Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante · 2018. 9. 20. · Valor justo (fair value) –...

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1 Prof. Ms. José R. de Castro

A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu art. 178 que no Ativo as contas dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez.

Bens e direitos que serão transformados em dinheiro , consumidos ou vendidos em um período inferior a um ano.

1. Disponibilidades

2. Investimentos Temporários

3. Contas a Receber

4. Estoques

5. Despesas antecipadas

6. Ativo não circulante- Realizável a Longo Prazo

Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante

2 Prof. Ms. José R. de Castro

• As CONTAS a receber originam-seno curso normal das operações daempresa pela venda a prazo demercadorias ou serviços,representando um direito a cobrarde seus clientes.

• As contas a receber representam,um dos mais importante ativo daempresa.

Contas a Receber

3 Prof. Ms. José R. de Castro

A) Contabilização:

D–Contas a receber/clientes/duplicatas a receber

C – Receita com vendas

B) Critério de avaliação:As contas a receber devem ser avaliadas pelo seuvalor líquido de realização.

• Fazer ajuste PECLD (Perdas estimadas emcréditos de liquidação duvidosa CPC 48-IFRS-5)e;

• ajuste a valor presente quando for necessário(CPC-12)

Contas a Receber

4 Prof. Ms. José R. de Castro

A partir de 2018 o IFRS 9 e o CPC 48 substituiu o modelo deperdas incorrida (Impairment) da IAS39-CPC38 do contas a receberpor um modelo de perdas esperadas.

A) Perdas Incorridas (exemplos) (anterior a 2018)

inadimplências já existentes:

Ex. atrasos já ocorridos, notícias já veiculadas de falências,recuperação judicial, inadimplência junto a outras entidades etc.

inadimplências futuras: (fatos conhecidos)

Níveis de desemprego crescentes , crises de liquidez na economia,etc.

B) Perdas Esperada em Credito de Liquidação Duvidosa (PECLD) (pós

2018)

• análises de risco feitas individualmente com base nas perdasfuturas;

• Para prever as perdas as empresas precisaram criar modelospreditivos;

• considerar comportamento histórico.

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

5 Prof. Ms. José R. de Castro

Conforme o quadro abaixo no dia 10 de abril de XX a Empresa Tamborzérealizou vendas para quatro clientes.

As vendas foram segregadas por classe de risco com base nos seusmodelos preditivos de perdas esperadas para credito de liquidaçãoduvidosa (PECLD)

Perdas Estimadas em Créditos de Liqquidação Duvidosa

Classe de Contas a PECLD PECLD Líquido

devedor receber % $ $

Classe A R$10.000,00 0,50% R$50,00 R$9.950,00

Classe B R$14.000,00 1,00% R$140,00 R$13.860,00

Classe C R$12.000,00 2,00% R$240,00 R$11.760,00

Classe D R$16.000,00 2,50% R$400,00 R$15.600,00

R$52.000,00 R$830,00 R$51.170,00

A análise do risco de crédito foi feitaindividualmente por devedor,

Os percentuais de PECLD são distintos paracada classe de risco.

6 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização:

1. Constituição:

D – Despesas operacionais (despesas de Vendas)

C – PECLD

2.Realização da PECLD: Quando a PCLD foi suficiente para cobrir a perda ocorrida.

Recebimento do cliente

D- Caixa ou Banco

C- Contas a receber

Realização da PECLD

D – PCLD

C – Contas a receber

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

7 Prof. Ms. José R. de Castro

3.Insuficiência em relação à perda ocorrida :Recebimento dos clientes que efetivaram os pagamentos.

D-Caixa ou Banco

C-Contas a receber

Realização da PECLD

D – PCLD

C – Contas a receber

Reconhecimento das perdas dos clientes (Incobráveis)

D-Perdas com incobráveis

C-Contas a receber

4.Quando a provisão é maior que a perda ocorrida (Reversão da PECLD)

Recebimento dos clientes que efetivaram pagamento.

