Transcript of Af calcadas print
- 1. PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS LO_CALADAS_REV04.indd 1
11/11/14 19:17
- 2. REALIZAO ABCP Associao Brasileira de Cimento Portland
Programa Solues para Cidades COORDENAO GERAL rika Mota EQUIPE Ferno
Dias Paes Leme Luiz Gustavo Tavares Guimares PESQUISA E
DESENVOLVIMENTO Lgia Pinheiro REVISO TCNICA Claudio Oliveira Silva
Ricardo Moschetti PROJETO E PRODUO GRFICA FIB - Fbrica de Ideias
Brasileiras FICHA TCNICA DE SISTEMATIZAO DO PROJETO PROJETO TCNICO:
CALADAS ACESSVEIS 2 LO_CALADAS_REV04.indd 2 11/11/14 19:17
- 3. A adequao da cidade para a promoo do convvio e da circulao
das pessoas exige a qualicao dos espaos pblicos, sobretudo a
qualicao das caladas, de forma que se tornem acessveis e agradveis.
A funo principal das caladas possibilitar s pessoas, de diferentes
idades e condies fsicas, circulao segura pelas ruas da cidade.
Segundo o Cdigo Brasileiro de Trnsito, a calada parte da via,
normalmente segregada e em nvel diferente, no destinada circulao de
veculos, reservada ao trnsito de pedestres e, quando possvel,
implantao de mobilirio, sinalizao, vegetao e outros ns. As caladas
so, naturalmente, espaos democrticos e de convvio entre as pessoas.
No entanto, a grande maioria se encontra em situao de precariedade.
Para se tornarem acessveis, as caladas devem atender s normas que
regulam sua construo e manuteno, de modo a garantir acessibilidade,
permeabilidade do solo, implantao de mobilirio urbano e de
equipamentos de forma adequada. Alm disso necessrio observar as
caractersticas dos pisos e materiais de revestimento, inclinaes,
desnveis, dimenses e padronizao de mobilirios e elementos urbanos.
Nesta publicao reunimos informaes tcnicas para auxiliar no projeto
de caladas acessveis, alm de diretrizes com relao execuo, tais como
composio de custo e passo-a-passo para utilizao de alguns materiais
apropriados para as caladas. DEFINIO com relao execuo, tais como
composio de custo e passo-a-passo para utilizao de alguns materiais
apropriados para as caladas. PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 3
LO_CALADAS_REV04.indd 3 11/11/14 19:18
- 4. A DIVISO EM FAIXAS DE UMA CALADA ACESSVEL A calada para ser
mais acessvel deve ser dividida em faixas de diferentes funes e em
dimenses que variam em funo da largura total da calada. As faixas
so: faixa livre, faixa de servios e faixa de acesso. FAIXA LIVRE:
Localizada entre as faixas de servio e de acesso des- tinada livre
circulao de pedestres. Nesta faixa, no so permitidos desnveis,
obstculos ou vegetao, devendo ser completamen- te desobstruda de
qualquer tipo de interferncia. FAIXA DE SERVIOS: Localizada prxima
ao meio- -o, utilizada para a co- locao de equipamentos e mobilirio
urbano, tais como: lixeiras, caixas de correio, telefones pblicos,
bancos, postes de iluminao, sina- lizao de trnsito, rvores e rampas
de acesso para vecu- los ou decientes fsicos. FAIXA DE ACESSO:
Tambm chamada de faixa adicional , localiza-se em fren- te ao
imvel, podem abrigar vegetao, rampas de acesso, toldos, etc., desde
que no comprometam o acesso aos imveis e permitam o trnsito seguro
