Post on 06-Apr-2016
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DIVERSIDADE DE
EMBALAGENS
Teresinha Neide de Oliveira
Fortaleza - Ceará
EMBALAGEMEMBALAGEM
Proteção externa da Proteção externa da mercadoria, para a sua mercadoria, para a sua apresentação no apresentação no mercado.mercado.
EMBALAREMBALAR
Acondicionar, Acondicionar, empacotar, proteger empacotar, proteger o conteúdo.o conteúdo.Dicionário Brasileiro da
Língua Portuguesa
EMBALAGEM PARA ESTERILIZAÇÃO
“Todo artigo a ser esterilizado, armazenado e transportado, deverá ser acondicionado em embalagem criteriosamente selecionada, para a segurança do processo”.
Por que usar?
Recomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de saúde. - Campinas, SP - 2000.“Guia elaborado por enfermeiros brasileiros”
TIPOS DE EMBALAGENS PARA TIPOS DE EMBALAGENS PARA ESTERILIZAÇÃOESTERILIZAÇÃO
TECIDO DE ALGODÃO
ESTOJO METÁLICO
VIDRO REFRATÁRIO
CONTAINER RÍGIDO
PAPEL GRAU CIRÚRGICO
PAPEL CREPADO
SMS
TYVEK®
ALGODÃO CRU 100% ALGODÃO 33% + POLIESTER 67% ALGODÃO 50% + POLIESTER 50%
TECIDO DE ALGODÃO
Gramatura 200g/m2
56 fios/cm2
PERKINS, 1969
AVALIAR:
TECIDO DE ALGODÃO
Percentual de encolhimento Reprocessamentos Remendos, desgastes,
cerzidos, furos e rasgos
Não existem tecidos fabricados para esta finalidade
GOUVEIA, 1998
Temperatura 18 a 22ºC, UR = 35 a 70% Recentemente lavadas Campo duplo
ESTOJO METÁLICO
Liga de alumínio ou aço inox Paredes finas 0,6 a 0,8mm Diversas medidas Calor seco
Recomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de saúde. - Campinas, SP - 2000.“Guia elaborado por enfermeiros brasileiros”
VIDRO REFRATÁRIO
Tem que ser refratário Diversos tamanhos e capacidade Vapor saturado Calor seco
Recomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de saúde. - Campinas, SP - 2000.“Guia elaborado por enfermeiros brasileiros”
CONTAINER RÍGIDO
É um tipo de empacotamento para materiais a serem esterilizados.
AORN, 1991
“É o sistema de empacotamento de escolha para os instrumentais cirúrgicos devido a organização, proteção efetiva e custo econômico vantajoso a longo prazo”.
CONTAINER RÍGIDO Liga de alumínio anodizado Aço inox Válvula ou filtro Autoclave pré-vácuo Autoclave gravitacional
Recomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de saúde. - Campinas, SP - 2000.“Guia elaborado por enfermeiros brasileiros”
TYVEK®
Lâmina de polietileno entrelaçado de alta densidade (PEAD)
Suporta altas temperaturas Alta resistência à tração e perfuração Barreira microbiana Uso limitado devido ao alto custo Incinerável
NÃO TECIDO - SMS MANTA DE POLIPROPILENO – 100%
SPUNBOND
MELTBLOWN
SPUNBOND
Três camadas:
Spunbond
Esta camada é formada por uma trama densa de microfibras que age como barreira microbiana.
Esta camada é formada por fibras longas e contínuas que proporcionam resistência mecânica e maleabilidade
Meltblown
NÃO TECIDO - SMS
Ser isenta de furos, rasgos ou orifícios; Ser isenta de manchas; Ser isenta de rugas em geral e na área de
selagem; A selagem deve ser íntegra sem áreas
queimadas;
CARACTERÍSTICAS DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMBALAGENS DE PAPELEMBALAGENS DE PAPEL
Ser própria para receber os variados tipos de impressão, utilizando-se tintas atóxicas e resistentes ao processo de esterilização;
Ser isenta de odor estranho aos componentes da embalagem ou que prejudiquem a utilização do produto;
Ser barreira microbiológica;
CARACTERÍSTICAS DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMBALAGENS DE PAPELEMBALAGENS DE PAPEL
Ser isenta de corpos estranhos; O polímero e o copolímero que compõe a
embalagem não devem delaminar; A selagem deve ser resistente.
CARACTERÍSTICAS DAS CARACTERÍSTICAS DAS EMBALAGENS DE PAPELEMBALAGENS DE PAPEL
“A embalagem deve ser manuseada de forma que não danifique sua estrutura e integridade”.
NBR 13386: 1995
PAPEL GRAU CIRÚRGICOPAPEL GRAU CIRÚRGICO
“Papel que apresenta características físicas, químicas e biológicas que permitem a esterilização e manutenção da esterilidade do produto. É próprio para embalagem de artigos odonto-médico-hospitalares a serem submetidos a processos de esterilização”.
NBR 13386: 1995
POLÍMERO E COPOLÍMEROPOLÍMERO E COPOLÍMERO
“Material laminado ou coextrudado, de duas ou mais camadas, atóxico que seja barreira microbiológica e que permita o fechamento adequado das embalagens odonto-médico-hospitalares”.
NBR 13386: 1995
SELAGEMSELAGEM
“Processo pelo qual as embalagens são hermeticamente fechadas, garantindo a sua esterilidade desde o momento da esterilização até o momento do uso”.
NBR 13386: 1995
“A largura total da área de selagem não deverá ser inferior a 6mm”.
