Arnaldolemos@uol.com.br O MUNDO DO TRABALHO ATRAVÉS DO CINEMA ARNALDO LEMOS FILHO CCHSA APRESENTA.

Post on 17-Apr-2015

108 views 0 download

Transcript of Arnaldolemos@uol.com.br O MUNDO DO TRABALHO ATRAVÉS DO CINEMA ARNALDO LEMOS FILHO CCHSA APRESENTA.

arnaldolemos@uol.com.br

O MUNDO DO TRABALHO ATRAVÉS DO O MUNDO DO TRABALHO ATRAVÉS DO CINEMACINEMA

ARNALDO LEMOS FILHOARNALDO LEMOS FILHO

CCHSA

APRESENTA

arnaldolemos@uol.com.br

BIBLIOGRAFIA

ALVES, Giovanni. Trabalho e Cinema, O mundo do trabalho através do cinema, Londrina, Ed. Praxis, vol.1, 2 e 3

MORAIS, Regis, Cinema, a realidade de uma quimera. Campinas, Ed.Alinea,2010

AMORIM, Ricardo, Cens do Trabalho na tela. Suplemento especial sobre Trabalho, Revista Ciência e Cultura, 2007.

Site: www.telacritica. Org

arnaldolemos@uol.com.br

Objetivos

1.d1.desenvolver uma reflexão critica esenvolver uma reflexão critica sobre o problema do trabalho, através sobre o problema do trabalho, através

do cinemado cinema

2. utilizar o filme na sala de aula como pre-texto para a reflexão critica, capaz de propiciar, deste modo, um campo de experiência critica voltado para o

conhecimento social

arnaldolemos@uol.com.br

ROTEIRO

I – O CINEMA

I I – TRABALHO E CINEMA

III – FILMOGRAFIA

IV – CENAS DE FILMES

arnaldolemos@uol.com.br

I – O CINEMA

arnaldolemos@uol.com.br

relaxamento

Fuga do cotidiano

Fuga das pressões

Fuga da rotina

Sala escuradivertimento aventura

Quem não gosta de cinema?

emoções

lazer

musica

sons dialogos

arnaldolemos@uol.com.br

MAGIA

FABRICA DE SONHOS

ILUSÃOIMPRESSÃO DE

REALIDADE

SEDUÇÃO SOBRE OS SENTIDOS

LINGUAGEMCINEMATOGRAFICA

arnaldolemos@uol.com.br

A “sétima arte”

Musica - som

Dança- movimento

Pintura - cor

Escultura - volume

Teatro - representaçã

o

Literatura – palavra

A síntese de todas as artes

arnaldolemos@uol.com.br

LINGUAGEM CINEMATOGRAFICA

Tempo Espaço

Campo

Contra-plano

Nouvelle vague

Plano Geral

Plano Americano

Travelling

Close

Contre-plongée

Expressionismo alemão

Cinema Novo

Montagem

Cinema asiatico

Plongée

Metáforas

Neo-realismo Italiano

arnaldolemos@uol.com.br

Impressão da realidade

comportamentos

ideologia

valores

Formas de pensar

modos de

agir

sentimentos

cultura informação

arnaldolemos@uol.com.br

O cinema não é um registrador da realidade

De uma estratégia de dominação

De códigos e convenções

De mitos e ideologias da cultura de quem os realiza

É uma construção:

É um instrumento:

De divulgação de estilos de vida

De concepções de mundo

Para expressar a identidade cultural de determinada nação

arnaldolemos@uol.com.br

O cinema teve, pois, um papel de destaque no momento em que a ideologia burguesa passou a ser partilhada pelas pessoas comuns.

Burguesia

Dominação econômica

Dominação cultural

Dominação ideológica

Dominação politica

Meios de comunicação

de massa

arnaldolemos@uol.com.br

A historia de heróis individuais e mocinhas frágeis reforçaram os valores da burguesia.

Efeitos

especiais

capazes de

fornecer uma

fuga da

realidade

cotidiana.

Cultura fragmentada, acrítica e de valores éticos burgueses.

