura
pedagógica que oportunize o melhor atendimento a esta demanda, visando à qualidade do
ensino-aprendizagem.
Os maiores problemas apresentados são os atrasos, a falta de interesse, muitas vezes causada
pelo cansaço físico, os problemas familiares.
A Escola procura atender a estas questões, buscando a integração desses alunos, como um
desafio a qual nos dispomos a enfrentar.
Os pais dos nossos alunos são trabalhadores, muitos trabalham na lavoura tendo pouca
chance de acompanhar seus filhos, comparecendo esporadicamente a escola.
Os professores que aqui trabalham são habilitados e Pós-graduados nas disciplinas que
ministram. Poucos são acadêmicos.
A escola possui 03 professores pedagogos fazendo atendimento pedagógico, trabalho de
supervisão e trabalho de orientação educacional.
O diretor e os funcionários atendem os três períodos fazendo uma escala de trabalho visando
sempre o bom atendimento à comunidade escolar, o diretor auxiliar desenvolve seu trabalho
no período vespertino.
Para cada realidade a escola adota uma postura pedagógica, oportunizando o melhor
atendimento à demanda do período, visando a qualidade do ensino-aprendizagem.
9 - OBJETIVOS GERAIS PROPOSTOS PARA O TRABALHO PEDAGÓGICO
25
Elaborar o Projeto Político Pedagógico visando a organização do trabalho escolar;
Atender através de uma gestão democrática a elaboração do Projeto Político Pedagógico
para que o mesmo venha de encontro a uma educação de qualidade;
Organizar ações educativas que a escola desenvolve com finalidade de atender as metas para
o Ensino Fundamental e médio.
Dar suporte as relações de trabalho, visando, a atitude de reciprocidade e solidariedade com
a participação de todas as instâncias colegiadas;
Programar o tempo escolar, propondo períodos de estudos e reflexões envolvendo Equipe,
Professor e Educandos, com a finalidade de buscar informações sobre o que os alunos estão
aprendendo e também sobre os conteúdos que eles não conseguiram assimilar, em vista de
uma retomada de conteúdo;
Investigar junto às instâncias colegiadas, para sugerir apoio ao trabalho pedagógico, em
consonância a um ensino de qualidade;
Lutar para que a escola possa ser um espaço/tempo de prática pedagógica em que os
educandos possam interagir, professor x aluno, valores, idéias, arte, cultura, ética, problemas e
desafios criando oportunidades para que os mesmos construam e reconstruam seu saber
elaborado;
Contribuir para uma prática Pedagógica com bases nas diretrizes curriculares do Ensino
Fundamental e médio através de estudos e reflexões, para uma tomada de decisão;
Avaliar o encaminhamento do projeto Político Pedagógico numa visão crítica, analisando os
problemas bem como, se esforçando para propor ações alternativas na superação dos mesmos;
Valorizar a cultura popular como ponto de partida de um fazer pedagógico eficaz;
Implementar projetos educacionais envolvendo os vários segmentos escolares;
Contribuir para perfeita seleção de conteúdos significativos que a escola deve ensinar
sistematicamente, construindo uma aprendizagem significativa, visando o tempo e o espaço na
sala de aula, definindo o que será avaliado e as formas que forem adotadas para avaliação de
uma educação emancipatória.
Garantir a busca da política da igualdade, estética da sensibilidade e a Ética da Identidade de
forma a atender as necessidades presentes e futuras dos alunos visando um ensino de
26
qualidade.
10- MARCO SITUACIONAL
A educação, para os clássicos como Durkheim, expressa uma doutrina pedagógica, que se
apoia na concepção do homem e sociedade. O processo educacional emerge através da
família, igreja, escola e comunidade. Fundamentalmente, Durkheim parte do ponto de vista
que o homem é egoísta, que necessita ser preparado para sua vida na sociedade. este processo
é realizado pela família e também pelas escolas e universidades:
A ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão maduras para a vida
social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança determinados números de estados
físicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade política em seu
conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual está destinado. (DURKHEIM, 1973:44)
A escola pública em todos os seus níveis e modalidades da educação básica, tem como
função social formar o cidadão, isto é, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem
o educando solidário, crítico, ético e participativo.
Para isso, é indispensável socializar o saber sistematizado, historicamente acumulado, como
patrimônio universal da humanidade, fazendo com que esse saber seja criticamente apropriado
pelos educandos que trazem consigo, seu saber e sua cultura popular, fazendo a interligação
entre as duas culturas, podendo dessa forma exercer sua cidadania.
A escola pública poderá não só contribuir para democratização da sociedade, assim como ser
um lugar de exercer a democracia participativa, onde o exercício de uma cidadania consciente
e comprometida com os interesses da maioria socialmente excluída possa efetivamente se
concretizar, no sentido de conquistar a ampliação de espaços institucionais adequados, gestão
democrática, ensino tecnológico adequado, professores competentes e compromissados com a
política educacional, enfim, envolvimento de todas as instâncias colegiadas.
Assim, a escola pública contribuirá efetivamente para afirmar os interesses coletivos e
construir um Brasil como um país de todos, com igualdade, humanidade e justiça social.
27
10.1 - Como compreendemos a sociedade em que o Colégio está inserido? Nessa
perspectiva apresentamos nossa filosofia de Educação.
A comunidade onde o Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins de Santa Cecília do Pavão
está inserida é pequena onde as pessoas têm pouca opção para o trabalho, com pequenos
comércios e algumas indústrias de confecções, a minoria das pessoas são assalariadas, a
maioria vive de profissões informais, como empregadas domésticas, diaristas, alguns
trabalham no processo de produção de cana – de - açúcar que se expandiu na região e na
agricultura como um todo.
Muitos dos alunos que fazem parte da comunidade escolar apresentam diversos problemas
sociais, culturais, econômicos, exigindo da escola uma atenção especial, para que possam
usufruir seus direitos de cidadãos.
O respeito e o cultivo às diferenças são fundamentais para a educação das pessoas, portanto,
para que a escola possa oferecer essa contribuição é preciso respeitar a história de vida dessa
comunidade, seus conhecimentos, suas sensibilidades, seus valores, sua forma de expressão,
porque são nessas diferenças que o ser humano expressa a riqueza de ser gente.
Ainda, pretende-se valorizar o saber dos estudantes, fazendo de forma sistematizada a
integração e a ampliação desse saber, pois esse objetivo é o cerne da Educação básica.
Assim, o aprender, o conhecer, e a socialização será um desafio para o confronto de saberes
diferenciados, levando a uma aprendizagem significativa.
Quando, diversos saberes se encontram, um problema em questão é solucionado de forma
coerente, porque todos aprendem a partilhar, a pôr em comum, desenvolvendo suas
capacidades de convivência co-responsável, e democrática.
Nessa convivência de construção coletiva que se realizam no encontro de saberes, as pessoas
desenvolvem a sensibilidade e encontram o sentido das coisas. Em decorrência, mudam o
comportamento pessoal ampliando suas capacidades de intervir na construção de sua história.
Professor, aluno, a cada encontro de saberes tornam-se mais gente, constroem sua liberdade,
responsabilidade, alegria de conviver dando sentido a vida.
28
“O saber, o conhecimento, a sensibilidade, a convivência social e o sentido são realidades
que se multiplicam quando divididas, e aumentam quando usadas”. (ME – SEB – Brasília
2004).
Trabalhar o saber nessa perspectiva fundamenta o compartilhamento, a democracia e a
construção de um mundo justo, de qualidade de vida digna para todas as pessoas.
Segundo a LDB – educação são todas as manifestações humanas que buscam a apropriação
da cultura produzida pelo homem.
Nessa perspectiva a escola deverá proporcionar um ambiente de produção e socialização do
saber que se encontra alicerçada por ações educativas que visam a formação de sujeitos
concretos: éticos, participativos, críticos e criativos.
A organização Escolar do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental
e Médio buscará cumprir o papel que lhe é conferido.
“Garantir aos indivíduos o acesso ao saber, historicamente acumulado”; para que esses
cidadãos possam exercer de forma democrática seus direitos e deveres na sociedade.
10.2 - Análise das contradições e conflitos na prática docente.
A escola pública ao longo da história vem travando uma luta para mudar a realidade em que
está inserida, buscando sanar as desigualdades sociais em que o povo brasileiro foi submetido.
Não é diferente, em nenhuma sociedade, principalmente nas comunidades pequenas, sem
recurso e acesso aos avanços tecnológicos que o mundo moderno exige, com isso, torna-se
passiva, desmotivada, discriminada e sem qualificação para o mercado de trabalho, anseia por
mudanças, no entanto, a falta de qualificação não permite que ações sejam desenvolvidas para
mudança dessa sociedade capitalista onde poucos detêm o poder e muitos são subordinados
vivendo com salários irrisórios.
As escolas, ainda, apresentam-se com poucos recursos econômicos, com isso há falta de
pessoal de apoio, professores, infra-estrutura precária, em nossa escola, por exemplo, não há
refeitório e somente no ano de 2010, conseguimos a reforma e cobertura da quadra de
esportes. A última reforma do prédio aconteceu há 05 anos.
29
A falta de professores concursados é uma realidade, as escolas trabalham com acadêmicos
contratados temporariamente; as salas de aulas com grande número de alunos, a indisciplina e
a falta de interesse de muitos, o pouco tempo destinado à hora atividade tornam o processo
ensino-aprendizagem dificultoso.
O professor está qualificado, mas, as limitações e os entraves tornam o trabalho do professor
um processo estressante.
Quanto aos alunos apresentam-se muitas vezes desmotivados, ansiosos por aulas mais
interessantes.
O problema de indisciplina é fato consumado, as medidas para saná-las são insuficientes,
pois, sabemos que ela é gerada por diversos fatores. Fatores esses que precisam ser repensados
de forma colegiada; projetos de inclusão social, já iniciados, precisam ser ampliados para que
esses educandos excluídos pela sociedade possam usufruir seus direitos.
Parcerias com a comunidade envolvendo pais e outras entidades educadoras poderão estar
contribuindo para o efetivo trabalho escolar, incutindo-lhes valores éticos, morais que são
requisitos básicos para que eles possam viver bem na sociedade.
Os professores cobram uma maior participação dos pais nos problemas apresentados pelos
alunos, regras mais rígidas para os alunos que não agem corretamente, aulas de apoio para
alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem, dificuldades estas que se concentram
nas disciplinas de Português e Matemática, pois muitos dos nossos alunos “arrastam-se” por
estas disciplinas, são promovidos de uma série a outra levando consigo muitas dificuldades.
Percebemos ainda nos alunos que ingressam na 5ª série do Ensino Fundamental dificuldades
básicas que se agravam no decorrer da série. Posto isto, esta escola atendendo a seus anseios e
aos preceitos legais da Secretaria Estadual de Educação aderiu aos projetos denominados Sala
de Apoio Pedagógico em Língua Portuguesa e Matemática e ainda Sala de Recurso na área de
Deficiência Mental e distúrbio de Aprendizagem. Serviços estes incorporados à Proposta
Pedagógica da Escola como um conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais
especiais, organizados para apoiar, complementar e suplementar os serviços educacionais já
existentes, de modo a melhorar a educação escolar e promover o desenvolvimento das
potencialidades dos educandos.
30
Diante dos fatos abordados acima, a escola repensou sua proposta pedagógica de forma
colegiada, e está propondo soluções pautadas no currículo, propostas pedagógicas e projetos
interdisciplinares explicitados no “Marco Operacional”.
11 - A ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE:
O Colégio organiza suas atividades didáticas pedagógicas em três turnos: no período
matutino: 271 alunos, 07 turmas de Ensino Fundamental, 03 turmas do Ensino Médio, 02
turmas de Sala de Apoio. No período Vespertino: 124 alunos, 04 turmas do Ensino
Fundamental, 02 turmas de Formação de Docentes, 02 Turmas de Sala de Apoio, 01 turma de
CELEM Espanhol com 30 alunos. No período Noturno estudam 178 alunos, 04 turmas de
Ensino Fundamental e 04 turmas de Ensino Médio, mais 80 alunos no Pós-Médio.
Os Horários das aulas são elaborados em função do aluno para que tenha o melhor
rendimento da aprendizagem, assegurando o cumprimento dos dias letivos e horas/aulas
estabelecidas.
Os espaços físicos escolares são organizados da melhor forma possível para o bom
desenvolvimento do Currículo Escolar, sendo, a sala de aula, biblioteca, laboratório de
(ciência, física, biologia e química) e sala de vídeo e informática.
Em relação ao horário de entrada e saída, serão feitos para atender as necessidades dos
alunos, no período matutino à entrada 07h30min (sete horas e trinta minutos) e a saída as
11h50min (onze horas e cinqüenta minutos). No período Vespertino a entrada as 13:00 (treze
horas) e a saída às 17:10 h. (dezessete horas e 10 minutos). No período Noturno a entrada às
19h00min h. (dezenove horas) e a saída às 23h00min h. (vinte e três horas).
A distribuição: das séries e turmas, nos períodos de funcionamento, são elaborados conforme
solicitação do aluno ou responsável, atendendo o que está previsto no Regimento Escolar.
As turmas são organizadas e distribuídas aos professores com alunos de séries distintas
conforme orientação do C.E.E.S.E.D/N.R.E.
Em relação aos horários das disciplinas são elaborados atendendo prioritariamente: a questão
didático-pedagógica, em busca de uma melhor qualidade de ensino, otimização de recursos e
31
organização de sala de aula e outros ambientes dispensados à aprendizagem do aluno.
As normas de convivência estão de acordo com o Regimento Escolar, procurando sempre a
interação escola/família/comunidade, a relação professor x aluno, aluno x aluno, professor x
pessoal técnico administrativo, e pedagógico.
Os alunos e pais são recebidos e tratados com respeito e dignidade para que haja sempre um
crescimento pessoal e coletivo.
O colégio oferece atendimento especializado a uma aluna com necessidades Especiais. A
aluna é portadora de deficiência fisica/neuro-motora acentuada, com limitações na fala e na
escrita, sendo assessorada pela professora de Apoio a Comunicação Alternativa, no contexto
da sala de aula no pós médio, adaptando conteúdos e métodos que atenda suas necessidades. A
avaliação é processual , contínua e os resultados de análise qualitativa obtidos oferecem
indicações sobre os pontos fortes e fracos da educanda no sentido de verificar sua
aprendizagem, levando em conta seu potencial, como também reestruturando o processo de
ensino e de aprendizagem.
A escola também oferece a Sala de Apoio à aprendizagem, sendo um recurso para atender
crianças com dificuldades de aprendizagem. Ofertada somente a alunos da 5ª séries até 2010 e
5ª e 8ª séries a partir de 2011 que apresentam defasagem em Língua Portuguesa e Matemática,
objetivando melhoria na leitura, escrita e cálculo, cabendo aos professores adequar ou
redimencionar encaminhamentos metodológicos, assim como diagnosticar avanços e
dificuldades(avaliação diagnóstica, processual e descritiva).
O colégio ainda, oferece atendimento a alunos de 6º a 9º série que apresentam problemas de
aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de aprendizagem e/ ou deficiência
intelectual que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no
processo de aprendizagem na classe de ensino comum. O trabalho parte do interesse e
necessidades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e
contribuindo para aprendizagem dos conteúdos na classe comum, sendo observado as áreas do
desenvolvimento (cognitiva, motora, socioafetiva-emocional) a fim de subsidiar os conceitos e
conteúdos defasados no ensino regular, devendo ocorrer semestralmente acompanhamento da
prática docente e reavaliação periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para
32
cada aluno, pela equipe técnico pedagógica da escola e NRE, com a finalidade de reajustar
ou modificar o processo ensino-aprendizagem. O aluno freqüentará a sala de recurso o tempo
necessário para superar as dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe
Comum. Este atendimento foi cessado em 2008 e reaberto em 2011.
Os resultados da aprendizagem obtida pelos educandos do Colégio são comunicados aos
mesmos através de boletins, e aos pais em reuniões periódicas organizadas por turmas ou em
períodos que atendam as necessidades dos pais.
Os problemas disciplinares são tratados conforme o Regimento Escolar, sempre visando o
melhor entendimento possível, através de projetos, diálogos e um consenso entre
administração, corpo docente, alunos e família.
12 - MARCO CONCEITUAL.
O Projeto Político Pedagógico da Escola Jerônimo Farias Martins, pretende ser
transformador a favor do homem trabalhador. Por isso, a opção pela pedagogia histórica -
crítica que é a construção do trabalho, que olha para a história da humanidade. Pretende-se
trabalhar com o método crítico, porque é dialético, onde se pensa na totalidade.
Nossos alunos são a maioria de classe baixa, sendo muitos, filhos de assalariados e
trabalhadores informais e rurais.
Pretende-se que os princípios norteadores do Projeto Político Pedagógico sejam realmente
efetivados para provocar transformações na formação humana. Que a igualdade, a qualidade e
a gestão democrática sejam uma constante e cada profissional será valorizado e assuma seu
real papel para uma nova educação, partindo de um compromisso coletivo.
O Projeto Político Pedagógico estará fundamentado na democracia, na justiça social e
cidadania, onde todos os envolvidos terão acesso aos bens materiais, sociais e simbólicos.
Todos deverão ter clareza que deverão aprender permanentemente, pois isto é atividade social
e deve-se agir com responsabilidade individual e social.
Acredita-se que os envolvidos no trabalho escolar devem acompanhar a dinamicidade das
33
mudanças sociais, realizando uma reflexão crítica se as mesma são viáveis e condizentes com
a realidade vivida.
Pretende-se que a escola seja um espaço onde a educação possibilite a compreensão da
realidade histórico-social e explicite o papel do sujeito construtor/transformador dessa mesma
realidade. Assume-se o compromisso de estar estudando a Pedagogia Histórico-crítica,
aprofundando o conhecimento sobre os representantes teóricos, bem como a corrente sócio-
histórica e o materialismo histórico – dialético.
Sabe-se que muitos fatores dificultam a superação da prática tradicional, principalmente os
temores em realizar mudanças e a resistência quanto às inovações.
Dentro da concepção de sociedade, homem, educação, ensino aprendizagem e avaliação o
eixo estrutural é o conhecimento. Da relação dialética entre esses componentes resultará o
modelo de educação de escola e sociedade. É lógico que estas forças estão em permanente
conflito e mutação, o que justifica, por si só, a capital importância do educador e do educando
na práxis social.
Cabe à escola focalizar o seu papel, formal, de principal responsável pela organização,
sistematização e desenvolvimento das capacidades científicas, éticas e tecnológicas de uma
nação.
O como avaliar se define a partir da concepção de ensino – aprendizagem, da função da
avaliação no processo educativo e das orientações didáticas postas em prática. Embora a
avaliação aconteça sistematicamente durante as atividades, é preciso que a perspectiva de cada
momento da mesma seja definida claramente para que se possa alcançar o máximo de
objetividade possível.
O processo de reestruturação curricular deve se posicionar diante da educação que temos e a
deparando com a que se quer. Vários conteúdos, diversas práticas didáticas são justificadas,
quase que exclusivamente pela tradição (“por que sempre foi desta maneira”) com poucos e
frágeis vínculos adotados nas fundamentações das concepções educacionais, nos projetos
pedagógicos ou curriculares. Assim certos conteúdos aparecem como “naturalizados” sendo
estudados em tal série ou de determinada maneira, mesmo que apareça como pouco pertinente
àqueles que o estudam e até mesmo aos que o ensinam.
34
O modelo pedagógico brasileiro foi organizado para o atendimento padrão de grupos
numerosos e heterogêneos de estudantes. Porém nós Educadores do Paraná estamos
trabalhando para que o número excessivo de alunos em sala de aula seja reduzido, para que se
possa desenvolver realmente um trabalho com qualidade.
As inovações pedagógicas, inclusive as curriculares, podem ser descontextualizadas ou
recontextualizadas, pelos atores da escola. Por isto as capacitações, simpósios, grupos de
estudos e seminários para professores, diretores, pedagogos, APMF, Grêmio estudantil,
funcionários, promovidos pela SEED devem ser uma constante, para que haja melhoras
significativas na atuação de todos os envolvidos no segmento escolar e a dinâmica da prática
de sala de aula tenha êxito.
A organização da hora atividade, das reuniões pedagógicas, conselho de classe, espaços estes
que favorecem o trabalho coletivo dos professores que atuam na mesma turma, série dos
diferentes níveis de ensino, ou por área de conhecimento, ou ainda com a formação de grupo
que favoreça o trabalho interdisciplinar, serão acompanhados de um processo de reflexão
sobre as necessidades e possibilidades de trabalho docente na escola.
O currículo deve ser tomado “como terreno de produção e criação simbólica cultural”. As
instituições escolares devem constituir o diálogo entre as culturas populares e universalizadas
e os saberes científico-acadêmicos e os populares. Também tomar a cultura de massas e os
diversos tipos de saberes em circulação na sociedade como objeto de análise crítica e
ressignificação.
Dentro desta perspectiva a relação professor-aluno deve ser interativa onde ambos sejam
sujeitos ativos.
A gestão participativa deve buscar coerência entre as diferentes instâncias: no interior da
própria escola, entre escola e a comunidade e entre as demandas em nível local, regional e
nacional. Para isso é fundamental conhecer as expectativas da comunidade a qual está
inserida. Suas necessidades, formas de sobrevivências, valores, costumes, manifestações
culturais e artísticas. É através desse conhecimento que a escola poderá atender a comunidade
e auxiliá-la a ampliar seu instrumental de compreensão e transformação do estado, do país e
do mundo.
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12.1 - CONCEPÇÃO DE HOMEM
Para refletir sobre educação é necessário conceituar o homem, que no processo educacional
é, ao mesmo tempo, educador e educando, num acontecimento que poderíamos dizer, com
Paulo Freire, dialético. O homem é um ser inacabado, inconcluso, em construção. Dizemos,
retirando o conceito da matemática, que o homem é um espaço aberto. È um ser finito que
teima em não se aceitar como tal, buscando, pois, a infinitude. Como inacabado, busca
completar-se, num processo ao mesmo tempo infinito e impossível. Por outro lado, o homem,
como dizia Aristóteles, é um ser social. O homem se constrói, constrói o mundo material e
simbólico, constrói a verdade no encontro com o outro. É no rosto do outro, no apelo que este
rosto nos faz, na interiorização que este rosto nos leva a fazer que, em resposta, construímos o
mundo. Nada existe em mim que não seja, queira eu ou não, partilhar com o outro.
A partir desta concepção de homem não é difícil que entendamos a educação como processo
pelo qual o homem se constrói na sua relação com o outro, com o mundo, e com o saber
acumulado de sua espécie, de sua cultura, de sua localidade. Mas ainda baseado nesta
concepção de homem, o processo educacional não é um ato de introjeção, ou seja, de
preencher algum espaço vazio. Não existe espaço vazio para ser preenchido, mas uma estrada
infinita, com infinitos entroncamentos e cruzamentos. O outro, o mundo material, o saber
acumulado, o processo educativo, ao contrário de segurar a construção do homem em
parâmetros estabelecidos, abre-lhe horizontes a partir do saber acumulado, não lhe dá certezas,
a não ser a de que ele precisa se construir. Desta forma, o homem não é uma tabula rasa, onde
se escreve o que se quer, mas um ponto no infinito, um ponto em expansão. Negar-lhe esta
expansão é negar-lhe o ser.
Alguns desafios são fundamentais no que se refere à formação deste sujeito, desenvolver
uma aptidão para contextualizar e integrar, para colocar e tratar os problemas, ou seja, o
grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades muito mais complexas.
Acreditamos ser possível formar um cidadão menos acuado e mais indignado, um cidadão
que sabe mediar conflitos, propondo soluções criativas em favor da solidariedade humana.
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Para tanto esse sujeito necessita visualizar processos, enfim ter uma visão sistemática da
realidade.
12.2 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
A educação é um ato político, coletivo, fruto da ação de todos os envolvidos na dinâmica do
processo ensino-aprendizagem. E para compreendê-la temos que vinculá-la às condições
estruturais da sociedade, bem como ao conjunto das relações sociais que se dá em cada
contexto histórico.
Assim, aspectos econômicos, políticos e sociais de cada sociedade é que configuram a
concepção de homem, de sociedade e de mundo; conseqüentemente, de educação, pois esta é
fruto das necessidades de cada momento.
O homem agia sobre a natureza devidamente e a educação coincidia com o próprio ato de
agir e existir (o trabalho). A partir das sociedades antigas ou escravista, medieval ou feudal,
onde havia uma pequena classe de proprietários e de uma grande massa de não proprietários, a
escola aparece como secundária e dependente do trabalho, pois a maioria se educava pelo
trabalho, só a minoria tinha acesso à forma escolar de educação. Com a época moderna
(sociedade capitalista), os meios de produção passam a assumir a forma de capital (acúmulo
de riqueza).
Nesta sociedade (capitalista), baseada nas relações formais, centrada não mais no campo,
mas na cidade e na indústria, a escola se generaliza e se torna a forma dominante e principal
de educação. Isto porque, na época moderna, a incorporação da ciência ao processo produtivo
envolve a exigência da disseminação dos códigos formais de escrita, o acesso à cultura letrada,
o domínio dos números e dos elementos necessários para conhecer cientificamente a realidade.
O domínio deste saber global se torna, então, uma necessidade generalizada.
Com a pós-modernidade uma gama grande de informações exige leitura não só dos códigos
formais escritos, mas também de entrelinhas, capacidade de análise e síntese, de discernir o
que é significativo. A internet bombardeia o indivíduo e exige um ser crítico, capaz de
selecionar, categorizar e absorver ideias, que no cômputo geral, possibilite a construção de
37
conhecimentos, propicie um trajeto que culmine com a competência. Quanto mais dinâmica se
torna uma sociedade tecnológica, a qual modifica rapidamente os processos produtivos e
aumenta os seus conteúdos científicos, tanto mais necessária uma estrutura educativa que
estabeleça um tempo maior de convívio escolar oportunizando a socialização e o emprego
eficaz do tempo.
O Ensino Fundamental de nove anos, que será implantado simultaneamente a partir de 2012,
assegurará um tempo maior de convívio escolar.
Com os programas de Complementação Curricular, implantados em 2010 a escola caminha
para a educação em tempo integral. Novas preocupações, novos encaminhamentos,
estruturações de espaços físicas, e principalmente, novas concepções sobre desenvolvimento
humano envolverão esta nova realidade.
Conforme Lima (2002): Se o objetivo da escola é promover a aprendizagem humana, o
critério fundamental deveria ser a organização do tempo de forma que os indivíduos
envolvidos sejam a prioridade e que, portanto, a concepção de tempo acompanhe os processos
de aprendizagem tal como eles ocorrem na espécie humana.
A LDB n° 9394/96 define como finalidade da educação “o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho” (art.
2°). Essa finalidade leva à preocupação com o desenvolvimento do ser humano numa
dimensão maior, um desenvolvimento integral e contínuo de um cidadão que se encontra no
centro do processo educativo, cuja vivência, experiência e valores representam o ponto de
partida de qualquer planejamento e organização.
Daí, a necessidade e a importância da construção de uma proposta pedagógica que supere
práticas escolares ultrapassadas e que resgate a própria escola enquanto espaço, através do
processo aberto e consciente, de reflexão coletiva. Luck e Carneiro enfatizam a perspectiva de
que a escola deve responsabilizar-se não apenas pela formação dos conhecimentos e
habilidades intelectuais, mas principalmente pelo desenvolvimento integral da personalidade
humana, cumprindo assim a função da escola no desenvolvimento integral do educando. Faz-
se, então, necessário estabelecer um norte pedagógico em meio às diferentes concepções e
posturas pedagógicas para formar o cidadão pensante e ativo.
38
A concepção pedagógica coerente à psicologia histórico-cultural, é a Pedagogia Histórico-
Crítica. Essa concepção defende a especificidade do papel da escola na transmissão do
conhecimento científico, a importância do trabalho escolar como elemento necessário ao
desenvolvimento cultural e a compreensão da realidade humana como sendo construída pelo
próprio homem através do trabalho.
Desta forma, a escola é compreendida a partir do desenvolvimento da sociedade sendo a
educação um processo mediador entre a vida do indivíduo e a história, entre os conteúdos
historicamente produzidos pela humanidade e o aluno, objetivando a apropriação desses
conhecimentos. Segundo Duarte (2001), a pedagogia histórico-crítica, apresenta uma crítica
radical ao “aprender a aprender”, historicamente a Rede Estadual de Ensino do Paraná tem
buscado o desenvolvimento de uma pedagogia que possibilite aos sujeitos envolvidos nos
processos educativos, a superação das exclusões sociais e culturais produzidas pela sociedade
capitalista e às interpretações neoliberais e pós-modernas, defendendo como tarefa central da
escola a socialização do saber historicamente produzido, procurando levantar no campo da
educação escolar as contradições da sociedade capitalista, especificamente a contradição no
processo de produção e consumo da cultura.
Essa contradição é representada pela distância que há entre o desenvolvimento exacerbado
dos meios de produção e difusão cultural junto a “crescente exigência de generalização da
cultura” e, por outro lado, as “dificuldades crescentes que as relações sociais burguesas impõe
ao desenvolvimento cultural” (Saviani1997a, apud Duarte,2001, p.11).
Saviani (2003), afirma que a tarefa da pedagogia histórico-crítica em relação à educação
escolar consiste em realizar a :
a) Identificação das formas mais desenvolvidas em que se expressa o saber objetivo
produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua produção e compreendendo as
suas principais manifestações bem como as tendências atuais de transformação;
b) Conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torná-lo assimilável pelos alunos
no espaço e no tempo escolares;
c) Provimento dos meios necessários para que os alunos não apenas assimilem o saber
objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo de sua produção bem como as
39
tendências de sua transformação ( SAVIANI, 2003, p.09).
A teoria pedagógica histórico-crítica parte do pressuposto de que é viável, mesmo numa
sociedade capitalista, “uma educação que não seja, necessariamente, reprodutora da situação
vigente, e sim adequada aos interesses da maioria, aos interesses daquele grande contingente
da sociedade brasileira, explorado pela classe dominante” (p.94). Segundo Saviani, a
pedagogia histórico-crítica, embora “ consciente da determinação exercida pela sociedade
sobre a educação”, fato que a torna crítica, acredita que “a educação também interfere sobre a
sociedade, podendo contribuir para a sua própria transformação”(p.94).
A tese de Saviani, de que a escola pode agir sobre a sociedade, no sentido de transformá-la, é
incompatível com o determinismo histórico. Se a escola pode fazer uma diferença acerca de
como ser uma sociedade, ela afeta o futuro e o futuro, portanto, não pode estar determinado. A
pedagogia histórico-crítica, portanto, se levada a sério, nega um postulado essencial ao
marxismo, os pressupostos desta pedagogia tem muito mais em comum com a pedagogia
tradicional (com sua ênfase nos conteúdos, no ensino, no professor e com a pedagogia nova
(com sua ênfase na possibilidade de a educação transformar a sociedade).
A escola deve investir na formação de alunos críticos, para se engajarem na luta pela justiça
social e pela sociedade humana, na preparação para o exercício da cidadania, incluindo a
autonomia, a participação e o diálogo como princípio educativo, propiciando conhecimentos,
procedimentos e situações para reflexões sobre valores e critérios de decisão, ação frente ao
mundo da política e da economia, do consumo, dos direitos humanos, do meio ambiente, da
violência e segregação social.
A compreensão da realidade contraditória é ponto de partida da educação. Segundo
Vasconcelos (1994) “atuar de qualquer forma, sendo condicionados pelas pressões do
ambiente (rotinas, ideologias) é fácil. Difícil é realizarmos uma ação consciente (práxis), que
de fato corresponda às reais necessidades”.
A proposta de oferta de Educação de Qualidade para todos, leva a um compromisso com a
Inclusão social e educacional. Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, o
atendimento aos estudantes com necessidades educacionais especiais se dá em classes
regulares sempre que possível. Processos rigorosos de avaliação educacional e
40
psicoeducacional tornam-se necessários para a tomada de decisão sobre o que é primordial
para os estudantes que apresentem necessidades educacionais especiais em termos
pedagógicos e/ou terapêuticos. O que nas escolas estaduais é bastante precário, visto que não
temos na rede, profissionais habilitados para os diagnósticos necessários, como psicólogos e
Equipe Multiprofissional, pois ao mesmo tempo em que os alunos têm direito a convivência
em turmas regulares, necessitam de acompanhamento especializado, apoio pedagógico
adicional, material específico, programas educativos e terapêuticos suplementares,
atendimentos paralelos em escolas especializadas e apoio de pessoal externo.
O atendimento, acolhimento às crianças independentemente de suas condições físicas,
intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras deve ser preocupação constante em
todas as instâncias. O professor necessita ser um investigador, observador, buscar novas
práticas pedagógicas que venham atender às necessidades específicas de cada estudante.
A educação especial, tanto quanto a educação regular, têm caminhado historicamente no
sentido de garantir o seu papel no processo de transformação da sociedade. Especialmente em
relação à educação especial, esta busca tem se pautado em diferentes concepções de homem e
de mundo que, conseqüentemente, conduzem a diferentes abordagens do ponto de vista da
metodologia, pesquisa, produção tecnológica, terminologia entre outros. O processo histórico
revela momentos distintos em relação ao papel e o lugar ocupado pela pessoa com deficiência
na sociedade.
O modelo de desenvolvimento capitalista atual está estreitamente vinculado a uma
concepção política, econômica e social que busca organizar a sociedade em função do
mercado e dos interesses privados e empresariais. A educação e a escola, por sua importância
política, merecem um papel de destaque nas propostas de reformas políticas e sociais, pois
estas carregam implicações que trazem reflexos para a vida de todos, especialmente para
aquelas pessoas e grupos que, no presente, já estão excluídos de direitos sociais. Sendo a
sociedade regida por esse regime capitalista, no qual o lucro de grandes empreendimentos tem
primazia sobre as necessidades individuais e de grupos menos favorecidos, ela é excludente
com todos aqueles que não lhe parecem úteis social e economicamente de forma imediata.
Por sua vez, a escola inserida nesse contexto tem que fazer uma análise da dinâmica da
41
sociedade e tomar uma decisão de estar a serviço do capital e colaborar no processo de
exclusão ou assumir uma atitude ousada a favor da formação de um homem apto a produzir
transformações capazes de suprir suas necessidades e transformar a sociedade em que vive.
Cumprindo, assim, a educação o seu papel social. Por isso, é imperativo evitar-se a imposição
às escolas de serviços que a rigor seriam de outras instituições, ampliando os deveres do
professor, reforçando as modalidades de exploração e expropriação inerentes às relações de
trabalho impostas pela manutenção do Estado de uma sociedade capitalista.
Nessa perspectiva, a Educação Especial também tem apresentado contradições entre reforçar
conceitos enraizados que não permitem avanços pedagógicos ou ser uma promotora da
emancipação humana. Sendo que, proporcionar o acesso ao conhecimento para alunos com
necessidades educacionais especiais deve ser fonte de preocupação constante aos profissionais
que com eles trabalham, pois a diversidade que os educandos apresentam não deve ser
justificativa para prejudicar o aprendizado, e sim um dos pontos de partida para se evitar
limitar seu desenvolvimento cultural e intelectual nas diversas áreas do conhecimento.
O processo de ensinar e aprender são fundamentais para o desenvolvimento do ser humano.
Percebendo-se a dimensão dessa importância, devem-se buscar todos os caminhos para sanar
as dificuldades que o impeçam, sendo o investimento de recursos humanos, materiais,
tecnológicos e científicos uns dos fatores determinantes que implicam o avanço da educação.
Pensar em inclusão e educação de qualidade (seja de crianças com menos idade na escola e/ou
portadores de necessidades especiais) é permitir a todas as pessoas o acesso à participação
efetiva na sociedade, sem permitir que interesses econômicos estejam acima dos direitos
humanos.
12.3 CONCEPÇÃO DE INFANCIA
A concepção de criança vem sendo construída ao longo do tempo na sociedade. A criança é
um ser social e histórico e faz parte de uma organização denominada família, seu referencial, e
é nela que estabelece as primeiras relações com a linguagem na interação com os outros. E é
através das brincadeiras que as crianças tentam compreender o mundo contraditório que as
42
rodeia.
A construção do conhecimento é feita a partir de interações sociais e com o meio, essa
interação se dá através do outro mais experiente (VYGOTSKY, 2005: 43). Vygotsky (2005)
considera que a criança e o objeto de conhecimento transitam um pelo outro, através de outra
pessoa. Assim, são as interações sociais que permitem as significações, estas vão sendo
construídas num contexto cultural, no qual se encontram inseridos. Apesar das diversas
ciências apontarem características em comum, as crianças são indivíduos que possuem
diferenças a serem respeitadas e tratadas como únicas.
12.4 CONCEPÇÃO DE ESCOLA
Escola – lugar de busca é o espaço que possibilita o desenvolvimento e o gosto pelas
múltiplas dimensões do conhecimento, ampliando a visão de mundo, também através da
socialização da cultura e humanização das relações. Na prática isso propõe: exercícios de
processos participativos e relações democráticas; vivencia de uma nova sociedade; cultivo e
vivencia de valores que humanizam e libertam; educação para lidar com os meios
tecnológicos, enfim transparência, verdade e responsabilidade no processo educativo.
Como diz Selma Garrido Pimenta: “a escola que se quer democrática precisa definir, a
priori, uma nova qualidade, que passa, dentre outras, pelas questões de organização escolar –
uma organização que modifica a realidade encontrada”. Faz-se necessário estabelecer um
norte pedagógico em meio às diferentes concepções e posturas pedagógicas para formar o
cidadão pensante e ativo.
A concepção pedagógica coerente com este pensamento é a Pedagogia Histórico-Crítica.
Esta concepção defende a especificidade do papel da escola na transmissão do conhecimento
científico, a importância do trabalho escolar como elemento necessário ao desenvolvimento
cultural e a compreensão da realidade humana como sendo construída pelos próprios homens a
partir do processo de trabalho. Desta forma, a escola é compreendida a partir do
desenvolvimento da sociedade sendo a educação um processo mediador entre a vida do
individuo e a história, entre os conteúdos historicamente produzidos pela humanidade e o
43
aluno, objetivando a apropriação desses conhecimentos.
Portanto Saviani (2003), afirma que a tarefa da pedagogia histórica crítica em relação à
educação escolar consiste em realizar a: a)identificação das formas mais desenvolvidas em
que se expressa o saber objetivo produzido historicamente, reconhecendo as condições de sua
produção e compreendendo as suas principais manifestações bem como as tendências atuais de
transformação; b)conversão do saber objetivo em saber escolar de modo a torna-lo assimilável
pelos alunos no espaço e no tempo escolar; c)provimento dos meios necessários para que os
alunos não apenas assimilem o saber objetivo enquanto resultado, mas apreendam o processo
de sua produção bem como as tendências de sua transformação.
Acreditamos que a escola deva investir na formação de alunos críticos, para se engajarem na
luta pela justiça social e pela solidariedade humana, na preparação para o exercício da
cidadania, incluindo a autonomia, a participação e o diálogo como princípios educativos,
propiciando conhecimentos, procedimentos e situações para reflexões sobre valores e critérios
de decisão, ação frente ao mundo da política e da economia, do consumo, dos direitos
humanos, do meio ambiente, da violência e segregação social. Nesta sociedade que
idealizamos justa na busca do bem comum e da qualidade de vida, busca-se a valorização
individual e respeita-se as diferenças, onde inclusão não é confundida com integração. Nesta
sociedade cumpre-se a lei, a liberdade e a justiça são direitos adquiridos ao nascer e a
cidadania é uma prática consciente. O bem comum é meta dos governantes. A distribuição de
renda é justa e as famílias possuem dignidade para viverem. O respeito à diversidade cultural
proporciona educação de qualidade para todos. A escola é festiva, reflexiva, é um espaço
aberto em que todos são bem vindos, um espaço pedagógico, cuja prioridade é a educação.
"Escola é...
o lugar onde se faz amigos
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
44
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se ‘amarrar nela’!
Ora , é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se,
ser feliz."
Paulo Freire
12.5 CONCEPÇÃO DE ENSINO/APRENDIZAGEM
“A tarefa do professor não é ensinar os alunos a pensarem, eles já podem pensar, mas trocar
mutuamente seus modos de pensar e buscar melhores maneiras de abordagem e modificação
de um objeto”.
45
Paulo Freire
Como nos ensina o grande educador brasileiro Paulo Freire – não há docência sem discência
– nossa concepção de Ensino-Aprendizagem pressupõe a junção destes dois conceitos.
Ensinar, assim como a produção da existência humana, ocorre na interação dos sujeitos e
destes com um universo em constante mudança, onde o processo de produção da existência
humana é um processo social; interdependente em todas as formas da atividade humana da
produção de bens à elaboração de conhecimentos, costumes, valores, etc. Entende-se que tal
processo está inserido na escola como produto do ensino aprendizagem, sendo o professor
responsável por desenvolvê-lo, oportunizando ao aluno o conhecimento científico e cultural.
Mostra-se importante ressaltar que tal função é complexa, tendo em vista que o professor,
para poder acompanhar este processo necessita de constante atualização e condições que
favoreçam o mesmo, sendo necessário a integração da família com o objetivo comum ao da
escola. Neste sentido a educação deveria ser emancipadora, formar o indivíduo na sua
totalidade para que ele possa ao apropriar-se dos saberes interferir, optar e transformar sua
realidade, seu meio.
A escola não tem acompanhado os avanços da sociedade e isso interfere diretamente na
motivação do aluno.
É preciso voltar a atenção a todo o sistema de ensino para uma reformulação condizente com
a realidade, com objetivos claros, que despertem o interesse do aluno no aprender para crescer,
ser, para que então possa obter uma real apropriação do conhecimento.
Aprender é tomar conhecimento por meio de estudos, observações e experiências. O
conhecimento se constrói por meio das relações entre as pessoas e o ambiente de forma
dialética no decorrer da história.
Aprender é um processo bilateral em que o professor e aluno aprendem, tomando
conhecimento através das relações interpessoais e afetivas, por meio de estudos, observações,
entendimento de conhecimentos prévios e o ambiente em que está inserido, comparando,
experimentando, refletindo, indagando com curiosidade e tendo mediação das pessoas a sua
volta. Para que a aprendizagem aconteça o aspecto afetivo é fundamental, porque
46
aprendizagem pressupõe um bom vínculo afetivo entre professores e alunos, principalmente
nas experiências escolares. Nem todos os alunos aprendem de uma mesma forma. Portanto,
faz-se necessário utilizar-se de vários artifícios e instrumentos para atingir o objetivo. O papel
do professor nesse quadro é buscar perceber como o aluno constrói seu conhecimento e ajudá-
lo nessa jornada. Eis uma tarefa árdua levando em conta, que são vários alunos em uma
mesma sala de aula.
A finalidade é contribuir para que o aluno desenvolva a capacidade de realizar aprendizagens
significativas para si mesmo, numa ampla gama de situações e circunstâncias. Que o aluno
aprenda a aprender, aumentando sua autonomia, desenvolvendo métodos de aquisição,
descobertas e construção do conhecimento.
É preciso, também, que o processo de ensino aprendizagem seja impulsionado e dirigido
pelos interesses e necessidades do aluno. A educação deve preparar os indivíduos para
acompanharem a sociedade em acelerado processo de mudança.
Esta nova educação deve pautar-se no fato de que vivemos em uma sociedade dinâmica, na
qual as transformações em ritmo acelerado tornam os conhecimentos cada vez mais
provisórios, pois um conhecimento que hoje é tido como verdadeiro pode ser superado em
poucos anos ou mesmo em alguns meses. O indivíduo que não aprender a se atualizar estará
condenado ao eterno anacronismo, à eterna defasagem de seus conhecimentos.
O sujeito deve ser estimulado a construir o seu conhecimento baseado nos princípios do
pensar, do refletir para resolver os desafios das atividades dinâmicas que envolvem a
economia global. Para desenvolver competências é preciso, antes de tudo, trabalhar por
problemas e projetos, propor tarefas complexas e desafios que incitem os alunos a mobilizar
seus conhecimentos e, em certa medida, completá-los. Isso pressupõe uma pedagogia ativa,
cooperativa, aberta para a cidade ou para o bairro, seja na zona urbana ou rural. Para Paulo
Freire o trabalho do professor implica em:
Assumir-se como ser pensante, transformador;
Despertar a confiança do aluno em si mesmo;
Levar em consideração a pessoa do aluno como indivíduo único;
Relação afetividade;
47
“Saber” que é aprendendo que aprendemos a ensinar (professor pesquisador);
Valorizar o espaço escolar que deve ser limpo, atraente, assim o aluno aprenderá a respeitá-
lo, mas isso depende de vontade política;
Investir na curiosidade do aluno que é própria e natural no educando;
Afetividade: Paulo freire acredita que o aluno aprende melhor se a relação professor - aluno
for estabelecida com afetividade.
Paulo Freire aponta para a relação entre a identidade cultural na dimensão individual e na
classe dos educandos para a efetivação do processo de ensino e aprendizagem. Assim, é
fundamental a construção da identidade cultural da instituição escolar e sua função social para
que o (a) aluno (a) seja e veja se como sujeito ativo deste processo.
Para tal, o trabalho desenvolvido pelo professor deve ser capaz de possibilitar o (a) aluno (a)
a assumir-se “como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador,
criador, realizador de sonhos. Ambos, professores e alunos devem aprender para transformar a
realidade, não apenas repetir o que já está posto. Para que o trabalho do professor realmente
se efetive é preciso que as leis sejam cumpridas e os direitos dos professores e dos alunos
sejam respeitados.
Pensar em cada indivíduo (professor – aluno ) como um contribuinte no processo de ensinar
– aprender deve superar a dicotomia transmissão x produção do saber levando a uma
concepção de aprendizagem que permite resgatar a unidade do conhecimento, através de uma
visão da relação sujeito / objeto. Levar em conta o que o aluno trás, pela diversidade
individual e pela potencialidade que esta pode oferecer a produção de conhecimento,
conseqüentemente ao processo de ensino e aprendizagem, tendo a necessidade de estabelecer
vínculo significativos entre as experiências de vida dos alunos, os conteúdos oferecidos pela
escola e as exigências da sociedade, estabelecendo também relações necessárias para
compreensão da realidade social em que vive.
É fundamental a participação do aluno no processo ensino-aprendizagem, pois o indivíduo se
relaciona socialmente, constantemente transforma, cria e se modifica freqüentemente, ele não
é um ser estático, alheio. Faz-se necessário o professor fazer a mediação entre o conhecimento
adquirido socialmente e elaborado cientificamente.
48
Os elementos necessários são educandos e educadores críticos, investigadores,
pesquisadores, inquietos, curiosos e persistentes, dispostos a desenvolver-se intelectualmente
transformando a sociedade. A aquisição do conhecimento se dá através do diálogo, troca de
experiências, investigação, relação afetiva criticidade e uma relação mútua entre escola e
aluno.
Acrescenta-se ainda que a solução está em partir da teoria e colocar em prática os
conhecimentos adquiridos ao longo do tempo de forma crítica – reflexiva – investigativa , para
pensar os conceitos atuais e passado e identificar o que há de melhor, investigativa não só para
mudar como também para criar novos conhecimentos. Os resultados do processo de ensino
evidenciam o atendimento ou não das finalidades sociais da educação, relacionadas com as
transformações sociais e com o desenvolvimento das capacidades dos alunos. A aprendizagem
efetiva dos alunos é uma responsabilidade de todos os profissionais que atuam na escola. O
professor é sem dúvida, o agente central, mas precisa contar com o apoio da escola e de seus
profissionais. As dificuldades de aprendizagem, nesse sentido, não são só dos alunos, são da
escola , pois precisa-se aprender a lidar com elas e traçar estratégias que resultem na
aprendizagem dos mesmos.
Por isso ensinar não é transferir a inteligência do objeto ao educando, mas instigá-lo no
sentido de que, como sujeito cognoscente, se torne capaz de inteligir e comunicar o inteligido.
É nesse sentido que se impõe a todos escutar o educando em suas dúvidas, em seus receios,
em sua incompetência provisória. E ao escutá-lo, aprendo a falar com ele (PAULO FREIRE,
1996: 136).
12.6 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional atribui à escola decidir sobre sua proposta
pedagógica. Vale lembrar que a escola não pode controlar todos os fatores que interagem na
formação do aluno e que não se trata de impor determinados conteúdos e valores, mas de ser
coerente com a sua prática pedagógica assumida, possibilitar aos alunos uma discussão sobre
eles e a construção de critérios para a avaliação do rendimento no processo educacional. Para
49
que a avaliação escolar tenha função relevante e significativa na prática escolar é
imprescindível entendê-la como instrumento de análise permanente do processo pedagógico
que revela ao professor em que medida os alunos estão ou não se apropriando dos conteúdos
trabalhados. Desse modo a avaliação terá a tração diagnóstica, possibilitando ao professor
novas ações e ajustes no planejamento, respeitando os limites e as especificidades dos alunos.
