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Caderno de Resumos da 37a Semana de História do UniCEUB -‐ Fontes e Memórias: narrativas de outras Brasílias. [Comunicações apresentadas em GT’s ocorridos nos dias 17 e 18 de maio de 2016, no Campus Asa Norte do UniCEUB]
ISSN: 2317-‐7845
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CADERNO DE
RESUMOS ISSN: 2317-7845
Caderno de Resumos da 37a Semana de História do UniCEUB -‐ Fontes e Memórias: narrativas de outras Brasílias. [Comunicações apresentadas em GT’s ocorridos nos dias 17 e 18 de maio de 2016, no Campus Asa Norte do UniCEUB]
ISSN: 2317-‐7845
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APRESENTAÇÃO
A Semana de História do UniCEUB consiste em um importante espaço de articulação entre pesquisa e formação acadêmica para estudantes dos cursos de Graduação e Pós-Graduação em História. Em sua 37ª edição, propomos tratar o tema Fontes e Memórias: narrativas de outras Brasílias. Tal abordagem é percebida por nós como especialmente significativa pela qualidade e relevância numérica das pesquisas produzidas por nosso corpo docente e por um crescente interesse de nossos estudantes em tratar temáticas relacionadas ao Distrito Federal, bem como a utilização de fontes documentais e as reflexões sobre os usos da memória na pesquisa histórica. O nome proposto para o evento faz referência a “outras Brasílias”, sendo esta uma forma de ressaltar que há muito se tornou hegemônica uma narrativa histórica pautada no projeto modernista empreendido por Juscelino Kubitschek para transferência da capital. Tal narrativa enfatizou a construção de Brasília como símbolo da modernidade e de um período de amenidade dos conflitos políticos no país. Consolidou-se com isso uma historiografia centrada na identificação de marcos fundantes e a valorização dos personagens a estes associados. Sabemos que as Regiões Administrativas- RA’s que compõem o Distrito Federal respondem por realidades sociohistóricas muito diversas. Ao tratar de narrativas locais torna-se imprescindível nos remetermos à temática da memória, visto que esta representa um importante objeto de reflexão acadêmica e uma das grandes preocupações culturais e políticas das sociedades na contemporaneidade. Acreditamos que a memória pode corroborar o exercício de cidadania ao fazer com que os sujeitos se sintam agentes históricos, estimulando identidades de pertencimento e valores sociais relacionados aos grupos e espaços de convivência. Como atos de rememoração, tais identidades se traduzem em representações cuja expressão ganha forma por meio da valorização do patrimônio, seja ele material (monumentos, edificações, documentos, fotografias, textos escritos etc.) ou imaterial (valores e significados, costumes, tradições, manifestos por narrativas orais). Nesse sentido, consideramos relevante a possibilidade de visibilizar a emergência de situações históricas negligenciadas nessas narrativas que nos ensinaram a perceber a história de Brasília sob uma ótica restrita, que compreende Brasília “capital do país”, como uma realidade una e centrada em seu Plano Piloto, este, por sua vez um lugar social também tornado hegemônico em detrimento das demais comunidades do Distrito Federal. Assim, para tornar perceptíveis os sentidos dos fragmentos geralmente considerados irrelevantes quando se constroem certas narrativas, faz-se necessário percebê-los na complexidade dos processos sociais. Sob essa perspectiva organizamos as atividades desta semana, a fim de que este se construa como espaço dialógico e de produção de novos conhecimentos.
Realização: Curso de História do Centro Universitário de Brasília-‐ UniCEUB
Centro Acadêmico de História-‐ CAHIS UniCEUB
Caderno de Resumos da 37a Semana de História do UniCEUB -‐ Fontes e Memórias: narrativas de outras Brasílias. [Comunicações apresentadas em GT’s ocorridos nos dias 17 e 18 de maio de 2016, no Campus Asa Norte do UniCEUB]
ISSN: 2317-‐7845
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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
37ª Semana de História do UniCEUB Tema: Fontes e Memórias: narrativas de outras Brasílias
Data: 16 a 21 de maio de 2016 16/maio (segunda)
19H30-‐22H: ABERTURA DA SEMANA COM EXTRATO DE FILMES TEMÁTICOS MESA TEMÁTICA 1: NARRATIVAS AUDIOVISUAIS SOBRE OUTRAS BRASÍLIAS -‐ GETSEMANE SILVA (FILME: PLANO B) -‐ DENISE CAPUTO (FILME: A SAGA DAS CANDANGAS INVISÍVEIS) -‐MARCELO EMANUEL (FILMES: O DIA QUE NÃO ACABOU E W3 SUL MEMÓRIA COLETIVA) MEDIAÇÃO: PROF. CRISTIANE PORTELA
Auditório do Bloco 8-‐ Campus Asa Norte
UniCEUB
17/maio (terça)
19H30-‐22H GRUPOS DE TRABALHO-‐ APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES
Bloco 6 Asa Norte (Salas de aula)
18/maio (quarta)
19H30-‐22H: • GRUPOS DE TRABALHO-‐ APRESENTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES
Bloco 6 Asa Norte (Salas de aula)
19/maio (quinta)
19H30-‐22H: MESA TEMÁTICA 2: OUTRAS NARRATIVAS SOBRE O DISTRITO FEDERAL LUIZ RICARDO MAGALHÃES-‐ FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE ABERTA DO DF-‐ SEEDF “PLATINÓPOLIS – FUTURA CAPITAL DA REPÚBLICA (PLANALTO CENTRAL DE GOYAZ)”-‐ APÓS O LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL, EM 1922, A ESPERANÇA DE TER UMA CAPITAL AO LADO DE SUAS MORADAS ANIMOU INTERESSES DIVERSOS NO SERTÃO PLANALTINO. PLATINÓPOLIS FOI UM DOS QUATRO LOTEAMENTOS QUE RENDERAM EXPECTATIVAS E FRUSTRAÇÕES EM GENTE DOS QUATRO CANTOS DO PAÍS E, SEGUNDO O CRONISTA JOAQUIM ROSA, DE… PARIS, DE… BUENOS AIRES! ANA LÚCIA ABREU GOMES-‐ UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA “PARAFRASEANDO FERNANDO PESSOA: CONTRA ARGUMENTOS, NÃO HÁ FATOS”-‐ FOTOGRAFIAS, JORNAIS, ENTREVISTAS E TANTAS OUTRAS FONTES EM SUPORTES DIVERSOS TEM ALGO EM COMUM: SÃO RESULTADO DE RELAÇÕES SOCIAIS. SÃO, PORTANTO, NOSSA PORTA DE ACESSO PARA CONHECER INSTITUIÇÕES, CONVENÇÕES SOCIEDADES QUE NÃO AS NOSSAS E QUE PARADOXALMENTE NOS APROXIMAM DE NÓS MESMOS. MEDIAÇÃO: PROF. DEUSDEDITH ALVES JR.
