Post on 16-Jul-2020
Antônio Urbano de Almeida
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃOCIVIL
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Prof: Helano Abreuhasantos@sfiec.org.br
www.profhelanoabreu.wordpress.com
Antônio Urbano de Almeida
Leitura e Interpretação de Projetos
ETAPAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO,CONVENÇÕES DE PROJETO E TIPOS DE
PROJETO
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Leitura e Interpretação de Projetos
ETAPAS DO PROJETO ARQUITETÔNICO,CONVENÇÕES DE PROJETO E TIPOS DE
PROJETO
Antônio Urbano de Almeida
1. Etapas do Projeto Arquitetônico
É considerado o mais complexo dos projetos paraconstrução, já que dele derivam os demais, conhecidoscomo projetos complementares.
Desta forma, da sua concepção à sua finalização,atravessa quatro etapas, segundo a norma NBR 6492/94:
- estudo preliminar;- anteprojeto;- projeto executivo; e- “As built”.
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOSEtapas do Projeto Arquitetônico
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1. Etapas do Projeto Arquitetônico
É considerado o mais complexo dos projetos paraconstrução, já que dele derivam os demais, conhecidoscomo projetos complementares.
Desta forma, da sua concepção à sua finalização,atravessa quatro etapas, segundo a norma NBR 6492/94:
- estudo preliminar;- anteprojeto;- projeto executivo; e- “As built”.
Antônio Urbano de Almeidaa) Estudo preliminar:
“Estudo de viabilidade de um programa e dopartido arquitetônico a ser adotado para suaapreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir paraconsulta prévia em órgãos governamentais” (NBR6492).
- Complexidade do programa: varia de acordo com o projeto(residência, prédios público, laboratório, fábrica, etc.);
- Definição da forma arquitetônica (arquiteto x empreendedorx cliente);
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a) Estudo preliminar:
“Estudo de viabilidade de um programa e dopartido arquitetônico a ser adotado para suaapreciação e aprovação pelo cliente. Pode servir paraconsulta prévia em órgãos governamentais” (NBR6492).
- Complexidade do programa: varia de acordo com o projeto(residência, prédios público, laboratório, fábrica, etc.);
- Definição da forma arquitetônica (arquiteto x empreendedorx cliente);
Antônio Urbano de Almeida
a) Estudo preliminar - Continuação:
Os documentos componentes desta etapa são:
- Documentos básicos: situação; plantas; cortes; fachadas; memorialjustificativo; e
- Documentos complementares: perspectiva; estudovolumétrico(maquetes) e análise de custos (preliminar).
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a) Estudo preliminar - Continuação:
Os documentos componentes desta etapa são:
- Documentos básicos: situação; plantas; cortes; fachadas; memorialjustificativo; e
- Documentos complementares: perspectiva; estudovolumétrico(maquetes) e análise de custos (preliminar).
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b) Anteprojeto / Projeto legal
“Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos,considerando os projetos complementares (estrutura, instalação, etc.). Nestaetapa, o projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiaisenvolvidos e possibilitar a contratação da obra” (NBR 6492).
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- Estudo preliminar: definiçãodo projeto arquitetônico,eliminando todas as dúvidas doprojeto;
- Demais projetos: elaboradosde forma conjunta (evitarincompatibilidades).
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- Estudo preliminar: definiçãodo projeto arquitetônico,eliminando todas as dúvidas doprojeto;
- Demais projetos: elaboradosde forma conjunta (evitarincompatibilidades).
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- Documentos básicos: situação; plantas; cortes; fachadas;memorial justificativo (abrangendo aspectos construtivos):discriminação técnica; quadro geral de acabamentos; documentopara aprovação em órgãos públicos; lista de materiais (preliminar).
- Documentos complementares: maquetes de detalhes eestimativa de custo.
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b) Anteprojeto / Projeto legal - Continuação
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- Documentos básicos: situação; plantas; cortes; fachadas;memorial justificativo (abrangendo aspectos construtivos):discriminação técnica; quadro geral de acabamentos; documentopara aprovação em órgãos públicos; lista de materiais (preliminar).
- Documentos complementares: maquetes de detalhes eestimativa de custo.
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c) Projeto executivo:
“Apresenta de forma clara e organizada, todas as informaçõesnecessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes.”(NBR6492/94)
É o documento base da obra em si, onde se define a materialização doprojeto. Assim, este projeto deve conter especificações claras, objetivas eexatas para sua perfeita execução, exigindo riqueza de detalhes eprecisão.
