A Atuação do Enfermeiro em Métodos Invasivos

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A Atuação

do Enfermeiro em Métodos

Invasivos

Josielson Costa da Silva

Enfermeiro. Especialista em Enfermagem Intensivista Neonatal e Pediátrica. Extensor em Saúde da Criança e do Adolescente. Docente do Centro Universitário Jorge Amado. Leciona nos cursos de pós-graduação pela Atualiza Capacitação Profissional em Saúde, Faculdades de Tecnologias e Ciências e Faculdade Santa Cruz. Certificado em PALS (Suporte de Vida Avançado em Pediatria), certificado em ACLS (Suporte de Vida Avançado em Cardiologia). Articulador de eventos promotores de desenvolvimento em saúde. Enfermeiro assistencial da UTIN na Maternidade de Referência José Maria Magalhães Netto.

neonatologia.educ@yahoo.com.br

Aspectos Legais

• Artigo 11, inciso I, alínea "m", da Lei nº 7.498, de

25 de junho de 1986.

O Enfermeiro exerce todas as atividades de

enfermagem, cabendo-lhe, privativamente, a

execução de cuidados de enfermagem de maior

complexidade técnica e que exijam

conhecimentos de base científica e capacidade

de tomar decisões imediatas.

Aspectos Legais

• Parágrafo único:

O Enfermeiro deverá estar dotado dos

conhecimentos, competências e habilidades que

garantam rigor técnico científico ao

procedimento, atentando para a capacitação

contínua necessária à sua realização.

Diário Oficial da União

Nº 202, quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Proporcionar sensações

dolorosas

Oferecer um ambiente

estressante

Ampliar os níveis de

comprometimentos

Expor de forma perigosa a

vida de um ser

Contexto

Unidades Assistenciais

Constantes Intervenções

Manutenção da vida

Contexto

Grau de complexidade

do paciente

Intervenções

Nível de

desenvolvimento da

equipe assistencial

Método Invasivo

Avaliado

Planejado

Executado

Registrado e reavaliado

Processo da Avaliação

• Reais necessidades de realizar o procedimento;

• Fatores que contra indicam sua realização;

• Complicações decorrentes da prática;

• Objetivos a serem alcançados.

Processo do Planejamento

• Validação do procedimento;

• Condições de execução;

• Dimensionamento de pessoas;

• Levantamentos de materiais.

Processo do Execução

• Comunicação ao paciente e/ou familiar;

• Preparo do paciente;

• Disposição dos materiais;

• Sequencia prática baseada em POP´s.

Processo de registros e

reavaliação • Registros em

impressos adequado;

• Especificações de materiais;

• Detalhamento da prática;

• Avaliação da resposta.

A Unidade Hospitalar

É considerado um ambiente repleto de

equipamentos, com rica tecnologia,

dinâmico e sobrecarregado de contínuos

movimentos e intervenções, por diversos

tipos de profissionais.

Realidade

Muitas vezes o paciente necessita ser

intubado, ventilado, perfurado durante um

período longo, sondado, manipulado

internamente, afim de manter sua

estabilidade clínica.

Reflexão

Os eventos que decorrem de uma má

prática, não somente podem induzir as

alterações agudas, como também podem

apresentar repercussões crônicas,

causando, muitas vezes, respostas

neurofisiológicas de impacto fatal para o

paciente.

Reflexão

O enfermeiro deve ter um profundo

conhecimento técnico-científico para estar

seguro sobre suas opções assistenciais.

DOR

Conceito

Dor é um fenômeno complexo, subjetivo e

multifatorial definido pela International

Association for the Study of Pain (IASP)

como uma experiência sensitiva e

emocional desagradável associada ou

relacionada a lesão real ou potencial dos

tecidos.

Objetivo da ação

O controle da dor é uma medida

necessária para reduzir a chance de

complicações:

Hemodinâmicas,

Endócrino metabólicas,

Afetivas,

Comportamentais.

Medidas Sanativas

Quando avaliar a dor?

A freqüência das avaliações é assunto ainda em discussão.

• Recomenda-se também avaliação a cada manipulação que promova desconforto.

• A cada procedimento considerado doloroso, na suspeita de dor e a intervalos de quatro a seis horas.

Fatores Modificadores

Clínica do Paciente

Protocolos e Rotinas

Habilidade Técnica

Conhecimento

científico

Ambiente Acolhedor

• Promoção do cuidado Holístico;

• Redução dos fatores Agressores;

• Desospitalização da assistência;

• Avaliação Grupal

O que fazer?

Quando fazer?

Quem fazer?

Possíveis

Complicações

Sistematização do Cuidado

Segurança do procedimento

O que fazer?

Punção

Venosa

Quando fazer?

Antibioticoterapia

Coleta de exames

Adm. De

Hemoconcentrados

Quem fazer?

Enfermeiro

Ou

Técnico

De

Enfermagem

Possíveis

Complicações

. Infecção

. Edema

. Lesão

Discutindo a prática

O que fazer?

Implantação

Do

Cateter

Venoso

Central

Periférico

PICC

Quando fazer?

Terapia

Intravenosa

Contínua

NPT

Drogas

Vesicantes

Quem fazer?