Auditório do Bloco 2-‐ Campus Asa Norte
UniCEUB
20/maio (sexta)
19H30-‐22H: RODA DE CONVERSA: A PESQUISA E O ENSINO DE HISTÓRIA NO DISTRITO FEDERAL-‐ SENTIDOS E PERSPECTIVAS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA (PROFESSORES E ESTUDANTES DO CURSO DE HISTÓRIA DO UNICEUB) -‐ ENCERRAMENTO DA 37A
SEMANA DE HISTÓRIA
Campus Taguatinga do
UniCEUB (Sala-‐Auditório)
21/maio (sábado, 9h às 17h)
VISITA DE CAMPO COM RODA DE CONVERSA E LANÇAMENTO DE FILME NA COMUNIDADE CIGANA CALÓN DE SOBRADINHO, DISTRITO FEDERAL
Local: Núcleo Rural de Sobradinho-‐DF
(saída do UniCEUB às 9h e retorno às 17h)
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Grupos de Trabalho- Apresentação de Comunicações
17/05/2016 (TERÇA-FEIRA)
SALA 1- GT 01- Deusdedith.Jr
RESIDÊNCIA NA DOCÊNCIA: UMA CONSTRUÇÃO NECESSÁRIA? Polliana Rocha Dias Araújo
MEMÓRIAS DE BRASÍLIA: MAPEANDO HISTÓRIAS E CONSTRUINDO MATERIAIS DIDÁTICOS A PARTIR DOS RELATOS DO PROGRAMA DE HISTÓRIA ORAL DO ARQUIVO PÚBLICO DO DF.
José Gomes do Nascimento e Alice da Silva Cruz
A INVENÇÃO DE BRASÍLIA NAS CRÔNICAS DE UM TAL CLEMENTE LUZ. Rafael Voigt Leandro
O ENSINO DE HISTÓRIA GERMANISTA DE ERNESTO QUESADA: APRECIAÇÕES DA HISTORIOGRAFIA ARGENTINA.
Mariah Capistrano "AJUÊ DÃO, AJUÊ DÃO DÃO": ENSINO, HISTÓRIA, FESTAS E IDENTIDADE - MEMÓRIAS DA ANCESTRALIDADE ENTRE OS TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA.
Erlon Fábio de Jesus da Costa.
SALA 2- GT 02- Leandro Bulhões FRATERNIDADE TEOLÓGICA LATINO AMERICANA: UMA TEORIA NÃO-DITA.
Marlon Meira
ENRNEST BERNHEIM NOS ESTADOS UNIDOS: APROPRIAÇÕES DE FRED MORROW FLING (1903-1926).
Lethicia Quinto Cirera ERNEST BERNHEIM: VIDA E OBRA NA LITERATURA HISTORIOGRÁFICA CONTEMPORÂNEA (1965-2015).
Amanda do Couto
PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE EM CONTEXTOS DE CONFLITOS ARMADOS: LIMPEZA CULTURAL.
Danielle de Q. Fonseca e Carolina de Abreu M. Henriques
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SALA 3- GT 03- Fernando Modelli
CARCOSA AMARELA: O MEDIEVO COMO ELEMENTO DE TERROR NA LITERATURA DECADENTISTA DE “O REI DE AMARELO”.
Matheus Rezende Rocha A FORMAÇÃO DO MEDO: DEMOFOBIA NO BRASIL IMPERIAL (1823 - 1840).
Fernando dos Santos Modelli. GILLES DELEUZE: FILOSOFIA, DEVIR E HISTÓRIA.
Heitor Pereira Silva
CONTRA A DEMOFOBIA, A FAVOR DO POPULACHO, O CONCEITO DE POVO NA OBRA DE JOÃO SOARES LISBOA.
Arnom Abner da Silva Gonzaga e Fabiane Neres dos Santos
SALA 4- GT 04- Frederico Tomé
BIBLIOGRAFIA SOBRE MÉTODOS DE ENSINO DE HISTÓRIA VEICULADOS EM LIVROS E ARTIGOS DE PERIÓDICOS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (1870-1910).
Alice Yasmin
RAÇA E RELIGIÃO NOS PRIMEIROS MOMENTOS DA IMIGRAÇÃO EUROPEIA NÃO IBÉRICA NO BRASIL (1808-1830).
Frederico Castilho Tomé
MEMÓRIA SOBRE A REVOLUÇÃO CUBANA (1959): ENTRE OS DISCURSOS COMEMORATIVOS E AS PRESCRIÇÕES CURRICULARES PARA A HISTÓRIA (2007-2010).
Welliton Marques Teles
REVISTA DE HISTÓRIA ALMANAQUE CLIO. Ailim Cabral; Carolina Souza e Lucas Lyra
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Grupos de Trabalho- Apresentação de Comunicações
18/05/206 (QUARTA-FEIRA)
SALA 5- GT 05- Raphael Seabra e Salatiel Ribeiro UM PANORAMA DA GLOBALIZAÇÃO E DO CAPITALISMO: PODER, FRONTEIRAS E IDENTIDADES.
Denilson Alexandre Coêlho
DEPENDÊNCIA E SUBDESENVOLVIMENTO: CONTRIBUIÇÕES DA PERIFERIA MUNDIAL ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS.
José Rubens de Souza Cardoso
NOVAS PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES DA FAMÍLIA E DO AMOR NA ERA DAS REVOLUÇÕES.
Larissa Brunnon Q. De Almeida
OS BÁLCÃS NO PRÉ-PRIMEIRA GUERRA: FORMAÇÃO DOS ESTADOS, NACIONALISMOS E QUESTÕES ÉTNICAS.
Luis Alves Tsolakis de Moura
TRAJETÓRIA TEÓRICA E POLÍTICA DA TEORIA MARXISTA DA DEPENDÊNCIA.
Alberto Maia Araújo
SALA 1- GT 06- Marcelo Tadeu TEOLOGIA E TRANSGRESSÃO EM SANTA CATARINA DE SENA
Sara Raquel Rodrigues de Araujo
CLERO E NOBREZA: O PODER EM CONSTRUÇÃO NA GALÍCIA (SÉCULO XII).
Marcelo Tadeu dos Santos
“CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL”. UM TRATADO DE “ECONÔMICA” NO CONTEXTO JESUÍTICO DO BRASIL COLONIAL.
Matteo Giuli A ASCENÇÃO DO CRISTIANISMO NO REINO DE AXUM
Rebeca Gomes de Freitas
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SALA 02- GT 07- Cíntia Pacheco e Leandro Bulhões
A FORMAÇÃO SOCIO-HISTÓRICA DA VARIEDADE LINGUÍSTICA DE BRASÍLIA.
Cíntia da Silva Pacheco e Carolina Queiroz Andrade FEIRA DA TORRE DE TV DE BRASÍLIA: PATRIMONIALIZAÇÃO, NEGOCIAÇÕES E AFETIVIDADES.
Leandro Santos Bulhões, Carla Conceição Barreto e Jade Ferreira OLHARES SOBRE BRASÍLIA: TRAVESSIAS SUBTERRÂNEAS DO DESENVOLVIMENTO.
Luiz Carlos de Oliveira Borges TERRITÓRIO, IDENTIDADE E PAISAGEM NO DISTRITO FEDERAL: ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO – CEILÂNDIA.
Polliana Rocha Dias Araújo
SALA 03- GT 08- Cristiane Portela
BRASÍLIA, CINEMA E MODERNIDADE: PERCORRENDO A CIDADE MODERNISTA.
Liz da Costa Sandoval MIGRAÇÕES, SILENCIAMENTOS E FRONTEIRAS: CINEMA, RAP E HIP HOP NA CONTRAMÃO DO ENCOBRIMENTO DOS SUJEITOS DAS PERIFERIAS DE BRASÍLIA-DF.
Alice da Silva Cruz
BRASÍLIA E FOTOGRAFIA - O IDEAL DA MODERNIDADE TARDIA NO BRASIL NAS IMAGENS DA CONSTRUÇÃO DA NOVA CAPITAL
Amanda Medeiros, Raphael Farias e Ulisses Mota E QUANDO TEXTOS NÃO ESTÃO ESCRITOS? BRASÍLIA, CONTRADIÇÕES DE UMA CIDADE NOVA: SENTIDOS DE UMA NARRATIVA HISTÓRICA AUDIOVISUAL.