D-Caixa ou Banco

C-Contas a receber

Reversão de PECLD

D – PCLD

C – Outras receitas operacionais ( ou recuperação de despesas

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

8 Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVIDADEClasse de Contas a PECLD PECLD Líquido

devedor receber % $ $

Classe A R$10.000,00 0,50% R$50,00 R$9.950,00

Classe B R$14.000,00 1,00% R$140,00 R$13.860,00

Classe C R$12.000,00 2,00% R$240,00 R$11.760,00

Classe D R$16.000,00 2,50% R$400,00 R$15.600,00

R$52.000,00 R$830,00 R$51.170,00

Isto posto, pede-se:

a) Contabilizar a operação da venda do Cliente (classe A)

b) Efetuar a constituição da provisão do Cliente (classe A)

c) Contabilizar a Reversão de PECLD Cliente Classe A (considerando que o clientequitou integralmente a dívida)

Contabilização da Venda do Cliente classe A

D- Contas receber

C- Receita de Vendas

Constituição da PECLDD- Despesas Operacionais (despesas de vendas)

C- PECLD

Reversão da PECLDD- PECLD

C- Despesas Operacionais (despesas de vendas)

9 Prof. Ms. José R. de Castro

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

FONTE:

http://ri.suzano.com.br/ptb/6941/636216.pdf

10 Prof. Ms. José R. de Castro

Limite por operação Crédito com Garantias

Acima de R$ 50.000Vencido há mais de 2 anos - iniciados e mantidos os

procedimentos de cobrança judicial

Acima de R$ 50.000Vencido há mais de 2 anos -Independetemente de

iniciados os procedimentos de cobrança administrativa.

QUADRO DE LIMITES DE DAS REGRAS FISCAIS (A Lei 13097/2015 )

Acima de R$ 15.000 Até

R$100.000

Vencido há mais de 1 ano -Independetemente de

iniciados os procedimentos de cobrança administrativa.

Acima de R$ 100.000

Vencido há mais de 1 ano - iniciados e mantidos os

procedimentos de cobrança judicial

Limite por operação Crédito sem garantias

Até R$ 15.000Vencido há mais de 6 meses

11 Prof. Ms. José R. de Castro

Lei 11.638/07 passou a exigir a obrigatoriedade doajuste a valor presente nos realizáveis e exigíveis alongo prazo e, no caso de efeito relevante, tambémnos de curto prazo.

As normas internacionais tratam desse assunto eminúmeros documentos, e este CPC está emitindoseu Pronunciamento Técnico CPC 12 sobre essamatéria com base em pesquisa feita junto a todasas normas internacionais.

Objetivo do Pronunciamento:

especificar procedimentos para cálculo desses ajustes avalor presente no momento inicial em que tais ativos epassivos são reconhecidos, bem como nos balançossubsequentes

VALOR PRESENTE BR GAAP CPC 12

12 Prof. Ms. José R. de Castro

A mensuração contábil a valor presente deve seraplicada no "reconhecimento inicial" de ativos e passivosde longo e de curto prazo que sejam relevantes.

Os elementos integrantes do ativo e do passivodecorrentes de operações de longo prazo, ou de curtoprazo, devem ser ajustados a valor presente com baseem taxas de desconto que reflitam as melhoresavaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro notempo e os riscos específicos do ativo e do passivo emsuas datas originais.

A quantificação do ajuste a valor presente deve serrealizada em base exponencial “pro rata die”, a partir daorigem de cada transação, sendo os seus efeitosapropriados nas contas a que se vinculam..

MENSURAÇÃO

13 Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVIDADE -1 Questão (Contador TRE CE FCC 2012): A Empresa Aviamento S.A possuiem seus passivos fornecedores que financiaram Bens de Capital à empresa emquatro anos. A empresa produz máquinas de costura e para viabilizar seusclientes tem como política de vendas, oferecer a seus clientes prazos de 360,720 e 900 dias, com juros prefixados de 30% a.a.. Há em sua carteira declientes operações com todos os prazos, dessa forma pode-se afirmar que deacordo com as leis e normas contábeis vigentes, que:

a) é opcional o reconhecimento do ajuste a valor presente, uma vez que asoperações são de longe prazo afetando os resultados durante um longotempo.

b) somente as operações com prazo de 360 dias devem ser ajustadas a valorpresente, uma vez que geram maior volume de juros nas operações.

c) todas as operações devem obrigatoriamente ser ajustadas por conteremjuros embutidos, independente da relevância do ajuste.

d) não há necessidade de efetuar o ajuste a valor presente, uma vez que osjuros já foram reconhecidos e estão embutidos nas vendas efetuadas e nosfinanciamentos. efeito relevante.

e) as transações de curto prazo podem ser ajustadas se o ajuste a valor presentefor relevante e as de longo prazo devem ser ajustados obrigatoriamente

14 Prof. Ms. José R. de Castro

Valor justo e valor presente não são sinônimos. A aplicaçãodo conceito de ajuste a valor presente nem sempre equiparao ativo ou o passivo a seu valor justo.

