AH - Principal | 07 de julho de 2016

16
Lajeado, quinta-feira, 7 de julho de 2016 Ano 13 - Nº 1629 Avulso: R$ 2,00 Fechamento da edição: 21h Fundado em julho de 2002 BINGO, CASSINO E JOGO DO BICHO Legalidade dos jogos de azar entra em votação no Senado Páginas 4 e 5 O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), pretende colocar em votação até a próxima sema- na o projeto para legalizar e regularizar a explo- ração dos jogos de azar. Entre as atividades previstas, estão o jogo do bicho, bingos, cassinos, caça-níqueis e loterias es- taduais. Visando arrecadação de R$ 15 bilhões ao ano, go- verno interino é favorável à proposta. Para Ministério Pú- blico Federal, medida pode ampliar atuação de quadrilhas especializadas em lavagem de dinheiro. Os três senadores gaúchos ainda não adotaram uma posição. Sol entre nuvens Mínima: 7°C - Máxima: 16ºC TEMPO NO VALE FONTE: CIH/UNIVATES ANDERSON LOPES FARÓIS LIGADOS NAS ESTRADAS: aprovada em maio, regra que obriga o uso de faróis durante o dia em rodovias começa a valer amanhã. Quem descumprir a norma pode ser multado em até R$ 85. Alteração pretende reduzir o número de colisões frontais Cultivo de orgânicos já ocupa um milhão de hectares no país, o que representa 0,3% da área agrícola. Faturamento dos 10,5 mil produtores cresce em média 10% ao ano. O RS tem hoje 930 agri- cultores ecológicos cadastrados. Com consumidores cada vez mais exigentes e preocupados com a procedência dos produtos, cuidado com a natureza se tornou diferencial de mercado. Encontro Dia de Campo, realizado hoje em Picada Arroio do Meio, busca estimular a produção orgânica. ARROIO DO MEIO Grupo de agricultores quer ampliar atividade ecológica Página 10 Lei sobre uso de faróis entra em vigor TEUTÔNIA LAJEADO Responsável pela ferrovia na região, a ALL ganhou na Justi- ça o direito de reintegração de posse das margens dos trilhos. Das oito famílias moradoras das proximidades, apenas uma dei- xou a área. Instalação de três semáforos e mudanças no sentido das ruas visam dar mais fluidez ao trân- sito e segurança aos condutores. Medidas também modificam in- gresso na ERS-130. Famílias descumprem ordem judicial Executivo muda trânsito no Montanha Página 11 Página 8 Página 8 MACIEL DELFINO ANDERSON LOPES

description

 

Transcript of AH - Principal | 07 de julho de 2016

Page 1: AH - Principal | 07 de julho de 2016

Lajeado, quinta-feira,7 de julho de 2016Ano 13 - Nº 1629

Avulso: R$ 2,00

Fechamento da edição: 21h

Fundado emjulho de 2002

BINGO, CASSINO E JOGO DO BICHO

Legalidade dos jogos de azar entra em votação no Senado

Páginas 4 e 5

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB),

pretende colocar em votação até a próxima sema-

na o projeto para legalizar e regularizar a explo-

ração dos jogos de azar. Entre as atividades previstas, estão

o jogo do bicho, bingos, cassinos, caça-níqueis e loterias es-

taduais. Visando arrecadação de R$ 15 bilhões ao ano, go-

verno interino é favorável à proposta. Para Ministério Pú-

blico Federal, medida pode ampliar atuação de quadrilhas

especializadas em lavagem de dinheiro. Os três senadores

gaúchos ainda não adotaram uma posição.

Sol entre nuvens

Mínima: 7°C - Máxima: 16ºC

TEMPONO VALE

FONTE: CIH/UNIVATES

ANDERSON LOPES

FARÓIS LIGADOS NAS ESTRADAS: aprovada em maio, regra que obriga o uso de faróis durante o dia em rodovias começa a valer amanhã. Quem

descumprir a norma pode ser multado em até R$ 85. Alteração pretende reduzir o número de colisões frontais

Cultivo de orgânicos já ocupa um milhão de hectares no país, o

que representa 0,3% da área agrícola. Faturamento dos 10,5 mil

produtores cresce em média 10% ao ano. O RS tem hoje 930 agri-

cultores ecológicos cadastrados. Com consumidores cada vez mais

exigentes e preocupados com a procedência dos produtos, cuidado

com a natureza se tornou diferencial de mercado. Encontro Dia de

Campo, realizado hoje em Picada Arroio do Meio, busca estimular a

produção orgânica.

ARROIO DO MEIO

Grupo de agricultores quer ampliar atividade ecológica

Página 10

Lei sobre uso de faróis entra em vigor

TEUTÔNIA

LAJEADO

Responsável pela ferrovia na

região, a ALL ganhou na Justi-

ça o direito de reintegração de

posse das margens dos trilhos.

Das oito famílias moradoras das

proximidades, apenas uma dei-

xou a área.

Instalação de três semáforos e

mudanças no sentido das ruas

visam dar mais fluidez ao trân-

sito e segurança aos condutores.

Medidas também modificam in-

gresso na ERS-130.

Famílias

descumprem

ordem judicial

Executivo

muda trânsito

no Montanha

Página 11

Página 8

Página 8

MACIEL DELFINO

ANDERSON LOPES

Page 2: AH - Principal | 07 de julho de 2016

2 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

No papel, parece funcionar

bem. Por outro lado, a retórica

tupiniquim está cheia de exemplos

negativos

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]

[email protected]@jornalahora.inf.br

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,2411 3,2422

Dólar Turismo 3,1900 3,3700

Euro 3,6000 3,6013

Libra 4,3802 4,3823

Peso Argentino 0,2172 0,2174

Yen Jap. 0,0316 0,0316

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25

IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31

IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15

INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60

INCC 05/2016 0,19 2,25

IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 51002 1,99

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.779 1,86

DAX 30 (ALE) 9.612 1,75

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1314.9 cotação do dia 29/06/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 48,58 em 29/06/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,2043 0,9361

CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955

Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Editorial

Jogos de azar. Oportunidade ou ameaça

A proposta de legali-zar e regulamentar cassinos, jogo do bicho e bingos no país,

inclusive o funcionamento de máquinas de vídeo-bingo e caça--níqueis, divide opiniões e mere-ce análise diante da polêmica.

Ainda que contra a lei, a exploração dessas atividades é corriqueira país afora. Pelas cidades, a imagem do “bicheiro” faz parte do cotidiano popular. O bloquinho na mão, as correntes reluzentes e os anéis integram um esteriótipo usado para muitas brincadeiras. Saindo da ironia e ingressando na realida-de, a sociedade precisa debater o tema, conhecer pontos positivos e negativos para ter clareza diante das possibilidades abertas a par-tir da possível mudança.

Os bingos e cassinos clandesti-nos funcionam apesar do esforço dos órgãos de fiscalização em coibir as atividades. A proibi-ção carrega outro problema: o fortalecimento das facções criminosas. Elas se apropriam das ilicitudes e constroem suas fundações. Ganham dinheiro sem garantir retorno ao erário.

No papel, parece funcionar bem. Por outro lado, a retórica tupiniquim está cheia de exem-plos negativos. Mesmo com o aparato de fiscalização, ativida-des consolidadas não escapam da atuação criminosa. Nesse as-pecto, os contrários à liberação apontam para a dificuldade de contabilizar lucros e dividendos dos proprietários desses jogos. Os críticos antecedem problemas como a formação de esquemas para ludibriar os apostadores e manter o lucro sem garantir o pagamento aos vencedores, for-mação de cartéis para defender interesses de pequenos grupos.

O próprio Ministério Público Fe-deral (MPF) alerta para a relação entre os exploradores dos jogos de azar e ilicitudes como lavagem de dinheiro, sonegação, evasão de divisas e corrupção. Como a liberação ainda está imersa em uma série de dúvidas, é funda-mental debater o tema. Tanto que os senadores gaúchos não se posicionam nem contra nem a favor. De certo, parece que a vo-tação prevista para esta semana dificilmente entrará no plenário do Congresso Nacional.

Um negócio perigoso, ilegal, mas rentável.

Caso aprovado, o projeto autorizaria o funcionamento nas casas de bingo em estabele-cimentos próprios, em jóqueis clubes e também em estádios de futebol com capacidade de 15 mil lugares. A proposta também autoriza os estados a criarem suas próprias loterias. Abre-se a possibilidade de gerar arrecada-ção aos setores públicos.

Para a regra funcionar na prática, a fiscalização deve ser atuante e eficaz. O texto prevê a criação de uma agência reguladora. Todas as casas de jogos deverão estar conectadas em tempo real com o órgão. A perícia das máquinas ficaria a cargo de instituições internacio-nais. E apostas, só com dinheiro em espécie.

Outras medidas também estão previstas. Criar um cadastro de viciados em jogos para proibir a entrada nos estabelecimentos, uma verificação intensiva dos nomes de jogadores que ganha-rem mais de R$ 10 mil e também uma anistia a todos acusados da prática de exploração ilegal.

Na rede Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.

Comentário sobre a matéria “Público prestigia edição do Arte na Escadaria”

Que matéria bacana! Nós ficamos muito felizes com a participação da comunidade de Estrela e até de outros lugares. A arte transforma a vida das pessoas e esse é um dos nossos objetivos com o Arte na Esca-daria! Obrigada!

Lylian Cândido

Estamos felizes em ver o movimento Arte na Escadaria se fortalecendo e a comunidade aco-lhendo a ideia. Levar a arte para a rua, ocupar os espaços públicos e movimentar a consciên-cia – com amor, gratidão e solidariedade – faz parte da fórmula para um mundo melhor. Lin-do de viver!

Ane Mallmann

Terça-feira, 5 de julho de 2016 1461

Festa enaltece

imigraçãoPágina 4

Boqueirão do LeãoFELIPE NEITZKE

Odilon Surya Vendedor

O evento é

muito bom

[...]. É mais

intimista

O dia ensolarado

atraiu centenas de

pessoas às margens

do Rio Taquari no

domingo

Público prestigia edição do Arte na EscadariaAtrações culturais e gastronômicas deram o tom do evento realizado no fim de semana

EDUARDO AMARAL

Estrela

O dia quente e ensola-rado levou dezenas de pessoas às margens do Rio Taquari em

Estrela em mais um Arte na Es-cadaria. Mais uma vez, o públi-co pôde conferir apresentações artísticas, fazer empréstimo de livros e visitar bancas com pro-dutos variados.