Anna Lorena Morais Silva e Cristiane de Assis Portela
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SALA 4- GT 09- Deusdedith Jr e Carolina de Abreu
MEMÓRIAS FEMININAS DA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA Tânia Fontenelle
“ERAM POUCAS, MAS AS POUCAS FIZERAM MUITO”: PRESENÇA DE MULHERES NA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA
Carla Loreane Maicá Soares PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DO DISTRITO FEDERAL.
Carolina de Abreu M. Henriques
A “RELAÇÃO DOS LUGARES E POVOAÇÕES DA CAPITANIA DE GOIÁS”(1758).
Deusdedith Rocha Jr
SESMARIAS GOIANAS NOS DOCUMENTOS DO ARQUIVO HISTÓRICO ULTRAMARINO.
Caroline de Novais de Souza
SALA 5- GT 10- Raphael Seabra e Salatiel Ribeiro A NATUREZA E A INTERNET: Como a natureza é interpretada no meio virtual?
Denilson Alexandre Coêlho
“O SEGREDO DOS SEUS OLHOS”: O CINEMA COMO JANELA DA ALMA DA SOCIEDADE ARGENTINA.
Nirvana Emile Bittar
AS REPRESENTAÇÕES DA HOMOSSEXUALIDADE NO CINEMA QUEER BRASILEIRO NOS FILMES MADAME SATÃ, TATUAGEM, PRAIA DO FUTURO E HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (2002-2014).
Henrique Medeiros Alves Fernandes
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RESIDÊNCIA NA DOCÊNCIA: UMA CONSTRUÇÃO NECESSÁRIA?
Polliana Rocha Dias Araújo
Universidade de Brasília– DF (UnB)
araujo.polliana@gmail.com
RESUMO: A presente pesquisa amplia as discussões sobre a iniciação à docência com
a implantação do programa de Residência Pedagógica, evitando que o profissional
recém-formado se depare com situações relacionadas a prática para a qual ainda não
está preparado, assim buscando reduzir a evasão dos docentes iniciantes. A discussão
sobre Residência Pedagógica vem ganhado evidências em pesquisas e o nosso objetivo
é analisar a produção desses estudos e pesquisas sobre ações de acompanhamento e
apoio de professores iniciantes para a inserção na docência. Destacando os pros e
contras de uma residência após a graduação em licenciatura. A pesquisa teve como base
metodológica as seguintes etapas: primeiro foi realizada uma detalhada revisão
bibliográfica sobre a temática. Após esse levantamento foi realizado um grupo de
estudo, no qual aprofundamos os estudos e pesquisas sobre a questão da inserção na
docência com a introdução da “Residência Pedagógica”. Na segunda etapa foram
aplicados 20 questionários aos professores efetivos recém-admitidos na rede de ensino
do Distrito Federal e cinco questionários ao alunos ainda no curso de graduação em
pedagogia (licenciatura) da Universidade de Brasília e da Universidade Federal de
Goiás, coletando informações sobre a formação inicial dos professores, as principais
dificuldades que sentem ou sentiram ao iniciar a carreira docente e quais os pontos
positivos e negativos vistos pelos alunos do final da graduação e professores iniciantes
durante o início da sua carreira. Após a análise dos dados foi possível apontar os pros e
contras da residência após a graduação em licenciatura.
Palavras-Chave: Residência Pedagógica; Inserção na Docência; Formação Docente
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MEMÓRIAS DE BRASÍLIA: MAPEANDO HISTÓRIAS E CONSTRUINDO
MATERIAIS DIDÁTICOS A PARTIR DOS RELATOS DO PROGRAMA DE
HISTÓRIA ORAL DO ARQUIVO PÚBLICO DO DF
Cristiane de Assis Portela
cristiane.portela@uniceub.br
José Gomes do Nascimento
Alice da Silva Cruz
Centro Universitário de Brasília- UniCEUB
Programa de Iniciação Científica – PIC
RESUMO: A pesquisa realizou análise de material produzido no contexto do Programa
de História Oral do Arquivo Público do DF. A fim de estabelecer um recorte na análise
documental, foi escolhida a Linha de Pesquisa “Memória da Construção de Brasília”,
que abrange um conjunto documental composto por 101 entrevistas de pessoas de
diversos segmentos que participaram diretamente da construção de Brasília, entre 1956
e 1960. A pesquisa gerou como produto três artigos: o primeiro se refere ao trabalhador
comum; o segundo aborda ao impacto do Golpe Militar de 1964 em Brasília; e o
terceiro, traz uma nova visão do papel da mulher na construção da cidade. Os artigos
produzidos são mote para a proposição de uma sequência didática que possibilita tratar
a história do Distrito Federal a partir de relatos orais, ampliando os debates no Ensino
de História Local.
Palavras-chave: Relatos orais; Distrito Federal; Ensino de História.
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A INVENÇÃO DE BRASÍLIA NAS CRÔNICAS DE UM TAL CLEMENTE LUZ
Rafael Voigt Leandro
Centro Universitário de Brasília- UniCEUB
rafael.leandro@uniceub.br
RESUMO: Clemente Luz (1920-1999), escritor e jornalista, presta expressiva
contribuição para a memória dos primeiros tempos de Brasília. Entre 1958 e a
inauguração da nova capital, Clemente Luz veiculou crônicas na Rádio Nacional de
Brasília. Suas narrativas alcançaram um público amplo, bem maior do que aquele que a
palavra escrita dos jornais e dos livros poderiam atingir naquele momento.
Provavelmente, muitos candangos que estão em suas narrativas receberam, de ouvido,
suas crônicas. Em 1967, Clemente reúne, em Invenção da cidade, as crônicas daquele
período. Em suas representações dos primeiros tempos de Brasília, Invenção da cidade
levanta, em particular, o problema de como a cidade se constrói também na linha tênue
entre memória literária e história.
Palavras-chave: Clemente Luz. Crônicas. Brasília. Memória e história.
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O ENSINO DE HISTÓRIA GERMANISTA DE ERNESTO QUESADA:
APRECIAÇÕES DA HISTORIOGRAFIA ARGENTINA
Mariah Capistrano
Graduanda em História pela Universidade de Brasília
mariah-mari@hootmail.com
RESUMO: Ernesto Quesada (1858-1934) fez viagem à Europa com a intenção de
conhecer o sistema educacional germânico (1909-1912), principalmente, nos aspectos
relacionados ao ensino de história. Foi considerado erudito em termos de crítica
histórica, modernizador dos estudos de sociologia na faculdade de Letras e História e
introdutor da pedagogia de Johann Friedrich Herbart (1776-1841) na Argentina. Esta
comunicação, explora a recepção do seu trabalho intelectual, na área de história, entre
os especialistas em história intelectual e história da historiografia. Com ela, almejamos
entender os motivos pelos quais o autor foi classificado como o mais ilustre membro da
“Geração 80”, grupo considerado principal modernizador da ciência da história
praticada na Universidade de La Plata (1870-1880).
Palavras-chave: Ensino de história, Argentina, Ernesto Quesada.
