Apresentação do PowerPoint - Nepo · Razão de sexo por grupos quinquenais de idade, ......

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No Tempo e no Espaço

Campinas

População

em

MUNICÍPIO DE CAMPINAS

Fonte: Wikipedia.

1750 a 1850

O R I G E M

Campinas tem sua origem

no início do século XVIII,

como um pouso destinado

àqueles que percorriam o

caminho que ligava a

cidade de São Paulo à

região das minas de Goiás –

o Caminho dos Goiases. Fonte: Annals of Museu Paulista, v. 14, n. 2, 2006.

O povoado foi elevado à

Freguesia (1774) e sete anos

depois à Vila (1797) com o

nome de São Carlos.

Em 1842, tornou-se cidade

com o nome de Campinas. Fonte: CMU/UNICAMP.

Estatua de Carlos Gomes (1906)

O pouso tornou-se um povoado, conhecido como

Mato Grosso de Campinas, pertencente à Vila de

Jundiaí.

E C O N O M I A

As principais atividades econômicas do passado

foram a lavoura canavieira (a partir de fins do século

XVIII), substituída pela cafeicultura em meados do

século XIX.

Moagem de cana-de-açúcar na Fazenda Cacheira, em Campinas. Benedito Calixto (1853–1927). Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/calixt32.htm

Fonte: http://historia-do-brasil-e-do-mundo.hi7.co/abolicionismo-e-imigracao-no-brasil-55b66a407b637.html

Novos escravos foram trazidos à região e a

população livre cresceu, inclusive, com a

chegada dos imigrantes europeus livres.

1850 a 1950

O CAFÉ E AS TRANSFORMAÇÕES NA CIDADE

A estação de Campinas por volta de 1880, ainda a original, vista lateral. Autor desconhecido

O café trouxe consigo a

ferrovia (anos 1870), a

expansão do núcleo urbano,

as primeiras fábricas e um

volume maior de imigrantes

estrangeiros.

Fonte: CMU/UNICAMP.

Fachada da Cadeia Pública (1900)

Mercado Municipal de Campinas (1914)

Igreja Matriz

Praça Antônio Pompeo

Durante a primeira metade do século XIX,

Campinas estava entre os maiores municípios

escravistas da Província de São Paulo.

Vista aérea do Centro de Campinas em 1890 Fonte: Arquivo Unicamp.

Sua população

escrava chegou

a ser maior do

que a livre.

POPULAÇÃO LIVRE E ESCRAVA 1814-1887

Fonte: Lista nominativas de habitantes: 1814-1829. Levantamentos de população: 1836, 1854, 1872, 1886. Matrícula de Escravos de 1887.

Núcleo Colonial Nova Odessa, Campinas, SP, entre 1905 e 1910. Coleção Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Estado de São Paulo. Fonte: CMU/UNICAMP.

F E B R E A M A R E L A

No final do século XIX uma série de epidemias

de febre amarela impactou fortemente a

população de Campinas. Acredita-se que por

volta de 1.500 pessoas foram a óbito, das

quais 731 só no ano de 1896.

Inauguração do Monumento-túmulo a Carlos Gomes (1905)

Mercado Municipal de Campinas (1914)

G R I P E E S PA N H O L A

A gripe espanhola também atingiu a

população campineira em 1918-1919

fazendo mais de quatrocentas vítimas

fatais.

TERRITÓRIO

A partir da década de 1920 o

território de Campinas sofreu

desmembramentos para a criação de

novos municípios.

Fonte: CMU/UNICAMP.

Catedral Metropolitana de Campinas (1929)

Vista parcial da cidade onde vê-se ao centro o Mercado Municipal de Campinas e, na frente deste, a plataforma da Estação Carlos Botelho. À frente do Mercado Municipal, à esquerda a Escola Correia de Melo. Ao fundo, a plataforma da Companhia Funilense de Estrada de Ferro (1910).