Os EUA organizaram a linguagem moderna do cinema

Industria

arnaldolemos@uol.com.br

O filme é um sistema complexo que, através de

tecnologia, iluminação edição, cenário, direção e outros aspectos, pode contribuir

para a constituição de imagens do mundo

Muitas das realidades evocadas são ausentes,

estando presentes apenas na imaginação, dissolvendo

as fronteiras entre o imaginário e o real

arnaldolemos@uol.com.br

O cinema estabelece mediações

O encenado e a vida cotidiana

A fantasia e a realidade

O revelado e o ocultado

O observado e o observador

arnaldolemos@uol.com.br

Eixos temáticos

discussões

filosóficas

teológicas

psicológicas

sociológicas

políticas

históricas

econômicas

arnaldolemos@uol.com.br

ANÁLISE DE UM FILME

Um filme

reflete (e representa) uma totalidade social concreta.

compõe um conjunto complexo de sugestões temáticas que podem ser apropriadas para uma reflexão critica.

Não explica, apenas sugere

arnaldolemos@uol.com.br

O filme é apenas um pré-texto para uma reflexão critica sobre a sociedade

em seus múltiplos aspectos.

arnaldolemos@uol.com.br

ROTEIRO PARA ANÁLISE DE FILMES

: 1 Ficha técnica do filme 2 Estrutura narrativa 3 Tese(s) 4 Palavras –chave em relação ás teses 5 Frases e/ou cenas de relevo que explicam a(s) tese(s). 6 Analise crítica Relacionar o filme com o texto 7. Conclusão

arnaldolemos@uol.com.br

ATIVIDADE DE FILME I

Para o estudo das conseqüências sociais da Revolução Industrial, haveráuma atividade de filme que consiste em assistir a um filme e ler um texto. Atividade:

1. assistir ao filme “Germinal”, de Claude Berry.

2. Ler o texto “A semente que semeais, outro colhe”, cap. 16 de “ A Historia da Riqueza do Homem”, de Leo

Hubermann.

3. Fazer um relatório escrito, em equipe, em que conste:

I – Introdução – objetivo do relatório II – Desenvolvimento: análise do filme, conforme roteiro abaixo resumo do capitulo do livro análise comparativa entre o filme e o texto III – Conclusão - Comentário final da equipe relacionando o filme e o texto com a atualidade

arnaldolemos@uol.com.br

4. Opções para assistir ao filme: Auditorio Conego Haroldo Niero

a) Turmas do matutino dia 19/03, às 15h00. Turma do Noturno – 1ª parte dia 23/03, no , das 18h00 às 19h00 2ªparte dia 24/03, das 18h00 às 19h00 b) alugar numa locadora c) fazer uma copia no Laboratório de Informática 5. Texto - a) o texto encontra-se no xérox do JOCA

b) O livro “A Historia da Riqueza do Homem” na íntegra está em PDF, em www.sociologialemos.pro.br . 6. Entrega e debate do relatório, Turmas do Matutino A- C - 7/04 B - 02/04

Turmas do Noturno – A – 08/04 B – C – 03/04Obs. Não serão aceitos relatórios após estas datas.

arnaldolemos@uol.com.br

ATIVIDADE DE FILME

Para o estudo da crise do capitalismo atual, haverá uma atividadede filme que consiste em assistir ao documentário de Michael Moore “Capitalismo, uma historia de amor” e ler um dossier sobre o tema.. Atividade:

1. assistir ao documentário “Capitalismo, uma historia de amor”,de Michael Moore..

2. Ler o dossier “Entenda a crise do capitalismo norte-americano”

3. Fazer um relatório escrito, em equipe de, no máximo, três alunos, em que conste:

I – Introdução – objetivo do relatório II – Desenvolvimento: Quem é Michael Moore Temas principais do documentario Analise relacionando copm o texto III – Conclusão - Comentário final da equipe relacionando o Documentário e o texto com a atualidade

arnaldolemos@uol.com.br

4. Opções para assistir ao filme: a) ver numa locadora b) trazer uma mídia e tirar uma copia no Laboratório de Informatica

5. Dossier - encontra-se no site 6. Data de entrega do relatório:.semana de 16 a 2 de maio. Na aula haverá um debate sobre o filme e o texto

Obs. Não serão aceitos relatórios após esta data nem por e-mail.

7. O relatório deve ser feito de acordo com as normas da Metodologia do Trabalho Cientifico.

Pode ser manuscrito ou digitado, mas a primeira pagina deve ser digitada

Na primeira pagina deve vir os nomes dos componentes da equipe.

8. Valor do Relatório – O relatório terá um conceito ( Muito Bom, Bom, Regular, Insatisfatório

arnaldolemos@uol.com.br

II– CINEMA E TRABALHO

arnaldolemos@uol.com.br

Ao longo da historia,

o trabalho apresenta

uma dupla visão.

