90% resiste ao adoecimento após a infecção e desenvolve imunidade parcial à doença. 5% das...

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Programa de Controle da Tuberculose

Investigação de Contatos e Tratamento da Infecção Latente

Susceptibilidade :

• 90% resiste ao adoecimento após a infecção e desenvolve imunidade parcial à doença.

• 5% das pessoas não conseguem impedir a multiplicação dos bacilos e adoecem na seqüência da primo-infecção.

• Outros 5%, apesar de bloquearem a infecção na fase inicial, adoecem posteriormente por reativação ou nova infecção.

Fatores que aumentam o risco de adoecer

Relacionados à competência do sistema imunológico:

Infecção pelo HIV;

Doenças ou tratamentos imunossupressores;

Idade: menos que 2 anos ou maior que 60 anos;

Desnutrição.

Investigação de Contatos

Objetivos:

- Diagnosticar precocemente doença ativa

- Prevenir o adoecimento dos contatos:

Tratamento da infecção latente ou profilaxia

secundária

- Orientação

- Apoio à família

Controle de ContatosDefinições:

Caso Índice

• Todo paciente com TB pulmonar ativa

Contato

• Toda pessoa que convive no mesmo ambiente com o caso índice

Prioridade: BK+

População Prioritária

‡ Crianças menores de 5 anos de idade

e idosos.

‡ Pessoas vivendo com HIV/AIDS.

‡ Portadores de condições de alto risco.35 x

69 x 3 x

28 x

Controle de Contatos

Avaliação dos contatos na Unidade de Saúde – Anamnese e Exame Físico.

Realizar visita domiciliar ;

Entrevistar o caso índice para identificação dos contatos;

Exames :

Sintomáticos: Baciloscopia e Raio X. Assintomáticos: Prova Tuberculínica (PT), Raio X.

Listar os contatos

Como está a Bahia no controle de contatos?

Série Histórica do percentual de contatos examinados, Bahia, 2009- 2012

2009 2010 2011 20120.0

10.0

20.0

30.0

40.0

50.0

60.0

42.044.7

49.1

40.1

Fonte: SESAB/DIS/SINAN - Sistema de Informação de Agravos de Notificação

Infecção Latente

‡ Quimioprofilaxia Primária pessoas não

infectadas para prevenir a infecção

tuberculosa.

‡ Quimioprofilaxia Secundária pessoas já

infectadas, mas sem sinais de doença, visando

prevenir a evolução da infecção para doença.

Fluxograma para quimioprofilaxia primária - RECÉM-NASCIDOS -

Tratamento Preventivo da TBInfecção Primária

Alguns conceitos ...

‡ Serão considerados :

- 5 mm: População em geral.- 10mm: Profissionais de saúde.

Ficam abolidas as expressões “forte reator, fraco reator”. Os resultados devem ser registrados em milímetros.

Ponto de corte da PT

Conversão

Positividade da Prova TuberculínicaCaracteriza-se quando um indivíduo passa de um

resultado não reator a um reator, evidenciando infecção recente.

Repetir entre 5 a 8 semanasHá um incremento de 10 mm

Efeito Booster

1. É uma ativação da memória imunológica do indivíduo;

2. É testado de 1 a 3 semanas após a 1ª PT se a mesma for <

10 mm APENAS em profissionais de saúde

3. É definido quando a segunda PT é ≥ 10 mm, com

incremento de pelo menos 6 mm em relação a 1ª PT

Efeito Booster

Confirmado booster NÃO há indicação de tratamento da ILTB, pois o risco de adoecimento é

muito baixo!!!

Recomendado somente para Profissionais de Saúde

Objetiva : distinguir booster de novas infecções

Fluxograma para avaliação de contatos - CRIANÇAS < 10 ANOS -

Tratamento Preventivo da TBInfecção Secundária

Resumo das indicações do tratamento da ILTB em contatos

Crianças até 10 anos( afastada a TB ativa)

• NÃO vacinas PT > 5mm

• Vacinadas há MAIS de 2 anos PT> 5mm

• Vacinadas há MENOS de 2 anos PT> 10mm

Recém Nascidos• NÃO vacinar

• Iniciar a ILTB

• Reavaliar após 3 meses

Indicação em adultos e adolescentes

A relação risco-benefício do tratamento com H

deve ser avaliada.