A cultura do veganismo foi um dos destaques de domingo, com duas bancas oferecendo produtos naturais. Enquanto a família Surya vendia ma-terial de higiene e cosméticos naturais, na banca ao lado, a nutricionista Michelle Hunecke comercializava bolos sem ingre-diente de origem animal.

Junto com a mulher Jéssica e o filho Gael, de 1 ano e 8 me-ses, Odilon Surya explicava aos

visitantes sobre a produção dos cosméticos. Segundo ele, ter um espaço como o Arte na Escada-ria tem sido fundamental para divulgar a cultura vegana. “O evento é muito bom, pois é dife-rente de outros lugares. Aqui as pessoas param para conversar e entender sobre o produto. É mais intimista.”

Entre os itens, estão desodoran-tes, enxaguantes bucais, sham-poos, entre outros. “Tudo com-pletamente natural e produzido por nós”, garante Odilon. Além dos cosméticos, livros e revistas também são vendidos pelo casal.

A opção por uma vida natural levou Odilon e Jéssica a deixarem a carreira como cientistas sociais para se dedicar exclusivamente à produção e venda dos produtos. Já a nutricionista Michelle aliou a formação acadêmica com a mu-dança nos hábitos alimentares.

confiada no início, mas elas estão vendo que não precisa de leite e ovo para o bolo ficar gostoso.”

Espaço para

músicos locais

Além do espaço culinário, a música também se fez presen-te durante o Arte na Escadaria. Cantando sucessos do pop rock nacional, o estrelense Régis Sil-va foi um dos que cativou o pú-blico. As apresentações durante o evento vem garantindo o re-conhecimento do artista. “Na primeira vez que me apresentei um pessoal passou, me escutou e gostou, e me contrataram.”

A possibilidade de reconheci-mento e de negócios faz o mú-sico projetar oferecer mais ao público nas próximas edições. “Pretendo produzir um CD e disponibilizar para a venda aqui mesmo. Por enquanto é

A preocupação com os maus- tratos de animais foi o incenti-vo para ela mudar os hábitos. A recepção dos produtos vem surpreendendo positivamente a nutricionista. “Muita gente é des-

O Arte na Escadaria é uma realização de um grupo de moradoras de Estrela que pretende fa-zer com que a população tome o espaço público. As atividades são organiza-das pelo Facebook e são realizadas no primeiro domingo de cada mês, na rua Arnaldo Diel, à beira do Rio Taquari, em frente da antiga Polar.

mais mostrar o trabalho.” Para as composições, Silva promete mesclar o pop reggae e blues. “Voltei a estudar guitarra ago-ra e quero colocar elementos de blues nas minhas próximas músicas.”

O que é o evento

Page 3: AH - Principal | 07 de julho de 2016

3A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

Rodrigo [email protected]

lentem.wordpress.com

“...pela minha filha...”

Tiro CurtoA morte precoce de Vi-

tor Hugo Gerhardt, o “Kokinho”, trouxe uma série de refle-

xões. A nós, jornalistas. E aos lei-tores em geral. Inevitavelmente, a condenação antecipada dele na Operação Gota D’Água ficará marcada na história.

Kokinho era conhecidíssimo no meio esportivo regional. Exí-mio goleiro – quando em boa forma –, seguia fazendo inú-meros amigos nos clubes e asso-ciações esportivas. Na política, atuava pelo terceiro partido em pouco mais de cinco anos.

Em nossas conversas parti-culares, Kokinho sempre dei-xou clara sua visão política. Pregava pelo bom caráter e ho-nestidade. Insistia na transpa-rência. Medidas que pouco ou nada condizem com o cenário político nacional. Ao menos na média geral.

E justamente por estar acima da média, acredito, Kokinho não deveria ter aceito o cargo de chefia de uma coordenadoria regional de Saúde. Ao aceitar, colocou-se numa posição frágil diante dos seus ideais. Suscetí-vel a pressões que ele não estava acostumado a receber.

O erro não está propriamen-te no Kokinho, cuja capacidade intelectual o qualificava para cargos mais promissores. E, sim, na permissão legal para que tal função esteja à disposição de si-glas partidárias, em detrimento

aos profissionais técnicos for-mados na área da saúde.

Veja bem. Por mais que eu acredite na inocência dele nesse caso, por mais que eu acredite que ele não aceitou tais pres-sões, havia, sim, grande mar-gem para ele recebê-las. Tudo graças à indicação – e ligação – partidária. E essa deve ser a primeira correção a ser feita.

A segunda reflexão está rela-cionada aos medíocres pré-jul-gamentos aos quais Kokinho foi submetido entre a quinta-feira, 23 de junho, dia da operação do Ministério Público, e o meio-dia de domingo, 26 de junho, mo-mento em que ele tombou em casa vitimado por um infarto

fulminante.Muito desse excesso tem como

culpados o próprio MP, pela for-ma talvez precoce como lançou o nome dele aos fervorosos re-pórteres, e também nós, profis-sionais da imprensa.

A velocidade com que a no-tícia se propaga costuma colo-car os envolvidos em situações constrangedoras. Aliada a uma breve – e nem sempre aten-ta – compreensão dos fatos, os pré-julgamentos acabam sendo inevitáveis. Nas redes sociais, então, são desumanos.

Diante disso, fica claro que a nós, jornalistas, cabe uma re-flexão interna sobre essa nobre profissão. Afinal, até qual ponto é possível ir para não deixar de informar? Quais os limites da exposição alheia?

Por fim, e pessoalmente, Koki-nho me deixou um sentimento de que ainda é possível acredi-tar na boa política e no bom ca-ráter das pessoas. Falamos, dois dias antes de sua morte. Ele me pediu para não publicar o conte-údo da nossa conversa. Preten-dia conversar com advogados antes. Mas não houve tempo. E essa é outra reflexão necessária.

Sendo assim, peço licença a você, amigo Kokinho, para re-produzir sua última frase, na íntegra: “..Prometo, assim que tiver acesso ao processo, me ma-nifestar. Porque eu preciso fazer isso, e muito, pela minha filha... Valeu!”

A velocidade com que a notícia se propaga

costuma colocar os envolvidos em situações

constrangedoras

Jogos Olímpicos da discórdia

Contrários ou favoráveis aos Jo-gos Olímpicos do Rio de Janeiro têm seus motivos. Dá para entender a revolta contra os mais de R$ 30 bi-lhões gastos em um evento de pou-cos dias, e dá para entender quem vê com bons olhos a promoção na-cional. Eu só comemoro os mais de 480 atletas – recorde – da delega-ção. E senti falta de André Barbieri na condução da tocha em Lajeado.

– O Monumento dos Imigrantes, na entrada de Lajeado, segue com a estrutura da base danificada. Um carro colidiu naquele local em janeiro deste ano;

– Em 2016, nós, brasileiros, já gastamos mais de R$ 750 mi-lhões para custear o “auxílio-moradia” concedido aos juízes. Por mês, cada um ganha R$ 4,3 mil para alugar uma mansão;

– Força para a população de Fazenda Vilanova, deixada de lado pelo Estado com o possível fechamento do único quartel da Brigada Militar. Não desistam. Mesmo que venham lhes dizer que “manifestação é coisa de baderneiro”;

– Sempre é bom lembrar: o papel de vereador é fiscalizar os gastos públicos. Homenagear juízes, delegados, professores e demais serve só para perpetuar votos com pessoas próximas aos homenageados;

– Em Estrela, Executivo pagou mais de R$ 100 mil para advogado recuperar contribuições previdenciárias incidentes junto à Justiça Federal. O credor desse contrato chama-se Yas-cha Pereira Costa. Golubcik;

– De 2008 para 2012, o número de candidatos a vereador em Lajeado aumentou em 50%. Neste ano, o alto salário e a facilidade de se esquivar de CPIs devem atrair ainda mais concorrentes;

– A implantação do Regime Jurídico único em Lajeado gera discussões internas. A pouca estrutura – faltam contadores –, o nome de André Johann para presidir a gestão do fundo pre-videnciário, e a negativa da superintendência da Caixa Eco-nômica Federal de Novo Hamburgo em liberar de imediato o FGTS são pontos da discórdia.

“Sempre que me perguntavam como eu gostaria

de ser lembrado, respondia: Com um sorriso”.

PAUL MCCARTNEY

Page 4: AH - Principal | 07 de julho de 2016

4 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

PROPOSTA CONTROVERSA

Reportagem: Thiago Maurique

Senado votalegalização

dos jogos de azarProjeto de autoria do senador Ciro Nogueira (PP-PI) visa

regulamentar atividades como jogo do bicho, bingos, cassinos,

caça-níqueis e loterias estaduais. Governo prevê arrecadar R$ 15

bilhões por ano com a legalização. Contrário à proposta, Ministério

Público alerta para lavagem de dinheiro.

País

Atividade proibida des-

de 1946, a exploração

dos jogos de azar pode

voltar à legalidade.

Plenário do Senado define se

proposta de regulamentação da

atividade será admitida, em vo-

tação prevista para ocorrer até a

próxima semana, antes do reces-

so parlamentar.

Cálculos do Planalto apontam

que a mudança representaria

um aporte de R$ 15 bilhões até

R$ 25 bilhões ao ano para os co-

fres da União. Parte dos recursos

seria destinada ao INSS. O pro-

jeto integra a chamada Agenda

Brasil, estabelecida pelo governo

interino para restabelecer o equi-

líbrio fiscal e melhorar o ambien-

te de negócios no país.

Para o autor do projeto, é in-

coerente dar tratamento dife-

renciado às loterias federais na

comparação com outras modali-

dades. Conforme Nogueira, o Es-

tado tem o dever de criar regras

para disciplinar e fiscalizar a ex-

ploração dos jogos de azar, uma

vez que as apostas clandestinas

movimentam mais de R$ 18 bi-

lhões por ano no país.

O texto define os tipos de jogos

que podem ser explorados, os

critérios para autorização e as

regras para distribuição de prê-

mios e arrecadação de tributos.

A proposta estipula que somente

será permitida uma casa de bin-

go para cada 150 mil habitan-

tes de um município. Cassinos

seriam autorizados apenas em

complexos turísticos construídos

para esse fim.

