AH - Principal | 01 de julho de 2016

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Fechamento da edição: 21h Lajeado, sexta-feira, 1º de julho de 2016 Ano 13 - Nº 1625 Avulso: R$ 2,00 Fundado em julho de 2002 Nevoeiro pela manhã, sol entre nuvens à tarde Mínima: 14°C - Máxima: 24ºC TEMPO NO VALE FONTE: CIH/UNIVATES DÉBITO COM O IPVA CRUZEIRO DO SUL ESTRELA Região pode ter 14 mil em dívida ativa Motociclista morre na RSC-453 Debate trata uso do porto Hoje é o último dia para os proprietários de veículos quita- rem o IPVA para evitar a inscri- ção na dívida ativa do Estado. Governo ainda espera arreca- dar R$ 5,4 milhões com o tribu- to no Vale do Taquari. Morador de Venâncio Ai- res, Jair da Silva, 33, foi en- contrado morto pelo grupo da Polícia Rodoviária Estadu- al de Cruzeiro do Sul por vol- ta de 0h30min de ontem. Ele teria sido atingido por mais de um veículo. Painel organizado pela Faculdade La Salle trouxe especialistas e autoridades para avaliar a ociosidade do Porto. Evento marcou o iní- cio do curso de Logística da instituição. Página 4 Página 15 Página 14 Página 10 Sem reforma, pista da BR deteriora PROMESSA AOS GAÚCHOS Estado lança plano para reforçar polícias Páginas 8 e 9 O governador José Ivo Sartori anunciou o investimento de R$ 166 milhões até 2018. O dinheiro será usado para con- tratações de policiais militares e civis, peritos para o IGP, compra de equipamentos, paga- mento de horas extras e aumento no número de vagas nos presídios. Sartori admitiu que me- didas são insuficientes. ANDERSON LOPES ROCA SALES Dália inaugura complexo robotizado Páginas 12 e 13 Baseada em modelo europeu, a cooperativa Dália apresentou ontem o segundo condomínio de leite. Sistema dispensa mão de obra humana. ALERTA NA BR: desde o fim dos pedágios, manutenção da BR-386 voltou para o Dnit. Desde março, não há contrato para o serviço e a ponte sobre o Taquari expõe risco aos motoristas ANDERSON LOPES MARCELO GOUVÊA

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Fechamento da edição: 21h

Lajeado, sexta-feira,1º de julho de 2016Ano 13 - Nº 1625

Avulso: R$ 2,00

Fundado emjulho de 2002

Nevoeiro pela manhã, sol

entre nuvens à tarde

Mínima: 14°C - Máxima: 24ºC

TEMPONO VALE

FONTE: CIH/UNIVATES

DÉBITO COM O IPVA

CRUZEIRO DO SUL

ESTRELA

Região pode

ter 14 mil em

dívida ativa

Motociclista

morre

na RSC-453

Debate

trata uso

do porto

Hoje é o último dia para os

proprietários de veículos quita-

rem o IPVA para evitar a inscri-

ção na dívida ativa do Estado.

Governo ainda espera arreca-

dar R$ 5,4 milhões com o tribu-

to no Vale do Taquari.

Morador de Venâncio Ai-

res, Jair da Silva, 33, foi en-

contrado morto pelo grupo

da Polícia Rodoviária Estadu-

al de Cruzeiro do Sul por vol-

ta de 0h30min de ontem. Ele

teria sido atingido por mais

de um veículo.

Painel organizado pela

Faculdade La Salle trouxe

especialistas e autoridades

para avaliar a ociosidade do

Porto. Evento marcou o iní-

cio do curso de Logística da

instituição.

Página 4

Página 15

Página 14

Página 10

Sem reforma, pista da BR deteriora

PROMESSA AOS GAÚCHOS

Estado lança plano para reforçar polícias

Páginas 8 e 9O

governador José Ivo Sartori anunciou o investimento de R$ 166 milhões até 2018. O dinheiro será usado para con-

tratações de policiais militares e civis, peritos

para o IGP, compra de equipamentos, paga-mento de horas extras e aumento no número de vagas nos presídios. Sartori admitiu que me-didas são insuficientes.

ANDERSON LOPES

ROCA SALES

Dália inaugura complexo robotizado

Páginas 12 e 13

Baseada em modelo europeu, a cooperativa Dália apresentou

ontem o segundo condomínio de leite. Sistema dispensa mão de

obra humana.

ALERTA NA BR: desde o fim dos pedágios, manutenção da BR-386 voltou para o Dnit. Desde março,

não há contrato para o serviço e a ponte sobre o Taquari expõe risco aos motoristas

ANDERSON LOPES

MARCELO GOUVÊA

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Editorial

2 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

INDICADORES ECONÔMICOS

REDAÇÃOAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4200CEP 95900-000 - Lajeado - RS

[email protected]

COMERCIAL E ASSINATURASAv. Benjamin Constant, 1034/201

Fone: 51 3710-4210CEP 95900-000 - Lajeado - [email protected]

[email protected]@jornalahora.inf.br

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade

de seus autores.

Tiragem média por edição: 7.000 exem-plares. Disponível para verificação junto

ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002Vale do Taquari - Lajeado - RS

EXPEDIENTE

MOEDA COMPRA VENDA

Dólar Comercial 3,2118 3,2124

Dólar Turismo 3,1500 3,3400

Euro 3,5641 3,5648

Libra 4,2487 4,2511

Peso Argentino 0,2147 0,2148

Yen Jap. 0,0312 0,0312

ÍNDICE MÊSÍNDICE

MÊS (%)

ACUMU-LADO

ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 05/2016 0,67 4,25

IGP-DI (FGV) 05/2016 1,13 4,31

IGP-M (FGV) 05/2016 0,82 4,15

INPC (IBGE) 05/2016 0,98 4,60

INCC 05/2016 0,19 2,25

IPC-A (IBGE) 05/2016 0,78 4,05

BOLSAS DE VALORES

PONTOVARIAÇÃO

(%)FECHAMENTO

Ibovespa (BRA) 51527 1,03

cotação do dia anterior até 17h45min

Dow Jones (EUA) 16.027 -1,10

S&P 500 (EUA) 1.853 -1,42

Nasdaq (EUA) 4.843 1,33

DAX 30 (ALE) 9.680 0,71

Merval (EUA) 11.400 0,00

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1323.9 cotação do dia 30/06/2016

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 50,61 em 30/06/2016

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICA-DOS (%)

MÊSÍNDICE

MÊS (%)ACUMULADO

ANO (%)

TJLP 7,5

Selic 14.25%(meta)

TR 05/16 0,2043 0,9361

CDI (Mensal) 05/16 1,1074 5,4955

Prime Rate 05/16 3.25 3,25 (Previsto)

Fed fund rate 05/16 0.50 0,25 (Previsto)

Diretor Geral Adair G. WeissDiretor de Conteúdo Fernando A. Weiss

Diretor de Operações Fabricio de Almeida

O anúncio do governa-dor José Ivo Sartori sobre o pacote para a Segurança Pública traz

alento frente a crescente onda de crimes que atinge os gaúchos. Em meio à confirmação de um novo parcelamento nos salários do funcionalismo, o chefe do Piratini promete investir R$ 166,9 milhões até 2018. As medidas contem-plam chamamento de aprovados em concurso público para BM e PC, pagamento de horas extras e abertura de vagas nos presídios.

Mais do que necessário, o investimento atende uma das principais reivindicações da so-ciedade gaúcha, tendo em vista o avanço da criminalidade. Por outro lado, causa desconfiança aos policiais e demais agentes dos órgãos de segurança. Na cerimônia de ontem de manhã, o governador manteve um dis-curso realista e admitiu que as medidas ainda são insuficientes.

Mesmo sem estar previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias,

Pacote de segurança ou a caixa de Pandorada Brigada Militar e da Polícia Civil. A razão é simples, visto a redução contínua no número de policiais. É essencial uma mu-dança na postura do governo. O relacionamento turbulento com o quadro da segurança interfere no trabalho. Inclusive, mais uma vez, os comandos adotam restri-ção nos atendimentos.

Quebrar com a ausência do Estado nos serviços básicos à sociedade gaúcha perpassa diversas ações. Talvez a principal seja a renegociação da dívida com a União. Os juros compostos esfacelam o cofre. O débito inicial era de R$ 9 bilhões. Mesmo tendo pago R$ 25 bilhões, pelo cálculo do Banco Central, ainda resta quitar R$ 52 bilhões.

Por mês, o Estado repassa cerca de 13% da receita, algo próximo dos R$ 280 milhões. Apesar disso, a dívida cresce a juros de 6%. Uma bola de neve. O formato do pagamento foi instituído durante o governo Britto (PMDB), entre 1996 e 98. Na época, foi

anunciado como a solução dos problemas.

Os reflexos de um arranjo mal--elaborado atingem a sociedade gaúcha até hoje. Com o Estado quebrado, Sartori tenta dar uma resposta à sociedade. O clamor popular e a mancha sobre o Piratini na falta de medidas efetivas na segurança pública obrigam a uma reação. Como na mitologia grega, em uma alusão à caixa de Pandora, sabe-se o que há dentro do jarro, mas não o que sairá dele. Na fantasia, Zeus deu à Pandora um artefato com todos os males do mundo. Ela abriu a tampa e as doenças, a ganância, a arrogância e a vio-lência se alastraram pelo mundo. Dentro da caixa, sobrou apenas a esperança.

No plano de Sartori, sabemos o que tem dentro dele. Mas o que será efetivamente cumprido? Essa é uma pergunta que só será respondida ao fim de 2018, prazo estipulado para conluir as três etapas das medidas anunciadas.

Na cerimônia de ontem de manhã,

o governador manteve um

discurso realista e admitiu que as

medidas ainda são insuficientes.

Adão Villaverde, deputado estadual pelo PTArtigo

Evitando a violência e a omissão

O desfecho dos recentes episó-dios que culminaram com a pacífica saída de professores

da rede pública gaúcha do Centro Administrativo do estado, na sexta--feira, 17, renovou uma lição funda-mental do exercício democrático: o valor da negociação e do diálogo em contraposição aos extremismos da truculência e da omissão.

De fato, diálogo e negociação pavimentaram o caminho escolhi-do pelo Parlamento rio-grandense perseguindo uma solução para o impasse da ocupação do prédio do CAFF por educadores com reivindi-cações legítimas e imprescindíveis para a melhoria do ensino público do nosso estado.

Havia a ameaça de um desalo-jamento efetuado por ato de força militar, como aconteceu dias antes com os estudantes secundaristas na Secretaria Estadual da Fazenda, onde houve violência contra os jo-vens e, inclusive, inusitada prisão de jornalista em pleno exercício tra-balhista, que só aconteceu, em solo

adepta da intolerância e do ódio que defendia a brutalidade física, que afinal ficaram isolados em sua beligerância raivosa.