Visão sublime

Visão pejorativa

arnaldolemos@uol.com.br

A GLORIFICAÇÃO DO TRABALHO

Visão

sublime

O trabalho é

atividade

emancipatoria

e criativa do

homem

O trabalho dignifica o

homem

o trabalho enobrece O trabalho

aumenta a solidariedade

social (Durkheim)

O trabalho é instrumento

de salvação

O trabalho provoca uma “ressurreição”

arnaldolemos@uol.com.br

Visão

sublime “ressurreição”

Trabalho “morto”

=+ +

Novo produto

Nova mercadoria

Novo valor

arnaldolemos@uol.com.br

A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO

Visão pejorativa

sobrevivência.

Alienação

Mercadoria

Mais Valia

FragmentaçãoPrecariedade

castigo

arnaldolemos@uol.com.br

Visão pejorativa O trabalho como

mercadoria

O trabalhador é desvinculado de seus meios de produção

Venda da força de trabalho para subsistência

arnaldolemos@uol.com.br

Trigo,

Sal.

Agua

Fermento

No capitalismo, a produção de cada objeto envolve uma complexa rede de trabalho e trabalhadores

arnaldolemos@uol.com.br

Trigo

Plantio

Colheita

Moagem

Comercialização

Sal

Retirada do mar

Processamento

Embalagem

arnaldolemos@uol.com.br

Agua

Fermento

Captação

Tratamento

Distribuição

Produção

Comercialização

Distribuição

arnaldolemos@uol.com.br

EquipamentosMaquina para preparar a

massa

Forno para assar o pão

Fabricados em industrias

Materia prima

Tipo de energia

Fogo

Madeira

carvão

Energia eletrica

Linhas de transmissão

arnaldolemos@uol.com.br

Consumidor

arnaldolemos@uol.com.br

Tempo de trabalho Tempo de trabalho

Comparação de trabalho humano

Equivalência

arnaldolemos@uol.com.br

Se para comer um simples pãozinho

há tanta gente envolvida, direta ou

indiretamente, você pode imaginar

quanto trabalho é necessário para a

fabricação de ônibus, de bicicleta, ou

do automóvel, para a construção da

casa em que você vive ou da

Universidade onde estuda

arnaldolemos@uol.com.br

O cinema começou sua história, em 1895, mostrando a saída dos

operários de uma fábrica na França, em célebre registro feito pela câmera pioneira dos irmãos Lumière.

arnaldolemos@uol.com.br

Desde então, o trabalho

tem sido um objeto de

interesse permanente para

os cineastas, o que deu

origem a várias obras-

primas da sétima arte

arnaldolemos@uol.com.br

O CINEMA TEM APRESENTADO

AS DUAS FORMAS DE

CONCEPÇÃO DE TRABALHO

A glorificação do trabalho

A exploração do trabalho

arnaldolemos@uol.com.br

O trabalho em sua forma abstrata, traduzido em esforço, disciplina e dedicação que gera produtos capazes de trazer riqueza

Não analisa o trabalho em si, mas faz uso dele como apologia

Não discute o dia-a-dia, apenas enobrece o esforço, a disciplina e louva o individuo que o executa.

A historia de um herói individual

esconde a exploração

fornece a fuga da realidade e coloca em meios tons o conflito de classes.Sindicato de ladrões,EUA,1954

Primeira via: a glorificação do trabalho

mistifica as relações de produção.

reforça os valores de sucesso individual através do trabalho.

arnaldolemos@uol.com.br

Segunda via: a exploração do trabalho

a linha de montagem e suas conseqüências sobre os operários,

a fraqueza do operário frente à

maquina,

o tratamento dispensado

ao trabalhador

pelo capitalista

a precariedade material vivida pela população mais pobre.

