Post on 03-Aug-2016
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Lajeado sepulta ex-chefe da 16ª
Página 10
Coordenador regional de Saúde até a semana pas-sada, Vitor Hugo Gerhardt morreu nesse domingo. Suspeita é de ataque car-díaco.
DESPEDIDA
Lajeado, terça-feira,28 de junho de 2016Ano 13 - Nº 1622
Avulso: R$ 2,00
Fechamento da edição: 21h
Fundado em julho de 2002
FIM DAS INCANDESCENTES
Troca de lâmpadas vislumbra eficiênciaAs lâmpadas incandescentes com fila-
mentos deixam de ser vendidas nesta quinta-feira. A mudança determinada
pelo governo federal em 2010 visa substituir os produtos por fontes de luz fluorecentes com-
pactas ou de LEDs. Mais eficientes, as novas tec-nologias consomem 85% menos eletricidade e têm vida útil até 50 vezes maior. Empresas que descumprirem as regras estão sujeitas a mul-tas de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.
Peça de Shakespeare coloca o Vale na rota dos grandes espetáculos.
Macbeth
cativa o
público
ESPETÁCULO EM LAJEADO
EDUARDO AMARAL
Junho começa gelado e termina com calor
OUTONO GELADO: na primeira quinzena de junho, a sensação térmica ficou negativa em várias cidades. Em Boqueirão do Leão, termômetro na praça central chegou a marcar -3ºC. 0°C
10 de junho
22°C27 de junho
ANDERSON LOPESFELIPE NEITZKE/ARQUVO
ConexãoPágina 5
CALOR NO INVERNO: na estação mais fria do ano, semana terá temperatu-ras de outono. Últimos dias do mês devem ficar acima dos 20ºC. Para o fim de semana, há chance de chegar a 30ºC. Página 4
Opinião2 A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 20162
INDICADORES ECONÔMICOS
REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201
Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS
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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade
de seus autores.
Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto
ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss
Diretor de Operações Fabricio de Almeida
Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS
EXPEDIENTE
MOEDA COMPRA VENDA
Dólar Comercial 3,3934 3,3900
Dólar Turismo 3,3500 3,5300
Euro 3,7200 3,9400
Libra 4,4822 4,4861
Peso Argentino 0,2262 0,2263
Yen Jap. 0,0334 0,0334
ÍNDICE MÊSÍNDICE
MÊS (%)
ACUMU-LADO
ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25
IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31
IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15
INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60
INCC 05/2016 0,19 2,25
IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05
BOLSAS DE VALORES
PONTOVARIAÇÃO
(%)FECHAMENTO
Ibovespa (BRA) 49246 -1,72
cotação do dia anterior até 17h45min
Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10
S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42
Nasdaq (EUA) 4.594 -2,41
DAX 30 (ALE) 9.269 -3,02
Merval (EUA) 11.400 0,00
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1320.0 cotação do dia 27/06/2016
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 47,64 em 27/06/2016
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)
MÊSÍNDICE
MÊS (%)ACUMULADO
ANO (%)
TJLP 7,5
Selic 14.25%(meta)
TR 05/16 0,2043 0,9361
CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955
Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)
Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)
Editorial
A decisão das três
gigantes, Coca-Cola,
PepsiCo e Ambev, de
extinguir a venda de
refrigerantes nas escolas com
crianças até 12 anos segue uma
tendência mundial. Países estão
restringindo o acesso às bebidas
industrializadas com o propó-
sito de reduzir as chances de os
menores desenvolverem doenças
como obesidade e diabetes.
Importante verificar que as
empresas anunciaram a medida
juntas, inclusive reconhecem
terem interferido na saúde dos
menores e admitiram que crian-
ças não têm maturidade para
escolher o tipo de bebida que
consomem.
Em território nacional, avança
no Congresso o texto que visa
proibir a oferta nas escolas de
Educação Básica. Necessária e
urgente a adoção de ações para
evitar as doenças relacionadas
ao excesso de peso. As gerações
atuais estão mais propensas a
desenvolver essas enfermidades.
Os fatores são diversos, desde
o maior poder de compra das
família (o que influencia a aqui-
sição de guloseimas), passando
pela ausência e controle dos pais
sobre a dieta dos filhos, até o
sedentarismo.
Algumas décadas atrás, as
crianças eram mais ativas. As
brincadeiras eram outras, eram
na rua. Hoje, o avanço tecnológi-
co interfere nos hábitos dos mais
jovens. Os jogos eletrônicos subs-
tituíram o passeio de bicicleta,
o pega-pega com os amigos de
vizinhança. As crianças agora
ficam mais tempo em casa, em
frente de um videogame ou do
computador.
No fim de semana, A Hora
abordou o assunto e mostrou os
Geração informatizada e adoecidamalefícios do consumo excessivo
de refrigerantes, especialmente
para crianças. Pesquisa do Mi-
nistério da Saúde corrobora esse
avanço. Entre 2008 e 2013, houve
uma elevação de quase 80% no
número de crianças obesas. O
estudo também revela hábitos
alimentares preocupantes.
Cresce o consumo de alimentos
industrializados, como salgadi-
nhos e biscoitos recheados. Os
jovens obesos tendem a sofrer de
insônia, ansiedade e desenvolve-
rem depressão.
A imersão tecnológica tam-
bém interfere na saúde dos adul-
tos. Mudou o perfil do trabalho.
Cada vez se exige menos esforço
físico. As máquinas substituem
a força braçal humana. Como
resultado, a obesidade se trans-
forma em uma das principais
doenças do século, junto com a
depressão e o câncer.
[...] a obesidade
se transforma
em uma das
principais
doenças do
século, junto com
a depressão e o
câncer.
Daniele Fernandes Ferreira, mestre em Economia - PUCRSArtigo
A quinta maior economia do
mundo e segunda da Europa, o
Reino Unido (RU), formada pela
Inglaterra, Irlanda do Norte, Es-
cócia e País de Gales, contrariou
as expectativas de queda no
crescimento econômico dos me-
lhores especialistas e decidiu re-
tirar-se da União Europeia (UE)
no dia 23 de junho. Com 51,9%
dos votos a favor Brexit, o RU
torna-se o primeiro membro a
deixar o bloco comum. Apesar
das hipóteses de recessão, au-
mento da taxa de desemprego e
desvalorização da moeda nacio-
nal, outro fator sobressaiu na
tomada de decisão dos britâni-
cos, a imigração em massa.
A mistura de patriotismo com
a necessidade de maior controle
das despesas públicas, principal-
mente, tornaram a imigração
o elemento motor para a saída
desse Estado soberano do maior
bloco comum do mundo. O Rei-
no Unido é o segundo país da
comunidade mais procurado por
estrangeiros, com mais de cinco
milhões provindos tanto de paí-
ses membros quanto de terceiros,
ocupando vagas de emprego dos
britânicos e usufruindo dos bene-
fícios sociais previstos no acordo
comum entre os países membros
da UE. A Alemanha lidera esse
ranking, com mais de sete mi-
lhões de imigrantes. Segundo os
apoiantes do Brexit, o peso dos
estrangeiros beneficiados preju-
dica a oferta de melhores serviços
sociais para o bem-estar geral da
população britânica.
Outro fator que pesou na de-
cisão de renúncia foi a possível
entrada da Turquia ao bloco eco-
nômico, com a aprovação da sua
candidatura em 1999 e início das
negociações em 2005. Isso porque
existe uma distância significa-
tiva de valores entre a cultura
dos membros da UE e os turcos.
A maioria da população desse
país professa a religião islâmica,
representando uma ameaça à pe-
netração do islamismo na Euro-
pa. Esse medo resulta dos sérios
conflitos da população de origem
muçulmana nos países membros
do bloco econômico, oferecendo
perigo à segurança dos europeus.
Por outro lado, a decisão dos
prós-Brexit impactará sobre os
britânicos que residem em ou-
tros países da comunidade euro-
peia, pois deixará de haver a li-
vre circulação e permanência de
pessoas entre o Reino Unido e os
países membros do bloco. A bu-
rocracia para a residência de es-
trangeiros no RU e de britânicos
na UE será maior. Desse modo, o
turismo também será afetado,
pois o maior controle sobre as
fronteiras fará com que turistas
repensem seus roteiros ao visitar
a União Europeia.
