Post on 03-Jan-2016
Entidade sem fins lucrativos, com sede em São Paulo, mas atuante em todo o país.
Presta atendimento às crianças portadoras de cardiopatia congênita e seus familiares.
Formada por mães e pais de cardiopatas e voluntários unidos com o propósito de cuidar desses pequeninos com corações especiais .
“Prestar atendimento às crianças portadoras de cardiopatia congênita e suas famílias. Proporcionamos hospedagem, alimentação, e encaminhamento para assistência jurídica, médica e/ou assistencial, desenvolvendo ações que visam minimizar o impacto social, financeiro e psicológico que as famílias destas crianças sofrem durante o tratamento da cardiopatia."
Anormalidade da estrutura ou função do coração presente desde o desenvolvimento cardíaco inicial e podendo manifestar-se desde o nascimento, ou muito mais tarde.
É o defeito congênito mais comum e uma das principais causas de óbitos relacionadas a malformações congênitas.
Cianose (arroxeamento) de lábios e
extremidades(pontas dos dedos e unhas)
Sopro cardíaco
Palidez e extremidades frias
Gemência
Aumento da Frequência Cardíaca e Frequência
Respiratória
Um dos sintomas mais comuns em alguns tipos de cardiopatias congênitas é a cianose (arroxeamento) dos lábios e pontas dos dedos.
Existem mais 40 tipo de cardiopatias conhecidas
Algumas se resolvem com medicação, mas a maioria necessita de intervenção cirúrgica
Nascem no Brasil aproximadamente 23 mil cardiopatas por ano, ou seja, a cada 100 bebês nascidos vivos, 1 é cardiopata.
80% desses cardiopatas necessitarão de cirurgia, mas destes, 62% não recebem atendimento.
Com o diagnóstico intraútero e no caso de existir cardiopatia congênita grave, a gestante pode programar o parto em um centro de referência
Os cuidados com o bebê começarão a partir das primeiras horas de vida
Quando não há diagnóstico intraútero, a maioria dos bebês cardiopatas recebe alta hospitalar e muitos retornam o hospital já muito graves
O diagnóstico de Cardiopatia Congênita nem sempre é feito logo após o retorno, o que dificulta ainda mais o tratamento.
Algumas cardiopatias são canal-dependentes e necessitam de manutenção do canal arterial pérvio para uma sobrevida
Desde setembro/2011 a AACC-Pequenos Corações vem contatando parlamentares (vereadores e deputados)para que proponham projetos de Lei a fim de tornar o Teste do Coraçãozinho obrigatório.
Temos 58 cidades e 8 estados onde o Teste do Coraçãozinho já se tornou obrigatório por força de Lei (Projetos de Lei aprovados)
49 cidades e 14 estados com o Projeto de Lei em tramitação
O Dep. Federal Eleuses Paiva propôs um Projeto de Lei para que o Teste do Coraçãozinho seja obrigatório nas maternidades de TODO O BRASIL.
(posição de janeiro/2013)
Fonte: AACC Pequenos Corações
O Teste do Coraçãozinho é simples, indolor e não invasivo
Deve ser realizado após as primeiras 24 horas de vida do bebê, ainda na maternidade
O teste pode ser feito por um profissional da enfermagem, através do Oxímetro
Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de
Pediatria - 07-11-2011 Em 07-11-2011 a Sociedade Brasileira de
Pediatria, através dos Departamentos de cardiologia e neonatologia, redigiu o protocolo de realização do Teste do Coraçãozinho
Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria
Cerca de 1 a 2 de cada 1000 recém-nascidos vivos apresentam cardiopatia congênita crítica (aquelas que o bebê precisará de cirurgia no primeiro ano de vida).
Em torno de 30% destes recém-nascidos recebem alta hospitalar sem o diagnóstico.
Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria
O diagnóstico precoce evita: choque, acidose, parada cardíaca ou agravo neurológico antes do tratamento da cardiopatia.
As cardiopatias congênitas representam cerca de 10% dos óbitos infantis e cerca de 20 a 40% dos óbitos decorrentes de malformações.
Melhorar o diagnóstico destas cardiopatias poderá reduzir a taxa de mortalidade neonatal em nosso meio.
Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria
Qual é o melhor momento para se realizar o Teste do Coraçãozinho?
Entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar
Onde dever ser realizado?No membro superior direito e membro inferior.
Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria
Resultado normal: Saturação (SpO2) > (maior ou igual) a 95% em membro
superior direito e membro inferior Diferença < (menor que) 3% entre as medidas do membro
superior direito e membro inferior.
Resultado anormal: Qualquer medida da SpO2 seja menor que 95%, ou Se houver uma diferença igual ou maior que 3% entre
as medidas do membro superior direito e membro inferiorHavendo resultado anormal, uma nova aferição deverá ser
realizada após uma hora. Caso o resultado se confirme, um ecocardiograma deverá ser realizado dentro das 24 horas seguintes
Protocolo: Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria
Limitações: Este teste apresenta sensibilidade de 75%, ou seja, mesmo que resultado seja normal não significa que o bebê não possa ter algum tipo de cardiopatia.
A realização deste teste não descarta a necessidade de realização de exame físico minucioso e detalhado em todo recém-nascido, antes da alta hospitalar.