A IMIGRAÇÃO

O impacto da população de origem estrangeira foi

bastante significativo em Campinas, inclusive se for

Escola de italianos no município no início do século XX.

Fonte: http://www.campinasvirtual.com.br/

levado em conta que os

filhos de estrangeiros

nascidos no Brasil eram

considerados brasileiros

segundo a norma do jus

solis.

NOVOS TEMPOS

Com a crise da economia cafeeira do final dos anos

1920, a antiga cidade "agrária" de Campinas assumiu

uma fisionomia mais industrial, comercial e de

serviços. Nas décadas seguintes, executou um amplo

conjunto de ações voltado a reordenar suas vocações

urbanas.

A cidade passou a concentrar um volume maior de

habitantes, inclusive com a chegada de pessoas

procedentes das mais diversas regiões do estado, do

país e do mundo atraídos pela instalação de um novo

parque produtivo.

NOVAS GENTES

Projeto “Olhares sobre Campinas antes e hoje”, do Programa UniverIDADE, com coordenação da pesquisadora Dra. Ana Carolina de Moura Delfim Maciel e participação de profissionais do Centro de Memória – Unicamp (CMU). A fotomontagem é da Praça Bento Quirino, feita a partir de registros da aluna Célia Rossini. Fonte: CMU/UNICAMP.

Campinas: uma cidade de

herança cultural e política

Nascido em Campinas (1836-1896) foi o

mais importante compositor de ópera

brasileiro. Destacou-se pelo estilo

romântico, com o qual obteve carreira de

destaque na Europa. Foi o primeiro

compositor brasileiro a ter suas obras

apresentadas no Teatro alla Scala em

Milão. É o autor da ópera O Guarani.

ANTÔNIO CARLOS GOMES

Manuel Ferraz de Campos Sales

(Campinas, 15 de fevereiro de 1841 —

Santos, 28 de junho de 1913) foi um

advogado e político brasileiro, terceiro

presidente do Estado de São Paulo, de

1896 a 1897 e o quarto presidente da

República, entre 1898 e 1902.

CAMPOS SALES

MARIA MONTEIRO

Maria Monteiro, mais conhecida em

seu tempo pelo codinome de Zica

Monteiro, nasceu em Campinas em

16 de janeiro de 1870. Foi a primeira

cantora lírica brasileira.

Maria Monteiro estudou em

conservatórios italianos e formou-se

em maestria e artista de canto.

Campineiro que dá nome à principal avenida do

Centro, Francisco Glicério de Cerqueira Leite nasceu

em 1849. Advogado que estreou na vida pública

como vereador em Campinas, elegendo-se depois

deputado federal e senador. Em 1890, no governo

provisório, atingiu o posto de ministro da

Agricultura. Republicano e abolicionista, foi

companheiro de outros personagens ilustres dessas

duas causas, como Quintino Bocaiúva, Benjamin

Constant e Ruy Barbosa.

http://www.queirozyalmazan.com/noticias.php?id_not=77

FRANCISCO GLICÉRIO

Eleito prefeito de Campinas por dez vezes

consecutivas, ele foi promotor, deputado

federal e presidente de Estado, além de

vereador em seis legislaturas. Penteado ficou

conhecido pela construção de grandes

estradas, quando estava à frente da

Secretaria de Agricultura, Viação, Comércio e

Obras Públicas. Morreu em 1947.

http://www.queirozyalmazan.com/noticias.php?id_not=77

HEITOR PENTEADO

Projeto “Olhares sobre Campinas antes e hoje”, do Programa UniverIDADE, com coordenação da pesquisadora Dra. Ana Carolina de Moura Delfim Maciel e participação de profissionais do Centro de Memória – Unicamp (CMU). Fotomontagem da Estação Fepasa, mais conhecida como Estação Cultura, realizada a partir de imagem produzida pelo aluno Antônio Carlos de Oliveira.