Para tanto, é necessário ter pressente que a finalidade da avaliação é ajudar os educadores a
planejar a continuidade de seu trabalho, ajustando-o ao processo educacional de seus alunos,
buscando oferecer-lhes condições de superar obstáculos e desenvolver o auto-conhecimento, a
autonomia e jamais qualificá-los. Nesse sentido, faz-se necessário que a escola tenha como
prioridade os valores humanos, éticos e os princípios escolhidos pela escola _ respeito,
responsabilidade e cooperação, para nortear a sua caminhada na educação, sempre voltados
para a sua emancipação. A construção do sucesso escolar e inclusão como princípio e
compromisso social.
A avaliação deve ser concebida como um instrumento para ajudar o aluno a aprender e faz
parte integrante do trabalho realizado em sala de aula para, a partir dela, o professor rever os
procedimentos que vem utilizando e replanejar o seu trabalho. Para o aluno ela permite ver os
avanços e as dificuldades, tem a tração permanente de diagnostico e acompanhamento do
processo ensino aprendizagem. O professor assume um papel de pesquisador que investiga
quais os problemas enfrentados pelos alunos por que, estudando com cuidado as produções
realizadas, conversando com os alunos sobre estas, considerando as razões que levaram a
produzi-las de uma determinada maneira e não de outra, ouvindo suas justificativas,
detectando o nó que emperra o processo. Só assim a avaliação é um instrumento de
aprendizagem quando o professor utiliza as informações conseguidas para planejar suas
intervenções, propondo procedimentos que levem os alunos a atingir novos patamares e
conhecimento.
Ao avaliar cada produção do aluno, o professor faz uma comparação: compara o que o aluno
fez ou faz com o que ele esperava que ele fizesse, soubesse, ousasse... ou seja, em qualquer
situação de avaliação, todos temos em mente um ou mais parâmetros que servem de medida
para apreciar o que está sendo avaliado. A avaliação acontece vinculada às atividades do dia-
50
a-dia da sala de aula, possibilitando a reflexão contínua sobre o processo de aprendizagem.
Porém, são necessários também momentos específicos, previstos em calendário, para fazer um
balanço geral do trabalho, uma síntese do desempenho dos alunos e do professor. Após esse
balanço, percebe-se que se enfrentou dificuldades, mas também se fez muitas conquistas e isso
deve ser registrado como um fator relevante pois leva o aluno e o professor a perceberem a
evolução e a melhorar sua auto estima. Devemos salientar que a avaliação deve ser realizada
com sensibilidade e inteligência. O educador deve ter a consciência da própria visão do
mundo, da sua ideologia, dos sentimentos e hábitos _ não para eliminá-los ou impedir que
interfiram no seu julgamento mas, para, conhecendo-os melhor, controlar a sua influência.
Não podemos esquecer também a função social da escola que é a de resignificar conceitos e
ajudar o aluno a adquirir informações e não a ser um mero acumulador de dados, ajudando-o a
desenvolver sua autonomia, enfim, a formar cidadãos que exerçam seus direitos e deveres.
13 - MARCO OPERACIONAL.
13.1 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS
A exigência do mundo moderno e o acesso à tecnologia é fator fundamental para que o
homem se insira na sociedade. Devido a essas exigências a escola necessita redimensionar a
sua postura administrativa e pedagógica e conseqüentemente a sua forma de elaborar seu
ensino-aprendizagem.
Dessa forma, as instâncias colegiadas desse estabelecimento de ensino, pretendem trabalhar
de forma colegiada e democrática a questão da produção do conhecimento, como uma
condição básica e essencial na preparação dos jovens para a formação de sua cidadania.
Ações administrativas e pedagógicas estão sendo fundamentadas na LDB e diretrizes
curriculares para que possa estar estruturada em bases concretas, em consonância com sua
comunidade e bases culturais modernas, sem deixar de valorizar a cultura do aluno. Que essa
escola seja espaço de oportunidades e igualdades para todos, que dê condições para o acesso e
51
permanência do aluno com qualidade. Podemos citar aqui entre outras buscas da melhoria da
qualidade de ensino o atendimento em período contra turno dos alunos nas salas de Apoio à
Aprendizagem nas disciplinas de português e matemático e Sala de Recurso na área de
deficiência mental e distúrbios de aprendizagem.
O colégio Estadual Jerônimo Farias Martins oferece a educação básica nos níveis
fundamental, médio, pós médio e descentralização do curso de Formação de Docentes. Além
do CELEM-ESPANHOL.
13.2 - ENSINO FUNDAMENTAL.
O Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola
pública, até o ano de 2011, passará a partir de 2012, neste estabelecimento de ensino, a ser de
09 (nove) anos, terá como objetivo a formação básica do cidadão, e, ainda:
Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o domínio da leitura, da
escrita e do cálculo;
Levar o educando a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores;
Fortalecer os vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância
recíproca em que se assenta a vida social.
13.3 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.
O Colégio está estabelecendo como norteadores de suas Ações pedagógicas os princípios
éticos da autonomia, da responsabilidade, solidariedade e do respeito ao bem comum. Assim
como os “Princípios Estéticos da Solidariedade da Sensibilidade, da criatividade e da
Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais”.
Está elencando os Princípio Políticos dos direitos e Deveres da cidadania do Exercício da
52
Criticidade e do respeito à ordem Democrática, Garantindo a igualdade para todos e o acesso a
uma Base Nacional comum e a Parte Diversificada, legitimando a unidade e a qualidade da
Ação Pedagógica na diversidade Nacional.
A Base Nacional Comum e a Parte Diversificada integrarão em torno do Paradigma
Curricular, que vise estabelecer a relação entre a Educação Fundamental, a Vida Cidadã e as
áreas do conhecimento, e todas as dimensões do ser humano: o Singulus, o Civius, o Socius ou
melhor a pessoa em suas relações individuais, civis e sociais.
13.4 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL.
O exercício do Direito a Educação Fundamental do Colégio Estadual Jerônimo Farias
Martins de Santa Cecília do Pavão, Séries Finais, está contemplando na Base Nacional
Comum em sua Matriz Curricular nos seguintes componentes: Ciências, Artes, Educação
Física, Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática e Ensino Religioso, sendo
disciplina obrigatória e de matrícula facultativa (art.33 da LDB).
As disciplinas da Base Nacional Comum terão carga horária mínima de 02(duas) horas-aulas
e máxima de 04 horas aulas semanais , com exceção do Ensino Religioso, sendo ofertado
obrigatoriamente pelo estabelecimento , com freqüência facultativa para os alunos, com carga
horária de 1 (uma) aula semanal no 6º ano e 1(uma) aula semanal no 7º ano, em todos os
turnos.
A Matriz Curricular contará com 25 (vinte e cinco) horas aulas semanais, no período diurno,
26 (vinte e seis) horas aulas no período noturno, com exceção do 8º e 9º ano noturno, em que
não são oferecidos o Ensino Religioso
Na parte Diversificada da Matriz Curricular deverá constar apenas uma língua Estrangeira
Moderna como componente curricular obrigatório.
A parte Diversificada consta na Proposta Curricular do Estabelecimento e não da Matriz
Curricular, sendo expressa nos processos de ensino das disciplinas da Base Nacional Comum e
Língua Estrangeira e na articulação com os temas sociais contemporâneos e consoantes com
os interesses da comunidade atendida pelo estabelecimento.
53
Os Estudos sobre o Estado do Paraná, Educação do Campo, Cultura Afro-brasileira,
Africana e Indígena estará contemplada em todas as disciplinas do currículo.
13.4.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DO PERÍODO
MATUTINO E VESPERTINO
MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL REGUULAR DO 6º ao 9º ANO
NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: 2340- Santa Cecília do Pavão
ESTABELECIMENTO: 00020 Col. Est. Jerônimo F. Martins
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO : 4039 - ESN. FUND. 6º/9º ANO TURNO: MANHÃ /TARDE
BASE
NACIONAL
COMUM
6º 7º 8º 9º
Artes 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 4
Ed. Física 3 3 3 2
Ens. Religioso* 1 1 - -
Geografia 3 3 4 3
História 3 3 3 4
L. Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 23 23 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
Língua
Estrangeira**
INGLÊS
2
2
2
2
SUB. TOTAL
2
2
2
2
54
TOTAL
GERAL
25
25
25
25
* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa.
** Idioma definido pelo estabelecimento de ensino.
13.4.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL DO PERÍODO
NOTURNO
MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL REGUULAR DO 6º ao 9º ANO
NRE: Cornélio Procópio MUNICÍPIO: 2340- Santa Cecília do Pavão
ESTABELECIMENTO: 00020 Col. Est. Jerônimo F. Martins
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO : 4039 - ESN. FUND. 6º/9º ANO TURNO: NOITE
BASE
NACIONAL
COMUM
6º 7º 8º 9º
Artes 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Ed. Física 2 2 2 2
Ens.Religioso* 1 1 - -
Geografia 4 4 4 4
História 4 4 4 4
L. Portuguesa 4 4 4 4
Matemática 4 4 4 4
SUB TOTAL 24 24 24 24
L.E.M - Inglês 2 2 2 2
SUB. TOTAL 2 2 2 2
55
PARTE
DIVERSIFICADA
TOTAL
GERAL
26
26
25
25
13.5 ENSINO MÉDIO POR BLOCO DE DISCIPLINAS.
O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá
como finalidade:
A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo,
de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou
aperfeiçoamento posteriores;
O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
A compreensão, dos fundamentos científicos – tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando com a prática, no ensino de cada disciplina.
Com o objetivo de combater a evasão e a repetência do Ensino Médio este estabelecimento
de ensino optou pelo Ensino Médio em Blocos, organizado da seguinte forma:
As disciplinas da matriz curricular estão organizadas anualmente em dois Blocos de
Disciplinas Semestrais ofertados concomitantemente.
A carga horária anual da disciplina fica concentrada em um semestre, garantindo o número
de aulas da matriz curricular, pois os blocos de disciplinas são ofertados de forma
concomitante nos dois semestres.
Cada Bloco de Disciplinas deve ser cumprido em, no mínimo 100 dias letivos, previstos no
calendário escolar.
A implantação da matriz única é automática no Sistema de Administração Escolar - SAE.
56
A matrícula é semestral e obedece ao disposto da Deliberação n.º 09/01-CEE.
O aluno tem a garantia de continuidade de seus estudos ao concluir cada um dos Blocos de
Disciplinas.
A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os dois blocos de disciplinas
ofertados em cada série.
Quando a conclusão da série ocorre no 1º semestre do ano letivo, o aluno pode realizar a
matrícula na série seguinte, no 2º semestre do mesmo ano letivo.
As transferências entre estabelecimentos de ensino com a organização anual para a
organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, seguirão as normas previstas na
Deliberação nº 09/2001-CEE sendo analisadas pela equipe pedagógica do estabelecimento de
ensino.
Nas transferências entre estabelecimentos de ensino com a mesma organização por Blocos
de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá o bloco de disciplinas faltante da série.
Nas transferências entre estabelecimentos de ensino com organização por Blocos de
Disciplinas Semestrais para a organização anual, o aluno aproveitará a carga horária e
avaliações (notas, conceito, pareceres, etc) cumprindo normalmente todas as disciplinas da
matriz curricular anual, seguindo a legislação vigente.
O aluno, ao se transferir, deverá receber do estabelecimento de origem, documento oficial
onde constem as disciplinas, avaliação (notas, conceitos, pareceres, etc), resultado e a
freqüência do Bloco de Disciplinas Semestrais.
O sistema de avaliação segue as normas vigentes no Sistema Estadual de Ensino.
Para aprovação, exigir-se-á o mínimo de 75% de freqüência dos 100 dias letivos previstos no
Bloco de Disciplinas.
OBS: Em 2012 através de decisão coletiva da comunidade escolar, aprovada pelo Conselho
Escolar e pela SEED, o Ensino Médio deixa de ser ofertado por BLOCOS DE DISCIPLINAS,
voltando a ter oferta anual.
13.6 DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO.
57
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins Ensino Fundamental e Médio - apresenta as
seguintes Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio:
Destacará a Educação Tecnológica básica, a compreensão do significado da Ciência das
Letras e das Artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua
Portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da
cidadania.
Adotar metodologias de Ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes.
O Ensino médio através de seus conteúdos propostos e metodologias aplicadas objetiva que
o aluno possa demonstrar no final do processo:
Domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna;
Conhecimentos das formas contemporâneas de Linguagens;
Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de sociologia necessários ao exercício da
cidadania.
O aluno será preparado para o prosseguimento em estudos, bem como a continuação da
capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico, social e cultural e a preparação para
o trabalho (art. 35-36 LDB).
No final do Ensino Médio o aluno deverá apresentar:
Facilidade de acessar, selecionar e processar informações para que ele tenha criatividade,
autonomia e capacidade de solucionar problemas tão necessários no cumprimento das tarefas
rotineiras.
13.7 MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO
A Base Nacional Comum deverá ser composta pelos seguintes componentes curriculares:
Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa,
Matemática, Filosofia e Sociologia com carga horária mínima de 03 (três) horas-aulas e
máxima de 06 (seis) horas-aulas semanais.
58
A Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá ser composta pela disciplina de Língua
Estrangeira Moderna, com carga horária mínima de 04 (quatro) horas-aulas semanais.
O conteúdo de Educação do Campo, Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, está
contemplado em todas as disciplinas do currículo.
A matriz curricular servirá de base estrutural para a consolidação do trabalho pedagógico do
professor, e o atendimento do objetivo maior que é a educação
MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO MATUTINO
ESTADO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO SANTA CECÍLIA DO PAVÃO
ESTABELECIMENTO: C E JERÔNIMO FARIAS MARTINS - ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 -
SIMULTÂNEA
TURNO: MANHÃ
MODULO 20 SEMANAS
BA
SE N
AC
ION
AL
CO
MU
M
DISCIPLINA Série/
Bloco
1
1
1
2
2
1
2
2
3
1
3
2 ARTE 4 4 4
BIOLOGIA 4 4 4
EDUCAÇÃO FISICA 4 4 4
FILOSOFIA 3 3 3
FÍSICA 4 4 4
GEOGRAFIA 4 4 4
HISTÓRIA 4 4 4
59
LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6
MATEMÁTICA 6 6 6
QUIMICA 4 4 4
SOCIOLOGIA 3 3 3
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
PD
L.E.M.-INGLES 4 4 4 4 4 4
SUB-TOTAL 4 4 4 4 4 4
TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25
– MATRIZ CURRICULAR PARA O ENSINO MÉDIO NOTURNO
ESTADO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE CORNÉLIO PROCÓPIO MUNICIPIO SANTA CECÍLIA DO
PAVÃO
ESTABELECIMENTO: COL. EST. JERÔNIMO FARIAS MARTINS ENS. FUND. E
MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0010 - ENSINO MÉDIO
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 -
SIMULTÂNEA
TURNO: NOITE
MODULO 20 SEMANAS
60
BA
SE N
AC
ION
AL
CO
MU
M
DISCIPLINA Série/
Bloco
1
1
1
2
2
1
2
2
3
1
3
2 ARTE 4 4 4
BIOLOGIA 4 4 4
EDUCAÇÃO FISICA 4 4 4
FILOSOFIA 3 3 3
FÍSICA 4 4 4
GEOGRAFIA 4 4 4
HISTÓRIA 4 4 4
LÍNGUA PORTUGUESA 6 6 6
MATEMÁTICA 6 6 6
QUIMICA 4 4 4
SOCIOLOGIA 3 3 3
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
PD
L.E.M.-INGLES 4 4 4
SUB-TOTAL 4 4 4
TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25
13.8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR.
A finalidade da educação é a transmissão sistemática dos conteúdos de ensino –
conhecimentos produzidos e acumulados pela humanidade, a escola deve assegurar a todos os
seus alunos a apropriação ativa desses conhecimentos para que eles possam reelaborar novos
conhecimentos científicos, dessa forma a escola torna-se democrática para todos
desmascarando as desigualdades sociais.
A proposta educacional desta instituição visará um trabalho na perspectiva histórico-crítica
onde a escola transmitirá a todos os alunos os saberes investidos na vida cotidiana: leitura,
escrita, base matemática,e também saberes tecnológicos, econômicos, jurídicos, articulando às
experiências de cada um.
Ainda, dar a formação cientifica, e tecnológica ligada a luta contra as fontes de
61
desigualdades sociais (cultura afro-descendentes, indígena) também de ordem sociológica.
Oferecer profissionais habilitados para o trabalho das várias instâncias tendo em vista o
acompanhamento do trabalho administrativo e pedagógico.
Proporcionar um ensino sistematizado, não deixando de valorizar a cultura humana
acumulado nas experiências do senso comum.
O professor será o mediador da aprendizagem, devendo proceder de forma científica a
socialização dos conteúdos, de modo que o educando, aprenda a partir dos seus próprios
conhecimentos, ampliando-os sistematicamente na escola. Devendo ainda, ter uma função
precípua na escola, organizar conteúdos significativos a partir, de objetivos sócio político,
articulando-os aos métodos de ensino, objetivando fazer com que os alunos aprendam no
tempo disponível de permanência na escola.
No entanto, será necessário partir da análise da situação atual para que a escola conceba
previamente uma organização escolar com propostas apontando para novas práticas.
Trabalhar as diferenças individuais possibilitando que todos possam sair da escola no mesmo
grau elevado de conhecimento.
A organização delineará um novo perfil de competência coletiva como: uso mais equilibrado
e racional dos recursos materiais do ensino, com uma capacidade de programar, realizar e
controlar a ação educacional, dando apoio específico, tentando compensar carências de
ingresso e acompanhando o desenvolvimento do currículo em suas diversas fases.
A gestão escolar deve envolver todas as instâncias colegiadas de modo democrático e
participativo, permitindo que as camadas populares se apropriem ativamente dos conteúdos,
para que elas possam usufruir todos os benefícios do avanço científico e tecnológico que lhes
são impostos pelo mundo moderno.
Atendimento aos alunos com deficiências (professor de comunicação alternativa).
Serviço de Apoio Especializado na área de deficiência intelectual e distúrbios de
aprendizagem.
Sala de Apoio Pedagógico nas disciplinas de português e matemática.
Reinterpretação do processo ensino-aprendizagem (qualidade).
Formação continuada para professores.
62
Estar acompanhando o acesso, permanência e sucesso dos alunos na escola.
Acompanhar junto aos pedagogos e professores: quem são os alunos?, Dificuldades
apresentadas ? de onde vêem ? Como vivem? Saber o porquê de nossos alunos se evadirem?
Resgatar esses alunos para a escola (ações).
Estar atento as diretrizes curriculares quanto ao que precisa mudar, a proposta de avaliação,
recuperação paralela, enfim, acompanhar o processo didático –pedagógico quanto à
articulação conteúdos – métodos, ante a avaliação que deve ser constantemente diagnóstica,
requerendo conhecimentos técnicos específicos, ante às dificuldades de aprendizagens que os
alunos apresentam.
Ainda é importante ressaltar as decisões quanto a horários adequados às possibilidades dos
alunos nas salas de aulas, merenda, recreação; visando o aproveitamento máximo dos
trabalhos escolares, os dias letivos, as possibilidades de estudo e trabalho escolar.
As relações de trabalho na escola deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade,
reciprocidade e da participação coletiva de todo colegiado.
13.9 - AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.
Em cumprimento a Lei de Diretrizes e bases e as Diretrizes Curriculares Nacionais o
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins, Ensino Fundamental e Médio, apresenta o Plano de
Avaliação que dará suporte ao Ensino-aprendizagem no ano de 2010/2011.
Algumas reflexões foram necessárias para que se buscasse uma definição de
Avaliação que pudesse ir de encontro às necessidades de nossos educandos , porque avaliar
constitui um elemento primordial na organização da prática pedagógica, portanto, a avaliação
é um instrumento de acompanhamento da construção da aprendizagem, indicando um
processo contínuo e cumulativo que venha incorporar todos os resultados obtidos durante o
período letivo na medida em que favoreça o processo de construção do conhecimento.
A Concepção Histórico-Crítica, dará suporte ao trabalho pedagógico desse
estabelecimento de ensino, por acreditarmos que leve a uma prática pedagógica emancipadora.
63
A ação interativa entre professor e aluno, sujeitos ativos, concretos, possibilitará meios para
obter informações necessárias sobre o desempenho da aprendizagem.
O professor é a autoridade competente que irá direcionar o processo pedagógico,
interferir e criar condições necessárias á apropriação do conhecimento, enquanto
especificidade da relação pedagógica.
O papel da escola será a valorização do espaço social responsável pela apropriação do
saber universal, a socialização do saber elaborado pelo homem, a apropriação crítica e
histórica do conhecimento, enquanto instrumento de compreensão da realidade social e
atuação crítica e democrática a transformação dessa realidade.
Os conteúdos culturais universais incorporados pela humanidade serão reavaliados
permanentemente a realidades sociais.
Técnicas de ensino diversificadas serão adotadas para dar o respaldo necessário como:
trabalhos individuais, em grupos, com elaboração de sínteses integradoras envolvendo
discussão, debates e leituras .
Avaliação, segundo a concepção Histórico Crítica, tem função diagnóstica (permanente
e contínua) por ser meio de obter informações necessárias ao desenvolvimento da prática
pedagógica para a reformulação desta prática e dos processos de aprendizagem, porque:
pressupõe tomada de decisão, fazendo com que os envolvidos no processo tenha
conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e desse modo possa organizar-se para as
mudanças que se fizerem necessárias, revendo o método da prática social, confrontando os
saberes trazidos pelos alunos com o saber elaborado, na perspectiva de apropriar-se de uma
concepção científico/filosófica da realidade social, mediada pelo professor, incorporando a
dialética como teoria da compreensão da realidade e como método de intervenção dessa
realidade.
Segundo o Regimento Escolar que dá respaldo a Prática Pedagógica desse
Estabelecimento de Ensino a avaliação deve ser:
Diagnóstica – para identificar possíveis causas de dificuldades na aprendizagem, tendo
em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua estagnação disciplinadora,
exigindo do educador uma postura pedagógica clara e definida.
64
Formativa – realizada durante o processo ensino-aprendizagem, oportunizando a
avaliação do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e
características pessoais, fornecendo elementos decisivos para o prosseguimento dos
conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação dos alunos
entre si; avaliando o seu desempenho em relação aos objetivos propostos, a serem atingidos
num período determinado;
Somativa – caracterizada pela avaliação global, cumulativa, que expressa a totalidade
do aproveitamento escolar num processo contínuo, porém, terminal do período/ano letivo.
Os instrumentos de avaliação serão diversificados: testes orais e escritos, trabalhos
práticos, debates, sínteses, resumos, análises, participação em trabalhos coletivos e/ ou
individual, tarefas específicas, pesquisas, atividades complementares em classe, extra-classe e
domiciliares, argüições, provas e outras modalidades propostas pelo professor.
O resultado da avaliação de aprendizagem é expresso através de notas graduadas de 0
(zero) a 10,0 (dez, vírgula zero).
O rendimento mínimo para a classificação e aprovação é 6,0 (seis vírgula zero) por
disciplina.
Os resultados das avaliações de aprendizagem do período letivo são registrados em
documentação própria a fim de serem assegurada a regularidade da vida escolar do aluno.
A nota do período letivo é resultado da somatória dos valores atribuídos a cada
instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em várias aferições, na seqüência e
ordenação dos conteúdos.
No Ensino Fundamental a média de conclusão por disciplina é obtida através de média
aritmética ponderada das notas dos semestres constituindo-se na média anual.
No Ensino Médio por Bloco a média de conclusão por disciplina é obtida através da
média aritmética das notas bimestrais constituindo-se a média anual.
A avaliação da aprendizagem, processual, reflexiva e cumulativa, concorre, entre
outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do estudante.
A ampliação do tempo escolar é imprescindível para o seu amadurecimento intelectual,
afetivo e pedagógico.
65
O resultado do desempenho escolar nos fornece condições para obtermos informações
em determinado tempo das condições do aprendizado do aluno, mas não dá indicação do que é
necessário, por isso é preciso buscar as causas do sucesso ou do insucesso, examinando a
lógica político-pedagógica que norteia o ambiente escolar, buscando o tempo necessário à
aprendizagem (a recuperação paralela), através de situações mobilizadoras como: atividades
e metodologias diversificadas, utilização de instrumentos tecnológicos – televisão,
computadores, DVD, livros, e experiências significativas, etc.
Se o tempo e as experiências diversificadas não forem suficientes, a escola estará
proporcionando projeto de recuperação de estudos.
13.10 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE PERÍODO MATUTINO,
VESPERTINO, NOTURNO.
A hora-atividade e o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para estudos,
avaliação e planejamento. Em nossa escola a hora atividade e organizada dentro da nossa
realidade, já que em sua grande maioria os professores que aqui trabalham, atuam também em
outras escolas, inclusive, em outros municípios. Neste contexto a hora-atividade acontece
tanto coletivamente, por disciplina, quanto individual (por professor).
13.11 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA E INSTÂNCIAS DE DECISÃO
COLEGIADA
O desafio em transformar a escola num espaço de vivência participativa, na perspectiva da
gestão democrática, implica a prática permanente de planejamento participativo, o
rompimento com os limites das relações hierarquizadas, com os incômodos da divisão e do
cumprimento de responsabilidades, zelando para que não haja fragmentação nas ações
desenvolvidas no contexto escolar.
Portanto a organização da Escola parte do pressuposto de que o ambiente escolar educa tanto
nos seus aspectos físicos, quanto sociais. E para que isso aconteça eficazmente, urge a
66
organização normativa na condução da ação pedagógica.
Nesta ênfase destaca-se a persistência do conjunto de instância colegiada que compõe a
escola, construindo novas práticas participativas ancoradas na proposta de gestão democrática,
de acordo com a constituição de 1988, corroborada pela LDB.
Assim, a escola possibilita aos seus atores sociais professores, alunos, pais, funcionários,
gestores e comunidade ressignificarem suas ações, reinventarem-se continuamente num
esforço coletivo voltado para aprimorar suas ações educativas e fortalecer suas convicções e
compromissos por uma educação de qualidade social e com a transformação da sociedade.
As tomadas de decisões no âmbito escolar sucinta a implantação do Conselho Escolar, a
organização do Currículo Escolar e do Projeto Pedagógico. Deve ainda ser instituído o
Conselho de Classe Participativo, o efetivo exercício da APMF, elaborado dentro das normas
da Constituição Federal, LDB e do Regimento Escolar, a implementação do Grêmio
Estudantil, bem como a implantação do Conselho de Alunos, com o intuito da melhoria da
qualidade de ensino, pois através das instâncias colegiadas é possível o envolvimento de
profissionais e usuário no processo de tomada de decisões e no funcionamento da organização
escolar.
Organização escolar democrática implica não só a participação na gestão, mas a gestão da
participação, em função dos objetivos da escola (Libâneo)
Em relação à escola a participação contribui para a democratização das relações de poder no
seu interior e para a melhoria da qualidade de ensino. Como destaca Libâneo (2001), a
participação e o principal meio de se assegurar a gestão democrática da escola, pois possibilita
envolvimento de profissionais e usuários no processo de tomada de decisões e no
funcionamento da organização escolar: a organização escolar democrática implica não só a
participação, em função dos objetivos da escola (20014, p.81).
Para a gestão da participação é preciso ter clareza de que a tarefa essencial da escola é a
qualidade dos processos de ensino e aprendizagem que, mediante as praticas pedagógico -
didáticas e curriculares, propiciam melhores resultados. Para o autor acima citado, a partir dos
estudos sobre organização e gestão escolar, é possível apresentar, de forma esquemática, três
concepções: a técnico cientifica, a autogestionária e a democrático – participativa. As
67
concepções de gestão escolar refletem, portanto, posições políticas e concepções de homem e
sociedade.
A conquista da cidadania requer um esforço dos educadores em estimularem instância e
práticas de participação popular. De acordo com GADOTTI E ROMÃO, a participação da
gestão e na melhoria da qualidade de ensino: Todos os segmentos da escola, conhecer com
mais profundidade os que nela estudam e trabalham, intensificar seu envolvimento com ela e,
assim, acompanhar melhor a educação ali oferecida (1997. p. 113).
Nessa perspectiva, a luta pela autonomia da escola insere-se no seio da própria sociedade.
Mas, para isso, é preciso percorrer um longo caminho de construção da confiança na escola, na
capacidade de ela resolver seus próprios problemas e de autogovernar-se.
A gestão democrática da escola implica que a comunidade escola seja dirigente e gestora e
não apenas fiscalizadora, ou menos ainda, mera receptora dos serviços educacionais. A
participação na gestão da escola segundo Gadotti e Romão, proporcionará um melhor
conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores: proporcionara um
contato permanente entre professores e alunos, o que leva o conhecimento mútuo e, em
conseqüência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos pelos
professores (Gadotti e Romão, 2001, p.35.).
Para estes autores, a gestão democrática é, portanto, atitude de método, a atitude democrática
é necessária, mas não é o suficiente, precisamos de métodos de efetivo exercício da
democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho. Essa
formação se adquire na participação ao processo de tomada de decisões. Fazem parte dessa
administração coletiva: associações de pais, mestres, funcionários, conselho escolar, grêmio
estudantil. Unidos pretendemos dar continuidade a meta prioritária que é a melhoria da
qualidade do ensino.
13.12 A QUALIDADE DO ENSINO SOB A ÓTICA DOS CONSELHOS
ESCOLARES.
Em todas as escolas estão sendo implantadas reformas educacionais para adequar o sistema
68
de ensino às mudanças na economia e na sociedade. Uma das palavras chaves é qualidade que,
na escola, segundo Libâneo (2001), refere-se tanto a atributos ou características da sua
organização e funcionamento, quanto ao grau de excelência baseado numa escala valorativa.
A educação de qualidade é aquela que promove para todos o domínio do conhecimento e o
desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e sociais para o atendimento de
necessidades individuais e sociais do aluno, à inserção no mundo do trabalho, à construção da
cidadania, tendo em vista a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Atualmente, a forma de organização curricular da escola visa, principalmente, a uma certa
unidade do sistema escolar em função de objetivos democráticos da educação nacional, e á
flexibilidade, à liberdade e ao caráter participativo, em função de iniciativas e interesses
locais. Portanto, o currículo e os processos de ensino e aprendizagem correspondem aos
objetivos da escolarização obrigatória. O projeto pedagógico é o instrumento de articulação
entre fins e meios. Ele faz o ordenamento de todas as atividades pedagógicas, curriculares e
organizativas da escola, tendo em vista os objetivos educacionais.
O currículo constitui o elemento nuclear do projeto pedagógico, é ele que viabiliza o
processo de aprendizagem. Repetindo, Diego e Carvalho, o currículo reflete intenções,
tornadas realidades pelo trabalho do professor e sob determinadas condições providas pela
organização escolar, tendo em vista a melhor qualidade do processo de ensino e
aprendizagem. (Diogo e Carvalho, 1994, apud Libâneo, 2001. p. 43).
O êxito da escola, especialmente da escola pública, depende não apenas do exercício da
democracia em seu interior, da gestão participativa, da instrução de inovações técnicas, mas,
basicamente, da qualidade cognitiva e operativa das aprendizagens propiciadas a todos os
alunos em condições iguais.
Um dos instrumentos na construção do espaço de participação, desafiador e intrigante, é o
Conselho escolar que deve ser construído e implementado dentro da Lei 9394/96, que dispõe
sobre a Gestão Democrática do ensino público e dá outras providências.
Os Conselhos Escolares são constituídos pela direção da escola e representantes dos
segmentos da comunidade escolar, desempenhando funções consultiva, normativa e
fiscalizadora em questões pedagógicas, administrativas e financeiras. Portanto, constituem
69
espaço de desafio, inclusão, diferenciação e aprendizagem. Mas não se constitui o Conselho
Escolar, apenas, pela exigência da lei. Ao contrario, o Conselho é um ato de vontade dos que
estão na escola, que chamam à participação todos os segmentos, que fazem passar por ele
todas as questões da escola, não apenas as financeiras, que divulgam para todos as decisões a
que se chegou.
O Conselho Escolar é talvez uma possibilidade de gestão articuladora entre o publico e o
privado do conjunto de assunto da escola, dos recursos financeiros e de aspectos pedagógicos
e administrativos: partindo de problemas concretos vividos pela comunidade, pais e alunos
passam a compreender a vida escolar e a melhorar a qualidade de participação, melhorando
conseqüentemente a qualidade da escola. Paro, 1997, apud, Antunes, (2002).
Como diz Antunes (2002), é de fundamental importância à compreensão do papel político do
Conselho como instância deliberativa e coletiva, que, por um lado, não inclui ou nega as
responsabilidades legais inerentes aos cargos existentes na escola, e, por outro, conta com a
contribuição daqueles que participam nas tomadas de decisões.
É necessário que tenhamos clareza de que democracia é algo que se aprende, principalmente,
praticando-a vivenciando-a. (Antunes, 2002, p. 35). Não há projeto de escola dissociado de um
projeto de sociedade. Se quisermos uma sociedade democrática, justa igualitária, é necessário
que, mais do que discurso de democracia, é preciso vivenciá-la no maior número de espaços
possíveis. Como educadores, devemos construí-la na escola. É preciso não desanimar com as
dificuldades, elas não podem ser vistas como obstáculos intransponíveis, mas, como desafio à
nossa capacidade de reagir frente às situações adversas, pois, ainda acreditamos no ensino
público de nosso país, visto que a grande maioria de nossas crianças e adolescentes tenham a
sua oportunidade, sendo para nós o aluno o objetivo principal e final de todos os nossos
anseios, sendo nosso propósito maior enriquecê-lo como ser humano, e cidadão crítico e
participativo em nossa sociedade.
13.13 COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO, PEDAGÓGICA E
ADMINISTRATIVA.
70
Além dos direitos assegurados pelos estatutos do magistério, terão o direito de utilizar-se das
dependências das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento necessário ao
exercício de suas funções.
Participar de discussões para implementação da Proposta Pedagógica, requisitar todo o
material necessário à sua atividade, dentro das possibilidades do estabelecimento de ensino.
Podendo ainda sugerir, medidas que viabilizem um melhor funcionamento da escola.
A equipe Administrativa, Direção e Pedagógica - deverá cumprir e fazer cumprirem horários
e calendários escolares, manterem assiduidade, comunicando atrasos e faltas eventuais, bem
como coordenar o processo de seleção de livros didáticos, ainda cumprir e fazer cumprir as
disposições do Regimento Escolar.
Secretária e Agente Educacional II - Fica a cargo da Secretária todo serviço de escrituração
escolar e correspondência do estabelecimento.
Compete ao secretário - cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos, distribuírem as tarefas decorrentes dos cargos da Secretária aos seus auxiliares.
Devendo ainda, organizar e manter em dia a coletânea de leis regulamentos, diretrizes,
ordens de serviços, circulares, resoluções e demais documentos, rever todo o expediente a ser
submetido a despacho do diretor.
Deverá ainda apresentar em tempo hábil, todos os documentos que deveram ser assinados,
organizar e manter em dia protocolo, arquivo e vida escolar do aluno, a autenticidade dos
documentos escolares, manter em dia matriculas, transparências, adaptação e conclusão do
curso, ainda zelar pelos bens públicos, comunicando a Direção nas irregularidades que venha
ocorrer.
Compete ao Agente Educacional II: Cumprir determinações do secretário, auxiliando na
execução de todo serviço de escrituração escolar e correspondências do estabelecimento. Zelar
pelos materiais distribuídos pela secretária, participar de reuniões, cursos, encontros e outros
eventos, tendo em vista seu constante aperfeiçoamento profissional.
A escala de trabalho: dos funcionários serão estabelecidos de forma que o expediente da
secretaria conte sempre com a presença de um responsável, independente da duração do ano
letivo, em todos os turnos de funcionamento do estabelecimento. Quanto ao período de férias
71
escolares, poderá haver escala de trabalho com horário especial.
Agente Educacional I (serviços gerais): Preservação, segurança do estabelecimento de
ensino sendo coordenado e supervisionado pela direção, ficando a ela subordinado.
Agente Educacional I (Servente): efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações
escolares, providenciando o material e produtos necessários, efetuar tarefas correlatas à sua
função.
Agente Educacional I (merendeira): Preparar, servir a merenda escolar, controlando-a
quantitativamente e qualitativamente, informar ao diretor do estabelecimento de ensino, a
necessidade de reposição do estoque. Cabe a merendeira conservar o local de preparação da
merenda em boas condições de trabalho, procedendo a limpeza e arrumação.
Agente Educacional I (inspetor): Coordenar e orientar a movimentação dos alunos nos
espaços escolares, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para a manutenção da
ordem e a prevenção de acidentes.
13.14 COMPETE A EQUIPE DE DIREÇÃO
A direção escolar é composta pelo diretor e diretor auxiliar, escolhidos democraticamente
entre os componentes da comunidade escolar, conforme legislação em vigor.
A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão democrática, é a de
assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino.
Compete ao diretor:
cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-Pedagógico da
escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;
coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;
implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em observância às
diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à
72
aprovação do Conselho Escolar;
convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a
comunidade escolar e colocando-os em edital público;
prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e
fixando-os em edital público;
coordenar a construção coletiva do regimento Escolar, em consonância com a legislação em
vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo
regional de Educação para devida aprovação;
garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgão da
administração estadual;
encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificação no ambiente escolar,
quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
deferir requerimentos de matrícula;
elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da
Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo Regional
de Educação para homologação;
acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas aulas aos discentes;
assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade estabelecidos;
promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor
alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-administrativa no âmbito-
escolar;
propor à Secretaria de estado da Educação, via Núcleo regional de Educação, após
aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou fechamento de
cursos;
participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los ao Conselho
Escolar para aprovação;
supervisionar a cantina comercial e preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das
73
normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões de
qualidade nutricional;
presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe auxiliar
operacional;
articular processos de integração da escola com a comunidade;
solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e cancelamento de demanda de
funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da
Secretaria de Estado da Educação;
organizar horário adequado para a realização da Pŕatica Profissão Supervisionada do
funcionário cursista do Programa nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação –
Profuncionário, no horário de trabalho, correspondente a 50% (cinqüenta por cento) da carga
horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado
da Educação;
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no
Projeto-Pedagógico do estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;
cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e
epidemiológica;
disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e Apoios Pedagógicos
Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;
assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas atribuições e substituí-lo na
sua falta ou por algum impedimento.
Compete ao diretor auxiliar:
substituir o diretor em todas as suas ausências, férias e impedimentos;
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participar ativamente no desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de Ensino;
ajudar na coordenação de todo o trabalho a ser desenvolvido pela Secretaria e demais órgãos
auxiliares, quando solicitado;
colaborar em todas as reuniões com o corpo docente e discente do Colégio, principalmente
com APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários;
manter-se sempre a disposição da direção do estabelecimento na solução de problemas
disciplinares de alunos da escola, envolvendo alunos, professores ou funcionários.
13.15 COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia e é responsável
pela coordenação, implantação e implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes
Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em
consonância com a política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da
Educação.
Compete à Equipe Pedagógica:
coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e
do Plano de Ação do Estabelecimento de ensino;
orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma
perspectiva democrática;
participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no
sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da
Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de
professores do estabelecimento de ensino;
acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos discentes;
75
promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas
de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do
estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar;
organizar junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe,
de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico
desenvolvido no estabelecimento de ensino;
coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes
das decisões do Conselho de Classe;
subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do
estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
organizar a hora atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
proceder à analise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um
processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a
aprendizagem de todos os alunos;
coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do regimento escolar,
garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
participar do Conselho escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica
e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar;
coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais,
equipamentos e/ou livros de uso didático pedagógico, a partir do Projeto Político pedagógico
do estabelecimento de ensino;
participar da organização pedagógica da biblioteca de estabelecimento de ensino, assim
como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à
76
leitura;
acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e
de informática;
propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos
diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de
Estado da Educação;
coordenar junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de
critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino;
acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades a serem
desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores da
Educação – Profuncionário, referente à Prática Profissional Supervisionada dos funcionários
cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de
discriminação, preconceito e exclusão social;
coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
participar na elaboração do regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-pedagógicos
referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação,
aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias, horas
e conteúdos aos discentes;
orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe;
organizar registros de acompanhamento da vida escolar dos alunos;
77
organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do
estabelecimento de ensino;
solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação Educacional do
Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;
coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os
alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços
de apoios especializados de Educação Especial, se necessário;
acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato
com a família com o intuito de promover ações para seu desenvolvimento integral;
acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e encaminhando-os aos
órgãos competentes, quando necessário;
acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de
encaminhamento;
orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades especiais,
nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na
escola;
manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos com
necessidades educacionais especiais, para intercambio de informações e trocas de experiência,
visando à articulação entre Educação Especial e ensino regular;
assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos, pais e
demais segmentos da comunidade escolar;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
elaborar seu Plano de Ação;
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;
acompanhar todas as atividades referentes à descentralização do curso de Formação de
Docentes.
13.16 COMPETE AO CORPO DOCENTE:
78
A equipe docente é constituída de professores, devidamente habilitados.
Compete aos docentes:
participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político- Pedagógico do
estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;
elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de
ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais;
participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e
materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino;
elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno;
proceder à reposição de conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se
fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito
do aluno;
proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual doa alunos, utilizando-se de
instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no o Projeto Político-Pedagógico
do estabelecimento de ensino;
promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os alunos, estabelecendo
estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;
participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos com
dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo,
com vistas à identificação de possíveis necessidades educacionais e posterior encaminhamento
aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, com vistas ao
melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
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assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de
diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-
cultural, entre outras;
viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola, respeitando a
diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e
aprendizagem;
participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor
de Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos
e de Contra turno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção
educativa;
estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação artística;
participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de alternativas
pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se
pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;
zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe
pedagógica;
cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-atividade
estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à
avaliação e ao desenvolvimento profissional;
cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e
planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica, conforme
determinações da Secretaria de Estado da Educação;
manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e
secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino;
participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade;
desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o desenvolvimento do
80
processo educativo;
dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao
Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa;
participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem
atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar
participar da avaliação institucional, conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação.
cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
13.17 COMPETE AOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II:
Compete ao Secretário Escolar:
conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da Secretaria de Estado
da Educação, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento;
distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos
administrativos;
receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas,
ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência e
conclusão de curso;
elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem encaminhados às
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autoridades competentes;
encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser assinados;
organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de forma a
permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do
aluno e da autenticidade dos documentos escolares;
responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno, respondendo
por qualquer irregularidade;
manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;
organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da escola,
referentes à sua estrutura e funcionamento;
atender a comunidade escolar, na área de sua competência , prestando informações e
orientações sobre a legislação vigente e a organização e funcionamento do estabelecimento de
ensino, conforme disposições do Regimento Escolar;
zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da secretaria;
orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os
resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos;
cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação,
aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de
vida escolar;
organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor competente a
sua freqüência, em formulário próprio;
secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;
comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na secretaria da
escola;
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
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fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação.
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
Compete ao Agente Educacional (auxiliar administrativo):
cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao
registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de adaptação,
aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de
vida escolar;
atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e orientações;
cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função;
controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os
mesmos a quem de direito;
organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu setor;
efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico Escolar,
Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;
organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da escola;
classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a
movimentação de expedientes;
realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do
estabelecimento, sempre que solicitado;
coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar alimentando e atualizando o
sistema informatizado;
executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
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participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias.
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à
especificidade de sua função.
Compete ao Agente Educacional (inspetor de alunos):
coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término dos períodos
de atividades escolares;
zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares
para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de ensino;
comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à segurança dos alunos;
percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos quanto às
necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;
encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que necessitam de
orientação ou atendimento;
observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades;
acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer
necessário;
auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados
no âmbito escolar;
cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o seu
período de férias;
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e materiais didático-
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pedagógicos;
auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e
materiais didático-pedagógicos;
atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à estrutura física
e setores do estabelecimento de ensino;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua
função.
Compete ao Agente Educacional (merendeira):
zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de qualidade
nutricional;
servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e segurança;
informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição de estoque da
merenda escolar;
conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme
legislação sanitária em vigor;
zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da merenda escolar;
receber, armazenar e prestar contato de todo material adquirido para a cozinha e da merenda
escolar;
cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escolas previstas, respeitando o seu
período de férias;
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participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou pr iniciativa própria, desde
que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário;
respeitar as normas de segurança e manusear fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as específicas da sua
função.
Compete ao Agente Educacional (limpeza, organização e preservação do ambiente escolar):
zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas
estabelecidas na legislação sanitária vigente;
utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com antecedência, a
necessidade de reposição dos produtos;
zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade à
direção;
auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de início e de
término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes, quando solicitado pela
direção;
atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais temporárias ou
permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;
auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas, andares, muletas, e
outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar;
auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a alimentação durante o
recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do
banheiro;
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auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas atividades escolares;
cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitando o seu
período de férias;
participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria,
desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;
coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino,
conforme exigências sanitárias;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da
Educação;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos,
com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar.
exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento escolar e aquelas que concernem à
especificidade de sua função.
13.18 COMPETE AO ALUNO QUANTO AOS DIREITOS INSTITUCIONAIS NO
AMBIENTE ESCOLAR:
Constituem-se direitos dos alunos, com observância dos dispositivos constitucionais da Lei
Federal nº 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, da Lei nº 9.394/96 –
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN, Decreto Lei nº 1.044/69 e Lei nº
6.202/75:
tomar conhecimento das disposições do Regimento Escolar e do(s) Regulamento(s)
interno(s) do estabelecimento de ensino, no ato da matrícula;
ter assegurado que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função de efetivar o processo
de ensino e aprendizagem;
ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de condições para o acesso e
permanência no estabelecimento de ensino;
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ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;
solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento de ensino;
utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos materiais da escola, de acordo
com as normas estabelecidas no Regulamento interno;
participar das aulas e das demais atividades escolares;
ter assegurada a prática, facultativa, da Educação Física, nos casos previstos em lei;
ter ensino de qualidade ministrado por profissionais habilitados para o exercício de suas
funções e atualizados em suas áreas de conhecimento;
ter acesso a todos os conteúdos previstos na Proposta Pedagógica Curricular do
estabelecimento de ensino;
participar de forma representativa na construção, acompanhamento e avaliação do Projeto
Político-Pedagógico da escola;
ser informado sobre o Sistema de Avaliação do estabelecimento de ensino;
tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de sua freqüência, no decorrer do
processo de ensino aprendizagem;
solicitar, pelos pais ou responsáveis, quando criança ou adolescente, revisão do
aproveitamento escolar dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do
mesmo;
ter assegurado o direito à recuperação de estudos, no decorrer do ano letivo, mediante
metodologias diferenciadas que possibilitem sua aprendizagem;
contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores, Conselho
Escolar e Núcleo Regional de Educação;
requerer transferência quando maior, ou através dos pais ou responsáveis, quando menor.
ter reposição das aulas quando da ausência do professor responsável peal disciplina;
solicitar os procedimentos didático-pedagógico previstos na legislação vigente e
normatizados pelo Sistema Estadual de Ensino;
sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento de ensino, ações que viabilizem
melhor funcionamento das atividades;
ter assegurado o direito de votar e/ ou ser votado representante no Conselho Escolar e
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associações afins;
participar de associações e ou organizar agremiações afins;
representar ou fazer-se representar nas reuniões do Pré-Conselho e do Conselho de Classe;
realizar as atividades, em caso de falta às aulas, mediante justificativa e/ ou atestado médico;
receber regime de exercícios domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que
compatível com seu estado de saúde e mediante laudo médico, como forma de compensação
da ausência às aulas, quando impossibilitado de freqüentar a escola por motivo de enfermidade
ou gestação;
receber atendimento educacional hospitalar, quando impossibilitado de freqüentar a escola
por motivos de enfermidade, em virtude de situação de internamento hospitalar.
13.19 A RELAÇÃO ENTRE ASPECTOS PEDAGÓGICOS E
ADMINISTRATIVOS .
Os aspectos pedagógicos e administrativos caminham juntos no processo de ensino escolar,
portanto, envolve conhecimento da legislação escolar e de todos os seguimentos da escola.
Aspectos pedagógicos e administrativos possa a ser assunto dos diferentes segmentos que
compõem a comunidade escolar, buscando soluções alternativas para melhorar o
funcionamento da escola. O conhecimento e o redimensionamento da legislação vigente
visam garantir reais possibilidades de participação e organização colegiadas, fundamentais
para a garantia da democratização das relações e do poder na unidade escolar, portanto
fortalecer a participação ativa de professor, funcionários, equipe, direção, alunos são
importantes para a efetivação de um processo de ensino inovado que expresse, a cada dia, as
possibilidades de construção de uma nova cultura escolar.
A instituição educativa, no cumprimento do seu papel precisa criar espaços de discussões
que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como também criar e sustentar
ambientes que favoreçam essa participação, em alguns momentos, a participação pode
envolver toda a comunidade, em outras podem envolver representante democraticamente
eleitos e assim por diante, para estarem avaliando todos os aspectos administrativos e
89
pedagógicos; no intuito de estarem redimensionando todo o trabalho escolar.
Todos os seguimentos devem estar a par da composição das turmas, organização de horários;
Ainda participar do planejamento participativo da escola (P.P.P)
Deve estar em interação com a comunidade escolar, para que seja viabilizada a melhoria da
aprendizagem, contornados os problemas de faltas, rotatividade de professor e evasão escolar.
