Apostila 4 Manutenção Mecânica de Equipamentos Portuários

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CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE METAL MECÂNICA – SENAI SANTA CRUZ COORDENAÇÃO TÉCNICO-PEDAGÓGICA

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Manutenção Mecânica de Equipamentos Portuários ( Projeto Educar CSN 2011 )

1ª Ed. 2011

FICHA TÉCNICA

Coordenação: André Luiz Pestana Vidal Seleção e Organização de Conteúdo: Anderson Martins de Araujo Revisão Gramatical e Editorial: Anderson Martins de Araujo Projeto Gráfico: Anderson Martins de Araujo Editoração: Anderson Martins de Araujo

SENAI – Rio de Janeiro

CFP – Santa Cruz Rua Felipe Cardoso, 713 – Sta Cruz 23510-006 – Rio de Janeiro - RJ Tel : 21-3305-7138 Fax: 21-3305-7151

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MANUTENÇÃO MECÂNICA DE EQUIPAMENTOS PORTUÁRIOS 1. INTRODUÇÃO

A gestão de manutenção, como a da própria empresa, precisa estar sustentada por uma

visão de futuro traduzida por metas estratégicas e regida por processos de gestão ou caminhos

estratégicos “melhores práticas“ para se alcançar a meta estabelecida.

A manutenção é a combinação de todas as ações técnicas e administrativas, incluindo as

de supervisão, destinadas a manter ou recolocar um equipamento ou instalação em um estado

no qual possa desempenhar uma função requerida. Podendo incluir uma modificação de um

item ou equipamento, ou seja é o conjunto de ações necessárias para que um item seja

conservado ou restaurado de modo a poder permanecer de acordo com uma condição

especificada.

O gasto com métodos, processos, instrumentos e ferramentas destinadas à manutenção

representa um aumento na vida útil do equipamento, e deve ser vista dentro de uma visão

avançada de disponibilidade e de confiabilidade e não apenas dentro de uma visão de custo.

Operação de montagem de um carregador de navio (Shiploader)

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2. PRINCIPAIS TIPOS

Manutenção Corretiva

A manutenção corretiva, consiste em substituir peças ou componentes que se

desgastaram ou falharam e que levaram a máquina ou equipamento a uma parada, por falha

ou pane em um ou mais componentes, ou seja, é o conjunto de serviços executados nos

equipamentos com falha. Normamente os reparos são executados sem planejamento e em

caráter emergencial.

As horas extras do pessoal de manutenção são grandes, contribuindo para um desgaste

físico e mental, com uma péssima condição de trabalho. Os índices de acidentes também são

altos, devido ao trabalho sob pressão de tempo e necessidade de colocar a máquina em

condição de produção.

Manutenção Preventiva

É aquela efetuada com a intenção de reduzir a probabilidade de falha de uma máquina

ou equipamento, ou ainda a degradação de um serviço prestado. É uma intervençãp prevista,

preparada e programada antes da data provável do aparecimento de uma falha, ou seja, é o

conjunto de serviços de inspeções sistemáticas, ajustes, conservação e eliminação de defeitos,

visando evitar falhas.

É realizada de acordo com um período de tempo ou com índices de funcionamento da

máquina. Normalmente, o período de revisão é baseado em históricos ou recomendações do

fabricante. Enquadram-se nesta categoria as revisões sistemáticas dos equipamentos, as

lubrificações periódicas, os planos de inspeção de equipamentos, planos de calibração e

aferição de instrumentos. Devido à desmontagem do equipamento para a revisão, alguns

componentes são substituídos antes do fim de sua vida útil. Alguns componentes substituídos

apresentam falhas prematuras ou falhas de montagem, outra desvantagem deste sistema é o

alto custo envolvido na revisão.

A manutenção preventiva são serviços preventivos pré-estabelecidos através de

programação ( preventiva sistemática, lubrificação, inspeção ou rotina ) definidas, por unidade

calendário ( dia , semana ) ou por unidades não calendário ( horas de funcionamento,

quilômetros rodados, etc ).

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A manutenção preventiva por estado são serviços preventivos executados em função da

condição operativa do equipamento (reparos de defeitos, preditiva, reforma/revisão geral e

etc).