A liderança responsável e com-prometida da presidenta do Cpers Sindicato, Helenir Schurer, e dos demais dirigentes foi vital para le-gitimar a situação negocial que se sobrepôs à violência que natural-mente sempre viceja em confrontos de interesses. Revelando que confli-tos não são problemas, pertencem à natureza da democracia, sobre-tudo, quando existem embates de posições divergentes. Mas podem se tornar dificuldades quando não se sabe enfrentá-los de forma respei-tosa, seja partindo para a violência ou criminalização dos movimentos de um lado, seja pela intransigência ou omissão por outro.

Assim, imbuídos da convicção de que a democracia se constrói com o encontro de denominadores co-muns que aproximam divergências polarizadoras, envidamos todos os esforços para conversamos com re-

presentantes do governo estadual, com seu líder no Legislativo, com o chefe da Casa Civil, com comando da Brigada Militar e com o Ministé-rio Público Estadual, para que pu-déssemos recompor uma mesa de negociação.

Por fim, o governo propôs aten-der as reivindicações de não votar, neste ano, o PL 044/2016, que pri-vatiza serviços públicos; revogar a portaria do difícil acesso e ne-gociar as horas paralisadas para reorganizar o calendário escolar. Firmou-se, assim, um esforço de construção de um acordo provei-toso para os professores, os estu-dantes, a educação e a sociedade gaúcha, que será avaliado pelos professores, em assembleia geral, nos próximos dias.

Precisamente como devem fa-zer aqueles que defendem a de-mocracia: reafirmá-la permanen-temente nas suas instâncias de decisão, como, aliás, sempre prati-cou, historicamente, o magistério gaúcho.

gaúcho, na época da ditadura (mais precisamente em 1982 com quatro profissionais da Coojornal).

A negociação final não preservou apenas os manifestantes desarma-dos da ingestão forçada de doses de spray de pimenta, mas contribuiu para a própria integridade institu-cional da autoridade executiva do Estado, pois que definição pública se aplica a um governo que ataca estudantes, prende profissionais de imprensa e é intransigente com pro-fessores? Que repercussão teriam no imaginário da sociedade atitu-des de violência ordenadas a solda-dos armados, contra professores, a maioria mulheres?

Por isso, tal como havíamos feito na terça-feira em relação aos estu-dantes que ocuparam a Assembleia, nos empenhamos em desbloquear o confronto, mediar, negociar, rene-gociar e dialogar com todos os en-volvidos, autorizados pelo consenso majoritário de deputados estadu-ais. Que, com sabedoria, repeliam fortemente a minoria intransigente

aprovada pela Assembleia Legis-lativa nessa terça-feira, Sartor anunciou abertura de concurso público para o próximo ano.

Falar em formas de reduzir o avanço da criminalidade é confirmar incremento no quadro

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Opinião 3A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Se um torrão for levado pelo mar, a

Europa ficará menor, não importa se for um promontório, a

casa do seu amigo ou a sua própria.”

Ney Arruda [email protected]

Todo homem é uma ilha?

Nne

Alguém disse, algum dia,

que hoje nada se cria

tudo se copia. A frase

rimada, não por acaso,

me remonta ao país que constru-

ímos, especialmente a partir da

Constituição de 1988. Muitas no-

vidades, muitos avanços foram

extremamente benéficos. Outros

tantos geraram consequências

que somente agora, passados

quase 30 anos da promulgação

da Lei Maior, temos condições de

mensurar. Copiamos alguns mo-

delos europeus, especialmente

dos direitos fundamentais, a ideia

de um estado comunitário, com

ênfase à soberania, à dignidade

da pessoa humana, aos valores

sociais e da livre iniciativa. Co-

piamos também alguns modelos

norte-americanos.

E o que me leva a abordar esse

tema, num momento tão instável

da vida brasileira, é a recente de-

cisão da Grã Bretanha de deixar

a União Europeia. O que me leva

a refletir sobre isso são as conse-

quências que o retorno da ilha

ao status de mera ilha causará

à sociedade mundial num futu-

ro próximo. E, penso eu, o Brasil

também sofrerá com as novas

ondas que o rompimento do bloco

europeu gerará.

Pois bem, até o fim da década

de 1980, havia no mundo três

modelos de estado, basicamente:

o estado social europeu (represen-

tado pelo então Mercado Comum

Europeu), o estado socialista do

leste europeu (representado pelo

bloco soviético e Cuba) e o esta-

do liberal capitalista (represen-

tado pelos Estados Unidos). Com

a derrocada do estado socialista,

restaram os outros dois, quase

antagônicos em seus princípios.

Educação, saúde, segurança e li-

vre circulação de pessoas como re-

gra, como deveres do estado para

um, enquanto para outro a redu-

ção do tamanho do estado e a ini-

ciativa privada ditando as regras,

de acordo com os movimentos do

mercado. Quem já experimentou

as duas realidades, como cidadão

ou estudante, não como turista,

sabe bem o quanto marcantes são

as diferenças.

O poeta inglês John Donne

(1572-1631) viveu na pobreza

muitos anos, mas sempre convi-

veu com a aristocracia da época.

Vivendo entre a miséria e riqueza,

sentindo a desigualdade na pró-

pria pele, certa vez sentenciou:

“Nenhum homem é uma ilha,

completamente iso lado. Cada ho-

mem é um pedaço do continente,

uma parte do todo. Se um torrão

for levado pelo mar, a Europa fica-

rá menor, não importa se for um

promontório, a casa do seu amigo

ou a sua própria. A morte de qual-

quer homem me diminui, porque

sou parte da humanidade.”

Agora, os seus conterrâneos,

majoritariamente, decidem que

a ilha quer ser só uma ilha no-

vamente. Os motivadores dessa

decisão são puramente econômi-

cos, que suplantaram os apelos

humanitários e comunitários. A

decisão aponta para uma apro-

ximação com as diretrizes do

mercado e, de outro lado, um ine-

vitável rompimento com os prin-

cípios do estado comunitário.

Para mim, a ilha que se despede

do bloco torna o mundo menor,

menos humano. Qualquer rom-

pimento me diminui, porque sou

parte da humanidade.

A Quinta Turma do Superior

Tribunal de Justiça (STJ), em

decisão unânime, manteve a

prisão preventiva de um pro-

gramador acusado de liderar

organização criminosa, que

fraudava instituições financei-

ras por meio da internet. Ele foi

preso no âmbito da Operação

Lammer, deflagrada pelo Mi-

nistério Público Federal e pela

Polícia Federal em Vitória da

Conquista (BA).

As investigações identifica-

ram que o golpe vinha sendo

praticado desde 2010, mediante

a captação de dados bancários,

invasão da conta corrente das

vítimas e a realização de saques

e transferências de valores, que

eram depositados em outras

contas bancárias.

O programador estava preso

preventivamente desde dezem-

bro do ano passado. Em pedido

de habeas corpus impetrado no

STJ, a defesa requereu a ime-

diata soltura do acusado por

ausência de fundamentação na

prisão, excesso de prazo e viola-

ção do princípio da presunção

de inocência.

O pedido foi negado, segun-

do o relator, e a prisão cautelar

foi mantida, em razão da sua

periculosidade e da liderança

exercida em organização cri-

minosa, voltada para o cometi-

mento de fraudes bancárias por

intermédio da internet. Para o

STJ, solto, ele poderia continuar

praticando os crimes.

A 2ª Seção de Dissídios Indi-

viduais do Tribunal Regional

do Trabalho da 4ª Região (RS)

anulou um processo, ajuiza-

do contra a Transportadora

Sentinela. No entendimento

dos desembargadores, a ação

trabalhista foi simulada,

com o objetivo de desviar re-

cursos da empresa, conside-

rada falida desde 2011, para

não pagar seus verdadeiros

credores, principalmente a

Fazenda Pública.

A decisão resulta de ação res-

cisória, ajuizada pelo procura-

dor regional do Trabalho, Luiz

Fernando Mathias Vilar, do

Ministério Público do Trabalho

(MPT). O procurador denun-

ciou a fraude e pediu a nulida-

de do acordo, ocorrido entre a

empresa e um suposto ex-em-

pregado, o reclamante. Para o

MPT, houve conluio entre o au-

tor da ação, a transportadora,

seus sócios e os advogados que

atuaram no feito, acusação e

defesa. Cabe recurso ao Tribu-

nal Superior do Trabalho (TST).

Acordo simulado na Justiça do Trabalho:

TRT decide que é nulo

Hacker acusado de fraudar contas bancárias

continuará preso

Page 4: AH - Principal | 01 de julho de 2016

CidadesProvas de seletiva iniciam em outubro

ARROIO DO MEIO – As avaliações para contra-

tação de dois estagiários de Direito para atuar

na Promotoria de Justiça iniciam no dia 8 de

outubro. As inscrições encerraram ontem, 30. Os

candidatos também passam por entrevistas cer-

ca de dez dias após a publicação dos resultados

das provas.

Na seletiva, serão aceitos matriculados no curso

de Ciências Jurídicas e Sociais/Direito de institui-

ções de ensino conveniadas com o MPE-RS.

A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 20164

DÍVIDA PELA REGIÃO

Vale do Taquari

Contribuintes em atraso

com o IPVA têm até hoje

para quitar o tributo e

evitar a inclusão no ca-

dastro de dívida pública da Fa-

zenda Estadual. Até ontem, 13,8

mil veículos da região seguiam

inadimplentes. Somadas, as dí-

vidas alcançam 5,6 milhões.

Caso não paguem, os proprie-

tários terão a incidência de mul-

ta moratória no valor de 25%

do imposto devido e correção da

taxa Selic. Titular da 13ª Dele-

gacia da Receita Estadual, Jorge

Humberto Pozza afirma que, logo

após a inclusão na dívida ativa,

a relação será enviada para pro-

testo em cartório, com possibili-

dade de cobrança judicial.

“A inadimplência do IPVA re-

sulta em prejuízos para a arre-

Receita inclui quase

14 mil em dívida ativa Prazo para pagamento do IPVA encerra hoje

cadação no estado, mas atinge

os municípios de forma ainda

mais expressiva”, aponta. Lem-

bra que metade do tributo arre-

cadado é diretamente enviada

às administrações das cidades

onde o veículo foi emplacado.

No caso dos municípios meno-

res, o tributo divide com o IPTU

e o FPM o posto de principal

fonte de arrecadação. Segundo

Pozza, a Receita Estadual reali-

zará operações de fiscalização

tão logo encerre o calendário de

vencimento dos licenciamentos,

no dia 31.

Em todo o RS, 16% da frota

tributada segue inadimplen-

te, em um total de 582 mil ve-

ículos. Juntos, representam R$

255,8 mil ainda não recolhidos.