Segundo Sonia Kramer - é importante que a escola, as crianças, os jovens e os adultos
recuperem, aprendam, descubra a paixão pelo conhecimento, porque só o ser humano pode
conhecer e, nesse processo de construção de conhecimento o papel de outros e da coletividade
é fundamental.
13.20 INSTÂNCIAS COLEGIADAS.
13.20.1- CONSELHO DE CLASSE:
Reunião pedagógica para avaliação dos resultados de aprendizagem de questões didático-
pedagógico, tendo por objetivo avaliar o processo de ensino aprendizagem na relação
professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
Tem como finalidade:
Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho do professor
na direção do processo ensino aprendizagem, proposto pelo plano curricular;
Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar
seus resultados e atribuir-lhes valor;
Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a
organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos
conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si;
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de ensino, pelo Orientador
Educacional e por todos os professores que atuam numa mesma classe;
90
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua falta ou
impedimento será substituído pelo Supervisor de Ensino ou Orientador Educacional;
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre, em datas previstas no
Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante assim o exigir;
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência de 48 horas,
sendo obrigatório o comparecimento de todos os membros convocados;
São atribuições do Conselho de Classe: emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo
ensino aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e
processo de avaliação que interferem no rendimento escolar do aluno;
Propor medidas para melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamento dos
alunos na classe;
Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância com o plano
curricular do estabelecimento de ensino;
Colaborar com a equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de
alunos transferidos, quando se fizer necessário;
Das reuniões do Conselho de Classe será lavrada ata pelo secretário em livro próprio, para
registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
13.20.2 APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES E FUNCIONÁRIOS
Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à escola. Funciona como
órgão de representação dos pais, mestres e funcionários e gestão da escola, em prol da qual
trabalha, sem fins lucrativos.
Uma APMF é formada por um número ilimitado de sócios, que podem ser:
Pais e professores que desejarem se associar – sócios efetivos;
Alunos e ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores e demais membros da comunidade,
interessados no problema sócio/educacional –sócio colaboradores;
Todos aqueles que, por aprovação da Assembléia Geral, forem considerados como
91
prestadores de relevantes serviços à educação e á APMF;
Sócio honorário.
A estrutura de funcionamento de uma APMF é composta pelos seguintes órgãos de
administração: Assembléia Geral, Conselho Deliberativo e Fiscal e Diretoria.
13.20.3 OBJETIVOS DA APMF:
Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, para o
aprimoramento do ensino e para integração família/escola/comunidade;
Integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política educacional, visando
sempre a realidade dessa mesma comunidade;
Representar os reais interesses da comunidade e dos pais dos alunos junto à escola,
contribuindo para a melhoria do ensino e para a adequação efetiva dos planos curriculares;
Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e membros da comunidade através
de atividade educacionais, culturais, sociais e esportivas;
Contribuir para a melhoria e conservação das instalações e equipamentos do estabelecimento
escolar, sempre dentro de critério de prioridade tendo em vista o benefício dos educandos.
A primeira atividade do Conselho Escolar é a discutir e delimitar o tipo de educação a ser
desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade
socialmente referenciada.
O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola,
resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.
No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta:
Os resultados do SAEB;
As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema;
A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do processo
educativo:
O contexto social;
92
O processo de Gestão Democrática;
As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente, desempenho
discente, cada uma dessas dimensões possui aspectos específicos a serem avaliados.
13.20. 4 CONSELHO ESCOLAR
É um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal com a finalidade de
promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade e os setores da
escola, garantindo a eficiência e a qualidade de seu funcionamento.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, no qual participam a comunidade escolar e a
comunidade local. O Conselho Escolar em parcerias com administração da Escola visa tomar
decisões coletivas, nas áreas administrativas, financeiras e política - pedagógica.
Sua tarefa mais importante é acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e, nela, o
processo ensino – aprendizagem. Assim, a função do Conselho Escolar, é fundamentalmente
político – pedagógico.
É política, na medida em que estabelece as transformações desejáveis na prática educativa
escolar.
É pedagógica, pois indica os mecanismos necessários para que essa transformação realmente
aconteça.
A primeira atividade do Conselho Escolar é a discutir e delimitar o tipo de educação a ser
desenvolvido na escola, para torná-la uma prática democrática comprometida com a qualidade
socialmente referenciada.
O Conselho Escolar zela pela dimensão unitária do trabalho desenvolvido na escola,
resgatando a função educativa de todos que atuam no seu espaço.
No processo de avaliação do processo educativo o Conselho Escolar precisa levar em conta:
Os resultados do SAEB;
As avaliações já desenvolvidas pela escola ou pelo seu respectivo sistema;
A sua própria avaliação. Delas, devem ser analisadas todas as dimensões do processo
educativo:
93
O contexto social;
O processo de Gestão Democrática;.
As condições físicas, materiais e pedagógicas da escola, o trabalho docente e o desempenho
discente, cada uma dessas dimensões possuem aspectos específicos a serem avaliados.
Avaliar o desempenho da escola em cada um desses aspectos e muito importante para propor
ações para sua melhoria.
Propor um cronograma para o desenvolvimento das ações e a responsabilidade dos diversos
segmentos sobre cada uma delas e também instrumentos para a coleta de dados e informações
para a avaliação como: entrevistas, questionários e observações.
Os dados e as informações recolhidas e analisados pelo Conselho Escolar precisam ser
divulgados a toda a comunidade.
Dessa forma o Conselho Escolar estará dando uma contribuição altamente relativa para que a
educação desenvolvida pela escola possa ser instrumento para a emancipação dos sujeitos
sociais e para o comprimento para a emancipação dos sujeitos sociais e para o comprimento de
seu papel social, que, em ultima instância, visa a construção de uma, sociedade justa, humana,
solidária e igualitária.
13.20.5 GRÊMIO ESTUDANTIL :
O Grêmio Estudantil congrega todos os alunos deste estabelecimento, tendo como
finalidade social, desportiva, cultural e cívica.
Com estatuto próprio, registrado em cartório de pessoas jurídicas está vinculado a Direção.
O Grêmio Estudantil deve lutar, pela democracia permanente dentro e fora da escola, através
do direito de participação nos fóruns deliberativos adequados.
O patrimônio será constituído por contribuição de seus membros, terceiros, subvenções,
juros, correções, dividendos resultantes das contribuições, rendimentos de bens móveis ou
imóveis que possua ou venha a possuir, rendimentos aferidos em promoções da entidade.
São instâncias deliberativas do grêmio:
94
a) Assembléia Geral dos Estudantes, conselho de representante de classe, diretoria do
grêmio, conselho fiscal.
Deverão reunir-se ordinariamente, compor sua Diretoria para elaborar seu plano de trabalho,
fazer eleições para compor a chapa.
O estatuto poderá ser modificado, mediante proposta de seus membros. A duração do
mandato da Diretoria eleita será de 1 (um) ano, a partir da sua posse.
13.21 - RECURSOS QUE A ESCOLA DISPÕE PARA REALIZAR SEU P.P.P
“Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio do Município de
Santa Cecília do Pavão em função do Ensino – aprendizagem dispõe dos seguintes Recursos
para realizar seu projeto Político Pedagógico:
Recursos Humanos:
Diretor;
Diretor Auxiliar;
Professores Pedagogos;
Professores;
Alunos;
Secretária;
Agentes Educacionais I e II.
95
Recursos Físicos :
Sala de aula;
Biblioteca;
Sala de vídeo;
Sala de informática;
Pátio coberto com palco;
Quadra de esporte coberta;
Quadra de areia.
Banheiro para alunos, professores e funcionários;
Sala para professores;
Sala de reuniões;
Laboratório de ciências; (química, biologia e física);
Espaço para horta;
Laboratório de Informática.
Recursos Materiais:
Televisão;
Retro-projetor;
Quadro;
Vídeo;
DVD;
Rádio;
Livros didáticos, literatura, etc.
Fitas e vídeos educativos;
Papel sulfite e contínuo;
Mimeografo;
Computador;
96
multiprojetor.
14. ORGANIZAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR.
O Calendário Escolar do Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental e
Médio da cidade de Santa Cecília do Pavão foi organizado conforme solicitação do N.R.E, I
Deliberação nº 02/2002 – C.E.E e Resolução nº 3.587/2009 SEED.
O calendário Escolar garantirá 800 horas de efetivo trabalho escolar, previsto em Lei, sendo
distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar.
O Calendário Escolar Ensino Fundamental e CELEM-Espanhol para 2012 contemplará:
Início das atividades escolares para os professores: 01/02/2012
Início do ano letivo para os alunos: 8/2/2012;
planejamento: 01/02/2012;
formação continuada (capacitação): período de 02/02 a 07/02 e 19 e 20/07/2012;
período de férias para os alunos: de 01/01 a 07/02/2012, 05/07 a 18/07 e 19/12 a 31/12/2012;
recesso remunerado para os professores: 05/07 a 18/07, 19/12 a 31/12/20112;
um dia destinado para o feriado municipal- 22/11/2012;
Término do ano letivo: 19/12/2012;
Reuniões Pedagógica 31/03, 23/06 e 18/08, 27/10/2012.
O Calendário Escolar Ensino Médio para 2012 contemplará:
97
início das atividades escolares para os professores: 01/02/2012
início do ano letivo para os alunos: 8/2/2012;
planejamento: período de 01/02/2012;
formação continuada (capacitação): período de 02/02 a 07/02 e 19 a 20/07/2012;
período de férias para os alunos: de 01/01 a 07/02/2012, 05/07 a 18/07 e 19/12 a 31/12/2012;
recesso remunerado para os professores: 05/07 a 18/07, 19/12 a 31/12/2012;
um dia destinado para o feriado municipal- 22/11/2012;
Término do ano letivo: 119/12/2012;
Reuniões Pedagógica 31/03, 23/06 e 18/08, 27/10/2012.
98
99
16 ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS EDUCATIVOS – INTERNOS E
EXTERNOS DA ESCOLA.
A escola é uma instituição pública que tem função social, portanto precisa criar um espaço
onde o homem possa exercer seu direito de cidadão, tenha acesso e permanência em um
ambiente propício à aprendizagem significativa e práticas de convivência democrática.
Para que a escola seja um espaço de construção da cidadania a escola está implantando um
Projeto Político Pedagógico que garanta a unidade de trabalho Escolar participativo elaborado
por todas as instancias colegiadas, onde todos os segmentos envolvidos cumprirão sua função
precípua.
O Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins, Ensino Fundamental e Médio, cumpre seu
papel social e seu compromisso institucional embasando sua prática Pedagógica na LDB e nas
Diretrizes Curriculares Nacionais, garantindo a todos o acesso à Educação Escolar Pública,
gratuita e de qualidade.
Ainda, estará fundamentada numa pratica de Gestão Democrática seguindo políticas
emanadas pela SEED.
As salas de aulas são amplas e bem arejadas, as carteiras distribuídas em filas ou de forma
que melhor convenha a aula do professor.
A biblioteca é um ambiente, arejado, claro e bem organizado, tendo funcionários nos três
períodos para dar suporte as pesquisas do educando.
As salas de vídeo e DVD são organizadas com cadeiras e mesas, para o atendimento do
trabalho pedagógico possa ter seqüência após a exploração do vídeo ou DVD.
O laboratório de ciências (biologia, química e física) está sendo reorganizado com a compra
de material de laboratório para melhor atendimento as aulas práticas.
A quadra de esportes foi recentemente coberta e está sendo bem utilizada por alunos e
professores.
O pátio coberto da escola e o palco são utilizados para eventos e projetos desenvolvidos pela
Comunidade Escolar. O espaço físico que dá acesso para o pátio foi adaptado com rampas e
barra de apoio para facilitar o acesso de aluno cadeirante. O banheiro também facilita o acesso
100
de cadeirante.
Nos projetos que envolvem o esporte são utilizados além da quadra coberta os espaços no
ginásio de esportes que fica fora da escola.
A praça da cidade é utilizada para as atividades cívicas.
Algumas chácaras são visitadas pelos alunos e professores para momentos de
confraternização.
Algumas visitas fora do município: comunidades indígenas (São Jerônimo da Serra) para o
desenvolvimento do trabalho da história dos povos indígenas. O museu de Cornélio Procópio,
também é um espaço cultural explorado pela escola com a finalidade de enriquecer o trabalho
pedagógico. Para o desenvolvimento das atividades extra-classe são utilizados ônibus cedido
pela prefeitura.
15. DIRETRIZES PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Avaliação Institucional desse Estabelecimento de Ensino será construída de forma
coletiva, sendo capaz de identificar as qualidades e fragilidades das instituições e do sistema,
subsidiando as políticas educacionais comprometidas com a transformação social e o
aperfeiçoamento da Gestão Escolar e da educação pública ofertada na Rede Estadual.
A escola é uma Instituição Pública de Educação, que cumpre uma finalidade que é
coletiva, social e pública e, por conseguinte, tendo importância para a sua comunidade escolar
e para o conjunto da sociedade que a mantém.
Interessa também ao sistema educacional em que está inserida – suas relações,
determinações, possibilidades e limites, sua autonomia, enfim, sua forma de organizar-se e
prestar o serviço público de educação a que se propõe.
A natureza pública dos serviços de educação implica na responsabilidade coletiva para com
os que dela fazem uso e para o conjunto da sociedade como em um todo, portanto avaliar a
Educação Pública é também avaliar a função da Educação e o seu significado social.
Cada escola tem autonomia para refletir, propor, agir na busca da qualidade da educação.
Alguns indicadores darão suporte a avaliação da escola, para ajudar a comunidade escolar na
101
avaliação e na melhoria da qualidade da escola.
Compreendendo seus pontos fortes e fracos, a escola tem condições de intervir para
melhorar sua qualidade de acordo com os critérios e prioridades estabelecidas.
Os indicadores possibilitarão identificar o que vai bem e o que vai mal na escola, de forma
que todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e decidir as prioridades de
ação para melhorá-la.
Vale lembrar que essa luta é de responsabilidade de toda comunidade: pais, professores,
diretores, alunos, funcionários, conselheiros, tutelares, enfim, é de assunto público.
Nessa perspectiva propomos alguns indicadores para avaliar os aspectos que fazem
parte dessa comunidade:
AMBIENTE EDUCATIVO:
A escola é um espaço de ensino aprendizagem e vivência de valores. Nela os educandos se
socializam, brincam e experimentam a convivência com outros valores humanos.
Portanto, é no ambiente educativo que o respeito, a alegria, a amizade e a solidariedade, a
disciplina, o combate à discriminação e o exercício dos direitos e deveres são práticas que
garantem a socialização e a convivência, desenvolvem e fortalecem a noção de cidadania e de
igualdade entre todos.
Indicadores questionário para avaliar
Amizade e solidariedade:
1.1- Quando Alguém (professor, funcionário ou aluno com algum problema pessoal,
encontra pessoas dispostas a ajudar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
102
1.2 - O ambiente da escola favorece a amizade entre todos (entre alunos e alunos; entre
professores e alunos; entre professores, etc.)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Alegria:
2.1 - Os alunos gostam de freqüentar a escola ?
( )sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - as pessoas que trabalham na escola gostam do trabalho que fazem ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - A escola promove festas com a participação de pais, alunos.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Respeito ao outro:
3.1 - Os alunos tratam bem os professores e os funcionários da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Professores, diretores e funcionários se tratam bem e se respeitam?
( ) sim ( ) não ( ) ás vezes
3.3 _ As pessoas que chegam para fazer matrícula, pedir informações ou saber sobre seus
filhos são atendidos com atenção e respeito ?
( ) sim ( )não ( ) às vezes
3.4 - Pais e alunos que chegam para fazer matrícula, pedir informação ou saber sobre seus
filhos são atendidos com atenção e respeito?
( ) sibm ( )não ( ) às vezes
103
Combate à discriminação:
4.1 - Na escola todos são tratados com respeito e mantêm laços de amizade, não importando se
são negros, brancos, indígenas, pessoas com deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres,
homossexuais ou não.?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - Quando os alunos têm atitudes preconceituosas ou discriminatórias Como fazer
brincadeiras ou usar apelidos que humilhem seus colegas), isso é conversado na sala de aula
ou em outro espaço da escola para que não aconteça mais?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - A discriminação (atos preconceituosos contra pessoas com deficiência, povos
indígenas, mulheres, negros, homossexuais e outros) é assunto abordado durante as aulas
como algo que prejudica as relações entre as pessoas e que é crime?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Disciplina:
5.1 - As regras de convivência da escola são claras, conhecidas e respeitadas por toda a
comunidade escolar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2- Os alunos participam da elaboração das regras de convivência na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.3 Todos (alunos, professores, diretor e demais profissionais da escola) que não cumprem
as regras da escola são punidos da mesma maneira e com justiça.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
104
Respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes
6.1 - Todos (alunos, professores, diretor, demais profissionais e pais) conhecem o estatuto da
criança e do Adolescente (ECA) e respeitam os diretores nele estabelecidos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
6.2 - O ECA é abordado nas salas de aula ou em outra atividades realizadas na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
PRÁTICA PEDAGÓGICA
A prática pedagógica é uma ação planejada e refletida sobre as ações do professor no
dia-a-dia da sala de aula, a escola realiza seu maior objetivo: fazer com que os alunos
aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com autonomia. Para atingir esse
objetivo, é preciso focar a prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa
conhecê-lo, compreender suas diferenças, demonstrar interesses por eles, conhecer suas
dificuldades e incentivar suas potencialidades.
Os homens vivem, num mundo de informações, o que reforça a necessidade de planejar as
aulas com base em um conhecimento sobre o que eles já sabem e o que precisam e desejam
saber.
INDICADORES:
Proposta pedagógica definida e conhecida por todos:
1.1 - A escola possui uma proposta pedagógica escrita (em forma de documento)?
105
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.2 - Os professores participaram ativamente da elaboração da proposta pedagógica da
escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.3 - Todos os que trabalham na escola, pais e alunos conhecem a proposta pedagógica da
escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
1.4 - A proposta pedagógica é atualizada periodicamente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
PLANEJAMENTO:
2.1 - Os professores planejam regularmente suas aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
2.2 - Os professores trocam idéias entre si para planejar as aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - Os professores procuram saber o que os alunos aprenderam no ano anterior para preparar
o planejamento do ano letivo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.4 - Os professores ouvem e consideram opiniões e sugestões dos alunos para planejar suas
aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
106
2.5 - O cumprimento do planejamento dos professores é acompanhado pela direção da
escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
CONTEXTUALIZAÇÃO:
3.1 - Professores e alunos realizam atividades de estudo do entorno da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Professores e alunos desenvolver problemas identificados no entorno da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - A escola promove visitas no bairro e na cidade para que os alunos conheçam e
aprendam a usar os equipamentos públicos da região (postos de saúde, hospitais, parques,
praças, mmonumentos, museus, bibliotecas, centros culturais, Conselho Tutelar, Vara da
Infância etc.)
( ) sim ( ) não ( ) às veze
VARIEDADE DE ESTRATÉGIAS E DOS RECURSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM:
4.1 - São usados diferentes recursos pedagógicos (Internet, jornais, revistas, livros
diversos, obras de arte, filmes) em sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
107
4.2 - todos os alunos podem mostrar suas aprendizagens e seus trabalhos de formas variadas
(oralmente, por escrito, utilizadas de acordo com o tipo de atividade realizada?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - As salas de aula são organizadas de acordo com o tipo de atividade realizada?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
INCENTIVO A AUTONOMIA E AO TRABALHO COLETIVO:
5.1 - Os Professores explicam de forma clara e simples os objetivos das matérias que estão
sendo estudadas em sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - As aulas são organizadas de maneira que todos os alunos possam fazer perguntas,
conversar sobre os assuntos apresentados, defender suas idéias e mudar de opinião?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.3 - Os alunos têm oportunidade de propor, criar e realizar atividades na sala de aula e na
escola como um todo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.4 - A escola realiza feiras ou exposições das criações dos alunos ( por exemplo, desenhos,
poesias, invenções)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.5 - Todos os alunos são incentivados e orientados para o trabalho em grupo ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
108
5.6 - Todos os alunos são incentivados e orientados para desenvolver pesquisas e
experimentos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA:
6.1 - Alunos com deficiência recebem apoio individualizado?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6.2 - A escola cuida para que todos os alunos (negros, brancos, indígenas, pessoas com
deficiência, ricos ou pobres, homens ou mulheres, homossexuais ou não) recebam a mesma
atenção na sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e fundamental do processo educativo. Por meio dela o
professor fica sabendo como está a aprendizagem dos alunos e obtém indícios para refletir e
melhorar a sua própria prática pedagógica, inclui uma avaliação inicial para o planejamento do
professor e uma avaliação ao final de uma etapa de trabalho.
A avaliação deve ser um processo, devendo acontecer durante todo o ano, em vários
momentos e de diversas formas: trabalhos em grupo, observações na sala de aula, exercícios e
tarefas de casa. Assim, o estudante pode exercitar e inter-relacionar suas diferentes
capacidades, explorando seu potencial e avaliando sua compreensão dos conteúdos
curriculares e seus avanços.
O aluno pode fazer a auto-avaliação, possibilitando a tomada de consciência de seus
avanços, suas dificuldades e suas possibilidades.
A avaliação não será feita apenas referente a aprendizagem do aluno, mas também da
109
escola como um todo.
Indicadores:
1- MONITORAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS:
1.1 - Os professores observam a progressão dos alunos e quais suas principais dificuldades
(por exemplo, corrigem trabalhos, circulam pela classe enquanto os alunos estão fazendo seus
exercícios, incentivam os alunos a fazer perguntas e tirar dúvidas)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 - Durante as aulas, os professores fazem perguntas sobre pontos importantes da matéria
para ver se os alunos entenderam o conteúdo?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.3 - Todos os alunos são alunos são informados sobre os conteúdos nos quais progrediram
e em quais precisam estudar e avançar mais?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
MECANISMOS DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS:
2.1 - Os professores fazem uso de diferentes atividades para avaliar os alunos (provas,
trabalhos, seminários) ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - A atribuição de notas ou conceitos é discutida entre todos os professores?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - As decisões sobre a reprovação ou o reagrupamento de alunos são distribuídas por
todos os professores ?
110
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.4 - Pais e mães participam dessas discussões?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS NA AVALIAÇÃO DE SUA APRENDIZAGEM:
3.1 - Os alunos participam da definição e da organização dos meios de avaliação utilizados
pela escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Os alunos são orientados pelos professores a fazer auto-avaliação (falar, escrever,
expressar o que aprenderam)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - Os professores dizem aos alunos por que eles tiram esta ou aquela nota/conceito ou
porque foram ou reprovados ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Avaliação do trabalho dos profissionais da escola:
4.1- Existe na escola algum procedimento formalizado para avaliar o trabalho realizado
durante o ano por todas as pessoas que ali trabalham?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - Representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar
111
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - Direção, coordenadores pedagógicos, professores, funcionários, alunos, pais e mães)
participam das avaliações das pessoas que trabalham na escola ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 - Caso esses momentos avaliativos existam, as pessoas costumam opinar sobre como
melhorar os trabalhos realizados na escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
ACESSO, COMPREENSÃO E USO DOS INDICADORES OFICIAIS DE AVALIAÇÃO
DA ESCOLA E DAS REDES DE ENSINO:
5.1 - A comunidade escolar (pais, diretor, professores, demais funcionários, alunos, etc) é
informada sobre as estatísticas educacionais produzidas pelo Inep ( Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação) ou pelas Secretarias de
Educação sobre o desempenho da escola e da rede escolar da qual faz parte (tais como taxas
de evasão, abandono, distorção entre idade e série, avaliação de aprendizagem, etc)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
- O significado desses indicadores é discutido na escola (em sala de aula, reuniões de
professores, de pais, reuniões pedagógicas, etc)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
( ) 5.3 _ Se esse tipo de discussão acontece, a comunidade escolar faz com que suas
dúvidas e opiniões cheguem até os orgãos responsáveis pela produção desses indicadores?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA.
112
A Gestão Escolar Democrática envolverá compartilhamento de decisões e informações, a
preocupação com a qualidade da educação e com relação custo-benefício, a transferência.
Compartilharão decisões com os pais, alunos, professores, funcionários e outras pessoas da
comunidade na administração escolar.
O conselho escolar fará parte do coletivo da escola para orientar, opinar e decidir sobre
tudo o que tem a ver com a qualidade da escola.
Os conselheiros participarão das reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações
dos alunos onde todas as instâncias estarão reunidas.
Os alunos também opinarão através de conversas e questionários específicos.
Alguns segmentos da comunidade estarão trabalhando em parcerias com a escola, dessa
forma estará proporcionando a qualidade do ensino.
Em uma gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes. Portanto a
participação de todos na, avaliação da escola se fará necessário.
INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA:
INFORMAÇÃO DEMOCRATIZADA:
- A direção consegue informar toda a comunidade escolar sobre os principais
acontecimentos da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 as informações circulam de maneira rápida e precisa entre pais, professores, demais
profissionais da escola, alunos e outros membros da comunidade escolar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
CONSELHOS ESCOLARES ATUANTES:
2.1 - O conselho escolar é formado por representantes de toda a comunidade escolar
(inclusive alunos) e sua composição é partidária, ou seja, possui o mesmo número de pessoas
113
entre funcionários (incluindo professores) e não-funcionários ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - O conselho escolar tem normas de funcionamento definidas e conhecidas por todos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 - Os conselheiros recebem capacitação (cursos, participação em seminários, etc.) para
exercer sua função ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
( ) 2.4 - O conselho escolar tem à sua disposição informações sobre a escola em
quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões necessárias?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
( ) 2.5 - O conselho escolar tem à sua Disposição informações sobre a escola em
quantidade e qualidade suficientes para que possa tomar as decisões necessárias?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE ESTUDANTES, PAIS, MÃES E COMUNIDADE EM
GERAL:
3.1 Participação efetiva de estudantes, pais, mães e comunidade em geral .
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Há grêmios estudantis ou grupos juvenis participando da tomada de decisões na escola
e ajudando os alunos a se organizarem ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 - Existem espaços onde todos (alunos, diretor, professores, funcionários , pais, mães e
outras pessoas da comunidade) possam discutir e negociar encaminhamento relativos ao
andamento da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
114
3.3 - A direção presta contas à comunidade escolar, apresentando regularmente o orçamento
da escola e seus gastos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 - A comunidade escolar conhece e discute as dificuldades de gestão e de financiamento
da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.5 _ Os pais e as mães comparecem e participam ativamente das reuniões sobre a vida
escolar dos alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
A escola se mantém aberta aos finais de semana para que a comunidade possa usufruir do
espaço (salas, pátio, quadras, de esporte, biblioteca, etc.)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
- Os pais participam de associações de apoio à escola, tais como associações de pais e
mestres ou outras ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.8 - A escola elaborou o seu projeto político-pedagógico com a participação de toda a
participação de toda comunidade escolar (alunos, professores, pais, diretor, funcionários geral,
conselheiros tutelares e demais membros da comunidade escolar)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Quando são realizadas atividades de confraternização com a comunidade (festas, gincanas,
bailes, formaturas), garante-se a presença de todos, mesmo daqueles pais e alunos
completamente desprovidos de recursos financeiros ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
115
- PARCERIAS LOCAIS E RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM OS SERVIÇOS
PÚBLICOS:
4.1 A escola encaminha alunos para o serviço de saúde, conselho tutelar ou outros serviços
públicos quando necessário?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 A escola desenvolve atividades em parceria com os demais serviços públicos
(universidades, organizações da sociedade Civil, empresas, fundações, associações, etc.) para
o financiamento de projetos ou para desenvolvimento de ações conjuntas, como elaboração do
projeto político-pedagógico, formação de professores, atividades pedagógicas,
comemorações?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
-TRATAMENTO AOS CONFLITOS QUE OCORREM NO DIA-A-DIA DA ESCOLA:
5.1 - O diretor, juntamente com professores, alunos e demais membros da comunidade escolar,
procura resolver os conflitos que surge entre as pessoas no ambiente escolar (brigas,
discussões, etc.), com base no diálogo e na negociação?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - Os Professores desenvolvem atividades para que os alunos aprendem a dialogar e a
negociar ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA:
6.1 - A escola recebe repasses financeiros de Prefeitura, governo Estadual ou Fundo nacional
para o desenvolvimento da educação (FNDE) para empresas despesas na escola?
116
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6.2 - a utilização dos recursos é discutida democraticamente e tem se dirigido aos
problemas prioritários?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
7– PARTICIPAÇÃO EM OUTROS PROGRAMAS DE INCENTIVO À QUALIDADE DA
EDUCAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL, DOS GOVERNOS ESTADUAIS OU
MUNICIPAIS:
7.1 - A comunidade escolar conhece bem todos os programas das diversas esferas de
governo que visam incentivar a qualidade da escola? Façam uma lista de quais são eles e
pesquisem se há outros.
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
7.2 – Os materiais provenientes de programa governamentais de incentivo à qualidade da
educação (como livros, televisão, vídeo, fitas de vídeo, computadores, Internet) estão
organizados e disponíveis a todos que deles necessitam (alunos, professores, pais, mães, etc)
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA.
Todos profissionais da escola têm importância para a realização dos objetivos do
projeto político pedagógico. Os professores são responsáveis pela concretização dos princípios
político-pedagógico em ensino-aprendizagem.
Cada um dos demais professores tem um papel fundamental no processo educativo
contido no resultado, depende não só da sala de aula, mas também da vivência e da observação
de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola, para tanto as responsabilidades
exigem boas condições de trabalho equilíbrio, conhecimento específico da disciplina, por
tanto, professores e funcionários participarão da formação continuada que será oferecida no
ano de 2006, pelo N.R.E, SEED e Equipe Pedagógica.
117
INDICADORES PARA A AVALIAÇÃO
1 – HABILITAÇÃO:
-Todos os professores que trabalham na escola têm habilitação (formação inicial) necessária
para o exercício de sua função?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.2 - Os demais funcionários da escola também tem habilitação para exercício de suas
funções?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
- Se a resposta para alguma das duas perguntas anteriores for negativa, a comunidade
escolar reivindica oportunidades para que todos se habilitem para o exercício de seu trabalho?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
02-FORMAÇÃO CONTINUADA:
– Todas as pessoas que trabalham na escola têm oportunidades de se atualizar e participar de
cursos ações de formação?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
– Os cursos e as ações de formação correspondem às expectativas de quem participa?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
- Os profissionais se mobilizam para reenvindicar ou organizar as atividades de formação
que lhes interessam?
118
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
– Os professores e coordenadores pedagógicos sempre se reúnem para a discussão dos
planos de aula e da proposta pedagógica e para a avaliação da prática (reuniões pedagógicas) ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
– Professores e coordenadores pedagógicos participam de formações que os ajudam a
trabalhar com alunos com deficiência, atuando de acordo com o paradigma “inclusivo”?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
- Professores e demais profissionais são remunerados pelo tempo dedicado ao trabalho
pedagógico realizado fora da sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE ESCOLAR:
3.1 – A escola dispõe da quantidade de professores de que realmente necessita?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
.2 – O número de funcionários é suficiente para o bom funcionamento da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 – O número de funcionário é suficiente para o bom funcionamento da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 – A direção e os coordenadores pedagógicos têm tempo para se dedicar às questões
pedagógicos têm para se dedicar às questões pedagógicas
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
119
- - ASSIDUIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
4.1 – O trabalho da escola jamais é prejudicado por falta de professores, diretor e
funcionários?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 – Caso haja faltas de diretor, Professores ou funcionários que estejam prejudicando o
trabalho, o problema é discutido coletivamente por toda a comunidade escolar, inclusive pais e
alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.3 – Os professores começam e terminam as aulas pontualmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.4 - Os demais profissionais da escola também cumprem sua jornada com pontualidade?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.5 - As reuniões pedagógica começam e terminam na hora marcada?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
- ESTABILIDADE DA EQUIPE ESCOLAR:
5.1 – Os professores e demais profissionais da escola contam com um plano de carreira ?
( ) sim ( ) não
5.2 – O diretor, os professores e demais funcionários estão há bastante tempo na escola?
( ) sim ( ) não
120
– Os dados sobre mudança e substituições de profissionais a cada ano ou semestre são
calculados e discutidos coletivamente, inclusive por pais e alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes.
AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR
Ambientes físicos escolares de qualidade são espaços educativos organizados, limpos,
arejados, agradáveis, cuidados, com flores, árvores, móveis, equipamentos e matérias
didáticos, adequados à realidade da escola, com recursos que permitam a prestação de serviços
de qualidade aos alunos, aos pais e à comunidade além de boas condições de trabalho aos
professores, diretores e funcionários em geral.
Na gestão do espaço escolar buscaremos atentar para:
- O bom aproveitamento dos recursos didáticos da escola, se está em bom estado, e que ele
seja utilizado adequadamente;
- Uma organização que favoreça o convívio entre as pessoas, que seja flexível e conte com
as condições suficientes para o desenvolvimento das atividades de ensino e aprendizagem;
A qualidade dos recursos (os recursos atendem adequadamente as necessidades da escola)
O ambiente escolar estará sendo avaliado através de três indicadores:
Suficiência: disponibilidade de material, espaço ou equipamento quando deles se necessita;
Qualidade: adequação do material à prática pedagógica, conservação, organização e beleza
do mesmo;
Bom aproveitamento: valorização e uso eficiente e flexível de tudo o que se possui.
AMBIENTE FÍSICO
1 – ACESSO A INTERNET :
121
– A escola está conectada à Internet ?
( ) sim ( ) não
– A conexão da Internet permite a realização de pesquisas com rapidez?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
Todos os alunos e professores têm acesso à Internet ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2 – BANHEIROS :
2.1 – Há banheiros disponíveis para o uso de todos, inclusive dos alunos com deficiência?
( ) sim ( ) não
2.2 – Os banheiros são limpos e estão em boas condições de uso?
( ) sim ( ) não
2.3 – Os banheiros são bem utilizados (sem ociosidade e sem uso restrito a um número
muito pequeno de pessoas) ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3 – ÁGUA :
3.1 - Há filtros ou algum tipo de tratamento de água que permitam a disponibilização de
água potável a todos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - Os filtros ou bebedores estão em condições de uso ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 -Todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores, pais, etc) tomam água
122
filtrada ou tratada na escola?
( ) sim ( ) não
4 – CARTEIRA PARA OS ALUNOS :
4.1 - Há carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos?
( ) sim ( ) não
4.2 - As carteiras estão em boas condições de uso?
( ) sim ( ) não
4.3 - As carteiras quebradas são rapidamente reaproveitadas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5 – MESA E CADEIRA PARA O PROFESSOR :
5.1 - Há mesas e cadeiras pra o professor nas salas de aulas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
5.2 - As mesas e as cadeiras do professor estão em boas condições de uso ?
( ) sim ( ) não
- As mesas e as cadeiras quebradas são rapidamente reaproveitadas ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
6 – PÁTIO ESCOLAR :
6.1 – Há pátio escolar no qual os alunos possam transitar livremente?
( ) sim ( ) não
- O pátio é bonito e seguro?
( ) sim ( ) não
123
– O pátio é aproveitado?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
7- O ESPAÇO PARA ENSINO E PRÁTICA DE ESPORTES :
7.1 – Há espaço para o ensino e a prática de esportes?
( ) sim ( ) não
7.2 – O espaço para o ensino e a prática de esportes responde às necessidades da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
7.3 – O espaço para a prática de esporte é bem aproveitado por todos os alunos? Caso não
haja espaço apropriado, utilizam-se espaços alternativos para prática de esporte?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
8 – MATERIAIS PARA USO DO PROFESSOR, COMO GIZ QUADRO, LIVROS,
JOGOS, MAPAS:
8.1 - Há giz, quadro, livros e mapas disponíveis para o uso do professor?
( ) sim ( ) não
8.2 - Esses materiais respondem às necessidades da prática pedagógica? Estão em boas
condições de uso? Seu conteúdo respeita a diversidade humana e a igualdade entre todos
(negros, brancos, amarelos, indígenas, pobres ou ricos homens ou mulheres, homossexuais ou
não)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
8.3 – Todos esses materiais chegam até a sala de aula para apoiar a prática pedagógica?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
124
9 – SALAS DE AULA:
9.1 – As salas de aula são suficientes para o número de alunos da Escola?
( ) sim ( ) não
9.2 – As salas de aula são bonitas, arejadas, alegres e iluminadas?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
9.3 – As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo com atividades
diversas (rodas, trabalho em grupo, etc.)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
10 – PINTURA DO PRÉDIO E DO QUADRO-NEGRO:
10.1 - O prédio da escola está pintado?
( ) sim ( ) não
10.2 – A pintura do prédio e do quadro de giz está em boas condições?
( ) sim ( ) não
10.3 – As paredes são utilizadas de modo conveniente para expor trabalhos de alunos,
materiais educativos, informações relevantes sem provocar poluição visual?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
11 - BIBLIOTECAS, SALAS OU CANTOS DE LEITURA:
11.1 – Há bibliotecas, salas ou cantos de leitura disponíveis?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
11.2 – A biblioteca, sala de leitura conta com acervo organizado, ambiente agradável,
125
arejado, iluminado e bonito?
( ) sim ( ) não
11.3 – Qualquer pessoa ( aluno, professor, funcionário, pai ou mãe) pode freqüentar a
biblioteca ou ter acesso aos livros da escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
A Biblioteca, sala ou canto de leitura conta com alguém responsável pelo acervo e que apóia
alunos, professores, pais no acesso aos livros de que necessitam?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
12 – MERENDA ESCOLAR:
12.1 – É possível preparar a merenda na própria escola?
( ) sim ( ) não
12.2 – A merenda oferecida é balanceada e nutritiva?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
12.3 – Todos os alunos têm acesso à merenda? O momento da merenda faz parte do processo
educativo ( os alunos são orientados sobre como se servir, se alimentar, escovar os dentes,
etc.)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
13 – CALENDÁRIO LETIVO E AGENDA:
13.1 – A escola elabora seu calendário letivo e sua agenda com as datas importantes para a
escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
126
13.2 – O calendário e as agendas são bonitos e chamam a atenção de alunos, professores e
demais membros da comunidade escolar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
13.3 – O calendário e a agenda de atividades são fixados em locais visíveis? Podem
consultados por todos os interessados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
14 – VIAS PARA ACESSO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA:
14.1 - Há vias para acesso de pessoas com deficiência à escola ( salas de aula, pátio,
biblioteca, etc)?
( ) sim ( ) não
14.2 – As vias para acesso de pessoas com deficiência estão em boas condições de uso?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
- Essas vias são utilizadas adequadamente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA.
Um dos principais desafios de nossas escolas é fazer com que crianças adolescentes nela
permaneçam e consiga concluir os níveis de ensino em idade adequada, e que jovens e adultos
também tenham os seus direitos educativos atendidos.
Temos como metas buscar informações:
- Quais são os alunos? Onde vivem? Quais são aqueles que mais faltam na escola? Quais
127
suas dificuldades no processo ensino aprendizagem? E os que abandonaram ou se evadiram?
Saber os motivos;
- A escola fará um levantamento e montará o Projeto “ FICA”, para resgatar esses
educandos.
INDICADORES PARA AVALIAR O ACESSO E PERMANÊNCIA DO ALUNO
NA ESCOLA:
NÚMERO TOTAL DE FALTA DOS ALUNOS:
– A comunidade escolar calcula o número total de faltas dos alunos ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
– A comunidade escolar procura compreender as causas das faltas dos alunos?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
1.3 - A escola possui alguma maneira de atender os alunos com mais número de faltas,
buscando resolver esse problema?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
ABANDONO , EVASÃO :
2.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a escola regularmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se evadem ou
abandonam a escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão ?
128
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
2.3 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou abandonaram
a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
ATENÇÃO AOS ALUNOS COM ALGUMA DEFASAGEM DA APRENDIZAGEM:
3.1 - Todas as pessoas em idade escolar do entorno freqüentam a escola regularmente?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.2 - A comunidade escolar tem informação sobre a quantidade de alunos que se evadem ou
abandonam a escola?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.3 A comunidade escolar busca saber a causa do abandono e da evasão?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
3.4 – A escola adota uma medida para trazer de volta alunos que se evadiram ou
abandonaram a escola? Essas medidas têm gerado bons resultados?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES EDUCATIVAS DA COMUNIDADE:
4.1 - A escola costuma fazer campanhas junto à comunidade para que todos que estão fora
da escola se matriculem?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.2 - A escola convoca e atende jovens e adultos analfabetos ou que não têm o ensino
fundamental completo, mas desejam estudar?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
129
4.3 - A escola procura encaminhar para outros estabelecimentos de ensino aqueles que não
consegue atender ?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.4 - Além da educação formal, a escola oferece outras oportunidades educativas para a
comunidade?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
4.5 - A escola possui e utiliza bem o livro de demanda escolar (livro em que se anotam os
dados dos alunos que buscam vagas e não encontram)?
( ) sim ( ) não ( ) às vezes
13.24.1 - PLANILHA DE RESPOSTAS PARA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO
COLÉGIO ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO.
130
INDICA
DORES
AMBIEN
TE
EDUCA
TIVO
Nº DE
ENTRE
VISTA-
DOS
INDICADORES E PERGUNTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
NÚMERO DE RESPOSTAS
AMIZADE E SOLIDADRIDADE:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
AMIZADE E SOLIDADRIDADE:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
ALEGRIA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.ALEGRIA:
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
RESPEITO AO OUTRO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
RESPEITO AO OUTRO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-COMBATE A DISCRIMINACÄO
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4-COMBATE A DISCRIMINACÄO
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
DISCIPLINA
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5-DISCIPLINA
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
RESPEITO AOS DIREITOS DAS
CRIANCAS
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6. RESPEITO AOS DIREITOS DAS
CRIANCAS
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
6.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
131
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO
ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
INDI
CA
DOR
ES
PRÁ
TIC
A
PEDA
GÓG
I
CA
Nº DE
ENTR
E
PERGUNTAS E NÚMERO DE
RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1-PROPOSTA PEDAGOGICA
DEFIDA E CONHECIDA POR
TODOS
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
1-PROPOSTA PEDAGOGICA
DEFIDA E CONHECIDA POR
TODOS
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 2- PLANEJAMENTO
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
2- PLANEJAMENTO
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 3- CONTEXTUALIZACAO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3- CONTEXTUALIZACAO
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
132
4-VARIEDADE DAS
ESTRATEGIAS E DOS RECURSOS
DE ENSINO-APRENDIZAGEM
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
4- VARIEDADE DAS
ESTRATEGIAS DOS RECURSOS DE
ENSINO-APRENDIZAGEM.
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 5.INCENTIVO Á AUTONOMIAE E
AO TRABALHO COLETIVO
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
5.INCENTIVO A AUTONOMIA E
AO TRABALHO COLETIVO
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 6- PR[ATICA PEDAGOGICA
INCLUSIVA
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
6- PR[ATICA PEDAGOGICA
INCLUSIVA
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO
ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
133
INDI
CA
DOR
ES
AVA
LIA
ÇÃO
Nº DE
ENTR
E
PERGUNTAS E NÚMERO DE
RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1-MONITORAMENTO DO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM
DOS ALUNOS:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
1- 1-MONITORAMENTO DO
PROCESSO DE APRENDIZAGEM
DOS ALUNOS:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO
DOS ALUNOS:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
2- MECANISMO DE AVALIAÇÃO
DOS ALUNOS:B
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 3- PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS
NA AVALIAÇÃO DE SUA
APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
3- - PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS
NA AVALIAÇÃO DE SUA
APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4-AVALIAÇÃO DO TRABALHO
DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
4- .AVALIAÇÃO DO TRABALHO
DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
134
5.ACESSO, COMPREENSÃO E
USO DOS INDICADORES OFICIAIS
DE AVALIAÇÃO DA ESCOLA E
DAS REDES DE ENSINO:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5ACESSO, COMPREENSÃO E USO
DOS INDICADORES OFICIAIS DE
AVALIAÇÃO DA ESCOLA E DAS
REDES DE ENSINO:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO
ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS" ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
INDIC
A
DORE
S
Nº
DE
PERGUNTAS E NUMERO DE
RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- INFORMAÇÃO
DEMOCRATIZADA:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
1- INFORMAÇÃO
DEMOCRATIZADA:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 2- CONSELHOS ESCOLARES
ATUANTES:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2- - CONSELHOS ESCOLARES
ATUANTES:
2.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
135
GEST
ÃO
DEM
O
CRÁT
I
3- PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE
ESTUDANTES, PAIS, MÃES E
COMUNIDADE EM GERAL:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
3- - PARTICIPAÇÃO EFETIVA DE
ESTUDANTES, PAIS, MÃES E
COMUNIDADE EM GERAL:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 4- PARCERIA LOCAIS E
RELACIONAMENTO DA ESCOLA
COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
4- PARCERIA LOCAIS E
RELACIONAMENTO DA ESCOLA
COM OS SERVIÇOS PÚBLICOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 5.TRATAMENTO AOS
CONFLITOS QUE OCORREREM
NO DIA-DIA-DIA DA ESCOLA;
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.TRATAMENTO AOS CONFLITOS
QUE OCORREREM NO DIA-DIA-
DIA DA ESCOLA;
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( ) 6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA
NO PROGRAMA DINHEIRO
DIRETO NA ESCOLA:
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
6- PARTICIPAÇÃO DA ESCOLA
NO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO
NA ESCOLA:
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
136
CA 7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS
PROGRAMAS DE INCENTIVO À
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO
GOVERNO FEDERAL, DOS
GOVERNOS ESTADUAIS OU
MUNICIPAIS:
7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
7- PARTICIPAÇÃO EM OUTROS
PROGRAMAS DE INCENTIVO À
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO DO
GOVERNO FEDERAL, DOS
GOVERNOS ESTADUAIS OU
MUNICIPAIS:
7.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
7.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO
ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS "ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
INDIC
ADORE
S
Nº
DE
ENT
REVIS
PERGUNTAS E NÚMERO DE
RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- HABILITAÇÃO:
1.1 SIM ( ) NÃO
1.2 SIM ( ) NÃO
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
1- 1- HABILITAÇÃO :
1.1 SIM ( ) NÃO
1.2 SIM ( ) NÃO )
1.3 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
137
FORM
A
ÇÃO
E
COND
I
ÇÕES
DE
TRAB
A
LHO
DOS
PROFI
S
SION
AIS
DA
2- FORMAÇÃO CONTINUADA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2- FORMAÇÃO CONTINUADA:
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE
ESCOLAR:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
3- SUFICIÊNCIA DA EQUIPE
ESCOLAR:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES 4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE
ESCOLAR:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4-ASSIDUIDADE DA EQUIPE
ESCOLAR:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES
138
ESCOL
A.
5-ESTABILIDADE DA EQUIPE
ESCOLAR :
5.1- SIM ( ) NÃO
5.2- SIM ( ) NÃO
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5- ESTABILIDADE DA EQUIPE
ESCOLAR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
5.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO
ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
INDI
CADO
RES
Nº DE
ENTR
EVIST
PERGUNTAS E NÚMERO DE
RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
1- ACESSO À INTERNET:
1.1 SIM ( ) NÃO ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
1- ACESSO À INTERNET:
1.1 SIM ( ) NÃO ( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
2- BANHEIROS:
2.1- SIM ( ) NÃO ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( )
2- BANHEIROS:
2.1- SIM ( ) NÃO ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( )
3- ÁGUA :
3.1- SIM ( ) NÃO ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( )
3- ÁGUA:
3.1- SIM ( ) NÃO ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( )
139
AM
BI
ENT
E
FÍSI
CO.