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"AJUÊ DÃO, AJUÊ DÃO DÃO": HISTÓRIA, FESTAS E IDENTIDADE -
MEMÓRIAS DA ANCESTRALIDADE ENTRE OS TUPINAMBÁ DE
OLIVENÇA
Erlon Fábio de Jesus da Costa
Mestre em Desenvolvimento Sustentável- MESPT UnB
RESUMO: A constante mudança na maneira de pensar, sentir e agir do homem faz com
que ocorram mudanças também na concepção daquilo que é festejar. Os ritos se
transformam, e desejos são redimensionados. Alguns determinados símbolos já não são
mais tão valorizados como antes, outros ganham destaque e evidência mediante uma
visão criada com uma sociedade contemporânea. Assim, percebemos que a cada
mudança de paradigma a festa é readaptada. Em minha pesquisa de campo e vivência
com a comunidade Tupinambá, ganhou destaque a sacralidade dos festejos que
presenciei na concepção indígena. A título de exemplificação, durante os festejos da
Puxada do Mastro de São Sebastião alguns dos entrevistados apontavam O santo
católico como a figura de um "encantado". Nesse sentido, busco apresentar alguns
elementos de análise sobre o tema proposto.
Palavras-chave: Festa; Tupinambá de Olivença; Puxada do Mastro
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FRATERNIDADE TEOLÓGICA LATINO AMERICANA: UMA TEORIA NÃO-
DITA
Marlon Meira
Licenciado em História (UniCEUB, 2014)
Mestrando em Teoria Crítica pelo Centro Global de Estudos Avançados, Universidade
Alma Mater Europaea, Maribor, Eslovênia
marlonmeira@gmail.com
RESUMO: Em 1983, o setor brasileiro da Fraternidade Teológica Latino Americana
(FTL-B) publicou seu primeiro boletim teológico com a promessa de ser “um foco de
reflexão que expresse a realidade evangélica [da América Latina]” (Boletim Teológico
nº 1 1983: 3). Através de trinta boletins, uma terminologia cuidadosamente escolhida
com relação a teoria e método tem sido usada, palavras como “reflexão”, “articulação”,
“teologia”, excluindo palavras como teoria e metodologia. Este estudo pretende
determinar as razões de tal fenômeno, sob a alegação de que “(...) ideologias são
primariamente localizadas no ‘não-dito’” (Fairclough 1995: 24), utilizando como
referencial teórico a Análise Crítica de Discurso, ao mesmo tempo demonstrando que
tal terminologia tem sido utilizada deliberadamente a fim de evitar qualquer associação
com teorias seculares, principalmente a marxista, bem como a Teologia da Libertação
católica.
Palavras-chave: Análise crítica do discurso; Teorias; Análise documental
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ENRNEST BERNHEIM NOS ESTADOS UNIDOS: APROPRIAÇÕES DE FRED
MORROW FLING (1903-1926)
Lethicia Quinto Cirera
Estudante de Graduação em História – HIS/UnB
lethiciaqc7@hotmail.com
Resumo: Ernest Bernheim (1870-1910) foi um metodólogo da pesquisa histórica que
orientou a construção de manuais em vários países, inclusive os Estados Unidos da
América, no final do século XIX. Esta comunicação analisa os modos de leitura da sua
obra, sobretudo do Lehrbuch der Historischen Methode (1889), efetuados pelo
historiador Fred Moorrw Fling (1860-1934). Fling escreveu sobre Revolução Francesa e
as experiências gregas e romanas. Nas duas primeiras décadas do século XX,
especializou-se no estudo dos métodos de pesquisa e ensino de história, a partir das
experiências europeias. Conservou amizades com influentes personalidades da política
do seu país, como o presidente Woodrow Wilson, fundou periódicos especializados em
ensino de história e produziu manuais de introdução aos métodos de pesquisa. Sua
maior inspiração intelectual, nesse sentido, foi o historiador Bernheim, a quem dedicou
seu último manual. Esta comunicação analisa as apropriações efetuadas por Fling ao
principal manual de método produzido por Bernheim.
Palavras-chave: Ensino de história, metodologia de história, Ernest Bernheim.
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ERNEST BERNHEIM: VIDA E OBRA NA LITERATURA
HISTORIOGRÁFICA CONTEMPORÂNEA (1965-2015)
Amanda do Couto
Estudante de Graduação em História – HIS/UnB
amandac.de@hotmail
Resumo: Este trabalho inventaria a literatura historiográfica produzida no último
quinquênio que trata da vida e da obra de Ernest Bernheim (1850-1942). O personagem
foi um historiador alemão, de ascendência judaica. Foi também um dos precursores do
método histórico sistematizado em manuais propedêuticos, apropriado por
epistemólogos como Charles-Victor Langlois e Charles Seignobos. Sua obra enfatiza o
método (crítica histórica) e a filosofia especulativa da história, tema pouco explorado
pelos historiadores da historiografia. Nesta comunicação, inventariamos entre as obras
de história da historiografia, história do método, teoria da história e notações auto-
biográfigráficas informações que qualifiquem a sua obra principal, Lehrbuch der
Historischen Methode. Buscamos sobretudo os títulos que tem a filosofia especulativa
da história como objeto.
Palavras-chave: Ernest Bernheim, filosofia da história, fortuna crítica.
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PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL DA HUMANIDADE EM
CONTEXTOS DE CONFLITOS ARMADOS: LIMPEZA CULTURAL
Danielle de Q. Fonseca
Carolina de Abreu M. Henriques
Projeto de Pesquisa de Iniciação Cientifica
Centro Universitário de Brasília- UniCEUB
carolinaamh@gmail.com
queiroz.danielle.dq@gmail.com
RESUMO: A preservação do patrimônio cultural da humanidade – em suas dimensões
materiais e imateriais – é de importância fundamental tanto para a memória de um povo
específico quanto para a memória da humanidade como um todo. Entende-se que só a
partir dos remanescentes culturais é possível a compreensão das civilizações em suas
matrizes primordiais, possibilitando assim uma construção histórica complexa. O
presente projeto visa apresentar a importância da cultura para um povo, desenvolvendo
o conceito de “limpeza cultural” , através de referências atuais. Voltado, principalmente,
para os conflitos ocorridos no Oriente Médio, em destaque Iraque e Síria, cujo muitos
patrimônios estão em iminente risco de desaparecimento devido aos conflitos armados.
Palavras-chave: Limpeza cultural; patrimônio mundial; conflitos armados.
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CARCOSA AMARELA: O MEDIEVO COMO ELEMENTO DE TERROR NA
LITERATURA DECADENTISTA DE “O REI DE AMARELO”
Matheus Rezende Rocha
Estudante de Graduação em História- UniCEUB
mattheusrr@gmail.com
RESUMO: O Imaginário contemporâneo, especialmente, o datado ao longo e final do
século XIX, estampa notoriamente uma paisagem medieval dotada de uma caraterização
fértil ao fantasioso, capaz de cativar os demais campos e produções artísticos, e destilar
desses, razões sensitivas potentes frente aos movimentos que percorriam o cenário
europeu e nutrindo a cristalização de elementos do medievo de maneira romantizada em
um imaginário, vetorizado por uma historiografia tradicional. Diante isso o tema se
lança entre o diálogo dos compostos do imaginário contemporâneo em relação ao
medieval e a literatura de terror decadentista, apresentando o livro “O Rei de Amarelo”
de Robert Chambers, como um “abra alas” ao estudo da exploração da paisagem
medieval como terreno fértil a fantasia, em especifico o fator sensitivo do medo e o
imaginário latente por de trás da narrativa.