• Qual a diferença entre AVP e valor justo?

Valor justo (fair value) –

É o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou umpassivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedorasdo negócio e independentes entre si, com a ausência defatores que pressionem para a liquidação da transação ouque caracterizem uma transação compulsória.

Valor presente (present value) –

É a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro,no curso normal das operações da entidade.

VALOR JUSTO X VALOR PRESENTE

15 Prof. Ms. José R. de Castro

Supondo que uma empresa esteja avaliando um fluxo de

caixa gerado por um guindaste A empresa espera

benefícios anuais de caixa de $ 10.000, $ 15.000,00,$

20.000,00 e R$ 10.000 nos próximos 4 anos e definiu uma

taxa de desconto de 20%. Calcular o valor presente>

EXEMPLO DE VALOR PRESENTE

10.000 15.000 20.000 10.000

i= 20%

n 4 anos

VP ?

16 Prof. Ms. José R. de Castro

Taxas de Juros

Taxa de juros é explícita ( descrita e conhecida no contrato daoperação);• Comparar entre a taxa de juros da operação e a taxa de

juros de mercado, na data da origem da transação.

Taxa de juros implícita (desconhecida, mas embutida naprecificação inicial da operação pela entidade no ato da compraou da venda).• estimar a taxa da transação, considerando as taxas de juros

de mercado.

Utilizar uma taxa de desconto que reflita juros compatíveis coma natureza, do prazo e os riscos relacionados à transação.

O uso de taxa de juros única para todas as transações queenvolvem ativos e passivos não é, em um procedimentoaceitável. Exceto grupo de passivos com característicassemelhantes ( ex.grupo de contas a receber e de fornecedores)

.

17 Prof. Ms. José R. de Castro

Lei 11.638/07 – art. 183 prevê em seu inciso VII:

“os elementos do ativo decorrentes de operações de longo aprazoserão ajustado a valor presente, sendo os demais ajustadosquando houver efeito relevante”

O registro do ajuste a valor presente deverá ocorrer já no momento inicial datransação. Por exemplo, em uma transação de venda de mercadorias a longoprazo, o desconto relativo ao valor presente deverá ser registrado no mesmomomento em que for reconhecida a receita de vendas.

CONTABILIZAÇÃO

Pela transação de venda:

• Débito: Contas a receber a longo prazo (não circulante):

• Crédito: Receita bruta de vendas:

Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:

• Débito: Receita bruta de vendas:

• Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar (redutora das contas a receber a longo prazo):

Mês a mês receita financeira comercial a apropriar:

• Débito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar

• Crédito : Receita financeira Comercial

Ajuste a Valor presente para contas ativas

18 Prof. Ms. José R. de Castro

Questão (Técnico de ContabilidadePetrobrás Cesgranrio adapatda ): Admitaque uma empresa faça a venda de um bem por300.000,00, sendo 120.000,00 em dinheiro e180.000,00 representados por l promissóriasanuais de 60.000,00 cada uma, e que, na datada operação, a taxa de juros seja de 12% aoano.

Pede-se:

a) Fazer ajuste a valor presente dos fluxosfuturos;

b) Contabilizar os eventos;

c) Demonstrar os cálculos.

ATIVIDADE - 2

19 Prof. Ms. José R. de Castro

Entrada $ 120.000 $ 60.000 $ 60.000 $ 60.000 VF= $ 180.000

0 1 ano 2 ano 3ano

Taxa de descontos 12%

VP ? Período 3

Juros do período VF-VP

20 Prof. Ms. José R. de Castro

CONTABILILZAÇÃO

Pela transação de venda:

D- Caixa/Banco (AC)

D- Contas a Receber LP (ÑC)

C- Receita bruta de vendas:

Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:

D- Receita bruta de vendas:

C- AVP- Receita Fin.Comal a apropriar (redut. de C. receber LP)

21 Prof. Ms. José R. de Castro

(Questão auditor Infraero adaptada): Umaempresa varejista de utilidadesdomésticas,efetuou,em uma mesma data, váriasvendas com prazo de 60 dias no valor total de$ 472.500 . O valor das vendas é relevante paraa entidade, O contador da entidade estimou ataxa de juros ajustada para o risco da carteirade clientes em 5% ao bimestre.