4-CARTEIRAS PARA OS
ALUNOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( )
4- CARTEIRAS PARA OS
ALUNOS:
4.1- SIM ( ) NÃO ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) 5-MESA E CADEIRA PARA O
PROFESSOR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( )
5- MESA E CADEIRA PARA O
PROFESSOR:
5.1- SIM ( ) NÃO ( )
5.2- SIM ( ) NÃO ( ) 6- PÁTIO :
6.1- SIM ( ) NÃO ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( )
6.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
6- PÁTIO :
4.1- SIM ( ) NÃO ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS 7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA
USO DO PROFESSOR :
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
7- MATERIAIS DIDÁTICOS PARA
USO DO PROFESSOR :
6.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
6.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( ) 8- SALAS DE AULA :
8.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
8.2- SIM ( ) NÃO ( )
8- SALAS DE AULA :
8.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
8.2- SIM ( ) NÃO ( )
9- PINTURA DO PRÉDIO E DO
QUADRO NEGRO:
9.1- SIM ( ) NÃO ( )
9.2- SIM ( ) NÃO ( )
9- PINTURA DO PRÉDIO E DO
QUADRO NEGRO :
9.1- SIM ( ) NÃO ( )
9.2- SIM ( ) NÃO ( )
10- BIBLIOTECAS, SALAS OU
CANTOS DE LEITURAS:
10.1- SIM ( ) NÃO ( )
10.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
10.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
10- - BIBLIOTECAS, SALAS OU
CANTOS DE LEITURAS:
10.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
10.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
140
11- MERENDA ESCOLAR :
11.1- SIM ( ) NÃO ( )
11.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
11.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
11- MERENDA ESCOLAR :
11.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
11.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( ) 12- CALENDÁRIO LETIVO E
AGENDA :
12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
12- CALENDÁRIO LETIVO E
AGENDA:
12.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
12.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( ) 13 - VIAS PARA ACESSO DE
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA :
13.1- SIM ( ) NÃO ( )
13.2- SIM ( ) NÃO ( )
13.3- SIM ( ) NÃO ( )
13 - - VIAS PARA ACESSO DE
PESSOAS COM DEFICIÊNCIA :
13.1- SIM ( ) NÃO ( )
13.2- SIM ( ) NÃO ( )
13.3- SIM ( ) NÃO ( )
PLANILHA DE RESPOSTAS PARA A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO COLÉGIO
ESTADUAL "JERÔNIMO FARIAS MARTINS"ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
INDIC
ADORE
Nº
DE
ENT
REVIS
PERGUNTAS E NÚMERO DE
RESPOSTAS
PORCENTAGEM DE RESPOSTAS
141
S
ACES
SO,
PERM
A
NÊN
CIA
E
SUCE
1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS
DOS ALUNOS:
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
1- 1- NÚMERO TOTAL DE FALTAS
DOS ALUNOS :
1.1 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
1.2 SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( ) 2- ABANDONO E EVASÃO :
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2- ABANDONO E EVASÃO :
2.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
2.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( ) 3- ATENÇÃO AOS ALUNOS COM
ALGUMA DEFASAGEM DE
APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
3- - ATENÇÃO AOS ALUNOS COM
ALGUMA DEFASAGEM DE
APRENDIZAGEM:
3.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
3.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
3.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES
( )
3.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
142
S
SO
NA
ESCO
LA.
4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES
EDUCATIVAS DA COMUNIDADE:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4-ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES
EDUCATIVAS DA COMUNIDADE:
4.1- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.2- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.3- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES
4.4- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
4.5- SIM ( ) NÃO ( ) ÀS
VEZES ( )
PLANO DE AÇÃO PARA ELABORAÇÃO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.
Através das dimensões avaliadas e seus respectivos indicadores a escola estará refletindo,
dialogando e buscando alternativas para sugerir uma tomada de decisão sobre todos os
aspectos e seguimentos da escola que estiverem apontando necessidade de estarem sendo
143
redimensionados. (Sugestões) SEED – SUED
AVALIANDO A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
Dimensã
o
Indicadores Proble
mas
detecta
dos.
Ações-
melho
ria
Responsável Prazo
Ambiente
educativo
-Amizade e Solidariedade;
-Alegria;
-Respeito ao Outro;
-Combate à discriminação.
-Disciplina.
-Respeito aos direitos das
Crianças e dos Adolescentes.
Prática
Pedagó
gica
-Proposta definida e conhecida
por todos.
-Planejamento;
Contextualização;
Variedade de estratégias e dos
recursos de ensino-
aprendizagem;
-Incentivo à autonomia e ao
trabalho coletivo.
-Prática Pedagógica inclusiva.
-Monitoramento do processo
144
Avaliaçã
o
de aprendizagem dos alunos.
-Monitoramento do processo
de aprendizagem dos alunos;
-Mecanismos de Avaliação
dos Alunos na avaliação de sua
aprendizagem.
-Avaliação do trabalho dos
profissionais da escola.
-Acesso, compreensão e uso
dos indicadores oficiais de
avaliação da escola e das redes
de ensino..
Gestão
Escolar
Democrátic
a
-Informação democratizada.
-Conselhos escolares atuantes;
-Participação efetiva de
estudantes, pais, mães e
comunidade em geral;
-Parcerias Locais e
relacionamento da escola com
os serviços públicos.
-Tratamento aos conflitos que
ocorrem no dia-a-dia da
escola.Participação da escola no
programa Dinheiro Direto na
Escola;
-Participação em outros
programas de incentivo à
qualidade da educação do
145
Governo Federal, dos Governos
Estaduais ou Municipais.
Formação
e condições
de
Trabalho
dos
Profissiona
is da
Escola.
-Habilitação;
-Formação Continuada.
-Suficiência da Equipe escolar.
-Assiduidade da Equipe
Escolar.
-Estabilidade da Equipe
Escolar.
Ambiente
Físico
Escolar.
Suficiência
disponibilidade de material,
espaço ou equipamento quando
for necessário.
Qualidade:adequação do
material à prática Pedagógica,
condições de uso,conservação,
organização,beleza etc.
Acesso,
Permanênci
-Número total de faltas dos
alunos;
146
a e Sucesso
na Escola.
-Abandono e Evasão;
-Atenção aos alunos com
alguma defasagem de
aprendizagem.
-Atenção às necessidades
educativas da comunidade..
16. PROJETO FICA COMIGO (ficha de comunicação do aluno ausente):
“A evasão Escolar é uma realidade em nossas escolas que precisa ser combatida por toda a
sociedade e, em especial, pela comunidade escolar e órgãos responsáveis por zelar pelo direito
das crianças e adolescentes de freqüentar a escola e ter o acesso ao saber sistematizado. Uma
série de fatores de ordem social e pedagógica acaba levando à evasão escolar: o trabalho
infantil, a longa distancia entre a escola e a casa do aluno, a falta de roupas, sapatos e material
escolar, e ainda, a exploração sexual, a gravidez precoce, ao uso e tráfico de drogas e
álcool”...(SEED-2009).
O projeto FICA é trabalhado intensamente no período diurno, onde se encontra a maioria dos
alunos menores de dezoito anos, e é também trabalhado no período noturno nas turmas onde
há alunos menores de dezoito anos.
À medida que a escola percebe a ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos ou
07(sete) alternados, no período de um mês, inicia-se o processo de investigação junto aos
responsáveis legais, o motivo da ausência do aluno com o preenchimento do Controle Interno
de Freqüência, adotando medidas que possibilitem o retorno imediato do aluno. Obtendo êxito
arquiva-se a ficha FICA em pasta própria, não obtendo êxito, encaminha-se o caso ao
Conselho Tutelar que tem o prazo de 10 (dez) dias para ação, transcorridos os 10 (dez) dias do
encaminhamento ao Conselho Tutelar, não obtendo resposta, a escola comunica, através de
ofício, imediatamente o caso ao Ministério Público.
147
17. INTENÇÃO DE ACOMPANHAMENTO AOS ALUNOS EGRESSOS
Para o atendimento aos alunos egressos, principalmente daqueles que se evadiram,
procuramos, na medida do possível, dar atendimento especial, com atenção individualizada.
Para os alunos que terminaram o curso, que necessitam voltar a escola para realizarem seus
estágios de curso superior, será ofertado apoio da Equipe e dos professores para que eles
possam estar fazendo observações em sala de aula, participando das atividades da escola,
podendo ministrar suas aulas com respaldo e disponibilidade dos vários seguimentos, como
também, de acesso aos conteúdos do currículo, ambientes e materiais didáticos disponíveis na
escola.
A preocupação maior é a qualidade do Ensino ofertado pela escola, pois sua finalidade é
elevar o nível de conhecimento de nossos educandos, contribuindo para que o ensino dessa
comunidade escolar, do estado, do país seja uma educação voltada para os que mais precisam
dela, não esquecendo que essa maioria que precisa possa prosseguir seus estudos, como
também, inserir-se no mercado de trabalho, onde o “conhecimento Tácito” do indivíduo é tão
importante no “mundo moderno” para estarem aplicando nas eventualidades do dia-a-dia.
A biblioteca ficará disponível para os alunos que precisam estudar para o vestibular.
18. PROPOSTA PARA CAPACITAÇÃO CONTINUADA
Todos os profissionais da escola tem sua relevância na realização dos objetivos do projeto
político pedagógico.
Os professores são responsável pela transposição didática, isto é, concretizar os princípios
políticos no ensino-aprendizagem.
Todos tem um papel fundamental no processo educativo, dependendo do trabalho em sala
de aula, convivência grupal, das relações interpessoais, das boas condições de trabalho, o
148
equilíbrio e preparo profissional.
Para tanto será garantido a formação continuada aos profissionais que trabalham no
estabelecimento.
A estabilidade do corpo Docente também é um fator essencial que garante a continuidade do
trabalho, proporcionando a consolidação do corpo docente, o que incide sobre a consolidação
de vínculos e dos processos de aprendizagem.
A maioria dos profissionais que fazem parte do corpo Docente do estabelecimento tem
curso Superior com Pós-graduação, alguns são academicos.
Alguns dos Agentes Educacionais II tem ensino superior outros são acadêmicos de curso
de nível superior e alguns cursam Profuncionário.Dos Agentes Educacionais I alguns estão
cursando Profuncionário, participam das formações ofertadas pelo Governo do Estado como
NRE-Itinerante e grupos de estudos.
Os professores em sua grande maioria participam das capacitações ofertadas pela
mantenedora como: semana pedagógica, NRE-Itinerante, GTR (Grupo de Trabalho em Rede),
Pro-info, Curso de Extensão Universitária do UCA, grupos de estudo, etc.
A hora atividade do professor é também utilizada para capacitação continuada, atividades
estas que são propostas pela equipe pedagógica da escola, de acordo com a necessidade.
19. ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES A SEREM CONTEMPLADAS EM 2012
19.1 – PROJETO -FESTIVAL DE TALENTOS .
JUSTIFICATIVA:
O Projeto Festival de Talentos visa evidenciar os talentos potenciais de todos os educandos
oferecendo-lhes, mediante um eixo lúdico, o maior número de áreas de atuação. Para, assim,
ele próprio possa definir sua escolha, com maior prazer e satisfação.
Porque, todas pessoas são capazes de envolver-se físico, intelectual e intuitivo nas
experiências prazerosas, para isso o colégio oferece este projeto.
149
OBJETIVOS:
Resgatar o interesse pela arte, integrando a música, o teatro, a dança, pintura com a arte-
educação.
Promover a produção artística, permitindo a articulação da percepção, imaginação, emoção e
sensibilidade com a realidade para suscitar atitudes transformadoras.
Desenvolver atitudes de autoconfiança em relação às produções pessoais e coletivas.
Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade, altruísmo, tolerância,
sensibilidade, comprometimento, mostrando que é possível acreditar em si e nos outros para o
despertar dos talentos de cada um.
Reconhecer a importância da arte como canal para o desenvolvimento do senso crítico.
Analisar textos, roteiros, figurinos, direção, produção, cenários, sonoplastia, montagem e
prospectos.
ATITUDES
Promover a auto-estima, auto-confiança e interesse pela arte.
Valorizar, interagir e cooperar-se com os colegas.
Refletir sobre a importância do trabalho em equipe.
Expressar idéias e opiniões sobre o teatro, a música , dança e pintura;
150
Valorizar e respeitar os próprios talentos e os dos colegas.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Participação na apresentação de danças, pintura, música;
Assistir ou ler peças de teatros e reescrevê-las.
Elaborar coreografia apresentando através da dança;
Elaborar prospectos, convites e anúncios.
Organizar mostras sobre as produções artísticas para a comunidade.
RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
pátio da escola, ginásio de esporte, palco, cenário, salas de aula
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS
Língua Portuguesa;
Arte;
Geografia;
Educação Artística;
DURAÇÃO:
Durante o ano letivo e em um dia a ser agendado no calendário escolar.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
Participação efetiva dos alunos.
151
Através das apresentações artísticas.
19.2 PROJETO FEIRA DE CIÊNCIA
O objetivo desse projeto é motivar o aluno para o hábito da pesquisa, levando-o a valorizar
os bens culturais da comunidade e estender seu conhecimento a todos os domínios da vida.
São trabalhados temas que priorizem, conhecimentos científicos, propondo:
projetos e trabalhos de relevância em pesquisa e tecnologia;
democratização do conhecimento, valorizando as atividades pedagógicas de professores e
alunos;
apresentação de trabalhos através de palestras e oficinas/salas de bate-papo.
Nesse evento, são realizadas:
Exposição de trabalhos realizados pelos alunos, durante o período letivo, sobre orientação
do professor, no qual os alunos desenvolvem as suas experiências envolvendo a
interdisciplinaridade de maneira investigativa e reflexiva para que os alunos participem das
atividades de forma dinâmica podendo ampliar e reformular novos conceitos.
A exposição recebe visitas da comunidade, escola, alunos, pais, funcionários.
OBJETIVOS DO PROJETO:
Construir uma visão clara da tecnologia como sendo um meio e não um fim.
Possibilitar o entendimento da influência tecnológica na vida do homem;
Valorizar o conhecimento científico;
Estabelecer relação entre a tecnologia e os direitos humanos, com a ética, e a comunicação;
Coletar dados por meio de pesquisas em fontes diversas, incluindo a internet;
Refletir, questionar, debater sobre a era moderna tecnológica e globalizante;
Valorizar o conhecimento científico, filosófico e artístico;
152
Compreender que é possível conviver com a tecnologia sem se tornar seu escravo;
Trocar experiência;
Refletir sobre a tecnologia na vida pessoal, social e profissional;
A atividade desenvolve-se na escola através da Feira de Ciências, onde o aluno faz a
inscrição do seu trabalho individual ou em equipe. Todos os alunos inscritos expõe seu
trabalho para a comunidade escolar e comunidade em geral que prestigia em grande número.
Até 2009 dos trabalhos apresentados era escolhido um projeto que mais se destacasse para
participar do Projeto Fera Comciencia, onde reuniam-se escolas de vários núcleos de
Educação. No ano de 2007 a Fase Regional realizou-se em Arapongas; em 2008 no município
de Cornélio Procópio. Em virtude do risco com a gripe H1n1 a fase de 2009 foi adiada.
OBS: desde o ano de 2008 a Secretaria de Estado da Educação do Paraná uniu os projetos
FERA e ComCiencia.
A partir de 2010 não houve mais o Projeto Fera ComCiencia, sendo que as feiras de Ciências
ficaram restritas às escolas.
19.3 - CAMPANHA DO AGASALHO
JUSTIFICATIVA
Ao observarmos a sociedade em que vivemos, não e difícil concluir que é grande a
diversidade das pessoas que a compõe. Diversidade essa, que freqüentemente é alvo de
preconceito e discriminação, o que resulta em conflitos e violência.
Para fazer frente a essa diversidade, pareceu-nos oportuno, empregar nas práticas da escola
o resgate de valores fundamentais, com conteúdos de Ética e cidadania que priorizam o
convívio escolar, tendo como princípio a dignidade do ser humano.
153
OBJETIVOS:
- Desenvolver a solidariedade;
- Incentivar a integração dos alunos;
- Saber ouvir idéias, opiniões e argumentos alheios, revendo pontos de vista quando
necessário;
- Aprimorar o relacionamento pessoal entre aluno, professor e funcionários
- Desenvolver sensibilidade;
- Identificar na comunidade situações onde a solidariedade ainda não se faz presente;
METODOLOGIA
Em sala de aula serão trabalhados blocos de conteúdos que estabeleçam bases de diversos
conceitos, atitudes e valores Respeito mútuo, Justiça, Diálogo e Solidariedade.
Respeito mútuo:
As diferenças entre as pessoas, sexo, cultura, etnia, valores, opiniões ou religiões
O respeito ao ser humano independente de sua origem social, etnia, religião, sexo, opinião e
cultura;
A privacidade como direito de cada indivíduo;
O respeito como condição necessária para convivência em sociedade;
Ações conjuntas, trabalho em grupo;
A identificação de situações onde e ferido a dignidade do ser humano;
O repudio a toda forma de humilhação ou violência na relação com o outro;
As formas Legais de lutar contra o preconceito;
O respeito pelo patrimônio escolar;
154
A valorização e conservação do patrimônio cultural;
Justiça
O reconhecimento de situações em que a equidade represente justiça ( respeito a idade-
série);
O reconhecimento de situações em que a igualdade represente justiça (as regras de
funcionamento de classe, o cumprimento de horário, etc.);
A compreensão da necessidade de leis que definem direitos e deveres;
O conhecimento da Constituição brasileira, sua função e importância;
A identificação de formas de ação diante de situações em que os direitos não estejam sendo
respeitados;
O conhecimento e compreensão da necessidade das normas escolares que definem deveres e
direitos dos agentes da instituição;
Desenvolver atitudes de justiça para com todas as pessoas e conhecimento de seus direitos;
Diálogo
O uso e a valorização do diálogo como instrumento para resolver conflitos;
O ato de escutar o outro pôr meio do esforço de compreensão do sentido preciso da fala do
outro;
A expressão clara e precisa de idéias, opiniões e argumentos de forma que os outros
compreendam o que se quer expressar
A disposição de ouvir e argumentar quando necessário.
Solidariedade
- Identificação de situações onde a solidariedade se faz necessário;
- As formas de atuação solidária em situações cotidianas (em casa, na comunidade local, na
escola ) e em situações especiais (calamidades publicas, por exemplo);
155
- Identificação de situações resolvidas na comunidade através do uso da solidariedade;
- O direito de uso dos serviços públicos existentes, como posto de saúde, corpo de
bombeiros, policia, etc;
Feito o trabalho em sala de aula e determinado um local, organizado pela direção, onde os
alunos trocam agasalhos usados, por vales com valores em reais, quanto mais agasalhos
trouxerem mais vales acumulam. E assim após transcorrido o prazo, geralmente no mês de
junho, a escola organiza uma festa junina com barracas típicas de doces, salgados e
refrigerantes doados pelos professores e funcionários, no qual os alunos de posse dos seus
vales trocam pelas guloseimas. Aqueles que não tem agasalho para contribuir também ganham
vales para trocar pôr doces. Neste dia os alunos ainda dançam quadrilha e fazem o tradicional
casamento caipira. Ao final da campanha um grupo de alunos são incumbidos de fazer o
levantamento na comunidade escolar e local das pessoas a quem serão entregues as doações. O
sucesso do trabalho é comprovado pelo montante de Agasalhos recolhidos e pela satisfação
dos alunos em participar da festa.
19.4 – PROJETO INTER-SÉRIE - ESPORTE NA ESCOLA.
“Considerando que o esporte surgiu da atração do homem pelo jogo e que o princípio
lúdico também se evidência na sua prática, surgindo principalmente quando existe a
possibilidade da livre escolha, entendemos que deve ser vivenciada na escola de forma
diversificada, oportunizando um amplo conhecimento das suas diferentes modalidades.
Mesmo que elas não façam parte do seu cotidiano.
Os jogos acontecem entre as séries do colégio, sendo realizado no mês de Setembro.
Os objetivos do Projeto são:
Desenvolver autoconfiança, auto-estima e interesse pelos jogos;
Adotar atitudes de competição com cooperação e respeito;
Despertar o espírito de equipe:
Propiciar o desenvolvimento das qualidades físicas.
156
Despertar o gosto pelo esporte : Voleibol, futsal, basquetebol, handebol e atletismo.
- desenvolver o sentimento de cooperação, participação, criatividade,
valorizar, interagir e cooperar-se com os colegas.
refletir sobre a importância do trabalho em equipe..
A coordenação do projeto fica a cargo dos professores de Educação Física.
Todos os alunos interessados em participar de determinada modalidade se inscrevem e as
equipes são montadas através de sorteio, já que o objetivo não é formar equipes selecionadas e
sim que todos possam participar, se integrar e se divertir.
20. SERVIÇOS DE APOIO Á APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO PARALELA
20.1 - PROFESSOR DE APOIO PERMANENTE
Esta escola tem como filosofia educacional, a valorização e o respeito às diferenças
individuais, tendo como princípio a EDUCAÇÃO INCLUSIVA, o que torna a educação
acessível a todas as pessoas. Na idéia de “todos” incluem-se também os portadores de
necessidades educacionais especiais.
Certos de que a escola seja realmente para todos, portanto, implica num sistema
educacional que reconheça e busque atender as diferenças e respeitar as necessidades do
alunado. Para tal, oferece serviço e apoio especializado na modalidade de EDUCAÇÃO
ESPECIAL – PAP (Professor de Apoio Permanente até 2009, a partir de 2010 mudou a
nomenclatura para PACA, Professor de Apoio à Comunicação Alternativa), professor
especializado,que atua como mediador da aprendizagem, no contexto de sala de aula-Pós
Médio, dando atendimento à uma aluna portadora de deficiência física/neuro-motora
acentuada com limitações na fala e na escrita.
Com a preocupação de que haja realmente “Educação de Qualidade” é dado relevância aos
aspectos pedagógicos inspirado no trabalho de inclusão que inicia-se pela conscientização da
comunidade escolar para que as diferenças sejam vistas como complementos e não fatores de
exclusão.
157
A equipe técnico-pedagógica busca viabilizar a participação da educanda nas diferentes
situações de aprendizagem e interação no contexto escolar, através de:
Adaptação curricular – Fazendo as modificações necessárias através de eliminações,
modificações de objetivos básicos; adaptando conteúdos, métodos que realmente atendam as
necessidades individuais.
O espaço físico - foi adaptado, organizado facilitando o acesso da educanda, através de
construção de rampas, barras de apoio, etc.
O sistema de avaliação – é vinculado as alterações nos objetivos e conteúdos realizados no
planejamento. É processual e contínua e os resultados de análise qualitativa obtidos oferecem
indicações sobre os pontos fortes e fracos da educanda no sentido de verificar sua
aprendizagem, levando em conta o seu potencial, como também reestruturar o processo de
ensino e de aprendizagem.
Busca de alternativas – Recursos pedagógicos que facilitem a aluna interagir neste
processo.
As aulas, assim como as atividades desenvolvidas pela educanda, com apoio do PAP, são
registradas diariamente em fichas próprias.
Solicitação quanto a colaboração da família no trabalho pedagógico.
Conscientização da educanda quanto aos seus direitos e deveres socialmente estabelecidos,
preparando-a assim para o exercício da cidadania.
20.2 SALA DE APOIO – LÍNGUA PORTUGUESA – PROPOSTA PEDAGÓGICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES :
_ ORALIDADE ;
_ LEITURA;
158
_ ESCRITA
OBJETIVOS ESPECÍFICO
ORALIDADE:
_ Participar de debates de forma organizada, expondo suas idéias com clareza, coerência,
atendendo os objetivos do texto e aos do interlocutor;
_ Utilizar adequadamente os modos e tempos verbais;
_ Recontar o que leu ou ouviu, utilizando a sequência de idéias com adequação vocabular;
_ Perceber a diferença entre a oralidade e a escrita ( marcas lingüísticas, gestos, , entonação,
expressão facial, pontuação);
LEITURA:
_ Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação
com os sinais de pontuação;
_ Perceber informações implícitas no texto;
_ Localizar informações implícitas no texto;
_ Aplicar o sentido do uso da línguagem figurada e/ou de sinais de pontuação e outras
notações;
_ Identificar a idéia central de um texto;
_ Identificar a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidade (narração, poético,
jornalístico, informativo, etc);
_ Constatar os objetivos e intenções do autor do texto;
_ Extrapolar o texto em estudos, associando-o com outros textos lidos, discutidos, etc.
_ Perceber as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o texto foi
produzido , quem o produziu, para quem, para que onde foi publicado;
159
_ dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se criticamente diante deles;
_ Manusear o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;
_ Interpretar linguagem não exclusivamente verbal.
ESCRITA:
_ Reestruturar textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando maior
coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;
_ Escrever com clareza, coerência e argumentação (adequação a à norma padrão;
_ Possibilitar a sustentação argumentativa nos textos que desenvolve, evitando o senso
comum;
_ Utilizar adequadamente os sinais de pontuação;
_ Utilizar adequadamente os tempos verbais;
_ Acentuar as palavras devidamente;
_ Utilizar palavras maiúscula, empregando-as na escrita.;
_ Fazer a concordância verbal e nominal quando redigir um textos;
_ Transformar discurso direto em discurso indireto;
_ Utilizar adequadamente os elementos coesivos (pronomes, adjetivos, conjunções)
substituindo palavras repetidas no texto.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
O encaminhamento metodológico será através de aulas expositivas valorizando o
conhecimento prévio do aluno, manuseio de textos diversos, produções escritas, leitura de
textos, reestruturação de textos, diálogo, produção oral, audição de histórias, relato de
histórias orais e escritas, diálogo com os textos e atividades lúdicas.
Será fator determinante o êxito da tarefa de recuperar o interesse, vontade e avanços
desses alunos para aprender em relação ao conhecimento dos conceitos que envolvem o
desenvolvimento da expressão oral e escrita.
160
Todo esse processo deve acontecer num ambiente em que os alunos possam explorar, de
forma lúdica e direcionada, os mais variados materiais e situações de uso da linguagem
facilitando o domínio da expressão oral e escrita de maneira crítica e ativa. Para tanto,
professor é o agente orientador desse processo, selecionando conteúdos, escolhendo e
organizando estratégias de trabalho e avaliando essas estratégias e os objetivos propostos e os
resultados alcançados.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem acontecerá durante o processo ensino-aprendizagem, com a
intervenção do professor, sempre que detectar indício de dificuldades que fazem parte do
processo de aprendizagem do aluno, servindo para buscar alternativas para as aulas seguintes,
e, também para que o aluno faça a revisão da atividade trabalhada.
A avaliação também será uma forma do professor da sala de Apoio e o professor da sala
regular estarem reavaliando seu trabalho, buscando alternativas em vista do sucesso do aluno
na escola.
A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva.
Será um processo de acompanhamento e compreensão dos avanços, limites e das
dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades que eles participam.
As atividades desenvolvidas com os alunos em cada aula servirão de parâmetro, pois, estes
constituem elementos importantes, no sentido de mostrar a necessidade da retomada - ou não -
de pontos nos quais os alunos apresentam dificuldades ou já as tenham superadas.
20.3 SALA DE APOIO MATEMÁTICA – PROPOSTA PEDAGÓGICA
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS
OPERAÇÕES
MEDIDAS
161
GEOMETRIA
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver a capacidade de identificar, formular, ler e resolver problemas; identificar
padrões, fazer generalizações; elaborar conjecturas, usar modelo, fatos, contra-exemplos e
argumentos lógicos para validar, ou não, uma conjectura, perceber, conceber, analisar e
representar objetos geométricos.
Proporcionar ao aluno atividades lúdicas e desafiadoras, incentivando o gosto pela
matemática e o desenvolvimento do raciocínio;
Estimular a curiosidade, o interesse e a criatividade do aluno, para que ele explore novas
idéias e descubra novos caminhos na aplicação dos conceitos adquiridos e na resolução de
problemas;
METODOLOGIA
Será fator determinante o êxito da tarefa de recuperar o interesse, vontade e avanços
desses alunos para aprender em relação ao conhecimento dos conceitos matemáticos.
Todo esse processo deve acontecer num ambiente em que os alunos propõem, explorem e
investiguem problemas que provêem , tanto de situações reais, quanto de situações lúdicas ou
de investigações relacionadas à própria matemática, indicando outros caminhos a percorrer
para recuperar o seu entusiasmo e a sua satisfação de aprender.
Sendo o professor o agente orientador desse processo, selecionando conteúdos escolhendo
e organizando estratégias de trabalho e avaliando essas estratégias e os objetivos propostos e
os resultados alcançados.
AVALIAÇÃO
162
A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva.
Será um processo de acompanhamento e compreensão dos avanços, limites e das
dificuldades dos alunos para atingirem os objetivos das atividades que eles participam.
A avaliação será feita através da observação contínua em relação ao desempenho do aluno
frente as atividades, produção de trabalhos, sejam problemas ou relatórios das atividades e
pesquisas, trabalhos em grupo, e inclusive tarefas individuais, servindo esses instrumentos de
base para o professor analisar os avanços dos alunos , pois estes constituem elementos
importantes, no sentido de mostrar a necessidade da retomada de pontos nos quais os alunos
apresentam dificuldades e, para verificar quais conhecimentos, atitudes e habilidades que esses
alunos já desenvolverem.
BIBLIOGRAFIA
- ONAGA, Dulce Santiago. Matemática, Idéias e Desafios. 3ª Ed. São Paulo, Saraiva, 1997.
- GIOVANNI/CASTRUCCI/GIOVANNI JR. A Conquista da Matemática. São Paulo, FTD,
1996.
- GIOVANNI/RUI/GIOVANNI JR. Matemática, Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD, 1996.
- IMENES/LELLIS. Matemática. São Paulo, Scipione, 1997.
- NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. São Paulo, Brasil S/A
- IMENES, Luis Marcio, Coleção: Vivendo a Matemática. São Paulo, Scipione.
- ELIZABETH, França...(et.al). Educação Matemática. Atual Editora, 2002
- ALVARO ANDRINI/MARIA JOSÉ VASCONCELLOS – Praticando a Matemática- São
Paulo Editora Brasil, 2002
CLÁUDIA MIRIAM TOSATTO/ EDILAINE PILLAR F. Peracchi/ Violeta M. Estephan –
Idéias e Relaçõe, Curitiba – Positivo – 2002
163
20.4 - SALA DE RECURSOS
A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apoia e
complementa o atendimento educacional realizado em Classes Comuns do Ensino
Fundamental. Tendo em vista o disposto na LDBEN 9394/96, o Parecer Nº 17/01
– CNE, a Deliberação Nº 02/03 do Conselho Estadual de Educação a Resolução Secretarial
Nº 02/01 - CNE e a Instrução Nº 05/04 – SEED/DEE, tem por finalidade atender alunos
regularmente matriculados no Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, agora 6º a 9º ano que
apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de
aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que necessitam de apoio especializado
complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.
Este estabelecimento de ensino, amparado pelos preceitos legais da Legislação
vigente, com o objetivo de efetivar a inclusão e assegurar a educação como direito de todos,
numa visão de escola democrática, atende através de professor especializado, aprovado em
concurso público, estes alunos, que são encaminhados à Sala de Recurso através de uma
avaliação pedagógica realizada pelos professores da Classe Comum, professor especializada,
equipe técnico pedagógica, com assessoramento do Núcleo Regional de Educação. Esta
avaliação é registrada em relatórios, com a indicação dos procedimentos de intervenção e
encaminhamentos. Os conteúdos enfocados serão de Língua Portuguesa e Matemática das
séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento.
É de responsabilidade da equipe técnico pedagógica, a Avaliação Pedagógica e a
organizar o cronograma de atendimento dos alunos a qual em período oposto ao que o aluno
estuda.
Os alunos serão organizados em grupos preferencialmente por faixa etária e/ou
conforme as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos. A equipe deve ainda
promover encontros entre o professor da sala de Recurso e os professores da sala comum para
discussão do processo de intervenção pedagógica. A carga horária não deverá ultrapassar 2
(duas) horas semanais, podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana.
Cabe ao professor da sala de Recurso trabalhar com metodologia e estratégias
164
diferenciadas afim de se atingir os objetivos, deverá apoiar e orientar o professor da Classe
Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias que poderão ser
utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais
e ainda controlar a freqüência dos alunos em formulário próprio, manter estreito contato com
equipe técnico pedagógica e professores da classe comum para acompanhamento do
desenvolvimento dos alunos, participar do Conselho de Classe.
Cabe à Secretaria da Escola a responsabilidade de organizar e manter a documentação
do aluno em pasta individual que além de conter os documentos da Classe Comum deverá
conter a Avaliação pedagógica realizada no âmbito escolar e acompanhamento semestral
elaborado pelo professor especializado, equipe técnico pedagógica e professores da Classe
Comum, vistado pela equipe técnico pedagógica. Quando um aluno da Sala de Recurso for
transferido de estabelecimento, além da documentação comum deverá levar cópia do relatório
da avaliação pedagógica do contexto escolar e cópia do ultimo relatório semestral.
O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recurso deverá partir dos interesses,
necessidades e dificuldades de aprendizagem específica de cada aluno, oferecendo subsídios
pedagógicos e contribuindo para aprendizagem dos conteúdos na Classe Comum. A
programação elaborada deverá observar as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora,
socioafetiva-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo
de ensino aprendizagem, para atingir o currículo da classe Comum.
Semestralmente deverá ocorrer acompanhamento da prática docente e reavaliação
periódica dos processos de intervenção educativa, proposto para cada aluno, pela equipe
técnico pedagógica da escola e NRE, com a finalidade de realizar ajustes ou modificações no
processo de ensino-aprendizagem.
O aluno freqüentará a Sala de Recurso o tempo necessário para superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na Classe Comum. Este desligamento
será formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelos responsáveis por esta Sala
e deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.
20.5- COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR EM CONTRATURNO
165
CELEM-ESPANHOL
Aprender uma nova língua é também aprender a conhecer e a respeitar as diversas culturas
que difere da cultura de origem do aprendiz, o que favorece ter uma visão holística do mundo
que o cerca. Portanto, o ensino de Língua Estrangeira Moderna, o espanhol, leva o educando a
aproximar-se de diversas culturas e integrar-se no mundo globalizado.
O objeto de estudo desta disciplina contempla relações com a cultura, sujeito e a
identidade. Desta forma, ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender as
percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos fazendo-os a pensar, refletir e respeitar
as demais culturas existentes. Sendo assim, objetivo do CELEM é promover o conhecimento e
a cultura.
O Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol – oferece aos alunos,
comunidade e funcionários da rede pública do Paraná, curso de língua espanhola na
modalidade extracurricular.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de língua estrangeira moderna passou por várias transformações ao longo da
história, devido às transformações ocorridas no âmbito social, político e econômico. Portanto,
é notável a ascensão e declínio do prestígio das línguas estrangeiras modernas nas escolas ao
longo da história.
Inicialmente a história do ensino de línguas estrangeiras modernas foi iniciada pelos
jesuítas, os quais obtinham a responsabilidade de evangelizar e ensinar o latim, língua culta e
clássica, aos primeiros habitantes: os índios. Em 1759, com a expulsão dos jesuítas e com
objetivo de atender as demandas da abertura dos portos ao comércio e também de melhorar a
instrução pública, o ensino de língua passou a ser valorizado, criou-se as cadeiras de Inglês e
Francês.
Em 1837, data da fundação do Colégio Pedro II, nível secundário, o currículo possuía sete
anos de francês, cinco anos de inglês e três anos de alemão, que foram mantidos até 1929; O
italiano também passou a compor o currículo entre 1929 a 1931. Vale a pena ressaltar que
166
este Colégio era referência curricular para as demais instituições do país.
No final do século XIX e início do século XX muitos europeus vieram para o Brasil com o
objetivo de melhoria de qualidade de vida, e formaram colônias, estes colonos se organizaram,
construíram e mantiveram a escola para seus filhos, visto que o estado Brasileiro não ofertava
o ensino para todas as crianças. O ensino dessas escolas de colonos estava centrado no ensino
da língua e da cultura dos ascendentes dos alunos.
Com propósitos nacionalistas, em 1917, o governo federal decidiu fechar as escolas de
imigrantes e criou as escolas primárias com recursos federais sob responsabilidade dos
Estados, com o objetivo de impedir a desnacionalização da escola e da infância. Esse
pensamento nacionalista se estendeu durante o governo de Getúlio Vargas e foi intensificada a
partir de 1937, com o Golpe Militar.
O curso secundário foi dividido em dois níveis: ginasial e colegial, em 1942. O prestígio
das línguas estrangeiras foi mantido, a língua francesa era mais preferida que a língua inglesa,
a língua espanhola foi introduzida como matéria obrigatória alternativa à língua alemã, e a
língua latina permaneceu como língua clássica; vale a pena ressaltar que a recomendação era
para se usar o método direto no ensino de língua estrangeira moderna.
Em 1961, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) retirou a obrigatoriedade
do ensino de Língua Estrangeira no colegial. Em 1976, conforme as DCEs o ensino voltou
a ser obrigatório, mas somente no segundo grau. No primeiro grau somente seria ofertado,
caso a escola tivesse condições para oferecê-la.
Na década de 1970, no Paraná, uma das maneiras encontrada pelo governo para
manter a oferta de línguas na escola foi a criação do Centro de Línguas Estrangeiras no
Colégio Estadual do Paraná. Em 1982, a Universidade Estadual do Paraná incluiu no
vestibular as línguas espanhola, italiana e alemã, assim contribuiu para incentivar o ensino
desses idiomas.
Em 15 de agosto de 1986, a Secretaria de Estado da Educação criou oficialmente os
CELEMs com o intuito de valorizar o plurilinguismo e a diversidade étnica paranaense. Quase
vinte anos depois, em 5 de agosto de 2005, a lei 11.161 tornou obrigatória a oferta
167
de Língua Espanhola nos estabelecimentos de ensino médio, no entanto de matrícula
facultativa para o aluno.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica, o ensino de língua estrangeira
moderna, propõe superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais valorizando a
língua, o sujeito e sua identidade para que o aluno além de aprender um novo idioma
compreenda, conheça e respeite o mundo que o cerca. As DCEs de língua estrangeira espera
que o aluno:
• use a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• vivencie, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos
e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
• tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país. (DCEs Língua
Estrangeira, p. 56).
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
O ensino de língua estrangeira moderna deve superar o uso com fins comunicativos
para que o aluno possa reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural na qual
está inserido, compreendendo que os significados são sociais e historicamente construídos.
Portanto, de acordo com as Diretrizes os fundamentos teórico-metodológicos são:
• o atendimento às necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a
garantia da equidade no tratamento da disciplina de Língua Estrangeira Moderna
em relação às demais obrigatórias do currículo;
• o resgate da função social e educacional do ensino de Língua Estrangeira
no currículo da Educação Básica;
168
• o respeito à diversidade (cultural, identitária, linguística), pautado no ensino
de línguas que não priorize a manutenção da hegemonia cultural. (DCEs Língua
Estrangeira, p. 52).
CONTEÚDO
A disciplina de língua estrangeira moderna possui apenas um conteúdo estruturante que é o
Discurso como prática social e é a partir dele que advém os conteúdos básicos: os gêneros
discursivos que devem ser trabalhados nas práticas discursivas, assim como os conteúdos
básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.
Os gêneros textuais devem ser trabalhados considerando sua esfera de circulação, e este
também devem ser repetidos em mais de uma série, visto que o grau de complexidade não será
o mesmo.
De acordo com as DCEs de Língua Estrangeira, apresentar-se-a os seguintes conteúdos:
Em relação à leitura: Tema do texto; Conteúdo temático do gênero; Elementos
composicionais do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do
texto; Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência
textual; Intertextualidade; Léxico; Marcas linguísticas; Partículas conectivas básicas do texto.
Em relação à escrita: Tema do texto; Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais
do gênero; Propriedades estilísticas do gênero; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto;
Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto; Papel do
locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; temporalidade; Referência
textual;Intertextualidade; Partículas conectivas básicas do texto; Vozes do discurso: direto e
indireto; Léxico; Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
Marcas linguísticas; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal e nominal.
Em relação à oralidade: Tema do texto; Aceitabilidade do texto; Finalidade do texto;
Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Conhecimento de mundo; Elementos
extralinguísticos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas;
169
Marcas linguísticas; Adequação da fala ao contexto; Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral ou escrito.
No que se refere à distribuição de conteúdos básicos para o primeiro ano (P1),
pretende-se trabalhar com o aluno as seguintes esferas sociais de circulação e seus respectivos
gêneros:
Esfera cotidiana de circulação:
• Bilhete;
• Carta pessoal
• Cartão felicitações
• Cartão postal
• Convite
• Letra de música
• Receita culinária
Esfera literária de circulação:
• Conto
• Crônica
• Fábula
• História em quadrinhos
• Poema
Esfera escolar de circulação:
• Cartaz
• Diálogo
• Exposição oral
• Mapa
170
• Resumo
Esfera publicitária de circulação:
• Anúncio
• Comercial para rádio
• Folder
• Paródia
• Placa
• Publicidade Comercial
• Slogan
Esfera produção de circulação:
• Bula
• Embalagem
• Placa
• Regra de jogo
• Rótulo
Esfera jornalística de circulação:
• Anúncio classificados
• Cartum
• Charge
• Entrevista
• Horóscopo
• Reportagem
• Sinopse de filme
Esfera artística de circulação:
171
• Autobiografia
• Biografia
Esfera midiática de circulação:
• Desenho animado
• Entrevista
• Filmes
• blog
Quanto à distribuição de conteúdos básicos para o segundo ano (P2), pretende-se trabalhar
com o aluno as seguintes esferas sociais de circulação e seus respectivos gêneros:
Esfera cotidiana de circulação:
• Comunicado;
• Curriculum Vitae
• Trava-línguas
• Músicas
• Diário
Esfera literária de circulação:
• Letras de música
• História em quadrinhos
• Contos
• Autobiografia
• Narrativas de aventura
• Narrativas de ficção científica
172
• Poemas;
• Pinturas
Esfera escolar de circulação:
• Diálogo
• Seminário
• Texto de opinião
• Pesquisas
• Relato histórico
Esfera jornalística de circulação:
• Caricatura
• Crônica jornalística
• Entrevista oral e escrita
• Notícias
• Reportagens
• Tiras
• Sinopses de filme
Esfera política de circulação:
• Carta de emprego
• Carta de reclamação
• panfleto
Esfera Jurídica de circulação:
• Constituição brasileira
• Depoimentos
• Leis
173
• Estatutos
Esfera midiática de circulação:
• Correio eletrônico (email)
• Mensagem de texto (SMS)
• Telejornal
• Telenovela
• Videoclipe
• Filmes
Quanto à distribuição de conteúdos básicos para o terceiro ano (P3), pretende-se trabalhar com
o aluno as seguintes esferas sociais de circulação e seus respectivos gêneros:
Esfera cotidiana de circulação:
• Provérbios;
• Relatos de experiências vividas
Esfera literária de circulação:
• Letras de música
• Romances
• Textos dramáticos
• Narrativas
• Fábulas
• Contos de fadas
• Crônicas.
Esfera escolar de circulação:
• Exposição oral;
• Júri simulado
174
• Debate regrado
• Texto argumentativo
Esfera jornalística de circulação:
• Artigo
• Mesa redonda
• Resenha
• Crônica jornalística.
Esfera política de circulação:
• Debate
• Manifesto
• Discurso político
Esfera Jurídica de circulação:
• Declaração de direitos
• Discurso de acusação
• Discurso de defesa
Esfera midiática de circulação:
• Filmes
• Reality show
• Talk show
• Telejornal
• Homepage
AVALIAÇÃO
175
A avaliação em língua espanhola é processual, contínua e prioriza a qualidade e o
desempenho do estudante. Vale a pena ressaltar que é também reflexiva, pois o erro é
considerado como processo, visa a reflexão, a superação e o enriquecimento do saber. Os
estudantes serão avaliados nas diversas situações de aprendizagem, tanto nas atividades orais
como escritas, e de acordo com as DCEs de língua estrangeira moderna espera-se que o
aluno:
• Quanto à leitura: identifique o tema, compreenda o texto, localize informações e
implícitas no texto, amplie seu léxico, identifique a idéia principal, analise as
intenções do autor; compreensão das diferenças decorridas do uso de palavras e ou
expressões no sentido conotativo e denotativo; percepção do ambiente no qual o
gênero circula; reconhecimento de palavras ou expressões que estabelecem a
referencia textual.
• Quanto à escrita : expressão de idéias com clareza; elaboração de textos atendendo às
situações de produção propostas como: gênero, interlocutor, finalidade, e à
continuidade temática; diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e
informal; Uso de recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade,
intertextualidade; utilização adequada de recursos linguísticos como: pontuação, uso e
função do artigo, pronome, substantivo, entre outros; Emprego de palavras e/ ou
expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que indicam
ironia e humor, em conformidade com o gênero proposto. Pertinência do uso dos
elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; Reconhecimento de palavras
e/ou expressões que estabelecem a referência textual.
• Quanto à oralidade: Utilização do discurso de acordo com a situação de produção
(formal/informal); Apresentação de ideias com clareza; Compreensão de argumentos
no discurso do outro; Exposição objetiva de argumentos; Organização da sequência da
fala; Respeito aos turnos de fala; Participação ativa em diálogos, relatos, discussões,
quando necessário em língua materna; Utilização consciente de expressões faciais
176
corporais e gestuais, de pausas e entonação nas exposições orais, entre outros
elementos extralinguísticos.
A recuperação de estudos se dará após toda avaliação aplicada, pois o aluno poderá
refletir sobre o seu erro, aprender e se superar, dessa forma a avaliação será um processo de
ação – reflexão – ação.
Os registros de notas serão expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez) e a nota 6,0
(seis) a média para aprovação, devendo apresentar 75% de frequência mínima do total de
horas letivas mais a média anual apresentada anteriormente. Dessa forma, ficará retido ao final
do ano letivo, o aluno que apresentar:
• frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
• frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 na
disciplina.
Ainda conforme o Regimento Escolar a média de conclusão da disciplina será obtida
por meio da média aritimética das avaliações dos dois semestres do período letivo,
constituindo-se na média anual (M.A.):
M.A.= (1º semestre + 2º semestre) : 10
Tais resultados serão inseridos no sistema para registro e expedição da documentação
escolar.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares para o Ensino Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba. SEED/PR. 2009.
177
Conteúdos Básicos do CELEM (2 anos de duração). Disponível em
<http://www.diaadia.pr.gov.br/celem/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=55>
Acesso em 10/02/12.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares para o Ensino Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba. SEED/PR. 2009.
MARTIN, Ivan. Síntesis: curso de lengua española. São Paulo: Ática, 2010.
MARTIN, Ivan. Espanhol: série novo ensino médio. São Paulo: Ática, 2009.
PINCANÇO, Deise Cristina de Lima; VILLALBA, Terumi Koto Bonnet. El arte de leer
español. Curitiba: Base, 2006.
20.6- EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Lei 10.639/2.003, estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana na Educação Básica. Tal dispositivo legal visa oferecer uma resposta,
entre outras, na área da educação, à demanda da população afro-descendente de políticas de
reparações e de reconhecimento e de valorização de sua história, cultura, identidade.
Têm como meta o direito dos negros, de se reconhecerem na cultura nacional, expressarem
visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus
pensamentos. Tem ainda como meta, o direito dos negros, assim como de todos os cidadãos
brasileiros, cursarem cada um dos níveis de ensino, em escolas devidamente instaladas e
equipadas, orientados por professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de
conhecimentos; com formação para lidar com as tensas relações entre diferentes grupos
178
étnicos-raciais, ou seja, entre descendentes de africanos, de europeus, de asiáticos e povos
indígenas.
A sociedade, de maneira geral, ignora o preconceito velado que existe contra os
descendentes africanos que tiveram uma significativa importância na construção do nosso
país. A Constituição Federal de 1.988, democratizou plenamente as relações sociais,
determinando que:" constitui objetivo fundamental da República promover o bem de todos,
sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Mas sabemos que apenas a lei considerada abstratamente não é suficiente para a construção de
uma sociedade mais justa e fraterna, sendo imprescindível a participação de todos no combate
à discriminação.
No nosso cotidiano, são muitos os profissionais que não percebem os conflitos raciais
existentes e não compreendem em quais momentos no nosso cotidiano, ocorrem atitudes
discriminatórias e preconceituosas que impedem a realização de uma sociedade democrática.
É necessário que todos digamos não ao racismo e que juntos promovamos o respeito mútuo, o
respeito ao outro, e a possibilidade de falarmos sobre as diferenças sem medo, sem receio e
sem preconceito. A questão das desigualdades não configura um problema dos e para os
negros(as), mas um desafio para a democracia brasileira.
O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica,
nos termos da Lei 10.639/2.003, refere-se, em especial, aos componentes curriculares de
Educação Artística, Literatura e História do Brasil. O Colégio Estadual Jerônimo Farias
Martins contemplará em todas as disciplinas do currículo, em suas propostas pedagógicas e
respectivos planejamentos, os conteúdos que retrata a participação dos africanos e seus
descendentes em episódios da história do Brasil, na construção econômica, social e cultural da
nação, destacando-se a atuação de negros em diferentes áreas do conhecimento, de atuação
profissional, de criação tecnológica e artística e de luta social.
20.7 –HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA, AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
Em decorrência da publicação da Lei nº 10.639/03 e Lei n° 11.645/08, que estabelece a
179
obrigatoriedade do ensino de História e cultura afro brasileira, africana e indígena nos
estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual de Educação , o Colégio Estadual Jerônimo
Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio apresenta para o ano de 2011 o seguinte Plano
de Ação:
PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2011-CEJFM
Objetivo Geral:
Trabalhar para o fortalecimento dos vários grupos que formam a matriz cultural brasileira,
diagnosticando na escola e em seu entorno os movimentos sociais da comunidade, marcos
históricos, a contribuição destes para a cultura local, estadual e nacional e, ainda, como o
estudo da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena, pode contribuir na
humanização de nossas relações sociais.
Objetivos Específicos:
valorizar igualmente as diferentes e diversificadas raízes das identidades dos distintos grupos
que constituem o povo brasileiro;
discutir as relações étnicas, no Brasil, e analisar a assim designada “democracia racial”;
dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as ações estabelecidas
pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;
conhecer para aprender a respeitar as expressões culturais destes sujeitos que juntamente
com outras de diferentes raízes étnicas, compões a história e a vida do nosso país;
analisar a África em relação aos seus conhecimentos construídos historicamente;
proporcionar momentos de reflexão sobre a importância do negro e do indígena para que
alunos, professores, funcionários descendentes desses povos, mirem-se positivamente a partir
da história do seu povo;
sugerir novas propostas de trabalho para atualizar o Plano de Ação do PPP.