Manutenção Preditiva

A manutenção preditiva é um conjunto de programas especiais ( análise e medição de

vibraão, termografia, análise de óleos e etc ) orientados para o monitoramento de máquinas e

equipamentos em serviço. Sua finalidade é predizer falhas e detectar mudanças no estado

físico que exijam serviços de manutenção, com a antecedência necessária para evitar quebras

ou estragos maiores.

Os principais objetivos da manutenção preditiva são:

Reduzir o impacto dos procedimentos preventivos no resultado da operação;

Eliminação de desmontagens e remontagens para inspeção;

Impedimento da propagação dos danos;

Maximização da vida útil total dos componentes de um equipamento.

Exemplos de fatores notáveis:

Medição e análise de vibração

Vibração

Transdutores de vibração

Acelerômetros

Frequência

Período

Amplitude

Frequência de funcionamento

Harmônicas

Velocidade

Aceleração

Ângulo de fase

Espectro de freqüência

Curva de tendências

Mapas espectrais

Outras variáveis

Balenceamento

Excentricidade

Alinhamento a laser

Termografia

Ferrografia

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3. POLÍTICA DA QUALIDADE – Tecon e Tecar

“Atingir os diferentes requisitos dos clientes através de um atendimento diferenciado nas

operações portuárias, de retro-área e logísticas, mantendo um custo competitivo e um

ambiente de trabaho agradável e seguro.”

Para tanto, adotamos os seguintes objetivos: 1- Buscar constantemente a valorização profissional através de treinamento e

desenvolvimento;

2- Manter uma comunicação transparente com os empregados, criando um clima de

parceria e comprometimento com a qualidade dos serviços;

3- Garantir o cuidado incessante com os custos do terminal;

4- Desenvolver soluções logísticas adequadas, superando os requisitos dos armadores

e donos de cargas quanto à qualidade e prazos da operação;

5- Garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro através da implantação de

programas de segurança.

6- Gerenciar para a melhoria contínua dos processos.

4. OS 10 MANDAMENTOS DE SEGURANÇA DO TECAR/TECON

1- Ao acessar a área, use todos os EPI’S.

2- Utilize o bloqueio de energia

3- Sempre faça a análise de risco antes de cada tarefa e a PTE ( permissão de trabalho

especial ) para atividades de maior risco.

4- Respeite os limites operacionais dos equipamentos.

5- Ao dirigir veículos, não exceda os limites de velocidade. Use a faixa de pedestre para

atravessar uma via.

6- Nunca faça uso de celular ao dirigir e uso cinte de segurança.

7- Só opere máquinas se estivar devidamente treinado e autorizado.

8- Não improvise ferramentas, nem use ferramentas defeituosas.

9- Na dúvida, não faça. Peça ajuda.

10- É dever das lideranças, cumprir e fazer cumprir as Normas de Segurança e Saúde.

A DIFERENÇA ENTRE INCIDENTE E ACIDENTE ? Um “incidente” pode ser definido como sendo um acontecimento não desejado ou não programado que venha a deteriorar ou diminuir a eficiência operacional da empresa. Do ponto de vista prevencionista, um “acidente” é o evento não desejado que tem por resultado uma lesão ou enfermidade a um trabalhador ou um dano a propriedade.

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5. INSPEÇÃO DO EQUIPAMENTO E DA ÁREA DE TRABALHO

Os objetivos das inspeções prévias é garantir a intervenção de maneira correta e segura

na máquina, para evitar surpresas desagradáveis durante o trabalho, detectando os riscos

que comprometam a ação segura, antes do início do ciclo de trabalho. Verificando a

limpeza dos equipamentos ( água, materiais caídos nas correias e nas estruturas, verificar

rasgos, defeitos nas bordas, conferir o alinhamento e se tocam em algum ponto da

estrutura, provocando desgastes ), vazamentos de óleos nas válvulas / tubulações /

cilindros hidráulicos, vazamentos de minério ou carvão, condições da iluminação da

máquina, posicionamento dos cabos elétricos, desempedimento dos motores de

translação, limpeza da cabine e etc.