Palavras-chave: Imaginário, Medieval, Literatura de terror
Caderno de Resumos da 37a Semana de História do UniCEUB -‐ Fontes e Memórias: narrativas de outras Brasílias. [Comunicações apresentadas em GT’s ocorridos nos dias 17 e 18 de maio de 2016, no Campus Asa Norte do UniCEUB]
ISSN: 2317-‐7845
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A FORMAÇÃO DO MEDO: DEMOFOBIA NO BRASIL IMPERIAL (1823-1840)
Fernando Dos Santos Modelli
Mestre em Ciência Política pelo IESP/UERJ
Professor UNICEUB
fernando.modelli@gmail.com
RESUMO: A apresentação propõe-se a debater a questão de demofobia-transformação
da multidão desorganizada no povo soberano via representação-, no contexto da
formação da nação Brasileira. Tradicionalmente, o conceito de demofobia serve para
explicar o surgimento do liberalismo no século XIX e sua relação de conflito com as
manifestações de rua. Levando este conceito nas suas possíveis ramificações, tenta-se
entender o impacto do pensamento, avesso as manifestações fora de controle, na elite
política brasileira. Não se acredita numa mera reprodução das ideias europeias e sim
num desenvolvimento complexo, cuja consequência prática é uma exclusão, da arena
linguística, das pessoas que não se encaixam no perfil de cidadão, principalmente, tendo
em vista uma sociedade escravocrata, com direitos limitados a uma elite proprietária.
Palavras-chave: Povo, Liberalismo, Brasil.
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ISSN: 2317-‐7845
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GILLES DELEUZE: FILOSOFIA, DEVIR E HISTÓRIA
Heitor Pereira Silva
Professor de Filosofia e Historia da Secretaria de Estado da Educação/DF
Mestre em Educação UCB
Mestrando em Metafísica UnB
heitorpereirasilva45@gmail.com
RESUMO: O pensamento de Deleuze sobrevoa o plano da Filosofia, ele cria e
desconstrói, recorta e sobrepõe. Deleuze nomeia a tarefa exclusiva da filosofia como
uma criação de conceitos, não como arte de inventar conceitos ou reflexão do
pensamento. A história, tanto como ciência quanto como fazer aberto de processos
vitais, seja no campo político, social, econômico, religioso ou cultural, é uma área muito
fecunda para esse sobrevoo do pensamento, e consequentemente para o exercício da
filosofia enquanto criação de conceitos. Em uma de suas obras, Deleuze explora
algumas possibilidades de pensar o sentido da história relacionando-a ao conceito de
devir, em que problematizando relações entre o majoritário e o minoritário destitui o
devir-homem, em benefício de outros devires, por exemplo, o devir-mulher e o devir-
criança. A proposta deste artigo é investigar, a partir da obra Mil Platôs, vol. 04, como
se podem distinguir devir e história no pensamento deleuziano.
Palavras-chave: Deleuze. História. Devir. Acontecimento.
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ISSN: 2317-‐7845
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CONTRA A DEMOFOBIA, A FAVOR DO POPULACHO: O CONCEITO DE
POVO NA OBRA DE JOÃO SOARES LISBOA
Arnom Abner da Silva Gonzaga
Estudante de Graduação em História – UniCEUB
arnomabner@hotmail.com
Fabiane Neres dos Santos
Estudante de Graduação em História – UniCEUB
fabisneres@gmail.com
RESUMO: A apresentação propõe-se a debater a questão de demofobia -
transformação da multidão desorganizada no povo soberano via representação - no
contexto da formação da nação Brasileira a partir da obra de João Soares Lisboa.
Tradicionalmente, o conceito de demofobia serve para explicar o surgimento do
liberalismo no séc. XIX e sua relação de conflito com as manifestações de rua. Levando
o conceito nas suas possíveis ramificações, tenta-se entender o impacto do pensamento,
avesso as manifestações de rua, na elite política brasileira. Não se acredita numa mera
reprodução das ideias europeias e sim num desenvolvimento complexo, cuja
consequência prática é uma exclusão, da arena linguística, das pessoas que não se
encaixam no perfil de cidadão, principalmente, tendo em vista uma sociedade
escravocrata, com direitos limitados a uma elite proprietária.
Palavras-chave: Povo, Liberalismo, Brasil.
Caderno de Resumos da 37a Semana de História do UniCEUB -‐ Fontes e Memórias: narrativas de outras Brasílias. [Comunicações apresentadas em GT’s ocorridos nos dias 17 e 18 de maio de 2016, no Campus Asa Norte do UniCEUB]
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BIBLIOGRAFIA SOBRE MÉTODOS DE ENSINO DE HISTÓRIA
VEICULADOS EM LIVROS E ARTIGOS DE PERIÓDICOS DOS ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA (1870-1910)
Alice Yasmin
Estudante de Graduação em História – HIS/UnB
lil.ataide.yasmin@gmail.com
RESUMO: Esta comunicação explora a produção de impressos educacionais voltados à
metodologia do ensino de história, publicados entre 1870 e 1910, tempo em que os
fundamentos do ensino de história transitaram da filosofia, pedagogia e sociologia para
a epistemologia da história. Trata-se de um inventário de títulos destinados à formação
dos professores de história, predominantemente, atuantes nos ensinos primário e
secundário. Com ele, colheremos indícios do lugar da psicologia do desenvolvimento e
da epistemologia objetivista importada dos estados alemães, mensurando o significado
de cada uma na constituição desses manuais. O trabalho heurístico busca, adiante, testar
a hipótese de que tais autores tentaram produzir uma didática da história adaptada ao
etos do americano médio.
Palavras-chave: ensino de história, metodologia da história, impressos educacionais.
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RAÇA E RELIGIÃO NOS PRIMEIROS MOMENTOS DA IMIGRAÇÃO
EUROPEIA NÃO IBÉRICA NO BRASIL (1808-1830)
Frederico Castilho Tomé
Mestre em História pela UnB
Professor Centro Universitário de Brasília
fredtome@gmail.com
RESUMO: O processo de interiorização da metrópole engendrado na América
portuguesa a partir de 1808 desencadeou inúmeras transformações modernizadoras na
antiga colônia do Império, provocando reflexos na própria construção de brasilidade que
ganhou corpo a partir de então. Os projetos imigrantistas inserem-se nessa problemática,
já que trazem consigo elementos sensíveis ao discurso nacional, ainda incipiente por
estes tempos, tais como as questões raciais e de credo religioso que balizavam o ideal
simbólico do ser brasileiro. Assim, a presente comunicação pretende analisar o primeiro
momento da chegada organizada de imigrantes europeus não ibéricos ao Brasil a partir
das controvérsias provocadas pela presença do estrangeiro nos embates entre as
propostas de futuro em pauta.
Palavras-chave: imigração europeia; raça; religião
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MEMÓRIA SOBRE A REVOLUÇÃO CUBANA (1959): ENTRE OS
DISCURSOS COMEMORATIVOS E AS PRESCRIÇÕES CURRICULARES
PARA A HISTÓRIA (2007-2010)
Welliton Marques Teles
Aluno de Graduação de História – HIS/UNB
teles.welliton@gmail.com
RESUMO: Esta comunicação trata das diferentes memórias construídas sobre a
Revolução Cubana entre os anos 1959 e 2010. Nossa meta é descrever as últimas
interpretações sobre o acontecimento, publicizadas por Giliard da Silva Prado (2013),
no Programa de Pós-Graduação de História da Universidade de Brasília e apresentar um
perfil do currículo prescrito para o ensino de história em cuba, relativo aos níveis
“primário”, “secundário” e “médio superior”. Por fim, identificamos o sentido de
Revolução Cubana veiculado no livro didático Historia de Cuba (2010) e o
comparamos com os demais significados produzidos ao longo dos últimos 50 anos, nos
discursos comemorativos à data, pronunciados por Fidel Castro e Raul Castro.