180
Ações a serem desenvolvidas pela Equipe Multidisciplinar:
cada componente da equipe multidisciplinar, buscar com seus pares de sua área de
conhecimento ou de trabalho, conteúdos e atividades possíveis de serem desenvolvidas na
escola sobre o assunto;
promover espaços para discussão e articulação do trabalho a ser realizado, em sala de aula,
junto aos professores;
selecionar materiais de estudo, reflexão e aplicação, para que todos os tipos de preconceitos
sejam trabalhados: princípios étnicos raciais (negros, povos indígenas, quilombolas e demais
povos e comunidades tradicionais), gênero e diversidade sexual, múltiplas deficiências e
outras generalizações de preconceito;
reservar, na escola, um espaço para organização do acervo bibliográfico e outros materiais a
serem utilizados no referido trabalho, sendo de conhecimento de todos os profissionais da
escola;
organizar a mostra de trabalhos realizados durante o ano letivo sobre as temáticas;
registro no portal dia a dia educação das ações significativas desenvolvidas na escola;
elaborar uma lista de filmes e recortes de filmes, textos, literatura, documentários, narrativas
e sites para a socialização com os professores e alunos sobre as temáticas;
avaliação de todo o trabalho realizado.
Ações a serem desenvolvidas pelo coletivo escolar:
atualizar a pesquisa sobre as pessoas que compõem o espaço escolar, buscando identificar a
pluralidade cultural;
pesquisar e trabalhar, em sala, de aula assuntos relativos à religiosidade, hábitos, costumes,
danças e seus significados, culinária e sua influencia na cultura brasileira, e a relação destes
povos indígenas e quilombolas com a natureza;
pesquisar com os alunos personalidades que lutaram por questões étnicorraciais,
movimentos sociais, teoria do branqueamento, heróis negros e indígenas, ícones que
181
colaboraram com a construção do conhecimento no Brasil (Milton Santos, irmãos Rebouças,
entre outros);
pesquisar as comunidades quilombolas do Paraná com vistas a ampliar o conhecimento
sobre estes sujeitos;
estudar as leis de defesa de indígenas e afrodescendentes;
convidar representantes dos movimentos sociais e de grupos que trabalhem com elementos
da cultura negra e indígena para palestra e debate com a comunidade escolar;
refletir sobre a resistência negra e indígena, ausente dos livros didáticos;
pesquisar sobre as teorias da origem e ocupação indígena no território brasileiro, antes da
ocupação europeia;
pesquisar sobre os países da África e sua cultura;
promover filmes, que possibilitem debates sobre as temáticas abordadas, com o objetivo de
se fazer uma leitura da realidade desconstruindo conceitos tidos como verdades absolutas;
criar um jornalzinho escolar para fazer circular as notícias dos trabalhos desenvolvidos na
escola sobre o assunto;
visitar um quilombola e uma comunidade indígena com aqueles que, ainda, não conhecem;
Sugestões de bibliografias, filmes, documentários, etc.
Livros (alguns estão na biblioteca do professor)
Do silencio do lar ao silencio escolar – Eliane Cavalleiro
Caminho das águas – Edith Pizza
Superando o racismo na escola – Kabengele Munanga
A enxada e a lança – Alberto da Costa Silva
A manilha e o libambo – Alberto da Costa e Silva
As panquecas de Mamma Panya - Mary e Rich Chamberlin
Filmes/Vídeos
182
Um sonho possível
Invíctus
Besouro
Kirikú
Tainá
A negação do Brasil
Orixás
Negociação e conflito
Domingos Sodré: um sacerdote africano
Terra Vermelha
Vista minha pele
Boneca
Sites
http://www.portalafro.com.br
http://www.mundonegro.com.br
http://www.casadeculturadamulhernegra.or.br
http://www.geledes.com.br
http://www.nen.org.br
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
Legislação
Constituição Federal
Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11,645/08 que tratam da obrigatoriedade de incluir no Currículo
Escolar as discussões referentes à História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena;
Decreto nº 65810/69, que promulga a convenção internacional sobre a eliminação de todas
183
as formas de discriminação racial;
Lei nº 743/85, que inclui as contravenções penais à prática de atos resultantes de preconceito
de raça, cor. Sexo ou estado civil;
Lei nº 7616/89, que define crimes de preconceito de raça ou cor;
Resolução 01/04, do Conselho Nacional de Educação, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-brasileira e africana;
Parecer 03/04 das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação;
Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
das Relações Étinco-raciais e para o ensino de História e cultura Afro-brasileira e Africana;
Deliberação 04/06, do Conselho estadual de Educação, que trata das Normas
Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana;
Instrução 017/2006 da SUED, que especifica que a Educação das Relações Étnico-raciais e o
ensino de Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana passa a ser obrigatório em todos os
níveis e modalidades de ensino da rede pública Estadual de Ensino;
Lei nº 2288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial;
Resolução 3399/2010, relacionada à composição das Equipes Multidisciplinares;
Instrução 010/2010, relacionada às Equipes Multidisciplinares;
Declaração da Nações Unidas sobre os povos Indígenas;
Lei nº 8072/90 _ Lei de crimes Hediondos, que inclui crimes relacionados às questões de
gênero;
Lei Federal 8069/90 – Estatuto da Criança e do adolescente
Lei Federal nº 11.340/06 – Lei Maria da Penha.
Referencias Bibliográficas:
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das relações Étnico-Raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2005.
184
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana:
educando para as relações etnico-raciais. Curitiba: SEED-PR., 2006.
SILVA, G. B. Petronilha. Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras. São Carlos,
2005.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Colégio Estadual Jeronimo
Farias Martins - Ensino Fundamental e Médio. Sugestão de atividades para se trabalhar
história e cultura africana e afro-brasileira. Santa Cecilia do Pavão, PR., 2009.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Colégio Estadual Cecília
Meireles – Ensino Médio e Normal. Informativo 001/2011. Sertaneja, PR., 2011.
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br.
21. PROPOSTAS PEDAGÓGICAS DAS DISCIPLINAS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
21.1 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se com a
educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na formação da elite colonial,
ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os indígenas (MOLL,
185
2006, p. 13). A concepção de educação e o trabalho de escolarização dos indígenas estavam
vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja,
pensava-se, segundo uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía
no interior da mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.
Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de práticas pedagógicas
restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos hegemônicos da metrópole e da
Igreja. O sistema jesuítico de ensino organizava-se, então, a partir de dois objetivos: primeiro,
uma pedagogia que por meio da catequese indígena visava à expansão católica e a um modelo
econômico de subsistência da comunidade. Segundo, esse sistema objetivava a formação de
elites subordinadas à metrópole, “favorecendo o modelo de sociedade escravocrata e de
produção colonial destinada aos interesses do país colonizador” (LUZ-FREITAS, 2007 s/p).
É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de língua materna, que o estudante
brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência lingüística, de forma a
garantir uma inserção ativa e crítica na sociedade.
É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública, deveria encontrar o
espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir na sociedade, nas mais
diferentes circunstâncias de uso da língua, em instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente
escolar, o estudante aprende a ter voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática,
mas plena de conflitos e tensões.
A democratização do ensino levou para a instituição escolar os integrantes das classes menos
favorecidas. A consequência foi a instalação do conflito entre a linguagem ensinada na escola,
que é a norma das classes privilegiadas, e a linguagem das camadas populares. O conflito
persiste quando se observa que não basta dar a palavra ao outro, é necessário aceitá-la de
devolvê-la ao outro:
“É devolvendo o direito à palavra – e na nossa sociedade isto inclui o direito à palavra
escrita – que talvez possamos um dia ler a história contida, e não contada, da grande maioria
que hoje ocupa os bancos das escolas públicas” (GERALDI, 1990, p. 124). .Com relação à
literatura, até meados do século XX, o principal instrumento do trabalho pedagógico eram as
186
antologias literárias, com base nos cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e
ginasial, visava transmitir a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e
estratégias para incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era despertar o
sentimento nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida.
Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau, com abordagens
estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Na análise do texto poético, por
exemplo, adotava-se o método francês, isto é, propunha-se a análise do texto conforme as
estruturas formais: rimas, escansão de versos, ritmo, estrofes, etc. Cabia ao professor a
condução da análise literária, e aos alunos, a condição de meros ouvintes. A historiografia
literária, que ainda hoje resiste em algumas salas de aula, direcionava e limitava as leituras dos
alunos.
Em muitos casos, eram interpretações dos professores e/ou dos livros didáticos,
desconsiderando o papel ativo do aluno no processo de leitura e, em outros, os textos eram
levados para sala como pretexto para se ensinar gramática.
Essa abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata o contexto da época:
no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma prática
pedagógica que visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos. A leitura literária era
compreendida como subversiva, pois levava o sujeito à reflexão e à compreensão de si mesmo
e do mundo.
Ainda na década de 1970, houve uma tentativa de rompimento com essas práticas.
Entretanto, a abordagem do texto literário mudou apenas para uma metodologia que se
centrava numa análise literária simplificada, com ênfase em questionários sobre personagens
principais e secundários, tempo e espaço da narrativa.
A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que fortaleceram a pedagogia
histórico-crítica, propiciando uma rede de outras pesquisas, inserindo, no pedagógico dos anos
80, uma vertente progressista. A pedagogia histórico crítica vê a educação como mediação da
prática social. “A prática social, põe-se, portanto, como ponto de partida e ponto de chegada
da prática educativa” (SAVIANI, 2007, p. 420).
Deve-se aos teóricos do Círculo de Bakhtin, o avanço dos estudos em torno lo criticava a
187
reflexão lingüística de caráter formal-sistemático por considerar tal concepção incompatível
com uma abordagem histórica e viva da língua, uma vez que “a língua constitui um processo
de evolução ininterrupto, que se realiza através da interação verbal social dos locutores”
(BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p.127).
O livro O texto na sala de aula, organizado por João Wanderley Geraldi, em 1984, marcou
as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no Paraná, incluindo artigos de linguistas
como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Percival Leme Britto e o próprio Geraldi,
presentes até hoje nos estudos e pesquisas sobre o ensino. Nessa coletânea, os autores citados
dialogam com os professores, mobilizando-os para a discussão e o repensar sobre o ensino da
língua materna e para a reflexão sobre o trabalho realizado nas salas de aula. Geraldi, em seu
artigo, defende uma abordagem com as unidades básicas de ensino de português (leitura
produção textual e análise linguística), tendo como ponto de partida o texto Considerando o
percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na Educação Básica brasileira, e
confrontando esse percurso com a situação de analfabetismo funcional, de dificuldade de
leitura compreensiva e produção de textos apresentada pelos alunos – segundo os resultados
de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas – as Diretrizes Curriculares
Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste momento histórico, novos posicionamentos
em relação às práticas de ensino: ou seja pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo
envolvimento direto dos professores na construção de alternativas.
Essas considerações resultaram, nas DCE, numa proposta que dá ênfase à língua viva,
dialógica, em constante movimentação, permanentemente reflexiva e produtiva. Tal ênfase
traduz-se na adoção das práticas de linguagem como ponto central do trabalho pedagógico.
Este aspecto será mais amplamente explicitado quando se abordar o Conteúdo Estruturante da
disciplina.
É tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais7 que
utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas esferas de
interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem dos novos
letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade letrada.
188
Fundamentos teóricos metodológicos
Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as contradições, as
diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Mesmo vivendo numa
época denominada “era da” informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma
gama imensurável de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo
funcional, e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em
relação a compreensão dos textos que lê.
As Diretrizes ora propostas assumem uma concepção de linguagem que não se fecha “na
sua condição de sistema de formas (...), mas abre-se para a sua condição de atividade e
acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005,
p. 156). Nesse sentido, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade
de interação (política, social, econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as
reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:
A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas
lingüísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua
produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através de enunciação ou
das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua
(BAKHTIN?VOLOCHINOV,1999,P.123).
[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de
alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto da
interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro.
[...] A palavra é território comum do locutor e do interlocutor. (BAKHTIN/VOLOCHINOV,
1999, p. 113)
Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os
189
conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os
discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos.
Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes
sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse respeito, Bakhtin/Volochinov
(1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se
entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se, no
momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”Nestas
Diretrizes, considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto
na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas,
culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo.
É necessário que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama de textos
com diferentes funções sociais, o letramento do aluno para que ele se envolva nas práticas de
uso da língua- sejam de leitura, oralidade e escrita.
O professor de Língua Portuguesa precisa, então, propiciar ao educando a prática, a
discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária,
digital, etc). Sob o exposto, defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos
escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos).
Bakhtin (1992) dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários.
Os primários referem-se aos gêneros que ocorrem em situações cotidianas; já os secundários
acontecem em circunstâncias mais complexas de comunicação (como nas áreas acadêmicas,
jurídicas, artísticas, etc.). As duas esferas são: interdependentes
Brait (2000, p. 20) recorda que não se pode falar de gêneros sem pensar na esfera de
atividades em que eles se constituem e atuam, aí implicadas as condições de produção, de
circulação e recepção”. Há diferentes esferas de comunicação, e cada uma delas produz os
gêneros necessários a suas atividades, tendo-se, por exemplo: os gêneros da esfera jornalística
(notícia, reportagem, editorial, classificados...); da esfera televisiva (novela, telejornal,
entrevistas...), da esfera cotidiana (listas de supermercado, receitas, recados...), da esfera
digital (e-mail, bate-papo virtual, lista de discussão...), e assim por diante.
Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados, multiplicados ou até mesmo
190
criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar com o outro, tendo em vista
que “todos os diversos campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem”
(BAKHTIN, 1992, p. 261). Um exemplo dessa necessidade é o surgimento dos gêneros do
discurso eletrônico (e-mail; chat; lista de discussão; vídeoconferência interativa; fórum de
discussão; blog), que são criados e transformados pela cultura tecnológica na qual estamos
inseridos.
Os gêneros variam assim como a língua – a qual é viva, e não estanque. As manifestações
comunicativas mediante a língua não acontecem com elementos linguísticos isolados, elas se
dão, conforme Bakhtin, como discurso.
Os gêneros discursivos “são formas comunicativas que não são adquiridas em “Manuais,
mas sim nos processos interativos” (MACHADO, 2005, p. 157). Nessa concepção, antes de o
gênero constituir um conceito, é uma prática social e deve orientar a ação pedagógica com a
língua. Compreender essa relação é fundamental para que não se caia tão somente na
normatização do gênero e, consequentemente, no que Rojo (2004, p. 35) define como
“pedagogia transmissiva das análises estruturais e gramaticais”, que dissocia o texto de sua
realidade social.
É na escola que um imenso contingente de alunos que freqüentam as redes públicas de
ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao conhecimento social e
historicamente construído e à instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício
da cidadania. Contudo, a escola não pode trabalhar só com a norma culta, porque não seria
democrática, seria a histórica elitista.
O que precisa ficar muito claro para os interlocutores deste documento é que ele não propõe
o abandono do conhecimento gramatical e tampouco impede que o professor apresente regras
gramaticais para os alunos, visto que toda língua é constituída de uma gramática e de um
léxico (ANTUNES, 2003). Vale considerar que, ao utilizar uma língua, usamos normas
fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas. Contudo, é importante esclarecer a
diferença entre regras de gramática e o ensino de nomenclaturas e classificações. As regras
segundo Antunes (2003), servem para orientar o uso das unidades da língua já as
nomenclaturas e classificações não são regras de uso da língua, mas “apenas questões
191
metalinguísticas”, como reitera Antunes (2003, p. 87). Assim, é necessário que ocorra um
trabalho paralelo entre as atividades metalinguísticas e epilinguísticas.
O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob esse enfoque, deve propiciar ao aluno a
reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de como elas são combinadas para
produzirem determinados efeitos de sentido, profundamente vinculados a contextos e
adequados às finalidades pretendidas no ato da linguagem.
OBJETIVOS
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada contexto e
interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a
possibilidade de um posicionamento diante deles;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas sociais
que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do contexto de
produção;
Analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus
conhecimentos linguístico-discursivos;
Aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a
sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;
Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às ferramentas de
expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao aluno condições para
adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se, também, da norma
padrão. É importante ressaltar que esses objetivos e as práticas deles decorrentes supõem um
processo longitudinal de ensino e aprendizagem que se inicia na alfabetização,consolida-se no
decurso da vida acadêmica e não se esgota no período escolar, mas se estende por toda vida.
PRÁTICAS DISCURSIVAS; oralidade, escrita e leitura
Ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em
192
atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como
a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse modo, sugere-se um trabalho
pedagógico que priorize as práticas sociais.
Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua, ou como se todos os
que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente escolar, a racionalidade se
exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em alguns contextos educacionais, não é
muito valorizada; entretanto, é rica e permite muitas possibilidades de trabalho a serem
pautadas em situações reais de uso da fala e na produção de discursos nos quais o aluno se
constitui como sujeito do processo interativo.
Oralidade
A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como ponto de partida os
conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os incentivem a falar, ou
seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas relações sociais,
mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica e legalmente, objeto de
classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes instâncias discursivas.
Devemos lembrar que a criança, quando chega à escola, já domina a oralidade, pois cresce
ouvindo e falando a língua, seja por meio das cantigas, das narrativas, dos causos contados no
seu grupo social, do diálogo dos falantes que a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras
mídias.
Escrita
Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção acontece determinam o
texto. Antunes (2003) salienta a importância de o professor desenvolver uma prática de escrita
escolar que considere o leitor, uma escrita que tenha um destinatário e finalidades, para então
se decidir sobre o que será escrito, tendo visto que “a escrita, na diversidade de seus usos,
cumpre funções comunicativas socialmente específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003, p.
193
47).
A possibilidade da criação, no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o
próprio conceito de gênero discursivo.
É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a autoria do que
escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando escreve, ele diz de si, de sua
leitura de mundo. Bakhtin (1992, p. 289) afirma que “todo enunciado é um elo na cadeia da
comunicação discursiva. É a posição do falante nesse ou naquele campo do objeto de sentido.”
Leitura
Nestas Diretrizes, compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que
envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de
determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus conhecimentos
prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes que o constituem.
Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê, é dialógico, acontece num tempo e
num espaço. No ato de leitura, um texto leva o outro e orienta para uma política de
singularizarão do leitor que, convocado pelo texto participa da elaboração dos significados,
confrontando-o com o próprio saber, com a sua experiência de vida.
Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as esferas discursivas
em que os textos são produzidos e circulam, bem como se reconheçam as intenções e os
interlocutores do discurso. É nessa dimensão dialógica, discursiva que a leitura deve ser
experienciada, desde a alfabetização.
Literatura
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O
entendimento do que seja o produto literário está sujeito as modificações históricas, portanto,
não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações dialógicas com
outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a
194
linguagem, a cultura histórica, a economia,entre outros.
Para Candido (1972), a literatura é vista como arte que transforma/ humaniza o homem e a
sociedade. Segundo Eagleton (1983, pg105) Sem a participação constante do leitor, não
haveria obra literária.
O leitor nem sempre teve seu papel respeitado na leitura. Hans Robert Jauss, na década de
1960, questionou os estudos relativos à história da literatura – apenas historiográfica – e a
função do leitor no momento da recepção. Teceu, ainda, uma crítica aos métodos de
ensino da época, que consideravam apenas o texto e o autor numa perspectiva formalista
estruturalista.
O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na recepção que ele
significa. No entanto, não está aberto a qualquer interpretação. O texto é carregado de
pistas/estruturas de apelo, as quais direcionam o leitor, orientando-o para uma leitura coerente.
Além disso, o texto traz lacunas, vazios, que serão preenchidos conforme o conhecimento de
mundo, as experiências de vida, a ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor carrega
consigo.
Feitas essas considerações, é importante pensar em que sentido a Estética da Recepção e a
Teoria do Efeito podem servir como suporte teórico para construir uma reflexão válida no
que concerne à literatura, levando em conta o papel do leitor e a sua formação.
Análise Lingüística e práticas discursivas
O uso da expressão ‘análise linguística’ não se deve ao mero gosto por novas terminologias.
A análise linguística inclui tanto o trabalho sobre as questões tradicionais da gramática quanto
questões amplas a propósito do texto, entre as quais vale a pena citar: coesão e coerência
internas do texto; adequação do texto aos objetivos pretendidos; análise dos recursos
expressivos utilizados [...]; organização e inclusão de informações, etc. (GERALDI, 2004,
p. 74)
O trabalho de reflexão linguística a ser realizado com esses alunos deve voltar-se para a
195
observação e análise da língua em uso, o que inclui morfologia, sintaxe, semântica e
estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças entre língua oral e língua escrita,
quer no nível fonológico-ortográfico, quer no nível textual e discursivo, visando à construção
de conhecimentos sobre o sistema lingüístico
O estudo da língua que se ancora no texto extrapola o tradicional horizonte da palavra e da
frase. Busca-se, na análise linguística, verificar como os elementos verbais (os recursos
disponíveis da língua), e os elementos extraverbais (as condições e situação de produção)
atuam na construção de sentido do texto tradicionais, e passa a implicar que o aluno
compreenda o que seja um bom texto, como é organizado, como os elementos gramaticais
ligam palavras, frases, parágrafos, retomando ou avançando ideias defendidas pelo autor, além
disso, o aluno refletirá e analisará a adequação do discurso considerando o destinatário e o
contexto de produção e os efeitos de sentidos provocados pelos recursos linguísticos
utilizados no texto.
CONTEÚDOS – 6º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1) GÊNEROS DISCURSIVOS:
- Adivinhas
- Álbum de família
- Cantigas de roda
- Convite
- Contos de fadas
- Letras de músicas
196
- Provérbios
- Quadrinhas
-Pesquisas
- Notícias
- Fábulas
- Cartazes
- Poema
- Bilhete
- Cartão-postal
- Carta
- Acróstico
- Verbetes de enciclopédia
- Narrativas míticas
- Narrativas de aventura
- Desenho animado
- E –mail
2) LEITURA
- Tema do texto
- Interlocutor
-Finalidade
- Elementos composicionais do gênero
- Marcas lingüísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos.
3) ESCRITA
- Contexto de produção
- Interlocutor
197
- Finalidade do texto
- Informatividade
- Elementos composicionais do gênero
- Divisão do texto em parágrafos
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos
- Acentuação gráfica
- Ortografia
- Concordância verbal e nominal
4) ORALIDADE
- Tema do texto
- Finalidade
- Argumentos
- Papel do locutor e interlocutor
- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos.
- Adequação do discurso ao gênero
- Turnos da fala
- Variações lingüísticas
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
5) ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Classes de palavras
- Fonemas
- Separação silábica
- Figuras de Linguagem
- Acentuação
- Linguagem formal e informal
- Ortografia
198
- Concordância verbal e nominal
- Pontuação
CONTEÚDOS – 7º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1) GÊNEROS DISCURSIVOS:
- Narrativa de terror
- Diário
- Resumos
- Teatro
- Pesquisa
- Cartazes
- Entrevista
- Classificados
- Músicas
- paródias
- Causos
- Relatos de experiência vivida
- Poemas
- Narrativas de aventura
- Carta pessoal
- Tiras
- Filmes
- Blog
199
2) LEITURA
- Tema do texto
- Interlocutor
- Finalidade do texto
- Informatividade
- Aceitabilidade
- Situacionalidade
- Intertextualidade
- Informações explícitas e implícitas
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito...)
3) ESCRITA
- Tema do texto
- Interlocutor
- Finalidade do texto
- Informatividade
- Elementos composicionais do gênero
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito...)
- Processo de formação de palavras
- Acentuação gráfica
- Ortografia
- Concordância verbal / nominal
4) ORALIDADE
- Tema do texto
- Finalidade
- Papel do locutor e interlocutor
200
- Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição
- Semântica
5) ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Frase, oração, período
- Termos essenciais da oração
- Termos integrantes da oração
- Termos acessórios da oração
- Vozes verbais
- Figuras de linguagem
- Linguagem formal e informal
- Ortografia
- Pontuação
- Concordância verbal e nominal
CONTEÚDOS – 8º Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1) GÊNEROS DISCURSIVOS:
- Carta
-Comunicado
-Convite
-Autobiografia
-Biografias
201
-Contas
-Crônicas de ficção
-Narrativa de aventura
-Narrativa de humor
-Poemas
-Palestra
-Pesquisa
-Charge
-Letras de Musicas
-Sinopse de filme
-Cartazes
-Exposição oral
-Texto de opinião
-Noticias
-Reportagem
-Entrevista
2) LEITURA
-Tema do texto
-Representação proposital das palavras
-Finalidades
-Marcas lingüísticas
3)ESCRITA
-Tema do texto
-Finalidade
-Informalidade
-Elementos composicionais do gênero
-Marcos lingüísticos (coesão, coerência, pontuação, pronomes, verbos, substantivos,
202
adjetivos, artigos).
4) ORALIDADE
- Tema do texto
-Finalidade
-Locutor interlocutor
-Elementos lingüísticos
- Marcas lingüísticas
-Vozes sociais presentes no texto
- Elementos composicionais de gênero
- Marcas lingüísticas coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos como aspas, travessão.
5) ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Verbos irregulares
- Verbo : modo subjuntivo e imperativo
- Formas nominais do verbo
- Período simples e composto
- Estrutura e formação das palavras
- Ortografia
- Linguagem formal e informal
- Figuras de linguagem
- Pontuação
- Concordância verbal e nominal
CONTEÚDOS - 9° Ano
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como Prática Social
203
CONTEÚDOS BÁSICOS:
1) GÊNEROS DISCURSIVOS:
- Gêneros diversificados
- Roteiro de produção
- Resenha crítica
- Poema
- Recursos estilísticos: pleonasmo, paradoxo, antítese, metáfora
- Narrativa fantástica
- Carta argumentativa
- Editorial
-Crônica argumentativa
- Notícia
- Reportagem
- Dissertação
- Dissertação com base em charges
- Carta argumentativa do leitor
- Resumo
- Texto teatral
- Blogs
2) LEITURA
- Tema do texto
- Argumentos do texto
-Finalidade
- Elementos constitutivos dos gêneros textuais
- Marcas lingüísticas : coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
204
recursos gráficos.
- Contexto de produção
- Conectivos
- Semântica
- Vozes sociais presentes no texto.
3) ESCRITA
- Contexto de produção
- Intertextualidade
- Finalidade do texto
- Progressão referencial do texto
- Elementos composicionais do gênero
- Divisão do texto em parágrafos
- Partículas conectivas do texto;
- Vozes sociais presentes no texto.
4) ORALIDADE
- Tema do texto
- Finalidade
- Argumentos
- Papel do locutor e interlocutor
- Elementos extralingüísticos: entonação, pausa, gestos.
- Adequação do discurso ao gênero
- Turnos da fala
- Variações lingüísticas
- Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
5) ANÁLISE LINGUÍSTICA
- Regência verbal e nominal
205
- Orações subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais
- Sintaxe de colocação
- Uso da crase
- Figuras de sintaxe
- Figuras de linguagem
- Linguagem formal e informal
- Linguagem verbal e não verbal
- Ortografia
- Discurso direto, indireto e indireto livre
- Pontuação
- Concordância verbal e nominal
1º Ano
CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
Autobiografia
Bilhetes
Causos
Comunicado
Convites
Classificados
Anúncios
Diálogos
Relatos
Charge
Crônicas
206
Músicas
Filmes
Blog
E mail
Entrevistas
Vídeo clip
Comunidade virtual
Twiter
LEITURA
Tema do texto
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade
Informalidade
Elementos composicionais do gênero
Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)
Contexto de produção da obra literária
ESCRITA
Tema do texto
Finalidade do texto
Intencionalidade
Situacionalidade
Intertextualidade
Referência textual
Relação de causa e consequência
207
Vozes sociais presentes no texto
Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)
ORALIDADE
Elementos extralingüísticos
Aceitabilidade
Adequação do discurso
Diferenças do discurso oral e escrito
Variações lingüísticas
Adequação da fala ao contexto
Prática e análise de textos orais
LITERATURA
Quinhentismo
Seiscentismo
Setecentismo
- Contexto de produção
- Crítica literária
- Linguagem
- História
2º Ano
CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
208
GÊNEROS DISCURSIVOS
Causos
Comunicado
Convites
Contos de fadas contemporâneos
Diálogos
Relatos
Charge
Crônicas
Músicas
Filmes
Blog
E mail
Entrevistas
Vídeo clip
Comunidade virtual
Twiter
LEITURA
Tema do texto
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade
Informalidade
Discurso direto e indireto
Elementos composicionais do gênero
Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)
Contexto de produção da obra literária
209
ESCRITA
Tema do texto
Finalidade do texto
Intencionalidade
Situacionalidade
Intertextualidade
Vozes sociais presentes no texto
Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)
Classes morfológicas
ORALIDADE
Elementos extralingüísticos
Diferenças do discurso oral e escrito
Variações lingüísticas
Adequação da fala ao contexto
Prática e análise de textos orais
LITERATURA
Romantismo
Naturalismo/ Realismo / Parnasianismo
- Contexto de produção
- Crítica literária
- Linguagem
- História
210
3º Ano
CONTEUDO ESTRUTURANTE – DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
Biografias
Curriculum Vitae
Músicas
Romances
Ata
Cartazes
Debate
Resenha
Texto argumentativo
Texto de opinião
Agenda Cultural
Carta ao leitor
Crônica jornalística
Anúncio
Comerciais
Entrevistas
Vídeo Clip
Comunidade virtual
Twiter
LEITURA
Tema do texto
211
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade
Informalidade
Elementos composicionais do gênero
Partículas conectivas do texto
Relação entre causa e conseqüência
Operadores argumentativos
Figuras de linguagem
Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)
Contexto de produção da obra literária
ESCRITA
Tema do texto
Finalidade do texto
Intencionalidade
Situacionalidade
Intertextualidade
Conteúdo temático
Operadores argumentativos
Referência textual
Ideologia presente no texto
Relação de causa e consequência
Marcas lingüísticas ( coesão, coerência,função das classes gramaticais, pontuação)
Sintaxe de concordância
Sintaxe de regência
ORALIDADE
212
Elementos extralingüísticos
Diferenças do discurso oral e escrito
Variações lingüísticas
Adequação da fala ao contexto
Prática e análise de textos orais
LITERATURA
Pré Modernismo
Modernismo
Vanguarda artística Européia;
Pós - Modernismo
- Contexto de produção
- Crítica literária
- Linguagem
- História
AVALIAÇÃO
A avaliação será um processo de aprendizagem contínuo, dando prioridade à
qualidade e ao desempenho do aluno no dia-a-dia da sala de aula. A observação do professor e
os instrumentos variados e selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo,
possibilitarão intervenções pedagógicas sempre que necessário para que o aluno aprenda e
participe das aulas. Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos serão
avaliados continuamente em termos desse uso, pois poderão efetuar operações com a
linguagem e refletir sobre suas diferentes possibilidades.
Sob essa perspectiva, os instrumentos e critérios que subsidiarão o trabalho
pedagógico na verificação da aprendizagem do aluno são :
213
Na oralidade:
- Adequação do discurso aos diferentes interlocutores e situações.
- Participação em diálogos, relatos e discussões.
- Clareza ao expor suas idéias, fluência da sua fala e argumentação que apresenta ao
defender seus pontos de vista.
- Posicionamento como avaliador de textos orais com os quais convive, como: noticiários,
discursos políticos, programas televisivos,etc. e de suas próprias falas.
Na leitura:
- Estratégias empregadas para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações
dialógicas, causa e conseqüência, posicionamentos ideológicos, efeitos de ironia e humor,
localização das informações explícitas e implícitas e do argumento principal.
- Compreensão do significado das palavras desconhecidas a partir do contexto, ativando os
conhecimentos prévios, fazendo inferências e reconhecendo o gênero e o suporte textual.
- Capacidade de se colocar diante de diferentes tipos de textos ampliando seu horizonte de
expectativas.
Na escrita:
- Adequação à proposta e ao gênero solicitado.
- Linguagem de acordo com o contexto exigido, sem repetições.
-Elaboração de argumentos consistentes com coesão e coerência textual.
- Organização de parágrafos com relação entre as partes do texto.
Na análise linguística:
- Uso da linguagem formal e informal.
- A ampliação lexical.
- A percepção dos efeitos de sentido causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos.
- As relações semânticas entre as partes do texto e as estabelecidas pelo uso de operadores
argumentativos e modalizadores.
214
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial,
2003.
________. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São
Paulo: Parábola, 2007.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva
enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese ( Doutorado em Linguística) Aplicada
ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo:
2001.
BAKHTIN, Michail ( Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel
Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
______. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
21.2 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Matemática tem se modificado através dos tempos para atender as
necessidades do homem face à realidade em que vive. Ensinamos matemática devido a sua
especificidade na construção do conhecimento e na formação do indivíduo que se engajará no
mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.
O objeto de estudo da Educação Matemática encontra-se em processo de
215
construção, porém está centrado na prática pedagógica, de forma a envolver-se com as
relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático e envolve o estudo de
processos que investigam como o estudante compreende e se apropria da própria matemática
concebida como um conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algaritmos ,etc...
Investiga também como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático, desenvolve
valores e atitudes de natureza diversa, visando sua formação integral como cidadão. Aborda o
conhecimento matemático sob uma visão histórica, de modo que os conceitos são
apresentados, discutidos, reconstruídos, influenciando na formação do aluno.
A Educação Matemática deve prover aos estudantes as ferramentas para o
desenvolvimento, utilização e apreciação do mundo ao seu redor. Aprende-se matemática não
somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas deve desenvolver habilidades
de raciocínio e operações mentais que possibilitam o crescimento intelectual do aluno, a
ampliação de seus conhecimentos e, consequentemente, a ampliação do mundo em que vive.
O conhecimento matemático, quando significativo para o aluno contribui para o
desenvolvimento do senso crítico, e na formação de cidadãos capazes de compreender o
mundo em que vivem e de se comunicar em Sociedade na medida que proporciona as
condições necessárias para um conhecimento se inter-relacionar com as demais áreas do
conhecimento, como história, Geografia, Ciências, Artes entre outras.
Cabe a matemática, enquanto construção humana, contribuir na aproximação
dessas realidades para que as diferenças sejam minimizadas, fazendo uso dos conteúdos
estruturantes que são: Números e Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometria , Tratamento da
Informação e Funções.
JUSTIFICATIVA
A aprendizagem de matemática consiste em criar estratégias que possibilitam ao
aluno atribuir sentido e construir significado as idéias matemáticas de modo a tornar-se capaz
de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. A matemática tem por finalidade
216
transmitir, o patrimônio cultural adquirido através da história às novas gerações, pois para
exercer cidadania é preciso saber contar, mensurar, comparar, calcular, resolver problemas,
construir estratégias, reconhecer fórmulas, compreender a idéia de probabilidade e saber tratar
e interpretar criticamente dados e informações.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS
Entende-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimento de grande amplitude,
conceitos ou práticas que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina
escolar, considerados fundamentais para seu objeto de ensino.
5ª SÈRIE / 6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Sistemas de numeração;
Números Naturais;
Múltiplos e divisores;
Potenciação e radiciação;
Números fracionários;
Números decimais.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
217
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos
Sistema monetário.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana;
Geometria Espacial.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Dados, tabelas e gráficos;
Porcentagem.
218
6 ª SÉRIE / 7 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Inteiros;
Números Racionais;
Equação e Inequação do 1º grau;
Razão e Proporção;
Regra de três simples.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Medidas de temperatura;
Medidas de ângulos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
219
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria não- euclidianas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Pesquisa Estatística
Média Aritmética;
Moda e mediana;
Juros simples.
7ª SÉRIE / 8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Racionais e Irracionais;
Sistemas de Equações do 1º grau;
220
Potências;
Monômios e Polinômios;
Produtos notáveis.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Medidas de ângulos
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não - euclidianas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
221
CONTEÚDOS BÁSICOS
Gráficos e informação;
População e amostra.
8ª SÉRIE/ 9 º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
NÚMEROS E ÁLGEBRA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Números Reais;
Propriedades dos radicais;
Equação do 2º grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações Irracionais;
Equações Biquadradas;
Regra de Três Composta.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GRANDEZAS E MEDIDAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Relações métricas no Triângulo Retângulo;
Trigonometria no Triângulo Retângulo;
222
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
FUNÇÕES
CONTEÚDOS BÁSICOS
Noção intuitiva da Função Afim;
Noção intuitiva de Função Quadrática.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GEOMETRIAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Geometria Plana;
Geometria Espacial;
Geometria Analítica;
Geometria não –euclidianas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Noções de Análise Combinatória;
Noções de Probabilidade;
223
Estatística;
Juros Compostos;
CONTEÚDOS BÁSICOS DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA – ENSINO MÉDIO.
1º ANO DO ENSINO MÉDIO.
Números e Álgebra:
Números Reais;
Aplicação da teoria dos conjuntos;
Conjuntos numéricos;
Potenciação e radiciação;
Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares.
Grandezas e Medidas:
Medidas de Área;
Medidas de Informática;
Trigonometria.
Funções:
Função Afim;
Função Quadrática;
Função Exponencial;
Função Logarítmica;
Função Modular.
Geometrias:
Geometria Plana.
Tratamento da Informação:
Estatística;
Matemática Financeira.
2º ANO DO ENSINO MÉDIO.
Números e Álgebra:
224
Sistemas Lineares;
Matrizes e Determinantes.
Grandezas e Medidas:
Medidas de Grandezas Vetoriais;
Medidas de Energia;
Medidas de Informática.
Funções:
Funções Trigonométrica;
Progressão Aritmética;
Progressão Geométrica.
Geometrias:
Geometria Analítica.
Tratamento da Informação:
Análise Combinatória;
Binômio de Newton.
3 º ANO DO ENSINO MÉDIO.
Números e Álgebra:
Polinômios;
Números complexos.
Grandezas e Medidas:
Medidas de Volume;
Medidas de Informática.
Funções:
Função Polinomial.
Geometrias:
Geometria Espacial;
Geometrias não- euclidianas.
225
Tratamento da Informação:
Estudo das Probabilidades;
Estatística;
Matemática Financeira.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
A Educação matemática prevê a formação de um aluno critico, capaz de agir com autonomia
nas suas relações sociais e,para isso, é preciso que ele se aproprie também de conhecimentos
matemáticos, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes análises, discussões,
conjecturas ,apropriação de conceitos e formulação de idéias. A ação do professor é
articular o processo pedagógico, a visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da
história e do seu cotidiano e contemplando em sua linha de trabalho os conhecimentos
,trazidos pelos alunos, não somente os conteúdos apresentados nos livros, mas sempre que
possível contextualizar e problematizar situações, buscando sempre privilegiar uma ou outra
habilidade de raciocínio ou operação mental , levando o aluno a aceitar a matemática como
instrumento utilizado no seu dia-a-dia para compreender e solucionar os problemas do
cotidiano. Na relação professor e aluno deve haver diálogo onde o professor mede, orienta e
facilita o processo ensino aprendizagem, proporcionando o respeito mútuo, a cooperação e, o
trabalho em grupo e individual, a auto confiança levando em consideração os valores éticos,
morais, estéticos e humanos e associando aos múltiplos conteúdos.
A construção dos conceitos matemáticos será trabalhado de diversas maneiras, isto é, por
meio de situações problemas relacionadas a realidade do aluno, atividades com jogos e
brincadeiras, quebra cabeças, atividades lúdicas, jornais e revistas, com o auxílio de materiais
e instrumentos diversos textos envolvendo a história da Matemática e também alguns recursos
tecnológicos como a televisão, o computador(laptop), Internet, calculadora que nos oferecerá
uma grande contribuição para a aprendizagem, abordando um aspecto fundamental que é a
experimentação,.e nos aproximará da realidade extraclasse do aluno nos inserindo diversas
formas de ensinar e aprender, valorizando assim o processo de produção de conhecimentos.
226
Em sua prática o professor os deve abordar os conteúdos por meio das Tendências
metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente tais como: a
Modelagem Matemática, ,Etnomatemática, Mídias Tecnológicas, Resolução de Problemas,
jogos, História da Matemática, Investigações Matemáticas pois isso despertará o interesse dos
alunos e atribuirá significado aos conteúdos associando o conhecimento matemático ao seu
cotidiano e aos diversos contextos sociais e culturais.
O estudo sobre o Estado do Paraná, Agenda 21, Inclusão e Cultura Afro Brasileira e
Africana e Índigena serão ofertados através de atividades variadas como: entrevistas,
pesquisas, a vivência dos alunos e o seu contexto geográfico, montagem de tabelas, construção
de gráficos, a melhoria da qualidade de vida do ser humano e as condições ambientais,
cálculos com porcentagem, utilizando os materiais bibliográficos e didáticos que a escola
dispõe, e procurando trabalhar os conteúdos abordados de forma interdisciplinar e
contextualizada promovendo a participação dos alunos, a reflexão dos mesmos sobre qualquer
atitude em relação ao preconceito ou discriminação; a valorização da diversidade étnica
brasileira, e conscientização da importância da preservação e proteção do meio ambiente e
estimulando a formação de atitudes e valores na construção de uma sociedade mais
democrática.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino da matemática deve acontecer nos diferentes momentos do processo
ensino aprendizagem, amparada em encaminhamentos metodológicos, coletando informações,
considerando a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o significado desse conteúdo,
compreensão alcançada´ por ele e corrigindo possíveis distorções observadas nele .
A avaliação deve ser praticada como um diagnóstico contínuo possibilitando a reformulação
227
de procedimentos e estratégias ao professor, para diagnosticar as dificuldades dos alunos e
criar oportunidades diversificadas, observando a progressão dos alunos, a evolução do
pensamento matemático Deve ser coerente com a proposta pedagógica da escola e com a
metodologia utilizada pelo professor com critérios de avaliação claros, servindo como
instrumento que oriente a sua prática pedagógica e possibilite ao aluno rever seu modo de
estudar. Nesse contexto, a reflexão por parte do aluno bem como a análise do professor sobre
o erro do aluno, vem contribuir para a aprendizagem e possíveis intervenções no processo
ensino-aprendizagem.
A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e
possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as
dificuldades de cada aluno.
Deve ser qualitativa e quantitativa servindo para apontar dificuldades constantes, cumulativa
e formativa processual. Como instrumento de avaliação o professor pode utilizar-se de
trabalhos individuais e em grupo, participação das atividades desenvolvidas em sala de aula ou
fora dela, atividades orais, avaliação escrita e outros recursos que julgar necessário.
Os resultados constatados nos diversos instrumentos de avaliação não devem ser o único
elemento a ser considerado. É necessário observar o processo de construção desse
conhecimento.
A recuperação paralela será realizada com os alunos que após as atividades desenvolvidas
não obtiveram um rendimento satisfatório, e ela terá como objetivo diagnosticar as
dificuldades dos alunos e oportunizar um melhor desenvolvimento na realização das
atividades, procurando compreender seu processo de aprendizagem de forma que o aluno
228
expresse suas inseguranças e tenha oportunidade de se aprimorar e sanar as suas dificuldades,
oferecendo a retomada dos conteúdos não assimilados e abrindo espaço para o aluno repensar,
descobrir os próprios erros e refletir sobre as causas de seus erros, possibilitando ao aluno
rever-se e assumir o controle de seu próprio desenvolvimento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko - Matemática: Idéias e Desafios. 15ª Ed. São
Paulo, Saraiva, 2009
SOUZA, Joamir Roberto de -.Vontade de saber matemática , 1.ed.- São Paulo: FTD, 2009
CARVALHO, Alexandre Luís Trovon de –Aplicando a Matemática 2 ed.-Tatuí, SP: Casa
Publicadora Brasileira -2009
GIOVANNI Júnior, José Ruy— A Conquista da Matemática Ed. Renovada – São Paulo:
FTD, 2009
IEZZI , Gelson,Osvaldo Dolce, Antonio Machado - Matemática e Realidade 6.ed - São
Paulo: Atual,2009
GIOVANNI/RUI/GIOVANNI JR. Matemática, Pensar e Descobrir. São Paulo, FTD.
IMENES/LELLIS – Luiz Márcio Imenes, Marcello Lellis - Matemática. São Paulo,
Moderna, 1.ed 2.009
NAME, Miguel Asis. Tempo de Matemática. São Paulo, Brasil S/A
IMENES, Luis Marcio, Coleção: Vivendo a Matemática. São Paulo, Scipione.
ELIZABETH, França...(et.al). Educação Matemática.- Atual Editora
ALVARO ANDRINI/MARIA JOSÉ VASCONCELLOS – Praticando a Matemática- São
Paulo Editora Brasil
CLÁUDIA Miriam Tosatto/ Edilaine Pillar F. Peracchi/ Violeta M. Estephan – Idéias e
Relações, Curitiba – Positivo
Projeto Político Pedagógico da Escola
Diretrizes para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual. SEED – Paraná- 2008.
229
DANTE, Luiz R. Tudo é Matemática: Ensino Fundamental. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de
Educação Básica do Estado do Paraná: Curitiba, 2006 e 2008.
Souza, Joamir Roberto e Patrícia Rosana Moreno Pataro –Coleção Vontade de saber
matemática, 1. Ed.—São Paulo: FTD, 2009 (Coleção vontade de saber).
21.3 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE GEOGRAFIA –ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA.
A geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o Espaço Geográfico, espaço este,
“produzido, apropriado pela sociedade, composto por objetos (naturais e técnicos) e ações
(relações sociais, culturais, políticos e econômicos) inter-relacionados”.
Cabe à Geografia enquanto disciplina, contribuir para uma leitura crítica das contradições e
conflitos de toda ordem, implícitos e explícitos no Espaço Geográfico e fornecer subsídios que
permitam ao aluno compreender a realidade que o cerca em sua dimensão espacial, integrando
os aspectos físicos e humanos, e no contexto de suas transformações, velocidade e
complexidade, posto ser esta a contribuição específica da Geografia em qualquer análise, seja
relacionada ao ensino ou à pesquisa.
Para um ensino crítico de Geografia é preciso contemplar a realidade do aluno. Será preciso
230
conhecer esse aluno do ponto de vista social, cultural e econômico, ou seja, conhecê-lo como
sujeito. Partir da realidade do aluno, não é o bastante para tornar o conteúdo significativo e
interessante. É preciso colocar esta realidade em relações mais amplas, com o próximo e o
distante, no tempo e no espaço, ou seja, abordar o conteúdo de um ponto de vista histórico e
relacional.
OBJETIVOS GERAIS
Entender através da Geopolítica como as relações de poder determinam fronteiras,
caracterizam paisagens e configuram as diferentes parcelas do espaço geográfico, em qualquer
escala.
Compreender o espaço em que está inserido a partir do entendimento das relações de poder
que ocorrem dentro e fora desse espaço, mas que de alguma forma o determinam.
Perceber que a questão sócio-ambiental não se restringe apenas à flora e à fauna, mas a
interdependência das relações entre sociedade, componentes físicos, químicos, bióticos,
aspectos econômicos, sociais e culturais.
Entender que os problemas sócio-ambientais dizem respeito também as questões da pobreza,
da fome, do preconceito, das diferenças culturais, materializadas no espaço geográfico.
Compreender o espaço geográfico sob a ótica da produção social e cultural dos indivíduos da
perspectiva das relações estabelecidas pela mobilidade e composição dos grupos sociais.
231
Oportunizar ao educando a percepção e o entendimento da reorganização do espaço e das
mudanças ocorridas nele, a partir da relação existente entre a sociedade e a natureza através do
processo produtivo rural e urbano.
Possibilitar que o aluno reflita sobre as questões ambientais, sociais, políticas, econômicas e
culturais, materializadas no espaço geográfico.
Conscientizar o aluno através da Educação do Campo da importância que o campo tem para
os outros seguimentos da sociedade, fazendo com que ele valorize mais o seu meio, sendo este
fundamental para a manutenção do equilíbrio sócio-ambiental como um todo.
Conscientizar do valor e da importância que os costumes e tradições indígena e africana
contribuíram para a composição e formação da cultura brasileira.
Desenvolver nos educandos uma consciência crítica do seu papel de agente e fiscalizador
fundamental na construção e prática da cidadania.
Entender o processo de configuração e organização do território paranaense como fruto da
ocupação histórica promovida pelos diversos grupos étnicos que compõem o Estado do
Paraná.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
De acordo com a concepção teórica assumida, serão apontados os Conteúdos Estruturantes da
Geografia para a Educação Básica, considerando que o seu objeto de estudo/ensino é o espaço
geográfico.
232
Entende-se por Conteúdos Estruturantes, os conhecimentos de grande amplitude que
identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados
fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino. São, neste caso,
dimensões geográficas da realidade a partir das quais os conteúdos específicos devem ser
abordados.
Como constructos atrelados a uma concepção crítica de educação, os conteúdos estruturantes
da Geografia devem considerar, em sua abordagem teórico-metodológica, as relações
socioespaciais em todas as escalas geográficas, analisadas em função das transformações
políticas, econômicas, sociais e culturais que marcam o atual período histórico.
Embora ultrapassem o campo da pesquisa geográfica e perpassem outras áreas do
conhecimento, tais conteúdos são constitutivos da disciplina de Geografia, porque demarcam e
articulam o que é próprio do conhecimento geográfico escolar.