Garantir que os recursos necessários para a atividade, como: Lanterna para inspeções noturnas, ferramentas corretas a atividade programada, check de inspeção, rádios de comunicação sintonizados na faixa de operação normal e sem interferências, materiais de limpeza e etc. Usar corretamente todos os equipamentos de proteção individual, obrigatórios a atividade ( óculos de segurança, bota de segurança, capacete de segurança, abafador de ruídos, máscara, luvas de segurança e outros complementares se necessário ). Fazer a análise prévia dos principais riscos da atividade (APR), como:

Movimento mecânico

Prensagem das mãos

Esmagamentos

Lesões graves

Manter distância segura do equipamento em funcionamento

Não tocar em máquinas funcionando

Usar luvas

Degraus e diferença de níveis

Escorregões, pancadas, quebra de órgãos

Manter postura correta em degraus e escadas

Usar os protetores e corrimãos

Usar botas de segurança

Checar se existe sinalização

Piso elevado

Quedas de nível alto

Lesões graves

Manter protetore, guarda-corpos e guarda-mãos em perfeitas condições

Manter todas as passagens e plataformas livres e sem nenhum obstáculo

Manter os pisos de passagem limpos, bem soldados e sem deformações

Ruídos e vibrações

Lesões auditivas, stress, cansaço

Usar protetor auricular

Expor o menor tempo em ambiente ruidosos

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Equipamentos energizados em operação

Choques elétricos

Queimaduras, desmaios

Manter distância segura dos componentes elétricos energizados

Não tocar (contato físico) em equipamentos elétricos em operação

Usar luvas / botas isolantes, ferramentas protegidas e em boas condições de trabalho

Correias transportadoras

Pancadas batidas, impactos, cortes, desmembramentos e morte

Manter distância de rodas de caçambas

Manter distância de veículos e máquinas 6. SINALIZAÇÃO

Em função da existência do perigo e da necessidade constante de mitigar os riscos, o conhecimento, a atenção e a obediência à sinalização em áreas industriais, contribuem profundamente para a diminuição dos riscos inerentes as atividades industriais como um todo, abaixo serão apresentados alguns exemplos de placas de sinalização.

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7. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

Os procedimentos operacionais, são orientações técnicas detalhadas para a execução

de manobras de: carregamento, descarregamento, embarque, desembarque entre

outras. São diretrizes para a adequada operacionalização da tarefa adotando ações que

eliminem e/ou minimizem os impactos ambientais e os riscos de saúde e segurança

ocupacionais relacionados à atividade, garantindo produtividade aliada a procedimentos

que assegurem a integridade estrutural e a conservação do equipamento.

Exemplos de procedimentos relacionados as atividades dos equipamentos da CSN:

Recuperar minério de ferro.

Empilhar minério de ferro.

Carregar navio de minério.

Operar virador de vagões.

Desestivagem de porões.

Posicionamento de equipamentos a bordo.

Limpeza de convés do navio e retirada de bags.

Limpeza de porão do navio.

Teste do sistema de descarga de carvão.

Carregamento de caminhões rodoviários.

Operação de rota de carregamento de carvão.

Formação de pilha de carvão.

Funcionamento das empilhadeiras de carvão.

Recuperação da pilha de carvão.

Posicionamento de equipamentos após término da operação.

Carregamento de carvão em vagões.

Inspeção de operação dos transportadores de carvão.

Inspeção do operador – R 01 / R 02.

Inspeção do operador – E 01 / R 02.

Inspeção do operador – ECV

Inspeção do operador – DN 01 / DN 02 / DN 04.

Inspeção nos chutes de descarga.

Transbordo de pilhas com caminhões rodoviários.

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Modelo de procedimento

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8. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM OPERAÇÕES PORTUÁRIAS

Empilhadeira ( Stackers ) E

Recuperadora ( Reclaimers ) R

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Empilhadeira Recuperadora ( Stacker-Reclaimer ) ER

Correias Transportadoras ( Conveyors )

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Carregador de Navios ( Ship Loader ) CN

Descarregador de Navios ( Ship Unloader ) DN

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Estações de Transferência ou Torre de Transferência

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Estação de Carregamento de Vagões

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Virador de Vagões VV

Trator de rodas com caçamba

Caçambas ( Clamshell )

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9. EQUIPAMENTOS DE IÇAMENTO E MANOBRAS DE CARGA

Objetivo

Orientar todos os envolvidos quanto à segurança nas operações com equipamentos de elevação e movimentação de carga e transporte.

Definições Equipamentos de elevação

São considerados equipamentos de elevação de materiais, os equipamentos que levantam

e movimentam para outros locais, materiais diversos. Entre estes equipamentos destacam-se

os elevadores de carga, guindastes, monta-cargas, pontes-rolantes, talhas, macacos de unha,

alavancas de rodas, tirfor, guinchos, gruas, caminhões guindautos “munck“, etc.