Conforme a Receita, a primeira

leva de inclusão na dívida ativa

atingirá 210 mil contribuintes

Dívidas com o tributo na região alcançam R$ 5,6 milhões. Nomes serão encaminhados para protesto em cartório

ANDERSON LOPES

Município Débito (R$)Atraso por veículos

Anta Gorda 70.790,05 156

Arroio do Meio 223.745,41 626

Arvorezinha 141.521,36 322

Bom Retiro do Sul 176.936,33 564

Boqueirão do Leão 58.813,10 227

Canudos do Vale 6.522,62 27

Capitão 18.509,80 67

Colinas 36.458,99 89

Coqueiro Baixo 5.583,33 19

Cruzeiro do Sul 151.129,50 415

Dois Lajeados 43.584,04 76

Doutor Ricardo 22.927,09 50

Encantado 375.786,83 911

Estrela 545.256,20 1.351

Fazenda Vilanova 82.080,79 210

Foquetinha 11.789,95 32

Ilópolis 47.619,56 93

Imigrante 38.083,59 89

Lajeado 2.008.401,39 3.945

Marques de Souza 36.869,91 97

Muçum 33.298,62 97

Nova Bréscia 44.959,85 76

Paverama 73.663,37 262

Poço das Antas 15.505,14 52

Pouso Novo 20.021,23 48

Progresso 32.838,58 107

Putinga 26.722,72 81

Relvado 9.664,96 39

Roca Sales 92.291,87 260

Santa Clara do Sul 46.151,98 127

Sério 8.157,40 28

Tabaí 72.693,48 213

Taquari 548.059,26 1.646

Teutônia 455.943,51 1.282

Travesseiro 12.069,23 50

Vespasiano Corrêa 21.709,59 42

Westfália 29.707,35 90

Total 5.645.867,98 13.866

que juntos devem um total de

R$ 166 milhões.

Multa diáriaO calendário de pagamento do

IPVA encerrou no fim de abril. Na

época, mais de 718 mil veículos

não tiveram o imposto pago, nú-

mero que reduziu para 580 mil

com a realização de blitze no fim

de maio, principalmente em Por-

to Alegre e Região Metropolitana.

O atraso no pagamento repre-

senta multa diária de 0,33% por

dia, até o limite de 20% do im-

posto devido. O Piratini preten-

de arrecadar R$ 2,45 bilhões com

o IPVA 2016.

LicenciamentosA quitação do IPVA é um dos

requisitos para a renovação do

Certificado de Registro e de Licen-

ciamento de Veículo (CRLV). Moto-

ristas flagrados transitando sem

o documento em dia cometem

infração gravíssima, com pena

de multa no valor de R$ 191,53,

perda de sete pontos na carteira e

recolhimento do veículo.

Diante da antecipação dos

pagamentos do IPVA neste ano,

o prazo para quitação do licen-

ciamento diverge do tributo. En-

quanto o calendário do imposto

começou e encerrou em abril, o

da taxa iniciou em abril e vai até

o fim deste mês.

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5A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

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Cidades6 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Teutônia

Encontro entre empresá-rios, representantes dos órgãos de segurança e municípios que compõem

a Comarca apresentaram orien-tações para impedir o avanço da criminalidade. Por meio de painéis de 15 minutos, cada convidado ex-planou sobre a situação regional e medidas para inibir criminosos. O evento promovido pela Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) ocorreu no auditório 3 na en-tidade. O objetivo foi apresentar respostas à comunidade.

O major-comandante do 40º Ba-talhão de Polícia Militar, Marcelo de Abreu Fernandes, atribui a fra-gilidade no setor à falta de efeti-vo. Como o controle de insumos e recursos humanos é competêncis do governo, a BM fica refém da instabilidade econômica do Es-tado. Outro fator de lamento é o fim da Patrulha Tático Móvel, co-nhecida como boinas pretas, que fazia serviço repressivo nas ruas até 2015. “Infelizmente, no mo-mento é impossível retomar este trabalho”, afirma.

Embora exista a preocupação da guarnição em fazer patru-lhamento preventivo, registros de acidentes de trânsito tomam tempo. Conforme a capitã da BM de Teutônia, Carmine Brescovic Fontoura, é necessária análise integral para mudar as estatísti-

Fórum recebeu 976 processos criminais este ano. Homicídios totalizam 22 casos

Órgãos de segurança orientam empresários

cas. “Teutônia possui, em média, 400 acidentes de trânsito por ano, 35% deles com lesão corporal e até morte”. Outro dado em cres-cimento é de furtos a residências. Desde o início do ano, foram seis registros. Para a capitã, existe quadrilha especializada com in-formações privilegiadas.

Para o promotor Jair João Franz, existe ruptura nos deveres do Es-tado, amparados pela Constitui-ção Federal. “Os investimentos são obrigação, dever do Estado, e a sociedade tem direito à assistên-cia, ao mesmo tempo que a res-ponsabilidade em auxiliar.” Franz destaca a prisão domiciliar como um câncer na sociedade e a rein-cidência como incentivadora da criminalidade.

preocupados com a segurança, atraiu o perigo. “Teutônia vi-rou 'filé mignon' para a crimi-nalidade, cresceu muito e tende a piorar.”

Para a juíza da 1ª Vara, Ânge-la Lucian, o ingresso de jovens no crime é outro fator a ser estu-dado. Depois de permanecerem por curto período na Fundação de Atendimento Sócio-Educativo do Rio Grande do Sul (Fase), re-tornam para a Comarca com fi-cha limpa, diz.

Segundo ela, a infraestrutura defasada dos presídios contri-bui para a agressividade dos criminosos. Como sugestão, apresenta oportunidades de res-socialização para a comunidade carcerária. “O que vamos fazer com esses presos quando volta-rem para cá, até pelo fato de que as penas não são eternas? Se os presídios são ruins, os presos voltam para cá muito piores do que foram.”

Olhar sobre o crimeDesde janeiro deste ano, o Fó-

rum recebeu 976 processos cri-minais. Além disso, analisa 22 casos de homicídio. O municí-pio aguarda conclusão do novo prédio da Brigada Militar para instalar câmeras de videomo-nitoramento na cidade. A infra-estrutura permitirá dedicação integral de um profissional no monitoramento das ruas.

Perfil criminosoA juíza da 2ª Vara do Fórum,

Patrícia Stelmar Netto, relatou que a maioria dos processos

julgados é oriunda do tráfico de drogas ou roubo. O antigo perfil da cidade, caracterizado por moradores do interior des-

Entre as sugestões para inibir e amenizar a reinci-dência de crimes, os repre-sentantes pediram o enga-jamento e investimento da comunidade. A aquisição de câmeras de vigilância para identificar assaltantes e con-tribuir para a investigação da Polícia Civil é crucial. A contratação de seguranças particulares para dias com maior fluxo de clientes e

movimentação de dinheiro também foi mencionada.

Para os moradores, é necessário manter atenção e criar rede de contato para supervisionar e alertar os órgãos de segurança em caso de movimentações sus-peitas. Aos comerciantes, foi solicitado que não circulem com grande quantidade de dinheiro.

COMUNIDADE EM PROL DA SEGURANÇA

Autoridades do Judiciário, MP, da Polícia Civil e da Brigada mIlitar apresentaram medidas para inibir a criminalidade

LEANDRO AUGUSTO HAMESTER

Mato Leitão

A prefeita Carmen Goerck se reuniu com o responsável pela Emater, Claudiomiro de Olivei-ra, para discutir assuntos rela-cionados à implantação de uma unidade de terminação da coo-perativa Cosuel.

Durante o encontro, foi de-finido o grupo de 15 interes-sados em se associar ao em-preendimento instalado no município. Quem escolheu os novos associados foi o gerente do Projeto de Frango de Corte

Pedro Raul Mallmann.Também foi realizada a eleição

de três representantes do grupo de associados de Mato Leitão para manter contato com a em-presa e obter informações sobre o avanço nas tratativas para im-plantação do empreendimento. Os representantes são: Edo Alf, João Machry e Vilson Becker.

Carmen agendará reunião com a cooperativa para tratar sobre os próximos passos da ins-talação da Unidade de Termina-ção e do Incubatório de aves no município.

Implantação de unidade de terminação da Cosuel

Estado

Com recursos de R$ 3 bilhões do sistema financeiro estadual – Banrisul, Badesul e BRDE –, foi lançado nessa quarta-feira, 29, no Palácio Piratini, o Plano Safra Gaúcho 2016/17. São R$ 2,1 bilhões do Banrisul, R$ 550 milhões do BRDE e R$ 350 mi-lhões do Badesul. O montante total destinado pelo governo do Estado é recorde. Em 2015, o Plano Safra ofereceu R$ 2,8 bilhões, volume superior ao ano anterior: R$ 2,74 bilhões.

Dos R$ 2,1 bilhões que po-dem ser aportados via Ban-risul, R$ 1 bilhão é destinado para custeio, R$ 600 milhões para comercialização e R$ 500 milhões para investimento. Estão previstos financiamen-tos para agricultores familia-res (Pronaf), médios produto-res (Pronamp) e agricultores empresariais, cooperativas, agroindústrias, beneficiado-res, cerealistas e demais em-presas do setor.

A maior parte das opera-ções envolvendo os R$ 500

milhões disponibilizados pelo BRDE é relacionada a projetos de irrigação e de armazena-gem; aquisição de máquinas e equipamentos; pesquisas e tecnologia; obras civis; e pro-jetos sanitários e ambientais. Recursos para compra de má-quinas, equipamentos e im-plementos também podem ser financiados dentro dos R$ 350 milhões viabilizados pelo Badesul, que ainda oferece li-nhas de crédito para projetos de açudes, correção de solo e armazenagem.

Plano Safra 2016-17 dispõe de R$ 3 bilhões para custeio e investimento

Page 7: AH - Principal | 01 de julho de 2016

7A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Page 8: AH - Principal | 01 de julho de 2016

8

“Acho que não dará em nada”Para um governo que fez quase nada parece muito”

Governador responde ao apelo dos gaúchos e promete R$ 166 milhões até

2018. Dinheiro garante compra de equipamentos, horas extras e contratações

Sartori lança plano para fortalecer

segurança pública

José Ivo Sartori

Governador

Hoje cumprimos

um papel

importante [...]. Mas

sou muito claro e

transparente ao

dizer: é insuficiente

e temporário

Na tentativa de reduzir

os problemas das últi-

mas gestões, o gover-

nador José Ivo Sartori

anunciou ontem investimentos

de R$ 166 milhões na segurança

pública. As medidas vão de con-

tratações à ampliação de vagas

em presídios. No Vale do Taquari,

profissionais da área esperam re-

duzir o déficit de pessoal.

O anúncio do Plano Estadual

de Segurança Pública ocorreu um

dia após o governo determinar o

quinto atraso seguido no paga-

mento dos servidores. Na mesma

semana, os deputados estaduais

aprovaram a Lei de Diretrizes

Orçamentárias (LDO) para 2017

em que está previsto apenas o

crescimento vegetativo da folha

para o próximo ano, sem prever

incremento nos custos.

Mesmo assim, Sartori garantiu

durante a apresentação que com

a suspensão do pagamento da dí-

A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Autor do livro A Síndro-me da Rainha Vermelha: policiamento e segurança pública no século XXI e um dos principais espe-cialistas em Segurança Pública do país, o jorna-lista e doutor em Sociolo-gia Marcos Rolim avalia o pacote anunciado como insuficiente.