Essa especificidade geográfica é alcançada quando os conteúdos são espacializados e
tratados sob o quadro teórico conceitual de referência da disciplina.
DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A abordagem desse conteúdo estruturante enfatiza a apropriação do meio natural pela
sociedade, por meio das relações sociais e de trabalho, para a construção de objetos técnicos
que compõem as redes de produção e circulação de mercadorias, pessoas, informações e
capitais, o que tem causado uma intensa mudança na construção do espaço.
Essa rede de produção/transformação e circulação avançou tecnicamente, a ponto de criar
espaços econômicos desiguais e influenciar nas decisões de planejamento e organização
espacial. Trata-se do aparecimento e do crescimento das áreas das áreas industriais, urbanas,
comerciais e agropecuárias; da construção de rodovias, hidrovias, portos e aeroportos, e de
meios de comunicação como a televisão, a internet, entre outros.
Este conteúdo estruturante pode ser considerado uma importante forma de análise para
233
entender como se constitui o espaço geográfico. Afinal, as relações Sociedade - Natureza são
movidas pela produção da materialidade necessária para a existência humana, e pelas relações
sociais e de trabalho que organizam essa produção. Tais fundamentos foram incorporados pela
teoria da Geografia quando a matriz teórica do materialismo histórico dialético passou a
integrar o pensamento geográfico.
Deve possibilitar ao aluno a compreensão sócio-histórica das relações de produção
capitalista, para que ele reflita sobre as questões socioambientais, políticas, econômicas e
culturais, materializadas no espaço geográfico. Sob tal perspectiva, considera-se que o aluno é
agente da construção do espaço e, portanto, é também papel da geografia subsidiá-los para
interferir conscientemente na realidade.
A DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A dimensão Política do Espaço Geográfico engloba os interesses relativos aos territórios e as
relações de poder, que os envolvem. É o conteúdo estruturante originalmente constitutivo de
um dos principais campos do conhecimento da Geografia e está relacionado de forma mais
direta ao conceito de território.
Conforme as Diretrizes Curriculares, no período em que a Geografia se institucionalizou
como ciência, no final do século XIX, o pensamento geopolítico esteve relacionado ao poder
exclusivo do Estado-Nação sobre o território. No discurso geográfico de então, os conceitos de
território e espaço se confundiam, de modo a escamotear o caráter político do primeiro ao não
se colocar em discussão a complexidade das relações sociais e de poder, nas diversas escalas
geográficas, para definição de um território.
Hoje, uma análise geopolítica considera, também, as relações de poder não institucionais e
marginais sobre os territórios oficialmente delimitados e os informalmente constituídos, nas
mais diversas escalas geográficas. Por meio dos estudos da geopolítica, pode-se entender
como as relações de poder determinam fronteiras (reais ou imaginárias),constroem e destroem
a materialidade e configuram as diversas parcelas do espaço geográfico, nos diferentes tempos
históricos.
Assim, o estudo deste conteúdo estruturante deve possibilitar que o aluno compreenda o
234
espaço onde vive a partir das relações estabelecidas entre os territórios institucionais e entre os
territórios que a eles se sobrepõem como campos de forças sociais e políticas. Os alunos
deverão entender as relações de poder que os envolvem e de alguma forma os determinam,
sem que haja, necessariamente, uma institucionalização estatal, como preconizado pela
geografia política tradicional.
O trabalho pedagógico com este conteúdo estruturante deve considerar recortes que
enfoquem o local e o global, sem negligenciar a categoria analítica espaço-temporal, ou seja, a
interpretação histórica das relações geopolítica em estudo.
A DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Este conteúdo estruturante perpassa outros campos do conhecimento, o que remete à
necessidade de situá-lo de modo a especificar qual seja o olhar geográfico de que se trata.
A questão socioambiental é um sub-campo da Geografia e, como tal, não constitui mais uma
linha teórica dessa ciência/disciplina. Permite abordagem complexa do temário geográfico,
porque não se restringe aos estudos da flora e da fauna, mas à interdependência das relações
entre sociedade, elementos naturais, aspectos econômicos, sociais e culturais.
Conforme Mendonça, o pensamento geográfico a respeito das questões ambientais é
marcado por dois períodos distintos: no primeiro, o ambiente era tomado como sinônimo de
natureza, conceito que prevaleceu desde a estruturação científica da Geografia até meados do
século XX. No segundo momento, alguns geógrafos passaram a considerar a interação entre a
sociedade e a natureza, o que tornou ultrapassada a idéia majoritariamente descritiva do
ambiente natural. A partir dos anos de 1950, o ambiente – muitas vezes já degradado – passou
a ser objeto de estudo com vistas à sua recuperação e para melhorar a qualidade de vida
(MENDONÇA, 2001).
Os impasses ambientais que inquietaram o mundo de maneira mais explícita, desde os anos
de 1960, custaram a ganhar espaço no pensamento geográfico.
A partir dos anos de 1980, tanto o acirramento dos problemas ambientais quanto o
engajamento de geógrafos físicos na militância de esquerda, no Brasil e no mundo, levaram a
235
Geografia a rever suas concepções, o que resultou na busca e na formulação de novas bases
teórico-metodológicas para a abordagem do tema. Uma delas é que a crise ambiental
contemporânea não pode ser compreendida nem resolvida, segundo perspectivas que isolam
sociedade de natureza ou que ignoram uma delas.
A concepção de meio ambiente não exclui a sociedade, antes, implica compreender que em
seu contexto econômico, político e cultural estão processos relativos às questões ambientais
contemporâneas, de modo que a sociedade é componente e sujeito dessa problemática. Ao
entender ambiente pelos aspectos sociais e econômicos, os problemas socioambientais passam
a compor, também, as questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais,
materializadas no espaço geográfico.
A DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Esse conteúdo estruturante permite a análise do Espaço Geográfico sob a ótica das relações
culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade demográfica.
A abordagem cultural do espaço geográfico é entendida como um campo de estudo da
Geografia. Como tal, foi e ainda é uma importante área de pesquisa acadêmica, porém, até o
momento, menos presente na escola.
As manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são, portanto,
parte do espaço, registros importantes para a Geografia. A cidade e a rede urbana constituem-
se em terreno fértil para esta abordagem, pois são formadas por complexos e diversificados
grupos culturais (sociais e econômicos) que criam e recriam espaço geográfico mediante as
determinações das forças políticas hegemônicas e contra-hegemônicas.
Assim, os estudos sobre os aspectos culturais e demográficos do espaço geográfico
contribuem para a compreensão desse momento de intensa circulação de informações,
mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida. Em meio a essa circulação está a construção
cultural singular e também a coletiva, que pode caracterizar-se tanto pela massificação da
cultura quanto pelas manifestações culturais de resistência. Por isso, mais do que estudar
particularidades, este conteúdo estruturante preocupa-se com os estudos da constituição
236
demográfica e produzem novas territorialidades, e com as relações político-econômicas que
influenciam essa dinâmica.
Assim, os quatro conteúdos estruturantes serão os fundamentos para a organização e a
abordagem dos conteúdos específicos que o professor registrará em seu plano de trabalho
docente.
CONTEÚDOS BÁSICOS
Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para cada série,
considerados imprescindíveis para a formação conceitual dos estudantes nas diversas
disciplinas da Educação Básica. O acesso a esses conhecimentos é direito do aluno na fase de
escolarização em que se encontra e o trabalho pedagógico com tais conteúdos é
responsabilidade do professor.
Os conteúdos básicos serão tomados como ponto de partida para organização
da proposta pedagógica curricular. Eles articulam com os conteúdos estruturantes e no plano
de trabalho docente serão desdobrados em conteúdos específicos e receberão abordagens
contextualizadas nas diversas realidades regionais, culturais e econômicas, e assim
contribuindo para sua formação cidadã.
Os conteúdos Básicos serão relacionados por séries de acordo com as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
• Dinâmica da alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
237
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A transformação democrática, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
• A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
• Movimentos migratórios e suas motivações.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
• A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
238
• -As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• -A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
• -A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• -O comércio em suas implicações socioespaciais.
• -A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
• -A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do espaço
geográfico.
• -As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• -O espaço rural e a modernização da agricultura.
• -A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
• -Os movimentos migratórios e suas motivações.
• -As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• -Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
• -As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• -A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• -A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço
da produção.
• -O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
• -A formação mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• -A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• -A manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
• -Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
239
• -A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
• -A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• -O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
CONTEÚDOS BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO
1º ANO
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e
produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração dos territórios.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
2º ANO
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização
recente.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da
população.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações socioespaciais.
3º ANO
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
240
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia de ensino proposta deve permitir que os alunos se apropriem dos conceitos
fundamentais da Geografia e compreendam o processo de produção e transformação do espaço
geográfico. Para isso, os conteúdos da Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e
dinâmica, interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com os
fundamentos teóricos propostos.
Oportunizar ao aluno uma leitura crítica da realidade significa, também, diversificar os
encaminhamentos metodológicos dos conteúdos, com atividades que exijam pesquisa, leitura,
interpretação e análise de textos e mapas, investigação (em campo sempre que possível),
resolução de problemas e exercícios de fixação, além de uma abordagem contemporânea dos
conteúdos, relacionando-os com problemáticas do presente, o que os tornará ainda mais
significativos para os alunos.
Os conteúdos, segundo as DCEs, devem ser tratados pedagogicamente a partir das categorias
de análise - relações Espaço - Temporal, relações Sociedade - Natureza - e do quadro
conceitual de referência da Geografia. Serão abordados, com a mesma ênfase, nas dimensões
geográficas da realidade - econômica, política, socioambiental e cultural demográfica - aqui
241
denominadas de conteúdos estruturantes.
Em algumas situações, a depender do destaque que o professor considerar necessário, um
dos conteúdos estruturantes poderá ser mais enfatizado, porém os demais não deixarão de ser
contemplados.
A espacialização dos fatos, dinâmicas e processos geográficos, bem como a explicação das
localizações relacionais dos eventos em estudo são próprias da análise geográfica da realidade.
Nesse sentido, numa perspectiva crítica, algumas perguntas devem orientar o pensamento
geográfico e o trabalho do professor tais como: onde?, Como é este lugar? Por que este lugar é
assim? Por que aqui e não em outro lugar? Por que as coisas estão dispostas desta maneira no
espaço geográfico? Qual o significado deste ordenamento espacial? Por que e como esses
ordenamentos se distinguem de outros?
Tais perguntas, para respondê-las, é necessário compreender a intencionalidade dos sujeitos
(ações) que levou às escolhas das localizações; os determinantes históricos, políticos, sociais,
culturais e econômicos de tais ações; as ralações que tais ordenamentos espaciais pressupõem
nas diferentes escalas geográficas e as contradições socioespaciais que o resultado desses
ordenamentos produz.
Outro ponto a ser observado, é a forma como serão trabalhados os conteúdos do ensino
fundamental e do ensino médio, pois quando se tratar do ensino médio, os conhecimentos
serão mais aprofundados.
242
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS / ESTUDOS SOBRE O PARANÁ,
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, A HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA, INDÍGENA, EDUCAÇÃO DO CAMPO E EDUCAÇÃO FISCAL.
Estes temas serão ofertados durante o curso por meio de atividades variadas como,
entrevistas, trabalhos de pesquisa, danças, passeios, visitas, palestras, excursões, projetos e
outras atividades onde serão abordados e trabalhados os temas acima citados.
Os conteúdos abordando esses temas, deverão ser trabalhados de forma interdisciplinar e
contextualizada. Para subsidiar, auxiliar e melhor trabalhar estes assuntos, estão à disposição
do professor vários textos enviados pela SEED e outros materiais como, livros, revista Nova
Escola, jornais e informativos.
A cultura Afro-Brasileira e Africana, Indígena e Educação do Campo serão trabalhadas por
meio de trabalhos interdisciplinares, que contemplem discussões, atividades de pesquisa e
debates sobre a valorização da diversidade étnica brasileira, culminando com apresentações de
teatros, danças, desfiles, músicas, etc.
Os estudos sobre o Paraná também serão trabalhados contextualizados aos conteúdos da
disciplina, cabendo ao professor fazer recortes e introduzir tais conteúdos sempre que
considerar necessário e que for possível relacioná-los aos demais conteúdos da disciplina.
Com relação à Educação Ambiental, a implantação e o desenvolvimento da Agenda 21, é
uma tentativa de promover a melhoria da qualidade de vida do ser humano, e a escola pretende
participar desse projeto, pois cabe a mesma, a responsabilidade, através da educação
influenciar de forma positiva, a vida social, profissional e pessoal do aluno. A comunidade
escolar assumirá o compromisso de participar, com o objetivo de conduzir e conscientizar as
famílias e a sociedade sobre a importância da preservação e proteção do meio ambiente do
qual todos nós fazemos parte.
Os conteúdos sobre Educação Fiscal e os demais temas já propostos, deverão ser também
trabalhados concomitantemente aos demais conteúdos de cada série no momento e ocasião em
que o professor achar necessário e mais conveniente, pois quando for trabalhar, por exemplo,
colonização do Brasil, tanto a questão indígena quanto a Cultura Afro-Brasileira e Africana já
243
deverão ser abordadas, e assim também para os demais temas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser um processo contínuo, e estar sempre a serviço do aluno, isso significa
acompanhar o caminho que o aluno percorreu, descobrir suas dificuldades e necessidades e
alterar os rumos, se preciso for.
O professor de Geografia deve utilizar também como ferramentas uma avaliação diagnóstica
e perceptiva, para saber se o aluno é capaz de situar-se corretamente no mundo, que saiba
caracterizar a sua realidade e que seja mais consciente do espaço em que vive, para que possa,
então, reivindicar os seus direitos sociais e políticos na sociedade.
A avaliação além de ser contínua e diagnóstica, deve ser ainda somativa, pois já que notas
são geralmente expressas em números, teremos que utilizá-la também, para que possamos ter
assim, o resultado final da avaliação.
Para isso, de acordo com as DCEs, destacam-se como os principais critérios de avaliação em
Geografia a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para a compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar se os
alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações Espaço - Temporais e
Sociedade - Natureza para compreender o espaço nas diversas escalas geográficas.
Os instrumentos de avaliação devem possibilitar várias formas de expressão
tais, como: Interpretação e produção de textos de Geografia; Interpretação de fatos, imagens
244
gráficos, tabelas e mapas; Pesquisas biográficas; Relatórios de aulas de campo; Apresentação e
discussão de temas em seminários; Construção, representação e análise do espaço através de
maquetes; prova escrita; entre outros.
A avaliação é parte do processo pedagógico e, por isso, não deve ser somente a avaliação do
aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da seleção
dos conteúdos, dos objetivos estabelecidos e podem ser um referencial para o
redimensionamento do trabalho pedagógico.
A recuperação paralela será contínua e se fará através de observação e análise, e se
constatado de que o aluno não conseguiu absorver o aprendizado em relação ao conteúdo
dado, tão logo se realizará a recuperação a partir da retomada de conteúdos em sala, trabalhos
e atividades extra-classe e reavaliações. A reavaliação será ofertada a todos os alunos que não
atingiram a média e também aqueles que quiserem tentar melhorar a sua nota e prevalecerá
sempre a maior nota.
REFERÊNCIAS
- Secretaria de Estado da Educação do Paraná
- Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Site WWW.diadia.pr.gov.br
- Cadernos Temáticos
- Lei Nº 10.639/03 e nº 11.645/08- Cultura e história Afro-brasileira e indígena.
- Lei nº 9795/99 – Educação Ambiental
- Texto “As tecnologias de informação e comunicação na Escola”.
- http://www2.uel.br/revistas/geografia/v13n1eletronica/10.pdf
DORFMUND, L. P. Geografia e História do Paraná. Editora do Brasil, 2. ed. São Paulo,
1963.
245
MAACK, Geografia Física do Estado do Paraná. Rio de Janeiro, 2. ed. José Olímpio, 1981.
REGO, Nelson. Práticas Pedagógicas para o Ensino da Geografia. Geografia / Nelson Rego,
Antonio Carlos Castrogeovanni, Nestor André Kaercher. – Porto Alegre, 2007.
NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: Ocupação do Território, População e Migrações. –
Curitiba: SEED, 2001.
NASCIMENTO, Cláudio: Elaboração das Diretrizes Orçamentárias e do Orçamento. Rio de
Janeiro: IBAM, 2001.
Projeto Político Pedagógico da Escola.
21.4 – PROPOSTA PEDAGÓGICA LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A língua pode ser vista como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o
mundo, ou seja, o agir e o interagir no mundo seriam possibilitados pelas estruturas da língua;
ela seria um elemento de ligação entre os dois.
Uma outra possibilidade, seria perceber a língua como constituindo o mundo do
indivíduo, e não como um meio transparente e neutro de dar nome aos fenômenos que
percebemos no mundo. A língua é concebida como discurso, e não como estrutura. é na língua
( e não através dela ) que se percebe e entende a realidade e, portanto, a percepção do mundo
está intimamente ligada às línguas que se conhece.
A LEM, nesse sentido apresenta-se como um espaço para ampliar o contato com as
246
outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da
realidade, possibilitando maneiras diferentes de produzir sentidos e de se perceber o mundo.
Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender percepções de mundo e de maneiras
de construir sentidos, é formar subjetividade independentemente do grau de proficiência
atingido. Ao associar uma LEM, não se ensina simplesmente um código lingüístico
transparente e neutro, dissociado dos processos de construção de identidades, dos contextos
envolvidos na interação. ensina-se a perceber possibilidades de construção de significados, a
elaborar procedimentos interpretativos e a construir sentidos do e no mundo.
Por isso parece tão necessário estabelecer o princípio educacional de formação para a
cidadania como fundamental no trabalho com as LEM.
Como a cidadania é o propósito central no ensino de LEM, faz-se necessário
especificar alguns de seus princípios relevantes.
A LEM e a inclusão social: possibilitar aos alunos que utilizem uma LEM em situações de
comunicação (produção e compreensão de textos orais e escritos) e inseri-los na sociedade
como participantes ativos, não limitados a suas comunidades locais, mas capazes de se
relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.
Propiciar ao aluno a chance de fazer uso da língua que está aprendendo em situações
significativas, isto é, reconhecidamente relevantes e não como mera prática de formas
lingüísticas descontextualizadas.
Na nossa sociedade , o conhecimento de Línguas Estrangeiras é muito valorizado no
âmbioto profissional, que pode levar a ascenção, integrando-se e agindo como cidadão
autônomo.
Nas línguas da sociedade a LEM e o desenvolvimento da consciência do papel das
linguagens: os alunos precisam ser expostos às diversas manifestações da língua na sociedade,
entendendo suas implicações político-ideológicas. a comparação entre os procedimentos de
construção de significados da língua materna e na LEM permite o alargamento de horizontes
e a expansão das capacidades interpretativas e cognitivas dos alunos.
247
A LEM e o reconhecimento da diversidade cultural: ao utilizar uma LEM na interação com
outras culturas , os alunos podem ser levados a refletir sobre a língua como um artefato
cultural, como um produto que constrói e é construído por determinada(s) comunidades(s) que
reagem a determinados acontecimentos com base em histórias e contextos específicos. podem
igualmente reconhecer as implicações da diversidade cultural construída língüisticamente em
diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os significados são social
e historicamente construídos e passíveis de transformação. desse modo, alunos têm a
possibilidade de constatar e celebrar a diversidade cultural sem perder suas identidades
locais, embora elas sejam produtivamente transformadas por tal contato.
A LEM e o processo de construção de identidades sociais transformadoras:
Ao aprender uma LEM o aluno aprende também procedimentos de construção de
significados, ampliando as possibilidades de entendimento ao seu alcance. o aluno pode atuar
sobre os sentidos possíveis e reconstruir sua identidade como agente social, partilhando das
responsabilidades sobre os processos de construção de conhecimentos e sentindo-se capaz de
transformar o mundo em que vive.
As LEM são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o
mundo e de construir significados.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Assim, ao final do ensino fundamental espera-se que o aluno:
Tenha podido experimentar, na aula de LEM, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
Seja capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
Compreenda que os significados são sociais , historicamente construídos e, portanto,
248
passíveis de transformação na prática social;
Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
Compreenda a diversidade lingüística e cultural, constatando seus benefícios para o
desenvolvimento cultural do país.
Conheça a diversidade lingüística e cultural, existente em nosso país.
CONTEÚDOS
Os conteúdos são definidos localmente nas escolas, municípios ou núcleos regionais de
educação, por ocasião do planejamento anual observando o princípio da continuidade, ou seja,
mantendo uma progressão entre as séries. A gramática estará subordinada aos usos que se faz
da LEM, ou seja, as formas lingüísticas serão tratadas de modo contextualizado.
5ª série
Subject pronouns
Verb to be (present tense)
There + to be ( present tense)
Articles
Plural of nouns
Demonstrative pronouns
Numbers
Imperative
Prepositions of place
Time
Possessive adjective
Possessive case (whose…? )
6º série
249
Present continuous tense
Adjectives
What + present continuous tense
Can
Why x because
Simple present tense
Imperative
Adverbs of frequency
Object pronouns
Verb to have
7º série
Immediate future: going to + verb
Wh – questions + going to + verb
Past continuous
Simple past of regular verbs
Simple past of irregular verbs
Countable and uncountable nouns
Comparisons
8º série
Comparisons
Superlatives
Simple future ( will )
Modal verbs ( can, could, may )
Modal verbs ( must, should )
Used to
Present perfect
Present perfect + adverbs
250
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Possibilitar situações que leve o educando a interagir com a LEM através de textos
orais e escritos envolvendo a comunicação para que ele possa ser um SER ativo capaz de
relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos. Através da literatura de textos
articulados com outras disciplinas do currículo o aluno poderá relacionar os vários
conhecimentos, assim como na escrita os conhecimentos discursivos, lingüísticos, sócio-
pragmáticos e culturais.
Apresentar textos publicitários, jornalísticos, literários, de opinião, informativos e
ressaltar suas diferenças estruturais e funcionais, bem como o caráter público a que se destina,
aproveitando o conhecimento que ele já tem com a língua materna para que ele possa fazer um
paralelo, e dessa forma se transformar em um leitor crítico, pois cada texto traz uma história,
uma ideologia e valores . Ao interagir com diversos textos os alunos poderão perceber as
diversas formas lingüísticas e os vários significados e que também são flexíveis. Trabalhar
ainda a leitura de textos verbais e não verbais , dessa forma o aluno poderá construir um
conhecimento de mundo que permita ao leitor elaborar uma nova forma de ver a realidade.
Para que essa prática pedagógica seja articulada o professor disporá de vários recursos como
dicionários, livros paradidáticos, vídeos, fitas de áudio,cd-roms, internet, etc.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
O aluno precisa ser envolvido no processo de avaliação, uma vez que também é construtor
de conhecimento. seu esforço precisa ser reconhecido através de ações como o fornecimento
de “feedback” sobre seu desempenho e entendimento do “erro” como parte integrante da
aprendizagem.
É preciso considerar as diferentes naturezas da avaliação diagnóstica, formativa e
251
cumulativa que se articulam com os objetivos e conteúdos definidos na proposta, respeitando
as diferenças individuais e escolares. Os instrumentos de avaliação será através de testes
escritos e orais, correção dos exercícios propostos, pesquisas, aulas de vídeo e observação do
aluno na participação em aula.
A Recuperação Paralela acontecerá de forma contínua. Ao final de cada etapa de
avaliação serão apresentadas aos alunos orientações sobre como eles podem agir para
aperfeiçoar seu desempenho e avançar em direção ao conhecimento. Retomar os pontos nos
quais os alunos ainda apresentam dificuldades e verificar quais conhecimentos, atitudes e
habilidades esses alunos já desenvolveram, tendo em vista a continuidade de seus estudos.
aplicar novas avaliações da retomada de conteúdos . Os instrumentos de avaliação utilizados
em sala de aula serão: atividades extra –classe, avaliação escrita, correção dos exercícios
propostos, pesquisas, aulas de vídeo e observação do aluno durante o processo de recupeção.
PROPOSTAS DE CONTEÚDOS A SEREM CONTEMPLADOS EM:
Educação do Campo: cidadania. desenvolvimento sustentável.
Homem do campo- plantio.
Educação Indígena: história do povo indígena – cultura e influências. distribuição espacial
da população indígena. etnia. órgãos de proteção aos povos indígenas. população.
Educação Afro-brasileira: ações que propiciem o contato com a cultura africana e afro-
descendente, culminando em desfiles, exposições, mostras de teatro e dança, por meio dos
quais sejam apresentados penteados, vestimentas, adereços, utensílios, objetos e rituais
resultantes desse processo. discussões e atividades que tenham como foco a criança e o jovem
negro, a sua família em diferentes contextos sociais e profissionais, para a valorização da
diversidade étnica brasileira. pesquisas e debates sobre o espaço dos afro-descendente e de sua
cultura nos meios de comunicação de massa ( em especial na tv ).
252
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede de educação básica do Estado do
Paraná.
AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ,Neuza Bilia . New English
Point . Editora SARAIVA, 1997.
AUN, Eliana; MORAES, Maria Clara Prete de; SANSANOVICZ,Neuza Bilia .English On
Top. Editora SARAIVA, 1997.
AZEVEDO, Dirce Guedes de; GOMES Ayrton de Azevedo. Blow UP. Editora FTD.
AZEVEDO, Dirce Guedes de; GOMES Ayrton de Azevedo. SPOT LINE. Editora FTD.
1992.
FERRARI, Mariza; RUBIN, Sarah. English Clips. Editora Scipione, 2001.
KLASSEN,Suzana. Discovery. FTD,2000.
LAPORTA, Edgar. A Practical English Course. Companhia Editora Nacional.
MORINO,Elieti Canesi, FARIA, Rita Brugin de. Hello! Editora Ática, 2000.
MORINO,Elieti Canesi, FARIA, Rita Brugin de. START UP Editora Ática, 2004.
ROCHA, Analuiza Machado; FERRARI, Zuleica Águeda. Take Your Time. Ed Moderna,
2004.
ROLIM, Mirian. Insight Into English. FTD, 1998.
SILVA, Antonio de Siqueira e Silva; BERTOLIN, Rafael. Compact Dynamic English.
VIEIRA, Maria Rita; AMORIN, Claudia. Expedition. FTD, 1999.
21.5 –PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
As Diretrizes Curriculares aponta o ensino de História como um processo pelo qual a
disciplina se consolida como componente curricular obrigatório na Educação Básica, onde
253
apresentam questões relativas aos conteúdos voltados para a formação do pensamento
histórico relativo as ações e as relações humanas praticadas no tempo.
No Ensino Médio por blocos, o ensino de História pode contribuir para as experiências do
passado e suas relações com o cotidiano para a construção do futuro.
A Proposta Pedagógica de História estará atendendo através de seus conteúdos e das leis
propostas como agentes que buscam a construção do conhecimento através das reflexões nos
marcos situacionais, conceitual e operacional, buscando a racionalidade, reflexibilidade e
autocrítica em relação a realidade, formando uma visão crítica com capacidade uma
construção democrática, enfatizando a democracia racial, a diversidade cultural e suas
relações.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
- Reconhecer o conhecimento histórico ( experiência vivida) cumprindo o papel de trabalhar
nas novas gerações futuras. Desenvolver as relações de trabalho, através do processo histórico
principalmente dentro da sociedade local, regional (Estado) e nacional.
- Desenvolver o conhecimento crítico nas informações da categoria histórica no tempo e
espaço, para a formação da consciência históricas à partir das narrativas.
- Reconhecer o conhecimento histórico, na formação da democracia e nas diversidades, em
suas concepções de idéias e informações para que se construa um consenso democrático,
social, econômico e político.
- Relacionar as revoluções tecnológicas contidas como tecnologias de informação e
comunicação na escola, proporcionando mudanças para construção de conhecimentos.
- Formar aluno para as transformações, crises ocorridas, movimentos sociais ( relação de
poder), as ocorrências das organizações sociais, política e econômica até os dias atuais, assim
constatando que o aluno faz parte da história como cidadão com direitos e deveres.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
254
Relações de trabalho.
Relações de poder.
Relações culturais.
CONTEÚDOS BÁSICOS
1º ANO
Trabalho escravo, servil, assalariado e o Trabalho livre.
Urbanização e Industrialização.
2º ANO
O Estado e as relações de poder.
Os sujeitos, as revoltas e as guerras.
3ºANO
Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
Cultura e religiosidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
1º Ano
CONCEPÇÃO DE HISTÓRIA:
Definição de história.
Fatos e fontes históricas.
Memória e sociedade.
255
Sociedade, sua organização.
Origem da humanidade.
Pré- história na América – Brasil.
OS PERÍODOS DA PRÉ-HISTÓRIA:
Períodos Paleolítico e Neolítico.
Definição de modo de produção
Sociedade primitiva – MDP primitivo.
Modo de produção asiático.
Modo de produção escravista ( Estudo da cultura afro-brasileira e africana)
M S T – movimentos agrários ( Educação do campo)
MST no Paraná (Estudo do Paraná).
FEUDALISMO:
Modo de produção feudal.
Monarquias feudais.
MERCANTILISMO:
O Estado e a expansão mercantil.
Tributos e impostos (Educação fiscal).
RENASCIMENTO:
Novas concepções de tempo e de espaço, ciência e razão.
2º Ano
256
O ILUMINISMO:
Liberalismo econômico.
Despotismo.
Revolução inglesa.
Revolução francesa.
Independência das Colônias Americanas.
As monarquias constitucionalistas.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL:
os Trabalhos do Século XIX na Europa e no Brasil;
a nova divisão internacional do trabalho;
a industrialização brasileira;
a relação campo-cidade
movimentos urbanos no Paraná {Estudo do Paraná}
greve dos operários
movimento sem terra no Brasil e no Paraná {Educação Do Campo}
afastamento do homem do campo
transição do trabalho escravo,para o trabalho livre na América;
ESCRAVIZACÃO DO NEGRO (CULTURA AFRO-BRASILEIRA)
forma de resistência ao mundo do trabalho;
o sindicato e a organização operária;
anarquismo e sindicalismo na América
o trabalho infantil;
desemprego nos dias de hoje.
ECONOMIA BRASILEIRA
257
salário mínimo no Brasil
taxas e tributos (impostos)
formação do capital monopolista:
A nova racionalidade capitalista.
Modificações no capitalismo nos Estados Unidos.
O capitalismo brasileiro.
O RENASCIMENTO:
Pré – renascimento.
O humanismo renascentista.
Avanços científicos.
3º Ano
Revolução Russa.
Socialismo e anarquismo.
Opressão dos países América, África e a Índia.
Relação de poder: Democracia americana.
Modernismo no Brasil: A arte no Paraná (Estudo do Estado do Paraná).
Tenentismo.
A crise de 1929.
Regimes totalitários.
Era Vargas.
A Segunda Guerra Mundial.
Guerra Fria.
Período democrático no Brasil.
Regime Militar.
258
Cidadania (Educação Fiscal).
A Nova Ordem Mundial.
FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS
- Aplicar uma metodologia com melhor assimilação da experiência cotidiana, das
investigações para uma construção do conhecimento histórico (Consciência histórica).
- Pretende-se adotar discussões dos conteúdos trabalhados que enfocam os projetos da escola
e da SEED.
- Valorizar o sujeito histórico no uso das tecnologias ( laptop, laboratório de informática e
TV pendrive),nas pesquisas continuada, reflexão teórica, e da prática vivencial.
AVALIAÇÃO
Valorizar a narrativa histórica do aluno para que possa construir textos, avaliar
diagnosticamente, através de conhecimentos adquiridos pela sua realidade vivenciada,
apresentação como seminários, avaliando o seu cotidiano oferecendo a ele um aprendizado de
seus conceitos históricos, através de leituras, das interpretações e análises de textos
historiográficos e documentos, e a participação do aluno no que pretende essa proposta.
Avaliando o aluno no seu cotidiano, oferecendo critérios para o aprendizado, usando a
oralidade e a escrita para um diagnóstico do conhecimento.
A recuperação paralela de estudo será ofertado obrigatoriamente ao aluno que após as
atividades desenvolvidas obedecendo conteúdos propostos de cada série, com rendimentos
satisfatório a todos que quiserem.
BIBLIOGRAFIA
259
Diretrizes Curriculares de História – Paraná 2008.
DIVALTE. História Novo Ensino Médio – Editora Ática.
ANTONIO PEDRO. História da Civilização Ocidental (Integrada) – FTD.
COTRIM. GILBERTO – História Geral e do Brasil – volume único – Editora Saraiva.
21.6 – PROPOSTA PEDAGÓGICA - DISCIPLINA DE CIÊNCIAS - ENSINO
FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O objetivo da proposta do ensino de Ciências é explicitar as necessidades históricas que
levaram o homem a compreender e apropriar-se das leis que movimentam, produzem e regem
os fenômenos naturais do limite de suas possibilidades. E, a partir do domínio das leis da
natureza, transformá-la de acordo com as suas necessidades materiais.
Seu estudo é de total importância aos educandos, pois fala da origem do Universo, criação
dos seres vivos e de sua interação com o meio ambiente. Fala também da preservação do meio
ambiente, dos agentes e fatores que o destroem causando transtornos e patologias ao homem e
demais seres vivos. Visa principalmente a interação deles com o meio ambiente.
As ciências biológicas induzem a questionamentos, instiga a curiosidade, a criatividade e a
observação, pesquisas e compreensão da anatomia e fisiologia humana, suas patologias e
técnicas cada vez maiores de tratamento como: célula tronco, laser, ressonância magnética,
transplante de órgãos e também reprodução assistida. Estuda também os fenômenos físicos,
químicos, a constituição da matéria, como também a introdução à química e sua utilização no
cotidiano como: alimentação, cosméticos, indústrias de modo geral, bem como a física e seus
avanços como desde va invenção da roda até os mais modernos aviões, tudo que se refere no
meio de transporte e principalmente nos meios de comunicação.
Através desta ciência o aluno compreenderá o processo histórico onde se dá a evolução e a
elaboração de conceitos científicos, a partir de suas necessidades concretas de existências e
260
será capaz de identificar problema, elaborar hipóteses para explicá-los, planejar e executar
ações para investigá-los, analisar e interpretar os dados e propor e criticar as soluções, dessa
forma, o seu próprio conhecimento.
Acredita-se que o conteúdo de ciências deve fundamentar-se nas múltiplas relações de
interdependência dos elementos que constituem o ecossistema e das interações entre os
ecossistemas. Faz se necessário o entendimento da vida no planeta terra, em qualquer micro-
região que se analise, implica o conhecimento das relações que integram, dinamicamente esses
elementos, pois ao ensinarmos ciências, transferimos a todo e qualquer indivíduo e
compartilhamos com ele, a responsabilidade pelo meio onde vive e a necessidade de contribuir
para o bem estar da sociedade por meio do seu conhecimento da ciência e Ciência e da
Tecnologia e por meio de tomada de decisões.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
Incentivar o aluno a acompanhar o que acontece no mundo, pois são variados e acessíveis os
meios de comunicação que diariamente trazem novidades científicas.
Apresentar os conceitos e as descobertas científicas dentro de um contexto histórico, para
que o aluno desmistifique a figura do cientista como alguém que tudo sabe ou que tudo
descobre como num passe de mágica.
Compreender a natureza como um todo dinâmico, e o ser humano, em sociedade como
agente de transformações do mundo em que vive seu relacionamento com os demais seres
vivos.
Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade
humana de natureza social, inserida num contexto econômico, político, cultural e histórico.
Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde pessoal, social e
ambiental como bens individuais e coletivos que devem ser conservados, preservados,
potencializados.
Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria, transformação,
espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida.
261
Compreender a tecnologia como recurso para resolver as necessidades humanas,
diferenciando os usos corretos e úteis daqueles prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao ser
humano.
Desenvolver postura para a aprendizagem: curiosidade, interesse, mobilização para busca e
organização de informações, autonomia e responsabilidade na realização de suas tarefas como
estudante.
Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais elementos do
ambiente.
Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do cotidiano.
Instigar a curiosidade, a criatividade e a observação do aluno.
Considerar o desenvolvimento cognitivo e a diversidade cultural do educando.
Respeitar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção intelectual e também
como ponto de partida para o desenvolvimento do saber.
Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, capazes de posicionar-se frente às
situações de seu tempo.
Desenvolver a responsabilidade, a solidariedade, a autonomia e o respeito e o bem comum.
Conteúdos 6º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia
Universo
Sistema Solar
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Astros
Matéria Constituição da matéria
Sistemas biológicos Níveis de organização
262
Energia Formas de Energia
Conversão de Energia
Transmissão de energia
Biodiversidade
Organização dos seres vivos
Ecossistemas
Evolução dos seres vivos
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia
Astros
Movimentos Terrestres
Movimentos celestes
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
Células
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Transmissão de Energia
Biodiversidade Origem da Vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia
Origem e evolução do Universo.
263
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos
Células
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
Conteúdos 8º ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia
Astros
Gravitação universal
Matéria Propriedade da matéria
Sistemas Biológicos
Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
Mecanismos de Herança Genética.
Energia Formas de energia
Conservação de energia
Biodiversidade Interações ecológicas
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS
264
Ao longo do processo, o ensino de Ciências tem o objetivo de instrumentalizar o
educando para compreender a interação entre o mundo físico e social, coordenar informações,
posicionar-se diante delas e construir seus conhecimentos.
A construção desse conhecimento deve superar a visão disciplinar, elaborando uma nova
interpretação ampliada da realidade, na qual os conhecimentos científicos e as inter-relações
estejam próximas da prática social do aluno por meio de conhecimentos teóricos, práticos,
considerando a coerência entre a teoria e a prática.
É importante que os alunos por meio de atividades práticas, compreendam e reflitam as
noções e conceitos pertinentes ao fenômeno em estudo, exigindo conhecimentos científicos de
outras ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo,
compreendendo a inter-relação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos
envolvidos na explicação dos fenômenos naturais.
E estes conteúdos devem respeitar o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a
diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação do conteúdos específicos, adotando
uma linguagem coerente com a faixa etária e aumentando gradativamente o aprofundamento
da abordagem destes conteúdos, não desconsiderando a produção científica da humanidade,
pois cada conhecimento adquire sentido à medida em que se considera o contexto no qual foi
produzido.
As atividades práticas acontecem em diversos ambientes, na escola e fora dela através de
recursos pedagógicos, como : observação, análise, reflexões, investigações, relatórios,
debates, pesquisa, desenhos, jogos didáticos, exposições, feiras, murais e painéis. Todas as
ações de caráter pedagógico envolveram as tecnologias de informação e comunicação que são:
Tv; DVD; retroprojetor; sala de informática com internet; vídeo; aparelho de som; máquina
fotográfica; software educativos e acesso ao Portal Educacional do Estado do Paraná.
Os projetos interdisciplinares serão desenvolvidos de forma a levar o educando a
interagir com a realidade social em que está inserido. São eles:
O desenvolvimento do projeto, propõe um trabalho envolvendo a reciclagem, que se
realizará dentro do seguinte plano de trabalho:
265
Campanhas para arrecadar latões , que serão pintados de cores diferentes,para
armazenamento do lixo; elaborar cartazes informando os problemas e doenças causados pelo
lixo; organizar teatros pelos. Desenvolvendo dessa forma a consciência ecológicas dos
alunos e de toda a comunidade escolar;
O projeto Com Ciência é desenvolvido de forma a dar suporte aos alunos, para que
desenvolvam trabalhos de pesquisa, priorizando os conhecimentos científicos, estabelecendo
relação entre a tecnologia e os direitos humanos, com a ética e a comunicação. Tem como
objetivo motivar o aluno para o hábito da pesquisa, levando-o a valorizar os bens culturais da
comunidade e estender seu conhecimento a todos os domínios da vida.;
O projeto inter- série busca despertar nos alunos o espírito de equipe, desenvolvendo o
sentimento de cooperação, participação e o respeito entre os participantes. Propicia
desenvolver a autoconfiança e despertar o gosto pelo esporte, como: voleibol, futsal,
basquetebol, handebol e atletismo. Os jogos acontecem entre as séries do colégio, sendo
realizado no mês de setembro com a coordenação do professores de educação física e com o
apoio e participação de toda a comunidade escolar;
A educação do campo é desenvolvida de forma interdisciplinar, valorizando no aluno sua
cultura, modo de viver, saberes acumulados,a agricultura em uma perspectiva de
conhecimento compartilhado, dentro de um plano de trabalho pedagógico, conhecendo as
esperanças, lutas, trajetórias, especificidades culturais que caracterizem os alunos e levando
em consideração os saberes populares, estabelecendo diálogos pedagógicos mais interculturais
reflexivos e menos excludentes.
Serão desenvolvidas atividades, tais como; conversa com o engenheiro agrônomo para
orientação sobre o tema de como aplicar os recursos da natureza (capitação da água da chuva
para uso pessoal e no campo- sistema de cisternas) e bate papo para discutir problemas sobre o
campo;
A educação do campo será desenvolvida de forma a levar o aluno, a entender os direitos e
deveres do cidadão, as desigualdades sociais existentes( salários, educação, poder de compra
...), assimilar os conceitos sobre o fisco- função tributal- taxas e tributo.
As atividades serão desenvolvidas através de pesquisa, entrevistas, coletas de notas
266
fiscais, gincanas, leituras de textos e consulta na internet.
Sempre que houver abertura, e o conteúdo possibilitar, serão trabalhados os conteúdos
obrigatórios de acordo com as orientações abaixo:
História do Paraná (Lei nº13.381/01)
História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena ( Lei nº10639/03)
Música (Lei nº11769/08)
Prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade humana, educação fiscal, enfrentamento à
violência contra a criança e o adolescente
Direito das Crianças e Adolescentes (Lei Fed. Nº11525/07)
Educação Tributária (Dec. Nº1143/99, Portaria nº413/02)
Educação Ambiental (Lei Fed. Nº 9795/99)
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino aprendizagem possibilitando ao
professor, por meio de uma interação diária com os alunos, contribuições importantes para
verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados nesse
processo, e sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que
devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo individual ou
de todo o grupo.
A avaliação deve estar coerente com o planejamento pedagógico do professor, o
encaminhamento metodológico e o processo avaliativo, por meio de instrumentos avaliativos
diversificados para que os alunos possam expressar os avanços na aprendizagem, sendo
diagnóstica, formativa e cumulativa. Por isso, é necessário considerar a avaliação como
recurso a serviço do desenvolvimento do aluno.
A avaliação, cujos instrumentos são definidos pelo professor, através de confronto de textos,
leitura e interpretação de textos, respostas a questionários, resolução de exercícios e
problemas, pesquisas, revistas, jornais, elaboração de textos, observações, discussões em
grupos, entrevistas, elaboração de laboratórios de visitas, excursões, produção de cartazes,
267
panfletos, anúncios, jornais e murais.
Desta forma a avaliação servirá como um diagnóstico do processo ensino-aprendizagem, que
irá nortear os novos rumos do trabalho e será um suporte para verificar a necessidade de uma
nova metodologia ou de um processo de recuperação, portanto será diagnóstica, formativa e
cumulativa.
A recuperação de estudos ocorrerá de forma contínua dentro do processo de
aprendizagem.
Na recuperação de estudos, o professor, a cada tema trabalhado, tem por objetivo assegurar
a aquisição dos conceitos pode ser tratada como um processo de busca da compreensão,
devendo ser participativa, de forma a permitir que o aluno expresse suas inseguranças, tenha
oportunidade de se aprimorar e sanar dificuldades. Para tanto, o professor deve diagnosticar as
dificuldades e facilidades do aluno e procurar compreender seu processo de aprendizagem.
Assim, no processo de recuperação o professor deve oferecer um trabalho que valorize e
desperte o raciocínio, o espírito científico, estimulando o senso comum, oportunizando ao
aluno expressar-se, valorizando os mínimos avanços que ele possa ter, fazendo-o sentir-se
responsável pelo seu compromisso com o aprendizado, do qual ele próprio irá usufruir.
BIBLIOGRAFIA
GEWANDSZNAJDER, Fernando Coleção Ciências- São Paulo, Ática, 2002
Programa da Secretaria de estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Desperdício zero.
Diretrizes Curriculares Orientadoras para Educação Básica da Rede Estadual.
GOWDAK, Demétrio/MARTINS,Eduardo- Coleção de Ciências , São Paulo, FTD, 1996.
BARROS, Carlos/ PAULINO,Wilson Roberto.Coleção de Ciências .São Paulo. Ática 2002
GOMES, Wellington Caldeira, Curitiba: Nova Didática, 2004.
BORTOLOZZO, Sílvia/ MALUHY, Suzana – Série Link da Ciências. São Paulo: Moderna
,2002 CRUZ, Daniel – Coleção Ciências e Educação Ambiental – São Paulo: Ática, 2002
GOWDAK, Demétrio/ MATTOS, Neide S. – Coleção Aprendendo Ciências – São Paulo:
FTD, 1992
268
PEREIRA/ SANTANA / WALDHELM- Coleção Ciências – Editora do Brasil ;
21.7 – PROPOSTA PEDAGÓGOGICA - DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO –
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
Enquanto disciplina escolar, pode-se atribuir como objeto de estudo da disciplina de
Ensino Religioso, o SAGRADO, como foco do Fenômeno Religioso, para contemplar algo
que está presente em todas as manifestações religiosas, favorecendo a uma abordagem ampla
de todas as manifestações do sagrado.
Possibilitando a análise e a compreensão do mesmo com a experiência religiosa que se
expressa no universo cultural de diferentes grupos sociais, uma vez que o sagrado é uma das
formas de expressão empregadas para se explicar os fenômenos que não obedecem a ás leis da
natureza e compõem o universo cultural de diferentes grupos humanos.
Desta forma, o Ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a experiência que
perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentares, como em
outras manifestações mais recentes. O conteúdo abordado pelo Ensino Religioso, terá
preocupação com os processos históricos de constituição do sagrado, buscando explicitar os
caminhos percorridos até concretização de simbologias e espaços que se organizam em
territórios sagrados, ou seja, criação das tradições.
O sagrado, como parte da dimensão cultural, influencia a compreensão de mundo e a
maneira como o homem religioso vive o seu cotidiano.
Assim, a partir desta perspectiva o sagrado perpassará todo o currículo de Ensino
Religioso, de modo a permitir uma análise mais complexa de sua presença nas diferentes
manifestações religiosas.
Pode-se estabelecer instâncias para análise e reconhecimento do sagrado:
-A paisagem Religiosa: refere-se à materialidade do sagrado, a qual é apreendida através dos
269
sentidos. Refere-se à exterioridade do sagrado e os espaços sagrados.
-O SÍMBOLO: apreensão conceitual através da razão, pela qual se concebe o sagrado pelos
predicados e se reconhece a sua lógica simbólica.
O texto sagrado: é a tradição e a natureza do sagrado, reconhecido através das escrituras
Sagrada, das tradições Orais Sagradas e dos Mitos.
-O Sentimento Religioso: é o caráter transcendente/imamente não-racional, ou seja, a
experiência do sagrado em si, que qualifica uma sintonia entre o sentimento religioso e o
fenômeno sagrado.
Portanto, a partir do objeto de Estudo do Ensino Religioso pode-se compreender que está
disciplina escolar numa perspectiva pedagógica, busca superar as aulas de religião, através de
um enfoque de entendimento com base cultural sobre o sagrado, de modo a promover um
espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade religiosa. Afinal, o conhecimento
religioso é um patrimônio da humanidade, pressupondo promover aos educandos
oportunidades de se tornarem capazes de entender a importância no fortalecimento dos
vínculos familiares, dos laços de solidariedade e de respeito à diversidade cultural e religiosa
em que se assenta a vida social.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
- Resgatar o sagrado, buscando explicitar a experiência que perpassa as diferentes culturas
expressas tanto nas religiões mais sedimentadas, como em outras manifestações mais recentes.
- Proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a
partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando, possibilitando ampliar a
abordagem para outras tradições e ou manifestações religiosas.
- Perceber a unidade Fé e vida e o sentido comunitário de vida.
270
- Analisar a Religiosidade Popular, bem como, possibilitar esclarecimento sobre o direito à
diferença na construção de estruturas que tem na liberdade o seu valor inalienável.
-Subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial em profundidade para
dar sua resposta devidamente informada.
- Respeitar e analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das
diferentes culturas e manifestações socioculturais.
- Compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do cotidiano que o
contextualiza no universo cultural.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS DE ENSINO RELIGIOSO
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
PAISAGEM RELIGIOSA
SÍMBOLOS
TEXTOS SAGRADOS
O Ensino Religioso na Escola Pública.
Orientações Legais
Objetos
Principais diferentes entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina
Escolar.
271
I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade
religiosa.
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
- Direito à liberdade de reunião e associação pacífica.
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II LUGARES SAGRADOS
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de
culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos, cidades sagradas, etc.
III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes culturas
religiosas.
- Literatura oral e escrita ( Cantos, narrativas, poemas, orações, etc.).
Exemplos: Vedas – Hinduismo, Escrituras Bahá’ís – Fé bahá’I, Tradições Orais Africanas,
Afro-brasileiras e ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.
IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados institucionalmente.
Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais características de
272
organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que expressam as diferentes
formas de compreensão e de relações com o sagrado.
- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidarta Gautama),
Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tse), etc.