Eslinga ou linga: Estropo grande de cabo, corrente, cintas ou rede para içar ou arriar cargas

pesadas. Estropo: Pedaço de cabo, com que se envolve um objeto para içá-lo. Talhas Manuais

a) A capacidade de carga das talhas deve estar claramente posicionada no corpo da talha,

bem como o trilho também deve ter assinalada sua capacidade de carga;

b) As talhas devem estar seguramente presas aos seus suportes através de travas ou

manilhas;

c) Talhas podem ser sustentadas em estrutura rígida (trilhos) ou por ganchos. Quando

suspensas por ganchos, estes devem ser providos com trava que não permitam o escape da

talha;

d) Os trilhos por onde correm as talhas devem ter batente de fim de curso para evitar a queda

da talha;

e) O tambor das talhas com entalhe simples para acomodação do cabo deve ser livre de

projeções que possam danificar o cabo;

f) Só utilizar talhas que apresentem cabos, correntes, ganchos e demais componentes em

adequadas condições de uso;

g) Manter mãos e dedos distantes de pontos de pinçamento;

h) As talhas manuais podem ser portáteis para uso em serviços de montagem ou manutenção,

É recomendável que sejam de corrente em função da sua resistência;

i) Devem ser equipadas com freio de carga mecânico que permita controlar a velocidade de

subida e descida da carga.

j) Não permanecer sob cargas suspensas;

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Talhas Elétricas a) O botão de subida da talha deve ser projetado de forma que requeira permanente pressão

para levantar ou abaixar a carga;

b) As talhas elétricas devem ser providas com limite de fim de curso que não permita ao cabo

de aço sobre-enrolar no tambor e romper-se;

c) O cabo elétrico da caixa de comando deve ser sustentado por um cabo ou corrente paralela

protegendo o cabo de possíveis esforços e danificações;

d) A talha deve ser aterrada de maneira a evitar possível choque elétrico no operador em caso

de falha do circuito;

e) Um mínimo de duas voltas de cabo deve permanecer no tambor quando o bloco do gancho

estiver no piso mais baixo do edifício onde a talha opera.

Guindastes Proteções mecânicas

Correias, engrenagens, eixos, polias, dentes de roda, fuso, tambores, volantes, correntes, e

outras partes móveis de equipamentos deverão ser protegidos quando expostos ao contato

com operadores ou quando constituírem um perigo.

As proteções deverão ser firmemente presas e capazes de suportar sem distorção permanente

o peso de uma pessoa de 90 Kg a não ser que a proteção esteja localizada em lugar onde seja

impossível de ser pisada.

Motores de combustão interna

Sempre que os motores de combustão interna lançarem sua descarga em espaços

confinados,ventilação positiva deverá ser instalada para cuidar da retirada dos gases.

Adicionalmente, serão realizados e registrados testes para assegurar a inexistência de

concentrações prejudiciais de gases tóxicos ou ambientes com insuficiência de oxigênio.

Todos os escapamentos deverão ser protegidos ou isolados em áreas onde possa haver

contato com os colaboradores no desenrolar de suas atividades normais.

As mangueiras de reabastecimento de combustível deverão ser colocadas em posições

adequadas, ou protegidas de forma a não permitir que qualquer vazamento ou derramamento

ocorra próximo aos componentes elétricos das máquinas que estão sendo abastecidas. Os

equipamentos não poderão ser reabastecidos com o motor ligado.

Freios

Cada unidade do guincho de um guindaste deverá ser equipada com pelo menos um freio

automático, referido como freio de retenção, aplicado diretamente ao eixo do motor ou alguma

parte no conjunto de engrenagem.

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Cada guincho de um guindaste, será equipado com um sistema de freios para evitar excesso

de velocidade, além do freio de retenção, exceto os guinchos com engrenagem helicoidal, onde

o ângulo da rosca helicoidal impede a carga de acelerar na direção de descida.

Os freios de retenção para motores do guincho, não deverão ter sua capacidade de carga

menor do que a seguinte porcentagem:

_ 125% quando usada com um meio de freio de controle que não seja mecânico.

_ 100% quando usado em conjunto com um sistema de freio de controle mecânico.

_ 100% cada se dois freios de retenção são fornecidos.

Freios de retenção em guinchos deverão ter uma ampla capacidade térmica para a

freqüência de operação exigida pelo serviço.