Critica ao fordismo-taylorismo

Tempos Modernos, EUA,1936

arnaldolemos@uol.com.br

III - Filmes sobre o trabalho

arnaldolemos@uol.com.br

1925 – Greve, Eisenstein

A ação desenrola-se numa das maiores

fábricas da Rússia tzarista. Tudo parece

calmo: os operários trabalham, a burguesia

goza de uma vida rica em prazeres; mas, essa

serenidade é só aparente: os contra-mestres

percebem que, entre os operários, há uma

agitação dissimulada e comunicam à direção

da fábrica. A direção por sua vez avisa à

polícia. Um operário, injustamente acusado

pela direção de ter roubado documentos,

marca o início da greve. Os operários deixam

as fábricas, as máquinas param.. Ao saber da

recusa da administração em satisfazer as

reivindicações dos operários, o comitê decide

continuar a greve..

arnaldolemos@uol.com.br

Um dos maiores clássicos da ficção

científica mundial e um dos

expoentes máximos do cinema

expressionista alemão da década

de 20, “Metropolis", filme mudo

dirigido por Fritz Lang em 1926,

impressiona até hoje por seu visual

futurista, com cenários e efeitos

especiais fantásticos descrevendo

uma enorme megalópole

controlada por poderosos

industriais utilizando uma imensa

força de trabalho braçal de uma

população renegada e condenada à

escravidão, para manter sua

oponência e grandiosidade.

1926- Metropolis, Fritz Lang

arnaldolemos@uol.com.br

Um industrial é chantageado por causa

do seu passado, recebendo então a

ajuda de um antigo companheiro de

prisão. Encantadora comédia satírica

em estilo opereta, dirigido e escrito por

René Clair, um dos mais admirados

cineastas franceses de todos os

tempos, o primeiro a ser eleito para a

Academia Francesa. "A Nós a

Liberdade" influenciou decisivamente

Charles Chaplin ao fazer Tempos

Modernos, tornando-se também uma

poderosa denúncia à sociedade

moderna mecanizada.

1931- A Nós, a Liberdade, René Clair

arnaldolemos@uol.com.br

Modern Times (Tempos Modernos,

Charles Chaplin lançado em 1936

em que o seu famoso personagem

"O Vagabundo" (The Tramp) tenta

sobreviver em meio ao mundo

moderno e industrializado.

Nesse filme Chaplin quis passar

uma mensagem social. Cada cena é

trabalhada para que a mensagem

chegue verdadeiramente tal qual

seja. E nada parece escapar:

máquina tomando o lugar dos

homens, as facilidades que levam a

criminalidade, a escravidão. O

amor também surge, mas surge

quase paternal: o de um

vagabundo por uma menina de rua.

1936- Tempos Modernos, Charles Claplin

arnaldolemos@uol.com.br

1940- Vinhas da Ira, John Ford

Em meados da década da

1930, em plena grande

depressão, o drama social

de pequenos arrendatários

do interior do Estado de

Oklahoma (EUA), expulsos

de suas terras e obrigados

a tornarem-se proletários

agricolas, colhedores de

laranjas nas fazendas da

California.

arnaldolemos@uol.com.br

1947- La Terra Treme, Luchino Visconti

N uma pequena aldeia de pescadores do sul da

Sicília, os pescadores pobres são forçados a

vender o produto da sua pesca a grossistas

sem escrúpulos que lhes compram por muito

pouco dinheiro o que tanto lhes custou a

pescar. António, o filho mais velho de uma

família tradicional de pescadores, revolta-se

contra essa situação e hipoteca a casa para

arranjar dinheiro para começar a trabalhar por

sua conta e vender o peixe diretamente na

cidade mais próxima.

arnaldolemos@uol.com.br

1948- Ladrões de Bicicleta, Vittorio De Sica

Após a segunda grande guerra, com a

Itália destruída e com o povo passando

toda sorte de necessidades, Ricci

(Lamberto Maggiorani) consegue um

emprego, o de colar cartazes na rua.

Com a ajuda de sua mulher Maria

(Lianella Carell) conseguem dinheiro

para uma bicicleta, pois sem ela estaria

impossibilitando de realizar o seu

trabalho. Quando a bicicleta é roubada,

Ricci e seu filho Bruno (Enzo Staiola)

saem em uma busca incansável para

recupera-la.

arnaldolemos@uol.com.br

Quatro homens desempregados e

miseráveis, que vivem em

condições quase desumanas em

um pequeno vilarejo da Guatemala,

aceitam uma perigosa e desafiadora

missão: transportar uma carga

altamente explosiva de nitroglicerina

em caminhões sem nenhuma

estrutura para tanto, ao longo de

estradas em péssimas condições,

até um incêndio que está

acontecendo em um poço de

petróleo de uma extratora

estadunidense

1953 – O Salario do Medo – Henri George Clouzot

arnaldolemos@uol.com.br

O humilde e atrapalhado Monsieur

Hulot é cunhado de um gerente de

uma fábrica de plásticos, um novo

rico que vive em uma casa

totalmente automatizada. Este

arranja-lhe um emprego para que

seu filho não cresça sob a

influência do tio. Filme vencedor

do Oscar de filme estrangeiro e

vencedor do prêmio especial do

júri no Festival de Cannes.

