- 1. O APRENDIZADO DA LEITURA Livro: Uma histria da Leitura,
Alberto Manguel
2. ALBERTO MANGUEL Nasceu em 1948, em Buenos Aires, e hoje
cidado canadense. Passou a infncia em Israel, onde seu pai era o
embaixador argentino, e fez seus estudos na Argentina. Em 1968
transferiu-se para a Europa e, exceo de um ano em que esteve de
volta a Buenos Aires, onde trabalhou como jornalista para oLa Nacin
, viveu na Espanha, na Frana, na Inglaterra e na Itlia, ganhando a
vida como leitor para vrias editoras. 3. Em meados dos anos 70,
aceitou o cargo de editor-assistente dasEditions du Pacifique ,uma
editora do Taiti. Em 1982, depois de publicarThe Dictionary of
Imaginary Places(em colaborao com Gianni Guadalupi), mudou-se para
o Canad. Editou uma dzia de antologias de contos sobre temas que vo
do fantstico literatura ertica. Autor de livros de fico e no-fico,
tambm contribui regularmente para jornais e revistas do mundo
inteiro. Fonte: www.ciadasletras.com.br 4. PROPOSTA PARA REFLEXO
:
- Como aleitura tratada atualmente?
- Quais permanncias e transformaes encontramos no ensino
daleitura e da escritaao longo dos sculos?
- O que entendemos porinterpretar ? possvel haver apenas uma
interpretao para um nico texto?
5.
- O leitor precisa aprender aLER
- Ler capacidade bsica de reconhecer os signos comuns pelos quais
uma sociedade escolheu comunicar-se.
- O ato de aprender alere escrever uma aptido que adquirimos por
meios incertos.
- Os mtodos de leitura e escrita revelam concepes de sociedade a
partir da leitura e da escrita.
- A forma como aprendemos alerdemonstra de que maneira a
sociedade encara a alfabetizao e determina como utilizamos esse
conhecimento.
6. Slestast
- Pequena cidade francesa, onde o autor morou. Na biblioteca da
cidade, h dois cadernos com anotaes manuscritas, que o fizeram
lembrar de seus prprios cadernos.
- Grandes cadernos de anotaes manuscritas do sculo XV.
- BUENOS AIRES- poca da alfabetizao do autor:
- * Cadernos de leitura: cpia de textos patriticos
- * Leitura para instruo (no para prazer ou aquisio de
conhecimento)
Fonte: www.selestat.com 7.
-
- EmSlestathavia escolas diversas.
- Escola de latim de Slestat (Frana), final do sculo XV:
- Cadernos de notas deRhenanus e Gisenheim(1477-1501) -> oraes
dominicais e salmos;
- Cpia de textos que j se conhece de cor -> associao das sries
de palavras ao som das linhas copiadas .
- 1686- Luis XIV: registros de escolas abertas a todos para
ensinar a ler escrever e cantar alm de aritmtica. Permaneciam na
escola at estarem prontos para a universidade.
- Aprendizado da leitura : rito de passagem -> o indivduo que
aprende a ler deixa um estado de dependncia e comunicao
rudimentar
Fonte: www.creditoseafins.com 8.
- Sociedade crist da baixa Idade Mdia e incio da Renascena:
aprender a ler e escrever -> privilgio da Igreja, aristocracia e
alta burguesia (aps sc. XIII).
- Ama de leite/me: iniciava o ensino da leitura e da
escrita.
- Mtodo: soletrar; repetir as letras apontadas em cartilha ou
abecedrio.
- Meninos : aprendizado com professores tutores particulares, em
escolas.
- Meninas:aprendizado em casa (mes) ou em escolas (preparao para
convento).
Fonte: www.vivercidades.org.br 9.
- Os meninos deveriam ser educados com outros meninos, longe das
famlias.
- Mtodo escolstico : treinar o estudante a considerar um texto de
acordo com critrios pr-estabelecidos e oficialmente aprovados
- Mtodo para preservar ideias
- Escola de latim de Slestat (Frana), at a 1 metade do sc.XV
- Sc.XVI:universidades, escolas de parquias, mosteiros e
catedrais de toda a Europa (ancestrais da escola de latim de
Slestat)
Fonte: http://3.bp.blogspot.com 10.
- Aspecto fsico das escolas: professor sentava-se em posio
elevada em relao aos alunos
- marca darelao hierrquicaentre professores e alunos
- Escola de latim deSlestat :
- Aprendizado daleitura e da escrita : cartilha; antologias de
oraes (pai-nosso, ave-maria e credo)
- Disciplinasdotrivium : gramtica, retrica e dialtica
- Professorcopiava regras de gramtica no quadro-negro, sem
explic-las -> estudantes aprendiam as regras de cor; no havia
necessidade de compreenso -> resultados decepcionantes
Fonte: www.ricardocosta.com 11.
- (...) quem estudara pelo velho sistema no conseguia nem falar
latim nem escrever uma carta ou poema, e nem mesmo explicar uma das
oraes usadas na missa.
- (Jakob Winpfeling, estudante de Slestat, no incio da dcada de
1450)
- No sculo XV pontuao errtica e ortografia sem definio, isto , a
mesma palavra podia ser escrita de diferentes formas.
12.
- O acesso s publicaes era restrito aos professores e aos que
conseguiam pagar.
- Os textos no poderiam ser apreendidos pelos alunos diretamente
e sim por meio de passos:
- Lectio :anlise gramatical e sinttica
- Littera :sentido literal do texto
- Sententia :discusso sobre a opinio de comentadores
aprovados
- Mrito : capacidade de recitar e comparar interpretaes de
autoridades reconhecidas
- 1441: Louis Dringenberg nomeado diretor da escola ->
introduz mudanas fundamentais
- - explicao das regras de gramtica
- - leitura e discusso (orientada) dos textos originais
- Estabelecimento de novo mtodo de ensino da leitura
13.
- 1477 :Crato Hofmanassume a direo da escola -> d continuidade
ao trabalho deDringenberg
- leitura dos textos com acrscimo de informaes arqueolgicas,
geogrficas e histricas (dispensava comentrios e glosas)
- prioridade: ler com fluncia, correo e inteligncia
- interpretao orientada: exemplos de moral, polidez, civilidade,
f e advertncias contra os vcios.
- Leitura de clssicos romanos e gregos (Ovdio, Ccero,
Suetnio...)
14.
- Metade do sculoXV:leitura tornava-se, gradualmente,
responsabilidade de cada leitor individual (escolahumanista )
- Mudanas naestrutura socia l e advento da imprensa
- Passagem domtodo escolsticoparasistemas mais liberais-> ler
e pensar isolados -> afirmao da autoridade do leitor individual
sobre cada texto
15. VDEOS Escritores da liberdade
http://www.youtube.com/watch?v=R8BKZ4QDWH4 Propaganda
http://www.youtube.com/watch?v=iRDoRN8wJ_w