Pede-se:

Fazer ajuste a valor presente dos fluxos futuros;

Contabilizar os eventos;

Demonstrar os cálculos

ATIVIDADE -3

22 Prof. Ms. José R. de Castro

$ 472.500

0 1 mês 2 mês

Taxa de descontos 5%

Período 1

VP ?

Cálculo do AVP Contabilização Inicial

Juros do período VF-VP =

Pela transação de venda:

Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:

D- Receita bruta de vendas:

C- AVP- Receita Fin.Comal a apropriar (redut. de C. receber )

D- Contas a Receber (ac)

C- Receita bruta de vendas:

23 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização Subsequente

Meses Saldo Líquido Taxa1º

Mês a mês receita finceira Comer cial a apropriar:

1º mês

D- AVP- Receita financeira comercial a apropriar

C- Receita financeira comercial

Mês a mês receita finceira Comer cial a apropriar:

2º mês

D- AVP- Receita financeira comercial a apropriar

C- Receita financeira comercial

Reconhecimento do resultado

24 Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVIDADE -4

A empresa Tamborzé fez uma transação devenda de mercadorias a longo prazo,a venda foinegociada pelo valor prefixado de RS 10.000,para ser recebida daqui a 14 meses, e que ataxa de juros da operação, conhecida, seja de2% ao mês.

Pede-se

a) montar a planilha de cálculo do período

b) efetuar os registros contábeis

25 Prof. Ms. José R. de Castro

PLANILHA DE CÁLCULO

Meses Saldo Líquido Taxa

SI

10º

11º

12º

13º

Reconhecimento do resultado

do período

26 Prof. Ms. José R. de Castro

Contabilização-

Pela transação de venda:

Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda:

Mês a mês receita finceira Comer cial a apropriar:

27 Prof. Ms. José R. de Castro

ATIVIDADE -5- contas passivas-

A empresa Tamborzé realizoucompras de mercadorias a prazo de4 meses no valor total de259.200,00. O valor das compras érelevante para a entidade e a taxaimplícita na operação foi de 6% aomês.

Pede-se registror a operação deacordo com as atuais NormasBrasileiras de Contabilidade.

28 Prof. Ms. José R. de Castro

0 1 2 3 4

Taxa de descontos

Período

VP

VF

Juros do perído VF-VP

Juros mês/mês=

Meses Saldo Líquido Taxa

SI

Reconhecimento do

resultado do período

29 Prof. Ms. José R. de Castro

Pela transação da compra

D- Merc adoria (AC)

D- AVP Fornecedores:

C- Fonecedores:

a) Apropriação dos encargos financeiros

D- Encargos financeiros (DRE)

C- Encargos financeiros a transcorrer

CONTABILIZAÇÃO

30 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividades para casa

Suponha que a empresa Tamborzé tenha compradomáquina a prazo no valor de $ 50.157,00 a qualserá paga em 5 parcelas anuais de $ 10.031,40. Ataxa de juros tratada nessa operação é de 20% aoano.

Pede-se:a) contabilizar a operação na comprab) Contabilizar a apropriaçao dos encargos

financeiros no primeiro anoc) Contabiliza a parcela do financiamento no

primeiro anod) Representar os eventos no Balanço partrimonial

31 Prof. Ms. José R. de Castro

IMÓVEIS- ATIVIDADE para casa

A Tamborzé fez e uma venda de imóvel por $15.000 mil, pago com entrada de $6.000 mil emdinheiro e 3 (três) notas promissórias anuais de$ 3.000 mil cada uma embutido uma taxa dejuro de 14,25 % ao ano

• Pede-se:

a) contabilizar a operação na venda

b) Contabilizar a apropriaçao dos encargosfinanceiros no primeiro ano

c) Contabiliza a parcela do financiamento noprimeiro ano

32 Prof. Ms. José R. de Castro

Os estoques estão intimamente ligados às principaisáreas de operação das empresas e envolvem problemas de

administração, controle,contabilização e, principalmente avaliação.

