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Estruturas de Betão I
Aula 03
Estruturas de Betão I
Sumário:
1. Pecas de betão armado sujeitas flexão simples
Secções rectangulares simplesmente e duplamente armadas
2. Disposições construtivas e regulamentares para vigas
3. Exemplos
Princípios de Calculo
• As secções planas mantêm-se planas após a deformação por flexão, isto
e, desprezam-se as deformações por corte da viga.
• Há compatibilidade entre as deformações das armaduras e do betão
envolvente, isto é, a armadura está aderente ao betão, não se considera
haver escorregamento entre os dois materiais.
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Comportamento dos materiais
Betão
• Para o cálculo de secções transversais admite-se que no betão:
• As tensões de tracção são nulas, a resistência do betão à tracção é
desprezada.
• As tensões de compressão são definidas pelo diagrama de parábola -
rectângulo
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Comportamento dos materiais
Aço
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Análise da Secção
Hipóteses adoptadas:
• Hipótese de Bernoulli
• εc = 3.5‰ (Deformação máxima de encurtamento no betão)
• εs = 10‰ (Deformação máxima de alongamento nas armaduras)
• σc = 0 se εc > 0⇔ o betão não resiste à tracção
• Equações de Equilíbrio:
• Equilíbrio axial: Fs = Fc
• Equilíbrio de momentos: MRd = Fs × z = Fc x z6
Método das Equações de Equilíbrio (ELU)
• Este método permite simular, de forma simples, a resultante das tensões
de compressão no betão.
• Neste método recorre-se às condições de compatibilidade de deformações
e ao equilíbrio estático para os domínios 1 a 4, correspondentes ao
comportamento dos materiais.
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Método das Equações de Equilíbrio (ELU)
Condições de compatibilidade de deformações:
Metodologia:
• Admitir que nos encontramos no domínio 3:
• Estabelecer condições de compatibilidade deformações e equilíbrio
estático para avaliar a posição da LN e verificar este domínio
• Não estando no domínio 3 admitida, passar para o outro domínio
• Repetir os passos anteriores até se comprovar o domínio arbitrado
• Deve evitar-se situações em que recaia no domínio 4, pois conduz a
riscos de rotura frágil:
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Método das Equações de Equilíbrio (ELU)
Verificação da Segurança
• Admitir que as armaduras estão em cedência (εs ≥ εsyd)
• Determinar posição da linha neutra, por equilíbrio axial: Fc = Fs ↔ x =?
• Verificar hipótese inicialmente admitida: εs ≥ εsyd
• Calcular o momento resistente:, por equilíbrio de momentos, MRd = As fyd10
Método das Equações de Equilíbrio (ELU)
Dimensionamento de armaduras
• Admitir que as armaduras estão em cedência: (εs ≥ εsyd)
• Determinar posição da linha neutra, por equilíbrio de momentos: Msd = Fc .z
• Verificar hipótese inicialmente admitida: εs ≥ εsyd
• Calcular a área de armadura necessária, por equilíbrio axial, Fc = Fs
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Método das Equações de Equilíbrio (ELU)
• Através da posição da linha neutra é possível saber se a rotura
convencional se dá pelo betão ou pela armadura
• Deverá garantir-se que as armaduras se encontram em cedência na
situação de rotura, por duas razões fundamentais:
Por razões económicas: a armadura utilizada deve ser integralmente
aproveitada e, portanto, mobilizada integralmente a sua capacidade
resistente
Conduz a riscos de rotura frágil, sem aviso
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Método das Equações de Equilíbrio (ELU)
• Quando nos encontramos no domínio 4 é necessário passar para a Zona
3, por exemplo com a colocação de armadura de compressão.
• Calcular As , A’s e a posição da LN por equilíbrio estático e
compatibilidade das deformações
• Solução consiste em procurar relações de A‘s/As que conduzam ao
dominio 3 e que correspondam à situação mais económica, ou seja,
• Arbitrar relações:
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Método das Equações de Equilíbrio (ELU)
Utilização de TABELAS
• Existe manual Betão Armado do LNEC que permite calcular armaduras
para secções rectangulares e em T à flexão simples, bem como à flexão
composta e flexão composta desviada - Tabela 4 a 7.
• Genericamente adopta-se armadura de compressão quando:
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Utilização de TABELAS
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Fórmulas Simplificadas para Vigas Rectangulares
• Viga simplesmente armada (sem armadura de compressão)
• Viga simplesmente armada (c/ armadura de compressão)
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Pré-dimensionamento da secção de Betão (Ac)
• Procurar a secção mais económica em termos de área de betão e de aço.
• Secções económicas verificam-se para:
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Disposições regulamentares para vigas
Vão teórico - art.87º REBAP
• Vão teórico a considerar no dimensionamento das vigas deve ter em
consideração as verdadeiras condições de apoio
Viga simplesmente apoiada
O menor dos valores:
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Vão teórico - art.87º REBAP
• Vão teórico a considerar no dimensionamento das vigas deve ter em
consideração as verdadeiras condições de apoio
Viga continua
Distancia entre eixos
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Disposições regulamentares para vigas
Vão teórico - art.87º REBAP
• Vão teórico a considerar no dimensionamento das vigas deve ter em
consideração as verdadeiras condições de apoio
Viga encastrada
O menor dos valores:
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Disposições regulamentares para vigas
Vão teórico - art.87º REBAP
• Vão teórico a considerar no dimensionamento das vigas deve ter em
consideração as verdadeiras condições de apoio
Viga em consola
s/ continuidade c/ continuidade
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Disposições regulamentares para vigas
• Altura mínima da secção transversal - art.89º REBAP
h (m) − altura da viga
L (m) − vão da viga
η – coeficiente que depende do tipo de aço
α – coeficiente que depende das condições de apoio da viga
• Armadura longitudinal máxima e mínima - art.90º REBAP
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Disposições regulamentares para vigas
• Comprimento de Amarração da Armadura
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Disposições Construtivas
• Amarração da Armadura longitudinal em diversos casos de apoios:
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Disposições Construtivas
• Amarração da Armadura longitudinal em diversos casos de apoios:
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Disposições Construtivas
• Amarração da Armadura principal:
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Disposições Construtivas
• Amarração da Armadura principal:
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Disposições Construtivas
• Armadura da Alma: Em vigas com altura: h > 1.0 m
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Disposições Construtivas
• Armadura de suspensão:
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Disposições Construtivas
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Disposições Construtivas