1958- Meu Tio, Jacques Tati

arnaldolemos@uol.com.br

1963- Os Companheiros, Mario Monicelli

Considerado como um dos

clássicos dos anos de 1960, o filme

de Mario Monicelli - estrelado por

Marcelo Mastroianni -, mostra as

condições de trabalho dos

operários italianos na virada do

Século 19, quando ocorreu uma

greve numa indústria têxtil na

cidade italiana de Torino e que

durou mais de 30 dias.

arnaldolemos@uol.com.br

1972- A classe Operaria vai ao Paraiso

Lulu é um operário padrão que

desperta a ira dos colegas devido a sua

alta produtividade, servindo de

exemplo pela direção da empresa.

Depois de sofrer um acidente de

trabalho, rebela-se contra a fábrica em

que trabalha e se aproxima de líderes

estudantis radicais. O processo de

engajamento político do operário é

acompanhado de conflitos familiares,

questionamentos sobre a vida de

operário e pelos constante presença de

sindicalistas e estudantes na porta da

fábrica discursando para os

trabalhadores.

arnaldolemos@uol.com.br

1979- Norma Rae, Martin Ritt

Em 1978, em Hinleyville, uma

pequena cidade no sul dos Estados

Unidos, a maioria da população

trabalha em uma indústria têxtil,

cujas condições de trabalho são

péssimas. Lá também trabalha Norma

Rae, uma mãe solteira que vive com

os pais, e que também são operários

da fábrica. De repente, chega de Nova

Iorque o sindicalista Reuben

Warshowsky, que procura um lugar na

casa de uma família para morar.

arnaldolemos@uol.com.br

Um velho caixeiro viajante,

criado no mundo em que a

amizade se sobrepunha às

regras econômicas, vê seus

valores perderem lugar

justamente no momento em

que, desempregado,

procura ajuda. Da obra de

Arthur Miller.

1985 – A morte do caixeiro viajante -László Benedek

arnaldolemos@uol.com.br

1992- Daens – um grito de justiça, Stijn Coninx

Na cidade de Aalst, norte da

Bélgica, um grupo de

trabalhadores vive em

condições miseráveis, vítimas

da exploração da indústria de

tecidos onde estão

empregados. A situação

começa a mudar quando um

padre revolucionário é

transferido para a cidade e

assume a igreja local. 

arnaldolemos@uol.com.br

1993- Germinal, Claude Berri

O filme retrata o processo

de gestação e maturação de

movimentos grevistas e de

uma atitude mais ofensiva

por parte dos trabalhadores

das minas de carvão do

século 19 na França em

relação à exploração de seus

patrões. 

arnaldolemos@uol.com.br

1990- O Sucesso a Qualquer Preço, James Foley

Num escritório imobiliário de Chicago

são oferecidos prêmios para aqueles

que se destacam nas vendas. O primeiro

prêmio é um Cadillac; o segundo é um

jogo de facas e o terceiro prêmio é a

demissão. Os tempos são difíceis,

Shelley Levene (Lemmon) e Dave Moss

(Harris) são vendedores veteranos, mas

somente Rick Roma (Pacino) está numa

maré de sorte. O filme funciona como

uma denúncia de como o dinheiro, a

competição e a falta de ética corrompem

tudo em seu caminho.

arnaldolemos@uol.com.br

Seis homens desempregados estão

desesperados por dinheiro. Então,

inspirados em um show de

striptease, decidem que também

podem ganhar dinheiro montando

seus próprios shows. Porém, neste

pretendem oferecer o que nenhum

outro já fez, que é um “tudo ou

nada”, ou seja, pretendem ficar

completamente nus, o que acaba

criando controvérsia na comunidade

em que vivem.

1997- Ou Tudo ou Nada, Peter Catanneo

arnaldolemos@uol.com.br

Ficção Científica de ação que reinventou vários conceitos no gênero no final dos anos 90. Fala sobre o domínio das máquinas sobre os homens. Um grupo liderado por Morpheus está atrás do "One" - o escolhido - que, diz a profecia, libertará a raça humana dessas máquinas.