Freios de retenção em guinchos deverão ser aplicados automaticamente quando a energia é

retirada.

Quando necessário, os freios deverão ser providos com um meio de ajuste para compensar

desgaste.

A superfície de desgaste de todos os tambores ou discos de freios de retenção deverá ser

lisa.

Sistema de freio de controle

O sistema de controle de energia regenerativo, dinâmico, contra-torque, ou o sistema

mecânico, deverão ser capazes de manter velocidades seguras de descida das cargas

nominais.

O sistema de controle de freio deverá ter ampla capacidade térmica para a freqüência de

operação exigida pelo serviço.

Proteção para cabos de içamento

Se os cabos de içamento correm perto de outras partes do equipamento onde possa haver

atrito, devem existir proteções que evitem essa possibilidade. Deve haver também proteção

para impedir o contato entre a ponte de condutores e o cabo de içamento se houver a

possibilidade de um entrar em contato com o outro.

EQUIPAMENTO DE IÇAMENTO 1º. ROLDANAS (MOITÕES, PATESCAS E CATARINAS) As superfícies das roldanas devem ser lisas e livres de defeitos que possam causar danos

aos cabos. Roldanas que levam cabos que podem ser temporariamente descarregados devem

ser providas de protetores ou guias ou outros dispositivos apropriados para guiar o cabo de

volta para a ranhura quando a carga for aplicada novamente.

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2º. CABOS DE AÇO Ao usar cabos de içamento, devem ser seguidas as recomendações do fabricante do

guindaste. A carga nominal dividida pelo número de pernas de cabo não deverá exceder 20%

da resistência de ruptura do cabo nominal.

O sistema de soquetes (fixação do cabo à manilha) deverá ser realizado da maneira

especificada pelo fabricante do equipamento.

Os cabos deverão ser presos ao tambor conforme segue: a. Pelo menos seis voltas de cabo deverão sobrar no tambor quando o gancho estiver em sua

posição mais baixa.

b. A ponta do cabo deverá ser fixada por um grampo firmemente preso ao tambor ou por meio

de um sistema de soquete aprovado pelo fabricante do guindaste ou do cabo.

c. A extremidade de um cabo será presa com clipes distribuídos com manilhas - U e deverão

ter ao longo do laço na ponta do cabo. O espaçamento e número de todos os tipos de clipes

deverão estar em conformidade com as recomendações do fabricante dos terminais. Os

terminais deverão ser de aço estampado a quente em todos os tamanhos fabricados

comercialmente. Quando um cabo recentemente instalado estiver em operação durante uma

hora, todas as porcas nos terminais de cabo deverão ser apertadas novamente.

d. Conexões ajustadas por expansão ou compressão deverão ser aplicadas conforme

recomendado pelo fabricante do cabo ou do guindaste.

e. Os cabos de reposição deverão ser do mesmo tamanho, grau e construção que o cabo

original fornecido pelo fabricante do guindaste.

f. Normas nacionais e internacionais de segurança exigem que os laços de cabos de aço

(estropos) sejam confeccionados com olhal trançado e prensado com presilha de aço.

3º. EQUALIZADORES

Se uma carga for suportada por mais de uma perna de cabo a tensão nas pernas deverá ser

equalizada.

4º. GANCHOS

Os ganchos devem possuir trava de segurança e não poderão ser sobrecarregados,

observando sempre as recomendações do fabricante.

5º. LANÇAS DO GUINDASTE Os retentores da lança deverão ser instaladas de forma a limitar o curso da lança além de um

ângulo acima da horizontal indicado no manual de operação do fabricante.

Guindastes serão equipados com um indicador de ângulo de lança e um dispositivo

duplobloqueio.

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O jib dos guindastes telescópicos só poderão ser montados ou desmontados por pessoas

capacitadas, normalmente o próprio operador do guindaste.

6º. CAPACIDADE DE CARGA

As capacidades de carga são baseadas na competência estrutural do guindaste e sua

margem de estabilidade. A capacidade de um guindaste com um comprimento específico de

lança e raio de serviço está relacionada na tabela de capacidade do fabricante. Esta tabela é o

guia para este guindaste, porque cita os limites para os quais os componentes foram

projetados. A tabela de capacidade indicará os limites que são baseados na competência

estrutural, nos componentes do guindaste que podem ceder antes que ele se incline, ou nos

limites que, se forem excedidos, causarão sua inclinação. Em nenhuma condição devem ser

ultrapassados os limites de carga especificados pelo fabricante.