de pedestres. PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 4
LO_CALADAS_REV04.indd 4 11/11/14 19:18
- 5. Os projetos de acessibilidade dividem os passeios pblicos em
trs faixas: servios, livre e acesso. Cada uma delas possui cor e
textu- ra diferentes para facilitar a visualizao por deficientes,
idosos e crianas. FAIXA DE ACESSO FAIXA DE SERVIOFAIXA LIVRE 5
LO_CALADAS_REV04.indd 5 11/11/14 19:18
- 6. 6 LO_CALADAS_REV04.indd 6 11/11/14 19:19
- 7. 7 LO_CALADAS_REV04.indd 7 11/11/14 19:19
- 8. 8 LO_CALADAS_REV04.indd 8 11/11/14 19:20
- 9. PARMETROS REFERENCIAIS PARA DIMENSIONAMENTO DAS FAIXAS Para
garantir o espao de circulao livre e acessvel nas caladas
importante que cada municpio estabelea regras ociais especcas para
o dimensionamento e execuo das caladas. Segundo o caderno de
Acessibilidade nos Municpios, elaborado pelo CEPAM para auxiliar os
governos locais na promoo da acessibilidade fsica das pessoas com
decincia, os parmetros para o clculo da faixa livre para circulao
so o uxo de pedestres e as caractersticas de uso das construes, ao
longo do trajeto das caladas. De acordo com a ABNT NBR 9050/ 2004,
a cada metro de largura da faixa livre, o nmero considerado ideal
de 25 pedestres por minuto, em ambos os sentidos. Em casos onde
houver edicaes de uso comercial, ou vitrines no alinhamento deve-se
adicionar 0,45m na largura da faixa livre, e em situaes especcas de
edicaes com entrada localizada no alinhamento da calada deve-se
adicionar 0,25m. Na tabela abaixo apresentamos parmetros para o
dimensionamento das faixas livre, de servio e de acesso. Lembramos,
no entanto, que as dimenses so somente referncias, j que cada
municpio deve ter sua prpria legislao que especique as dimenses
para as caladas, ainda que a NBR 9050 estabelea o mnimo de 1,20 m
para a faixa livre. So admitidas, em carter excepcional, que as
faixas livre de circulao tenham menor largura que as exigidas nas
normas, nos casos de adaptaes de bens culturais imveis e de
regularizao de reas de assentamentos subnor- mais, desde que
justicadas tecnicamente. Fonte: As dimenses sugeridas na tabela
foram extradas do Manual da Calada Sustentvel , Goinia, 2012.
PARMETROS REFERENCIAIS PARA DIMENSIONAMENTO DAS FAIXAS CONFORME
LARGURA DA CALADA E INCLINAO TRANSVERSAL MXIMA LARGURA DA CALADA
(L) EM METROS DIMENSIONAMENTO DAS FAIXAS EM METROS (M) E INCLINAO
EM % FAIXA DE SERVIO FAIXA LIVRE FAIXA DE ACESSO < 1,80 MNIMO
ENTRE 0,60 A 0,75 RESTANTE DA CALADA INEXISTENTE INCLINAO MXIMA DE
8,33% INCLINAO MXIMA DE 3% - 1,80 < L > 3,0 MNIMO ENTRE 0,60
A 0,75 MNIMO DE 1,20 RESTANTE DA CALADA INCLINAO MXIMA DE 8,33%
INCLINAO MXIMA DE 3% INCLINAO MXIMA DE 8,33% 3,0 < L > 4,0
MNIMO DE 1,0 MNIMO DE 1,50 RESTANTE DA CALADA INCLINAO MXIMA DE
8,33% INCLINAO MXIMA DE 3% INCLINAO MXIMA DE 8,33% L > 4,0 MNIMO
DE 1,5 MNIMO DE 2,0 RESTANTE DA CALADA INCLINAO MXIMA DE 8,33%
INCLINAO MXIMA DE 3% INCLINAO MXIMA DE 8,33% PROJETO TCNICO:
CALADAS ACESSVEIS 9 LO_CALADAS_REV04.indd 9 11/11/14 19:20
- 10. 1. PAVIMENTO INTERTRAVADO Pavimento de peas pr-moldadas de
concreto, assentadas sobre camada de areia, travado atravs de
conteno lateral e pelo atrito da camada de areia entre as peas.