1999- Matrix, Irmãos Wachowski

arnaldolemos@uol.com.br

O filme mostra diferentes dramas de

pessoas desempregadas. Santa (Javier

Bardem) vive do seguro-desemprego e

está sempre bebendo com os amigos. Um

tanto orgulhoso, não quer pagar a

lâmpada que quebrou quando ainda

estava no estaleiro. Reina (Enrique

Villén), seu amigo, está em um

subemprego como vigia de um estádio. Já

Amador (Celso Bugallo) é um senhor

solitário que vive em um lugar que parece

mais um depósito de lixo. José (Luis

Tosar) faz de tudo para manter a esposa

Ana (Nieve de Medina),....

2000- Segunda feira ao Sol, Fernando de Aranoa,

arnaldolemos@uol.com.br

Pão e Rosas, (Bread and Roses,Ken Loach,2000

Maya, uma jovem mexicana deixa seu país para se

encontrar com sua irmã Rosa, em Los Angeles, que

arruma um emprego para Maya na mesma empresa

em que trabalha. Os mexicanos ilegais trabalham

como faxineiros do turno da noite em um edifício de

escritórios, por salários humilhantes. Eles não têm

assistência médica, nenhuma proteção trabalhista e

ainda suportam um patrão abusivo.

2.000 - Pão e Rosas – Ken Loach

arnaldolemos@uol.com.br

2002- O Adversario, Nicole Garcia

Um homem trabalha como

médico há 18 anos, mesmo sem

nunca ter estudado para

exercer a profissão. Quando

sua farsa pode ser revelada,

ele passa a elaborar um plano

para eliminar as pessoas que

possam prejudicá-lo. Com

Daniel Auteuil.

arnaldolemos@uol.com.br

Jovem empresário em ascensão entra em

crise ao participar do processo de venda de

uma fábrica no interior da França, que

implicará na demissão de dezenas de

empregados.

2004 – Missão Demissão, Jean Marc Moutout

arnaldolemos@uol.com.br

2004- O Corte, Costa Gravas

Bruno Davert é um executivo que

trabalhou durante 15 anos numa

corporação industrial. Por conta

de reestruturação na companhia,

ele é demitido. Dois anos depois,

ainda desempregado, e no auge

do desespero, ele traça um plano

diabólico para conseguir o

emprego: eliminar seus

concorrentes.

arnaldolemos@uol.com.br

2005- O Que Você Faria?, Marcelo Piñeyro

Sete candidatos se oferecem

para um emprego. Todos se

apresentam para os testes de

seleção, onde é usado um

método diferente que pretende

analisar as reações dos

candidatos em níveis altos de

tensão.

arnaldolemos@uol.com.br

Espanha, 2005, 109 minutos

Duro retrato sobre a prostituição

na Espanha, acompanhando a

vida nada fácil de duas jovens

que se dedicam à atividade.

2005 – Princesas, Fernando Leon de Aranoa

arnaldolemos@uol.com.br

Diretor de uma empresa contrata

sósia para substituí-lo em situações

de crise. Corrosiva comédia de Lars

von Trier, satirizando as relações de

trabalho na Europa globalizada.

2006- O Grande Chefe, Lars Von Trier

arnaldolemos@uol.com.br

BRASIL

arnaldolemos@uol.com.br

Primeiro filme de longa-

metragem de Glauber

Rocha, sobre a vida de

um grupo de pescadores

no litoral da Bahia.

1961- Barravento, Glauber Rocha

arnaldolemos@uol.com.br

A ascensão social de um

homem de classe média, que

trabalha numa fábrica de

carros em São Paulo. Retrato

implacável do processo de

industrialização da maior

cidade da América Latina.

1964 – São Paulo S.A., Luis Sergio Person

arnaldolemos@uol.com.br

Um curta-metragem brasileiro

sobre o papel do anarquismo

no início do movimento

operário, em São Paulo, no

início do século XX. Um

levantamento de um período

significativo da história do

movimento operário.

1976 – Os Libertarios, Lauro Escorel Filho

arnaldolemos@uol.com.br

Três chapas disputam a direção do Sindicato dos

Metalúrgicos de São Paulo, o maior da América

Latina, com 300.000 associados, e presidido por um

"pelego", desde o golpe militar de 1964. Em meio às

eleições, eclodem as primeiras greves operárias

que iriam mudar o país.  