Os documentos básicos: locação; plantas; cortes; fachadas;detalhamentos; discriminação técnica; quadro geral de acabamentos;especificações; lista de materiais; quadro geral de áreas.
Os documentos complementares são: maquetes de detalhes eorçamento do projeto.
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c) Projeto executivo:
“Apresenta de forma clara e organizada, todas as informaçõesnecessárias à execução da obra e todos os serviços inerentes.”(NBR6492/94)
É o documento base da obra em si, onde se define a materialização doprojeto. Assim, este projeto deve conter especificações claras, objetivas eexatas para sua perfeita execução, exigindo riqueza de detalhes eprecisão.
Os documentos básicos: locação; plantas; cortes; fachadas;detalhamentos; discriminação técnica; quadro geral de acabamentos;especificações; lista de materiais; quadro geral de áreas.
Os documentos complementares são: maquetes de detalhes eorçamento do projeto.
Antônio Urbano de Almeidad) Como construído ou “As Built”
“Constitui-se na revisão final, pós-obra, de todos os documentos do projetoexecutivo.”(NBR 6492/94)
- Projeto executivo corrigido em função da obra já executada:projeto final mais próximo possível do construído, que servirá debase para reforma e futuras ampliações.
- Atenção: localização das instalações e posicionamento daestrutura.
- Documento de resguardo dos construtores e projetistas: direitodo cliente final receber este projeto.
- Documentos básicos: situação; locação; planta de edificação;cortes; fachadas; detalhamentos ou ampliações; programa denecessidades; memorial justificativo; discriminação técnica;especificações; lista de materiais e orçamento.
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d) Como construído ou “As Built”
“Constitui-se na revisão final, pós-obra, de todos os documentos do projetoexecutivo.”(NBR 6492/94)
- Projeto executivo corrigido em função da obra já executada:projeto final mais próximo possível do construído, que servirá debase para reforma e futuras ampliações.
- Atenção: localização das instalações e posicionamento daestrutura.
- Documento de resguardo dos construtores e projetistas: direitodo cliente final receber este projeto.
- Documentos básicos: situação; locação; planta de edificação;cortes; fachadas; detalhamentos ou ampliações; programa denecessidades; memorial justificativo; discriminação técnica;especificações; lista de materiais e orçamento.
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2. CONVENÇÕES DE PROJETO
1) Linhas
2) Indicações de acesso
3) Indicação de vistas e cortes
4) Indicação de níveis e desníveis
5) Indicação de eixos
6) Símbolos Gráficos
7) Representação de reformas e ampliações
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1) Linhas
2) Indicações de acesso
3) Indicação de vistas e cortes
4) Indicação de níveis e desníveis
5) Indicação de eixos
6) Símbolos Gráficos
7) Representação de reformas e ampliações
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2.1. LINHAS:
As linhas são a base do desenho. Combinando-se linhas de diferentestipos e espessuras é possível descrever graficamente qualquer peça,com riqueza de detalhes.
LINHA CONTÍNUA GROSSA Estruturas e alvenaria emem corte
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LINHA CONTÍNUA MÉDIA
LINHA CONTÍNUA FINA
Estruturas e alvenaria emem corte
Elementos não estruturaisem corte
Linhas de cota, hachuras,pisos. Elementos em vista
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LINHA TRACEJADA FINAArestas e contornos nãovisíveis e elementos além doplano de corte
LINHA TRAÇO – PONTO GROSSA
LINHA TRACEJADA TRIPLO FINA
Linha de corte
Linha de corte
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LINHA TRACEJADA TRIPLO FINA
LINHA TRAÇO – PONTO MÉDIA Linha de corte emdesvio
LINHA TRAÇO – PONTO FINA Centro e eixo desimetria
Linha de corte
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LINHA SINUOSA MÉDIA
Rupturas curtas
LINHA ZIGUE-ZAGUE FINA
Rupturas longas
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Rupturas longas
OBS: Apesar de existir convenções usuais que diferem nas normas, asprincipais normas são:
- NBR 6492/94 – Representação de projetos de arquitetura- NBR 8403/84 – Aplicações de linha – tipos e larguras
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REGRA GENÉRICA (para usar sempre):
ELEMENTOS ESTRUTURAIS E/OU DE ALVENARIA CORTADOS
LINHA CONTÍNUA GROSSA
DEMAIS ELEMENTOS CORTADOS
LINHA CONTÍNUA MÉDIA
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LINHA CONTÍNUA MÉDIA
ELEMENTOS EM VISTA NÃO CORTADOS
LINHA CONTÍNUA FINA
ARESTAS INVISÍVEIS E ELEMENTOS ALÉM DO PLANO DE CORTE
LINHA TRACEJADA FINA
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Exercício 01: Identificação dos elementos através dos tipos de linhas
Contínua grossa
Contínua fina
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Contínua média
Contínua fina
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2.2. Indicações de acesso
Acessos são indicados por setas e devem conter ao seu redor achamada ACESSO, identificando o tipo de acesso ou ambiente, como porexemplo: acesso de veículos, de pedestres, acesso à biblioteca, subida edescida de escadas e rampas, etc.