ESPECIFICAO Resistncia compresso fck > igual 35 MPa. Espessura
da pea para trfego de pedestres 6 cm. CARACTERSTICAS Tempo para
liberao ao trfego imediato. SEO TIPO: - SUBLEITO: Constitudo de
solo natural ou proveniente de emprstimo (troca de solo). - BASE:
Constituda de material granular, com espessura mnima de 10 cm. A
camada deve ser compactada aps a nalizao do subleito. - CAMADA DE
ASSENTAMENTO: Camada composta por material granular, com distribuio
granulomtrica deni- da, que tem a funo de acomodar as peas de
concreto, proporcionando correto nivelamento do pavimento e permi-
tindo variaes na espessura das peas de concreto. - CAMADA DE
REVESTIMENTO: Camada composta pelas peas de concreto e material de
rejuntamento, e que rece- be diretamente a ao de rolamento dos
veculos, trfego de pedestres ou suporte de cargas. ATENO: Antes da
abertura ao trfego, verique se a superfcie do pavimento est
nivelada, se atende aos caimentos para drenagem e acessibiliade, se
todos os ajustes e acabamentos foram feitos adequadamente e se h
algum bloco que deva ser substitudo. A superfcie do pavimento
intertravado deve resultar nivelada, no devendo apresentar desnvel
maior do que 0,5 cm, medido com uma rgua de 3 m de comprimento
apoiada sobre a superfcie. PEAS DE CONCRETO AREIA DE ASSENTAMENTO
AREIA DE REJUNTAMENTO BASE SUBLEITO (SOLO COMPACTADO) MAX. 0,5 CM
TIPOS DE PAVIMENTOS PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 10
LO_CALADAS_REV04.indd 10 11/11/14 19:20
- 11. 1. Nivelamento e compactao do subleito (terreno). 2.
Instalao das contenes, nivelamento e compactao da base. 3.
Espalhamento e nivelamento (sarrafeamento) da areia de
assentamento. 4. Colocao das peas de concreto, alinhamento, cortes
e ajustes. 5. Compactao inicial, reviso, ajustes, espalhamento de
areia, rejuntamento e compactao nal. 6. Limpeza e liberao ao
trfego. PASSO-A-PASSO Execuo passo-a-passo: pavimento intertravado.
3 6 2 5 1 4 PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 11
LO_CALADAS_REV04.indd 11 11/11/14 19:20
- 12. 2. PLACAS PR- MOLDADAS DE CONCRETO Placas pr-fabricadas de
concreto de alto desempenho, para aplicaes: assentada com argamassa
sobre base de concreto ou removvel. ESPECIFICAO Resistncia trao na
exo da placa fctm > 3,5 MPa. Espessura mnima da placa para
trfego de pedestres - Placas xas > 2,5 cm. Placas removveis >
3,0 cm. CARACTERSTICAS Tempo para liberao ao trfego: Placa xa no
mnimo aps trs dias. Placa removvel imediato. SEO TIPO: Placas xas.
- SUBLEITO: Constitudo de solo natural ou proveniente de emprstimo
(troca de solo). - SUB-BASE: Constituda de material granular com
espessura mnima de 5 cm. - BASE CONTRAPISO: Constituda de concreto
no estrutural no caso de trfego de pedestres e de concreto estru-
tural com armadura nas entradas de veculos. - ARGAMASSA DE
ASSENTAMENTO: Pode ser utilizada argamassa colante ou argamassa
convencional elaborada em obra. - REVESTIMENTO: Camada constituda
pelas placas planas de concreto. SEO TIPO: Placa removvel. TIPOS DE
PAVIMENTOS PLACAS PLANAS DE CONCRETO PLACAS DE CONCRETO ARGAMASSA
DE ASSENTAMENTO CAMADA DE ASSENTAMENTO JUNTA SECA OU REJUNTADA
JUNTA SECA OU REJUNTADA CONTRAPISO BASE SUB-BASE SUBLEITO (SOLO
COMPACTADO) SUBLEITO (SOLO COMPACTADO) PROJETO TCNICO: CALADAS
ACESSVEIS 12 LO_CALADAS_REV04.indd 12 11/11/14 19:21
- 13. - SUBLEITO: Constitudo de solo natural ou proveniente de
emprstimo (troca de solo). Deve ser compactado em camadas de 15 cm,
dependendo das condies locais. - BASE: Constituda de material
granular com espessura mnima de 10 cm. A camada deve ser compactada
aps a nalizao do subleito. - CAMADA DE ASSENTAMENTO:Composta de
material granular (areia ou p de brita). Esta camada deve ser
apenas espalhada e no compactada. - REVESTIMENTO: Camada constituda
pelas placas planas de concreto. 1. Nivelamento e compactao do
subleito (terreno). 2. Instalao das contenes, nivelamento e
compactao da base. 3. Espalhamento e nivelamento da areia de
assentamento. 4. Colocao das peas de concreto, com saca-placas. 5.