• Orientação CP 16 IAS 02:

orientação sobre a determinação do valor de custo dos estoquese sobre o seu subsequente reconhecimento como despesa emresultado, incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido.

Apuração do Custo:

Custo de aquisição e demais custos adicionais para o produtoesteja na empresa - ICMS, IPI, PIS, COFINS quando nãorecuperável.

Métodos de custeio

PEPS – Primeiro que entra, primeiro que sai

UEPS – Último que entra, primeiro que sai

MPM – Média ponderada móvel.

Estoques

33 Prof. Ms. José R. de Castro

A ENTIDADE AVALIA ESTOQUES PELO MENOR VALOR ENTREO CUSTO E O PREÇO DE VENDA ESTIMADO, DIMINUÍDO DOSCUSTOS PARA COMPLETAR A PRODUÇÃO E DESPESAS DEVENDA. CUSTOS x VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO, DOS DOISO MENOR.

O valor realizável líquido:

entende-se o preço de venda estimado no curso normaldos negócios deduzido dos custos estimados para suaconclusão e dos gastos estimados necessários para seconcretizar a venda.

O valor realizável líquido refere-se ao montante líquidoque a empresa espera realizar com a venda do estoque nocurso normal dos negócios.

Classificada como redutora do grupo de estoques.reconhecida em conta específica (Despesas com PerdaEstimada para Redução ao Valor Realizável Liquido-INDEDUTÍVEL)

Definição da Norma

34 Prof. Ms. José R. de Castro

Conforme determina CPC 16 -O valor de custo ouvalor realizável líquido, dos dois o menor.

Isto posto, conforme os dados do produto abaixo,calcular o valor realizável líquido e contabilizar oseventos.

Valor realizável Líquido

Estoques a valor de custo histórico 15.600

Estoques a valor de mercado 14.200

Diferença

Cálculo da perda por auste de valor demercado dos

estoques

D- Com perdas de estoques (resultado)

C- Perda por ajuste dos estoques a valor de mercado*

* redutora de estoques

Registros contábeis da perda por ajuste dos estoques a

valor de mercado

35 Prof. Ms. José R. de Castro

Atividade 2

Matéria

Prima Qde.

Custo

histórico

Unitário

Custo

Histórico

Total

Valor

realizável

líquido

(Mercado)

Diferença do

Valor da

provisão

Produto K1 1.000 $ 2,00 $ 2.000,00 $ 1.800,00

Produto K2 1.500 $ 4,00 $ 6.000,00 $ 7.500,00

Produto K3 2.000 $ 4,00 $ 8.000,00 $ 7.000,00

$ 16.000 $ 16.300

D- Com perdas de estoques (resultado)

C- Perda por ajuste dos estoques a valor de mercado

Ativo Circulante

Estoques de Matéria Primas

Provisão p/ Ajuste de perda estimada de estoques

Cálculo da perda com valor realizável líquido

Registros contábeis da perda por ajuste dos estoques a valor de mercado

Representação no Balanço Patrimonial em 31.12.2010

36 Prof. Ms. José R. de Castro36

Uma empresa industrial adquire matéria-prima pelo valor de $ 300.000,00 comalíquota do IPI de 30%.

Considerando que a alíquota do ICMS éde 17%, do PIS 1,65% e da COFINS7,6%, procederemos à contabilizaçãodesta compra. Nota Fiscal de Aquisiçãode MercadoriasCalcular o valor do estoque de matéria-prima e contabilizar os eventos.