A Hora – Como o se-nhor avaliou os investi-mentos anunciados pelo governo do Estado?

Marcos Rolim – No quadro de enormes dificuldades enfrentadas na área, o anúncio de investimentos produz um certo distensionamento nas polícias e cria uma expectativa na opinião pública de que algo está sendo feito. Para um go-verno que fez quase nada na área, parece muito.

O déficit de servidores é recorrente em todas as regiões. As contrata-ções anunciadas podem reduzir o problema?

Rolim – Não irão resol-ver, da mesma forma que todas as contratações an-teriores não resolveram. O que ocorre é que as polícias nunca completam seus efetivos porque nos-so modelo não assegura carreira única em cada corporação. Em todo o mundo, cada polícia possui uma só carreira. Vale dizer: todos os poli-ciais entram pela mesma porta (a de patrulheiro). Por esta razão, todos os chefes de polícia foram, um dia, patrulheiros. No Brasil, temos um modelo sem paralelo no mundo, que dividiu o ciclo de policiamento – impedindo que as PMs investiguem – e que criou, em cada po-lícia, um “andar de cima” e um “andar de baixo”, cada qual com sua porta de entrada. Enquanto não se resolver isso, não conseguiremos reter os policiais nas corporações.

Tempo de formação

dos policiais. Os cursos de seis meses são sufi-cientes?

Rolim – Quando pensamos nas atividades exercidas pelas polícias, devemos nos dar conta de que elas são arriscadas e complexas. O que faze-mos é recrutar pessoas sem qualquer formação e, depois, passamos a vida inteira tentando formar essa mão de obra. Deve-ríamos passar a recrutar pessoas formadas em segurança pública. Hoje, não exigimos nível supe-rior nas PMs e seguimos excluindo candidatos por requisitos como a baixa estatura, por exemplo. Na base desses equívocos, está uma concepção an-tiga a respeito do policia-mento centrado na força e na obediência. Nesse modelo, inteligência e educação não contam.

Os anúncios tam-bém apontam para a reestruturação do IGP. Como o senhor avalia as necessidades da in-vestigação científica?

Rolim – Esta talvez seja a melhor parte dos inves-timentos. O RS precisa in-vestir muito no IGP. Temos uma carência imensa, a começar por instalações físicas para exames e laboratórios. Sem perícia, não teremos prova robus-ta e sem ela não haverá condenação. Perícia fraca significa impunidade. Ao contrário do que o senso comum imagina, a impunidade pouco tem a ver com a legislação. O problema central segue sendo a fragilidade das investigações. Investir no IGP é apostar em maior qualidade da prova.

vida para a União, o estado con-

seguirá cumprir com a proposta.

As medidas preveem o chama-

mento de 661 policiais civis e

dois mil brigadianos, aprovados

no concurso de 2014. A convo-

cação será feita em três etapas,

sendo a primeira marcada para o

fim de 2016 e início de 2017.

O calendário de contratações

Na primeira fase, 530 briga-

dianos e 220 policiais civis serão

nomeados e iniciam o curso de

preparação com seis meses de

duração. A previsão é que meta-

de desses seja para a Região Me-

tropolitana e os demais distribuí-

dos onde há mais crimes.

No Vale, a Brigada Militar e a

Polícia Civil clamam por mais

agentes. O comandante interino

do Comando Regional de Polícia

Ostensiva (CRPO), major Ivan Ur-

quia, garante não ter informação

sobre envio de homens à região.

O major está pouco otimista

em relação à chegada de novos

Medidas foram consideradas insuficientes pelo próprio governador. Por outro lado, afirmou ser o possível no momento

LUIZ CHAVES/PALÁCIO PIRATINI

Page 9: AH - Principal | 01 de julho de 2016

Órgão Prazo Investimento O quê

Brigada Militar Até o 2ºsemestre de 2017 R$ 70.19543 Nomeação de 2 mil PMs e compra de equipamentos

Polícia Civil Até o 2ºsemestre de 2017 R$ 17.281.489 Nomeação de 661 mil agentes e compra de equipamentos

SusepeEntre 2016 e primeirosemestre de 2017

R$ 19.468.951Realização de concurso e chamamento de 700novos agentes e compra de equipamentos

IGPEntre 2016 e primeirosemestre de 2017

R$ 7.690.978Realização de concurso e chamamento de 106novos servidores e compra de equipamentos

Sistema penitenciário

Sem prazo nem valor estipuladoCriação de 4884 vagas no regime fechadoe 1464 no semiaberto

EM TEMPOENTENDA O PLANO

9

Reportagem: Eduardo Amaral

A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

agentes. A razão é o baixo índice de criminalidade em compara-ção com outras regiões. “O que sabemos é que metade vai para as regiões mais violentas.” Mes-mo assim, reivindica a necessida-de de ampliar o efetivo. “O déficit atual é de 47%. Se nos enviarem entre 10% ou 20% a mais do que temos, já poderemos prestar um serviço melhor.”

A falta de pessoal é apontada pelo policial como o principal problema enfrentado pela BM. “O baixo efetivo traz um desgas-te psicológico para quem está em serviço.”

Pressão sobre ospolíticos, diz delegado

O baixo efetivo é também o principal problema da PC. Segun-do o delegado regional do Vale do Taquari, João Antônio Peixoto, desde 2011 o número de agentes decai. “Antes tínhamos 111 poli-ciais, se recebermos o mínimo de 20 ainda não recuperamos o efe-tivo de quatro anos atrás.”

Muitos se aposentaram e não foram substituídos. “Temos 19 delegacias. Dessas, nove têm ape-nas um funcionário. É a região com mais delegacias com apenas um agente em todo o estado”, afirma Peixoto.

O cenário será usado pelo delegado para convencer os go-vernantes a enviar mais agen-tes ao Vale. Apesar disso, Peixo-to defende ações conjuntas. “A região terá que se mobilizar”, convoca o delegado.

De acordo com ele, dois cri-térios serão usados para a dis-

tribuição dos novos servidores. O primeiro é questão técnica, levando em conta os índices de criminalidade. O segundo será a pressão por parte de políticos e da comunidade. Hoje, o de-legado Peixoto se reúne com o diretor de Departamento de Po-lícia do Interior, João Goulart. Um dos assuntos é a necessida-de de reforço na PC.

Otimismo na SusepeMesmo sem previsão de envio

de agentes para o Vale, o delega-do da 8ª Delegacia Penitenciária

Regional, Eugenio Elizeu Ferreira, se mostra satisfeito com o pacote anunciado pelo governo. “Rece-bemos com otimismo (o plano) pois tem a proposta de incremen-to de servidores.”

Além de contratações, o plano apresentado por Sartori também prevê a criação de 4,88 mil vagas no regime fechado e 1,64 mil no semiaberto.

Para isso, está prevista a cons-trução de três novos presídios e reformas nos atuais. De acordo com Ferreira, mesmo sem o pro-jeto determinar onde e quando

as novas unidades serão constru-ídas, dificilmente alguma será feita no Vale do Taquari.

Mesmo assim, o delegado afir-ma que os problemas de super-lotação do presídio de Lajeado devem ser superados com as ações em outras regiões. “Assim que abrir vagas em Canoas, en-viamos em torno de 115 detentos que são daquela região.”

Governo reconheceinsuficiência

Apesar do tom de comemora-ção na apresentação dos inves-timentos, Sartori afirmou que as medidas ainda estão longe do ideal. “Hoje cumprimos um papel importante e necessário. Mas sou muito claro e transparente ao di-zer: é insuficiente e temporário.”

O governador defendeu uma mudança de cultura para que os problemas não se repitam. “Ou o Estado brasileiro se volta para a maioria da população ou ficará apenas refém do seu processo de retroalimentação.”

Page 10: AH - Principal | 01 de julho de 2016

SAIBA MAIS

Cidades10 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Vale do Taquari

Depois de quatro meses

do término do contra-

to de manutenção no

trecho entre Soleda-

de e Tabaí da BR-386, a ponte

sobre o Rio Taquari apresenta

desgastes próximo ao encaixe

com a pista. Há problemas nos

dois sentidos. No Estrela-Lajea-

do, a situação é mais crítica e

as ferragens da estrutura estão

aparentes. Na direção contrá-

ria, depressão e buracos exigem

atenção dos condutores.

Segundo o funcionário público

Werne Hartmann, 54, a situação

prejudica quem precisa transi-

tar pelo trecho. Ele chega a fazer

o trajeto entre a casa e o tra-

balho até seis vezes ao dia faz

cerca de 21 anos. De acordo com

Hartmann, a situação da pista

se agravou nos últimos dois me-

ses, com trechos cedendo.

No período, afirma, apenas

manutenções paliativas foram

realizadas e a situação leva risco

Motoristas alertam para perigo e cobram medidas emergentes

Falta de manutenção agrava desgaste da pista na BR-386

Em abril deste ano, a superintendência estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans-portes (Dnit) dependia da liberação de recursos para firmar o novo contrato de manutenção da via, en-cerrado um mês antes. Na época, cortes do Ministério dos Transportes limitavam a execução de serviços, apesar de uma licitação para investimento de R$ 75 milhões em dois anos no trecho Soledade a Tabaí.

Um agravante para a situ-ação foi o anúncio de corte no orçamento destinado à manutenção de 5,4 mil qui-lômetros de rodovias. Ele foi feito pelo ministério no início do ano e passava de R$ 400 milhões para R$ 192 milhões. A medida motivou a ida do superintendente Hiratan Pi-nheiro da Silva para Brasília,

na tentativa de reduzir os impactos da alteração.

O imbróglio envolvendo o contrato de manutenção e restauração da BR-386 ocorre desde 2015. Em dezembro, Dnit e Conpasul debatiam uma antecipação do encerramento do con-trato devido a um desequi-líbrio nos valores dos custos dos serviços.

Em pesquisa da Confede-ração Nacional do Transpor-te, lançada no mês passado, foram avaliadas as condi-ções de 461 quilômetros da BR-386. A rodovia teve o es-tado geral classificado como regular, mesmo índice deter-minado para sinalização e geometria. Já o pavimento, está bom, de acordo com o estudo. Até o fechamento da edição, a Superintendência Estadual do Dnit não havia se posicionado sobre o caso.

aos condutores. “O asfalto está se

despedaçando e as cabeceiras es-

tão cedendo. Qualquer dia, uma

pessoa pode sofrer um acidente

ao tentar desviar ou por cair em

um desses buracos.”

Segundo ele, é comum trocar de

pista para evitar transitar sobre

as depressões. Teme avarias nos

pneus ou amortecedores do veícu-

lo. Além do problema, indica que

os pontos de acesso a bairros tam-

bém exigem atenção.

