ANALÍSE DAS ESTRATÉGIAS

EDUCATIVAS COM ATORES SOCIAIS

Elvira Fátima de Lima Fernandes¹

Vicentina Socorro da Anunciação²

Flávio Cabreira dos Santos³

1 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, elviraflf@gmail.com

2 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, vique56@hotmail.com

3 Universidade Federal do Paraná, ffcabreira@hotmail.com

III CONGRESSO DA SOCIEDADE DE

ANÁLISE DE RISCO LATINO AMERICANA

IPT, SÃO PAULO, BRASIL – 10 A 13 DE

MAIO DE 2016

“Desenvolvimento e Riscos no Contexto Latino-americano”

III CONGRESSO DA SOCIEDADE DE

ANÁLISE DE RISCO LATINO AMERICANA

IPT, SÃO PAULO, BRASIL – 10 A 13 DE

MAIO DE 2016

“Desenvolvimento e Riscos no Contexto Latino-americano”

Os municípios de Aquidauana e Anastácio, situados na porção Oeste do

Estado de Mato Grosso do Sul, têm sido impactados pelo aumento significativo

dos episódios de inundação.

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Aquidauana Anastácio

Função Urbana Os excessos pluviométricos trazem ameaça e perigo

mas, por se tratar de uma possibilidade, algumas

pessoas optam por coabitar com o risco (ZANELA;

OLÍMPIO, 2014).

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Excepcional

Habitual

Faixa Altimetria da área Magnitude das

inundações

Intervalos das

cotas medidas na escala

hidrométrica (m)

04 142,8/143,5 excepcional > 9,50

03 142,00/142,7 grande 9,15 – 9,50

02 141,2/141,9 regular 8,51 – 9,14

01 136,8/ 141,1 pequena < 8,50

Classificação da magnitude das inundações nas sedes

municipais de Anastácio e Aquidauana

Fonte: Adaptado de Fernandes, 2013

Cota mínima: 8,14m

Cota máxima: 10,50m

Objetivo Implementar estratégias educativas, para gestão de

desastres naturais, junto a atores sociais nas cidades de

Aquidauana e Anastácio

Objetivo específico Representar cartograficamente a área sujeita a

inundação através da confecção de maquetes.

Conscientizar crianças e jovens, que cursam o ensino

fundamental, sobre os riscos de uso indevido da área

suscetível a inundação nas margens do rio Aquidauana.

Metodologia

Instituição Série

Discentes (nº)

Maquetes (nº)

Comunidade (nº)

Escola Estadual Cândido Mariano

7º ano 23 2 140

Centro de Apoio Educacional Caminhos do Saber - Apae

Séries

múltiplas 13 1 120

Sociedade Missionária

Ebenézer de Anastácio - Some

Séries

múltiplas 14 1 100

Escola Estadual Cândido Mariano

6º ano 27 2 120

Escola Estadual Indígena Guilhermina da Silva

6ºano 12 2 80

Escola Estadual Maria Corrêa Dias

7º ano 30 2 60

Total - 119 10 620

Tabela 1 - Quantificação de público e produto relativo ao projeto.

Tabela 1 - Quantificação de público e produto relativo ao projeto.

Estratégia Educativa

Fonte: Fernandes, 2015

Representação Socioespacial da área de risco

O recurso pedagógico da maquete tridimensional apresentou-se como

facilitador para o olhar do observador, os educandos puderam compreender

o espaço geográfico representado e a percepção de quem executou a

tarefa (maquete).

Foi apresentado a comunidade o conceito de risco estabelecido pelo

Instituto de Pesquisa Tecnológica - IPT (BRASIL, 2007 p.26):

Fonte:Fernandes,2015

“Relação entre a

possibilidade de

ocorrência de um dado processo ou fenômeno,

e a magnitude de

danos ou

consequências sociais

e/ou econômicas sobre um dado elemento,

grupo ou

comunidade”.

Fonte: Fernandes, 2015

Ministério das Cidades e IPT (BRASIL, 2007, p. 26), define área de risco como:

“Área passível de ser atingida por fenômenos ou processos naturais e/ou

induzidos que causem efeito adverso. As pessoas que habitam essas áreas

estão sujeitas a danos à integridade física, perdas materiais e patrimoniais.”

CONCLUSÃO

A experiência vivenciada por alunos, e docentes, em

Aquidauana e Anastácio, fortaleceu a compreensão

do que significa ser um sujeito ativo, quando pisaram no

chão de vivência cotidiana e perceberam sua inserção

nos diferentes espaços. Ações dessa natureza e

dimensão podem se tornar um meio de reivindicar a

prioridade essencial de implementação de políticas

públicas, fator de preservação da ética humana e de

coesão social com o ambiente.

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2001.

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HOFFMANN, T. C. P.; MENDONÇA, F.; GOUDARD, G. Eventos climáticos extremos: inundação e gestão de riscos no Paraná. In: MENDONÇA, F. (Org.). Riscos Climáticos: Vulnerabilidade e resiliência associados. Jundiaí: Paco Editorial, 2014. Cap. 7, p.223-260.

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