1950 a 1980

O polo regional: município de

Campinas

POPULAÇÃO

O crescimento populacional nas décadas de 1960

e 1970 deveu-se principalmente à chegada de

migrantes originários de diversas partes do país,

especialmente Paraná e Minas Gerais.

Viracopos foi fundado em 1930 e homologado em 1960 (Foto: Biblioteca municipal/ Acervo MIS Campinas)

A população do município

praticamente triplicou

entre 1960 e 1980

Vista área do município de Campinas 1960 http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com.br/2008/12/memria-

fotogrfica-vista-area-de-1960.html

As taxas anuais de

crescimento populacional

ficaram acima de 5%

nesse período.

Vista aérea bairro Cambuí – 1982 Acervo Cedoc-RAC.

http://www.campinasdeantigamente.com.br/2016/06/vista-aerea-do-cambui.html

1980 - 2016

DINÂMICA METROPOLITANA

A partir de 1980 a velocidade do crescimento

demográfico diminui, muito por conta do

deslocamento do crescimento para os

municípios do entorno de Campinas, criando

uma dinâmica metropolitana.

CAMPINAS E SEU TERRITÓRIO

Atualmente, o município

conta com uma área de

801 km², centenas de

bairros e seis distritos

(Joaquim Egídio, Sousas,

Barão Geraldo, Nova

Aparecida, Campo Grande

e Ouro Verde) Fonte: IBGE.

Em 2010, Campinas ultrapassa a casa de

1 milhão de habitantes, com a Região

Metropolitana atingindo 3 milhões de

pessoas.

Para o ano de 2030, a estimativa é de

cerca de

1,23 milhão de habitantes.

Campinas Metropolitana

REGIÃO METROPOLITANA

DE CAMPINAS

MUNICÍPIOS REGIÃO METROPOLITANA (RM) DE CAMPINAS 2010

Na definição de uma RM, aspectos

como o tamanho da aglomeração

urbana e de seu município polo, o

grau de integração e

complementariedade econômica e

socioespacial entre os municípios

são aspectos essenciais para tal

caracterização.

Oficialmente, a RM de Campinas foi definida por lei estadual de 2000. Sendo

composta até 2015 por dezenove municípios. A partir daí Morungaba foi

incorporada à região.

CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO DESIGUAL E PERIFÉRICO

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

Taxa média geométrica anual de crescimento populacional

1991/2000 2000/2010

CRESCIMENTO SUSTENTADO PELA MIGRAÇÃO

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

Participação do crescimento vegetativo e da migração no incremento populacional – 1991/2010

MIGRAÇÃO INTRAMETROPOLITANA, FLUXOS MAIS EXPRESSIVOS

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

MOBILIDADE PENDULAR, UMA CONTRAPARTIDA DE MIGRAÇÃO INTRAMETROPOLITNA

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

Principais deslocamentos

pendulares: destacam-se

principalmente Hortolândia

e Sumaré, que enviam

diariamente pessoas para

trabalhar ou estudar em

Campinas.

Compilação dos dados: Igor Cavallini Johansen

DESLOCAMENTOS PENDULARES

Deslocamentos pendulares por município da Região Metropolitana de Campinas, segundo dados Censo demográfico - 2010

Fonte: Nepo/Unicamp. IBGE. Censos Demográficos.

UMA CIDADE CADA VEZ MAIS ENVELHECIDA

Pirâmides Etárias Campinas 1991-2000-2010

A composição da população por grupos etários está em mudança: peso

relativo maior dos idosos e diminuição do peso relativo das crianças e jovens:

envelhecimento.

Envelhecimento demográfico é resultante principalmente da diminuição da

fecundidade, mas também do aumento da esperança de vida.

Na composição da população de Campinas as mulheres predominam nos grupos etários acima dos 25 anos

Compilação dos dados: Igor Cavallini Johansen

COMPOSIÇÃO DA POPULAÇÃO

Razão de sexo por grupos quinquenais de idade, população residente, Campinas – 1970-2010

UMA REGIÃO CADA VEZ MAIS ENVELHECIDA

Índice de envelhecimento

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

Índice de envelhecimento - Razão entre os componentes etários extremos da população, representados por idosos e jovens. Valores elevados desse índice indicam que a transição demográfica encontra-se em estágio avançado.