O projeto também define cri-

térios de idoneidade para inte-

ressados em trabalhar com o ne-

gócio e criminaliza a atividade

clandestina. Hoje, a exploração

ENQUETE

Você é contra ou a favor dalegalização dos jogos de azar?

Lúcia Maciel,

64, cozinheira

Evandro Finatto,44, comerciário

Albertina Borba,27, assistente de Recursos Humanos

Wellington da Silva,38, autônomo

Jorge Tadeu da Silva,62, administrador de empresas

“Sou contra porque já fui viciada em bingo. Perdi

muito dinheiro com o jogo, mas consegui me

libertar do vício, com muito esforço. Na época

era legalizado e cheguei a reduzir minha jornada

de trabalho para poder acompanhar sempre a

primeira rodada. Deve permanecer proibido.”

“Hoje é proibido e o jogo funciona igual. Existem

bingos e cassinos clandestinos, sem contar o jogo

do bicho. Se legalizar, ao menos ajuda na ar-

recadação do governo. Porque as pessoas jogam

da mesma forma, seja escondido ou não.”

“Não adianta legalizar se não houver fiscaliza-

ção. No Brasil temos muitas atividades legaliza-

das que não funcionam e também muita verba

pública desviada para a corrupção. Aumentar

a arrecadação dessa forma não resolveria os

problemas.”

“Dá para legalizar algumas atividades, mas não

todas. O jogo do bicho acho possível porque não vicia

tanto, já os caça-níqueis nem pensar. Conheço muita

gente que perdeu tudo porque ficou nas máquinas.

De uma forma geral, sou contra o jogo, mas alguns

são muito mais prejudiciais que os outros.”

“Deveria ser regulamentado, mas tem o problema da

lavagem de dinheiro, que é difícil de controlar. Tam-

bém ocorre de pessoas mais vulneráveis perderem

tudo com o vício no jogo. Poderia ser algo destinado

apenas às zonas de fronteiras e cidades turísticas,

locais propícios para as atividades.”Pela proposta, municípios regulamentariam o jogo do bicho e seriam responsáveis pela arrecadação dos tributos

ANDERSON LOPES

Page 5: AH - Principal | 07 de julho de 2016

A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016 5

Requisitos para investidores * Interessados em explorar um dos tipos de jogos previstos precisam estar em dia com a Receita Federal.

* Não será permitida a exploração da atividade por detentores de mandatos eletivos. Sócios das empresas não pode-rão ter antecedentes criminais.

* O estabelecimento deve informar ao governo federal o pagamento de todas as premiações superiores a R$ 10 mil.

Cassinos * Só será permitido o funciona-mento dentro de complexos de

lazer obrigados a oferecer “aco-modações hoteleiras de alto padrão”,

restaurantes e bares, centros de compras e espaço para eventos sociais e artísticos de grande porte. * O projeto prevê um máximo de 35 cassinos em todo o território nacional, com o limite de três por estado. * Um mesmo grupo empresarial poderá controlar, no máximo, três cassinos.

* O credenciamento terá prazo de 30 anos, podendo ser renovado após o vencimento.

Bingos * Os estabelecimentos terão capacidade mínima de 250

pessoas. Será credenciada uma

casa de bingo para cada 150 mil habi-tantes de uma cidade. * Em cidades com menos de 150 mil ha-bitantes, apenas uma empresa do setor será permitida. * Não será permitida a instalação de outras modalidades de jogos nos estabe-lecimentos.

Jogo do bicho * Pelo projeto, a atividade deixará de ser contraven-

ção penal e passará a ser regulamentada pelas administrações municipais. Os municípios também ficarão responsáveis pela tributação do jogo.

DETALHES DO PROJETO

de jogos de azar é considerada

uma contravenção, punível com

prisão de três meses a um ano,

além de multa.

A apreciação da medida cau-

sou reação no Ministério Público

Federal. Em nota, o órgão se posi-

cionou contrário a qualquer ati-

vidade considerada de azar, com

exceção da loteria e do turfe, já

autorizados no país.

O MPF afirma que o posicio-

namento ocorre por questões de

ordem técnica. Com base na ex-

periência da instituição, aponta

ligação entre a exploração dos

jogos de azar e atividades como

lavagem de dinheiro, evasão de

divisas, sonegação de impostos e

corrupção.

Outro problema indicado pela

procuradoria é em relação à es-

trutura dos órgãos de fiscalização

e controle do país, considerada in-

suficiente para acompanhar bin-

gos e cassinos que seriam aber-

tos. Para o MP, ainda faltam mais

estudos aprofundados sobre o

tema, comparando leis existentes

em outros países cujas atividades

são regulamentadas e um maior

esforço na contenção do contra-

bando garantiria o aumento da

arrecadação.

Ilegalidade persisteEx-presidente da Associação

Gaúcha de Entidades Esporti-

vas e Administradores de Bingo

(Agebi), Márcio Augusto da Sil-

va é um dos defensores da le-

galização dos jogos. O principal

argumento é que as atividades

continuarão existindo, regula-

mentadas ou não.

Conforme Silva, os bingos e

caça-níqueis clandestinos estão

espalhados em todas as cidades

brasileiras, rendendo dinheiro

para organizações criminosas.

Também relata a existência de

sites de apostas com base em ou-

tros países que resultam em eva-

são de divisas.

O ex-presidente da Agebi re-

bate a alegação do MPF sobre as

dificuldades de fiscalização das

atividades. Para ele, a tecnologia

empregada pela Receita Federal

nos sistemas de controle fiscal in-

viabiliza os desvios e a lavagem

de dinheiro.

Os bingos eram regulamenta-

dos até 2004, quando passaram

a ser proibidos por lei federal. Se-

gundo Silva, os altos tributos da

atividade, o imposto cobrado nos

prêmios e as taxas de funciona-

mento praticamente inviabiliza-

vam qualquer tipo de operação

para mascarar recursos de ori-

gens escusas.

Para ele, a ilegalidade tirou os

empresários do ramo e entregou

a atividade para os contraven-

tores. Afirma ainda que o proje-

to pretende aumentar as penas

para os clandestinos e dará tran-

quilidade aos interessados em

investir na atividade, gerando

emprego e renda.

IndefiniçãoOs três senadores da bancada

gaúcha ainda não definiram po-

sição sobre o projeto. Para Lasier

Martins (PDT), a proposta é con-

troversa, com bons argumentos

para ambos os lados. “Diante

da necessidade do governo de

ampliar a receita, legalizar pode

gerar R$ 15 bilhões em impostos

por ano. Se não permitir, conti-

nua na clandestinidade.”

Por outro lado, considera que

os estabelecimentos seriam usa-

dos para lavagem de dinheiro.

Para ele, diferente de países de-

senvolvidos onde o jogo é libe-

rado, a maioria da população

brasileira é pobre e, na falta de

expectativas para melhorar de

vida, apostará na esperança de

enriquecer.

“Diante desses argumentos, es-

tou indeciso. Como sou um sena-

dor independente, mesmo com o

pedido do PDT para votar a favor,

vou escolher conforme minha

consciência.”

Por meio de sua assessoria, a se-

nadora Ana Amélia Lemos afirma

que a aprovação é uma das ban-

deiras das frentes em defesa dos

municípios e das santas casas e

hospitais beneficentes. “Será uma

nova fonte de arrecadação capaz

de amenizar a crise enfrentada

por esses dois setores.”

Por outro lado, a senadora tam-

bém avalia os motivos para o

MPF ser contrário à proposta. “A

decisão virá a partir dos debates

em plenário e do esclarecimento

das informações.”

A assessoria do senador Paulo

Paim se limitou a informar que

o parlamentar ainda não tem

um posicionamento definido so-

bre o tema.

Lasier MartinsSenador pelo PDT

Diante desses

argumentos, estou

indeciso. Como

sou um senador

independente,

mesmo com o

pedido do PDT

para votar a

favor, vou escolher

conforme minha

consciência.”

Page 6: AH - Principal | 07 de julho de 2016

Cidades6 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

Lajeado

O trânsito intenso na av.

Benjamin Constant e as

dificuldades no deslo-

camento de veículos no

bairro Montanha motivam altera-

ções no trecho. Entre as mudanças,

está a instalação de três semáfo-

ros, além de modificações no sen-

tido das ruas e no acesso à ERS-130.

Coordenador do Departamento

de Trânsito, Euclides Rodrigues

afirma que as medidas melhoram

o fluxo de veículos. Segundo ele,

a decisão de restringir o acesso à

ERS-130 para motoristas vindos

do Montanha é uma tentativa de

dar mais segurança ao ingresso

na rodovia estadual.

Agora, os condutores devem uti-

lizar um acesso à direita, na rua

Nicolau Junges. Conforme o coor-

denador, um trecho da rua ainda

sem pavimentação receberá o

serviço nos próximos dias. “Pela

forma como está o trânsito hoje,

ou nós otimizamos as ruas exis-

tentes ou vamos ter problemas

maiores.”

Para Rodrigues, as medidas

também facilitam o acesso à

avenida Benjamin Constant para

motoristas vindos da ERS-130. No

caso deles, destaca o ganho de

tempo e segurança com a instala-

ção dos semáforos no cruzamento

com a Irmando Weisheimer.

Mudanças nos semáforosDesde a instalação dos novos

semáforos, agentes de Trânsito

acompanham a movimentação

no local e repassam orientações

aos condutores. Os equipamentos

de LED também recebem ajustes,

devendo ser sincronizados nos

Governo instala semáforos no MontanhaAlteração também limita ingresso de veículos da Benjamin Constant para a ERS-130

Acesso à ERS-130 fica proibido no sentido bairro/centro pela Benjamin Constant

ANDERSON LOPES

1.Três semáforos

foram instalados próxi-

mos ao entroncamento

da avenida Benjamin

Constant e da rua

Irmando Weisheimer.

A medida tenta facilitar

o acesso aos bairros

Montanha e Florestal e

dar mais segurança a

pedestres.

2. Condutores com

rota em direção a Arroio

do Meio e à BR-386

(cam proibidos de utili-

zar o acesso e manobrar

sobre a pista da ERS-

130. Com as mudanças,

eles passam a utilizar a

rua Nicolau Junges para

fazer o retorno no trevo

da rodovia.

3. Usuários da

Benjamin Constant no

sentido centro-monta-

nha continuam poden-

do utilizar o acesso à

ERS-130 para seguir

para Cruzeiro do Sul

ou para rua Irmando

Weisheimer.