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2.3. Indicação de vistas e cortes
Vistas e cortes são indicados através de setas que apontam para olado a ser visualizado, contendo em seu interior ou ao redor indicação donúmero do desenho em questão e número da folha onde será inserido.
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2.4. Indicação de níveis e desníveis
Podem ser indicados dois tipos de níveis:
a) Nível acabado: nível com o piso pronto, já tendo recebidoacabamento.
b) Nível no osso: nível com piso morto, lastro ou laje, ainda por receberacabamento.
Os níveis são representados em plantas e em cortes, indicando o nívelexato do ambiente em relação à obra como um todo, através de um pontode referência adotado. Em caso de edificação com inúmeros pavimentos,pode-se indicar também o número do mesmo, a fim de facilitar suaidentificação.
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Podem ser indicados dois tipos de níveis:
a) Nível acabado: nível com o piso pronto, já tendo recebidoacabamento.
b) Nível no osso: nível com piso morto, lastro ou laje, ainda por receberacabamento.
Os níveis são representados em plantas e em cortes, indicando o nívelexato do ambiente em relação à obra como um todo, através de um pontode referência adotado. Em caso de edificação com inúmeros pavimentos,pode-se indicar também o número do mesmo, a fim de facilitar suaidentificação.
Antônio Urbano de AlmeidaExemplo: Níveis
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2.5. Indicação de eixos
Eixos são indicados em traço-ponto-traço médio. Representam eixosde peças e/ou eixos de estruturas, podendo indicar modulações deprojeto.
Segundo a norma NBR 6492/94, segue o padrão a seguir:
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2.6 Símbolos Gráficos
Os símbolos gráficos sãoconstantemente utilizados nosdesenhos de arquitetura eabrangem: paredes, portas,janelas, peças sanitárias,móveis, balcões e bancadas,veículos, árvores, pessoas, etc.
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Os símbolos gráficos sãoconstantemente utilizados nosdesenhos de arquitetura eabrangem: paredes, portas,janelas, peças sanitárias,móveis, balcões e bancadas,veículos, árvores, pessoas, etc.
Tratam-se de desenhos emduas dimensões (2D) que sãorepetidos diversas vezes nosprojetos.
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Exemplo: Louças e Caixa D’água
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Exemplo: Mobiliário
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Exemplo: Eletrodomésticos
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Exemplo: Automóveis e Vegetação
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Exemplo: Escadas
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Exemplo: Vazio
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Representam dutos de ventilaçãomecânica, shafts, aberturas no pavimento
superior, vazios de escada, etc.
Antônio Urbano de Almeida- INDICAÇÃO DE ESQUADRIAS OU ABERTURAS
É a reprodução de como se fossem cortados em secção transversal.Aparecem recuos com relação às bordas das paredes, espessuras, bemcomo a representação em tracejado, caso indique esquadria cortada acimade 1,50m do piso acabado (representação em planta baixa).
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Janela baixa é aquela que é seccionada pelo plano de corte (situadoentre 1,5m e a altura da porta)
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Janela alta é aquela que possui peitoril maior que a altura da porta
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Portas que ligamcompartimentos de
níveis diferentescontendo soleira
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Portas de correraparentes
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Portas de correrembutidas
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Vão livre(mesmo nível)
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Portapantográfica
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Porta pivotante
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Porta de enrolar
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Vão livre (níveisdiferentes)
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Denomina-seBONECA a
pequenasaliência no
encontro de duasparedes parafixação das
portas
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As dimensões das esquadrias podem aparecer representadas dentroda planta e externa a ela.
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Figura 60: Indicação de dimensões de porta dentro da planta.Fonte: Projetos de Arquitetura - Conceitos e Representações.
Figura 61: Indicação de dimensões de janela dentro da planta.Fonte: Projetos de Arquitetura - Conceitos e Representações.