Com relação à economia, a
balança comercial será afetada,
pois entre os principais parceiros
comerciais estão países que en-
cabeçam o bloco comum, a Ale-
manha e a França. A redução ou
eliminação das tarifas alfande-
gárias deixará de existir, afetan-
do o preço dos produtos e, con-
sequentemente, o saldo entre as
exportações e importações. Nesse
sentido, apesar de um percentu-
al relativamente baixo do PIB do
Reino Unido ser composto pela
indústria (cerca de 20% segun-
do o Banco Mundial em 2015), os
efeitos da extinção da livre circu-
lação de mercadorias e serviços
também serão sentidos pelo se-
tor, assim como sobre o nível de
emprego. Já o setor de serviços
(cerca de 78% do PIB) continuará
sendo o principal motor da eco-
nomia britânica, mesmo com a
hipótese de queda no ritmo de
crescimento econômico.
A saída efetiva do Reino Unido
da UE não será imediata, mas os
efeitos já estão sendo sentidos na
economia, como quedas na bolsa
de valores e desvalorização da
moeda local, a libra, dada a fuga
de capitais em função dessa deci-
são. Além disso, líderes políticos
de extrema direita de importan-
tes países do bloco econômico,
como a França e a Holanda, ex-
pressam as suas aspirações pelo
mesmo destino, representando
uma ameaça de um efeito domi-
nó entre os demais membros e,
portanto, de abalo à estrutura do
mercado comum.
O Brexit e seus efeitos sobre o Reino Unido
Opinião 3A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016
Claiton Fernandezclaiton@fernandez.srv.br
A universidade prisioneira
Não há maior ini-
migo da produção
de pensamento do
que o medo. Toda-
via, poucas coisas têm esta-
do mais presentes na univer-
sidade.
Preocupados com a obten-
ção de emprego e conhece-
dores das leis de mercado, os
alunos sabem que o mais re-
comendável é o bom compor-
tamento. Em vez de ideias
novas e atrativas, aprendem
a manejar ferramentas, com
seus bem-comportados pro-
fessores, para responder, sem
criticar, aos problemas for-
mulados pelos futuros em-
pregadores.
Os alunos percebem que
os colegas críticos que têm
ideias próprias e são ousados
podem, às vezes, ter suces-
so, mas também podem ser
rejeitados no processo. Para
evitar riscos, deixam que o
medo conduza a formação
profissional, estudando ape-
nas conforme o professor en-
sina, limitando-se a mostrar
que aprenderam as lições.
Alguns professores, em
geral os mais inseguros,
abusam da arrogância e do
poder de que dispõem como
forma de se defender de ou-
tro medo: o de perder a repu-
tação, que, em parte, depen-
de dos alunos.
Medo da liberdade Poucos medos são mais fortes e mais escondi-
dos que o medo da liberdade. O professor, o aluno
e o funcionário sabem que, cumprindo as normas,
respeitando os limites permitidos, ninguém per-
turbará sua rotina. Mas a liberdade rompe as nor-
mas e cobra mudanças.
O professor já não tem desculpas para não ter
ideias, mas ainda não está preparado para ma-
nifestá-las, ou ainda não acredita na liberdade de
realizá-las. O aluno, por sua vez, não tem descul-
pas para não exigir melhores aulas, mas ainda
não aprendeu a conduzir a luta por seus direitos
em sala de aula.
Sem as normas de antes, a universidade fica
desnorteada. Para sobreviver de forma menos ar-
riscada, amedronta-se, como se não tivesse liber-
dade. Não podendo negar que a liberdade existe.
Em vez de usá-la como alerta para autoanálise
e autocrítica, a universidade vê a crítica externa
como fruto de conspiração e má vontade. Ao ser
criticada pelos setores da imprensa, pelo governo
local, por empresários e sindicatos, a universida-
de, em vez de usar essa descoberta para transfor-
mar-se, prefere defender-se tomando-as necessa-
riamente como falsas.
Esse temor à crítica não decorre da costumeira
arrogância que a faz sentir-se superior. Decorre do
medo das consequências que essas críticas terão,
medo de que elas levem a mudanças que ameaça-
rão privilégios adquiridos dentro da cômoda vida
acadêmica.
Medo do novoO medo e o ódio irracional às ideias novas são
características intrínsecas do inconsciente huma-
no. Entretanto, é imperdoável que esse medo im-
pere no meio universitário, porque a instituição
que busca o avanço das ideias só deve existir com
o propósito de inovar as ideias.
Nas demais instituições, o medo do novo vem
do imprevisível. Na universidade, vem do medo
de errar e do medo do ridículo, da síndrome de
Salamanca. Isso ocorre em grande parte porque
os universitários estão presos à plateia interna
da universidade, ao seu local acadêmico e ao seu
imediatismo. O acadêmico prefere o aplauso se-
guro dos pequenos avanços teóricos ao risco dos
grandes saltos no pensamento.
Esses medos criam amarras imperdoáveis entre
intelectuais, porque o erro e o ridículo são ineren-
tes e inevitáveis em toda nova ideia que faz o pen-
samento avançar.
Esse medo é trágico para a liberdade dos univer-
sitários e para o seu papel de geradores de saber,
porque, sem o risco do erro, do ridículo, da loucu-
ra, das grandes hipóteses, muitas delas sem qual-
quer futuro científico, a universidade se limita ao
papel de sistematizadora do pensamento anterior.
Lamentavelmente, o medo do novo está disse-
minado e fortalecido na estrutura acadêmica, que
prefere atribuir mérito às ideias consolidadas.
Medo da crítica externa
Os alunos percebem que os colegas críticos que têm
ideias próprias e são ousados podem, às vezes, ter sucesso,
mas também podem ser rejeitados no processo.”
PREVISÃO
CidadesLanguiru tem 60 dias para cumprir adequações
POÇO DAS ANTAS – O Ministério Públi-
co do Trabalho (MPT) em Santa Cruz do Sul
encaminhou, na sexta-feira, 24, cláusulas de
um termo de ajuste de conduta (TAC) com a
Cooperativa Languiru, de Poço das Antas. O
documento firma um acordo para adequa-
ções em saúde e segurança no ambiente de
trabalho. A empresa tem até 60 dias para
aplicar as mudanças. A fábrica da Langui-
ru em Poço das Antas tem 668 empregados.
A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 20164
Vale do Taquari
Segundo dados da Uni-
versidade Federal do Rio
Grande do Sul (Ufrgs), a
onda de frio registrada
entre maio e junho foi a maior
dos últimos 40 anos. No entanto, o
frio e a chuva darão uma trégua
nesta semana.
Conforme o Centro de Informa-
ções Hidrometeorológicas da Uni-
vates (CIH), em Lajeado, as máxi-
mas devem ficar acima dos 20ºC
em grande parte dos municípios.
Já as mínimas não devem beirar
os índices negativos, como no iní-
cio do mês.
Hoje a chuva segue sobre a Fron-
teira Oeste, consequência de um
sistema de baixa pressão vindo da
Argentina e do Uruguai. O resto
do estado deve ter tempo bom. Se-
gundo a coordenadora do CIH, Fa-
biane Gerhard, no Vale do Taquari,
o dia começa com temperaturas
amenas e bancos de nevoeiro. No
decorrer do período, o sol aparece
em meio às nuvens. A tarde será
agradável.
Para amanhã, ventos de qua-
drante norte mantêm insta-
bilidades bloqueadas sobre as
porções oeste e sul do estado. Ao
longo do dia, ocorrem períodos
ensolarados e outros de maior
nebulosidade. As temperaturas
apresentam pouca alteração.
“Esse quadro impede que ocor-
ram chuvas e temperaturas
mais amenas ou baixas.”
Fabiane destaca que o estado
Semana terá máximas acima dos 20°C
Governo federal libera vagas do Fies para a Univates
Previsão é de dias ensolarados e sem previsão de chuva. Frio prejudicou pasto
está localizado em latitudes mé-
dias, denominadas como frontei-
ra climática, e por isso, “sofremos
a influência de diversos sistemas
atmosféricos. Sendo muito co-
mum termos períodos com tem-
peraturas mais agradáveis a ele-
vadas em pleno inverno.”
Na quinta e sexta-feira, as tem-
peraturas se elevam mais. Para o
fim de semana, há projeção de os
termômetros marcarem até 30ºC.