7º. ESTABILIDADE

A margem de estabilidade do guindaste baseia-se na carga que pode levá-lo a inclinar ou

balançar quando a lança estiver em sua direção menos estável, isto é, estendida para o lado. A

inclinação ocorre quando as rodas ou esteiras do lado oposto da lança saem de sua posição

inicial sem carga. A carga nunca deverá ser içada acima deste ponto. As capacidades de carga

do guindaste, relacionadas na tabela, refletem uma margem de segurança de 15 a 25% abaixo

do peso real de carga de tombamento.

Perda da Estabilidade Ruptura Estrutural

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8º. INSPEÇÕES 8.1. INSPEÇÃO DE ACEITAÇÃO, FREQUENTE E PERIÓDICA Antes de iniciar sua operação, todos os guindastes deverão ser inspecionados e testados

para comprovar seu atendimento às disposições das normas legais pertinentes e as exigências

e/ou especificações do fabricante.

Os guindastes deverão ser submetidos a testes de carga e serem examinados

detalhadamente antes de entrarem em operação. O Setor de Segurança do Trabalho da

Contratada deverá acompanhar os testes e exames e manter em arquivo, cópia dos relatórios

de inspeção que deverão ser apresentados ao setor de engenharia de segurança.

Quando a configuração do guindaste for alterada, o guindaste tiver sido desmontado ou

remontado, um novo teste deverá ser efetuado.

8.2. INSPEÇÕES DE GUINDASTES Os procedimentos de inspeção para os guindastes em uso regular deverão ser divididos em

duas classificações gerais baseadas nos intervalos entre inspeções. Os intervalos por sua vez

dependem da natureza dos componentes críticos do guindaste e o nível de exposição ao

desgaste, deterioração e defeitos. As duas classificações gerais são aqui designadas como

“freqüente” e “periódica”, com os intervalos respectivos definidos da seguinte forma.

Inspeção freqüente – mensal (deverá ser usado o mesmo relatório de pré-aceitação).

Inspeção periódica – intervalos maiores do que um mês.

O guindaste e seus equipamentos deverão ser inspecionados regularmente. Registros

escritos, assinados e datados destas inspeções deverão estar sempre disponíveis a verificação

pelo setor de engenharia de segurança. Estes registros deverão incluir detalhes sobre o serviço

e manutenção do guindaste.

Os testes de capacidade de içamento deverão ser realizados após cada reparo ou

modificação substancial no guindaste. Este teste deverá ser documentado nos arquivos.

A Contratada e suas Subcontratadas serão responsáveis pela realização de inspeções

precisas e corretas de guindastes de todos os tipos ao chegarem na obra.

A - Relatórios de Inspeção Mecânica de Pré-Aceitação/Mensal A condição do equipamento ao chegar na obra é muito importante. Os relatórios de inspeção

deverão ser usados para observar a aparência geral e condições dos diferentes tipos de

guindastes antes que sejam aprovados para uso.

Se em qualquer momento a condição do equipamento não satisfazer os requisitos aqui

contidos, deverá ser rejeitado para uso na obra pela Contratada e suas Subcontratadas a não

ser que suas deficiências sejam sanadas.

Nenhuma peça do guindaste que possa ser submetida a carga ou tensão de içamento poderá

ser alterada, soldada ou modificada de qualquer forma fora dos procedimentos especificados

pelo fabricante.

O relatório de inspeção para pré-aceitação/mensal (a mesma inspeção de aceitação deve ser

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repetida mensalmente), é usado para verificar a condição do equipamento de construção que

chega na obra, verificando se está livre de defeitos mecânicos e/ou problemas de segurança. O

equipamento só será recebido se estiver em boas condições, sem necessitar de reparos,

manutenção ou nenhum dispositivo adicional de segurança.

Além do Relatório de Pré-Aceitação/Mensal, as Contratadas e as suas Subcontratadas

deverão entregar ao setor de engenharia de segurança ou à pessoa designada pelo mesmo,

para todos os guindastes que irão operar na área da empresa. Fornecendo cópia dos

documentos abaixo relacionados: Relatório de Inspeção realizada por Engenheiro/Técnico

Mecânico de Manutenção da empresa locadora do guindaste e assinada pelo mesmo e pelo

engenheiro chefe de obras da Contratada, em anexo na página.