- A idade é um dos fatores de risco para

hepatoxidade pela isoniazida.

Indicações de tratamento ILTB de acordo com a idade, resultado da PT e risco de

adoecimento.

Tratamento Preventivo da TBInfecção Secundária

Fluxograma para avaliação de contatos- ADULTOS E ADOLESCENTES -

Fluxograma para avaliação da Infecção Latente em Profissionais de Saúde

Profissionais de Saúde

Como avaliar o profissional? 1ª PT > 10 mm

Profissional infectadoNão repetir mais a PT

Av. Clínica RX de Tórax

Efeito Booster

* 10 a 15% dos pacientes com tuberculose pulmonar ou pleural em atividade e 5% da população infectada pelo BK não respondem à PT

1ª PT 0 a 9 mm

Repetir novo teste em 1 a 3 semanas

> 10mm Infecção antiga

0 mm Anérgico?*

0 – 9 mm Repetir anualmenteConversão

+ > 10mm em menos de 2 anos

2ª PT

Tratar ILTB

Afastar TB ativa

Tratamento da Infecção Latente Quimioprofilaxia Secundária

‡ Fármaco Utilizado:

- Isoniazida (5mg/kg de peso até a dose máx. de 300mg/dia)

O tratamento da ILTB com H reduz em 60 a 90% o risco de

adoecimento.

Tempo de Tratamento‡ Observação 1:

Uso por 9 meses protege mais do que por 6 meses, principalmente em pacientes

com HIV/AIDS.

‡ Observação 2:

A quantidade de doses tomadas é mais importante do que o tempo do

tratamento.

• 180 doses (tomadas entre 6 e 9 meses) ou

• 270 doses (tomadas entre 9 e 12 meses)

Situações Especiais

1. Grávidas- tratamento da Infecção

Latente após o parto.

Em caso de gestante com infecção pelo HIV, recomenda-se tratar a ILTB após o

terceiro mês de gestação.

2. HIV/AIDS– tratar ILTB nos seguintes casos:

2.1 Radiografia de tórax normal e:

- PT≥5mm;

- contatos de bacilíferos (intradomiciliares /institucionais) independente da

PT; e

- PT < 5 mm com registro documental de ter tido PT≥5mm SEM ter

realizado ILTB na ocasião.

2.2 Radiografia de tórax com presença de cicatriz radiológica de TB, sem

tratamento anterior de TB (afastar TB ativa), independente do

resultado da TP.

Situações Especiais

SI-ILTB

SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Tratamento da Infecção Latente da

Tuberculose

SI- ILTBObjetivos:

Suprir ausência de um Sistema de Informação à nível Nacional de dados da ILTB;

Criar Sistema para controlar a dispensação de medicamentos;

Notificar casos com indicação de tratamento da ILTB; Identificar quantas PVHA fazem a ILTB.

SI- ILTB2012

Projeto Piloto para os municípios: - Camaçari- Feira de Santana- Ilhéus - Lauro de Freitas- Porto Seguro- Salvador- Teixeira de Freitas - 4ª DIRES.

SI- ILTB2013

Ampliou-se para TODOS os Municípios da Bahia.

PRÉ- REQUISITOS:

Assinatura de Termo de Responsabilidade e encaminhamento para a DIRES

Libera o link de acesso ao SI-ILTB - DIVEP/PCT

Percentual de envio dos termos para acesso ao SI-ILTB por DIRES, BAHIA 2013

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 310

20

40

60

80

100

120

% ENVIO

Ficha de Notificação Atual

PROGRAMA ESTADUAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE

E-mail: pctbahia@gmail.com Tele(fax): (71) 3116 0079

Coordenadora do GTRosângela Palheta

Equipe do GT Tuberculose

Ana Luisa Itaparica

Francisco Santana

Mª da Conceição Sampaio Rios

Mª. do Carmo Corbacho N Santos