Alguns modelos indicam que as
instabilidades conseguem avan-
çar sobre o Vale entre o domingo
e a segunda-feira, e depois ficam
por alguns dias semiestacioná-
rias sobre a região. Para curto
prazo, não há indicativo de frio.
Pastagens prejudicadas A ocorrência de um outono atípi-
co, seguido de uma sequência de se-
manas de temperaturas muito bai-
xas e de vários dias com formação
de geada e períodos prolongados de
baixa intensidade solar, trouxe efei-
tos negativos às pastagens.
Segundo o diretor técnico da
Emater/RS, Lino Moura, o campo
nativo apresenta aspecto mais fi-
broso, com redução da taxa de cres-
cimento de forragem e diminuição
da qualidade, devido à queda das
temperaturas e à formação de gea-
das em alguns locais, o que provoca
o crestamento das pastagens e com-
promete a sua digestibilidade. “A
partir dessa época é importante o
Estado está localizado na fronteira climática, sendo comum temperaturas mais elevadas no inverno, diz CIH da Univates
Região Sul, ao contrário do El
Niño, que encerra um de seus ci-
clos mais intensos.
Enquanto o cenário favorece as
culturas de inverno, como trigo e
cevada, pode representar prejuí-
zos nas lavouras de soja e milho,
durante os meses de janeiro e fe-
vereiro, devido à possibilidade de
déficit hídrico.
Para reduzir os riscos, o acon-
selhado é fazer o escalonamen-
to de plantio, usar variedades
adaptáveis, monitorar pragas e
otimizar a aplicação de insumos,
além de fazer a reserva de água
nas propriedades para usar na
irrigação.
fornecimento de sal proteinado aos
animais, para suprir a deficiência
nutricional, resultante da redução
da qualidade das espécies forragei-
ras do campo nativo”, comenta.
A sequência de dias ensolarados
e temperaturas mais elevadas deve
beneficiar as pastagens de inverno.
Déficit hídricoApós quatro anos, meteoro-
logistas projetam a atuação do
fenômeno La Niña nos próximos
meses, podendo impactar na pro-
dução de grãos na safra de verão.
Caracterizado pelo resfriamento
das águas do Oceano Pacífico,
tende a provocar temperaturas
mais baixas e menos chuvas na
HojeTemperaturas amenas e bancos de nevoeiro. Tarde agradável
Mínima – 12ºCMáxima – 21ºC
AmanhãPeríodos ensolarados e ou-tros de maior nebulosidade
Mínima – 12ºC Máxima – 22ºC
Quinta-feira Dia ensolarado e poucas nuvens
Mínima – 15ºC Máxima – 25ºC
ANDERSON LOPES
Lajeado
O Ministério da Educação (MEC)
divulgou na semana passada a
relação de cursos e vagas do Fi-
nanciamento Estudantil (Fies)
disponíveis para o próximo se-
mestre na Univates.
Ao todo, foram liberadas 58
vagas das 548 solicitadas pela
instituição ao governo federal.
O curso de Medicina da insti-
tuição recebeu 11 vagas para o
programa.
Cinco vagas foram liberadas
para cada um dos cursos de Enge-
nharia da Computação e Estética
e Cosmética, quatro para Design,
Engenharia Elétrica, Psicologia e
Química Industrial e uma vaga
para cada um dos demais cursos.
Para concorrer a uma das va-
gas liberadas, os interessados de-
vem se inscrever por meio do site
do programa, no fiesselecao.mec.
gov.br, até amanhã, 29. Para ga-
rantir o benefício, os alunos pre-
cisam ter participado do Enem
a partir de 2010 e ter alcançado
média igual ou superior a 450
pontos. Também não podem ter
zerado a redação. Ainda preci-
sam ter renda familiar mensal
bruta per capita de até 3,5 salá-
rios mínimos.
SAIBA MAIS
Cidades 5A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016
Vale do Taquari
As lâmpadas de fila-mentos incandescentes deixarão as prateleiras para se tornarem arti-
gos de museu. Os modelos tradi-cionais param de ser vendidos em todo país a partir desta quinta--feira. A substituição será pelas fluorescentes compactas ou LEDs.
Proprietária de uma empresa de ferragens, Marli Zagon, 42, afirma que a mudança é natural diante do avanço da tecnologia. Com oito anos de experiência no ramo, afirma que as lâmpadas in-candescentes foram perdendo es-paço no mercado com a chegada das chamadas lâmpadas ecológi-cas, as fluorescentes compactas, e ficaram ainda mais relegadas com o avanço das LEDs.
“Hoje, mesmo as ecológicas, são pouco procuradas e, em sua maioria, deixarão de ser fabri-cadas”, aponta. Conforme Marli, as exceções são os modelos de lâmpadas utilizadas em churras-queiras e fornos.
“Como o calor derrete as LEDs, ainda estão disponíveis modelos com o chamado 'filamento eco-lógico' e algumas fluorescentes”, ressalta. Para Marli, a mudança é positiva e deveria ter sido ado-tada antes, de forma a adequar o Brasil ao padrão adotado em paí-ses de primeiro mundo.
“O mais importante é a econo-mia de eletricidade, ainda mais quando existe uma preocupação cada vez maior em buscar alter-nativas para a produção limpa”, relata. Lembra que as lâmpadas LEDs são 85% mais eficientes e duram 50 vezes mais do que as de filamento tradicional.
Dono de uma das lojas mais tradicionais de Lajeado, Améri-co Assunção atua faz quase 70 anos no setor. Segundo ele, os clientes mais antigos ainda in-sistem em procurar as lâmpadas incandescentes por uma questão de costume. “Os mais jovens es-tão melhor informados e compre-endem a mudança.”
Lâmpadas incandescentes deixam
as prateleiras a partir desta quintaSubstituição por LED ou fluorescente reduz gasto de energia
Para Assunção, os modelos tra-dicionais podem ser mais baratos, mas não valem a pena se for leva-do em conta o consumo de energia. “Recomendo as lâmpadas de LED porque, apesar de mais dispendio-sas no início, trazem muita econo-mia em médio e longo prazo.”
Conforme Assunção, as fábricas deixaram de produzir os mode-los antigos faz cerca de um ano. Apesar da proibição, ressalta que as lojas ainda poderão vender o estoque existente. Para ele, a me-dida é positiva, mais ainda levará tempo para o país concretizar a padronização do setor.
A medida prevê fiscalização em fabricantes, atacadistas e vare-jistas. Os estabelecimentos, im-portadores e fabricantes que não atenderem a legislação estarão sujeitos às penalidades que in-cluem multas de R$ 100 a R$ 1,5 milhão.
Mudança gradual A troca das lâmpadas incandes-
centes ocorre de forma gradativa, de acordo com a potência das uni-dades. As mudanças foram deter-minadas em portaria estabeleci-da em 2010 pelo governo federal.
Na época, os ministérios de
Minas e Energia, da Ciência, Tec-nologia e Inovação e do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior indicaram os índices mínimos de eficiência luminosa para fabricação, importação e comercialização dos produtos no território brasileiro.
As substituições começaram em 2012, quando as lâmpadas de filamento com potência igual ou superior a 150W deixaram o mercado. Em 2013, houve a elimi-nação com potência entre 60W e 100W. Em 2014, foi a vez das lâm-padas de 40W até 60W.
Conforme o Inmetro, quando a medida foi determinada, em 2010, 70% dos lares brasileiros eram ilu-minados por lâmpadas incandes-
centes. Em 2015, levantamento do Programa Brasileiro de Etiqueta-gem apontou inversão nos núme-ros. Naquele ano, apenas 25% das casas usavam os modelos antigos.
Tendência mundialA mudança vai ao encontro de
recomendações da Organização das Nações Unidas. Conforme a ONU, a substituição no mercado global é capaz de economizar cerca de 5% de toda a energia usada no mundo a cada ano.
As lâmpadas LEDs foram adota-das como padrão em países como China, Índia, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá, Cuba, Austrália, Argentina, Venezuela e na União Europeia.
Lâmpadas LED são 60% mais eficientes energetica-mente na comparação com lâmpadas flourescentes compactas.
90% mais eficientes na comparação com lâmpadas incandescentes;
Em durabilidade, as LEDs têm vida útil 50 vezes maior em relação às incandescentes e 6 vezes maior que as fluorescentes compactas
Para Marli Zagon, mudança é natural diante do avanço tecnológico na redução no preço cobrado pelas lâmpadas modernas
THIAGO MAURIQUE
Marli Zagonempresária
O mais importante é
a economia de eletricidade, ainda mais
quando existe uma
preocupação cada vez maior
em buscar alternativas
para a produção limpa.”