Execuo de corte, ajustes e alinhamento. 6. Limpeza e liberao ao
trfego. PASSO-A-PASSO Execuo passo-a-passo: placa removvel. 3 6 2 5
1 4 PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 13 LO_CALADAS_REV04.indd 13
11/11/14 19:21
- 14. 3. CONCRETO ESTAMPADO MOLDADO IN LOCO O concreto estampado
um pavimento de concreto monoltico, executado in loco, que recebe
um tratamento na superfcie, no mesmo instante em que feita a sua
concretagem. Consiste no uso de frmas para estamparia e produtos de
acabamentos especiais, podendo-se reproduzir cores e texturas
variadas. ESPECIFICAO Resistncia compresso de concreto fck >
igual 20 MPa. recomendvel que a espessura mnima do concreto simples
para caladas esteja entre 6 cm e 10 cm. Em locais de entrada e sada
de veculos recomenda-se espessura mnima entre 12 cm a 15 cm. J para
a camada de base, em todas as categorias de caladas, recomeda-se,
no mnimo, 10cm. As espessuras das camadas devem ser denidas no
projeto executivo. CARACTERSTICAS Tempo para liberao ao trfego: a
liberao para trfego depende da resistncia do concreto especicada no
pro- jeto executivo. Poder variar enter 24h para trfego leve de
pedestres e 48h para trfego de veculos leves. SEO TIPO: - SUBLEITO:
constitudo de solo natural ou proveniente de emprstimo (troca de
solo). Deve ser compactado em camadas de 15 cm, dependendo das
condies locais. - BASE: constituda de material granular com
espessura total de no mnimo 10 cm. A camada deve ser compactada aps
a nalizao do subleito. - REVESTIMENTO: camada constituda por
concreto. recomendvel que as espessuras mnimas do concreto sim-
ples das caladas estejam entre 6 cm e 10 cm e, de 12 cm a 15 cm nos
locais de entrada e sada de veculos. TIPOS DE PAVIMENTOS ESTAMPAGEM
DO CONCRETO JUNTA DE CONSTRUO JUNTA INDUZIDA CONCRETO BASE SUBLEITO
(SOLO COMPACTADO) PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 14
LO_CALADAS_REV04.indd 14 11/11/14 19:21
- 15. 1. Nivelamento e compactao do subleito, colocao de brita.
2. Instalao de frmas e telas de ao (conforme o caso). 3. Lanamento,
espalhamento e nivelamento (sarrafeamento) do concreto. 4.
Desempeno do concreto (para acabamento convencional: desempenar,
executar juntas e curar. 5. Aplicao do pigmento enrijecedor e
queima. 6. Estampagem no formato desejado. 7. Execuo de juntas de
controle, lavagem, aplicao de resinas e liberao ao trfego aps cura.
PASSO-A-PASSO Execuo passo-a-passo: concreto moldado in loco. 3 6 2
5 1 4 7 PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 15 LO_CALADAS_REV04.indd
15 11/11/14 19:21
- 16. 4. LADRILHO HIDRULICO Placa de concreto de alta resistncia
a zonas de trfego intenso, aliando caractersticas antiderrapantes e
de alta resistncia abraso, o que o torna indicado para caladas,
passeios pblicos, praas, garagens, estacionamentos, rampas para
automveis, ambientes internos, bordas de piscinas etc., oferecendo
segurana para as pessoas mes- mo quando molhados. Os principais
materiais usados na execuo so so: argamassa, brita, ladrilho
hidrulico, areia e concreto. ESPECIFICAO Resistncia trao na exo
valor individual > 4,6 MPa e mdia > 5,0 MPa. Espessura da
placa para trfego de pedestres > 20mm (vericar formato da pea e
tipo de assentamento). CARACTERSTICAS Tempo para liberao ao trfego
no mnimo aps cinco dias, sendo trs para a cura da base e dois para
a cura da argamassa de assentamento. SEO TIPO: - SUBLEITO:
Constitudo de solo natural ou proveniente de emprstimo (troca de
solo). Deve ser compactado em camadas de 15 cm, dependendo das
condies locais. - SUB-BASE: Constituda de material granular com
espessura mnima de 5 cm. A camada deve ser compactada aps a nalizao
do subleito. - BASE CONTRAPISO: Constituda de concreto no
estrutural no caso de trfego de pedestres e de concreto estru-
tural com armadura nas entradas de veculos. A espessura mnima deve
ser de 10 cm. - ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO: Pode ser utilizada
argamassa colante ou argamassa convencional elaborada em obra. -
REVESTIMENTO: Camada constituda pelo ladrilho hidrulico. TIPOS DE
PAVIMENTOS LADRILHO HIDRULICO ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO JUNTA SECA
OU REJUNTADA BASE SUB-BASE SUBLEITO (SOLO COMPACTADO) PROJETO
TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 16 LO_CALADAS_REV04.indd 16 11/11/14
19:22
- 17. 1; 2; 3. Nivelamento e compactao do subleito e execuo da
base de concreto magro; 4. Aplicao e adensamento da argamassa de
assentamento tradicional (ou argamassa colante). 5. Sarrafeamento
da argamassa (etapa no necessria para argamassa colante). 6.