Os equipamentos com sincro-

nização mecânica ainda serão

trocados por sistema de GPS, que

permite aferição dos horários de

forma remota. Hoje, o desgaste

dos relógios demanda correções

periódicas, assim como a queima

das lâmpadas.

próximos dias.

Desde a implantação, as sinalei-

ras próximas à rodoviária e ao en-

troncamento com a avenida Sete

de Setembro causam problemas. A

sincronização, segundo Rodrigues,

deve ser feita até o semáforo do en-

troncamento com avenida Alberto

Pasqualini. A partir dela, os sinais

seguem configuração diferente.

Os modelos escolhidos são os

mesmos licitados há dois anos. Na

época, a substituição de todos os

semáforos com iluminação incan-

descente para LED teve custo esti-

mado em R$ 800 mil. A iniciativa

foi desenvolvida com recursos do

Fundo Municipal de Trânsito, des-

de o fim do ano passado.

Com a troca, Rodrigues estima

uma queda de 10% no consumo

de eletricidade. Além dos gastos

com energia para o serviço, o co-

ordenador salienta redução da

necessidade de manutenção com

o novo modelo de semáforos.

Teutônia

Merendeiras de escolas mu-

nicipais participam de uma de

atividade com o objetivo de in-

crementar os cardápios e difun-

dir a utilização e o cultivo de er-

vas condimentares, aromáticas

e medicinais na alimentação

dos alunos. As ações, que ocor-

rem desde junho, são parte do

Projeto Saberes e Sabores: Adi-

cionando Saúde à Alimentação

Escolar.

As atividades são coordenadas

pela Emater/RS-Ascar e Secreta-

ria de Educaçãoe e contam com

a participação de diretores e

professores das escolas. O objeti-

vo de envolver o maior número

de integrantes das equipes pe-

dagógicas de cada instituição.

Na terça-feira, 5, foi realiza-

da a oficina para identificação

e cultivo de plantas aromáticas

e condimentares. A atividade

ocorreu na cozinha demons-

trativa do Centro Municipal de

Ensino Fundamenta Leonel de

Moura Brizola.

Na ocasião, foram apresenta-

das características de plantas

variadas, como salsa, ceboli-

nha, alecrim, manjericão. Os

participantes também foram

orientados sobre as condições

ideais de clima, temperatura,

luminosidade e irrigação para

seus cultivos. Após esta etapa,

realizaram o cultivo de mudas.

Projeto busca qualificar alimentação nas escolas

Page 7: AH - Principal | 07 de julho de 2016

7A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016 Cidades

Encantado

Devido ao aparecimen-

to de peixes mortos

na Lagoa da Garibal-

di, a Secretaria da

Saúde e Meio Ambiente buscou

junto a Emater/RS-Ascar um

técnico para analisar o motivo.

Deoclésio Piccoli, acompa-

nhado da bióloga do município

Marieli Zanchett Stefenon e da

agente epidemiológica Marina

Agostini, fez ontem as análises

na lagoa. O técnico, que é es-

pecialista em Peixes, realizou

análises de pH, turbidez, alcali-

nidade e temperatura da água,

bem como avaliação dos peixes

mortos.

Conforme Piccoli, a mortan-

dade de peixes é ocasionada

pelo fungo saprolegnia, que pro-

voca enfermidades em peixes

e anfíbios. No caso dos peixes,

provoca o aparecimento de hi-

fas nas barbatanas. Em relação

aos anfíbios, ataca os girinos.

Os peixes ficam com manchas

brancas ou tufos semelhantes a

algodão por todo o corpo.

O técnico explicou que o fun-

go está no ambiente e é opor-

tunista, ou seja, em condições

favoráveis, ele se prolifera e

pode se desenvolver. Para Picco-

li, a mudança de temperatura

ocasionou a proliferação desse

fungo, levando em considera-

ção que o pH da água, assim

como a turbidez, a alcalinidade

e a temperatura, foram consi-

deradas normais. “Esse tipo de

problema, quando ocorre, sem-

pre é nesta época do ano devido

à variação de temperatura”,

explica.

O técnico prevê que apare-

cerão mais peixes mortos em

função da ação do fungo, sendo

que ele desaparecerá conforme

o aumento da temperatura e,

como a Lagoa da Garibaldi tem

uma grande extensão de área

associada ao volume de água

armazenada, não há tratamen-

to eficiente para controlar o

fungo.

Em relação ao ser humano, o

fungo normalmente não é pre-

judicial no contato com a água,

porém, não é recomendado con-

sumir peixes que possam estar

contaminados.

Fungo ocasiona

morte de peixesTécnicos apuram causas do incidente

DIVULGAÇÃO

Mudança brusca na temperatura pode ter acelerado proliferação dos fungos

Page 8: AH - Principal | 07 de julho de 2016

Cidades8 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

RELEMBRE

País

Com a justificativa de reduzir colisões fron-tais, motoristas devem, a partir de amanhã,

manter os faróis ligados mesmo durante o dia. A medida já era obrigatória para motos. Quem descumprir a regra será multa-do em R$ 85 e perderá quatro pontos na carteira.

A proposta vem sendo bem aceita pelos motoristas, como o servidor público Eloir Miguel Hister. Habilitado para condu-zir três tipos de veículos: moto, carro e caminhão, avalia de for-ma positiva a mudança. “Trará mais segurança e mais visibili-dade. O pessoal vai conseguir enxergar bem mais.”

Hister garante já ter tido pro-blemas para enxergar outros ve-ículos na estrada. “Tem muitos carros e caminhões que não an-dam com os faróis acesos e fica difícil enxergar.”

A lei também é bem avalia-da pela operadora de produção Franciele Candido da Silva. Mo-tociclista, ela garante se sentir mais segura com a mudança. “Tem lugares que têm cerração, a gente não vê direito. É bom, consigo ver melhor e de longe os veículos.”

Para não ter problemas com a nova legislação, o caminhonei-ro Cleomar Blanco se antecipou. “Faz uns 15 dias eu comecei a usar os faróis ligados para me adaptar antes da lei.” Com a ex-periência de rodar por diversas estradas do país, Blanco avalia positivamente a medida. “De lon-ge já vai ser possível ver o farol e é bom para evitar acidentes.”

Lei exige faróis sempre ligados nas estradasNorma aprovada em maio entra em vigor amanhã. Descumprimento gera multa

Colisões frontaislideram acidentes

Dos 607 acidentes fatais até maio, foram 223 por colisões frontais. Entre 2007 e 2013, no Vale do Taquari, esse tipo de acidente matou 230 pessoas, segundo os dados do Detran. O número equivale a 40% das mortes em trânsito da região no período. Em seguida, foram atropelamentos, que represen-tam 21% dos óbitos no trânsito. Durante os seis anos, 650 pes-soas morreram em acidentes no Vale.

Especialistas divergemA mudança coloca em prá-

tica uma orientação de 1998 do Conselho Nacional de Trân-sito (Contran). Entre especia-

A obrigatoriedade do uso de faróis foi tema de duas re-portagens do A Hora. Medida quer evitar colisões frontais

Motoristas que não ligarem os faróis durante o dia em rodovias serão multados em R$ 85. Exigência já era cobrada para os condutores de motocicletas

Cidades 7A HORA · QUARTA-FEIRA, 25 DE MAIO DE 2016

País

Começa a valer em 45 dias a regra que obriga os motoristas a usarem os faróis ligados ao tra-

fegar em rodovias durante o dia. A lei, publicada ontem no Diário Oficial da União, determina mul-ta de R$ 85 para quem descum-prir a lei.

A proposta foi apresentada em 2015 pelo deputado fede-ral Rubens Bueno (PPS/PR) e foi aprovada no Senado no fim de abril. Considerada infração mé-dia, o texto determina a perda de quatro pontos na carteira aos infratores. O presidente interino Michel Temer vetou o trecho que estabelece o começo logo após a publicação da matéria.

A justificativa é que os faróis li-gados trarão mais segurança aos motoristas. Segundo eles, isso re-duzirá as colisões frontais. Apesar de ter se tornado lei apenas ago-

Regra, que já era exigida para motociclistas, prevê multa e perda de 4 pontos

Uso de faróis será obrigatório em julho

ra, o Conselho Nacional de Trân-sito (Contran) orienta a utilização dos itens desde 1998.

No Vale do Taquari, 40% das mortes no trânsito acontecem em razão de colisões frontais. Entre

2007 e 2013, foram 230 vítimas fatais em acidentes do tipo, se-gundo os dados do Detran/RS. Os atropelamentos são a segunda maior causa de mortes no tráfego da região, com 21% dos óbitos no

mesmo período.Apesar da avaliação positiva da

medida por parte dos parlamen-tares e professores de autoescola, a proposta é criticada por estu-diosos. É o caso do especialista

em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz, que avalia a nova lei como pouco efetiva. Para ele, o governo deveria investir em conscientiza-ção ao invés de usar a multa para mudar os hábitos dos motoristas.

Condutores precisarão manter os faróis dos automóveis ligados inclusive durante o dia. Descumprimento gera multa

ANDERSON LOPES

Relembre

Cidades A HORA · TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 201616

Vale do Taquari

P rojeto aprovado pelo Senado na semana passada obrigará os condutores a dirigirem

com os faróis baixos durante o dia. De acordo com a proposta, quem não cumprir a determi-nação será multado em cerca de R$ 85 e perderá quatro pontos na carteira. A proposta depende de sanção presidencial.

O texto não é uma novida-de, pois desde 1998 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) orienta o uso dos faróis duran-te o dia. Os autores da matéria defendem que a medida, já obri-gatória para os motociclistas, reduzirá os riscos de acidentes fatais.

O diretor de ensino de moto-ristas, César Luís Schardong, vai na mesma linha e defende a obrigação como necessária.

Senado aprova lei que obriga o uso de faróis durante o diaNorma já cobrada para motocicletas valerá para os demais veículos

“No Brasil um dos maiores índi-ces de acidentes são de colisões frontais. Em 2011 no RS, 97 pes-soas morreram nesses choques. Os faróis ligados podem dimi-nuir isso”, acredita.

No Vale do Taquari, 230 pes-soas morreram em colisões frontais entre os 2007 e 2013 segundo os dados do Detran. O número equivale a 40% das mortes em trânsito da região no período. Logo atrás vem as mortes por atropelamento, que representam 21%. Durante os seis anos, 650 pessoas do Vale morreram em acidentes de trânsito.