RELEMBRE

Werne Hartmann

Funcionário público

Qualquer dia,

uma pessoa pode

sofrer um acidente

ao tentar desviar

ou por cair em um

desses buracos

No sentido Estrela-Lajeado, o encaixe da ponte sobre o Rio Taquari está danificado e ferragens ficam à mostra. Contrato para reformas acabou em março

MARCELO GOUVÊA

Santa Clara do Sul

O primeiro encontro presen-

cial dos alunos matriculados

no projeto de Educação de Jo-

vens e Adultos (EJA) para En-

sino Médio ocorreu ontem no

Salão Paroquial. O programa

foi viabilizado pela adminis-

tração municipal e agora é

coordenado pelo Instituto Defi-

nitivo de Educação.

O projeto funciona na moda-

lidade de educação a distân-

cia (EAD), com uma noite de

aula presencial por semana e

o restante do curso realizado a

distância. Além de todo o ma-

terial didático, os alunos terão

acesso a uma plataforma di-

gital na qual estarão reunidos

todos os conteúdos das disci-

plinas.

Eles poderão usufruir de bi-

blioteca, laboratório de infor-

mática e laboratório de ciên-

cias para o desenvolvimento

das atividades. Interessados

ainda podem se inscrever na

Escola Municipal Sereno Afon-

so Heisler, que sediará as au-

las, de segunda a sexta-feira,

das 14h às 19h. A idade míni-

ma é de 18 anos.

São exigidos os seguintes

documentos: RG, CPF, compro-

vante de residência, histórico

escolar original do Ensino Fun-

damental e parcial do Médio,

caso o estudante tenha inicia-

do o segundo grau, além de

uma foto 3x4. Mais informa-

ções pelo 8941-0734 (Amanda).

EJA inicia

aulas no

município

A modalidade de ensino por meio do EJA começou em 2006 em Santa Clara do Sul, na época viabilizando o Ensino Fundamen-tal. Desde então, em torno de 180 alunos se formaram. Agora é oferecida mais uma oportunidade para que esses estudantes, assim como toda a comuni-dade regional interes-sada, também conclua o Ensino Médio.

Page 11: AH - Principal | 01 de julho de 2016

11A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Felipe Gedoz investe em Lajeado

Nessa quarta-feira, 29, o atacante do Club Bru-gge, da Bélgica, Felipe Gedoz, 23, provocou

surpresa no bairro São Cristóvão, ao se deslocar com helicóptero nas imediações da Unimed.

Em visita aos familiares, o jo-gador passou por Lajeado, onde investiu R$ 1,2 milhão no Resi-dencial Guanabara, no bairro São Cristóvão, empreendimento em construção pela Lyall Construto-ra. “Escolhi Lajeado para investir, pois sei do potencial de crescimen-to, além da qualidade de vida que se tem aqui”, comenta. Natural de Muçum, o jogador está faz dois anos na Bélgica. “Venho ao Brasil a cada seis meses”, diz.

Após brindar a assinatura do contrato na companhia da namo-rada estrelense Bárbara Becker, Gedoz voou de helicóptero até o aeroporto Salgado Filho e embar-

cou para a Bélgica.Para o construtor Roberto Lu-

chese, da Lyall Construtora, o Vale começa a ser percebido diferente. “Ficamos felizes porque é dinheiro de fora investido aqui”, resume. O empreendimento está com as últi-mas unidades à venda e a previsão de entrega é para o fim do ano que vem, início de 2018. “São 42 apar-tamentos (2 e 3 dormitórios) com vista privilegiada, três salas co-

merciais, num local considerado o novo centro da cidade”, avalia.

Novos projetosConforme Luchese, está previs-

to um novo investimento imobi-liário da construtora no bairro Conventos. “Será um empreendi-mento importante que se soma a outros projetos relevantes de-senvolvidos por outras empresas naquela região”, antecipa.

Gedoz brindou a assinatura do contrato na companhia da namorada Bárbara Becker e do construtor Roberto Luchese

Gedoz retornou de helicóptero a Porto Alegre e embarcou para a Bélgica à noite

Arroio do Meio

A Girando Sol, referência em soluções de produtos de higiene e limpeza, participou da 29ª Fei-ra de Produtos, Serviços e Equi-pamentos para Supermercados e Convenção Catarinense de Su-permercadistas (Exposuper).

A fábrica, sediada em Arroio do Meio e com filial em Lajea-

do, obteve crescimento de 10% na comercialização dos produ-tos durante o evento, que ocor-reu entre 21 e 23 de junho em

Joinville (SC). “O consumidor está cada vez mais exigente, querendo produtos com quali-dade e preço justo”, avaliou o diretor da Girando Sol, Gilmar Borscheid.

A premiação foi entregue ao diretor Gilmar Borscheid e ao gerente comercial de vendas em SC, Marcelino Sigmar Borscheid. Além da Região Sul, a empresa atua no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e exporta para países da América do Sul, Amé-rica Central e África.

Girando Sol registra

crescimento na

Exposuper

Lajeado

Estão abertas as inscrições para o curso de Eletricistas de Redes Aéreas, promovido pela AES Sul. A empresa disponibiliza 50 vagas para as turmas deste mês. As aulas ocorrem em São

Leopoldo e Santa Maria. Os candidatos não precisam

comprovar experiência, mas devem ter, no mínimo, 18 anos, Ensino Médio completo, Carteira Nacional de Habilitação (no mí-nimo categoria B, para carros) e residir ou estar disponível para morar em Lajeado e região, uma vez que os aprovados no curso poderão ser contratados pela AES Sul.

Para se inscrever, é preciso en-viar o currículo para o [email protected] colocando no as-sunto “curso de eletricista”. Os selecionados serão contatados pela empresa por meio dos tele-fones informados no currículo. O curso é gratuito e durante os estudos o aluno receberá hospe-dagem e alimentação.

AES Sul promove curso de eletricistas

País

O Sicredi, instituição finan-ceira cooperativa com mais de 3,2 milhões de associados, apoiará o Dia de Cooperar, co-nhecido como Dia C, amanhã. Serão 176 iniciativas promovi-das pelo Sicredi em 11 estados.

Na programação, atividades como palestras sobre educação financeira, campanhas de arre-

cadação de donativos e presta-ção de serviços à comunidade, sempre com o objetivo de pro-mover a responsabilidade so-cial. “Alinhados aos princípios cooperativistas, os voluntários desenvolvem cada vez mais projetos estruturados que pro-movem uma transformação social”, destacou o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

Sicredi apoia o Dia C

Lajeado

O Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do Taquari (Sincovat) pro-move, no dia 8, a qualificação Gestão de Pessoas e Equipes.

A atividade será conduzida pela bacharel em Ciências Con-tábeis e pós-graduanda em Ad-

ministração de Pessoas, Kelly Borges. Ela apresenta conceitos e ferramentas que podem ser utili-zadas na gestão de pessoas.

O curso ocorre das 8h30min ao meio-dia e das 13h às 17h30min. Inscrições podem ser feitas na sede do Sincovat, na rua Venceslau Brás, 55, bairro São Cristóvão.

Sincovat promove curso de gestão de pessoas

FOTOS DIVULGAÇÃO

Sigmar e Borscheid comemoram conquista

DIVULGAÇÃO

Page 12: AH - Principal | 01 de julho de 2016

12

Captação mais

eficiente, menos

mão de obra e

mais produtivi-

dade são os dife-

renciais do projeto

idealizado pela

Dália Alimentos,

de Encantado.

Pioneiro na Améri-

ca Latina, reúne no

mesmo espaço va-

cas de diferentes

produtores, onde a

ordenha é realiza-

da por robôs.

Sistema automatizado reduz trabalho braçal

Pasqual BertoldiPresidente

O projeto

A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Roca Sales

O casal Nilson, 65, e

Lourdes Gonzatti, 66,

desistiu da produção

de leite em janeiro,

após 40 anos. Entre os motivos,

citam ausência de sucessores,

problemas de saúde e intenso

trabalho braçal.

A partir de segunda-feira, reto-

mam a atividade, agora no siste-

ma associativo. Eles integram as

16 famílias do condomínio Flo-

rença, da Dália Alimentos, inau-

gurado ontem, na Linha Barão

do Triunfo. “Vamos ter 20 vacas.

Esse projeto é a única maneira de

manter a produção no meio rural.

Os produtores estão velhos, can-

sados de trabalhar sem ter folgas

ou férias. Agora teremos como

descansar e mesmo assim manter

nossa renda mensal.”

Além das vacas leiteiras, o casal

mantém 700 suínos na proprieda-

de. Segundo o presidente do con-

domínio, Pasqual Bertoldi, a ideia

surgiu em 1998, após integrantes

da cooperativa conheceram mo-

delos associativos de produção

na Europa, operados por ordenha

robotizada, com produtores reuni-

dos em grupos.

Das 16 famílias unidas, apenas

cinco ainda atuam na cadeia lei-

teira. A idade média é de 55 anos.

Esse modelo é o futuro, aqui nos-

sos filhos e netos podem voltar

a ser agricultores, sem precisar

deixar o emprego na cidade, argu-

menta. “São 16 produtores, 27 fi-

lhos e sete netos. Quatro gerações

representadas. Produzir, indus-

trializar e vender. Esse é o segredo

para manter o emprego, a renda

e obter mais qualidade de vida.”

O gerente-adjunto da Emater

Regional de Lajeado, Carlos Au-

gusto Lagemann, destaca a im-

portância de aliar tecnologia e

infraestrutura adequada para

manter a produção leiteira na

agricultura familiar. “Esse mode-

lo supre a deficiência de trabalha-

dores, aumenta a qualidade e a

produtividade, além de manter a

renda das famílias.”

16 famílias

262 vacas alojadas

R$ 5 milhões de

investimento

três robôs fazem

a ordenha

3 funcionários e

um gerente

capacidade de

produzir 6,5 mil

litros por dia

Com o sistema associativo,

o casal Nilson e Lourdes

retoma a atividade leiteira

da qual desistiu em janeiro

por falta de mão de obra e

problemas de saúde

ANDERSON LOPES

[...]aqui nossos

filhos e netos

podem voltar a ser

agricultores, sem

precisar deixar o

emprego na cidade

Page 13: AH - Principal | 01 de julho de 2016

13

Reportagem: Giovane Weber

A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

De acordo com o presidente-

executivo, Carlos Alberto de Fi-

gueiredo Freitas, o projeto é fruto

da cooperação de pessoas. “Alia

qualidade de vida, viabilidade

econômica, tecnologia e escala.”

O condomínio Florença é o segun-

do empreendimento, de um total

de quatro, a iniciar as atividades.

A Dália Alimentos investiu R$ 5

milhões numa área de 7,2 hecta-

res. A estrutura tem capacidade

de alojar 262 animais, cuja produ-

ção diária está estimada em 6,5

mil litros, em quatro anos, média

de 30 litros por vaca. A ordenha

será feita com auxílio de três ro-

bôs, importados da Suécia em

parceria com a DeLaval.