ATIVIDADE -IMPOSTOS

36

37 Prof. Ms. José R. de Castro37

Valo da compra R$ 300.000

IPI S/COMPRA 30%

Valor da Nota Fiscal

ICMS S/COMPRA (incluso no preço da mercadoria) 17%

PIS s/ COMPRA (incluso no preços da mercadoria) 1,65%

COFINS s/COMPRA (incluso no preço da mercadoria) 7,60%

IPI s/COMPRA RECUPERÁVEL 30%

Valor líquido da mercadoria

MEMÓRIA DE CÁLCULO

FORNECEDORES Impostos a recuperarar

Estoques de mercadorias

37

Profº Ms.José R. de Castro

DÉBITO

Mercadorias (ativo)

$ Aumentos

CRÉDITO

Fornecedores (passivo)

$

Aumentos

Contabilização (venda de Mercadoria)

Profº Ms.José R. de Castro

DÉBITO

Clientes (ativo)

$ Aumentos

CRÉDITO

Vendas (receita)

$ Aumento do

resultado

Contabilização (venda de Mercadoria)

Profº Ms.José R. de Castro

DÉBITO

CMV (despesa)

CRÉDITO

Mercadorias (ativo)

$ Diminuição

$ Diminuição

do resultado

Contabilização (venda de Mercadoria)

Profº Ms.José R. de Castro

Ficha de Controle de Estoques

Data

Entrada Saída Saldo

Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor unitário Total

dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($)

Ficha de Controle de Estoques

Mercadoria:

42 Prof. Ms. José R. de Castro

A Empresa Varejista Tamborzé Ltda., fez aseguinte movimentação de estoque em março

01/mar comprou 30 unidades por $ 40,00 cada

02/mar comprou 10 unidades por $ 42,00 cada

03/mar vendeu 3 unidades $ 60,00 cada

04/mar vendeu 28 unidades $ 60,00 cada

05/mar comprou 5 unidades por $ 45,00 cada

06/mar vendeu 12 unidades $ 60,00 cada

Pede-se:

a) Preencher a ficha de estoques pelo método

MPM,

Atividade 6

43 Prof. Ms. José R. de Castro

Qde MPM Qde. Qde.

Mercadorias Fornecedores Receitas

CMV Conta de Resultado Clientes

Ficha de controle de estoques

DIA

Compra Saída Saldo

Valor Valor Valor Valor

Unit. total total total

44 Prof. Ms. José R. de Castro

A Cia Tamborzé comercializa Radinho de pilhas, em junho efetuou asseguintes operações a prazo.

4- Compra de 1.000 unidades a $ 500, cada.

5- Compra de 500 unidades a $ 400, cada.

6- Venda de 750 unidade a $ 1.000 cada.

7- Devolução de 250 unidades da compra do dia 4.

8- Compra de 100 unidade s a $ 600, cada.

11- Abatimento de $ 500 obtido sobre o total da última compra.

12- Venda de 500 unidades a $ 1000, cada.

13- Descontos comercial de 4% sobre a venda do dia 12.

14- Recebimento, em devolução, de 50 unidades da venda do dia 12.

15- Abatimento de $ 25.000, concedido sobre as unidades restantes daúltima venda

Pede-se:

a) Preencher a ficha de estoques pelo método MPM

b) Apurar o resultado

c) Indicar o valor do estoque final, e

d) Indicar a quantidade do estoque final.

Atividade para casa

45 Prof. Ms. José R. de Castro

Qde MPM Qde. Qde.

de KG

04/jan

05/jan

06/jan

07/jan

08/jan

11/jan

13/jan

14/jan

Soma

Unit. total total total

Ficha de controle de estoques MPM

DIA

Compra Saída Saldo

Valor Valor Valor Valor

46 Prof. Ms. José R. de Castro

Mercadorias

-

Clientes Fornecedores Contas de Resultados

CMV

Devolução de Vendas

Descontos sobre vendas

Receita de vandas

Abatimento sobre Vendas

47 Prof. Ms. José R. de Castro

Bibliografia

Básica:

1. CFC- Conselho Federal de Contabilidade- CPC2. Manual de Contabilidade Societária – FIPECAFI,SP Atlas,

2015

3. Ernst $ Young- FIPECAFI, Manual de Normas Internacionaisde contabilidade,SP, Atlas

Complementar:

PADOVEZE l.c et al Manual de Contabilidade Internacional- SP.. Ed.Cengage Learning , 2011Lozardo, E. Derivativos no Brasil, BM&FAssaf Neto, A.e Lima F.G- Curso de Adm Financeira, Sp, Atlas,2011

Lopes,B.A et al, Manual de Contabilidade e Trib. Instr. B. A, et all,

SP , Atlas,2011

Cavalcanti M.A NovaS Mudanças Contábes nas IFRS, Atlas, 2016