Cidades6 A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016
País
A cota para compras nos
free shops das cidades
fronteiriças do RS pode
reduzir para apenas
US$ 150 a partir desta sexta-feira,
1o. Esse é o limite de isenção para
os comerciantes e turistas que en-
tram no país por terra ou mar.
A mudança na faixa de cobran-
ça já estava prevista em regula-
mentação publicada no fim de
2014, que pretendia facilitar a ins-
talação de lojas francas no lado
brasileiro, em locais que se carac-
terizam como “cidades gêmeas”
de municípios estrangeiros.
A lei que permite a criação des-
ses centros de vendas foi aprova-
da em 2012 e no RS seriam insta-
ladas lojas em Chuí, Santana do
Livramento, Uruguaiana, Ace-
guá, São Borja, Itaqui, Jaguarão,
Porto Xavier e Barra do Quaraí.
No entanto, a crise na economia
brasileira e o dólar cotado acima
dos R$ 4 espantaram os empre-
sários dispostos a investir no
negócio.
Outro problema é verificado
com o software necessário para
o controle mensal dos turistas.
Esse apenas ficará pronto em ou-
tubro. Para manter os gastos dos
visitantes em cidades de frontei-
ra, empresários pedem a amplia-
ção do prazo.
O presidente da Frente Parla-
mentar em Defesa da Implan-
tação de Free Shops em Cidades
Limite atual é de US$ 300. Portaria do governo perde validade nesta sexta, 1º
Cota para compras pode cair pela metade
Gêmeas de Fronteira, deputado
Frederico Antunes, tratou sobre
o assunto ontem em audiência
com o ministro chefe da Casa Ci-
vil, Eliseu Padilha, e representan-
tes do Ministério da Fazenda.
Caso a medida não seja prorro-
gada, como ocorreu em julho, por
dois anos seguidos, o comprador
terá direito a gastar apenas mais
US$ 150 nas lojas do outro lado
da fronteira e ficar livre do pa-
gamento de tributos. Acima dis-
so, os produtos serão tributados
com uma alíquota do imposto de
importação de 50%, o chamado
excesso de bagagem.
Queda nas vendas A decisão afeta especialmen-
te Foz do Iguaçu, que fica na
tríplice fronteira entre Brasil,
Argentina e Paraguai. A cada
ano, milhões de turistas que vi-
sitam atrações como as Catara-
tas do Iguaçu e a Usina de Itaipu
aproveitam a viagem para fazer
compras em Ciudad del Este, no
Paraguai.
Janice Miorando, de Lajeado, or-
ganiza viagens semanais para es-
ses destinos. O número de viajantes
passa de 160 por mês. Estima preju-
ízos com a redução da cota, aliada à
alta do dólar e ao aumento do regis-
tro de assaltos ao longo do trajeto.
Com o aumento da criminali-
dade, projeta a contratação de es-
colta, que aumentaria o valor da
passagem (R$ 250) em R$ 50 por
pessoa. “Não compensaria se des-
locar para lá, o limite seria muito
baixo. Aliás, essa medida estimu-
laria o contrabando já que não te-
mos free shops do lado brasileiro
em funcionamento.”
Outro comerciante, que pre-
fere o anonimato, diz que a re-
dução na cota torna as compras
inviáveis para posterior reven-
da aqui no Brasil, se calculados
os valores gastos em combustí-
vel e os perigos enfrentados na
estrada. “O risco tem que valer
a pena e hoje não compensa. Se
a cota baixar, nem visitar essas
cidades valerá a pena.”
O empresário deixou de com-
prar no Paraguai há três anos. A
maioria dos produtos é importa-
da ou provém de fábricas nacio-
nais, como de São Paulo.
Entenda o caso A Receita Federal tentou im-
plementar a mudança em julho
de 2014. Depois de um dia em
funcionamento e diante de uma
série de reclamações, a nova
cota foi cancelada e prorrogada
para julho de 2015, quando foi
novamente prorrogada. Caso
agora não seja mais estendida a
portaria do Ministério da Fazen-
da, o limite proposto seria igual
ao praticado em 2005.
Empresários estimam queda no movimento de turistas e nas vendas com a redução do limite de compras nos free shops
Evento realizado no sábado busca qualificar a mobilidade urbana no município
GIOVANE WEBER
– Aceguá
– Barra do Quaraí
– Chuí
– Itaqui
– Jaguarão
– Porto Xavier
– Quaraí
– Santana do Livramento
– São Borja
– Uruguaiana
Free shopsem análise
Teutônia
O 3º Encontro Técnico dos Bom-
beiros Voluntários alinhou ideais
pela segurança no trânsito. Por
meio de seminário realizado no
sábado de manhã, profissionais
mapearam as principais deman-
das da cidade e métodos para
reduzir número de acidentes e
mortes nas estradas. O evento
ocorreu no auditório da Câmara
de Indústria, Comércio e Serviços
(CIC) e teve a participação de re-
presentantes dos bombeiros de
Eldorado do Sul, São Sebastião
do Caí, Igrejinha e Picada Café.
A coordenadora do departamen-
to de trânsito, Margrit Grave, des-
Seminário apresenta soluções para trânsito
tacou os estudos municipais para
qualificar a mobilidade urbana.
Segundo ela, existe a necessidade
de criar novas rotas para dar va-
zão ao fluxo. Além disso, citou a
desatenção dos condutores como
principal motivo de acidentes.
Diante do aumento na quanti-
dade de veículos circulando pela
cidade, sugere a carona coletiva.
“Além de economizar combustível,
reduzimos o número de carros nas
estradas, poluímos menos e pro-
movemos a integração.”
MACIEL DELFINO
Mato Leitão
Casamento caipira e a quadri-
lha foram algumas da atividades
desenvolvidas por alunos, pro-
fessores e funcionários da Escola
Municipal de Ensino Fundamen-
tal Ireno Bohn.
A festa junina ocorreu no sába-
do à tarde, 25. Estiveram presen-
tes a prefeita Carmen Goerck (PP)
e demais autoridades. A escola
iniciou as atividades em feverei-
ro e atende do 1o ao 4o ano em
tempo integral.
Houve apresentações de to-
das as turmas e a escolha do
primeiro casal caipira da escola
empolgou o público. O desfile
dos candidatos ocorreu no iní-
cio da festa e todos tiveram di-
reito ao voto. O casal eleito foi
Eduardo Luís Stülp e Eduarda
Beatriz Dahlem.
Poncho Verde Na sexta-feira à noite, 24, o
Colégio Estadual Poncho Verde
promoveu Festa de São João no
ginásio de esportes.
Grande público prestigia
festa junina de escola
7A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016
Cidades8 A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016
Teutônia
A produção de lixo ele-
trônico aumenta na
mesma velocidade em
que são lançados no-
vos produtos. No ano passado,
o país gerou quase um milhão
de toneladas. A principal preo-
cupação de ambientalistas é o
descarte correto dos materiais.
Para conscientizar a comuni-
dade, a 6ª edição do Revive Boa
Vista instalou ponto de coleta
no Pavilhão Multiuso, no Centro
Administrativo. A ação ocorreu
no sábado pela manhã, com
apoio da Parceiros Voluntários e
Câmara de Indústria, Comércio
e Serviços (CIC). Foram coletados
506 eletrônicos, 35 litros de óleo
de cozinha, cem medicamentos
e 50 chapas de raios-x.
O objetivo da organização é
intensificar a ação. A próxima
está prevista para setembro. O
grupo coleta apenas resíduos
de pessoas físicas, as empresas
devem fazer descarte correto. A
novidade para a próxima edi-
ção será a coleta de lâmpadas.
Segundo a coordenadora,
Tatiani Camila Ballus, as em-
presas cobram para retirar o
material. “Estamos fechando
parceria com os responsáveis,
mas o custo é alto. Queremos
que recolham pelo menos uma
lâmpada por pessoa sem co-
brar.”
Antes, o Revive Boa Vista reu-
nia voluntários para coletar lixo
às margens do arroio que cruza
a cidade e dá nome à campanha.