Braços Cruzados, Máquinas Paradas revela, em

narrativa envolvente, como funciona a estrutura

sindical brasileira, de inspiração fascista.

1978 – Braços Cruzados, Maquinas Paradas, Roberto Gervitz- Sergio Toledo

arnaldolemos@uol.com.br

O filme cobre os acontecimentos na região do

ABC paulista, acompanhando a trajetória do

movimento de 150 mil metalúrgicos em luta por

melhores salários e condições de vida. Sem

obter êxito em suas reivindicações, decidem-se

pela greve, afrontando o governo militar. Este

responde com uma intervenção no sindicato da

categoria.. Sem espaço para realizar suas

assembléias, os trabalhadores são acolhidos

pela igreja. Passados 45 dias, patrões e

empregados chegam a um acordo. Mas o

movimento sindical nunca mais foi o mesmo

1979 – ABC da Greve, Leon Hirzman

arnaldolemos@uol.com.br

Poeta popular nordestino

recém chegado a São Paulo é

confundido com operário de

uma multinacional que matou

o patrão. Clássico do cinema

brasileiro, que revela o drama

dos trabalhadores migrantes

na cidade grande.

1980- O Homem que virou Suco, João Batista de Andrade

arnaldolemos@uol.com.br

1981- Eles não usam black tie, Leon Hirszman

Um operário engravida sua

namorada e resolve casar.

Paralelamente, a empresa em

que ele trabalha entre em

greve e ele resolve furar o

movimento para garantir o

emprego, mas entra em

embate com seu pai, o líder da

greve.

arnaldolemos@uol.com.br

Investigação sobre a gênese do movimento

sindical de São Bernardo do Campo entre os

anos de 1978 e 1981, quando se produziram as

maiores greves de metalúrgicos na região,

desafiando a repressão do final da ditadura

militar. As greves de 1979 e 1980 levaram à

intervenção federal no Sindicato dos

Metalúrgicos, à prisão de líderes, como Luís

Inácio da Silva, processados com base na Lei

de Segurança Nacional.

1982 – Linha de Montagem, Renato Tapajós

arnaldolemos@uol.com.br

A história da construção de Brasília

a partir do ponto de vista dos

operários que a construíram, os

chamados “candangos”, em um

revelador documentário realizado

no início da década de 90.

1992 – Conterrâneos Velhos de Guerra, Vladimir Carvalho

arnaldolemos@uol.com.br

Bem-humorado retrato sobre um

grupo de empregadas domésticas

na cidade de São Paulo. Primeiro

sucesso do diretor de Cidade de

Deus e Ensaio sobre a Cegueira,

Fernando Meirelles.

2001 – Domesticas, Nando Olival e Fernando Meireles

arnaldolemos@uol.com.br

Estevão, Ivan) e Gilberto são companheiros desde os tempos de faculdade e sócios de uma construtora de sucesso há mais de 15 anos. O relacionamento entre eles sempre foi muito bom, até que um desentendimento na condução dos negócios faz com que eles entrem em choque, com Estevão, sócio majoritário, ameaçando abandonar a empresa. Acuados, Ivan e Gilberto decidem então contratar Anísio), um matador de aluguel, para assassinar Estevão e, assim, poderem conduzir a construtora do modo como bem entendem. Entretanto, Anísio tem seus próprios planos de ascensão social e aos poucos invade cada vez mais as vidas de Ivan e Gilberto.

2001 – O invasor , Beto Brant

arnaldolemos@uol.com.br

Documentário sobre

trabalhadores que se

dedicam a uma série de

profissões que estão em

extinção

2001 – O fim do Sem Fim, Lucas Bambozzi

arnaldolemos@uol.com.br

Documentário sobre a história pessoal de

trabalhadores da indústria metalúrgica do ABC

paulista que tomaram parte no movimento

grevista de 1979 e 1980, mas permaneceram em

relativo anonimato. Eles falam de suas origens,

de sua participação no movimento e dos

caminhos que suas vidas trilharam desde então. .

O filme foi rodado no período final da campanha

presidencial de 2002.

2004 – Os Peões, Eduardo Coutinho

arnaldolemos@uol.com.br

Um dia na vida de um

jovem que precisa cumprir

várias tarefas para

conseguir um emprego de

motoboy na grande São

Paulo.