Campinas seus avanços e desafios

Dados divulgados pelo Instituto

Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) mostram que

Campinas está na 3ª colocação do

ranking de cidades do estado de

São Paulo em participação no

Produto Interno Bruto (PIB).

Em todo o País, incluindo as capitais, Campinas aparece na 10ª posição.

CAMPINAS E O SEU PESO NO PIB

Participação no PIB do Estado (Em %) 2013: 3,005917

Fonte: SEADE. http://www.imp.seade.gov.br/frontend/#/perfil

A taxa de mortalidade infantil de Campinas recuou 32,7% nos

últimos dez anos e caiu de 11,85 mortes por mil nascidos vivos

em 2005 para 7,97 em 2015.

Fonte: http://correio.rac.com.br/_conteudo/2016/08/campinas_e_rmc/444310-mortalidade-infantil-e-a-menor-da-historia.html

A menor taxa da

história da cidade.

REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL

Principais causas de

internações

hospitalares:

Principalmente

doenças do aparelho

circulatório e

Neoplasias (tumores),

resultante de uma

estrutura etária

envelhecida.

Compilação dos dados: Igor Cavallini Johansen

INTERNAÇÕES HOSPITALARES

Principais causas de internações hospitalares, distribuição percentual por ano e por capítulo da CID-10, Campinas – 2008-2014

PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS COM BAIXA RENDA PER CAPITA

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

Campinas e a melhoria da

infraestrutura

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS NÃO LIGADOS À REDE GERAL DE ESGOTO

Em 2010, 87% dos domicílios da RMC estavam ligados à rede geral de esgoto.

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS SEM COLETA DE LIXO

Em 2010, a coleta de lixo atingiu 99,8% dos domicílios da RMC

PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS COM ESGOTO A CÉU ABERTO

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

2010

PERCENTUAL DE DOMICÍLIOS SEM GUIA NAS CALÇADAS

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

2010

TAXA DE MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSAS EXTERNAS*

( a c i d e n t e s e v i o l ê n c i a s )

Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM. Nepo/Unicamp

RM DE CAMPINAS – 2000 -2005-2010

* P O R 1 0 0 M I L / H A B

UMA REGIÃO DESIGUAL

Fonte: Cunha (org.) Atlas sociodemográfico / Nepo-Unicamp, 2016

UMA CIDADE DESIGUAL

Índice Local de Moran para o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, Campinas - SP - 2010

Compilação dos dados: Igor Cavallini Johansen

Rodovia Anhanguera separa a cidade em duas partes: população de

baixa renda ao sul e população de alta renda ao norte

Anhangüera

Bandeirantes

Mogi Mirim

ITAL

Paulínia

Monte Mor

Sumaré

Limeira

Dom Pedro

São Paulo

CIATEC

Small Business Incubator

OPTOLINK (EDFA)

ECCO (Fibers, Lasers)

FIBER WORK (Fiber Bragg Gratings)

UNILASER (Lasers)

...

UNICAMPfibras ópticas

Lucent

TechnologiesBell Labs Innovations

10 km radius

10 km0

Indaiatuba,

Sorocaba

São José dos Campos

Rio de Janeiro

Mapa de Unicamp en Campinas - Instituciones P&DMapa Unicamp em Campinas – Instituições P&D

UMA REGIÃO DE OPORTUNIDADES

Campinas se consolida

como centro de

referência em pesquisa

científica e tecnológica

com a presença de

importantes instituições

de ensino e de pesquisa.

Laboratório Nacional de Luz Síncrotron

Fundação: 1941

Fundação: 1976

Fundação: 1966

Fundação: 1997

UMA REGIÃO DE OPORTUNIDADES

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento das Telecomunicações (CPqD)

Fundação: 1982