Empregando as categorias “currículo prescrito” e “livro didático”, de J. Gimeno
Sacristán, exploramos as relações entre Estado e disciplina escolar, no que diz respeito à
mudança ou a perpetuação de determinadas interpretações sobre o passado recente.
Palavras-chave: Revolução Cubana, currículo de história, livro didático.
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REVISTA DE HISTÓRIA ALMANAQUE CLIO
Ailim Cabral
Graduada em Jornalismo pelo IESB
Carolina Souza
Graduada em Jornalismo pelo IESB / Estudante de História na Universidade de Brasília
carol.souza92@yahoo.com.br
Lucas Lyra
Graduado em Jornalismo pelo IESB
lyralucas@gmail.com
RESUMO: Almanaque Clio é uma revista (magazine) de conteúdo histórico que busca
preencher uma lacuna no mercado. Ela está entre as publicações com linguagem
acadêmica e as de cunho mais comercial, voltadas para curiosidades e com linguagem
juvenil. A publicação possui teor jornalístico sem perder a qualidade do rigor científico.
A revista está dividida em editorias, dentre elas, “Especial”, que na primeira edição traz
como tema Brasília, “Seção de Propagandas Antigas”, que traz exemplos curiosos de
peças publicitárias do passado, “Antes e Depois”, galeria de fotos com legendas
explicativas e editoria “Reportagens”, que propõe a discussão de pesquisas na área de
história. Além da criação da revista, o trabalho teórico acadêmico propõe uma análise
acerca das duas áreas, suas relações e processos colaborativos.
Palavras-Chave: história; jornalismo; revista.
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PODER, FRONTEIRAS E IDENTIDADES
Denilson Alexandre Coêlho
Graduado em História pelo UniCEUB
Estudante de Pós-Graduação em História, Sociedade e Cidadania-UniCEUB
RESUMO: Ao adotar uma perspectiva de longa duração sobre o capitalismo é possível
identificar que a globalização foi um grande propulsor deste sistema que transformou a
sociedade mundial e continua transformando. O poder conquistado e disseminado em
forma de produtos, culturas e valores são, na verdade, estratégias para melhor expandir
seus ideais. As fronteiras que antes eram teoricamente sólidas se tornaram quase
invisíveis em certos momentos. A influência sobre povos economicamente inferiores ou
em reconstrução pode provocar sérios problemas identitários, entretanto, é um excelente
meio para disseminar culturas, valores, produtos que alteram drasticamente as
populações envolvidas e, consequentemente, toda a humanidade.
Palavras-chave: Globalização, Poder, Capitalismo.
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DEPENDÊNCIA E SUBDESENVOLVIMENTO: CONTRIBUIÇÕES DA
PERIFERIA MUNDIAL ÀS CIÊNCIAS SOCIAIS
José Rubens de Souza Cardoso
Estudante de Graduação em História – UniCEUB
rubensapj7@gmail.com
RESUMO: Nos debates políticos e em diversos campos das ciências sociais, têm sido
notórias as dificuldades para formular alternativas teóricas e políticas à primazia total do
mercado, e à predominância eurocêntrica. Esse quadro mudou e a teoria da dependência
que se trata de uma formulação teórica desenvolvida por intelectuais de países do
chamado mundo periférico, tem através do crescimento de publicações sobre a temática,
recobrado força significativa no cenário das ciências sociais brasileiras. Nossa proposta
principal nesta pesquisa destina-se a refazer criticamente os caminhos da formação da
Teoria da dependência e realizar uma síntese-metodológica do enfoque nos anos 1960-
1970, como também os elementos que levaram o enfoque a refluir política e
academicamente nos anos 1980.
Palavras-Chave: História Contemporânea, História da América Latina, Dependência e
Subdesenvolvimento.
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ISSN: 2317-‐7845
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NOVAS PRÁTICAS E REPRESENTAÇÕES DA FAMÍLIA E DO AMOR NA
ERA DAS REVOLUÇÕES
Larissa Brunnon Querino de Almeida
Estudante de Graduação em História
Centro Universitário de Brasília
larissa.brunnon@gmail.com
RESUMO: O objetivo desta pesquisa busca fazer uma revisão bibliográfica acerca das
representações da família, do amor e das relações sociais efetivadas com base na
Revolução Industrial e levadas adiante pela Era das Revoluções. Para isso serão
analisados autores como Roger Chartier, Mary Del Priore, Friedrich Engels, Eric J.
Hobsbawn, entre outros. As novas formas de se relacionar com um mundo
industrializado exigiram novos modos, estratégias e práticas de relacionar com o outro.
A pesquisa busca traçar um diálogo dos fenômenos produzidos e dissolvidos pela
Revolução Industrial, e compreender sob quais impactos as novas formas de
representações de famílias, do papel de homem e de mulher, de relacionamentos, e da
própria concepção do que é o amor passam a ser configuradas no século XIX.
Palavras-chave: Revolução Industrial. Família. Amor.
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OS BÁLCÃS NO PRÉ-PRIMEIRA GUERRA: FORMAÇÃO DOS ESTADOS,
NACIONALISMOS E QUESTÕES ÉTNICAS
Luis Alves Tsolakis de Moura
Estudante de Graduação em História- UniCEUB
luisatmoura@hotmail.com
RESUMO: O presente projeto tem como objetivo analisar a região dos Bálcãs em toda
sua complexidade social e étnica entre os anos 1850 a 1914. Através de um estudo da
estrutura social do Império Austro-Húngaro e do Império Turco Otomano, utilizando o
conceito de etnia como compreendido por Hroch e Hobsbawm, e observando a
formação e ascensão do Nacionalismo Stricto Sensu, podem ser mais bem
compreendidos os processos de independência que eclodiram na região por todo o
século XIX, bem como os conflitos subsequentes na região entre as próprias nações
recém-formadas, que atribuíram à região dos Bálcãs o adjetivo de “Barril de Pólvora da
Europa”. A partir daí temos uma base para uma melhor compreensão dos eventos que
precedem a Primeira Guerra Mundial, bem como a perspectiva das nações do Leste
Europeu.
Palavras-chave: Bálcãs; etnia; nacionalismo
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ISSN: 2317-‐7845
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TRAJETÓRIA TEÓRICA E POLÍTICA DA TEORIA MARXISTA DA
DEPENDÊNCIA
Alberto Maia Araújo
Estudante de Graduação em História - UniCEUB
csalberto.historia@gmail.com
RESUMO: O objetivo da presente comunicação é revisar a reciprocidade dialética entre
as condições objetivas e subjetivas que culminaram no desenvolvimento da teoria
marxista da dependência. Remontando linhas de interpretação que deram suporte para a
gênese da teoria, como por exemplo, a Revolução Cubana de 1959 e a crise do
desenvolvimentismo latino-americano. Passando para a própria constituição da teoria,
evidenciando sua dinâmica interna, chegando assim, a constituir tendências e vertentes
teórico-políticas distintas; notamos a existência de uma vertente marxista da
dependência como também uma vertente reformista ou estruturalista da dependência.
Em seguida buscamos destacar o debate estre estas correntes acerca da negação e
afirmação do aspecto de teoria, finalizando com a divergência fundamental entre estas
duas correntes, os rumos da revolução latino-americana.
Palavras-chave: teoria da dependência; intelectuais latino-americanos; revolução
latino-americana.