2006= Os 12 trabalhos. Ricardo Elias

arnaldolemos@uol.com.br

O filme  narra a trajetória de Oton 38 anos, metalúrgico, casado com Camila, que após trabalhar 20 anos na mesma fabrica é demitido. Porém, vê sua última esperança de voltar a fábrica em Emiliano, seu amigo vinculado ao sindicato que tenta sem sucesso “resgatar” seu emprego. 

A partir daí começa o declínio do personagem, que começa a se dar conta de estar sem condições de pagar aluguel e sustentar sua mulher grávida de oito meses e seu filho. Na procura de um novo emprego Oton se sente despreparado, além de encontrar muitas pessoas na mesma situação.

2010 – No olho da rua - Rogério Corrêa

arnaldolemos@uol.com.br

A história é focada no cotidiano de um casal de classe média, com

impasses e aspirações típicos da sociedade em que estão inseridos. O marido (Marat Descartes) perde o

emprego no momento em que a esposa (Helena Albergaria) começa a concretizar os planos de montar

um mercadinho. Com as vidas profissionais em diâmetros

opostos, os dois mergulharão em um ambiente opressor, onde os

aspectos mais negativos de suas personalidades vão se acentuar,

com consequências inesperadas e surpreendentes.

2011 – Trabalhar cansa - Marco Dutra, Juliana Rojas

arnaldolemos@uol.com.br

IV - CENAS DE FILMES

arnaldolemos@uol.com.br

1. Saída da Fabrica, França, Lumiere, 18952. Os Companheiros, Itália, Monicelli, 19633. Germinal. França, Claude Berri, 19934. A Classe operaria vai ao paraíso, Itália, Elio Petri, 19725. Os Libertários, Brasil, Lauro Escorel Filho, 19766. Braços Cruzados, maquinas paradas, 1978, Gervitz-Toledo

7. A Nós, a liberdade, França, René Clair, 1931 8. Tempos Modernos – a esteira, EUA, Charles Chaplin, 1936

9. Tempos Modernos – Fast Food, EUA, Chaplin, 1936

A FABRICA – CONDIÇÕES DE TRABALHO

FORDISMO – TAYLORISMO

DVD I

arnaldolemos@uol.com.br

10. Tempos Modernos –homem = apêndice da maquina

11. Tempos Modernos – homem = apêndice da maquina

12. A Classe Operaria... Amor à maquina

13. A Classe Operaria - Sexo e maquina

HOMEM X MAQUINA

14. A Classe Operaria... doença

15. A Classe Operaria ..alienação

16. Os Companheiros, acidente

DOENÇA – ALIENAÇÃO - ACIDENTE

arnaldolemos@uol.com.br

EXPLORAÇÃO DO TRABALHO

17. Vinhas da Ira, EUA, John Ford, 1940

18. A Classe Operaria...

19. Edukators, Alemanha, Hans

Weingartner

20. A Classe Operaria ...

GREVE E REPRESSÃO

21. Greve, Serge Eiseinstein, URSS,1925

22. Germinal

23. Os Companheiros, parada das maquinas

24. Os Companheiros – assembléia dos

trabalhadores

25. Os Companheiros – reunião com direção

arnaldolemos@uol.com.br

GREVE E REPRESSÃO

26. Os Companheiros,Tomada da fabrica

27. Os Companheiros, repressão

28. Eles não usam black-tie, Greve

29. Eles não usam black-tie, Greve

arnaldolemos@uol.com.br

DVD II

MULHER TRABALHADORA

1. Norma Era, EUA, Martin Ritt, 1979

11. Peões, Brasil, Eduardo Coutinho,2004

15. Terra de Rose, Brasil, Tetê de Morais

TRABALHO INFANTIL

2. Daens, um grito de justiça, Belgica, Stijn Coninx ,1992

3. A Classe operaria vai ao paraíso, Itália, Elio Petri, 1972

arnaldolemos@uol.com.br

CONSCIÊNCIA DE CLASSE

4. Vinhas da Ira, EUA, John Ford, 1940

5. A Classe Operaria

A QUESTÃO DA TERRA

6. Vinhas da Ira

14. Terra de Rose

16. Terra de Rose

EMPREGO - DESEMPREGO

7. Tempos Modernos, EUA, Charles Chaplin, 1936

8. Vinhas da Ira

9. O emprego, Argentina,

arnaldolemos@uol.com.br

LUTAS SINDICAIS

10. Braços Cruzados, maquinas paradas, Brasil, Gervitz -Toledo, 1978

13. ABC da Greve, Brasil, Leon Hirzman,1979