Desfiles temáticos, gincanas nas
escolas e distribuição de mudas
de árvores faziam parte da pro-
gramação. A necessidade de ela-
borar projeto para os eletrônicos
foi priorizada. No ano passado,
coletaram mais de 450 eletrôni-
cos, 1,5 mil pilhas, cerca de cem
medicamentos vencidos e 29 li-
tros de óleo de cozinha.
Iniciativa da Parceiros Voluntários coletou mais de 500 itens e 35 litros de óleo
Revive Boa Vista recolhe lixo eletrônico
Orientação para a comunidade
Egon Horst, 67, guardava três
televisores estragados em casa.
A família adquiriu aparelho mo-
derno e investir no conserto dos
equipamentos antigos não era
prioridade, nem viável. No sába-
do, ele descartou os materiais que
estavam em casa. “Essa coleta é
muito boa, porque conseguimos
dar o destino correto, sem jogar
no ambiente. A ação poderia ter
mais vezes. Geramos muito lixo
eletrônico que não pode ser joga-
do em qualquer lugar.”
Carlos Alberto Buhl, 47, sugere
coletas mensais em mais pontos
da cidade. Segundo ele, o poder
aquisitivo da comunidade permite
que sejam comprados aparelhos
modernos e os ultrapassados acu-
mulam. “Trabalho com elétrica e
sempre vejo muito lixo eletrônico,
controles remotos, pilhas, carrega-
dores de celular. Se houvesse coleta
todo mês, melhoraria muito.”
Mais de 500 eletrônicos foram recolhidos na edição do Revive desse fim de semana
MACIEL DELFINO
Estrela
A Faculdade La Salle, terá pro-
cesso seletivo no dia 9 de julho.
Na prova de redação, o aluno
terá de optar entre três temas:
"Dialogar é preciso! O advento
da Internet e principalmente as
redes sociais como o Twitter e
o Facebook alteraram a forma
de nos comunicarmos?"; "Pre-
conceitos de gênero e étnico-ra-
ciais: a sociedade simplesmen-
te tolera ou já compartilha da
ideia de respeito às diferenças?"
e "Capitalismo, globalização e
sociedade de consumo: quais as
atitudes para a sustentabilida-
de do planeta?".
Interessados em fazer o ves-
tibular devem se manifestar
pela internet até dia 7 de julho.
As inscrições também podem
ser realizadas na Secretaria da
Faculdade até o dia 8 de julho.
O processo seletivo começa às
13h30 min. Os portões no dia
do vestibular estarão abertos a
partir das 12h30.
Para fazer a prova, o candi-
dato deve levar caneta azul ou
preta. A publicação dos resulta-
dos será no dia 11 de julho no
site e nos murais da Faculdade.
As aulas iniciam-se em 1º de
agosto.
Vestibular La Sallerevela temas da redação
PERSPECTIVAS
Cidades 9A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016
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Estado
Uma pesquisa feita pela
Federação das Indús-
trias do RS (Fiergs) em
maio revela que a pro-
dução e o emprego permanecem
em baixa no estado, enquanto fal-
ta maior produtividade industrial.
Os resultados se mostram pou-
co animadores, mas o leve cresci-
mento pontual mostra que não
há acúmulo de estoques para dar
conta de um aumento de produti-
vidade. Os números revelam uma
recuperação gradual, sinais de
que a recessão perde intensidade,
segundo o presidente da Fiergs,
Heitor José Müller.
Os números salientam um
novo recuo dos estoques de pro-
dutos finais. Caiu de 49,9 pontos
em abril, para 49,4 pontos no mês
de maio – o menor valor desde ju-
nho de 2010.
Setor da indústria diminui o pessimismo Sondagem da Fiergs aponta pequeno crescimento, mas produção continua ociosa
A explicação para a redução dos
estoques nas indústrias está em
dois fatores: de um lado, a queda
na produção diminuiu o acumu-
lo de estoques. De outro, a moeda
brasileira mais desvalorizada au-
menta a competitividade externa
e reduz a entrada do produto im-
portado no mercado interno.
Mesmo que tenham aumentado
na comparação com abril, os in-
dicadores de atividade, abaixo dos
50 pontos, ainda são considerados
negativos.
A produção industrial atingiu
45,8 pontos, cinco acima do mês
anterior, o que significa retração
menos intensa. O mesmo vale
para o emprego que, em queda há
25 meses, registrou 44,9 pontos em
maio, ante 43,3 de abril.
A Utilização da Capacidade
Em junho, as expectativas para os próximos seis meses revelam um quadro menos pessimista entre os 243 empresários gaúchos ouvidos pela Sondagem. O indicador de demanda passou a prever a volta dos 50 pontos, o que significa estabilidade.
Com isso, as empresas pla-nejam diminuir o ritmo das demissões. As perspectivas ficaram mais positivas para as exportações, que passa-ram de 50,6 pontos em maio
para 53 pontos neste mês. Desenvolvida mensalmente pela Fiergs, a Sondagem Industrial RS varia numa escala de 0 a 100 pontos. Quanto mais os valores esti-verem acima de 50, maior o otimismo. Apenas a variável de estoques em comparação ao planejado é avaliada como negativa acima dos 50 pontos. No caso da intenção de investir, quanto maior o índice, maior a propensão da indústria.
Instalada (UCI), outro indicador
importante na Sondagem Indus-
trial, aponta que o grau médio
cresceu um ponto percentual rela-
tivamente a abril e alcançou 65%,
mas é o mais baixo patamar para
maio desde 2011.
A alta ociosidade no mês é confir-
mada pelo indicador de UCI. Subiu
de 33 para 34,6 pontos, mantendo-
-se bem abaixo dos 50, que repre-
sentam o nível normal.
Pelos dados da Fiergs, há sinais de recuperação gradual da economia gaúcha
ARQUIVO A HORA
A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016Cidades10
Laejado
Foi sepultado ontem à tarde o corpo do coorde-nador afastado da 16ª Coordenadoria Regional
de Saúde, Vitor Hugo Gehardt. Ele morreu no domingo à tarde, aos 43 anos. A mãe de Gerhardt encontrou o corpo no banheiro de casa por volta das 13h. Ele chegou a ser encaminhado ao Hospital Bruno Born (HBB), mas, segundo a Polícia Civil, chegou ao local já sem vida.
Na semana passada, o ex-coor-denador foi citado nas investiga-ções da Operação Gota D'Água. A ação apontou irregularidades na venda de água da Mineração Campo Branco Ltda. Segundo o Ministério Público (MP), Gerhardt deixou de cumprir o papel de fis-calizador sanitário por não inter-ditar as instalações da empresa após uma série de irregularida-des. Logo após a citação no inqué-rito, ele foi afastado da coordena-ção da CRS.
Confiante na defesaA defesa estava sendo prepa-
rada pela advogada Fernanda Goerck, amiga do ex-coordenador
Vitor Gehardt morreu domingo. PC aguarda necropsia para saber as causas
Ex-chefe da CRS é sepultado em Lajeado
desde 2008. Segundo ela, Gerhardt estava confiante em relação à de-fesa, mas muito abalado por ver seu nome envolvido com o crime. A advogada encontrou com ele na sexta-feira passada, e percebeu si-nais evidentes de estresse no cor-po. “Ele tinha manchas no corpo, típicas de cardíacos.”
De acordo com Fernanda, a de-fesa tentaria mostrar a respon-sabilidade do município de Pro-gresso para multar a empresa. A
estratégia traçada era de mostrar que Gerhardt não tinha poderes para punir os empresários.
Preocupação com a filhaDe acordo com os amigos, a
principal preocupação de Gerhar-dt nos últimos dias era provar inocência para a família. Em uma mensagem trocada via WhatsApp com um amigo, o ex-coordenador demonstrou apreensão especial com a filha adolescente, que vive
em Teutônia. “Preciso provar mi-nha inocência para minha filha”, afirmou Gerhardt na mensagem.
Paixão por futebol e política
Formado em Jornalismo, Gerhardt participava da política, sempre atuando nos bastidores. Com carreira feita no PSDB, PSD e no PMDB, em 2012, se candidatou a vereador em Lajeado. Recebeu 503 votos.
A paixão pela política dividia espaço com o futebol. Durante a juventude, Gerhardt jogou como goleiro em diversos times de fu-tebol amador de Lajeado. Hoje, participava do campeonato de veteranos do CTC.