Aplicao do cimento pulverizado e gua (etapa no necessria para
argamassa colante). 7. Assentamento das placas. 8. Conferncia de
nvel, aplicao de argamassa de rejuntamento, limpeza e abertura ao
trfego. PASSO-A-PASSO Execuo passo-a-passo: ladrilho hidrulico. 3 6
2 5 8 1 4 7 PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 17
LO_CALADAS_REV04.indd 17 11/11/14 19:22
- 18. PARMETROS DE PROJETO INCLINAO (LONGITUDINAL E TRANSVERSAL)
De acordo com o estabelecido pela lei (Norma de Acessibilidade NBR
/ 2004), a declividade longitudinal da calada dever acompanhar o
greide da rua, enquanto que no sentido transversal, a calada deve
ter declividade mxima de 3%. REBAIXAMENTOS - TRAVESSIA DE
PEDESTRES: os rebaixamentos das caladas devem estar localizados na
direo do uxo de pedestres. Podem estar situados nas esquinas ou em
outro local da quadra. De acordo com a largura e as carac-
tersticas das caladas, os rebaixamentos podem ter diferentes
formas. A inclinao mxima permitida para os rebaixamentos para
acesso de pedestres de 8,33%. A sinalizao deve ser feita com uma
faixa de alerta ttil do tipo ranhurado e o revestimento da rampa,
com piso antiderrapante e no trepidante. - ACESSO GARAGEM: As
rampas devem localizar-se fora da faixa livre de circulao mnima,
entende-se que a faixa livre mnima considere o uxo de pedestres. As
rampas podem ocupar a faixa de servio, garantindo a continuidade da
faixa de circulao de pedestres em frente aos diferentes lotes ou
terrenos. As faixas de acesso e as faixas de servio podero ter
inclinaes diferenciadas, respeitando o limite de 8,33% e, podem
ocupar no mximo 60 cm de largura da faixa de servio , na seo
transversal. DEGRAUS S permitido uso de degraus em ruas muito
inclinadas. Nestes casos a altura do degrau no deve ser supe- rior
a 17,7cm. aconselhado que a prefeitura seja consultada em casos em
que seja necessrio a utilizao de degraus. PAVIMENTO Para especicao
do tipo de pavimento da calada preciso vericar a carga qual o piso
ser exposto para a denio do tipo de piso conforme sua resistncia
especca. Ainda, importante o material escolhido apre- sente
durabilidade, conforto de rolamento, seja antiderrapante e de fcil
manuteno. No geral, recomenda-se o uso de quatro tipos de piso:
intertravado, piso de placas pr-moldadas de concreto, concreto
moldado in loco e o ladrilho hidrulico. NORMAS O projeto deve
atender todas as disposies decorrentes de leis e de normas
regulamentares aplicveis na execuo dos servios de uma calada.
VEGETAO O plantio de vegetao nas caladas deve ser feito de forma
que mantenha a acessibilidade no passeio. Assim, a calada deve
apresentar uma largura mnima que permita alm da faixa onde ocorrer
o plantio, uma rea destinada a implantao da faixa livre de 1,20m.