Na avaliação de Schardong, isso comprova a necessidade de adotar a medida aprovada no Senado. “Traz mais segurança, pois normalmente as pessoas não identificam o veículo que está a vindo a uma distância considerável”, diz.

Para o diretor, a aplicação de multa também é uma forma de melhorar a educação dos condu-tores. “No momento que falha o processo educativo, o processo punitivo acaba prevalecendo”, afirma. Schardong ressalta ain-

da a pouca preocupação dos candidatos a motoristas com as questões de segurança. “O alu-no de autoescola se preocupa mais com a prova e não em as-similar o processo de proteção individual.”

EDUARDO AMARAL

Para entrar em vigor, texto aprovado pelos senadores na semana passada precisa ser sancionado. Profissionais do setor divergem sobre efetividade da medida

O otimismo de Schar-dong não encontra eco na avaliação do engenheiro especialista em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz. Na avaliação dele, a aplicação de multa não evitará acidentes. “Acredi-to que terá pouca efetivi-dade, pois a maioria não acontece por problemas de visibilidade, mas sim por imprudência.”

Panitiz também critica o uso da punição financei-ra como principal meio de conscientização do motorista. “Vai criar mais uma forma de faturamen-to e não de educação. Se ao invés de aplicar multa, optassem por dar advertência verbal e por escrita, o efeito seria mais positivo”, afirma o enge-nheiro.

ESPECIALISTA CONTESTA MEDIDA

Estrela

Totalizou em 70.572 o núme-ro de atendimentos prestados pela Secretaria de Saúde, por meio das Unidades Básicas, nos três primeiros meses de 2016. É o que afirma o secre-tário Elmar Schneider. Desses, 54.850 se referem aos atendi-mentos da equipe multidisci-plinar e 15.722 na farmácia.

O aumento no número de consultas e a implantação dos ESF nos bairros das Indústrias, Imigrantes e Moinhos, con-tribuíram para a ampliação dos serviços, diz Schneider. Os números mais expressivos se referem à Unidade Básica Central, com 22.715 atendi-mentos no trimestre. Desses, 5.115 foram com médico clí-nico-geral, 876 com ginecolo-gista e 1.320 com pediatra. Na área da enfermagem, foram 1.602 com enfermeiro e 13.572 com os técnicos, além de 228 por assistente social.

Município presta mais de 70,5 mil atendimentos

País

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou no portal uma ferramenta para consulta aos dados dos planos de saúde. A Sala de Situação é um painel que apresenta uma visão global e um panorama das operadoras.

“Com isso, interessados em obter informações ganham um instrumento mais comple-to e de fácil acesso, que permi-te consultas a dados atualiza-dos mensalmente pela ANS”, informou a agência.

A Sala de Situação tem re-cursos visuais – mapas e grá-ficos – que possibilitam me-lhor avaliação e comparação dos dados disponibilizados.

Consulta a planos de saúde

O A Hora do dia 3 abor-dou a proposta. Especialis-tas divergem quanto à obri-gatoriedade.

Cidades A HORA · TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 201616

Vale do Taquari

P rojeto aprovado pelo Senado na semana passada obrigará os condutores a dirigirem

com os faróis baixos durante o dia. De acordo com a proposta, quem não cumprir a determi-nação será multado em cerca de R$ 85 e perderá quatro pontos na carteira. A proposta depende de sanção presidencial.

O texto não é uma novida-de, pois desde 1998 o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) orienta o uso dos faróis duran-te o dia. Os autores da matéria defendem que a medida, já obri-gatória para os motociclistas, reduzirá os riscos de acidentes fatais.

O diretor de ensino de moto-ristas, César Luís Schardong, vai na mesma linha e defende a obrigação como necessária.

Senado aprova lei que obriga o uso de faróis durante o diaNorma já cobrada para motocicletas valerá para os demais veículos

“No Brasil um dos maiores índi-ces de acidentes são de colisões frontais. Em 2011 no RS, 97 pes-soas morreram nesses choques. Os faróis ligados podem dimi-nuir isso”, acredita.

No Vale do Taquari, 230 pes-soas morreram em colisões frontais entre os 2007 e 2013 segundo os dados do Detran. O número equivale a 40% das mortes em trânsito da região no período. Logo atrás vem as mortes por atropelamento, que representam 21%. Durante os seis anos, 650 pessoas do Vale morreram em acidentes de trânsito.

Na avaliação de Schardong, isso comprova a necessidade de adotar a medida aprovada no Senado. “Traz mais segurança, pois normalmente as pessoas não identificam o veículo que está a vindo a uma distância considerável”, diz.

Para o diretor, a aplicação de multa também é uma forma de melhorar a educação dos condu-tores. “No momento que falha o processo educativo, o processo punitivo acaba prevalecendo”, afirma. Schardong ressalta ain-

da a pouca preocupação dos candidatos a motoristas com as questões de segurança. “O alu-no de autoescola se preocupa mais com a prova e não em as-similar o processo de proteção individual.”

EDUARDO AMARAL

Para entrar em vigor, texto aprovado pelos senadores na semana passada precisa ser sancionado. Profissionais do setor divergem sobre efetividade da medida

O otimismo de Schar-dong não encontra eco na avaliação do engenheiro especialista em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz. Na avaliação dele, a aplicação de multa não evitará acidentes. “Acredi-to que terá pouca efetivi-dade, pois a maioria não acontece por problemas de visibilidade, mas sim por imprudência.”

Panitiz também critica o uso da punição financei-ra como principal meio de conscientização do motorista. “Vai criar mais uma forma de faturamen-to e não de educação. Se ao invés de aplicar multa, optassem por dar advertência verbal e por escrita, o efeito seria mais positivo”, afirma o enge-nheiro.

ESPECIALISTA CONTESTA MEDIDA

Estrela

Totalizou em 70.572 o núme-ro de atendimentos prestados pela Secretaria de Saúde, por meio das Unidades Básicas, nos três primeiros meses de 2016. É o que afirma o secre-tário Elmar Schneider. Desses, 54.850 se referem aos atendi-mentos da equipe multidisci-plinar e 15.722 na farmácia.

O aumento no número de consultas e a implantação dos ESF nos bairros das Indústrias, Imigrantes e Moinhos, con-tribuíram para a ampliação dos serviços, diz Schneider. Os números mais expressivos se referem à Unidade Básica Central, com 22.715 atendi-mentos no trimestre. Desses, 5.115 foram com médico clí-nico-geral, 876 com ginecolo-gista e 1.320 com pediatra. Na área da enfermagem, foram 1.602 com enfermeiro e 13.572 com os técnicos, além de 228 por assistente social.

Município presta mais de 70,5 mil atendimentos

País

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) colocou no portal uma ferramenta para consulta aos dados dos planos de saúde. A Sala de Situação é um painel que apresenta uma visão global e um panorama das operadoras.

“Com isso, interessados em obter informações ganham um instrumento mais comple-to e de fácil acesso, que permi-te consultas a dados atualiza-dos mensalmente pela ANS”, informou a agência.

A Sala de Situação tem re-cursos visuais – mapas e grá-ficos – que possibilitam me-lhor avaliação e comparação dos dados disponibilizados.

Consulta a planos de saúde

listas, a lei gera divergências. O engenheiro especialista em Segurança do Trânsito, Mauri Panitz, foi um dos críticos da proposta quando ela foi apro-vada no Senado. Na avaliação do engenheiro, a lei terá pouca efetividade, pois a maioria dos acidentes seria consequência de imprudência dos condutores e não por problemas de visibi-lidade.

Ao contrário do engenheiro, o inspetor da Polícia Rodoviá-ria Federal (PRF), Ronaldo Brito, avalia positivamente a mu-dança na lei. “É extremamente bem-vinda porque traz mais segurança. Com isso a visibi-lidade melhora durante o dia, especialmente para pedestres, ciclistas e motociclistas.”

De acordo com o inspetor,

o uso de faróis de neblina não será aceitos em substituição aos faróis baixos nas rodovias

federais. Os motoristas podem utilizar os faróis de rodagem diurna (DRL).

ANDERSON LOPES

Estado

A direção da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FG-TAS) suspendeu o encaminha-mento de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) nas Agências FGTAS/SINE.

A decisão foi tomada em fun-

ção das frequentes oscilações e quedas do sistema do Ministério do Trabalho, que tem gerado de-manda reprimida, extensas filas em frente às agências FGTAS/Sine e, reiteradamente, impossi-bilitou a prestação do serviço.

O atendimento será retomado quando encerrar a migração do

sistema off-line para on-line em todo o Brasil. Os trabalhadores que fizeram pré-agendamento de encaminhamento da cartei-ra de trabalho serão atendidos, mas com restrições, uma vez que a instabilidade do sistema não garante o atendimento na hora marcada.

Suspenso encaminhamento de carteira de trabalho

Estrela

Equipe da Secretaria de Obras Públicas trabalha nas melhorias da sinalização ho-rizontal, com a pintura das faixas de segurança, redutores de velocidade, demarcação dos

espaços para estacionamento de veículos e dos cordões. No início desta semana, o traba-lho foi feito na altura da ro-doviária. O serviço terá con-tinuidade na área central da cidade, nos pontos onde hou-ver necessidade de melhorias.

Secretaria de Obras faz melhoriasna sinalização na av. Rio Branco

Page 9: AH - Principal | 07 de julho de 2016

Cidades

POSTO AVANÇADO DO IGP ESTÁ DISTANTE

9A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

Vale do Taquari

A reunião entre represen-

tantes dos órgãos de

segurança do Estado e

líderes locais, realizada

ontem, terminou com promes-

sas, mas sem previsão de data.

O debate girou em torno da ocu-

pação do presídio feminino de

Lajeado.

De acordo com um dos repre-

sentantes do Vale do Taquari,

foi garantido o deslocamento de

dez agentes penitenciárias para

atuar no local e a ocupação ini-

cial com 20 presas. O processo

de ocupação começaria dentro

de 60 dias.

A informação não é confirma-

da nem pela Secretaria da Segu-

rança nem pela Susepe. De acor-

do com a assessoria do secretário

Vantuir Jacini, ele teria exigido

celeridade para o início de envio

TERRRENOS BELEZA/ESTÉT.

BELEZA/ESTÉT.

CASA/JARDIM

CHAP./MEC.

CONSTR./REF.