INVESTIGAÇÕES
A Polícia Civil trabalha com duas possibilidades para a morte: infarto ou sui-cídio. O caso está sob a res-ponsabilidade do delegado Juliano Stobbe, que deve receber nos próximos dias o resultado da necropsia.
Amigos e familiares se despediram de Gerhardt. Kokinho atuou como jogador de futebol amador e foi candidato a vereador
ANDERSON LOPES
BÁRBARA BOTTONI / GRUPO INDEPENDENTE
Gerhardt teria sofrido um infarto no domingo. Ele tinha 43 anos
Estrela
A nova USB foi inaugurada nes-se sábado de manhã, em solenida-de que contou com a presença de autoridades e moradores. Residen-te no bairro faz mais de 40 anos, Zulmira de Castro Silva Batista, 82, ficou contente ao ver a nova unidade.
Usuária dos serviços prestados, ela elogia o atendimento recebido e a infraestrutura entregue pelo Executivo. “Ninguém pode recla-mar. Ficou muito bonito o local”, afirmou.
O secretário da Saúde, Elmar Schneider, destacou os investi-mentos do governo na melhoria da estrutura e dos serviços. Citou o aumento em mais de mil consul-tas por mês nas UBS, a opção pela gestão plena – a fim de fiscalizar melhor os contratos e serviços –
Nova UBS qualifica atendimento no Boa União
entre outras ações. “O mais im-portante é investir na saúde, para não gastarmos em doença.”
Na ocasião, houve ainda home-nagens – entre as quais para a primeira enfermeira que atuou no bairro, Inês Werle – e bênção por pastores da Comunidade Evangélica e da Igreja Quadran-gular, e pelo padre da Paróquia São Cristóvão.
A unidade tem uma área de 528,29 metros quadrados e re-cebeu investimento de quase R$ 590 mil, dos quais R$ 512 mil são do governo federal e R$ 77,5 mil correspondem à contrapartida da prefeitura. O prédio foi cons-truído para possibilitar a capta-ção e aproveitamento da água da chuva. O atendimento no posto, na rua Padre José Junges, 291, co-
meçou ontem.
Arroio do Meio No município, a unidade tam-
bém foi inaugurada no sábado de manhã. O investimento para a viabilização da UBS Rui Bar-bosa é de R$ 670 mil, incluindo adaptação da área com exe-cução de muro de contenção e rede de drenagem pluvial, construção do prédio e mobili-ário.
Do total, R$ 408 mil são prove-nientes do Ministério da Saúde e R$ 260 mil de contrapartida do município. A obra de 302,63 metros quadrados é composta por infraestrutura necessária para prestar atendimentos mé-dicos e odontológicos, salas de atividades coletivas, vacinação, farmácia e outros. A capacidade é para 2,6 mil pacientes.
Zulmira de Castro Silva Batista destacou o bom atendimento em Estrela
DIVULGAÇÃO
Teutônia
A Secretaria de Assistência Social entregou as chaves do ve-ículo Air Cross zero-quilômetro. O carro deve ser de uso exclusi-vo do Conselho Tutelar.
O veículo faz parte de um kit destinado a auxiliar no trabalho dos conselheiros no atendimento às crianças e ado-lescentes em situação de vulne-rabilidade social.
Os equipamentos são: um au-tomóvel, cinco computadores, uma impressora, um bebedou-ro, uma geladeira, que foram adquiridos com recursos da Se-cretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República, a partir de emenda parlamentar.
ConselhoTutelar recebe novo carro
CidadesA HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016 11
Canudos do Vale
O Executivo abriu pro-
cesso administrativo
interno para averi-
guar denúncias sobre
problemas no transporte esco-
lar. Conforme a secretária de
Educação, Neiva Reginatto, por
orientação do Ministério Públi-
co, transportadores terceirizados
foram notificados a não realizar
o transporte de passageiros em
veículos exclusivos para os estu-
dantes.
Segundo informações de usu-
ário, alunos ficavam em pé no
veículo para dar lugar a pesso-
as da comunidade que também
utilizavam o transporte irregu-
lar. Conforme a responsável pelo
setor de Educação, hoje são 16
linhas de transporte de alunos e
um rodízio com veículo do mu-
Veículos para o uso exclusivo dos alunos estaria transportando outros passageiros
Sindicância apura transporte irregular
nicípio para o serviço oferecido à
comunidade.
“A administração tem uma
legislação própria referente ao
transporte coletivo. Quando fir-
mados os contratos, as empresas
são alertadas sobre a utilização
exclusiva de estudantes ao servi-
ço. Estamos averiguando através
de sindicância essa denúncia de
uso irregular”, observa Neiva.
Há um roteiro pelo interior de
transporte coletivo aos morado-
res. Um micro-ônibus oferece o
serviço que é tarifado. Morado-
res da localidade de Canjerana
contam diariamente com trans-
porte, sendo utilizado tanto por
alunos como por terceiros.
Nas demais localidades, o ser-
viço regular é oferecido uma vez
por semana. “Não temos empre-
sa que presta transporte coleti-
vo no interior, apenas as linhas
intermunicipais.” De acordo com
a secretária, será apurado se
ocorreu alguma irregularidade.
“Nossos alunos são prioridade
e precisamos de um serviço de
qualidade”, aponta.
A reportagem entrou em con-
tato com a Secretaria Geral do
Ministério Público de Lajeado.
Até o fechamento desta edição,
não havia se manifestado sobre
as suspeitas de irregularidades.
FELIPE NEITZKE
Município tem 16 linhas para os estudantes. Suspeita é que vans teriam feito o transporte de moradores do interior
DEMANDA POR MELHORIAS
PolíciaIdoso morre em incêndio
TAQUARI – Oldemar Lopes de Vargas,
76, morreu após um incêndio consumir
a casa de madeira onde morava na
madrugada de ontem, 27. A ocorrência
foi registrada às 2h50min, na rua José
Porfírio da Costa, bairro Santo Antônio.
Ele morava sozinho e tinha dificuldade
de locomoção. O fogo, segundo registro,
teria começado no quarto da vítima e o
idoso foi encontrado no banheiro.
A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 201612
Muçum
Rosa Ribeiro, 68, e o filho
Otacílio Ribeiro, 45, mor-
reram após um acidente
no acesso ao município
no domingo. Com a ocorrência no
trevo, o trecho entre os quilômetros
65 e 118 contabiliza cinco óbitos
neste primeiro semestre. Durante
todo o ano passado, segundo dados
do Comando Rodoviário da Bri-
gada Militar (CRBM), foram duas
mortes no mesmo trecho.
As vítimas estavam em um
Fiat Uno, com outras três pesso-
as, e trafegavam no sentido En-
cantado-Muçum. O condutor, Ari
Francisco, 62, perdeu o controle
do veículo e caiu em um barran-
co com cerca de três metros. Com
o impacto, Francisco ficou preso
nas ferragens do veículo e preci-
sou ser removido pelos bombeiros.
Após ficar em observação no
hospital beneficente Santa Te-
rezinha, de Encantado, ele foi
transferido ontem de manhã
para um hospital de Canoas.
ERS-129 supera total de mortes de 2015Trecho de 53 quilômetros contabiliza cinco óbitos no primeiro semestre deste ano
Além dele, estavam no veículo
Marilu Ribeiro, 46, e Cristian Ri-
beiro, 16. Esses foram liberados
do hospital após passarem por
avaliação médica.
Segundo o soldado do CRBM
de Encantado, Tiago Hemming,
o local onde aconteceu o aciden-
te é plano e tem boa sinalização.
Para ele, o caso foi uma fatali-
dade e a investigação da Polícia
Civil deve detalhar a ocorrência.
“Não me surpreenderia se indi-
casse um problema mecânico
no veículo.”
O acidente que vitimou mãe
e filho ocorreu oito dias depois
de outro na ERS-129. No dia
18, Bruno Delazari, 18, e Lucas
Vidal de Souza, 14, morreram
após perder o controle do carro
e colidir contra um poste, no
quilômetro 86. Após a batida,
o veículo pegou fogo e os cor-
pos foram carbonizados. Além
deles, em fevereiro, a rodovia
tinha um registro de morte no
quilômetro 83.
Perfil dos acidentesO CRBM atribui a maioria das
mortes à batida de veículos con-
tra estruturas imóveis. Só neste
ano, todas tiveram esse perfil.