Enfermeiro

Habilitado

Possíveis

Complicações

. Infecção

. Tamponamento

cardíaco

. Lesão

. Arritmias

.Hemorragias

Por quê o uso do CVC ?

CVC

Reduzir Infecções Minimizar a dor

Necessidade de terapia

Intravenosa Contínua

Uso de medicações

irritantes e vesicantes

Uso de soluções com

hiperosmolaridade

Inserção

Manutensão

Avaliação

Remoção

Indicações do uso do PICC

Tempo de acesso prolongado

Reduzir múltiplas punções, minimizando

o risco de infecção

Redução de lesões graves por infiltração e

extravasamento.

Procedimentos e cuidados

• Profissionais Capacitados e seguros para o procedimento;

• Escovação e Paramentação;

• Materiais devidamente posicionados;

• Organização da prática;

• Introdução do catéter;

• Curativo;

• Solicitação de RX;

• Manutenção do catéter;

O que fazer?

Sondagem

Orogástrica

E

Oroentérica

Quando fazer?

Terapia nutricional

Descompressão

Abdominal

Lavagem gástrica

Administração de

Fármacos

POI

Exames

Quem fazer?

Enfermeiro

E

Equipe

Técnica

Possíveis

Complicações

. Infecção

. Lesões

.Bonscoaspiração

. PCR

Discutindo a prática

O que fazer?

Sondagens

Vesicais

Quando fazer?

POI – cirúrgico

Bexigoma

Exames

Mensuração da

PIA

IRA

Quem fazer?

Enfermeiro

Possíveis

Complicações

. Infecção

. Lesões

Discutindo a prática

O que fazer?

Práticas

Curativas

Quando fazer?

Lesões

Teciduais

Sítio cirúrgico

Inserção de

Drenos e

Cateter

Quem fazer?

Enfermeiro

Possíveis

Complicações

. Infecção

. Queimaduras

. Alergias

. Necrose

Finalidades dos curativos:

Redução dos riscos

Prevenir infecção

Remover o excesso de exsudato

Promover a cicatrização

A Cicatrização é Sistêmica

Terapia Tópica

Cuidado com Feridas

Terapia Tópica e Cuidado com Feridas

O ambiente da superfície da ferida pode facilitar ou

prejudicar a cicatrização

O Curativo sozinho não promove a

cicatrização

Fatores que pesam na escolha do

curativo

Conforto do paciente

Facilidade de aplicação e remoção

Efetividade

Custo

Não exigência de trocas frequentes

Critérios para seleção da

cobertura

Ferida: seca/crosta/exsudato/necrose

Localização da ferida

Tamanho da ferida

Formato da ferida, superficial, profunda

Discutindo a prática

O que fazer?

Mensuração

Da

Glicemia

Quando fazer?

Triagem

De

Acompanhamento

Distúrbio

Metabólico

Quem fazer?

Enfermeiro

E

Equipe Técnica

Possíveis

Complicações

. Infecção

. Lesões

. Taquicardias

. Convulsões

Discutindo a prática

O que fazer?

Gasometria

Quando fazer?

Triagem

De

Acompanhamento

ao

Nascer

Distúrbio

Metabólico

E

Respiratório

Quem fazer?

Enfermeiro

Possíveis

Complicações

. Infecção

. Lesões

. Taquicardias

Discutindo a prática

O que fazer?

Terapia

Medicamentosa

Quando fazer?

Diante da

Necessidade

Do paciente,

frente uma

Prescrição

Médica.

Quem fazer?

Enfermeiro

E

Equipe Técnica

Possíveis

Complicações

. Infecção

. Lesões

. PCR

. Reações

Alérgicas

. Embolias

Discutindo a prática

O que fazer?

Aspiração

Quando fazer?

Desconforto

Respiratório

Ausculta

Alterada

Obstrução

De

VAI

Quem fazer?

Enfermeiro

Possíveis

Complicações

. Deslocamento

Do

TOT

. Bradicardia

. Infecção

Discutindo a prática

O que fazer?

Introdução do

TOT

Quando fazer?

Falha pulmonar

Ventilação ineficaz

Oferta de

Surfactante

PCR

Trabalho

Respiratório

Comprometido

Quem fazer?

Médico

Possíveis

Complicações

. Laceração

. PCR

. Lesão Cerebral

Complicações

• Hipoxemia;

• Apnéias;

• Bradicardia;

• Pneumotórax;

• Laceração de tecidos moles;

• Perfuração de traquéias e esôfago;

• Aumenta o risco de infecções.

O que deve conter na Unidade?

Material para aspiração:

• Sonda de Aspiração Traqueal n⁰ 12 e 14;

• Sonda nasogástrica n⁰ 14 e 16;

• Frasco para Aspiração com respectivo extensor;

Material para VPP.

Balão auto-inflável, com capacidade maxima de 1000 mL, dispositivo de segurança e reservatório de O₂ para atingir 90 – 100%

O que deve conter na Unidade?

Material para Intubação Traqueal

• Laringoscópio com lâmina retas e curvas

• Cânula endotraqueais

• Fio Guia;

• Material para fixação.

Drogas de Emergência.

Caro de Emergência devidamente equipado.

Discutindo a prática

“Ninguém será tão bom quanto todos nós JUNTOS!”

Muito Obrigado!!!