Produção aumenta 30% O prefeito Nédio José Vuaden

enfatiza o incremento de até 30%

na produção de leite e um au-

mento de 7% no rebanho após a

instalação e o funcionamento do

condomínio. No município, o setor

abrange 213 produtores, respon-

sáveis por 7,1 milhões de litros

por ano. “Muitos voltarão a pro-

duzir neste formato, sendo exem-

plo para o país.”

Vuaden avalia que a robotiza-

ção do processo facilita a vida do

produtor, gera novos empregos e

desenvolvimento no setor primá-

rio, responsável por mais de 40%

da arrecadação municipal. O va-

lor adicionado pelo setor chegou a

R$ 122,2 milhões em 2015.

A participação do condomínio

no orçamento representa um

acréscimo de R$ 75 mil ao ano até

2019. Após esse período, o valor

passa a R$ 95 mil. O diretor-execu-

tivo do Instituto Gaúcho do Leite,

Oreno Ardêmio Heineck, comenta

sobre a movimentação financeira

mento econômico e social para o

estado e beneficiam milhares de

gaúchos, destaca o presidente do

Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergi-

lio Perius.

As cooperativas adquirem 45%

do leite produzido no RS com o

processamento de 1,7 bilhão de

litros de leite por ano. Na região, é

industrializada 35% da produção

total do estado. O Vale produz 7%

do montante total do RS.

Cooperativas investem R$ 1,5 bilhão

Conforme dados da Federação

das Cooperativas Agropecuárias

do Rio Grande do Sul (FecoAgro/

RS), nos últimos três anos, só de

recursos do Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e So-

cial (BNDES), foram R$ 1,5 bilhão

investidos pelo sistema no esta-

do, além de, pelo menos, R$ 250

milhões em recursos próprios de

cada cooperativa.

Os recursos foram aplicados

em infraestrutura, industriali-

zação e modernização. Segundo

o presidente da FecoAgro, Paulo

Pires, uma das razões para a am-

pliação é o aumento na origina-

ção da soja em 16% na última sa-

fra, na qual representa um total

de 45% do que foi colhido no es-

tado, ou seja, sete milhões de to-

neladas. “Isso se deve também à

credibilidade que as cooperativas

têm junto ao produtor mesmo

neste momento de incertezas.”

Destaca o faturamento obtido

pelas cooperativas agropecuárias

no último ano, R$ 22,1 bilhões, in-

cremento de 11,6% em relação a

2014. O setor reúne 327,4 mil asso-

ciados em 132 cooperativas e gera

33,3 mil empregos.

– O sistema gera econo-mia no uso de equipamen-tos, mão de obra e tempo. A vaca circula livremente pelo galpão e, ao passar pelo robô, um sensor iden-tifica se está apta para ser ordenhada, se precisa de alimento, água, suplemento ou apresenta um sintoma anormal.

– Quando a vaca for en-caminhada para a ordenha, o equipamento limpa as tetas, estimula as mamas, retira os primeiros jatos de

leite e seca. Em seguida, ini-cia a ordenha por completo.

– Um braço robótico coloca as teteiras, um laser identifica o posicionamento e se adapta ao tamanho. Caso uma teta esteja com problema como bactérias ou febre, a matéria-prima é desviada para um outro tanque.

– Ao fim da ordenha, um spray é espalhado no úbere para evitar o contato com fungos, bactérias ou contrair

doenças. Todos equipamen-tos são lavados entre a or-denha de uma vaca e outra para manter um padrão de sanidade.

– Todas as informações coletadas durante o proces-so são encaminhadas para a tela do computador. Elas podem ser acessadas no local ou a distância. Apre-sentam relatório completo sobre produção individual de cada vaca, conforme registrado no sistema infor-matizado.

Como funciona a ordenha robotizada

no município com o pleno funcio-

namento da estrutura. Com uma

produção diária de 6,5 mil litros

de leite, o complexo gera um mon-

tante de R$ 8,1 milhões na econo-

mia local ao ano.

Segurança na crise Na contramão de um cenário de

austeridade e recessão econômi-

ca, o sistema cooperativista gaú-

cho continua atuando como um

agente propulsor de desenvolvi-

mento socioeconômico do estado.

Em 2015, as 434 cooperativas

ativas apresentaram crescimen-

to de 15,75% em relação ao ano

anterior e registraram um fatu-

ramento de R$ 36,1 bilhões. Nos

últimos seis anos, o número de as-

sociados cresceu 94,6%. “Esse de-

sempenho favorável só respalda o

trabalho e o papel fundamental e

insubstituível realizado pelas coo-

perativas, que geram desenvolvi-

•A Dália Alimentos tem 2.178 produtores de leite, de um total de 4.310 famílias associadas. A matéria-prima é oriunda de 130 municípios do RS. As indústrias insta-ladas em Arroio do Meio (Palmas e Aimoré) benefi-ciam por mês cerca de 18,5 milhões de litros.

•Nos próximos meses, inaugura estruturas em Ar-roio do Meio e Candelária. Além disso, a cooperativa projeta investir R$ 95 mi-lhões na construção de um frigorífico de aves, fábrica de ração, farinhas e incuba-tório.

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Page 14: AH - Principal | 01 de julho de 2016

Cidades14 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Estrela

As possibilidades para a utilização do Porto do município e da hidrovia do Rio Taquari foram

abordadas em mesa-redonda pro-movida pelo curso de Logística da La Salle. O encontro que ocorreu ontem à noite deu início às ativi-dades do curso de Logística da ins-tituição e foi aberto ao público.

De acordo com o coordenador da formação, Marciano Bruch, o tema escolhido visou mostrar, tan-to para acadêmicos quanto para a comunidade, a situação do Por-to e o contexto em que se insere o modal na região. “Diante da im-portância do tema, é nosso papel enquanto instituição trazer à tona esse assunto.”

Para o prefeito Rafael Mallmann, o interesse da faculdade em dis-cutir o Porto demonstra que as mobilizações regionais em torno de um melhor aproveitamento da estrutura têm fundamento. “Con-seguimos avançar bastante com a mudança da administração, que passou da União para o Estado, mas ainda não foi possível reto-mar as operações.”

Segundo ele, para a utilização de todo o potencial do modal, é preci-so reorganizar toda a estrutura de operadores portuários, empresá-rios e donos de embarcações. “É ne-cessário refazer toda uma adequa-ção que se perdeu ao longo de mais

Painel abordou a ociosidade do Porto e melhor aproveitamento da hidrovia

Debate abre curso de Logística da La Salle

de 20 anos. Não será da noite para o dia, mas estamos trabalhando para isso.”

Diretor de Portos da SPH, Cláudio José das Neves falou sobre a neces-sidade de fazer um trabalho con-junto com o empresariado local. Segundo ele, o Estado identificou os gargalos e tem recebido empre-endedores interessados em utilizar não só o Porto de Estrela, como ou-tros do interior do RS.

“Aqui na região temos uma si-tuação diferenciada devido a uma estrutura pronta para uso imedia-to”, aponta. Segundo Neves, um

dos motivos para a demora do desenvolvimento de projetos na estrutura é a crise econômica que afetou o setor produtivo.

Estruturação O diretor de Portos da SPH ressal-

ta a necessidade de estruturação dos portos que não têm atividade comercial, como é o caso de Estrela. “Tudo começa com a montagem da logística com embarcações, operador portuário e volume de carga”, alega.

Para que isso ocorra, afirma, é preciso um conjunto de empresas

que faça regularmente o escoa-mento da produção até o Porto de Rio Grande. “É um modelo mundialmente consagrado, no qual os portos de interiores abas-tecem os grandes portos. Isso que buscamos.”

Segundo ele, em um ano e meio de administração estadual, foram recuperados equipamentos e re-alizadas dragagens no calado de forma a permitir a retomada das atividades nas hidrovias do RS. “Vale lembrar que a autoridade portuária não faz as operações, e sim o dono da carga.”

Afirma que a SPH tem conversa-do com diferentes operadores por-tuários e armadores, do RS e ou-tros estados, tentando restabelecer a cadeia e viabilizar as operações em Estrela.

Conforme Neves, existem empresários com interesse em movimentar o Porto de Estrela em tra-tativas com a SPH. “Es-trangeiros que contataram conosco pediram mais um mês para adequações na proposta e também tive-mos a visita de um grupo holandês interessado em trabalhar a questão das embarcações.”

De acordo com o diretor, a morosidade do processo é natural diante da mu-dança de cultura envolvida na utilização do modal. “É preciso primeiro demons-trar confiabilidade nessa nova alternativa.”

Segundo ele, o Esta-do está pronto para dar condições para as em-presas interessadas em operar no local. Também participaram do debate o vice-presidente da CIC regional, Henrique Purper, e o presidente da Cacis, Pedro Antônio Barth.

Investimentos privados

THIAGO MAURIQUE

Diretor do curso de Logística da La Salle, Marciano Bruch ressaltou a relevância do tema para a comunidade local

Estrela

O prefeito Rafael Mallmann e o secretário estadual dos Transpor-tes, Pedro Westphalen, assinaram na tarde de ontem convênio que vai possibilitar o asfaltamento de três quilômetros da ERS-129, em Arroio do Ouro.

A estrada, que faz a ligação entre Estrela e Bom Retiro do Sul, é uma das principais vias de escoamento da produção daquela região e o as-falto é reivindicado pela comuni-dade faz mais de de 30 anos. A assinatura ocorreu na Secre-taria dos Transportes, em Porto Alegre, com a presença do secretá-

Convênio garante asfalto em Arroio do Ouro

rio estadual da Fazenda, Giovani Feltes, dodiretor-geral do Departa-mento Autônomo de Estradas de

Rodagem (Daer), Ricardo Nuñez. e do presidente da Câmara de Estrela, Adriano Scheeren.

Os recursos para obra são prove-nientes do município. São neces-sários para execução do serviço um total de R$ 3.083.995,09. O Daer ficará responsável pela fisca-lização da execução do convênio, com a prerrogativa de orientar e administrar as ações.

No dia 17, o secretário dos Trans-portes esteve em Estrela e visitou a localidade de Arroio do Ouro. O prefeito Rafael Mallmann assinala que o asfalto só poderia ser realiza-do com a assinatura do convênio. “É a única forma de não sermos apontados pelo Tribunal de Contas por investir em uma via de respon-sabilidade do Estado.”

Lajeado

Uma área verde usada de forma irregular para depósi-to de lixo, localizada na rua Albino Korndorfer, foi limpa pela Secretaria de Agricultu-ra e Urbanismo (Saurb).

Em uma parceria com a Associação de Moradores do Bairro Montanha, foi execu-tada a drenagem com ins-talação de canalização plu-vial, viabilizando uma área de lazer para a comunidade local.