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As esquadrias também podem ser especificadas em quadro oumapa de esquadrias, pela utilização de legendas com letras enúmeros. Para janelas, utiliza-se a letra J e para porta a letra P,sempre em maiúsculo. Veja exemplos abaixo:
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Exercício 03: Identificaçãodos tipos de portasQue letras indicam portas deabrir ?
Que letras indicam portas decorrer ?
A, B, C, D
E, F
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Que letras indicam portas deabrir de mesmo nível ?
Que letras indicam portas deabrir em níveis diferentes ?
E, F
C, D
A, B, E, F
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Janela de abrir
Janela de correr
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Janela de correr
Vãos de basculante
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Exercício 04: Nominar tiposde janelasQue letras indicam janelas ?
Que letras indicam janelasde abrir ?
A, B, C, G, I, J
B, C, I
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Que letras indicambasculantes ?
Quais as dimensões da janelaB ?
B, C, I
A, G
1,20 m x 0,70 mpeitoril = 1,90 m
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2.7. Representação de reformas e ampliações
As reformas e ampliações devem ser destacadas, conforme algumasconvenções que facilitem a distinção dos elementos, sendo representadaspor cores ou por tipos de linhas diferenciadas.
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2.8. Indicações de chamadas
Geralmente é necessário fazer indicações de detalhes com chamadasfaladas (NBR 6492).
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Outras vezes, utiliza-se chamadas de outros desenhos, identificando alocalização na mesma prancha ou noutra, segundo a Norma NBR.
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3. LINHAS DE COTA:
Linhas de cota são as linhas que representam as medidasem um projeto. Os números, que vêm escrito junto dessaslinhas, são as medidas do trecho ou elemento que está sendocotado. Isso ocorre, geralmente, na unidade de m (metro).
LINHAS AUXILIARES OU DE EXTENSÃO
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LINHAS AUXILIARES OU DE EXTENSÃO
ALGARISMO
LINHA DE COTA
EXTREMIDADE
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Dica: Como descobrir em que unidadeestão as cotas, caso não esteja
mencionada na planta ?
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Verifique a largura da alvenaria. Destaforma poderá descobrir se estão em
metros (m) ou centímetros (cm)
Use o Bom Senso!
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Posição da cotagem5
5
5 5
5
5
5
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55 5
5
5
Certo ou Errado ?
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Cotagem de ângulos, raios e cincunferências
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Tipos de cotagem
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EM SÉRIE EMPARALELO
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4. CARIMBO:
A legenda ou identificação do projeto é conhecida como Carimbo. Éutilizada na maior parte dos desenhos, fornecendo informações necessáriasà identificação do projeto. Nele encontramos:
- Carimbo do CREA- Carimbo da prefeitura e órgãos responsáveis- Assinatura do proprietário e do técnico responsável
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- Assinatura do proprietário e do técnico responsável- Nome do projeto- Conteúdo do projeto- Endereço da obra- Área do lote- Área construída- Escalas- Desenho para orientação em escala reduzida
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DETALHE DO CARIMBO
É O RG DO PROJETO !
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6. TERMOS USUAIS:
Alinhamento: é a linha projetada e locada ou indicada pela prefeitura,para marcar o limite entre o lote e o logradouro público.
Área Livre: é a parte do terreno não ocupada pela construção.
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Testada ou Frente: é o lado frontal do lote.
Logradouro Público: é toda área da cidade destinada ao trânsitopúblico. Exemplo: ruas, avenidas, praças, calçadas, etc.
Afastamento (recuo): distância entre os limites do lote e a construção.
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Marquise: laje de concreto em forma de aba, apoiada em uma sóextremidade, utilizada, por exemplo, para proteger os vãos de portas ejanelas de sol e chuva.
Platibanda: parede de pouca altura em cima ou ao redor da laje paraproteger a cobertura ou com finalidade estética.
Beiral: é o prolongamento da cobertura sobre a área cercada pelasparedes externas.
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Beiral: é o prolongamento da cobertura sobre a área cercada pelasparedes externas.
Pé-direito: é a distância vertical entre o piso e o teto de um compartimentoacabado.
Caixa de Escada: é o espaço onde se desenvolve a escada.
Compartimento ou Cômodo: parte de uma edificação ou de uma unidadeimobiliária.
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Pavimento: são os diversos pisos distribuídos ao longo da altura de umaedificação.
Pavimento Tipo: aquele cuja configuração é predominante naedificação.
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