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TEOLOGIA E TRANSGRESSÃO EM SANTA CATARINA DE SENA
Sara Raquel Rodrigues de Araujo
Graduada em História – UniCEUB
saradearaujo94@gmail.com
RESUMO: Ao propor uma espiritualidade voltada para a negação das vontades do
corpo, ou seja, uma vida baseada em jejum e oração, Catarina de Sena
involuntariamente renuncia aos rituais religiosos e transgride as regras impostas pelas
tradições do catolicismo. Esse tipo de vivência foi difundido a partir do século XIII por
mulheres consideradas modelos de união com o Sagrado. Por meio de sua auto-
afirmação intelectual e moral, essas mulheres encontraram uma forma própria de falar
sobre temas teológicos como a deidade e a moralidade que poderia ser inclusive
considerada perigosa pelos clérigos, pois seus textos cheios de simbologia e
representações, poderiam facilmente expressar opiniões inadequadas. Nesse sentido,
essa comunicação pretende evidenciar as modificações teológicas apresentadas pela
mística senense em seu epistolário datado da segunda metade do século XIV.
Palavras-Chave: Mística Feminina, Teologia Feminina, Catarina de Sena
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ISSN: 2317-‐7845
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CLERO E NOBREZA: O PODER EM CONSTRUÇÃO NA GALÍCIA (SÉC. XII)
Marcelo Tadeu dos Santos
Sociólogo e Mestre em História pela UnB
Professor de História Medieval do Curso de História do UniCEUB
RESUMO: O objetivo desta comunicação é o de apresentar as primeiras linhas de uma
pesquisa que tenta estudar a construção do poder a partir da relação que se estabelece
entre o clero e a nobreza, no século XII, na região da Galícia, com base na “Historia
Compostelana”, um corpo de narrativas escrito no arcebispado de d. Diego Gelmírez, e
que englobam os anos de 1100 a 1140. Pretende-se explicar a dinâmica política que
envolve o clero e a nobreza, destacando as diferentes opções que se apresentavam aos
atores no cenário da luta pelo poder, e tentando entender a indeterminação como parte
permanente do processo de constituição de um complexo conjunto de interações entre
diferentes poderes.
Palavras-chave: clero; nobreza; poderes.
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“CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL”. UM TRATADO DE
“ECONÔMICA” NO CONTEXTO JESUÍTICO DO BRASIL COLONIAL
Matteo Giuli
Doutor em História pela Università di Pisa
École des Hautes Études en Sciencies Sociales de Paris
Pesquisador colaborador em História Moderna da Universidade de Brasília
Bolsista pós-doc da CAPES
mattegiuli@gmail.com
RESUMO: Analisando as idéias do jesuíta italiano André João Antonil sobre a
condução dos engenhos açucareiros no Brasil colonial, esta comunicação propõe
evidenciar a presença no maior trabalho dele – o famoso tratado “Cultura e Opulência
do Brasil” (1711) – de principios éticos e políticos atribuíveis a uma doutrina nascida no
contexto da antiga tradição grega e latina: a doutrina da “econômica”, expressão de uma
disciplina que, diferentemente da pura economia, não se ocupava apenas dos problemas
de produtividade e da gestão da riqueza material. Os princípios dessa doutrina
aparecem, sobretudo, na primeira parte deste tratado, que descreve as várias formas de
boa administração dos engenhos, analisando também as relações entre senhores e
escravos. Considerando tudo isso, a obra de Antonil representa uma manifestação
original no contexto da literatura lusófona da Idade moderna.
Palavras-chave: jesuítas, engenho, “econômica”
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A ASCENÇÃO DO CRISTIANISMO NO REINO DE AXUM
Rebeca Gomes de Freitas
Estudante de Graduação em História - UnB
rebecagomesdefreitas@gmail.com
RESUMO: Esta comunicação objetiva compreender a entrada do cristianismo no Reino
de Axum, no século IV d.C., e o porquê do êxito alcançado pela religião cristã nesse
Império. Analisar-se-á, também, o surgimento da Igreja Ortodoxa Etíope, que ocorreu
com a disseminação do cristianismo no território axumita. Para tanto, emprego
documentos como o livro História Geral da África II – África Antiga (Gamal Mokhtar,
2010). A escolha desse livro deu-se, pois, o mesmo faz parte do Comitê Científico
Internacional da UNESCO para Redação da História Geral da África. Esta pesquisa é
exploratória do que diz a bibliografia africanista básica sobre a questão exposta, onde
analisarei o que demonstra o livro História Geral da África II e as descrições dos sítios
arqueológicos das Onze Igrejas (Etiópia, Patrimônio Histórico da Humanidade pela
UNESCO).
Palavras-chave: Reino de Axum; Cristianismo; Antiguidade.
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A FORMAÇÃO SOCIO-HISTÓRICA DA VARIEDADE LINGUÍSTICA DE
BRASÍLIA
Cíntia da Silva Pacheco
UniCEUB, UnB
Carolina Queiroz Andrade
UniCEUB, UnB
RESUMO: O objetivo desta comunicação é apresentar o Projeto Variação Linguística
no Centro-Oeste (VALCO) e sintetizar resultados de pesquisa sociolinguística em áreas
geográficas de Brasília. Apresenta-se a ideia central de que a variedade brasiliense em
formação está introduzindo a variante “tu” em seu repertório linguístico, com
focalização de um traço marcado no português brasileiro. Pode-se concluir que os
caminhos estão abertos para a pesquisa linguística sobre o falar candango e que há ainda
muitos aspectos a serem explorados e investigados a respeito do tema. È indiscutível
que o Distrito Federal vive um momento de construção de uma identidade sociocultural,
que se espelha não só na definição de traços linguísticos, mas também em aspectos
como a produção musical e poética da região. Brasília é um laboratório vivo, em
efervescência, onde o caldeamento de dialetos em contato gera um produto novo na
definição de um falar local e isso pode trazer muitas luzes a respeito da interação entre
processos sócio-históricos e culturais na constituição de processos linguísticos.
Palavras-chave: Variação linguística. Variedade brasiliense. Pronomes de segunda
pessoa. Focalização dialetal. Formação sócio-histórica.
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FEIRA DA TORRE DE TV DE BRASÍLIA: PATRIMONIALIZAÇÃO,
NEGOCIAÇÕES E AFETIVIDADES
Leandro Santos Bulhões
Carla Conceição Barreto
Jade Ferreira
Juliana Alvim
Centro Universitário de Brasília- UniCEUB
RESUMO: A Torre de TV de Brasília, localizada no centro da cidade, é um dos
monumentos mais procurados na Capital Federal, com média de mil visitantes por dia.
Inaugurada em 1967, a partir da década de setenta passou a ser o local onde artesãos se
reuniam para comercializar seus produtos e, com o tempo, o espaço se transformou num
dos principais referenciais de sociabilidades da cidade. Ideias de reforma e/ou
transposição da Feira da Torre têm sido discutidas há algum tempo, tendo em vista o
histórico que Brasília possui de remanejamentos do chamado comércio informal para
locais periféricos, em função do fenômeno da monumentalização atrelado à obsessiva
higienização dos espaços, fundamentadas, muitas vezes, na ideia de tombamento da
cidade como Patrimônio Cultural da Humanidade. Em maio de 2011, a Feira foi
reinaugurada num outro local próximo à Torre. Neste texto, buscamos compreender os
diferentes mecanismos e agentes de gestão do território, sobretudo dando destaque aos
limites, desafios e possibilidades dos artesãos em fazerem parte do processo de
intervenção da chamada transferência da Feira. A composição, configuração e
distribuição do espaço urbano perpassam, portanto, por movimentos de enquadramentos
e resistências entre os agentes envolvidos.