FIAT

IMÓVEIS EMPREGOS

VEÍCULOS

DIVERSOS

EMPREGOS SERVIÇOS IMÓVEISDIVERSOSVEÍCULOS NEGÓCIOS

[email protected] | LIGUE 3710-4222 E ANUNCIE

SERVIÇOS

SERVIÇOS

VENDE-SE linguiçinha, shit zu, pinscher e outros. Tr.: 9892-1063

Caminhonete Strada, 2000, cabine estendida, DH, VE , IMPECÁVEL, R$ 14.000,00..Tr.: 9290-2422

CLÁUDIA - Salão de Beleza, Rua: Arno José Kramer, 22, Jardim do Cedro, Lajeado. Tr.: 9627-5074

Rô Cosméticos - o Boticário, Natura e Avon, produtos à pronta entreg, Ed. Arno Dahmer - 56 Ap 101. Fone: 37142088 / 97622826 / 91892283

CIA dos móveis: móveis sob medida. Tr.: 9863-1221/9883-7261 [email protected]

MOOCHA Metalurgica - Tudo Em Ferro E Aluminio Estruturas Metalicas, Portoes, Vasculan-tes, Grades, Telas E Soldas Em Geral. Rua Bela Vista, Nº 699, Bela Vista, Arroio Do Meio. Tr.: 3716-2792 / 91733041

CHAPEAÇÃO e pintura Ro-gerio Verruck, bairro olarias, retoques, polimentos, espelha-mentos e serviços em geral. tr.: 5196844502/ 5191267013

COLOCAÇÃO DE PISOS E AZULEJOS a partir de R$ 9,99 por metro. Fone: 8156-1145

FIQUE ELEGANTE E QUENTI-NHA com roupas a preço de fábrica. Contato: 9968-4752 / 3762-2454 ou no endereço Rua Major Bandeira, 282, Ales-gut, Teutônia.

OFEREÇO-ME para serviços domésticos e babá, em Laje-ado e Região, de Segunda a Sábado, turno integral. Fone: 9510-5609

QUALITÁ Escola De Informatica - Cursos De Informatica Iniciais, Avançados E In Com-pany, Aulas Particula-res, Do Jeito Que Você Sempre Quis. Rua João Batista de Mello, 392, Centro de LAJEADO, FONE: 3748-5911, ou [email protected] Acesse também Facebook.com/cursosqualita ou www.cursosqualita.com.br"

ATMC Máquinas de costura. Revendedor Singer, venda de máquinas, peças e assistência técnica. Estrela. Tr.: 3712-1992

MUSICENTER - Manutenção em Instrumentos de Sopro. Au-las de Saxofone e Trombone. Reparos em Violões. Fone: (51) 9105-2304 vivo

CFC Victoria, se for viajar, revi-se seu carro e seus documen-tos! Tr.: 3710-2588

DFP - distribuidora de frios Paulo Ltda, bairro Carneiros em Lajeado. Tr.: 9995-5802

ESOTÉRICA Cláudia, traba-lha com carta cigana, freno-logia, banhos espirituais Tr.: 9212-5398

ACADEMIA Atividade, Lajeado no Florestal, e em Marques de Souza no Centro. Tr.: 3714-6657/9103-3630.

BIKE MANIA - bicicletas novas, consertos, peças e acessórios, Rua Duque de Caxias,1192. Tr. : 51 3710-1526

CABRAL acessórios, ao lado da Toyota em Lajeado. Tr.: 3714-5100

BONI SONORIZAÇÕES- lo-cação de som, luzes e efeitos especiais. Tr.: 8182-5450 / 3748-1114

DJ DU SONORIZAÇÕES - ani-mação de festas de aniversá-rio, casamentos, formaturas. Som, luzes, globo e telão. Tr.: 9371-4242

CASA DO REAL- Mercadorias a partir de R$ 1,00 confira! Ca-pitão Schneider, 319 Teutônia. 37628234

BAZZAR DALY utilidades do-mésticas, presentes em geral. 9593-9436

ARTE E FILMES- Película, som, alarmes, travas e vidros elétri-cos, sensor de estacionamen-to, dvd e kit multimídea.Tr.: 51 37483054/ 81640114

Governo quer rapidez para ocupar presídioSem definir prazos, secretário de Segurança garante efetivo para receber detentas

de presas para o local. O processo

agora está nas mãos da Susepe.

Em relação aos números e da-

tas, a Susepe garante que são

apenas projeções. O órgão con-

firma apenas que as agentes

serão realocadas de outros presí-

dios para atuarem em Lajeado.

Ainda ontem à tarde, foi reali-

zada a primeira reunião para

elaborar o plano de ocupação do

espaço.

O presídio femininoProjetado para receber 75 de-

tentas, a construção do presídio

feminino foi feita sem recursos

do Governo do Estado. Metade do

mobiliário está sendo comprada

pelo Conselho Popular de Assis-

tência ao Preso e Associação Laje-

adense de Segurança Pública (Al-

sepro). Em reunião realizada no

fim de maio, o governo garantiu

pagar os outros 50%.

Secretário de Segurança cobrou rapidez para iniciar a ocupação do presídio

DIVULGAÇÃO

Em outro encontro, foi debatido o projeto de um posto avançado do Insti-tuo Geral de Perícias (IGP) na região. Na reunião, foi apresentado o projeto de construção do local, que contaria com o apoio da Univates. Mesmo bem recebida pelos representan-tes do governo, a proposta esbarra na falta de pessoal.

O IGP estadual trabalha hoje com 35% do efetivo necessário. Esse déficit deve ser reduzido com a reali-

zação do concurso para a contratação de 106 agen-tes, anunciado no pacote de segurança na semana passada.

A única garantia dada ontem é a manutenção do atual posto IGP. Todos os órgão de segurança foram taxativos ao dizer que o fechamento é “boato.” Com isso, novos agentes devem ser encaminhados para atu-ar na região após o concur-so, ainda sem data para ser realizado.

Page 10: AH - Principal | 07 de julho de 2016

Cidades10 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

Arroio do Meio

Todos os dias, o produtor José Valdir Schmitz, de Picada Arroio do Meio, observa a lavoura e apli-

ca receitas caseiras para fazer o controle de pragas e doenças. Após trabalhar na indústria por 27 anos, voltou para a roça e se dedica à produção de alimentos.

Na propriedade de cinco hecta-res, cultiva aipim, batata-doce, la-ranja, banana, couve-flor, alface, couve-chinesa, temperos e outras variedades. “A diversidade garan-te uma renda estável durante o ano todo e segurança alimentar para nós.”

O cultivo é feito sem agrotóxico e conquista cada vez mais clien-tes. A realidade é bem diferente da época em que começou as vendas. “Chegaram a me mandar embo-ra. Fiquei desanimado, mas não desisti. Hoje as pessoas reconhe-cem o valor do meu alimento e sabem como é produzido. Aquilo que comemos em casa é o mesmo oferecido ao cliente.”

Por ciclo, mais de 30 mil mu-das são cultivadas em estufas e a céu aberto. As vendas mensais chegam a R$ 2,5 mil. Ressalta a importância da orientação técni-ca por parte da Emater e os incen-tivos oferecidos pela Secretaria da Agricultura.

A propriedade de Schmitz será uma das visitadas hoje, durante o Dia de Campo organizado pela

Dia de campo destaca modelos sustentáveis e apresenta formas de iniciar o cultivo

Agroecologistas querem ampliar oferta

Organização de Controle Social Defensores da Natureza, Articu-lação de Agroecologia do Vale do Taquari (AAVT) e Escritório Muni-cipal da Ascar/Emater-RS.

O evento inicia às 9h com recep-ção no Bar do Dirceu, em Picada Arroio do Meio. Às 9h30min, ocor-re a apresentação do trabalho re-alizado na região para estimular a produção, seguido de visita à propriedade de Schmitz.

Às 11h30min, haverá almo-ço ao custo de R$ 12. À tarde, a programação segue com visita à propriedade de Gelci Beschorner para conferir o sistema agroflo-

restal em formação na cultura de citrus. Em seguida, o grupo conhece a produção de morango orgânico em bancada do produtor Delmar Kappler. Após haverá roda de conversa e encerramento das atividades.

Consumidor busca

alimento saudável

O assistente técnico regional em Manejo de Recursos Naturais da Emater/RS-Ascar Regional de Lajeado, Marcos Schäfer, desta-ca o aumento do consumo devi-do a uma mudança cultural. “As

pessoas buscam alimentos cul-tivados de forma natural, sem agrotóxicos, em harmonia com a natureza e sem riscos para a saúde.”

Para ele, o encontro será uma oportunidade para produtores da região trocarem experiências, co-nhecerem novas formas de culti-vo, de controle de pragas e doen-ças, além de conquistarem novos adeptos e aumentarem a oferta.

Em Arroio do Meio, existem dois grupos ecológicos. O pri-meiro foi criado no distrito de Forqueta, onde a produção é cer-tificada pela Ecovida. Com o selo

orgânico, é atestada a procedên-cia e permitida a venda em su-permercados.

O segundo grupo é formado por sete produtores. Mesmo certi-ficada, a venda é permitida ape-nas em feiras, para programas do governo federal, restaurantes ou direto ao consumidor. “Se ven-der para o mercado, não terá o selo de orgânico”, esclarece.

SAIBA MAIS

O cultivo de orgâni-cos ocupa um milhão de hectares no país (0,3% da área agrícola). São 10,5 mil produtores em todo país, cujo faturamento cresce em média de 10% ao ano. No estado, são em torno de 930 agricultores ecológicos que priorizam técnicas naturais ao pro-duzir alimentos. Estão em funcionamento 89 feiras e 69 supermercados, lojas e restaurantes que utilizam produtos, segundo pesqui-sa da Emater e Ufrgs.

Em 2013, o governo federal criou o Plano Na-cional de Agroecologia e Produção Orgânica (Plana-po). São medidas articu-ladas em dez ministérios, formando 125 iniciativas nas áreas de produção, uso e conservação de recursos naturais, conhecimento, venda e consumo.

ANDERSON LOPES

Schmitz cultiva hortaliças e frutas sem agrotóxicos. Busca por alimentos saudáveis faz demanda crescer

País

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quarta-feira, 6, os novos valores mínimos das cul-turas de verão, que passam a vi-gorar nesta safra 2016/2017. Os novos valores foram fixados na última reunião do Conselho Mone-tário Nacional (CMN), no dia 30 de junho.