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
PAISAGEM RELIGIOSA
SÍMBOLOS
TEXTOS SAGRADOS
I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
Nos Ritos
Nos Mitos
No Cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.
II RITOS
São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto
de rituais. Pode ser compreendido como a recapitulação de um acontecimento sagrado
273
anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes
tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir
de transformações presentes.
Ritos de passagem
Mortuários
Propiciatórios
Outros
Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kikim (Kaingang – ritual fúnebre), Via sacra,
Festejo indígena de colheita, etc.
III FESTAS RELIGIOSAS
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:
confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
-Peregrinação, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islâmica), Kuaup (Indígena),
Festa de lemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.
IV VIDA E MORTE
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições/manifestações
religiosas e sua relação com o sagrado.
O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas;
Além morte;
Ancestralidade;
274
Vida dos antepassados;
Espíritos dos antepassados se tornam presentes;
Ressurreição: ação de voltar à vida;
Outras interpretações.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
A função do Ensino Religioso desejável, no entender dos professores, deve dar conta de
superar preconceitos e romper com a vinculação entre a disciplina de Ensino Religioso e as
aulas de religião.
Desta forma, o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso, não se
reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem utilizados em sala de
aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão este trabalho.
Tendo como ponto de partida o histórico da disciplina e as novas demandas para o Ensino
Religioso, foram definidos os fundamentos teóricos da disciplina que devem ser incorporados
pelos professores para ter sentido no processo ensino e de aprendizagem.
Pretende-se assegurar a especialidade dos conteúdos da disciplina, sem desconsiderar a sua
apropriação com as demais áreas do conhecimento, esses serão aprofundados nas aulas de
Ensino Religioso, tendo como foco o sagrado.
Os conteúdos estruturantes propostos devem oportunizar conhecimentos que favoreçam a
formação integral dos educandos, o respeito e o convívio com o diferente.
Os conteúdos estruturantes propostos são os seguintes: paisagem religiosa, símbolos e
textos sagrados, estão organizados de modo a manifestar as religiões menos conhecidas e ou
desconhecidas, com o objetivo de ampliar o universo cultural dos educandos.
A forma de apresentação dos conteúdos específicos explicita a intenção de partir de
abordagens de manifestações religiosas ou expressões do sagrado desconhecidas ou pouco
conhecidas dos alunos, para posteriormente inserir os conteúdos que tratam de manifestações
religiosas mais comuns que já fazem parte do universo cultural da comunidade.
275
Nesse propósito, convém destacar que todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino
Religioso contribuirá para a superação: do preconceito à ausência ou à presença de qualquer
expressão do sagrado. Assim, os conteúdos a serem ministrados nas aulas de Ensino Religioso
não tem o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de outra,
uma vez que a escola não é um espaço de doutrinação, evangelização, de expressão de ritos,
símbolos, campanhas e celebrações.
Para corresponder a esse propósito, a linguagem a ser utilizada em sala de aula é a
pedagogia da dialética e não a religiosa.
Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor estabelecerá uma relação
pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo sagrado.
Assim, os conteúdos a serem ministrado não tem o compromisso de legitimar uma
manifestação do sagrado em detrimento de outra, uma vez que a escola não é um espaço de
doutrinação, evangelização, de catequese, de expressão de ritos, símbolos, campanhas de
tradições religiosas (católica, evangélica, etc.).
É necessário contemplar as diversas manifestações do sagrado, entendidos como
integrantes do patrimônio cultural e deve ser enriquecidos pelo professor.
Para corresponder a esse propósito, o professor deverá estabelecer uma relação pedagógica
com os conhecimentos que compõem o universo sagrado das manifestações religiosas,
agregando-se ao patrimônio cultural da humanidade. Tendo em vista a diversidade de
conteúdos e o necessário processo de pesquisa a ser realizado pelo professor na identificação
de referenciais teóricos que subsidiem o planejamento de suas aulas.
Recomenda-se que a seleção priorize as produções de pesquisadores daquela manifestação
do sagrado.
Este procedimento evitará o uso de fonte de informações e de pesquisa comprometidas
com os interesses de uma ou de outra tradição religiosa.
É preciso ter este cuidado, uma vez que as produções de cunho confessional visam à
legitimação de uma manifestação religiosa e, em muitos casos, à desqualificação de outras
manifestações utilizadas como estratégias de valorização da doutrina e de manutenção e ou de
atrair novos adeptos.
276
Isso deve ser evitado e vigiado para que não ocorra de forma alguma.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
A disciplina de Ensino Religioso não tem a mesma orientação que a maioria das
disciplinas no que se refere à atribuição de notas e conceitos.
Ou seja, o Ensino Religioso não constitui como objeto de reprovação, bem como não terá
registro de notas ou conceitos na documentação escolar, isso se justifica pelo caráter
facultativo da matrícula na disciplina.
Levando em conta, essas particularidades, é preciso esclarecer que a avaliação não deixa
de ser um dos elementos integrantes do processo educativo e cabe ao professor de Ensino
Religioso a implementação de práticas avaliativas que permitam acompanhar o processo de
apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo como parâmetros os conteúdos
tratados e os seus objetivos.
Para atender a esse propósito, o professor terá que elaborar instrumentos que o auxiliem a
registrar o quanto o aluno e a turma se apropriaram ou tem se apropriado dos conteúdos
tratados nas aulas de Ensino Religioso.
Afinal, a especificidade da disciplina que trabalha ao nível da experiência de vida, pessoal,
subjetiva, solicita formas muito particulares de avaliação.
Desta forma, o que se espera do aluno desse ponto de vista ético-religioso, refere-se à
qualidade e a capacidade de discernir e vivenciar atitudes e valores de forma subjetiva
(individual) e objetiva (no social e comunitário).
Esse padrão de qualidade há que corresponder a um quadro de valores, veiculados pela
organização sistemática dos temas, como por exemplo: em que medida o aluno expressa uma
relação respeitosa com os colegas de classe em que tem opções religiosas diferentes da sua;
busca de plenitude; de verdade; senso do sagrado; responsabilidade; sabedoria, etc.
São expectativas em relação ao professor que o aluno possa tomar consciência do seu
crescimento, decorrente do processo de reflexão proporcionado pelos conteúdos, pelas
relações e pelo confronto de valores, bem como propiciar espaços para experiências de relação
277
com o transcendente e rever sua atuação à luz dos seus referenciais religiosos.
A avaliação em Ensino Religioso não assume caráter classificatório, mas deve ter uma
função diagnóstica, ou seja, contempla sempre: a auto-avaliação do educando, a avaliação do
educador pelo educando, a auto-avaliação do próprio educador e a auto e hetero-avaliação do
grupo (seus progressos, problemas, entraves).
Diante da sistematização das informações provenientes dessas avaliações, o professor terá
elementos para planejar as necessárias intervenções no processo de ensino e aprendizagem,
retomando as lacunas identificadas no processo de apropriação dos conteúdos pelos alunos,
bem como terá elementos para dimensionar os níveis de aprofundamento a serem adotados em
relação aos conteúdos que irá desenvolver posteriormente.
Esta maneira de compreender a avaliação e executá-la permite a educandos e educadores
tomarem consciência de seus limites, sentir necessidades de avançar no seu crescimento
pessoal e comunitário, como também poderão perceber que a apropriação dos conhecimentos
dessa disciplina lhe possibilite conhecer e compreender melhor à diversidade cultural da qual a
religiosidade é parte integrante, bem como possibilitará a articulação desta disciplina com os
demais componentes curriculares, os quais também abordam aspectos relativos à cultura.
É importante lembrar que a disciplina de Ensino Religioso está num processo recente de
implementação nas escolas e que, o ato de avaliar é um dos fatores que poderá contribuir para
sua legitimação como um dos componentes curriculares.
Sugestões de técnicas e procedimentos de avaliação em Ensino Religioso:
entrevistas individuais e coletivas;
comunicação oral e escrita;
observação dirigida e espontânea de atividades;
participação em trabalhos de grupos;
relatórios;
exposição de trabalhos;
relatos de experiências;
produção de textos;
278
confecção de cartazes, mural e painel;
aulas de vídeo para análise;
análise de músicas, filmes, etc;
trabalhos escritos ou orais envolvendo pesquisas, levantamentos, análise de situação,
reflexão e interpretação de textos;
dramatizações (encenações);
visitas e outros.
A recuperação paralela será feita através da verificação da aprendizagem ocorrida durante e
após o término de cada conteúdo trabalhado; observando, corrigindo, revisando,
diagnosticando a defasagem de aprendizagem, quando necessário, retomando os conteúdos
novamente, buscando métodos e recursos diferentes para que realmente a aprendizagem
aconteça e os objetivos propostos possam ser alcançados.
PROJETOS DESENVOLVIDOS NO DECORRER DO ANO
PROJETOS SUGERIDOS PELA INSTITUIÇÃO
Feira de Ciencias
Campanha do Agasalho
Jogos Inter-Séries –(Esporte na escola)
Festival de Talentos
CONTEÚDOS A SEREM INSERIDOS NOS CONTEÚDOS TRABALHADOS:
História e cultura africana e afro-descendente;
Cultura Indígena;
Educação do Campo;
História do Paraná.
279
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental.
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
CISALPIANO, Murilo. Religiões.São Paulo:editora Scipione Ltda.1994
COSGROVE, Denis. A Geografia está em toda a parte: cultura e simbolismo nas paisagens
humanas. In. passagem, tempo e cultura. Organizado por Correa, Roberto lobato, Rosendahl,
Zeny. Rio de Janeiro: Eduerj, 1988.p.92-123.
COSTELLA, Domênico. O Fundamento Epistemológico do Ensino Religioso. In:
JUQUEIRA, Sérgio; WAGNER, Raul. (Orgs.) o ensino religioso no Brasil. Curitiba:
Champagnat, 2004.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: ed. Paulinas,
1989.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 1992.
“Por uma Geografia do Sagrado” in Mendonça, F. & KOEZEL, S. (Org.) Elementos de
Epistemologia da Geografia Contemporânea, Curitiba: Editora UFPR, 2002.
HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: Sexta investigação – elementos de uma
elucidação fenomenológica do conhecimento. Coleção os Pensadores, São Paulo, Nova
Cultura, 1988.
JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo (Orgs.) conhecimento local e conhecimento
280
universal: pesquisa, didática e ação docente. Curitiba, Champagnat, 2004.
MACEDO, Carmem Cinira. Imagem do eterno: religiões no Brasil. São Paulo: editora
Moderna Ltda., 1989.
OLIVEIRA, Maria Antonieta Alburquerque de. “Componente Curricular”. In: Ensino
Religioso no Brasil. Junqueira, Sérgio Rogério Azevedo; Wagner, Raul. Curitiba:
Champagnat, 2004. P.119.
OTTO, R. O Sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992.
PEDRO, Aquilino de. Dicionário de termos religiosos e afins. Aparecida, SP: Santuário,
1993.
ROHMANN, Chris. O livro das idéias: pensadores, teorias e conceitos que formam nossa
visão de mundo. Rio de Janeiro: Campus, 2000.
21.8 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ARTE
APRESENTAÇĂO DA DISCIPLINA
A Arte está presente desde os primórdios da humanidade, sendo uma atividade fundamental
do ser humano. Ela é uma forma de trabalho criador. O trabalho transforma a natureza e o
próprio homem, isto é, trabalhando com objetos naturais, o homem pôde transformá-los em
ferramentas, “um sistema de relações inteiramente novas entre uma determinada espécie e o
resto do mundo, vem a ser estabelecido pelo uso das ferramentas’’ (FISCHER, 1979, p.23).
Assim, o homem, depois de imitar os objetos que via na natureza, passou a criá-los e
humanizá-los.
281
Na história humana e em todas as culturas, podemos constatar a presença da arte, seja em
objetos ritualísticos, utilitários, artísticos, estéticos, mesmo que às vezes, intuitivamente,
precedendo contextos históricos (sons, imagens, gestos, dramatizaçăo, representações,
símbolos etc...).
A arte é um processo de humanizaçăo e o ser humano como criador, se transforma e
transforma a natureza através do trabalho, produzindo novas maneiras de ver e sentir e que săo
diferentes em cada momento histórico e em cada cultura. Assim a escola é um espaço
privilegiado para uma educaçăo que dialogue entre o particular e o universal, a disciplina de
Arte mantém este diálogo, estabelecendo relações de nossas experiências, nossa cultura e
vivência com a imagem, com os sons, com os gestos, com os movimentos e nessa perspectiva,
educar os nossos alunos esteticamente, ensinando-os a ver, a ouvir criticamente, a interpretar à
realidade, a fim de ampliar as suas possibilidades de fruiçăo e expressăo artística. Assim, o
ensino de arte tem como funçăo levar o aluno à apropriaçăo do conhecimento estético,
contextualizando-o, dando um significado à arte dentro de um processo criador que transforma
o real, produzindo novas maneiras de ver e sentir o mundo. Por isso, é fundamental que os
alunos possam dar continuidade aos conhecimentos práticos e teóricos sobre a arte
apreendidos em níveis anteriores da educaçăo básica e em sua vida cotidiana. Com isso,
estarăo ampliando seus conhecimentos sobre produçăo, apreciaçăo e história expressas nas
quatro linguagens artísticas. Além disso, o ensino de Arte favorece aos estudantes a reflexăo e
troca de ideias, de posicionamento sobre as práticas artísticas e a contextualizaçăo das mesmas
no mundo regional, nacional e internacional.
A disciplina de Arte visa atender ao aluno como um sujeito histórico e social, assim foram
sistematizadas três formas de interpretaçăo da Arte na sociedade: arte como ideologia, arte
como conhecimento estético e arte como trabalho criador ou conhecimento da produção
artística.
Arte como ideologia deve ser entendida como aquela que conhece e respeita toda forma de
cultura. Ela é sempre produto de uma situação histórica e de um tipo de sociedade; está
presente em todas as maneiras de agir, pensar e se comportar, nas relações dos homens entre si
e com a natureza. Existem três formas de como a arte é produzida e disseminada na sociedade
282
contemporânea. A primeira, é denominada arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos
cursos de graduação como a grande arte, tais cursos formam tanto artistas quanto professores
de Arte, profissionais que, dessa maneira, passam igualmente a difundi-la. Sua principal forma
de divulgaçăo e distribuição são museus, teatros, galerias, salões de arte, bienais, etc.
Legitima-se por meio dos críticos de arte e da circulaçăo pela venda a uma elite financeira.
Esta arte tem um campo de açăo restrito.
A segunda, denominada arte popular, é produzida e vivenciada pelo povo, grupos sociais e
étnicos, caracterizando-se por ser um espaço de sociabilidade e por ser elemento constituinte
de identidades desses grupos, inclui-se o folclore que tem a particularidade de ser uma
manifestação artística a qual permanece por um tempo maior na história de uma determinada
cultura. A terceira, denominada indústria cultural é a que transforma a arte em mercadoria,
visando o consumo por um grande número de pessoas. Por isso, é denominada de cultura de
massa. Estas săo três formas de como se pode ter contato com a arte, mas năo săo estanques,
elas interpenetram-se e săo permeadas por discursos ideológicos.
O conhecimento estético, construído historicamente pela humanidade se expressa na arte
através da sua própria organizaçăo. A arte năo só reflete a realidade em sua aparência, mas
também a traduz para além desta, abrangendo aspectos da totalidade desta mesma realidade.
O conhecimento da produção artística está relacionado aos processos do fazer e da criação,
sem ele a arte deixa de ser arte e năo há aprendizagem. O educando precisa passar pelo fazer
artístico, pois, “ao transformarmos as matérias, agimos, fazemos. Săo experiências existenciais
– processos de criaçăo – que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser
pensante, no ser atuante”. (FAYGA, l987 p. 5)
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relaçăo que o ser humano tem com a arte:
sua relaçăo é de produzir arte, desenvolver um trabalho artístico ou de sentir e perceber as
obras artísticas. Assim, o objeto de trabalho é o conhecimento, desta forma contemplamos na
metodologia do ensino da Arte, três dimensões estabelecidas como eixos, o teorizar, o sentir
283
e perceber e o trabalho artístico.
O teorizar privilegia a cogniçăo, onde a racionalidade opera para apreender o
conhecimento historicamente produzido sobre a arte. A Arte é um campo do conhecimento
humano estruturado por um saber que tem uma origem e cada conteúdo tem sua história, que
deve ser conhecida, para melhor compreensăo por parte do aluno.
O eixo referente ao sentir e perceber é o possibilitar aos alunos o acesso às obras artísticas
para que os mesmos possam familiarizar-se com as diversas formas de produçăo da arte. Este
eixo envolve a leitura dos objetos da natureza e da cultura em uma dimensăo estética. O
trabalho do professor é o de possibilitar o acesso e mediar esta leitura e apropriaçăo com o
conhecimento sobre arte, para que o aluno possa interpretar as obras de arte e a realidade,
apreendendo, através da arte, parte da totalidade da realidade humano social.
Quanto ao trabalho artístico ou prática artística é o momento do exercício da imagem e
criaçăo, esta prática é fundamental, pois a arte năo pode ser apreendida somente de forma
abstrata, o processo de produçăo acontece quando ele interioriza e se familiariza com os
processos artísticos e humaniza os sentidos. Ainda em relaçăo ao trabalho artístico, será
utilizado materiais acessíveis e condizentes com a realidade do aluno.
O trabalho em sala de aula poderá iniciar por qualquer um desses eixos, ou pelos três
simultaneamente. O importante é que no final das atividades (em uma ou várias aulas) com o
conteúdo desenvolvido, todos os três eixos tenham sido tratados com os alunos.
É necessário uma diversificação de atividades para que os alunos possam conhecer e
trabalhar as quatro áreas artísticas, podendo assim, oportunizar os alunos que apresentam
dificuldade em uma delas ou mesmo, habilidade em apenas uma delas.
A Arte envolve quatro áreas artísticas distintas (dança, teatro, música e artes visuais), que
devem estar relacionadas entre si, o professor, a partir da sua área de formação estabelece
contato com os conteúdos e saberes das outras áreas, promovendo uma forma de percepção
mais completa e aprofundada no que se refere ao conhecimento em Arte.
Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno, ou mais próximo
possível de seu entorno, levando em consideração seu conhecimento prévio sobre os fatos.
Também será contemplado temas como a História do Paraná, História e Cultura Afro-
284
Brasileira, Africana e Indígena, Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana,
Educação Ambiental e Agenda 21.
Há ainda, o trabalho com as tecnologias e mídias que fazem parte do cotidiano dos alunos
ou oferecidas pela escola, como a tv multimídia, laboratório de informática, e agora o Projeto
UCA, todas as tecnologias são instrumentos valiosíssimos para o ensino de Arte, estes serão
utilizados em quase todos os momentos, desde a teorização dos conteúdos, o sentir e perceber
e o trabalho criativo, tornando as aulas muito mais atrativas e efetivando a aprendizagem.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos estruturantes săo conhecimentos de maior amplitude, conceitos que se
constituem em partes importantes, basilares e fundamentais para compreensăo de cada uma
das áreas de Arte e, ao mesmo tempo em que se constituem em elemento fundamental de uma
área, têm correspondência de importância nas outras áreas.
Neste sentido, foram definidos como conteúdos estruturantes os elementos formais, a
composiçăo e os movimentos e/ou períodos.
Elementos formais săo elementos da cultura presentes nas produções humanas e na
natureza; são matéria-prima para a produção artística e o conhecimento em arte. Esses
elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma
delas. No processo pedagógico, o professor de arte deve aprofundar o conhecimento dos
elementos formais da sua área de habilitação e estabelecer articulação com as outras áreas por
intermédio dos conteúdos estruturantes.
Composiçăo é o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que
constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos formais, formulam-se
todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da dança, na imensa variedade de
técnicas e estilos.
Movimentos e/ou períodos se caracteriza pelo contexto histórico relacionado ao
conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos sociais, culturais e econômicos
285
presentes numa composição artística e explicita as relações internas ou externas de um
movimento artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO FUNDAMENTAL
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 6° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-bidimensional
-figurativa
-geométrica, simetria
Gêneros: cenas da mitologia...
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Pré-histórica
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana
286
ÁREA DE MÚSICA - 6° ANO
Lei nº11.769/08
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-escalas
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana-Lei nº10.639/03
-Arte Ocidental
ÁREA DE TEATRO - 6° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
287
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-enredo
-roteiro
-espaço
-caracterização
Gêneros: tragédia, comédia e circo.
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto, teatro indireto, improvisação, manipulação, máscara...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Medieval
-Renascimento
ÁREA DE DANÇA - 6° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-eixo
-aceleração
-ponto de apoio
288
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-dimensões
Gênero: circular
Técnicas: improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Pré-História
-Greco-romana
-Renascimento
-Dança clássica
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 7° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-forma
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-abstrata
289
-figura-fundo
-tridimensional
-semelhanças
-proporção
-perspectiva
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Indígena
-Arte Popular
-Brasileira e Paranaense Lei nº13.381/01
-Renascimento
-Barroco
ÁREA DE MÚSICA - 7° ANO
Lei nº11;769/08
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-escalas
290
Gêneros: folclórica, indígena, popular e etnico...
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Música popular e etnica (ocidental e oriental)
ÁREA DE TEATRO - 7° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-cenografia
Gêneros: rua e arena.
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Comédia dell'arte
-Teatro popular
-Brasileiro e Paranaense
-Teatro Africano
ÁREA DE DANÇA - 7° ANO
291
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-peso
-fluxo
-níveis
-direção
-coreografia
Gêneros: folclórica, popular, étnica...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Dança Popular
-Brasileira
-Paranaense lei nº13.381/01
-Africana lei nº10.639/03
-Indígena
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 8° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
292
-ponto
-linha
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-semelhanças
-contrastes
-ritmo
-estilização
-deformação
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, vídeo, fotografia..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Arte no séc.XX
-Arte Contemporânea
ÁREA DE MÚSICA - 8° ANO
Lei nº11.769/08
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
293
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
-tonal
-modal
Técnicas: instrumental, vocal, mista...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Eletrônica
-Minimalista
-Rap
-Rock
-Tecno
ÁREA DE TEATRO - 8° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
294
-representação
-texto dramático
-roteiro
-sonoplastia
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Indústria Cultural
-Realismo
-Expressionismo
-Cinema Novo
ÁREA DE DANÇA - 8°ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-salto e queda
-rotação
-aceleração
-direções
-improvisação
-coreografia
-sonoplastia
Gêneros: indústria cultural e espetáculo
295
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Hip-Hop
-Musicais
-Expressionismo
-Indústria Cultural
-Dança Moderna
ÁREA DE ARTES VISUAIS - 9° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-linha
-forma
-superfície
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇÃO
-bidimensional
-tridimensional
-figura-fundo
-ritmo
Gêneros: paisagem, cenas do cotidiano...
Técnicas: pintura, grafitte, performance...
296
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Realismo
-Vanguardas
-Muralismo
-Arte Latino-Americana
-Hip-Hop
ÁREA DE MÚSICA - 9° ANO
Lei nº11.769/08
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
Técnicas: vocal, instrumental e mista...
Gêneros: popular,folclórico e étnico.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Música Engajada
-Música Popular Brasileira
297
-Música Contemporânea
ÁREA DE TEATRO - 9° ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-dramaturgia
-cenografia
-sonoplastia
-iluminação
-figurino
Técnicas: jogos teatrais, monólogo, direção, ensaio, teatro-fórum...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Teatro Engajado
-Teatro do Oprimido
-Teatro Pobre
-Teatro do Absurdo
-Vanguardas
ÁREA DE DANÇA - 9°ANO
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
298
-espaço
COMPOSIÇÃO
-Kinesfera
-ponto de apoio
-peso
-fluxo
-quedas
-saltos
-giros
-rolamentos
-extensão
-coreografia
Gêneros: performance e moderna
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Vanguardas
-Dança Moderna
-Dança Contemporânea
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS - ENSINO MÉDIO
ÁREA DE ARTES VISUAIS
ELEMENTOS FORMAIS
-ponto
-linha
-superfície
299
-textura
-volume
-luz
-cor
COMPOSIÇAO
-figurativa
-abstrata
-figura-fundo
-bi e tridimensional
-semelhanças
-contrastes
-ritmo
Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta...
Técnicas: pintura, escultura, arquitetura, vídeo, fotografia..
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Pré-histórica
-Arte Egipcia
-Arte Grega
-Arte Pré-colombiana
-Arte Oriental
-Arte Africana Lei nº10.639/03
-Arte Medieval
-Arte Bizantina
-Arte Românica
-Arte Gótica
-Renascimento
-Barroco
300
-Neoclássico
-Romantismo
-Realismo
-Impressionismo
-Expressionismo
-Fauvismo
-Cubismo
-Abstracionismo
-Dadaísmo
-Surrealismo
-Op-Art
-Pop-Art
-Arte Naif
-Vanguardas
-Arte Popular
-Arte Indígena
-Arte Brasileira
-Arte Paranaense lei nº13.381/01
-Indústria Cultural
-Arte Latino-Americano
-Muralismo
ÁREA DE MÚSICA
Lei nº11.769/08
ELEMENTOS FORMAIS
-altura
-duração
-timbre
-intensidade
301
-densidade
COMPOSIÇAO
-ritmo
-melodia
-harmonia
-tonal
-modal
-escalas
-sonoplastia
-estrutura
Gêneros: erudita, folclórica...
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação...
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana Lei nº10.639/03
-Arte Medieval
-Renascimento
-Rap
-Tecno
-Barroco
-Classicismo
-Romantismo
-Vanguardas
-Arte Engajada
-Serial
302
-Eletrônica
-Minimalista
ÁREA DE TEATRO
ELEMENTOS FORMAIS
-personagem
-ação
-espaço
COMPOSIÇÃO
-representação
-texto dramático
-dramaturgia
-roteiro
-espaço
-sonoplastia
-iluminação
-cenografia
-figurino
-caracterização
Gêneros: tragédia, comédia, drama, épico
Técnicas: jogos teatrais, enredo, teatro direto, teatro indireto
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Arte Greco-romana
-Arte Oriental
-Arte Africana lei nº10.639/03
-Arte Medieval
-Renascimento
303
-Barroco
-Neoclássico
-Realismo
-Romantismo
-Expressionismo
-Vanguardas
-Dialético
-Arte Engajada
ÁREA DE DANÇA
ELEMENTOS FORMAIS
-movimento corporal
-tempo
-espaço
COMPOSIÇÃO
-eixo
-dinâmica
-aceleração
-ponto de apoio
-salto e queda
-rotação
-formação
-deslocamento
-sonoplastia
-coreografia
Gêneros: folclórica, salão, étnica...
Técnicas: improvisação, coreografia...
304
MOVIMENTOS E PERÍODOS
-Pré-História
-Greco-romana
-Arte Oriental
-Africana
-Arte Medieval
-Renascimento
-Barroco
-Neoclássico
-Romantismo
-Expressionismo
-Vanguardas
-Arte Popular
-Arte Indígena
-Arte Brasileira
-Arte Paranaense lei nº13.381/01
-Dança Circular
-Indústria Cultural
-Dança Clássica
-Dança Moderna
-Dança Contemporânea
-Hip-hop
-Arte Latino-Americana
AVALIAÇĂO
A avaliaçăo será desenvolvida de forma diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser a
referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a
todos os momentos da prática pedagógica; bem como cumulativa do desempenho do aluno,
305
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais. Será feita através de vários instrumentos;
trabalhos individuais e/ou em grupos de criação artística, atividades orais e escritas,
pesquisas, com atividades que necessitem da criatividade, originalidade dos alunos e
teorização dos conteúdos, pelo seu desempenho pessoal e ativo diante de cada atividade
proposta, bem como quanto à apresentaçăo estética e uso de técnicas e materiais,
A recuperaçăo de estudos é paralela ao processo de ensino aprendizagem será feita através
da verificaçăo da aprendizagem do aluno, durante e após o término de cada conteúdo
trabalhado; observando, corrigindo, revisando, diagnosticando as defasagens, e quando
necessário, retomando os conteúdos, buscando métodos e recursos diferenciados para que
realmente a aprendizagem aconteça e os objetivos sejam alcançados.
A PROGRESSĂO PARCIAL PARA OS ALUNOS DO PERÍODO MATUTINO E VESPERTINO SERÁ
PRESENCIAL EM PERÍODO OPOSTO. PARA O ALUNO TRABALHADOR DO PERÍODO NOTURNO SERÁ
ATRAVÉS DE MÓDULOS.
REFERÊNCIAS
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA - ARTE. SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO DO PARANÁ - 2008
21.9 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
“A Física tem como objeto de estudo o Universo em toda sua complexidade e, por isso,
como disciplina escolar, propõe-se aos estudantes o estudo da natureza, entendida,
segundo Menezes (2005), como realidade material sensível.”
É um instrumento para a compreensão do mundo, permite acesso ao conceitual e ao
formalismo próprio deste campo de conhecimento que é essencial para o desenvolvimento de
uma cultura em ciência, contribuindo assim para o desenvolvimento de um sujeito crítico,
306
capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia de seu tempo.
Ela desenvolve não só o conhecimento existente como também proporciona à produção do
conhecimento ainda não existente, ou seja, contribui para a formação dos sujeitos através das
lutas pela cidadania, pelos direitos, pois acredita que a educação não é uma precondição da
democracia e da participação, mas é parte, fruto e expressão do processo de sua constituição,
entende se então a Física educa para a cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um
sujeito crítico, capaz de compreender o papel da ciência no desenvolvimento da tecnologia, a
cultura cientifica e tecnológica de seu tempo, propondo assim uma abordagem dos conteúdos
escolares a partir das contribuições dos alunos, pelo desenvolvimento de uma temática e de
uma linguagem contida no universo de vivência de ambos (professor e alunos). DCE/2008
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Abordar os conteúdos de Física considerando o conhecimento trazido pelos estudantes de
suas relações sociais, começando cada assunto por uma temática de linguagem comum entre
professor e alunos desenvolvendo até que se amplie a área comum de compreensão de
domínio.
Propõe-se o uso de experimentos na busca pedagógica do conhecimento físico,
proporcionando acesso ao conhecimento e contribuindo para formular e estabelecer relações
entre conceitos.
Conforme a necessidade será utilizada recursos tecnológicos como computadores,
televisores, retroprojetores que serão utilizados a serviço de uma formação integral dos alunos
permitindo o acesso, a interação e, também o controle das tecnologias e de seus efeitos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos e as teorias que hoje compõe os
campos de estudo da Física e servem de referencia para a disciplina escolar. Esses conteúdos
fundamentam a abordagem pedagógica dos conteúdos escolares, de modo que o estudante
compreenda o objeto de estudo e o papel dessa disciplina no Ensino Médio.
307
Nos fundamentos teóricos – metodológicos apresentam-se as três grandes sínteses que
compunham o quadro conceitual de referencia da Física no final do século XIX e inicio do
século XX. Essas três sínteses - Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.
Em cada conteúdo estruturante estão presentes idéias, conceitos e definições, princípios, leis
e modelos físicos, que constituem como uma teoria.
Serão contemplados também no decorrer do período letivo a história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena, música, prevenção ao uso indevido de drogas, sexualidade
humana, educação ambiental, educação fiscal, enfrentamento à violência contra a criança e
o adolescente, educação ambiental e agenda 21.
Conteúdo Estruturante. MOVIMENTO – 1º Ano
Conteúdos Básicos
-Momentum e Inércia
-Conservação de Quantidade de Movimento (Momentum)
- Variação da Quantidade de Movimento = Impulso
- 2ª Lei de Newton
- 3ª Lei de Newton e Condições de Equilíbrio
- Energia e o Principio de conservação da Energia.
- Gravitação
Conteúdo Estruturante: TERMODINÂMICA – 2º Ano
Conteúdos Básicos
Leis da Termodinâmica:
-Lei Zero da Termodinâmica
- 1ª Lei da Termodinâmica
- 2ª Lei da Termodinâmica
308
Conteúdo Estruturante. ELETROMAGNETISMO – 3º Ano
Conteúdos Básicos
- Carga
- Lei de Coulomb
- Corrente Elétrica
- Campo e Ondas eletromagnéticas
- Força Eletromagnética
- Lei de Gauss Magnética
- Lei de Faraday
- A natureza da Luz e suas propriedades
AVALIAÇÃO
A avaliação oferece subsídios, para que tanto o aluno quanto o professor acompanhem o
processo de ensino-aprendizagem, ou seja, tem por finalidade a orientação do
desenvolvimento escolar. Para o professor, a avaliação deve ser vista como um ato
educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico inclusivo, no qual a
aprendizagem seja um direito de todos e a escola pública o espaço onde a educação
democrática deve acontecer.
Recuperação Paralela subsidiará o trabalho pedagógico, redirecionando o processo de ensino
aprendizagem, sempre que necessário. Quando os resultados forem insatisfatórios, buscar as
causas desse fracasso, corrigindo possíveis falhas e distorções observadas ao longo do
processo.
Quando for necessária a progressão parcial, será ofertada para os alunos do período matutino
e vespertino de forma presencial no contra turno. Para os alunos trabalhadores do período
noturno será através de módulos.
Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:
A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e
aprendizagem planejada;
309
A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;
A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos
A capacidade de elaborar relatórios tendo como referencia os conceitos, as leis e as
teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que os
conhecimentos da Física.
REFERÊNCIA
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Secretaria de Estado da Educação do Paraná
21.10– PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as práticas corporais recebe em solo
nacional, ocorreram a partir de teorias oriundas da Europa. Sob a égide de conhecimentos
médicos e da instrução militar, a então denominada Ginástica surgiu, principalmente, a partir
da preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros.
Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios visando o
aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a
resistência, além de visar a formação do caráter, da auto-estima, de hábitos higiênicos, do
respeito à hierarquia e do sentimento patriótico. ( SOARES, 2004, apud PARANÁ, 2010
p.38).
A Educação Física passou e está passando por transformações. Está buscando através de
vários estudos “descobrir e reforçar” a sua identidade, dentro do contexto escolar. Procurando
se desligar do modelo que se pauta na prática esportiva e na aptidão física, onde o enfoque
pedagógico esta centrado na competição e na performance do aluno, para uma proposta crítica,
310
onde o principal objeto de estudo é a Cultura Corporal, o conhecimento e a reflexão sobre as
práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade e transformada em saber
escolar. Buscando se colocar em seu verdadeiro espaço: o de área de conhecimento. E desta
forma garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou
práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade.
A proposta fundamentada na concepção histórico-crítica de educação resgata o compromisso
social da ação pedagógica da Educação Física. E vislumbra a transformação de uma sociedade
fundada em valores individualistas, em uma sociedade com menor desigualdade social.
(PARANÁ, 2010).
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
A metodologia adotada pressupõe acima de tudo uma postura progressista, frente aos
conhecimentos que serão trabalhados, pois não será possível uma prática pedagógica pautada
exclusivamente numa lógica de desportivização. Sendo assim, tais conseqüências na prática
pedagógica vão para além da preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a
performance esportiva. Trabalhamos com saberes escolares que são necessários para formação
do homem do cidadão crítico, participativo e consciente de suas obrigações com o outro e com
o meio ambiente.
As Diretrizes Curriculares apontam a Cultural Corporal como objeto de estudo e ensino da
Educação Física.
Segundo o Coletivo de Autores, a ação pedagógica da Educação Física deve estimular a
reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem
produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas,
ginásticas e esportes. Sabemos que temos uma diversidade cultural expressa em nossa
sociedade e na sala de aula, onde muitas chegam a causar conflitos. Cabe a nós profissionais
da educação trabalhar com clareza as contradições, as diferenças, buscando reelaborar tais
conhecimentos em busca da cultura da paz.
Na visão de Brotto, o esporte orientado pela Consciência da Cooperação incentiva a inclusão
311
de todos e oferece muitas possibilidades de participação. Vejamos algumas das características
dessa Consciência aplicada ao esporte:
- Responsabilizar-se por si mesmo e pelo bem estar dos outros;
- Respeitar e recriar coletivamente as regras;
-Jogar limpo
- Descobrir e valorizar diferentes formas de vencer;
- Aprender “COM” o perder e o ganhar, ao invés de aprender “a” perder e ganhar.
- Oportunizar o papel de liderança a todos, pois cada um sempre tem algo de especial a
acrescentar;
- Harmonizar conflitos e superar crises;
- Incentivar as pessoas integrar os valores adequados ao jogo e a controlar a competição ao
invés de serem controladas por ela.
TEMPO PARA REFLETIR!
No esporte é comum se pedir “tempo” para discutir técnicas e táticas mais adequadas.
Podemos nos utilizar desse recurso com um enfoque um pouco diferenciado, destacando as
diversas oportunidades significativas de aprendizagem.
Segundo Brotto (2002), uma boa forma de ampliar as oportunidades para uma intervenção
educativa que vá além da simples orientação para vencer o jogo, é permanecer atento,
observando as jogadas e, ao mesmo tempo, as atitudes e relacionamentos entre os
participantes.
- Ao perceber conflitos, pode-se pedir um “tempo”, intervir, (não necessariamente
interromper), no jogo para propiciar a reflexão sobre o que houve.
- Pode se incentivar a descoberta de formas de participação mais adequadas e logo continuar
a jogar.
- Um tempo também para ressaltar quando surgirem valores positivos.
A estrutura dos jogos fortalece a cooperação entre os membros do mesmo time e oferece
aos participantes a oportunidade de jogar em diferentes posições:
TODOS JOGAM: Todos que querem jogar recebem o mesmo tempo de jogo. Times
312
pequenos facilitam a participação de todos;
TODOS TOCAM/TODOS PASSAM: A bola deve ser passada por entre todos os jogadores
do time, para que o ponto seja validado;
TODOS MARCAM PONTO: Para que um time vença é preciso que todos os jogadores
tenham feito pelo menos 01 ponto durante o jogo.
TODAS AS POSIÇÕES; Todos os jogadores passam pelas diferentes posições no jogo até
mesmo de técnico, torcedor, dirigente etc.
PASSE MISTO: A bola deve ser passada, alternadamente, entre meninos e meninas;
RESULTADO MISTO: Os pontos são convertidos, ora por uma menina, ora por um menino.
Apoiados no que foi citado acima, podemos desenvolver várias atividades para estimular,
adequadamente, o envolvimento dos alunos com os Jogos Cooperativos, como uma alternativa
de aprendizagem e convivência possível para todos.
FORMAÇÃO DOS GRUPOS
É necessário se ter critérios adequados para a formação dos grupos. Estes devem gerar um
ambiente de aceitação, integração, e não de exclusão e constrangimento. Citaremos alguns:
MÊS DE NASCIMENTO: grupo 1º trimestre; grupo 2º trimestre; grupo 3º trimestre; grupo
4º trimestre;
DIA DE NASCIMENTO: grupo 1ª quinzena, grupo 2ª quinzena;
SIGNOS: signos do elemento AR, do elemento ÁGUA, FOGO e TERRA,
INICIAL DO NOME: grupos de A-H, I-O, P-Z, ou de acordo com o número de letras do
primeiro nome;
CORES DE ROUPA: claro e escuro;
PREFERÊNCIAS: quem prefere café com leite, de um lado; do outro quem prefere suco de
laranja, etc.
Tendo como referencial a Lei 11.645/08 – Cultura Indígena e a Lei 10.639/03 Cultura
Afro-Brasileira, devemos tomar muito cuidado, para não nos utilizarmos de qualquer
discriminação racial, ética ou de classe e sim valorizar e respeitar a história e a influência de
313
todos os povos, em específico o negro e o indígena, no contexto social, cultural, político e
econômico, vislumbrando a democracia e a transformação social, para a construção de um
Brasil melhor para todos.
PROCEDIMENTOS, RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS.
CONTEÚDOS: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas, e a dança.
PROCEDIMENTOS:
sensibilização aos temas
leitura e análise de textos
atividades teóricas e práticas;
registro das atividades desenvolvidas;
registro das dificuldades encontradas;
auto-avaliação dos alunos;
análise e acompanhamento da metodologia aplicada;
análise e comentários de textos escritos e audiovisuais;
elaboração de sínteses e conclusões na forma de resumos e comentários;
debates;
RECURSOS DIDÁTICOS E TECNOLÓGICOS: slides, textos, vídeos, livro didático de
Educação Física e Sociologia do Ensino Médio, TV multimídia, Laboratório de informática,
Computador-UCA, artigos, Revistas, e outros que forem necessários no decorrer das aulas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
Ensino Fundamental – 5° série / 6 º ano
314
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Esporte
Coletivos
Individual
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro (Construção de
recursos pedagógicos com materiais
reciclados)
Jogos Cooperativos
Dança
Danças Folclóricas (Brasileira, Afro-
Brasileira e Indígena)
Dança de rua
Danças criativas
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
315
Ensino Fundamental – 6° série / 7 º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Esporte
Coletivos
Individual
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro (Construção de
recursos pedagógicos com materiais
reciclados)
Jogos Cooperativos
Dança
Danças Folclóricas (Brasileira, Afro-
Brasileira e Indígena)
Dança de rua
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
316
Ensino Fundamental – 7° série / 8 º ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Esporte
Coletivos
Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos Cooperativos
Dança
Danças criativas
Danças circulares
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Lutas
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Ensino Fundamental – 8° série / 9 º ano
317
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Esporte
Coletivos
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos Cooperativos
Jogos dramáticos
Dança
Danças circulares
Danças criativas
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica geral
Lutas
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Ensino Médio
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Esporte
Coletivos
318
Individuais
Jogos e Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos Cooperativos
Jogos dramáticos
Dança
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
Ginástica
Ginástica artística/ olímpica
Ginástica de condicionamento físico
Ginástica geral
Lutas
Lutas com aproximação
Lutas que mantêm à distancia
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
De acordo com a Lei 10639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana tais como a
valorização do negro enquanto cidadão, que tanto colaborou para a formação de nossa cultura,
conhecer a história afro-brasileira. Danças como samba, pagode, axé, Hip Hop, capoeira,
esportes e jogos afro- brasileiros, fazer estudo sobre a copoeira, dança e luta. Realizar
palestras apresentações de vídeos, debates relevantes ao tema.
- De acordo com Lei 11.645/08 Cultura indígena, vamos trabalhar brincadeiras, jogos e
brinquedos indígenas na prática onde realizaremos a confecção de petecas artesanais com
materiais alternativos como jornais e/ou palha de milho. Pretendemos levar novas propostas
para se trabalhar com os jogos indígenas, onde observamos uma crescente desvalorização da
319
cultura popular e o esquecimento das raízes indígenas de nosso país, revivendo algumas
atividades que se brincavam antigamente.
- A lei 9795/99 – Meio Ambiente: conscientizar a importância da reciclagem e tempo de
decomposição. Usar matérias garrafa pet, revista, jornal, e outros tipos de materiais reciclados
para confecção de brinquedos, jogos e cartazes nas aulas.
AVALIAÇÃO
A Avaliação no processo educativo esta vinculada ao Projeto Político-pedagógico e estará a
serviço da aprendizagem de todos garantindo a inclusão. A mesma será diagnóstica,
investigativa e formativa, num processo contínuo, para obter informações e diagnosticar
progressos dos alunos e da prática pedagógica do professor.
Serão analisados e registrados os dados qualitativos e quantitativos, através das respostas
dadas às atividades propostas, do comportamento e da atitude dos alunos, e conseqüentemente
na atuação da professora, e não apenas na observação dos acontecimentos. A avaliação poderá
ser coletiva, individual, em grandes e pequenos grupos, um grupo avaliando o outro, e auto-
avaliações.
Serão utilizadas atividades práticas e teóricas, debates em sala, trabalho em grupo, pesquisas
e participação nas aulas, por meio de observação, valorizando o interesse, desenvolvimento,
criatividade, responsabilidade do aluno, percepção, descrição, argumentação, análise crítica,
interpretação, criatividade, formulação de hipóteses, entre outros.
A avaliação deve acompanhar o desempenho do aluno durante as aulas e orientar, apontando
novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas educativas.
A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem, às
mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize.
A recuperação de estudos/conteúdos será paralela, de acordo com as dificuldades
apresentadas pelos alunos.
320
REFERÊNCIAS:
BRACHT, Valter et al.. Pesquisa em ação: Educação Física na Escola. 2 ed. Ijuí: Ed.
Unijuí, 2005. Coleção Educação Física.
________. Sociologia Crítica do Esporte: Uma Introdução. 2 ed. Revisada. Ijuí: Ed. Unijuí,
2003. Coleção Educação Física.
________. Educação Física e Aprendizagem Social. Porto Alegre: Magister, 1992.
BROTTO, Fábio Otuzzi. Jogos Cooperativos: Se o importante é competir, o fundamental é
cooperar! Edição Renovada. Santos: Projeto Cooperação, 1999.
________. Fábio Otuzzi. O Jogo e o esporte como um exercício de convivência. 2 ed.
Santos: Projeto Cooperação, 2002
CAPARROZ, Francisco Eduardo. Entre a Educação Física na Escola e a Educação Física da
Escola: A Educação Física como Componente Curricular. 2. ed. Campinas, SP: Autores
Associados, 2005. Coleção Educação Física e Esportes.
COLETIVO DE AUTORES, Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo: Cortez,
1992. Série Formação do Professor. Coleção Magistério 2º grau.
GUIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física Progressista: a Pedagogia Crítico-Social
dos Conteúdos e a Educação Física Brasileira. 3 ed. São Paulo: Loyola, 1991, v. 10. Coleção
Espaço.
321
KUNZ, Elenor. Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. 6 ed. Ijuí–RS: Ed. Unijuí,
2004. Coleção Educação Física.
MONTEIRO, Fabrício Pomponet. Transformação das aulas de Educação Física: Uma
intervenção através dos Jogos Cooperativos. Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-
Graduação da Universidade Estadual de Campinas. Campinas:UNICAMP, 2006.
ORLICK, Terry. Vencendo a competição: Como usar a cooperação. São Paulo: Círculo do
Livro, 1978.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Educação Física para os anos finais do Ensino
Fundamental e para o ensino Médio. Curitiba: SEED. 2008.
SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze
teses sobre educação e política. 4 ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1983. 5 Coleção
Polêmicas do nosso Tempo.
________. Pedagogia Histórico-crítica: Primeiras aproximações. Ed. 8ª. Campinas, S.P:
Cortez/Autores Associados, 2003. Coleção Educação Contemporânea.
SOLER, Reinaldo. Educação Física: Uma Abordagem Cooperativa. Rio de Janeiro: Sprint,
2006.
________. Jogos Cooperativos. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint. 2006.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 5 ed. São Paulo: Cortez. Autores
Associados, 1992. Coleção temas básicos de pesquisa-ação.
322
21.11 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA – ENSINO
MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A sociologia enquanto disciplina escolar colabora para que o aluno problematize sua própria
vida, sua existência real num mundo real. Mundo este que está organizado em diversos
campos da vida social, como o ético, o moral, o político, o econômico, o religioso e o cultural.
A volta da Sociologia no Ensino Médio vem contribuir para a formação do jovem, propiciando
a construção de um pensamento crítico e questionador da realidade, que desmistificando
ideologias e saberes oriundos do senso comum, possa intervir e contribuir para a configuração
de uma realidade mais justa.
Porém, não é papel exclusivo da Sociologia desenvolver o pensamento crítico nos
educandos. Ela deve sim, contribuir para essa formação, porém num diálogo constante com as
demais disciplinas. Nesse ponto é importante mencionar que tanto a Sociologia quanto os
demais conhecimentos proferidos e transmitidos nessa etapa escolar, só farão sentido se
estiverem comprometidos com uma educação científica e humanista, de cunho libertador,
questionador, reflexivo e crítico. Do contrário, teremos mais uma vez uma educação sem
propósito, que só fará (ao longo dos anos) reforçar as desigualdades sociais existentes.
Portanto, se hoje a disciplina de Sociologia constitui a Parte Diversificada, não é por mero
acaso. Sua ausência torna as classes mais populares menos esclarecidas de sua posição social,
impossibilitando a luta contra tal situação de exploração.
O que é específico da Sociologia é que ela é capaz de promover o contato do aluno com a
sua realidade e com realidades distantes e culturalmente diferentes. E nesse exercício de
distanciamento do olhar sobre a realidade na qual o aluno está inserido, e na aproximação,
com outras realidades, sócio/político/culturais é que reside a possibilidade de desenvolvimento
de uma compreensão crítica da sociedade.
Os olhares dos alunos deverão ser alterados pelos “óculos” das teorias sociais. Seus olhares
deverão se desprender das imagens já construídas sobre a escola, os professores, os pobres, os
ricos, as igrejas, as religiões, a cidade, os bairros, a periferia, a violência, os políticos, a
323
política, os movimentos sociais, os conflitos, as desigualdades, entre tantos outros temas que
permeiam nosso cotidiano. Pois, se o “Ensino Médio é para a vida” – como pregava a
campanha do MEC, espera-se que os conteúdos trabalhados sirvam de ferramenta para viver
em sociedade, e que não se constituem apenas enquanto conhecimentos puramente
contemplativos e sem aplicabilidade prática.