Depósito vira área de lazer

Assinatura ocorreu ontem. Investimento parte de recurso do município

DIVULGAÇÃO

Page 15: AH - Principal | 01 de julho de 2016

Duas casas pegam fogo na região

A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Polícia

15

VALE DO TAQUARI – Duas residências pegaram fogo entre a noite de quarta-feira e a madrugada de ontem em Lajeado e Encantado. Por volta das 19h30min, os bombeiros foram chamado para combater um sinistro na rua

Rio de Janeiro, bairro Santo André. Por volta de 0h40min de ontem, o CB de Encantado contro-lou incêndio no centro. Em ambas ocorrências os bombeiros controlaram as chamas impedin-do que se alastrassem para outras peças.

Cruzeiro do Sul

O morador de Venâncio

Aires, Jair da Silva, 33, foi encontrado morto por agentes da Polícia

Rodoviária Estadual (PRE) por vol-ta das 0h30min de ontem. O corpo do motociclista estava próximo ao acesso do distrito industrial, no quilômetro 23 da RSC-453. A ví-tima conduzia uma CG 150 Titan.

O policiamento suspeita que a neblina tenha sido um dos fatores do acidente e que mais de um ve-ículo tenha atingido o motociclis-ta. Conforme o registro feito na Delegacia de Pronto Atendimento de Lajeado, testemunhas teriam visto o momento da colisão. Na ocorrência, consta que seria um caminhão Ford Cargo branco. Ne-nhum motorista parou para pres-tar socorro. O corpo de Silva foi encaminhado para necropsia no DML de Lajeado.

Risco sobre duas rodasConforme estatística do Detran

tabulada até maio, os acidentes com óbitos envolvendo motocicle-tas representam 20,5% do total. Nos primeiros cinco meses do ano, 216 motociclistas morreram nas

Acidente vitimou Jair da Silva e aconteceu na RSC-453, na localidade de São Rafael

Motociclista é encontrado morto pela PRE

MORTES DE

MOTOCICLISTAS

NO RS

Causa número

Atropelamento 25

Choque em

objeto fixo15

Colisão frontal 106

Colisão lateral 44

Tombamento 20

Outros 6

Total 216

Fonte: Detran/RSOBS: nas estatísticas são tabu-ladas apenas motociclistas que morreram no local. Condutores enviados para atendimento hospitalar e que depois foram a óbito não constam nos dados do departamento.

vias gaúchas.No país, o número de acidentes

fatais com motocicletas aumentou 263,5% em dez anos. A informa-ção é do Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM). Em 2011, 11.268 motociclistas morreram. Em 2001, foram 3,1 mil.

Conforme pesquisa da Confede-ração Nacional do Transporte, a circulação de motocicletas cres-ceu 402% em 15 anos. Em 2001, eram quatro milhões, contra 20,2 milhões registrados em 2015. O incremento é três vezes maior se

comparado com o de carros, cujo aumento alcançou 134,6% no mesmo período. De acordo com o Detran, há 55.290 motocicletas em circulação no Vale do Taquari.

Frota ultrapassa 55 mil no Vale

Corpo do venâncio-airense Jair da Silva passou por necropsia no DML de Lajeado. Acidente aconteceu na madrugada

MARCELO GOUVÊA

Teutônia

Embora esteja acostumada a registrar acidentes de trânsito da comunidade, a Brigada Militar foi vítima do principal problema da cidade. Às 16h45min dessa quarta--feira, a guarnição se deslocava pela rua 3 de Outubro, bairro Languiru, para atender uma ocorrência de roubo em Teutônia. No cruzamento com a rua 25 de Julho, foi atingida na traseira por um táxi. Apenas danos materiais foram registra-dos. Como há sinaleira em ambas as ruas, a BM investiga para saber

BM entra para estatística de acidentesquem ultrapassou o sinal amarelo ou vermelho.

Devido ao acidente, a guarnição não conseguiu chegar a tempo para a ocorrência em Teutônia. Segundo

relato, dois jovens ingressaram na Casa Schaeffer e anunciaram o as-salto. Um deles portava uma arma na cintura e pediu dinheiro e celula-res. Os assaltantes fugiram.

Acidente com viatura impediu aten-dimento em ocorrência de assalto

DIVULGAÇÃO

Page 16: AH - Principal | 01 de julho de 2016

13ª RODADA

A HORA · SEXTA-FEIRA,

1º DE JULHO DE 2016

PATROCÍNIO:

Liga Nacional

Partida contra o Concórdia Futsal ocorre hoje à noite

Alaf busca recuperação em Santa Catarina

Depois de empatar

com o Florianópolis

Futsal e cair para a

17ª colocação, a Alaf

enfrenta mais um time catari-

nense pela Liga Nacional. Hoje,

às 20h15min, a equipe encara o

Concórdia Futsal, em Concórdia,

em busca da recuperação.

Na tabela de classificação, a

Alaf está com 9 pontos, 5 a me-

nos que o adversário desta noi-

te. O time lajeadense também

está 1 ponto atrás do Marreco

Futsal, primeiro na zona de

classificação para a próxima

fase.

Para o confronto, a Alaf en-

frenta o desfalque do goleiro

Chico, que se recupera de lesão.

Com isso, Cristian permanece

Com a lesão de Chico, Cristian permanece como titular no gol da Alaf

EZEQUIEL NEITZKE

Hoje20h15min – Alaf x Concórdia Futsal20h15min – ADC Intelli x Corinthians20h15min – Copagril x Minas Tênis Clube20h15min – São José Futsal x Jaraguá Futsal

Amanhã19h – Cascavel Futsal x Magnus Futsal20h15min – Assoeva x Florianópolis Futsal

Domingo11h – Atlântico x CAD11h – AFSU x ACBF

CLASSIFICAÇÃO

Equipes PG

1º – Copagril 25

2º – Atlântico 22

3º – JEC/Krona 21

4º – ACBF 19

5º – ADC Intelli 19

6º – Florianópolis Futsal 18

7º – Jaraguá Futsal 17

8º – Corinthians 17

9º – Assoeva 16

10º – AFSU 16

11º – São José Futsal 14

12º – Concórdia Futsal 14

13º – Magnus Futsal 13

14º – Minas Tênis Clube 12

15º – CAD 10

16º – Marreco Futsal 10

17º – Alaf 9

18º – Cascavel Futsal 7

19º – Unisul 5

no gol. O restante da equipe é

o mesmo que empatou em 4 a

4 com o Florianópolis Futsal:

Cristian, Marcelo Giba, Adriano,

Batalha e Rafinha.

Categorias de base

Após somar apenas 3 pon-

tos em 12 disputados, o Laje-

adense busca a reabilitação

na competição. Amanhã, a

equipe do Vale do Taquari re-

cebe o Progresso, de Pelotas,

em partida válida pela 11ª

rodada.

Até o momento, o time de

Lajeado venceu cinco jogos

e perdeu outros cinco. Marcou

17 gols e sofreu 15. O adver-

sário deste fim de semana

está na 11ª colocação com 9

pontos. O time venceu ape-

nas dois jogos, empatou três

e perdeu outros cinco jogos.

Marcou 15 gols e sofreu 18.

A classificação tem o Grêmio

com 28 pontos, Internacional

(25), Cruzeiro (18), Ivoti (17),

Três Passos e Juventude (16),

Lajeadense (15), Novo Ham-

burgo e São José (13), Caxias

(11), Progresso e Apafut (9),

Ypiranga (8), Passo Fundo (7),

Esportivo (6) e Osoriense (1).

Além de Lajeadense versus

Progresso, a rodada tem: In-

ternacional versus Cruzeiro,

Osoriense versus São José,

Passo Fundo versus Caxias,

Novo Hamburgo versus Ypi-

ranga, Apafut versus Três

Passos, Juventude versus Ivo-

ti e Esportivo versus Grêmio.

Juvenil BNa quarta-feira à tarde, o

Esporte Clube Encantado go-

leou o AGE por 4 a 0 e se con-

solidou na liderança da Cha-

ve C do Estadual Juvenil B. O

time é líder isolado do grupo

com 19 pontos, 7 a mais que

o segundo colocado Gaúcho.

O próximo compromisso da

equipe é no dia 30, diante do

Passo Fundo.

Lajeadense

quer se

reabilitar

Page 17: AH - Principal | 01 de julho de 2016

CHAVES

Chave A

Brocadores – TeutôniaSaidera – TeutôniaLibofa – Boa Vista do SulMunicípio de Brochier – BrochierTaquari Futsal – Taquari

Chave B

Internacional de Conser-vas/Coorevat – LajeadoMunicípio de Encantado – EncantadoCMD Muçum – MuçumMunicípio de Vespasia-no Corrêa – Vespasiano CorrêaRiograndense – Imigrante

17A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Regional de Futsal

Rodada ocorre no Ginásio da Água

Competição iniciahoje, às 20h

E ze q u i e l N e i t z k e

e ze q u i e l @ j o r n a l a h o r a . i n f. b r

Perda para o esporteNesta semana, o esporte Regional per-

deu dois grandes apoiadores. No domin-go, morreu Vitor Hugo Gerhardt, o “Koki-nho”, campeão do Regional como goleiro do União Campestre. Na segunda-feira, quem nos deixou foi o ex-presidente da Aslivata, Sérgio Serafini. Expresso aqui minhas condolências para amigos e fa-miliares de ambos.

Bastidores do Regional* O leitor Marquinhos Follmer corrige o colunista e in-

forma que o centroavante Ruimar Kunzel assinou com o Ser São Cristóvão.

* Peixe, Vanderlei Pech e Tadeu Scherer estão acertados com o Ouro Verde, do bairro Alesgut, Teutônia.

* Jardel Fischer e Willian Kochenborger assinaram no atual campeão 25 de Julho.

* Moisés Kich será o goleiro do Saídera.* Jeferson Backes, destaque do Juventude, de Brochier,

na temporada passada, deve assinar com o 11 Amigos, de Poço das Antas.

* O goleiro Carlos Musskopf ainda não acertou com al-guma equipe.

Faltou braçoO centroavante Júnior Simonetti,

18, conquistou três prêmios indivi-duais no municipal de Marques de

Souza. Simonetti foi o artilheiro da competição com 11 gols. Foi eleito o melhor jogador sub-21, além de in-tegrar a seleção do campeonato. Ele é a grande aposta do EC Brasil para disputar na categoria aspirante do Regional.

RevelaçãoCom apenas 16 anos, Artur Stoll

Gaspar foi eleito a revelação do muni-cipal de Marques de Souza. O atleta foi lateral-direito do Juventude, dei-xando no banco atletas de destaques na cidade como Diego Provinelli e Maicon Wiland.

Na edição de ontem, escrevi sobre as difi-culdades que a Alaf enfrenta para se manter. Os jogadores estão há quase dois meses com o salário atrasado e comissão técnica, há quase três. Acredito que empresas de Lajeado e re-gião poderiam colaborar mais com a equipe, pois a visibilidade que ela traz para o Vale é grande. Depois não adianta reclamar se a enti-dade deixar de existir.

Do leitorRecebi do amigo Carlos

Musskopf, de Teutônia, a seguinte reclamação: “Teutônia com três times participantes do Regional e um monte de jogadores sobrando, os mesmos são proibidos de jogar em ou-tros municípios. Até quan-do vão seguir com essa fórmula? Saudades do Regional, que se chamava Regional mesmo. Grande abraço.”