O preço mínimo do arroz longo fino em casca para o Rio Grande

do Sul e Santa Catarina, teve au-mento de 17,86%, saindo de R$ 29,67 para R$ 34,97 a saca de 50 quilos. Outro destaque foi o pre-ço mínimo do milho, com alta de 21,68%, passando R$ 13,56 para R$ 16,50 a saca de 60 quilos nos es-tados de Mato Grosso e Rondônia.

O algodão em pluma aumentou 8,93%, saindo de R$ 54,90 para R$ 59,80/15 quilos. Já o feijão em cores foi reajustado em 8,46%, passando de R$ 78 para R$ 84,60/60 quilos.

As culturas fazem parte da Po-

lítica de Garantia de Preços Míni-mos (PGPM) – instrumento de co-mercialização de apoio à renda do produtor rural. Quando a cotação de mercado está abaixo do preço mínimo, o governo federal atua para amparar o agricultor.

Outros produtos que tiveram seus preços mínimos publicados regionais foram, como o alho, bor-racha natural cultivada, cacau cultivada, carnaúba, castanha de caju, casulo de seda, guaraná, la-ranja, leite, mamona e sisal.

Governo divulga preçosmínimos da safra de verão

Vale do Taquari

Cerca de 500 peças foram doa-das para a Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan) e Associação da Assistência à Infância e Adolescên-cia (Saidan). As peças foram arre-cadadas por meio do projeto “Seja solidário. Doe”.

O projeto foi realizado pelo Sindi-cato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat), em parceria com a As-

sociação das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perí-cias, Informações e Pesquisas do Vale do taquari (Aescon).

Além dos agasalhos, também fo-ram realizadas doações de pastas para escolas da região. O material é remanescente do 12º Seminário do Sincovat, realizado ano passado. A Escola Comunitária de Educação In-fantil Raio de Sol, de Arroio do Meio, a Saidan e a Escola de Igrejinha, de Lajeado, foram contempladas com 50 pastas para cada instituição.

Entidades recebem doação de agasalhos

Page 11: AH - Principal | 07 de julho de 2016

Cidades 11A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

Teutônia

A América Latina Logísti-ca (ALL) briga na Justi-ça para retirar morado-res da faixa de domínio

às margens da ferrovia que cruza a cidade. Desde julho do ano pas-sado, sete famílias do bairro Ca-nabarro, próximo ao Loteamento Oito, foram notificadas. Água e luz foram instaladas, garantindo os direitos constitucionais, mas a contrapartida em IPTU não chega aos cofres públicos.

A administração ofereceu mo-radias pelo financiamento cole-tivo no Programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal. Foram construídas 180 unidades no residencial Morada do Sol, em Canabarro. Apenas uma família da área de risco foi beneficiada. As demais não atendiam os re-quisitos.

O Executivo ofertou terrenos aos fundos do Morada do Sol para

Município tem dificuldade em convencer moradores a deixar área próxima da ferrovia

Famílias ignoram ordem da Justiça

solucionar o problema. Dos três moradores que aceitaram a pro-posta, apenas um reside em novo endereço. As áreas de terra foram

cedidas com dois anos de carên-cia e depois vendidas por parcelas de R$ 113 mensais.

Adriano Bento da Silva residiu

às margens da ferrovia por dez anos e aproveitou a oportunidade de comprar um terreno. A casa de 63 metros quadrados demorou seis

meses para ser concluída. Foram investidos R$ 4 mil em materiais. A maioria das madeiras da antiga moradia foi reaproveitada.

Silva foi o primeiro morador a deixar às margens da ferrovia e comemora a oportunidade. “Hoje estou à vontade. Se eu planto uma verdura, sei que é no meu terreno, lá eu não era dono. Muitos recebe-ram a mesma chance, mas poucos aceitaram. Estou tranquilo e satis-feito em saber que pago algo que será da minha família.”

Apesar da distância, o autôno-mo não vê motivos para recla-mar. Segundo ele, o importante é ensinar aos três filhos o caminho certo e que as oportunidades sur-gem poucas vezes, mas podem mudar muito a vida, diz.

Jair da Fontoura Oliveira está construindo casa de alvenaria des-de o ano passado no terreno ofer-tado. A moradia é edificada com as economias da família e não tem prazo para conclusão.

Casebres irregulares permanecem às margens do trilho de trem. Responsável pela malha, a ALL exige a saída dos moradores

MACIEL DELFINO

Teutônia

Reajuste salarial e de benefí-cios foi aprovado pelos trabalha-dores da empresa de laticínios Elebat. A segunda assembleia realizada em frente à fábrica, no bairro Alesgut reuniu 391 votantes. Desses, 61% foram favoráveis e 39% contrários à proposta.

Na primeira assembleia, rea-lizada no final do mês passado, 272 votos contrários foram com-putados e 116 favoráveis. Diante da ameaça de greve, nova reu-nião com a direção da empresa foi marcada. A proposta inicial reajustava o salário e congelava os demais benefícios ofertados.

Com a mudança o aumento será geral. Segundo presidente

do Sindicato da Alimentação de Estrela, Pedro Mallmann, as atividades continuam normais na fábrica. Caso a direção não cumpra as cláusulas definidas, os trabalhadores podem voltar ao estado de greve. Os valores reajustas não foram liberados devido a mudanças no quadro funcional de outra planta indus-trial da Elebat.

Funcionários da Elebat aprovam reajuste salarial

Ao todo, 391 trabalhadores votaram e 61% se manifestaram favoráveis a proposta

MACIEL DELFINO

Page 12: AH - Principal | 07 de julho de 2016

Polícia A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 201612

PARCERIA QUER

RESOLVER IMPASSE

Teutônia

Alunos e professores

da Escola Estadual de

Ensino Médio Reynal-

do Affonso Augustin

comemoram a retomada da

construção na quadra coberta.

Depois de 30 dias sem ativi-

dades no canteiro de obras, os

funcionários da CTA Engenharia

Associados, de Canoas, trazem

a esperança de conclusão à in-

fraestrutura aguardada faz 20

anos. A empresa havia deixado

o serviço no fm de maio devido

à falta de máquinas para cons-

trução de rampa.

A obra iniciou em fevereiro e,

apesar do prazo final ter passa-

do, o mestre de obras Vanderlei

Silveira Dias afirma que a obra

não está atrasada. Segundo cro-

nograma estipulado pelo Minis-

tério da Educação, com base no

projeto pelo Fundo Nacional de

Educação (FNDE), a quadra de-

veria estar pronta no dia 21 de

junho. “Temos prazo sobrando.

A obra não vai parar mais”.

Quatro funcionários

produzem amarrações de ferro

e retiram os escombros da qua-

dra. Após a conclusão dessa eta-

pa, uma empresa terceirizada

Empresa retoma obrade quadra poliesportivaFalta de máquinas motivou interrupção por 30 dias

colocará a cobertura. O projeto

contempla apenas as estrutu-

ras metálicas e o telhado. Novo

piso deverá ser colocado.

Relembre o casoO pleito pela quadra cober-

ta na segunda maior escola do

Vale iniciou em 2008. O governo

estadual anunciou que R$ 400

mil seriam destinados ao edu-

candário para a construção. A

direção conseguiu verba para

financiar o projeto, mas o recur-

so aguardado não foi depositado

na conta. Apenas a quadra foi

construída.

Seis anos depois, a direção soli-

citou novo projeto para pleitear

recursos. No ano passado o go-

verno federal liberou R$ 474 mil

para investimento em estrutura

metálica e telhado. Entretanto,

problemas de infiltração podem

comprometer o andamento e a

qualidade da obra.

O mesmo modelo foi implan-

Pelo cronograma do Ministério da Educação, obra está 15 dias atrasada

A umidade na quadra é problema antigo. Em dias de chuva o local fica ala-gado, impedindo os alunos de praticarem esportes. Isso ocorre porque a quadra está abaixo do nível da rua e recebe o escoamen-to da água oriunda de calhas da escola e ginásio da comu-nidade católica. Para solucionar, ambas en-tidades estudam meios de canalizar a água e evitar alagamentos.

MACIEL DELFINO

tado nas escolas Jacob Arnt, em

Bom Retiro do Sul, e Guarara-

pes, em Arroio do Meio.

Page 13: AH - Principal | 07 de julho de 2016

A HORA · QUINTA-FEIRA,

7 DE JULHO DE 2016

Taça Encantado

Chapecoense se destaca no torneioEquipe catarinense ficou campeã com 100% e teve todos prêmios individuais

PATROCÍNIO:

Formada por atletas profis-sionais e até jogadoras da seleção brasileira de base, a Chapecoense conquis-

tou o título da primeira edição da Taça Encantado de Futebol Femi-nino. Os jogos ocorreram na sede do E.C Lambari, em Encantado, durante o fim de semana.

Além da equipe catarinense, disputaram a competição a Fê-nix, de Encantado, Capitão F.F, de Capitão, e Santa Cruz do Sul, de Santa Cruz do Sul. Ao total, fo-ram disputadas sete partidas nos dois dias de campeonato (veja re-sultados no boxe).

Chapecoense ficou com a taça ao vencer quatro jogos, marcar 20 gols e não sofrer nenhum. Na final, goleou o segundo colocado Capitão por 5 a 0 (gols de Laura Brustolin (dois), Julia Daltoé Lor-des e Yasmin Cosmann.

O time de Chapecó também levou todos os prêmios indivi-duais. Laura Brustolin foi eleita a destaque da final. Fernanda Delazere ganhou a medalha de goleira menos vazada, Yasmin Cosmann foi a goleadora com seis gols e Júlia Lordes se sagrou a craque da competição.

Valorização do futebol feminino

A competição foi organizada pela equipe Fênix em parce-ria com Adair Lordes. Confor-me uma das representantes da equipe, Simone Bigliardi, o campeonato serve para eviden-ciar o talento das jogadoras de futebol da região.

Para Simone, é necessário mais interesse dos órgãos pú-blicos e empresas no esporte

feminino. “É preciso ter mais investimento, principalmen-te com competições organi-zadas por prefeituras ou fe-derações esportivas, porque a maioria de campeonatos e torneios que existem são organizados pelos próprios times.”

Simone destaca a presença de cerca de 500 pessoas nos

dois dias de competição como um dos fatores que demons-tram o interesse pela prática esportiva. “O diferencial do feminino é que se vê muito mais famílias no estádio.”