TIPOS DE EMBALAGENSTIPOS DE EMBALAGENSPAPEL GRAU CIRÚRGICOPAPEL GRAU CIRÚRGICO
Papel grau cirúrgico x Poliester/PolietilenoPapel grau cirúrgico x Poliester/Polietileno ETO e RadiaçãoETO e Radiação
Papel grau cirúrgico x Poliester/PolipropilenoPapel grau cirúrgico x Poliester/Polipropileno ETO e VaporETO e Vapor
Papel grau cirúrgico/Polietileno x Papel grau cirúrgicoPapel grau cirúrgico/Polietileno x Papel grau cirúrgico ETO e RadiaçãoETO e Radiação
APRESENTAÇÕES DAS EMBALAGENS DE APRESENTAÇÕES DAS EMBALAGENS DE PAPEL GRAU CIRÚRGICOPAPEL GRAU CIRÚRGICO
ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICOPAPEL GRAU CIRÚRGICO
Verificar dados de identificação, procedência, registro, lote;
Verificar se a impressão em tinta está fora da área de contato com o artigo;
Observar esta impressão após a esterilização;
Observar se envelopes e bobinas contêm indicador de processo, texto de orientação da mudança de cor conforme exposição, tamanho da embalagem, indicação de abertura;
ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICOPAPEL GRAU CIRÚRGICO
Testar se o filme é laminado, flexível, transparente, resistente e isento de microfuros;
Observar se há desprendimento de fibras na abertura; Solicitar do fabricante laudos e testes necessários à
confiabilidade da embalagem; Remover o ar do interior das embalagens; Acondicionar em embalagens duplas itens de tamanho
pequeno;
ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICOPAPEL GRAU CIRÚRGICO
Verificar, no acondicionamento duplo, que as embalagens estejam perfeitamente ajustadas, sem dobras e que as faces de papel estejam do mesmo lado;
Observar gramatura mínima do papel 60g/m2 e do filme 54g/m2 (BS 6256/DIM 58953 - 1987);
Identificar com tinta atóxica ou colocar etiquetas somente na face do filme; ou na parte inferior da embalagem - área externa;
ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS ORIENTAÇÕES PARA USO DE EMBALAGENS PAPEL GRAU CIRÚRGICOPAPEL GRAU CIRÚRGICO
Proteger os materiais cortantes e pontiagudos; Realizar selagem dando margem de no mínimo, 3cm
da borda para permitir abertura asséptica; Rejeitar a selagem com rugas, queimaduras e canais; Observar requisitos normativos.
Recomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de saúde. - Campinas, SP - 2000.“Guia elaborado por enfermeiros brasileiros”
PAPEL CREPADOPAPEL CREPADO
“Composto de celulose tratada (polpa virgem de madeira branqueada) resistente a temperaturas até 150ºC por 1 hora”.
APECIH: 1998
CARACTERÍSTICAS GERAISCARACTERÍSTICAS GERAISDO PAPEL CREPADODO PAPEL CREPADO
Ser isento de furos, rasgos ou orifícios; Ser isento de manchas; Ser resistente a flúidos Ser barreira microbiológica; Ser atóxico; Ser flexível.
TIPOS DE PAPEL CREPADOTIPOS DE PAPEL CREPADO
1ª Geração
2ª Geração
3ª Geração
(+)(+)
(-)(-)
BARR
EIRA(-)(-)
(+)(+)
RESISTÊNCIA
99%
97%
94%
Material 100% celulose.
100% celulose reforçada com fibras sintéticas.
Mistura de celulose e fibras sintéticas, reforçadas com fibras sintéticas externas.
APRESENTAÇÕES DAS EMBALAGENS DE APRESENTAÇÕES DAS EMBALAGENS DE PAPEL CREPADOPAPEL CREPADO
Permitir a esterilização do artigo; Assegurar a esterilidade e integridade
dos artigos até o momento do uso; Favorecer a transferência do conteúdo
esterilizado com técnica asséptica
FINALIDADES DAS EMBALAGENSFINALIDADES DAS EMBALAGENSPARA ESTERILIZAÇÃOPARA ESTERILIZAÇÃO
COMPATIBILIDADE COM OSCOMPATIBILIDADE COM OSPROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃOPROCESSOS DE ESTERILIZAÇÃO
Vapor saturado sob pressão; Óxido de etileno; Radiação; Vapor de formaldeído.
COMO FAZER A MELHOR OPÇÃOCOMO FAZER A MELHOR OPÇÃO
Ser compatível com o método de esterilização e
resistir às suas condições físicas; Permitir a penetração e remoção do agente
esterilizante; Manter a integridade da selagem e ser à prova de
violação; Resistir a gotículas de água, rasgos e perfurações; Proteger o conteúdo do pacote contra danos físicos;
Ser isenta de furos; Ser livre de resíduos tóxicos
(corantes, alvejantes e amido) Evitar a liberação de fibras ou partículas; Ser barreira microbiana; Ser compatível com as dimensões, peso e
configuração do artigo; Apresentar relação de custo - benefício favorável.
COMO FAZER A MELHOR OPÇÃOCOMO FAZER A MELHOR OPÇÃO
Recomendações práticas em processos de esterilização em estabelecimentos de saúde. - Campinas, SP - 2000.“Guia elaborado por enfermeiros brasileiros”
A melhor opção de embalagens será sempre aquela que atenda às especificações técnicas normatizadas, proporcione utilização segura, e esteja disponível no mercado.
Teresinha Neide de Oliveira
“Existem dois jeitos de viver: acomodar-se ou ousar. Quando lutamos por idéias nas quais acreditamos nasce daí um sentimento de dignidade de ser alguém que faz a diferença”.
Roberto Shinyashiki