Recomenda-se que a implantao de canteiros e plantio de rvores
ocorra na faixa de servio, desde que as espcies no atrapalhem a ao
area. A escolha das espcies de vegetao deve seguir a orientao do
rgo municipal competente. DRENAGEM Na execuo das caladas pode ser
previsto o uso de medidas que auxiliem a drenagem e o manejo de
guas pluviais, colaborando assim no combate s enchentes. As
principais medidas utilizadas nas caladas so o uso do pavimento
permevel e de jardins de chuva. Para saber mais veja no site
www.solucoesparacidades.org.br PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 18
LO_CALADAS_REV04.indd 18 11/11/14 19:22
- 19. PARA SABER MAIS ASSOCIAO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND
(ABCP). Guia prtico para a construo de caladas. So Paulo. ASSOCIAO
BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (ABCP). Sistemas Integrados de
Caladas. ASSOCIAO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (ABCP). Manual de
Pavimento Intertravado: Passeio Pblico. So Paulo, 2010 ASSOCIAO
BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (ABCP). Manual de Placas de
Concreto: Passeio Pblico. So Paulo, 2010 ASSOCIAO BRASILEIRA DE
CIMENTO PORTLAND (ABCP). Manual de Concreto Estampado e Concreto
Conven- cional Moldados in loco: Passeio Pblico. So Paulo, 2010
CEPAM, Centro de Estudos e Pesquisa de Administrao Municipal.
Acessibilidade nos Municpios. Como aplicar o Decreto 5.296/04. So
Paulo, 2012. EMPRESA BRASILEIRA DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES
(GEIPOT). Manual de planejamento ciclovirio. Braslia, 2001. REVISTA
INFRAESTRUTURA URBANA. Editora Pini. Edio no3, 2011. MOBILIZE.
Mobilidade urbana sustentvel: http://www.mobilize.org.br/ CREA GO.
Manual da Calada Sustentvel. Goinia, 2012. SOBRE LEIS FEDERAIS PARA
CONSTRUO E MANUTENO DE CALADAS Lei 7.853/1989: Dispe sobre o apoio
s pessoas portadoras de decincia, sua integrao social, sobre a
Coorde- nadoria Nacional para Integrao da Pessoa Portadora de
Decincia - Corde, institui a tutela jurisdicional de inte- resses
coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuao do
Ministrio Pblico, dene crimes, e d outras providncias.
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7853.htm) Lei
8.160/1991: Dispe sobre a caracterizao de smbolo que permita a
identicao de pessoas portadoras de decincia auditiva.
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8160.htm) Lei
10.098/2000: Estabelece normas gerais e critrios bsicos para a
promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de decincia ou com
mobilidade reduzida, e d outras providncias.
(http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/Leis/L10098.htm) Lei
10.048/2000: D prioridade de atendimento s pessoas que especica, e
d outras providncias. (http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L10048.htm) Lei 9.503/1997:
Institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro.
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9503.htm) Decreto Lei
5296/2004: Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de
2000, que d prioridade de aten- dimento s pessoas que especica, e
10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e
critrios bsicos para a promoo da acessibilidade das pessoas
portadoras de decincia ou com mobilidade reduzida, e d outras
providncias.
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm)
PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 19 LO_CALADAS_REV04.indd 19
11/11/14 19:22
- 20. SOBRE NORMAS TCNICAS NBR 9050/2004: Acessibilidade a
edicaes, mobilirio, espaos e equipamentos urbanos (http://www.mpd-
ft.gov.br/sicorde/NBR9050-31052004.pdf). SOBRE NORMAS TCNICAS DOS
SISTEMAS CONSTRUTIVOS CONCRETO MOLDADO IN LOCO OU CONCRETO
ESTAMPADO NBR 7212 - Execuo de concreto dosado em central. NBR12655
- Concreto de cimento Portland - Preparo, controle e recebimento
Procedimento. LADRILHO HIDRULICO NBR 9457 - Ladrilho hidrulico
Especicao. NBR 9458 - Assentamento de ladrilho hidrulico
Procedimento. PEAS DE CONCRETO PARA PAVIMENTAO NBR 9781/87- Peas de
concreto para pavimentao. NBR 9780/87- Peas de concreto para
pavimentao. PEAS DE CONCRETO PARA EXECUO de INTERTRAVADO ABNT NBR
15953:2011 PROJETO TCNICO: CALADAS ACESSVEIS 20
LO_CALADAS_REV04.indd 20 11/11/14 19:22
- 21. LO_CALADAS_REV04.indd 21 11/11/14 19:23
- 22. LO_CALADAS_REV04.indd 22 11/11/14 19:23