Relatório de Inspeção realizada pelo fabricante ou por empresa certificadora a pedido

da empresa locadora ou proprietária do guindaste que comprove que o equipamento foi

inspecionado e realizado teste de içamento de cargas, ou seja, dentro do especificado na

Tabela de Cargas do Fabricante, apresentando estabilidade durante o teste e resultado

esperado satisfatório.

10. FERRAMENTAS AUXILIARES / MANOBRAS E MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

Macaco Hidr. de Unha Macaco Hidr. Garrafinha Macaco Hidr. de unha

Acionamentos remotos para

macaco hidraulico Patesca Moitão

Trole Mecânico Trole Manual Tartarugas multirolos

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Talha manual Acessórios de amarração Talha elétrica com trole

Tirfor ( guincho manual ) Talha de alavanca Jogo de tartarugas

Cintas de carga ( poliéster ) Alavanca de rodas Guincho de arrasto

Caminhão Munck trucado Guindaste de grande porte

com lança telescópica Guindaste de pequeno porte

com lança telescópica

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Pórtico hidráulico de elevação de carga ( Gantries )

Plataforma telescópica Guindaste de médio porte

com lança telescópica

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11. ELEMENTOS MECÂNICOS

EIXOS

Vários tipos de eixo ( liso, escalonado e com ressalto ) Eixo usinado com engrenagem

ENGRENAGENS ESPECIAIS ( Base de giro de guindaste )

REDUTORES DE ENGRENAGENS

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MANCAIS

Mancal de rolamento vista explodida Mancal de rolamento

ROLAMENTOS

Rolamento de rolos cônico Vários modelos de rolamentos e buchas

Rolamento de alta performance Rolamento de grande porte montado

no eixo com engrenagem

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POLIAS

Polias para correias plana e em V Polias para cabo de aço

CORRENTES

Corrente de elos soldados Corrente de precisão de rolos

CABOS DE AÇO E ACESSÓRIOS

Trama interna de cabos de aço Bobina de cabo de aço e acessórios

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Cabo de aço de 4 pontas com ganchos e anelão

Cabo de aço de 2 ponta com sapatilha e ganchos corrediços

MANILHAS

Manilha reta Manilha tipo pêra ou ferradura

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CLIP’S

Clip para cabo de aço (tipo leve) Clip para cabo de aço (tipo pesado)

12. TOLERÂNCIAS E AJUSTES

Eixo

Furo

Dimensão Nominal

Afastamento Superior

Afastamento Inferior

Tolerância

Campo de Tolerância

Classe de Tolerância

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Folga

Interferência

Interferência Mínima

Interferência Máxima

Ajuste

Ajuste com Folga

Ajuste com Interferência

FURO > EIXO F máx.= Dmáx. (furo) – Dmín. (eixo)

F mín. = Dmín. (furo) – Dmáx. (eixo) EIXO > FURO I máx.= Dmáx. (eixo) – Dmín. (furo) I mín. = Dmín. (eixo) – Dmáx. (furo) Onde: I = Interferência F= Folga

Medidas em micrometros

Exemplos numéricos: Eixo ϕ 60 +0,072 Furo ϕ 60 +0,030 - 0,053 0 Jogo máx.= Dmáx.(furo) - Dmín.(eixo) 60,030 – 59,947 = 83 μm Jogo mín.= Dmín.(furo) – Dmáx.(eixo) 60,000 – 60,072 = - 72 μm Imáx.= Dmáx. (eixo) - Dmín. (furo) 60,072 - 60,000 = 72 μm Imín.= Dmín. (eixo) - Dmáx. (furo) 59,947 - 60,030 = - 83 μm

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13. BIBLIOGRAFIA

Goodyear Correias para transporte de minérios

FL Smidth Stacker reclaimers

Procedimentos Operacionais CSN

Catálogo geral de rolamentos NSK

Catálogo de rolamentos para indústria de mineração

Site METSO

Site Thyssen-Krupp

Site TENOVA-TAKRAF

Site FAM

Norma ABNT NBR06158 Sistema de Tolerância e Ajustes

14. ANEXOS

Manual FAÇO ( Correias Transportadoras )

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Exemplo de instalação onde as correias transportadoras são utilizadas, atenção aos pontos de interseção onde as casas ou torres de transferência fazem a descarga de acordo com a direção e sentido programado para o deslocamento do mineral.

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