Para que o aluno do Ensino Médio possa apreender de forma crítica as mudanças constantes
que correm no mundo contemporâneo, faz-se necessário o emprego e compreensão de
conceitos científicos que são propiciados apenas pela Sociologia. Com tais elementos e com
um olhar educado o aluno pode transformar, na sua prática cotidiana, as informações em
conhecimento. E mais ainda: A Sociologia constitui uma contribuição para a formação da
pessoa humana, já que o conhecimento sociológico pode auxiliar na construção de um maior
comprometimento e responsabilidade para com a sociedade na qual o educando está inserido,
visto que é uma ciência que nega o individualismo, uma vez que demonstra a dependência do
homem em relação ao todo.
O Ensino Médio deverá proporcionar a emergência de personalidades que desejam e ajam,
para a superação das condições sociais, econômicas e políticas do Brasil, o currículo deverá
centrar-se na base cultural, em que a ciência é um dos elementos propulsores, equipando os
jovens com repertórios, esquemas, instrumento, códigos, linguagens, que os emancipe como
pensadores e realizadores de sua potencialidade dentro de projetos coletivos.
No conjunto da base cultural e do campo científico contemporâneo está a Sociologia, como
conhecimento científico dos acontecimentos sociais e culturais. É esse conhecimento que dará
inúmeras chaves para o Ensino Médio e seus currículos formarem as pessoas capazes de
analisarem e modificarem a realidade brasileira.
Para que tal “missão” seja cumprida, é necessário que os conteúdos estruturantes da
disciplina se relacionem, todo momento, dando vazão à interdisciplinaridade constante.
Sabendo-se que o Ensino Médio deve assegurar aos alunos a compreensão da relação que
existe entre o pensamento e a organização social, sofrendo as influências particulares das
sociedades em que viviam e da posição que dentro de cada sociedade assumiam, dos pontos de
partida filosóficos em que se fundavam, os criadores da ciência, da sociedade conseguiram
324
lançar as bases de uma nova ciência na proporção em que refletiam suas obras, os problemas
de seu tempo. Por isso não podemos separa a Sociologia das condições histórico-sociais de
existências, pois ela constitui um produto cultural das fermentações intelectuais provocadas
pelas revoluções industriais e político-sociais que abalaram o mundo ocidental moderno.
FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS
O elemento de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações que se
estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e atingem as relações
entre os indivíduos e a coletividade.
A abordagem dada aos conteúdos bem como a avaliação do processo de ensino-
aprendizagem estarão relacionadas à Sociologia crítica, caracterizada por posições teóricas e
práticas que permitam compreender as problemáticas sociais concretas e contextualizadas em
suas contradições e conflitos, possibilitando uma ação transformadora do real.
Trata-se de propiciar ao aluno do Ensino Médio os conhecimentos sociológicos, de maneira
que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas
nas quais se situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças
sociais. Pelo tratamento crítico dos conteúdos da Sociologia clássica e da contemporânea,
professores e alunos são pesquisadores, no sentido de que estarão buscando fontes seguras
para esclarecer questões acerca de desigualdades sociais, políticas e culturais, podendo alterar
qualitativamente sua prática social.
Aplicar um método para uma melhor semelhança e trabalhar com os três aspectos do ensino
da Sociologia: teorias, conceitos e temas, utilizando recortes para reflexão. Com aplicação de
temas quanto uma significação específica de acordo com uma teoria senso comum.
É importante mostrar que o pensamento sociológico tem uma história, que há uma
diversidade de enfoques e que o aluno possa compreender seus principais conceitos: é
necessário discutir o tema, definir o objeto, quais os instrumentos de pesquisa, seu roteiro.
Utilizar leituras e análise de textos sociológicos que ajudarão os alunos a se familiarizarem
com a linguagem específica dessa ciência, pesquisa de campo, coleta de dados, participando
325
de forma crítica.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
A construção histórica da Sociologia e suas teorias fundadoras estará presente em todas as
séries. Sugere-se que a disciplina seja iniciada com esses temas e que eles fundamentem os
conteúdos específicos, aqueles que expressam o foco de estudo na realidade empírica. Tal
abordagem visa estabelecer uma relação entre o contexto histórico dos autores clássicos, a
construção de suas teorias e o conteúdo específico do estudo, numa perspectiva crítica que
embasará as possibilidades de explicação sociológica. É importante articular os momentos
históricos mais relevantes para discussão dos conteúdos do bloco, bem como, quais os
conceitos mais relevantes dos teóricos clássicos podem ser utilizados nas discussões propostas
para o bloco.
Conteúdo Básico por série
1º Série:
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento
social;
- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber;
- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais:
- Processo de Socialização;
- Instituições sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
- Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
Trabalho, produção e classes sociais:
- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
326
- Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais;
- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
- Globalização e Neoliberalismo;
- Relações de trabalho;
- Trabalho no Brasil.
2º Série:
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento
social;
- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber;
- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
Poder, política e ideologia:
- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
- Estado no Brasil;
- Conceitos de Poder;
- Conceitos de Ideologia;
- Conceitos de dominação e legitimidade;
- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, cidadania e movimentos sociais:
- Direitos: civis, políticos e sociais;
- Direitos Humanos;
- Conceito de cidadania;
- Movimentos Sociais;
- Movimentos Sociais no Brasil;
- A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
327
- A questão das ONG´s .
3º Série:
O Surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas:
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento
social;
- Teorias sociológicas clássicas: Auguste Comte. Émile Durkheim, Karl Marx, Max Weber;
- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.
Cultura e Indústria Cultural:
- Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das
diferentes sociedades;
- Diversidade cultural;
- Identidade;
- Indústria cultural;
- Meios de comunicação de massa;
- Sociedade de consumo.
- Indústria cultural no Brasil;
- Questões de gênero;
- Cultura afro-brasileira e africana;
- Culturas indígenas.
AVALIAÇÃO
Avaliar de forma diagnóstica, formativa e continuada. A participação do aluno será
articulada no contato com o conhecimento sociológico e a compreensão dos mecanismos de
funcionamento da sociedade, através de testes escritos, análise de textos, pesquisa, exercícios
diversos, reflexões críticas em debates, que acompanham os textos ou filmes.
328
De maneira diagnóstica, a avaliação formativa deve acontecer identificando aprendizagens
que foram satisfatoriamente efetuadas e também as que apresentaram dificuldades, para que o
trabalho docente possa ser reorientado. A avaliação também se pretende continuada,
processual, por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e possibilitar a
constante intervenção para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem.
A recuperação paralela de estudos será ofertada obrigatoriamente ao aluno que após as
atividades desenvolvidas não obtiveram rendimento satisfatório e a todos os alunos que
quiserem usufruí-la.
Referências
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COHN, Gabriel (Org.). Comunicação e indústria cultural. 5.ed. São Paulo: T.A. Queiroz,
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FERNANESM Florestan. Ensaios de sociologia geral e aplicada. São Paulo: Livraria
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________. A sociologia no Brasil; contribuição para o estudo de sua formação e
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GIDDENS, Antony. Política, sociologia e teoria social: encontros com o pensamento social
clássico e contemporâneo. São Paulo: Fundação Editora da UNESP, 1998.
________. Capitalismo e moderna teoria social; uma análise das obras de Marx, Durkheim e
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GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. 2.ed. Rio e Janeiro:
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________. Poder, política e partido. Coletânea organizada por SADER, Emir. São Paulo:
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IANNI, Octávio. Sociologia e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1975.
________. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilizações Brasileira, 1999.
KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 1982.
MARSHALL, Thomas. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar Editores,
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MARX, Karl. Manuscritos econômico-filosóficos. In: Os Pensadores. v. XXXV. São
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________. O capital: crítica da economia política. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Civilização
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________. ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo: Editora Moraes, 1984.
MEUCCI, Simone. Sobre a rotinização da sociologia no Brasil: os primeiros manuais
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________. A experiência docente de Gilberto Freyre na escola normal de Pernambuco
(1929-1930). Caderno CRH, Salvador, v.18, n.44, p. 207-214, maio/ago.,2005.
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MORIN, Edgar. Sociologia: a sociologia do microssocial ao macroplanetário. Apartado 8:
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CARVALHO, Lejeune de. (ORG.). Sociologia e ensino em debate. Ijuí: Ed. Univ. Ijuí, 2004.
SARANDY, Flávio. Reflexões acerca do sentido da sociologia no Ensino Médio. Revista
Espaço Acadêmico, Vitória, ano 1, n. 5, out.
2001.http://WWW.espacoacademico.combr/005/05sofia.htm acesso em 14 maio 2008.
SOUSA Santos, Boaventura. Um discurso sobre as ciências. 10. ed. Porto: Edições
Afrontamento, 1998.
TOURAINE, Alain. Crítica da modernidade. Petrópolis: Vozes, 1994.
VERÓN, Eliseo. Ideologia, estrutura e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1970.
VIEIRA, Liszt. Cidadania e globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1967.
21.12- PROPOSTA PEDAGÓGICA DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Durante toda a existência histórica o homem é marcado por ações, práticas e
conhecimentos realizados em seu dia a dia que não são classificados como ciência química,
332
mas que de certo modo contribuiu para o que se conhece e se estuda hoje em ciência química.
Trata-se de uma história que evolui desde os tempos mais remotos até os dias atuais,
pois a curiosidade e a busca por soluções de problemas fez-se e faz presente na vida do
homem.Desde o domínio do fogo até as descobertas e avanços científicos modernos a Química
teve seus pontos marcantes e relevantes na história da humanidade, de certo modo,
contribuindo, alterando e participando de fatos políticos, econômicos, religiosos e sociais.
Diante de sua grande importância no desenvolvimento e do progresso de um país a
química foi introduzida e permanece nas grades curriculares, apesar de algumas vezes ter
enfoque voltados para fatos cotidianos,do meio ambiente e da indústria, deixando de lado os
aprofundamentos dos conceitos químicos.
Abordar os fenômenos químicos, as teorias, as representações, as fórmulas, as
substâncias, as transformações, propriedades, equações, o estudo atômico molecular e
manuseio de materiais, é relevante no ensino-aprendizagem de química e também para
recuperar sua importância no currículo escolar fazendo com que os alunos reflitam e critiquem
o meio do qual fazem parte, pois a partir do momento em que compreendem os conceitos
científicos podem mudar suas atitudes. A compreensão do conhecimento científico e
tecnológico e o domínio dos conceitos de química contribuem de modo que o aluno pense
mais criticamente sobre o mundo. O objeto de estudo da química é substâncias e materiais
ligados por composição, propriedades e transformações, e explicado através dos conteúdos
estruturantes: matéria e sua natureza, biogeoquímica e química sintética e dos desdobramentos
em conteúdos específicos abordados durante a prática pedagógica.
A química está relacionada ás necessidades básicas dos seres humanos como,
alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte e outros e isso deve ser sempre enfatizado,
pois se uma pessoa desconhece ainda que mínimo os conhecimentos da ciência química ela
terá dificuldades em posicionar-se sobre os benefícios da aplicação desse conhecimento e
sobre os inúmeros problemas da vida moderna como poluição, energia, reservas minerais, uso
de matéria prima para o beneficiamento, fabricação e uso de inseticidas, pesticidas, adubos,
explosivos, medicamentos e das tecnologias atuais.O conhecimento químico tem relação com
o desenvolvimento social, econômico e político do homem moderno, por isso a importância de
333
realmente aprender química.
No decorrer do ensino fundamental os alunos já conheceram através da disciplina de
ciências alguns conceitos químicos que no ensino médio será aprofundado e mais detalhado
pois os alunos já contam com uma capacidade mais aguçada de abstração, raciocínio,
investigação, análise e compreensão de fenômenos e fatos que contribui para interpretar a
própria realidade.O ensino de química deve acontecer sempre retomando os conceitos
construídos e reconstruí-los dando-lhes significados. Segundo Maldaner, 2003 acredita-se
numa abordagem de ensino de química voltada à construção e reconstrução de significados
dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula.
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
MATÉRIA E SUA
NATUREZA
BIOGEOQUÍMICA
QUÍMICA SINTÉTICA
Matéria
Solução
Velocidade das reações
Equilíbrio químico
Ligação química
Reações químicas
Radioatividade
Gases
Funções químicas
METODOLOGIA
O ensino da Química deve acontecer paralelamente a novas descobertas, trilhando
caminhos com outras disciplinas, procurando compreender os fenômenos que ocorrem.
334
Utilizar-se de teorias mais embasadas com a realidade, tendo como premissa a prática, a
curiosidade e a construção e reconstrução de conceitos. A aprendizagem deve ser modelada e
construída na interdisciplinaridade, na formação do saber crítico, consciente, que trabalha em
harmonia com o meio que está inserido. É imprescindível nesse processo que sejam
contempladas conjuntamente diferentes ações didáticas, pedagógicas, culturais, econômicas e
sociais, desde as mais simples, como a disposição física da sala de aula, até as mais complexas
como projetos que envolvem toda a comunidade. Entre as ações como as formas de conduzir
uma aula, as atividades em sala de aula, os meios e os recursos, os projetos disciplinares e
interdisciplinares e os estudos do meio, as atividades experimentais devem merecer uma
especial atenção. Qualquer que seja o tipo, essas atividades devem possibilitar o exercício da
observação, da formulação de indagações e estratégias para interpretá-las e como fazer a
seleção de materiais, instrumentos e procedimentos adequados. A metodologia aplicada tem
como função de motivação e informação para que o aluno compreenda melhor o mundo que o
rodeia, e que entenda as implicações sociais, econômicas e tecnológicas da química em sua
vida e desenvolva desse modo atitudes de ação social responsável.
Entre as estratégias do ensino de química pode-se dar ênfase nas:
Possibilidades de discussão para possíveis elaboração de respostas mesmo que
parciais, de forma individual ou em grupo.
Proposições de temas para que de um jeito novo de abordagem de pesquisa,
busquem, selecionem e organizem informações relacionadas aos temas
propostos.
Realizações de visitas, entrevistas, consultas em livros, revistas e sites, e a
elaboração de relatórios são subsídios para estimular a escrita de textos e
resolução de atividades.
Resolução de atividades em grupo e individual é fundamental, pois possibilita a
compreensão e esclarecimento de dúvidas.
Realização de experimentos em pequenos grupos ou individual, sempre com o
objetivo de compreensão dos conceitos químicos envolvidos.
Dinâmicas de grupos e técnicas de simulação também enriquece as aulas.
335
Utilização dos livros fornecidos pelo Mec e pela secretária de Educação do Estado
do Paraná para leitura de textos complementares, resoluções de atividades
escritas e práticas sendo um excelente subsídio para aprendizagem.
Utilização da biblioteca para leituras e trabalhos de pesquisa complementar.
Utilização do Uca, para pesquisas, leituras, integração na rede de internet, entre
outros.
Utilização do laboratório de informática- Paraná digital, TV- pendrive, TV-Paulo
Freire, e Mídias TV- escola, favorece, enriquece e estimula a aprendizagem
dos alunos.
Organização e participação em projetos na escola
A consciência ambiental será estimulada, destacando sua importância para nós e
para o futuro do planeta, de acordo com a Lei 9.795/99 “Meio ambiente”.
A história e cultura Afro também serão explicadas através de recursos audiovisuais.
Música “Lágrimas de Preta”.Lei 10.639/03 “História e cultura Afro”.
A Lei 11545/08 – história e cultura dos povos indígenas também serão
contempladas com músicas e vídeos da cultura indígena.
Avaliação
Avaliação é a forma de verificar o que o aluno aprendeu e tomar uma base de
decisão para aperfeiçoar subseqüentemente o processo ensino/aprendizagem na busca de
melhores resultados. Esses resultados obtidos na aprendizagem, nos mais diferentes momentos
do trabalho, estão diretamente ligados aos procedimentos utilizados pelo professor.
Quando o professor verifica e qualifica os resultados da aprendizagem procura
diagnosticar e superar dificuldades, corrigir falhas e estimular os alunos a que continuem
dedicando aos estudos.
O aproveitamento do aluno reflete na ação didática do docente. Visto que, o ato
de avaliar informa ao professor o nível de aprendizagem dos alunos, indicando-lhe possíveis
336
modificações, favorecendo-o a repensar e replanejar sua atuação didática visando melhores
resultados nesse processo de ensino/aprendizagem.
De acordo com Bloom (1983) a avaliação do processo de ensino/aprendizagem
apresenta três tipos de funções: diagnóstica (analítica), formativa (controladora) e somativa
(classificatória).
No que diz respeito à avaliação em Ciências o professor deverá criar uma
avaliação que dê pistas concretas do caminho trilhado pelo o aluno.
A avaliação deve ser continua através de observações diárias referente ao
desempenho do aluno, com função diagnóstica para subsidiar e redimensionar a ação, ao
estudante e suas posições argumentativas.
É um processo que ocorre durante todo o ensino-aprendizagem; com a
realização das tarefas e trabalhos em sala de aula (individual e em grupo) e avaliações
periódicas; avaliando a capacidade de argumentação identificando os limites de suas idéias
apresentando disposições para rever suas posições.
A avaliação deve ser dinâmica, continua e acumulativa: Com leitura, debate,
produção de textos, pesquisas, atividades, realização de experimentos práticos, elaboração de
relatórios, entrevistas ou palestras com especialista, passeios educativos, etc.
Os critérios em relação aos conteúdos de Química têm como finalidade que o
aluno ao término das séries cursadas possa:
- Perceber que a química esta presente no seu dia a dia.
Analisar e avaliar atitudes individual ou em grupo.
Realizar as tarefas propostas.
Interpretar informações atribuindo sentido aos dados recolhidos.
Conhecer conceitos, princípios, leis , teorias e respectivas evolução e as relações entre diferentes conteúdos de química.
337
Interpretar, explicar e avaliar os resultados de atividades experimentais usando o conhecimento e compreensão da química.
Perceber a contribuição da química para a qualidade de vida. Quer na explicação das propriedades dos materiais que nos rodeiam, quer na produção de novos materiais.
Entender a explicação de alguns fenômenos biológicos e geológicos, atendendo a processos químicos.
Planificação e construção de uma montagem experimental a partir de um esquema ou descrição.
Elaborar relatórios sobre atividades experimentais realizadas.
Entender que a linguagem das fórmulas, símbolos e das equações é a maneira mais prática e lógica de representar os fenômenos químicos.
Interpretar e construir tabelas e gráficos.
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MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de Química: professor
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PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Cadernos Temáticos Desafios Educacionais
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Contemporâneos. Educação Ambiental. 2010.
PARANÁ. Secretaria de estado da educação. Cadernos Temáticos Desafios Educacionais
Contemporâneos. Educando para Relações Ètnico-Raciais e Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira e Africana. 2010.
21.13–PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Biologia (latim: bio-vida / logia-estudo) tem como objeto de estudo o
fenômeno da vida e sua complexidade de relações.
Desde seus primórdios, a humanidade sempre estudou os seres vivos, aprendendo a tirar
proveito dos recursos naturais graças à observação da natureza tomando posse desde muito
cedo de métodos experimentais.
Hoje, a Biologia tem um papel fundamental para o mundo científico, e tomando como
princípio, que a escola enquanto local de socialização do conhecimento e, portanto
contribuinte para a formação de cidadãos integrados, conscientes, participativos e capazes de
analisar esta ciência em constante transformação, reavaliando e repensando conceitos e teorias
elaborados em cada momento histórico, social, político, econômico e cultural, o ensino desta
disciplina pretende discutir o processo de construção do pensamento biológico presente na
história da ciência reconhecendo-a como uma construção humana, como luta de idéias,
solução de problemas e proposição de novos modelos interpretativos.
Desta forma, a Disciplina de Biologia objetiva compreender o fenômeno da Vida e sua
complexidade de relações estabelecendo conhecimentos específicos entre si e com outras áreas
de conhecimento, priorizando o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos
além de propiciar reflexões constantes sobre as mudanças de tais conceitos em decorrência de
questões emergentes.
339
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Organização dos Seres Vivos;
- Mecanismos Biológicos;
- Biodiversidade;
- Manipulação Genética.
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a abordagem dos
conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo a
compreender a diversidade biológica e a interdependência entre os mesmos.
CONTEÚDOS BÁSICOS
- Classificação dos Seres Vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
- Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia;
- Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
- Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
- Teorias evolucionistas;
- Transmissão das características hereditárias;
- Dinâmica dos Ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com o
ambiente;
- Organismos geneticamente modificados.
METODOLOGIA
Os conteúdos a serem trabalhados na disciplina de Biologia serão abordados de uma
maneira que o aluno se reconheça como agente transformador no mundo.
Para isso, aulas expositivas e dialogadas; leitura dirigida; textos complementares ao
Livro didático; explanação dos conteúdos; debates; análises gráficas e textuais; pesquisas;
questionamentos; interpretações de textos informativos; elaboração de resumos e esquemas;
atividades experimentais, jogos didáticos, utilização de filmes, fotos, slides, músicas e
computadores irão contribuir para o processo de aprendizagem dessa ciência.
Além disso, há de se dispor dos recursos tecnológicos disponíveis aos alunos e
340
professores tais como TV multimídia, Portal Dia a Dia Educação, laboratório de Informática e
UCA (Um Computador por Aluno) e recursos didáticos tais como microscópios, lupas e
câmeras fotográficas.
A História Cultura Afro-Brasileira (Lei no 10.639/03); a Cultura Indígena (Lei no
11.645/08); Os Temas Sócio-Educacionais (Meio Ambiente Lei no 9.795/99); Enfrentamento
a Violência na Escola, Prevenção ao uso indevido de Drogas, Educação Fiscal, a Educação
Sexual, incluindo Gênero e Diversidade Sexual, Direito da criança e do adolescente (Lei nº
11525/07e Saúde na escola serão relacionados sempre que possível com conteúdos da
disciplina e trabalhados através filmes, pesquisas bibliográficas, leitura de textos, trabalhos em
grupo, etc.
AVALIAÇÃO
A Avaliação será um processo contínuo, levando em consideração a avaliação
diagnóstica, formativa e cumulativa, apresentando da seguinte forma:
Em sala de aula, diariamente, através de atividades e trabalhos feitos em grupos e/ou
individualmente; Atividades e pesquisas extraclasse; Análise da participação e do interesse em
sala de aula na realização das atividades propostas; Atividades orais e escritas, objetivas e
subjetivas; Avaliações escritas (objetivas ou subjetivas); Observação de atitudes de
cooperação, responsabilidade, pontualidade, respeito ao ambiente escolar e aos colegas.
Critérios de avaliação da disciplina:
• Reconhecer a importância e identificar os mecanismos bioquímicos que ocorrem no
interior das células;
• Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das
espécies;
• Reconhecer a célula como unidade estrutural dos seres vivos;
• Identifique as organelas citoplasmáticas;
• Estabelecer relações entre as organelas citoplasmáticas e o funcionamento do organismo;
341
• Compreender os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,
respiração, excreção, sensorial e transporte de substancias;
• Reconhecer a importância da constituição genética para manutenção da diversidade dos
seres vivos;
• Diferenciar os tipos celulares dos tecidos que compõem os sistemas biológicos
(histologia);
• Compreender e reconhecer as fases da embriogênese;
• Identificar os anexos embrionários bem como sua importância no desenvolvimento do
embrião;
• Comparar e diferenciar o desenvolvimento embrionário do reino animal;
• Classificar e compreender os seres vivos quanto ao numero de células (uni e
pluricelular), organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de
energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);
• Identificar e comparar as características dos diferentes grupos de seres vivos;
• Estabelecer características específicas dos microrganismos, fungos, organismos vegetais
e animais;
• Reconhecer e compreender a classificação filogenética (morfológica, estrutural e
molecular) dos seres vivos;
• Compreender a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia entre os sistemas
biológicos (digestores, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,
esquelético, excretor, sensorial e nervoso);
• Compreender o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres
vivos;
• Reconhecer a importância da constituição genética para manutenção da diversidade dos
seres vivos;
• Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados
decorrentes de sua aplicação/utilização;
342
• Discutir e analisar os interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bióticos da
pesquisa cientifica que envolvem a manipulação genética;
• Relacionar os conhecimentos biotecnológicos as alterações produzidas pelo ser humano
na diversidade biológica
• Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e da evolução das
espécies;
• Compreender a evolução histórica do conhecimento biotecnológico aplicado a melhoria
da qualidade de vida da população e a solução de problemas socioambientais;
• Identificar os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações
existentes entre estes;
• Reconhecer e diferencie as relações de interdependência entre os seres vivos e destes
com o meio em que vivem;
• Compreender a importância e valorização da diversidade biológica para manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas.
A recuperação paralela acontecera sempre ao longo do semestre e devera prever
atividades de revisão de conteúdos, os quais não tenham sido apreendidos pelos alunos de
forma satisfatória.
As atividades de revisão poderão constar de provas, testes escritos, trabalhos a serem
realizados em sala e extraclasse.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares Estaduais para o Ensino de Biologia. Seed. Paraná.
PPP – Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental e Médio.
21.14 – PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA- ENSINO MÉDIO
343
Apresentação da Disciplina
Filosofia é um ramo do conhecimento que pode ser caracterizado da seguinte forma: Com
relação aos conteúdos, contemporaneamente, a Filosofia trata de conceitos tais como bem,
beleza, justiça, verdade. No começo, na Grécia, a Filosofia tratava de todos os temas, já que
até o séc. XIX não havia uma separação entre ciência e filosofia. Assim, na Grécia Antiga, a
Filosofia incorporava todo o saber.
No começo, na Grécia Antiga, a Filosofia tratava de todos os temas, não havia uma
separação entre ciência e filosofia. Assim, na Grécia Antiga, a Filosofia incorporava todo o
saber. Representava a passagem do mito para o logos: no pensamento mítico, a natureza é
possuída por forças anímicas (= portadora de vontade). O homem é uma vítima do processo.
Por isso, essa passagem do mito à razão representa um passo emancipador, na medida em que
libera o homem desse mundo mágico. A idéia de uma arque que tem sentido amplo em grego,
indo desde princípio até destino, porta uma estrutura de pensamento que a diferencia do modo
de pensar anterior, mítico, explicita bem esse novo modo de conhecimento.
A filosofia é uma forma de conhecimento que surgiu em oposição às explicações mitológicas
a respeito da realidade e do mundo. Essa busca por explicações mais racionais na
compreensão da natureza deu origem à ciência. O desenvolvimento dos conhecimentos
provocou o surgimento da ciência. As ciências atuais foram áreas da investigação filosófica.
No século XVII surge o método científico que provoca o surgimento das ciências naturais. Só
no século XIX surgem as ciências humanas e sociais. A ciência usa um único método aplicado
a diversos objetos (várias ciências). A filosofia não tem método único e possui vários objetos.
Mas as duas, Ciência e Filosofia se caracterizam pela busca do conhecimento verdadeiro não
dogmático. Filosofia discute tudo: regras, dogmas, conceitos produzidos para explicar a
sociedade, a política, a economia, a cultura, a ética.
A filosofia tem uma função explicitadora, desveladora das realidades. A filosofia importuna
porque questiona a maneira de ser das pessoas, ela está envolvida em tudo, agora entendemos
porque se condenava a leitura de Sócrates e Karl Marx no Brasil da Ditadura Militar: ambos
eram revolucionários ao pesquisar a respeito da verdade, referindo-se a sua época.
Neste sentido poderíamos dizer com alguns autores que “A verdadeira Filosofia é
344
REAPRENDER a VER o mundo” (Merleau Ponty); que “A Filosofia ajuda a promover a
passagem do mundo infantil ao mundo adulto, estimulando a elaboração do pensamento
abstrato” (Maria L. A Aranha); que “... você precisa de Filosofia para o ALARGAMENTO da
CONSCIÊNCIA CRÍTICA e para uma PARTICIPAÇÃO mais ATIVA na comunidade.”
(Maria L. A. Aranha); que [A prática da filosofia ajuda a explicar claramente o que pensamos
o que exige muito treino e esforço] (Aranha); que Filosofia é apresentar argumentos que
justifiquem as idéias apresentadas (professor Luiz Antonio); que Filosofia é o debate do
argumento e jamais pode ser o debate do grito.
Filosofia não se confunde com ciência. Em seu início, a ciência estava ligada à filosofia.
Com o nascimento das ciências no séc. XVII (Galileu) dá-se início a uma ruptura (surgimento
das ciências particulares, com delimitação de seus objetos e aperfeiçoamento do método
científico) que se consolida no século XIX.. A ciência faz juízo de realidade (explicar, prever
os fenômenos). Filosofia: continua se ocupando da totalidade (visão de conjunto: relaciona os
diversos aspectos do mesmo). É a busca do significado da ação.
Fazer Filosofia é promover o REFLEXO (REFLEXÃO), do latim REFLECTERE(latim) =
retroceder, voltar atrás, retomar o pensado, pensar o já pensado (sobpesar = colocar na
balança). Não um pensar, analisar ou um pesar qualquer. Mas um pensar marcado pela busca
da radicalidade, pelo método (processo) rigoroso e pela perspectiva de conjunto. Assim, a
reflexão filosófica é: RADICAL porque busca as raízes das questões, dos problemas, das
situações, das coisas. É a procura pelos fundamentos e valores que dão origem às questões,
dos problemas, das situações, das coisas; é RIGOROSA porque seque métodos adequados aos
seus objetos de conhecimento. Não aceita superficialidades; é DE CONJUNTO porque
relaciona o aspecto em estudo aos demais aspectos do contexto ou realidade estudada, de
forma contemporânea ou histórica.
Saviani (1985. p. 23-4), define a filosofia como uma reflexão radical, rigorosa e de conjunto
sobre os problemas que a realidade apresenta.
RADICAL. Em primeiro lugar, exige-se que o problema seja colocado em termos radicais,
entendida a palavra radical no seu sentido mais próprio e ime¬diato. Quer dizer, é preciso que
se vá até às raízes da questão, até seus fundamen¬tos. Em outras palavras, exige-se que se
345
opere uma reflexão em profundidade.
RIGOROSA. Em segundo lugar e como que para garantir a primeira exigên¬cia, deve-se
proceder com rigor, ou seja, sistematicamente, segundo métodos de¬terminados, colocando-se
em questão as conclusões da sabedoria popular e as generalizações apressadas que a ciência
pode ensejar.
DE CONJUNTO. Em terceiro lugar, o problema não pode ser examinado de modo parcial,
mas numa maneira perspectiva de conjunto, relacionando-se o aspecto em questão com os
demais aspectos do contexto em que está inserido. É nesse ponto que a filosofia se distingue
da ciência de um modo mais marcan¬te. Com efeito, ao contrário da ciência, a filosofia não
tem objeto determinado, ela dirige-se a qualquer aspecto da realidade, desde que seja
problemático; seu campo de ação é o problema, esteja onde estiver. Melhor dizendo, seu
campo de ação é o problema enquanto não se sabe ainda onde ele está; por isso se diz que a
filosofia é busca. E é nesse sentido que se pode dizer que a filosofia abre caminho para a
ciência; através da reflexão, ela localiza o problema tornando possível a sua delimitação na
área de tal ou qual ciência que pode então analisá-lo e, quiçá, solucioná-lo. Além disso,
enquanto a ciência isola o seu aspecto do contexto e o analisa separadamente, a filosofia,
embora se dirigindo às vezes apenas a uma parcela da realidade insere-a no contexto e a
examina em função do conjunto.
A Filosofia deve ter um compromisso com o seu tempo. Immanuel Kant, pro exemplo, que
proclama a saída do homem do estado de incapacidade (menoridade) em que jazia sob o peso
da tradição e da autoridade. Desafia o homem para que se atreva a servir-se da sua própria
razão de forma pública, atingindo sua maioridade. A base da formação pedagógica de Kant
sustenta-se numa razão que se efetiva como forma de pensar transcendental, isto é, como
universal e crítica, que permanentemente coloca sob julgamento seus próprios fundamentos.
Formar o sujeito crítico e transformador é o intento da filosofia e da pedagogia iluminista.
A TAREFA DA FILOSOFIA é pensar minuciosamente o que já foi pensado. Segundo
Saviani, o pensamento deve ter origem, coerência e um conjunto de fatos, devendo
permanecer sempre assim. É um modo de pensar, uma postura diante do mundo e da realidade,
346
procurando a reflexão a partir de teorias, indo além dos aspectos fenomenais, buscando
sempre as suas raízes e seus contextos, abrange os valores coletivos, morais, históricos,
econômicos e políticos. Partindo do que é real, abrindo possibilidades de outros mundos e
outros modos de percepção da vida.
O perfil de cidadão que se torna necessário para uma sociedade mais humana, mais justa,
mais solidária, na contramão do neoliberalismo, exige: capacidade de análise, capacidade de
reflexão, gosto pelo estudo e pela descoberta, gosto pelo desafio, espírito de inovação,
comportamento ético. O ensino da Filosofia deve contribuir na formação deste perfil
exatamente porque um dos aspectos definidores da Filosofia é sua índole desafiadora.
A Filosofia é fundamental na vida de todo ser humano, visto que proporciona a prática de
análise, reflexão e crítica em benefício do encontro do conhecimento do mundo e do homem.
No Colegio Estadual Jerônimo Farias Martins,é necessário se conscientizar de que o ensino
não deve ser considerado como uma disciplina a mais a ser ensinada. Recomenda-se a
priorização de práticas que favoreça a formação de jovens capazes de desenvolver seu próprio
pensamento e crítica, formando cidadãos capacitados para enfrentar as diversas situações que
poderão surgir em suas vidas.
Objetivos Gerais
Buscar a razão/sentido fundamental para tudo que existe;
Buscar por respostas mais coerentes para compreender o mundo;
Conscientizar e potencializar o pensamento crítico;
Desvendar o saber e superar as respostas dadas;
Dialogar de forma crítica e provocativa com o presente
Duvidar das explicações que são dadas aos acontecimentos;
Indicar o lugar de racionalidade contra o relativismo extremado;
Questionar sempre os acontecimentos da cidade e o relacionamento entre as pessoas.
Aprender pelo diálogo.
Superar explicações definitivas e verdades absolutas dos mitos;
347
Suprimir provisoriamente todo o conhecimento ou de certas modalidades de conhecimento,
que passam a ser consideradas como mera¬mente opinativas.
Tornar explícitos saberes operantes na linguagem e na forma de ver o mundo;
Valorizar a admiração e abertura o mais espontâneo e original possível do homem diante da
realidade.
Conteúdos Estruturantes e Básicos
1ª SÉRIE
MITO E FILOSOFIA
1) Ferramentas básicas do filosofar/do estudar Orientações para resumo cursivo e
esquemático.
Orientações para resenha.
Orientações para apresentação em seminários, em aulas, etc.
2) Mito de Filosofia Especificidades dos conhecimentos do Senso Comum – Bom Senso –
Conhecimento Mítico e Filosofia, Ciência.
Contexto histórico e político do surgimento da Filosofia.
O processo de construção da cultura humana (processo de humanização – cultura e
humanização).
A ciência como mito: interesses políticos e econômicos.
TEORIA DO CONHECIMENTO
O conhecimento como problema: O que é conhecer? Conceituação da ciência, da filosofia.
Saber acumulado, concreto, abstrato. Modos de conhecer o mundo: Tradição, Senso
Comum – Bom Senso – Conhecimento Mítico, Religioso, Filosófico e Científico.
Teorias do conhecimento: Inatismo, Ceticismo, dogmatismo, empirismo, racionalismo,
idealismo, materialismo dialético, subjetivismo, relativismo.
Critérios de verdade – Possibilidade e Abrangência do conhecimento – Origem do
conhecimento.
Fatores históricos e temporais que interferem na construção do conhecimento.
348
2ª SÉRIE
ÉTICA
FILOSOFIA POLÍTICA
Filosofia Política: estudo dos fundamentos e da crítica à sociedade moderno-contemporânea.
Liberalismo – Neoliberalismo – marxismo - socialismo – comunismo.
• Relações de poder: política, ideologia e contra-ideologia.
• Democracia: participação do povo e crise da representação política.
• Democracia: Direitos Humanos e Políticos e Direitos Sociais Básicos (Onde está o nó da
questão?).
• O sentido do poder na soberania, na democracia, na liberdade e na tolerância.
• Política na perspectiva da Filosofia Sul-americana (Filosofia da libertação).
3ª SÉRIE
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ESTÉTICA
6) Estética (Arte) Conceitos e objetos da estética.
A arte e a indústria cultural
Ideologia no belo e da arte – relação entre estética e política.
7) Filosofia da Ciência Crítica aos princípios e métodos científicos.
A provisoriedade do conhecimento científico.
Ciência refém da ideologia, da religião, da política, da economia.
Encaminhamento Metodológico
De acordo com a DCE de Filosofia o trabalho com os conteúdos estruturantes e seus
conteúdos básicos dar-se-á em quatro momentos:
• a mobilização para o conhecimento; • a problematização; • a investigação; • a criação de conceitos.
349
Lançaremos mão de diversos recursos para iniciar o ensino da Filosofia. Por exemplo, pela
exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música. As atividades servirão para instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido. Isto é a mobilização para o conhecimento.
A partir do conteúdo em discussão, a problematização pode ser feita levantando-se questões, identificando problemas e investigando o conteúdo.
É importante ressaltar que os recursos escolhidos para tal mobilização − filme, música, texto e outros − podem ser retomados a qualquer momento do processo de aprendizagem.
Ao problematizar, os estudantes são convidados a analisar o problema, o qual se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a experiência filosófica. É imprescindível recorrer à história da Filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão.
Isto pode ser feito na perspectiva de quem dialoga com a vida, por isso é importante que, na busca da resolução do problema, haja preocupação também com uma análise da atualidade, com uma abordagem que remeta o estudante à sua própria realidade.
Dessa forma, a partir de problemas atuais estudados da História da Filosofia, do estudo dos textos clássicos e de sua abordagem contemporânea, o estudante do Ensino Médio pode formular conceitos e construir seu discurso filosófico. O texto filosófico que ajudou os pensadores a entender e analisar filosoficamente o problema em questão será trazido para o presente com o objetivo de entender o que ocorre hoje e como podemos, a partir da Filosofia, atuar sobre os problemas de nossa sociedade.
Após esse exercício, os estudantes poderão perceber o que está e o que não está implícito nas idéias, como elas se tornam conhecimento e, por vezes, discurso ideológico, de modo que ele desenvolva a possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínios lógicos, num pensar coerente e crítico.
O ensino de Filosofia no C.E. Jeronimo Farias Martins será permeado por atividades investigativas individuais e coletivas que organizam e orientam o debate filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Ao articular vários elementos, o ensino de Filosofia inclui leitura, debate, produção de
textos, entre outras estratégias, a fim de que a investigação seja fundamento do processo de criação de conceitos.
Como em qualquer disciplina escolar o professor deverá lançar mão de recursos que
enfatizem a participação dos alunos (técnicas de grupo), mas não poderá abrir mão de sua
responsabilidade em “dar aula”.
O encaminhamento metodológico do Ensino de Filosofia no Ensino Médio não pode deixar
de considerar a faixa etária dos alunos, normalmente jovem-adolescentes. De outro lado não se
350
pode deixar de lado a especificidade metodológica dos conteúdos filosóficos, o que exige
ações que possibilitem a construção de uma postura reflexiva frente a si mesmo, aos outros,
aos problemas e à realidade.
Assim sendo, usar-se-á de procedimentos metodológicos que propiciem a problematização, a
investigação, o estudo, a pesquisa e a definição-criação-compreensão de conceitos e realidade.
Atividades e atitudes que permitam memorizar, compreender, analisar, sintetizar, aplicar e
avaliar, finalizando com propostas de ação com base no conteúdo aprendido.
Critérios de Avaliação
A Avaliação em Filosofia, deverá corresponder os pressupostos que a seguir se enunciam:
- formativa e qualitativa, de modo a permitir ao aluno/a uma tomada de consciência,
relativamente, às qualidades que vai adquirindo ao longo do seu percurso de aprendizagem;
- contínua, de forma a permitir uma melhor percepção da evolução das aprendizagens;
- somativa e quantitativa, de forma a verificar se os alunos atingiram os objetivos e
agregaram conhecimento filosófico em cada unidade temática.
Ainda, na disciplina de Filosofia, a Avaliação deverá corresponder às especificidades do
conhecimento filosófico considerando que fazer Filosofia é promover uma reflexão que exige
retroceder, voltar atrás, retomar o pensado, pensar o já pensado (sobpesar = colocar na
balança); que propõe um pesar marcado pela busca da radicalidade pelo método (processo)
rigoroso e pela perspectiva de conjunto, isto é, a Avaliação deverá analisar o processo
pedagógico como capaz de permitir a reflexão filosófica que busca as raízes das questões, dos
problemas, das situações, das coisas, de forma rigorosa (métodos adequados aos seus objetos
de conhecimento) e contextualizada (relaciona o aspecto em estudo aos demais aspectos do
contexto ou realidade estudada de forma contemporânea ou histórica).
Neste sentido, em Filosofia observar-se-á:
- Exercitação do ato de leitura (silenciosa e coletiva).
- Aprendizagem do recolhimento de informação relevante e a utilizá-la
reflexivamente/criticamente.
- Captação do significado da informação recolhida, expressando-a através do uso
351
adequado dos conceitos fundamentais, relativamente aos temas/problemas
desenvolvidos, ao longo do programa.
- Desenvolvimento de qualidades intelectivas e discursivas que permitam estabelecer
relações intertextuais na oralidade e na escrita.
- Enriquecimento da comunicação através do reforço de atitudes positivas necessárias
ao trabalho filosófico.
Referências Bibliográficas
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dos tipos de racionalidade. Novos Estudos CEBRAP. São Paulo: n. 23, mar. 1989. p. 67-84.
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_______________. Filosofia da educação. 2 ed. São Paulo, 1996.
CHAUÍ, Marilena et al. Primeira Filosofia: lições introdutórias. Sugestões para o ensino
básico de Filosofia. 5. ed., São Paulo: Brasiliense, 1986.
COUTINHO, Carlos N. A Democracia como Valor Universal. Rio de Janeiro, Salamandra.
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352
Paulo: Abril Cultural, 1980.
MATOS, Olgária. Filosofia: a polifonia da razão. São Paulo: Scipione, 1997.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1993.
MENDONÇA, Eduardo Prado. O Mundo precisa de Filosofia. 11ª ed., Rio Janeiro:
MONDIN, Batista. Curso de Filosofia. São Paulo: Paulinas. 1981.
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_______. Vários Autores. Livro Didático Público – Filosofia – Ensino Médio. Curitiba,
2006.
_______.Proposta Pedagógica Curricular do Curso de Formação de Docentes da Educação
Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em nível médio, na Modalidade Normal.
Curitiba, 2006
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 6 ed. São Paulo:
Cortez/Autores Associados, 1985.
TRAGTENBERG, Maurício. Reflexões sobre o Socialismo. São Paulo. Moderna. 1991
WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. 2. ed., São Paulo, Abril Cultural, 1979.
22 - AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A avaliação do Projeto Político pedagógico se faz necessário de forma contínua,
pois, é ponto de partida e de chegada, será realizada com a participação de todos,
acompanhando as decisões a nível, dos marcos situacional, conceitual e operacional,
articulados à dimensão político pedagógica, para que se possa estar produzindo uma
concepção de educação de qualidade e uma sociedade mais democrática.
Desta forma, faremos constantes reflexões sobre o processo coletivo de construção
e execução do Projeto Político Pedagógico, registrando os resultados obtidos e analisando o
que ações devem ser tomadas, abrangendo o desempenho do aluno, dos profissionais da
353
educação e da instituição de ensino como um todo.
Alguns instrumentos de caráter avaliativo estarão sendo utilizados tais como: reuniões
pedagógicas, conselho de classe bimestrais, reuniões de pais e mestres; reuniões com o
Conselho Escolar e APMF; Avaliação Institucional.
Dessa forma a avaliação subsidiará uma tomada de decisão voltada para a melhoria da
qualidade de ensino, enfatizando um aspecto diagnóstico e formativo, processual e de
continuidade, informando os protagonistas da ação para seu aperfeiçoamento constante e
revisão do PPP.
23 – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
Bartnik, Helena Leonir de Souza
Boas, Benigna Maria de Freitas Villas - AVALIAÇÃO FORMATIVA : Em busca do
Desenvolvimento do Aluno, do Professor e da Escola . Mimeo.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, lei nº 9.394/96
BRASÍLIA, Ministério da Educação e Cultura - Informativo ENEM - 2005.
BRASÍLIA, Rede nacional de Referência em Gestão Educacional do Consed - Conselho
Nacional de Secretaria de Educação, Revistas Gestão em Rede, "Veículo de Comunicação do
projeto Renageste".
Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins – Ensino Fundamental e Médio-Santa Cecília do
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Colégio Estadual Jerônimo Farias Martins- Ensino Fundamental e Médio, Regimento Escolar-
Santa Cecília do Pavão- Pr.
CURITIBA, Secretaria de Educação e Cultuta. ORIENTAÇÕES CURRICULARES –
Departamento de Ensino Médio, Julho 2005.
CURITIBA, Secretaria Estadual de Educação E Cultura. DIRETRIZES PEDAGÓGICAS E
ADMINISTRATIVAS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA. Capacitação Descentralizadas, Julho
2005.
354
CURITIBA, Caderno Temático Avaliação Institucional, março de 2.005
CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da Educação,
Coordenação de Acompanhamento e Avaliação de Discente - CAADI - Grêmio Estudantil da
Rede Estadual de Ensino do Paraná.
CURITIBA, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Superintendência da Educação,
Primeiras Reflexões para a Reformulação Curricular da Educação Básica do Estado do Paraná
- 2005.
CURITIBA, SEED, Seminário de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar para
Diretrizes da Rede Estadual - 2004.
DALBEN, A.I.L. de F. Dimensões Subjetivas na Prática dos Conselhos de Classes. IN
Dalbens, A.I.L. de F. Trabalho Escolar e Conselho de Classe. Campinas, S.P: Papirus, 1995, p.
143-200, Mimeo.
Decreto nº 2.208 – 17/04/97.
DELIBERAÇÃO 002/02 – Inclusão no período de dias destinados a Atividades Pedagógicas.
DELIBERAÇÃO Nº 009/01 – Matrícula por Transferência e em Regime de Progressão
Parcial.
Deliberação nº 14/99 – PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO. Secretaria do Estado da
Educação.
DELIBERAÇÕES 004/99. Normas para Funcionamento, Reconhecimento ou Sessação de
Atividades Escolares 05/03/99.
Figes, Maria Madselva Ferreira
GADOTTI, M. E. Romão. J. E. (orgs) Autonomia da Escola : Princípios e Propostas, São
Paulo, Cortez, 1997.
GADOTTI, Moacir. A DIALÉTICA – CONCEPÇÃO E MÉTODO. Mimeo.
Governo do Paraná, SEED- Estudos Temáticos para o PEE Paraná , Resultados do I Seminário
Integrador Julho 2004.
INSTRUÇÃO 05/98 –SEED/CDE. Preenchimento da Documentação Escolar dos
Estabelecimentos de Ensino que adota um Regime de Matrícula com Dependência.
INSTRUÇÃO Nº 01 /02 - SGE – Orienta o Encaminhamento de Alterações das Matrizes
355
Curriculares.
Instrução nº 03/2005 e DEL. Nº 02/2002 – SUED/SEED Calendário Escolar da Rede Pública
Estadual de Educação Básica, 2006.
INSTRUÇÃO Nº 13/04 – DIE/SEED Instruções quanto ao preenchimento do Livro Didático.
LUCK, Heloísa & FREITAS, Katia Siqueira de GIRLING, Robert KEITH, Sherry, A Escola
Participativa: O trabalho do Gestor Escolar - 2ª ed. - Rio de Janeiro, 1998.
Ministérios da Educação Secretaria da Educação, Secretaria de Educação Básica – programa
Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília – DF Novembro de 2.004.
MIZUKAMI, Maria das Graças Nicoletti – PROCESSO DE ENSINO. Mimeo.
PARECER Nº 05/99 - trata da Educação Básica.
Paro, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo 1.997.
PERRENOUD, P. AVALIAÇÃO ENTRE DUAS LÓGICAS IN: Perrenoud, P. Avaliação: da
excelência e Regulamento de Aprendizagens – entre duas lógicas. Trad. Patrícia C. Ramos.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999, p.09-23. Mimeo.
PIMENTA, Selma Garrido. ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NA ESCOLA . PUC/SP,
MIMEO.
Regulamenta o Parágrafo do Art. 36 e os Art. 39 ao 2 da lei 9394/96.
Resolução nº 2961/2005 – Rede Pública Estadual de Educação Básica – estabelece Calendário
Escolar para o ano de 2006. – 07/11/2006.
RESOLUÇÃO Nº 3794/04 – Secretaria do Estado da Educação, determinações e atribuições
legais, 23/12/04.
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO – PEDAGÓGICO.
Secretaria de Estado da Educação – GUIA DE GESTÃO ESCOLAR. Orientações Práticas
para o dia-a-dia da Escola Pública. Curitiba-Gestão 1999-2002.
Setor de Educação Departamento de Planejamento e Administração Escolar.
Vasconcelos, Celso dos S. Projeto Educativo: Elementos Metodológicos para a elaboração do
Projeto Educativo. São Paulo : Libertad, 1991.
Veiga, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas Para reflexão em Torno do Projeto Político
Pedagógico.
356
24 - PARECER DO CONSELHO ESCOLAR
O Projeto Político Pedagógico foi analisado pelo Conselho Escolar e apresentou parecer
favorável.