Vamos ajudar

A primeira edição do Regio-nal de Futsal – Copa Via Espor-tes inicia hoje à noite com três partidas. A rodada inaugural ocorre a partir das 20h, no Gi-násio da Água, bairro Langui-ru, em Teutônia.

Saidera e Brocadores, ambos de Teutônia, fazem o jogo de abertura. Após, Município de Vespasiano Corrêa e Riogran-dense, de Imigrante, se en-frentam. Fechando a rodada, Internacional de Conservas/Coorevat, de Lajeado, encara o CMD Muçum, de Muçum.

A competição reúne dez equi-pes divididas em duas chaves com cinco clubes. Classificam--se os quatro primeiros para as quartas de final.

Futsal

O Ginásio de Esportes do Grê-mio Esportivo Gaúcho, recebe, a partir das 19h, mais uma ro-dada do Campeonato Municipal de Futsal de Progresso. São cinco jogos pela categoria masculino e um pela feminino.

Móveis Vettorazzi e EC Laran-jeiras abrem a rodada pelo mas-culino. A competição segue com Flamengo de Xaxim versus São João, O terceiro embate é pelo fe-minino entre Última Hora e Vai que Cola. Na sequência, três jo-

gos masculinos: Tintas Progres-so versus Crestani, Alto Cons-tantino versus Agrocomercial/Rodoviária e Cruzeiro de Tiririca versus BS Precisão/Morro Azul.

Na sexta-feira passada, a roda-da registrou 30 gols em quatro jogos, média superior a sete por confronto. A maior goleada foi no feminino – Vai que Cola 11 a 0 Amigas do Salão. A rodada teve ainda Sempre Unidos de Apetiri 1 a 5 Achados e Perdidos, D'Casa Materiais de Construção 2 a 3 Mó-veis Progresso e BS Precisão/Em-baixada 5 a 3 Brutamontes.

Municipal de Progresso

realiza nesta noite

seis partidas

Page 18: AH - Principal | 01 de julho de 2016

JOGOS

18 A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Quadra 1 – Ginásio velho

Hora

13h Alaf X CEF

13h55min Futura FC X Estrela FC

14h30min Futura FC X Gol De Placa

15h5min Cia Da Bola X Rui Barbosa/Marques De Souza

15h40min Águia Futsal X Fazenda Vilanova

16h15min CEF X Estrela FC

16h50min Aerc Juventus X Rui Barbosa

17h25min Aerc Juventus X Prata da Casa/Cruzeirinho

18h Cia Da Bola X CEM São Cristóvão

Quadra 2 – Ginásio velho

Hora

13h AFAB X Imigrante

13h55min AGE X Rui Barbosa/Marques De Souza

14h30min Oficina De Futsal X CEF A

15h5min EM Capitão X AGE

15h40min Guarani/ALE/Pumas X Rui Barbosa

16h15min Nota 10 X Rui Barbosa

16h50min Fazenda Vilanova X Cruz Azul

17h25min ALE/Pumas/Sebben AE X Escolinha Do Brizola

18h Ale/Pumas X Aerc Juventus

Quadra 1 – Ginásio novo

Hora Equipe "A"

13h São José/Móveis Gottens X Nota 10

13h55min EM Capitão X Imigrante

14h30min Cia Da Bola X Estrela F.C.

15h5min Fazenda Vilanova B X Imigrante

15h40minJuventude Unidos da Bola B

X CEF B

16h15min EM Capitão X Gol De Placa

16h50min Juventude-Conventos X Nova Estrela/Ajes

17h25min Santa Clara X CEF

18h EM Capitão X Nota 10 B

Quadra 2 – Ginásio novo

Hora Equipe "A"

13h EM Capitão X Estrela FC

13h55min AGE X ALE/Pumas/Sebben AE

14h30min Imigrante X Fazenda Vilanova

15h5min Oficina De Futsal X Prata Da Casa/Rest. Da Gringa

15h40min EM Capitão X ALE/Pumas

16h15min Ale/Pumas X Estrela FC

16h50min São Luis X Estrela FC

17h25min Juventude Unidos da Bola X Escolinha Do Brizola

A última rodada da fase

classificatória do Cam-

peonato Piá 2016 ocorre

neste fim de semana. As

partidas iniciam às 13h nas quatro

quadras do Parque do Imigrante.

A rodada passada teve a pior

média de gols até o momento.

Em 30 jogos, as redes balan-

çaram em 195 oportunidades

– média de 6,5 gols por jogo. A

maior goleada foi aplicada pelo

São Luis – 22 a 0 sobre o Oficina

Futsal na categoria 2001.

Copa Piá

Última rodada ocorre amanhãPartidas iniciam às 13h nas quatro quadras do Parque do Imigrante

FÁBIO KUNH

Partidas definem os classificados e os confrontos da fase eliminatória. Rodada passada registrou 195 gols em 30 jogos

Intercomunitários

O Intercomunitários conhe-

ceu mais um campeão. No fim

de semana passado, o São Jacó

venceu o Linha Lenz por 2 sets

a 0 e conquistou a modalidade

de voleibol misto. A terceira po-

sição ficou com Linha Geraldo

Alta, que venceu Glória A, tam-

bém por dois sets a zero. No

futebol de campo, o Arroio do

Ouro conquistou o título após

superar São Luiz por 3 a 0.

Amanhã, ocorrem as finais

do futsal feminino, em Costão,

a partir das 15h. No primeiro

jogo, Lenz B e Delfina disputam

o terceiro lugar. Após Lenz A e

Costão disputam o título.

Hoje, as comunidades de Arroio

do Ouro e Geraldo Alto sediam as

rodadas do futsal nas categorias

master, veterano e livre.

São Jacó conquistao voleibol

Teutônia

O Troféu Teutônia de Atle-

tismo premiou 49 atletas do

Colégio teutônia, dentre eles

Deivid Nunes, ouro nos 800m

rasos; Tiago Ahlert, ouro no

lançamento de disco; Fabiano

Backendorf, ouro nos 60m com

barreiras e no salto em altura;

Abighail Brune, ouro nos 60m

com barreiras; Adrian Lanius,

ouro nos 75m rasos; e Lucas

Nobre, ouro nos 50m.

Equipeganha 42 medalhas

Page 19: AH - Principal | 01 de julho de 2016

RESULTADOS

Primeira divisão

Cataluña 0 x 3 Alcatraz

Polêmicos 3 x 1 Tabajara B

Mercenários 2 x 0Viracopos/Imobiliária Antares

Viracopos/Lebber Imóveis

5 x 4 Galera

Renegados 1 x 1Real Madruga

Dinamite 0 x 4 R7

Xtotz United 0 x 1 Saidera

Segunda divisão

Galáticos 4 x 5 Debilitados

Renegados 1 x 2 Mercenários

Coringa 2 x 2 Só Na Sorte

Barsemlona 9 x 1 Só Pela Ceva

Arranca Toco 2 x 1 Dogs United

Cervejetarianos 3 x 1 Sobras

Xtotz United 0 x 1 Saidera

AGENDA16ª rodada

Primeira divisão

12h15min Tabajara x JéDuCa

13h15min Futebolzinho x Alcatraz

14h15min FuteBar Avaí x Tabajara B

15h15min Cataluña xViracopos/Imobiliária Antares

16h15min Polêmicos x Galera

17h15min Mercenários xViracopos/Lebber Imóveis

18h30min Boka Bier x Alambique

Segunda divisão – Campo 1

12h15min Alcatraz x Copeiros

13h15min Kamikaze x Debilitados

14h15min UFC x Mercenários

15h15min Renegados x SNS

16h15min Galáticos x Só Pela Ceva

17h15min Coringa x Barsemlona

18h30min Super 10 x Brocadores

Primeira divisão

Equipes PG JG

1º – Mercenários 28 11

2º – Tabajara 25 11

3º – Galera 23 11

4º – Viracopos/Lebber Imóveis 22 11

5º – Renegados 21 12

6º – Tabajara B 20 11

7º – Polêmicos 18 11

8º – Futebolzinho 18 11

9º – Real Madruga 18 12

10º – Alcatraz 16 11

11º – R7 15 12

12º – Futebar AVAÍ 14 11

13º – JéDuCa 9 11

14º – Cataluña 5 11

15º – Viracopos/Imobiliária Antares

2 11

16º – Dinamite 1 12

Primeira divisão

Equipes PG JG

1º – UFC 28 11

2º – Arranca Toco 26 12

3º – Barsemlona 23 11

4º – Sobras 21 12

5º – Dogs United 20 12

6º – Coringa 20 11

7º – Cervejetarianos 18 12

8º – Debilitados 17 11

9º – SNS 17 11

10º – Kamikaze 15 11

11º – Copeiros 13 11

12º – Mercenários 13 11

13º – Galáticos 7 11

14º – Alcatraz 7 11

15º – Renegados 5 11

16º – Só Pela Ceva 4 11

19A HORA · SEXTA-FEIRA, 1º DE JULHO DE 2016

Informe www.setelajeado.com.br

Contagempara o gol mil

A Copa Sete de Minifutebol

tem até o momento 894 gols.

Para atingir o milésimo da

temporada, faltam 106. Na se-

gunda divisão, os clubes mar-

caram 495 vezes. Na elite, o

número cai para 399.

16ª rodadaocorre amanhã

CLASSIFICAÇÃO

A primeira fase da Copa Sete/CBM Materiais Elétricos/STR Supermer-

cados entra na reta decisiva. A cinco rodadas do fim da fase clas-

sificatória, as equipes seguem na briga por vagas na Série Ouro.

Confira alguns destaques da competição.

Classificados para Série Ouro

A primeira equipe da elite

a se classificar para a Série

Ouro é o Mercenários. No sá-

bado passado, venceu o Vi-

racopos/Imobiliária Antares

por 2 a 0.

Equipes garantidasna Série Prata

Pela primeira divisão, Cata-

luña, Viracopos/Imobiliária An-

tares e Dinamite não têm mais

chance de classificação para a Sé-

rie Ouro e estão garantidos para

a Série Prata. Na segundona, Re-

negados (foto) e Só Pela Ceva dis-

putam a Série Prata.

Maior goleadaA marca do Dogs Uni-

ted, de maior goleada da

competição, durou pouco.

Na semana passada, o Bar-

semlona (foto) aplicou 9 a

1 no Só Pela Ceva e agora

detém o maior escore da

competição.

Torneio de padelA segunda etapa do Circuito

Integrado de Padel Sete/Soges

inicia hoje, às 19h, na Soges.

Amanhã, os jogos começam às

8h30min. As duplas que se clas-

sificarem disputam o título no

dia 9. No fim da etapa, ocorre

jantar com entrega da premia-

ção e sorteio de brindes.

FOTOS EZEQUIEL NEITZKE

Page 20: AH - Principal | 01 de julho de 2016

Lajeado,sexta-feira, 1º de julhode 2016

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