Para 2017, os organizado-res programam a segunda edição da Taça Encantado. A meta é dobrar o número de equipes participantes.

RESULTADOS

Capitão 3 x 2 FenixSanta Cruz 0 x 3 ChapecoenseChapecoense 7 x 0 CapitãoSanta Cruz 3 x 0 FênixChapecoense 5 x 0 FênixCapitão 5 x 2 Santa Cruz Chapecoense 5 x 0 Capitão

Competição disputada na sede do Lambari, em Encantado, contou com a participação de quatro times femininos

FÁBIO KUHN

Page 14: AH - Principal | 07 de julho de 2016

14 A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

Intercomunitários

Lenz A goleia e fica coma taça do futsal feminino

Equipe venceu Costão na decisão da modalidade

F á b i o Ku h n

fab io@ jorna lahora . in f.b r

Sobre os Jogos Olímpicos

De parabéns

Foi oportuna a frase do

professor de Educação Física e

condutor da tocha em Lajeado,

Adilvo Battisti (foto): “Como se-

ria legal ter um atleta da região

nas Olimpíadas. ”

Com certeza, esse é o senti-

mento de todos os moradores

do Vale do Taquari. Espero que

a passagem da chama olímpica

inspire empresários e adminis-

trações municipais a investir

mais nos esportes alternativos.

Participantes da Taça Encantado de Futebol Feminino, evento

organizado para evidenciar as potencialidades das atletas da

região (mais informações na página 13 do A Hora).

Técnico do Rudibar, Carlos Eliseu Costa Santiago, o “Berbe-

la”, chorou depois de conquistar o título do amador de Bom

Retiro do Sul. Foi a primeira participação do Rudibar no mu-

nicipal. Agora, a equipe se prepara para jogar o Regional da

Aslivata e pode ser uma das surpresas da competição.

Emoção em Bom Retiro do Sul

Organizado pela Admi-

nistração Municipal de

Estrela, o Intercomu-

nitários conheceu mais

uma equipe campeã. No fim de se-

mana, o Lenz A derrotou o Costão

por 5 a 0 e conquistou o título no

futsal feminino. A terceira coloca-

ção ficou com o Delfina que ven-

ceu o Lenz B por 3 a 0.

Mesmo de folga, o Arroio do

Ouro comemorou o título no fute-

bol de campo. Disputado em pon-

tos corridos, o time ficou a frente

de São Luís e Glória.

Amanhã ocorre a terceira roda-

da do campeonato de futsal mas-

culino. Em Costão, jogam Geraldo

Alta versus Lenz (master), Costão

C versus Arroio do Ouro A (livre),

Costão A versus Delfina A (livre) e

Costão B versus Geraldo Alta A (li-

vre). Em São Jacó, jogam Arroio do

Ouro B versus Glória (livre), Lenz

B versus Delfina B (livre), Delfina

versus Lenz (senior) e São Luís ver-

sus Lenz A (livre).

Com vitória por 5 a 0 sobre o Costão, Lenz A ficou com o título do futsal feminino. Delfina ficou na terceira colocação

DIVULGAÇÃO

Page 15: AH - Principal | 07 de julho de 2016

AGENDA17ª rodada

RESULTADOS

CLASSIFICAÇÃO

15A HORA · QUINTA-FEIRA, 7 DE JULHO DE 2016

Guilheme Zart é o autor do gol mil

Informe www.soges.com.br

Primeira divisão – Campo 1

12h30minSem Bronca FTA

x Manguaça

13h30minOs Kururus NC

x Patriots SB

14h30min Fúria FC xDonos da Bola

15h30min Hooligans x Thundercats

16h30min Bud FC x Capote FC

17h30min Geral Estrela xOs Kururus GR

18h30min LDU x Tsunami FA

Terceira divisão – Campo 2

12h30min Renegados FC xSó Pela Ceva

13h30min Cevaria B xSokan-elinhas

14h30min Falkatrua FCE x Brocadores

15h30min Firma FC x Super 10

16h30min Ser Nata x Falcons

17h30min Gunners FC x Finotrato

18h30min Cetudos x Galácticos

Primeira divisão

Demonhos JR 2 x 0 Sokanelas

Meninos Da Vila

2 x 2 Cevaria

Passa Bola B 0 x 1 Saídera

Sombras 1 x 1 Xtotz United

Anjos da Noite

1 x 0 Xernobyl

Al Qaeda JR. 2 x 2 Sangue Frio

Boka Bier 4 x 2 Alambique

Primeira divisão

Equipes PG

Xernobyl 24

Anjos da Noite 22

Alambique 22

Demonhos Jr 19

Boka Bier 19

Sokanelas 18

Sangue Frio 14

Al Qaeda Jr 14

Saidera 14

Sombras 10

Cevaria 8

Xtotz United 7

Meninos da Vila 6

Passa Bola B 4

Segunda divisão

Equipes PG

Furia 24

Capote FC 22

Smoking FC 22

Donos da Bola 20

Manguaça 18

Patriots SB 16

Geral Estrela 15

Bud FC 14

Sem Bronca 13

Hooligans 13

Tsunami FA 10

Os Kururus GR 8

Os Kururus NC 5

Thundercats 1

LDU 1

Terceira divisão

Equipes PG

Brocadores 24

Sokanelinhas 21

Firma 16

Cetudos 16

Falkatrua 15

Galácticos FC 14

Gunners FC 13

Falcons 12

Só Pela Ceva 12

Cevaria B 12

Alambique Original

11

Renegados 11

Super 10 10

Finotrato 9

Ser Nata 4

Terceira divisão

Ser Nata 1 x 4 Falkatrua FCE

Gunners FC 4 x 0 Cevaria B

Cetudos 1 x 1 Renegados

Galácticos FC

2 x 2Alambique Original

Finotrato 4 x 1 Só Pela Ceva

Falcons 1 x 5 Sokanelinhas

Super 10 1 x 8 Brocadores

Aos 5 minutos do

primeiro tempo,

Guilherme Zart,

do Brocadores, em-

patou o jogo contra o Super

10. O gol foi o milésimo mar-

cado na Soges nesta tempo-

rada.

Zart conta que marcar o

gol mil da temporada é de

alguma forma fazer parte

da história da Soges. “Fui

pego de surpresa durante o

jogo, pois não sabia que es-

tava perto do gol mil, mas

na semana eu li matéria no

A Hora que falava que o gol

mil podia sair no sábado,

eu tirei foto disso e botei no

grupo do nosso time e ainda

brinquei que alguém de nós

podia ser o felizardo a mar-

car o gol. Acabou sendo eu.”

Com 20 anos, Zart é natu-

ral de Fazenda Vilanova

e lidera a artilharia da ter-

A primeira divisão tem três equipes classificadas à segunda fase – Xernobyl, Anjos da Noite e Alambique. Quatro times não têm mais chance de classificação e disputarão a repescagem. São eles: Ceva-ria, Xtotz United, Meninos da Vila e Passa Bola B.

Pela segundona, Thundercats e LDU disputarão a repescagem. O restante briga por vaga para a segunda fase.

ceira divisão com 14 gols. Logo

atrás, vem o colega de time Alex

de Andrade com 13 gols. A equi-

pe tem também o melhor ataque

entre todos os times com 47 gols

marcados.

EQUIPES CLASSIFICADAS À PRÓXIMA FASE

Artilheiro da terceira divisão, ata-

cante Guilherme Zart, do Brocado-

res, é o autor do milésimo gol

Equipes da primeira divisão folgam na rodada deste sábado

ARQUIVO PESSOAL

DIVULGAÇÃO

Page 16: AH - Principal | 07 de julho de 2016

Lajeado,Quinta-feira, 7 de julhode 2016

Jornalismo / redação: [email protected] Publicidade: [email protected]: [email protected]

CLASSIFICAÇÃO

Futsal

Partida contra a ACBF ocorre neste sábado, às 20h15min, no Complexo Esportivo da Univates

Alaf inicia preparação para clássico gaúcho

Depois de derrotar o

Juventude pela Série

Ouro, a Alaf volta as

atenções para a par-

tida diante da ACBF, de Carlos

Barbosa, pela Liga Nacional de

Futsal. A partida ocorre neste sá-

bado, às 20h15min, no Complexo

Esportivo da Univates.

Ingressos estão à venda na

Sede Social do clube, DMF Espor-

tes, Bruxellas Esportes, Imprimix

e Comercial São Cristóvão, ao

preço de R$ 10. Na hora, custam

R$ 15.

Depois do clássico gaúcho, a

Alaf disputa mais uma partida

pela Liga Nacional neste mês.

No dia 16, o time recebe o líder

Copagril, do Paraná. Em agosto,

realiza mais quatro partidas:

Cascavel (dia 3) e CAD (dia 6),

ambas em casa; Corinthians (dia

15) e ADC Intelli (dia 22), ambas

em São Paulo.

Vitória pelo GaúchãoNo Complexo Esportivo da

Univates, a Alaf superou o Ju-

ventude por 3 a 1. O time de La-

jeado abriu o placar aos 8 minu-

tos, quando Lucas Selbach rolou

para Bruninho, livre de marca-

ção, fazer o gol.

Dois minutos depois, Vini Scola

chutou, a bola desviou em Lucas

Selbas e Tatão, atento ao lance,

empatou a partida. Nem deu tem-

po para o time da Serra comemo-

rar e a Alaf voltou a ficar à frente

do placar. Em bela jogada indivi-

dual, Dídi passou por dois marca-

dores até fazer o gol.

Na segunda etapa, as duas

equipes buscaram o gol a todo

momento, mas quem marcou foi

a Alaf. No último minuto, o Juven-

tude estava com o goleiro-linha,

Carlão roubou a bola e tocou por

cobertura, dando números finais

ao jogo.

Chave AJuventude – 14 pontos

Alaf – 13 pontos

ACBF – 10 pontos

Asif – 10 pontos

AES – 8 pontos

BGF – 7 pontos

Cachoeira Futsal – Sem pontuar

Chave BAtlântico – 18 pontos

Assoeva – 18 pontos

ADS/ATF – 10 pontos

AGF – 10 pontos

América – 7 pontos

ASTF – 7 pontos

Assaf – Sem pontuar

Ala Dídi marcou um dos três gols da vitória da Alaf sobre o Juventude

EZEQUIEL NEITZKE