Nas três ocorrências com regis-
tros de óbitos, houve um veículo
envolvido em cada e um total de
cinco mortes. Já em 2015, as víti-
mas foram de uma colisão entre
carros, no quilômetro 108, e um
atropelamento, também no qui-
lômetro 83.
A rodovia também contabili-
za 39 acidentes com lesões até
dia 20. Neles, 33 pessoas ficaram
feridas, a maioria durante a
colisão entre veículos em movi-
mento. Foram 14 ocorrências do
tipo em 2016, com um total de 23
pessoas com lesões corporais e 28
veículos envolvidos. A de maior
proporção aconteceu no início
de fevereiro no quilômetro 109 e
teve cinco feridos.
Além delas, foram seis cho-
ques, dois atropelamentos de
pessoas e um de animal na pis-
ta. Em 2016, o trecho entre os
quilômetros 70 e 75 teve o maior
número de ocorrências com le-
sões, com um total de 12.
Motorista perdeu controle do veículo e caiu em barranco de três metros
JUREMIR VERSETTI/AGÊNCIA CHINELAGEM PRESS
O número de ocorrên-cias com lesões segue o mesmo panorama do ano passado. Foram 78 veículos envolvidos e 68 vítimas. De acordo com o soldado Hemming, os registros ainda ficam abaixo dos com danos materiais na área de atuação.
De acordo com ele, a ERS-129, assim como a ERS-332, entre Encanta-do e Soledade, é mar-cada por trecho serrano
e costuma apresentar neblina, queda de barrei-ras, além de trechos com curvas com pistas simples e geografia marcada por declives e aclives.
Os trechos de serra, indica, exigem mais atenção dos condutores, assim como os trevos de acesso aos municípios e os perímetros urbanos. Para ele, a redução dos índices apresentados exi-ge melhorias no pavimen-to e sinalização da via.
Lajeado
O ciclista Júlio Immich, 29,
foi atropelado por um cami-
nhão na ERS-130. O aciden-
te aconteceu no quilômetro
74 ao meio-dia de ontem. De
acordo com o relato do moto-
rista do caminhão, Oudacir
Wolfart, 37, ambos seguiam
no sentido Lajeado-Arroio do
Meio.
Segundo ele, não foi possí-
vel evitar o acidente e a víti-
ma morreu no local. Immich
morava no bairro São Bento.
A ocorrência foi atendida pelo
Pelotão Rodoviário da Brigada
Militar de Cruzeiro do Sul. A
bicicleta e o caminhão foram
recolhidos para perícia da Po-
lícia Civil, em Lajeado.
Ciclista é atropeladoe morre na ERS-130
Destaques
Catarinense faz história em TeutôniaEquipe de Linha Catarina conquistou duas competições em menos de 15 dias
Supercopa da Acat
A HORA · TERÇA-FEIRA,
28 DE JUNHO DE 2016
PATROCÍNIO:
Fundado em 1942, o Grêmio
Esportivo Catarinense, de
Linha Catarina, nunca
havia vencido um campe-
onato municipal na categoria titu-
lar do amador de Teutônia. O time
repete o feito do Esperança e con-
quista em sequência o municipal e
a Supercopa da Associação de Clu-
bes Amadores de Teutônia (Acat).
No campo do Gaúcho, bairro
Teutônia, Catarinense e Ecas, de
Imigrante, decidiram o título da
Supercopa da Acat – Copa Erni
Stapenhorst. O jogo começou com
a agremiação de Teutônia melhor.
Aos 15 minutos, a bola bateu na
mão do zagueiro do Ecas dentro da
área. Dani bateu o pênalti e abriu o
placar. Após o gol, o Ecas dominou
a partida e o Catarinense apenas
saía nos contra-ataques.
Na segunda etapa, o Ecas seguiu
pressionando. Aos 2 minutos, Feli-
pe Spellmeier aproveitou rebote do
goleiro Júnior Hagemann e chutou
forte, mas a bola bateu nas traves
e saiu. Aos 13 minutos, após um
contra-ataque, Raul girou em cima
de Amarelo e chutou no canto do
goleiro Fausto, ampliando a vanta-
gem do Catarinense.
Três minutos depois, Ricardo
Zucchi descontou para o Ecas, após
receber passe dentro da pequena
área. Aos 25 minutos, o Ecas perdeu
grande chance de empatar. Após
troca de passes, Felipe Spellmeier
ficou cara a cara com o goleiro Jú-
nior, que fez excelente defesa. O Ca-
tarinense teve duas chances de am-
pliar a vantagem, mas desperdiçou.
Mesmo assim, foi o vencedor.
Ecas conquista o biAtual campeão da Supercopa, o
Ecas venceu novamente a compe-
tição pela categoria aspirante. Ra-
TitularCampeão: CatarinenseVice-campeão: UniãoDisciplina: CatarinenseGoleador: Alex de An-drade (Juventude)Goleiro menos vazado: Junior Haggeman (Cata-rinense)Treinadores destaques: Almir Horst (Catarinen-se) e Leonir Fumagalli (União)
AspiranteCampeão: Atlético Gaú-cho Vice-campeão: Juven-tudeDisciplina: AvanteGoleador: Jacson da Rosa (Atlético Gaúcho)Goleiros menos va-zados: Arilson Lopes e Willian Feih (Avante)Treinadores destaques: Cristian Schulte (Atléti-co Gaúcho) e Edio Petry (Juventude)
fael dos Santos, o “Pantera”, abriu
o placar para o Atlético Gaúcho,
aos 9 minutos da primeira etapa.
Aos 12 minutos, Guto Hassmann
empatou. Na segunda etapa, as
duas equipes tiveram chance de
marcar, mas pararam nos goleiros.
Com o empate, a decisão foi para
os pênaltis. Nas cobranças, o Ecas
venceu por 5 a 4. Glauco, Mateus,
Gabriel, Werner e Guto converte-
ram para o Ecas. Minhoca errou a
batida. Para o Atlético Gaúcho, Fer-
nando, Jacson, Maicon e Cleomar
marcararam. Rafaeel e Maquito
erraram as cobranças.
Melhores de TeutôniaApós as finais, a Acat premiou
os destaques (veja box) do munici-
pal de Teutônia. A cerimônia ocor-
reu na sede do Gaúcho.
Catarinense conquistou segundo título na categoria titular em menos de 15 dias
Ecas ficou com o bicampeonato do aspirante ao derrotar o Atlético Gaúcho
FOTOS EZEQUIEL NEITZKE
14 A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016
Canarinho conquista oquinto título municipal
Na campanha vitoriosa, time de São Bento ganhou cinco jogos, empatou três e perdeu dois
Dois anos depois, a histó-
ria se repete. Nos pênaltis,
o XV de Novembro derrotou
o Canarinho e conseguiu o
quarto título veterano. Os
outros foram conquista-
dos em 1999, 2000 e 2014
– nesse último ano o XV de
Novembro também havia
desbancado o Canarinho
nas penalidades.
Na campanha vitoriosa
de 2016, o XV de Novembro
registrou seis vitórias, três
empates e uma derrota:
aproveitamento de 70%.
Contra o Canarinho, na
decisão, a equipe venceu
o primeiro jogo por 1 a 0.
Na partida de domingo, foi
surpreendida pelo adver-
sário e perdeu por 3 a 0 –
gols marcados por Ricardo
Nonnemmacher, Joaquim
Weiler e Jair Schmidtt.
A decisão foi às penali-
dades. Na etapa, brilhou
a estrela do goleiro Paulo
Alexandre Mallmann, o
“Xande”. Ele defendeu os
chutes de Rui Horn e Evan-
dro Dessoy e garantiu a vi-
tória por 4 a 3.
As cobranças do XV de
Novembro foram conver-
tidas por Marcos Marmitt,
Daniel, Jairo Primaz e Ever-
ton de Souza.
Técnico campeão, Ale-
xandre Pressler aponta o
fortalecimento do plantel e
o entrosamento como prin-
cipais fatores para a con-
quista do título. “Fizemos
um grupo unido e forte. O
resultado está aí.”
Um empate em 0 a 0
contra o XV de Novem-
bro, no domingo, deu
o título da categoria
sub-20 ao Canarinho.
No primeiro confronto
da final – no dia 19 –
as equipes haviam em-
patado em 1 a 1.
Canarinho comemo-
rou o título por ter a
melhor campanha. A
equipe de São Bento
venceu seis partidas,
empatou duas e per-
deu duas – aproveita-
mento de 66%.
