Apresentação Banca Doutorado

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Sociologia no ensino médio : cenários biopolíticos e biopotência

em sala de aula

Rodrigo Belinaso Guimarães

Orientadora: Drª. Rosa M. H. Silveira

Análise de ações pedagógicas

construídas para a disciplina de

Sociologia no ensino médio em

sete turmas do Instituto

Federal de Educação, Ciência e

Tecnologia do Rio Grande do

Sul câmpus Bento Gonçalves

durante o ano letivo de 2011.

Tema de Pesquisa

Justificativa

Observa-se a contemporaneidade

da crise na educação e, assim,

preocupa-se com a constituição

de espaços públicos e com as

tendências de vinculação da

formação humana aos interesses

neoliberais.

Problemas de pesquisa

Como constituir ações pedagógicas em Sociologia que

ponham em movimento a potência, a criatividade e a

abertura dos educandos para introduzirem alguma

novidade no mundo?

Como apresentar o mundo aos educandos a partir

das concepções teóricas sobre a biopolítica?

Como converter a sala de aula num lugar propício

para experiências de conversações entre estudantes

de diferentes turmas em torno de assuntos em

comum?

Objetivos

Construir um currículo

escolar para a disciplina de

Sociologia no ensino médio

não vinculado às pretensões

modernas de ordenamento

populacional;

Analisar o contexto político-

pedagógico da

obrigatoriedade da inclusão

da disciplina de Sociologia no

ensino médio;

conhecer e analisar aspectos político-pedagógicos do espaço escolar onde se realizou o estudo;

problematizar a vinculação jurídico-legal do ensino de Sociologia com a formação para a cidadania em nossa democracia realmente existente;

construir e analisar ações pedagógicas para a disciplina de Sociologia em torno do conceito de

Problematizar a vinculação

jurídico-legal do ensino de

Sociologia com a formação

para a cidadania em nossa

democracia realmente

existente.

Construir espaços de

troca simbólica entre

os educandos de

diferentes turmas

sobre as temáticas das

aulas de Sociologia.

Referenciais teórico-metodológicos

Estudo realizado em cursos técnicos integrados ao ensino médio,

envolvendo sete turmas com 170 jovens. Foram confeccionados

materiais didáticos inspirados nas elaborações teóricas sobre a

biopolítica em Michel Foucault e Giorgio Agamben.

As atividades de ensino foram construídas a partir das metáforas

biopolíticas presentes em obras audiovisuais, tais como: Matrix

(EUA, 1999), Coisas Belas e Sujas (Reino Unido, 2002), Maria

Cheia de Graça (Colômbia/EUA, 2004), House M.D (EUA, 2004) e

E.T o extraterrestre (EUA, 1982).

conhecer e analisar aspectos político-pedagógicos do espaço escolar onde se realizou o estudo;

problematizar a vinculação jurídico-legal do ensino de Sociologia com a formação para a cidadania em nossa democracia realmente existente;

construir e analisar ações pedagógicas para a disciplina de Sociologia em torno do conceito de

Como encaminhamento das

reflexões e debates em sala

de aula sobre os cenários

biopolíticos dos filmes, assim

como, sobre as relações de

poder constituídas entre os

personagens, foram

sugeridas atividades de

ensino abertas às

potencialidades criativas,

imaginativas e críticas dos

educandos.

Considerações finais

Debate-se sobre as possibilidades de construção de

espaços públicos na contemporaneidade;

conclui-se que há possibilidades para construir um

currículo de Sociologia não vinculado a qualquer

ordem social;

Há possibilidades de construir

atividades de ensino em Sociologia

abertas à novidade, à criatividade e à

conversação entre os educandos sobre

temas em comum;

conhecer e analisar aspectos político-pedagógicos do espaço escolar onde se realizou o estudo;

problematizar a vinculação jurídico-legal do ensino de Sociologia com a formação para a cidadania em nossa democracia realmente existente;

construir e analisar ações pedagógicas para a disciplina de Sociologia em torno do conceito de

Há possibilidades de se trabalhar conceitos

relativos à biopolítica no ensino médio de forma

que os educandos percebam na realidade social

seres que são abandonados e utilizados para que

outros possam viver mais e melhor.

Por fim, argumenta-se que

as aulas de Sociologia não

precisam delimitar o futuro

dos educandos, ajustando-os

a determinados princípios

do viver em sociedade, mas

elas podem, de alguma

forma, proporcionar

momentos de abertura para

o novo, para o vir a ser e

para conversações sobre

temáticas comuns.