Conforme o técnico
Ademir Persch, o título
é fruto de um trabalho
de três anos. “Fomos
montando o plantel
aos poucos. No ano
passado, não tínhamos
quase reservas. Neste
ano estávamos com
uma equipe parelha.”
O plantel campeão
é formado por: Lean-
dro Lottermann, Cle-
ber Spindula, Ivanoé
Getems, Daniel Mar-
der, Bruno Persch, Ju-
ninho Feil, Henrique
Mallmann, Luan dos
Santos, Geovani Schei-
bel, Brendon Persch,
Jardel Seibel, Jeferson
Richter, Nesler Scherer,
Rodrigo Persch, Gui-
lherme Haas, Eduardo
Wizemann, Alex Fick,
Leandro Oleinczak,
Tiago Persch, Felipe
Ulsenheimer e Cristian
da Rocha.
AMADOR CRUZEIRO DO SUL
O domingo foi de festa
na comunidade de São
Bento. Após quatro
anos, o Esporte Clu-
be Canarinho voltou a se sagrar
campeão municipal de Cruzeiro
do Sul ao vencer o Bom Fim por 3
a 1 na final da Copa Prefeito José
Manoel Ruschel.
Centenas de torcedores acompa-
nharam o confronto no campo de
São Bento. Aos 5 minutos, Vagner
da Silva abriu o placar para o Ca-
narinho em cobrança de falta. O
Bom Fim esboçou uma reação e
empatou dez minutos depois, com
Roque Backes.
Os dois gols que deram o títu-
lo ao Canarinho foram anotados
na etapa complementar. Aos 20
minutos, Everton Weiler chutou
de longe e marcou o segundo da
equipe. Nos acréscimos, George de
Andrade sacramentou a vitória ao
anotar o terceiro.
“Sempre entramos na competi-
ção para ganhar, mas foi uma sur-
presa esse título,” conta o presiden-
te Milton Weiler. Para ele, a união
da equipe foi fundamental para a
conquista. “Tivemos pouco inves-
timento. Literalmente a união fez
a força.”
Na campanha vitoriosa, o time de
São Bento ganhou cinco jogos, em-
patou três e perdeu dois – aprovei-
tamento de 60%. Esse foi o quinto
título conquistado pelo Canarinho
em Cruzeiro do Sul. A agremiação já
havia se tornado campeã em 1996,
1998, 2005 e 2014.
Durante a final da competição, a
Apae realizou um pedágio solidá-
rio. A ação angariou R$ 4.437,65 à
entidade cruzeirense.
Plantel campeãoVanderlei Lottermann,
Alex Mallmann, Marcelo Konzen, Ariel Schneider, Douglas Führ, Everton Weiler, Jeremias Rodrigues, Leandro Ruschel, Vilson Zwirtes, Wagner da Silva, Maurício Ruschel, Lenoir de Oliveira, Luís Dessoy, George de Andrade, Lucas Kruger, Jeferson da Silva, Eusébio Wickert, Ezequiel Führ, Jardel Seibel e Bren-don Persch.
XV de Novembro é tetra no veterano
Canarinho comemora na sub-20
Título do XV de Novembro foi conquistado nas penalidades contra o Canarinho No aspirante, Canarinho levantou a taça com um aproveitamento de 66%
FOTOS FÁBIO KUHN
Canarinho deu a volta olímpica depois de vencer o Bom Fim por 3 a 1. Partidas finais ocorreram em São Bento
15A HORA · TERÇA-FEIRA, 28 DE JUNHO DE 2016
Equipes do Vale vivem momentos opostos
Na rodada do fim de semana, Alaf goleou e ASTF perdeu
Série Ouro
Classificação
Enquanto a Alaf goleou o
Cachoeira Futsal e passou
para a vice-liderança do
grupo A, a ASTF perdeu o
clássico para a Assoeva e permane-
ceu na sexta colocada da chave B.
Em Lajeado, a Alaf recebeu o
Cachoeira Futsal e aplicou a maior
goleada da competição até o mo-
mento – 14 a 0, superando a vitó-
ria do Juventude por 13 a 2 diante
do próprio Cachoeira Futsal.
Os gols foram marcados por:
Carlão, (três), Bruninho, Kaká e
Rafinha (dois), Daniel Batalha,
Dídi, Lucas Selbach, Matheus Ely e
Rodrigo Trentin (um). Com a vitó-
ria, o time de Lajeado foi a 10 pon-
tos e está a 4 do vice-líder Juven-
tude, próximo adversário da Alaf.
Em Venâncio Aires, a ASTF,
de Teutônia, perdeu a segunda
partida seguida na Série Ouro
de Futsal. O time saiu na frente
com gol do capitão Karoki, após
pegar rebote do goleiro Quin-
zinho. O empate da Assoeva
veio logo depois. Daniel seguiu
pela esquerda, entrou na área
e chutou firme. A bola bateu no
travessão e sobrou para Valdin
igualar o marcador.
Chave A
Juventude – 14 pontos
Alaf – 10 pontos
ACBF – 10 pontos
Asif – 10 pontos
AES – 8 pontos
BGF – 4 pontos
Cachoeira Futsal – Sem pontuar
Chave 2
Atlântico – 15 pontos
Assoeva – 15 pontos
ADS – 7 pontos
AGF – 7 pontos
América – 7 pontos
ASTF – 4 pontos
Assaf – Sem pontuar
ASTF permanece fora da zona de classificação
A virada do time do Vale do Rio
Pardo foi alcançada no começo da
segunda etapa. Com menos de 1
minuto de partida, Thiaguinho
virou para 2 a 1. Com o resultado,
a ASTF permanece na sexta colo-
cação com 4 pontos. O próximo
compromisso da equipe ocorre no
sábado, quando recebe a quarta
colocada AGF, de Guaíba.
Kaká, de 16 anos, marcou o primeiro gol como profissional pela equipe da Alaf , na goleada contra o Cachoeira Futsal
Em Venâncio Aires, a ASTF perdeu de virada o clássico para a Assoeva
EZEQUIEL NEITZKE
MAICON NIELAND
Voleibol
A Associação dos Clubes
Amadores de Teutônia (Acat),
com apoio da Secretaria da
Juventude, Esporte e Lazer de
Teutônia (Sejel) e da Associa-
ção Pró-Desenvolvimento de
Languiru, realizou no domin-
go o Torneio Beneficente de
Voleibol 2016. A inscrição era
de dois quilos de alimento não
perecível por atleta.
O certame foi aberto para
equipes de fora do município, na
categoria livre, nos gêneros fe-
minino e masculino, com inscri-
ções limitadas até seis em cada
categoria. A competição ocorreu
na Associação Pró-desenvolvi-
mento de Languiru, no bairro
Languiru. Foram arrecadados
163 quilos de alimentos para o
Hospital Ouro Branco.
A campeã feminina foi Acade-
mia Life Style, seguida de New
Tintas, Fenix e Lajopisos. No
masculino, o campeão foi ARV/
Roca Sales, seguido de Academia
Life Style, 1 Ki Tu Acha e DMF..
Acat realiza torneio beneficente
Amador de Bom Retiro do Sul
A primeira partida da final
do municipal de Bom Retiro do
Sul foi disputada em Pinhal.
Neste ano, as mesmas equipes
fazem as finais nas duas ca-
tegorias. O jogo de volta que
define o campeão ocorre no do-
mingo, 3, a partir das 13h, no
campo do Rudibar, no bairro
Goiabeira.
Na categoria titular, o Floria-
no saiu na frente com Marcelo
Fells, aos 39 minutos do primei-
ro tempo. Aos 27 minutos do
segundo tempo, Jonathan Lu-
cas empatou para o Rudibar. O
time pressionou e virou o jogo
aos 38 minutos com Fernando.
Aos 44 minutos, Morada empa-
tou para o Floriano. O empate
manteve a invencibilidade do
Rudibar na competição.
Pela categoria aspirante, o
Rudibar saiu na frente aos 22
minutos do primeiro tempo
com Cássio Ferreira. No último
minuto de jogo, Mateus Klafke
empatou para o Floriano.
Floriano e Rudibarempatam na final
FÁBIO KUHN
Após estar na frente Floriano sedeu empate para o Rudibar no jogo de ida
Lajeado,terça-feira, 28 de junhode 2016
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