Palavras-chave: Feira da Torre; história do DF; patrimônio
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OLHARES SOBRE BRASÍLIA: TRAVESSIAS SUBTERRÂNEAS DO
DESENVOLVIMENTO
Luiz Carlos de Oliveira Borges
Doutorando em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional da UNB
RESUMO: O presente artigo consiste em um ensaio crítico sobre a cidade de Brasília
numa perspectiva multidisciplinar que busca discutir as possíveis relações entre o
espaço urbano da cidade, as formas de vivência e práticas sociais públicas, de seu
projeto original à sua ocupação recente. Esta análise é incitada a partir de uma imagem
fotográfica, de minha autoria, de uma passagem subterrânea para pedestres sob o Eixão.
O pequeno recorte da cidade permite construir uma narrativa de memória crítica ao
modelo de desenvolvimento de sua modernidade tardia.
Palavras-chave: Brasília, memória, desenvolvimento
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ISSN: 2317-‐7845
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TERRITÓRIO, IDENTIDADE E PAISAGEM NO DISTRITO FEDERAL
ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO - CEILÂNDIA
Polliana Rocha Dias Araújo
Universidade de Brasília– DF (UnB)
araujo.polliana@gmail.com
RESUMO: O objeto de estudo desse trabalho é a Ceilândia, Região Administrativa do
Distrito Federal, localizada a 26 km da cidade de Brasília. No intuito de subsidiar a
prática docente sobre as questões relativas à Geografia do Distrito Federal, na
perspectiva de reconhecimento e valorização das cidades que compõem este território, o
objetivo deste trabalho é elaborar material didático sobre a Ceilândia, destacando sua
identidade, seu território e sua paisagem. A metodologia adotada pauta-se na análise de
um acervo de informações já existentes sobre a Ceilândia, as quais foram sintetizadas na
perspectiva da cidade, para posterior correspondência com as demandas do currículo
dos anos iniciais do Ensino Fundamental e agregadas a uma base teórica conceitual
relativa a Geografia Escolar. A partir dessa fundamentação foram confeccionados
materiais didáticos, para cada ano de escolarização, com documento de orientação ao
seu uso. A pesquisa apontou que a Ceilândia é uma cidade, cuja expressão cultural
evidencia histórias e particularidades que a singularizam, quando comparadas às demais
cidades do DF.
Palavras-Chave: Ceilândia, Geografia do DF, Identidade, Território e Paisagem no DF
Caderno de Resumos da 37a Semana de História do UniCEUB -‐ Fontes e Memórias: narrativas de outras Brasílias. [Comunicações apresentadas em GT’s ocorridos nos dias 17 e 18 de maio de 2016, no Campus Asa Norte do UniCEUB]
ISSN: 2317-‐7845
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BRASÍLIA, CINEMA E MODERNIDADE: PERCORRENDO A CIDADE
MODERNISTA
Liz da Costa Sandoval
Mestre pela FAU/UnB
Professora no curso de Arquitetura e Urbanismo UNIP
lizsandoval@terra.com.br
RESUMO: Brasília, inaugurada em 1960, expressa o ideário modernista da Carta de
Atenas pela setorização de sua concepção urbanística e a liberação do solo urbano para
a livre circulação de veículos e pedestres. Brasília representou o anseio de modernidade
do país, atraindo migrantes de todas as regiões, tornando-se polo de desenvolvimento no
interior do Brasil. Os princípios da concepção urbana da capital que confere fluxos e
movimentos peculiares à cidade não ficaram alheios às lentes cinematográficas. É
recorrente nos filmes brasilienses a utilização de cenas do movimento dos percursos de
automóvel pela cidade. Numa perspectiva do carro em movimento, Brasília parece
incorporar a velocidade do automóvel em sua vivência, e a leitura da sua paisagem que
se dá em velocidade cria forte identificação com a imagem em movimento do cinema.
Documentada por cinegrafistas desde a sua construção, Brasília mostra sua
transformação nos filmes, que testemunham o dilaceramento da narrativa programática
modernista, que se multiplica em narrativas de caráter transitório que valorizam o
indivíduo ou as vivências de pequenos grupos sociais. Estabelecendo uma narrativa a
partir de alguns filmes de Brasília, que trazem a representação do espaço da cidade,
seria possível perceber que o espaço apropriado, não como permanência, mas como
experiência de fluidez, pode participar da construção de um imaginário coletivo
referente aos percursos na cidade, produzindo formas de experiência do lugar? Ao
confrontar o universo cinematográfico brasiliense e o circular, observa-se a cidade pelos
caminhos que se percorrem cotidianamente e que fazem parte de uma construção
através do tempo. O estudo percorre a modernidade, a cidade e o cinema, que irão
embasar e complementar a análise das representações de Brasília.
Palavras-chave: Brasília, modernidade, urbanismo moderno, cinema.
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MIGRAÇÕES, SILENCIAMENTOS E FRONTEIRAS: CINEMA, RAP E HIP
HOP NA CONTRAMÃO DO ENCOBRIMENTO DOS SUJEITOS DAS
PERIFERIAS DE BRASÍLIA-DF
Alice da Silva Cruz
Estudante de Pós Graduação em História- Uniceub
alice.ceub@gmail.com
RESUMO: Este artigo é o resultado de um estudo sobre o tema “periferia” no Distrito
Federal nas telas do cinema. Para a realização deste trabalho, foram analisados quatro
filmes: “Brasília, contradições de uma cidade nova”; “Brasília, segundo Feldman”;
“Rap, o canto da Ceilândia” e “Faz seu corre”. O processo de periferização de Brasília
foi um fenômeno marcado por exclusões, lutas, perdas e conquistas de direitos e, nesta
pesquisa, interessou-me analisar as diferentes formas com as quais o tema “periferia”
foi tratado no discurso cinematográfico, em diferentes épocas. De que modo, as
histórias da cidade; do cinema sobre a cidade e dos discursos sobre como foram
gestadas as periferias podem nos ajudar a entender as recentes autoinscrições e
autorepresentações dos sujeitos moradores das periferias, sobre si e sobre o outro.
Interessa-nos problematizar vestígios de elaboração de referenciais identitários sobre a
periferia e seus moradores, sem perder de vista as apropriações e as disputas enfrentadas
pelos jovens moradores e produtores culturais no meio em que vivem. Por fim, faremos
uma discussão sobre a articulação de linguagens entre o cinema, o rap e o hip hop,
gêneros musicais criados e cantados pelos/as moradores/as de periferia do DF, como
forma de denúncia, resistência e militância.
Palavras-chave: Periferia; Cinema; Brasília; Rap; Hip Hop.
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BRASÍLIA E FOTOGRAFIA - O IDEAL DA MODERNIDADE TARDIA NO BRASIL NAS IMAGENS DA CONSTRUÇÃO DA NOVA CAPITAL
Amanda Medeiros
amandamedeiros4@gmail.com
Raphael Farias raphael.frs@gmail.com
Ulisses Mota
ulissesomota@gmail.com
Licenciados em História
Estudantes do Curso de Pós- Graduação em História, Sociedade e Cidadania- UniCEUB
RESUMO: A fonte fotográfica é uma importante forma de interpretação, são
fragmentos ou indícios de situações já vividas passíveis de ser exploradas pelo
historiador. As imagens analisadas nesta pesquisa são da construção de Brasília do
período entre 1957 e 1960, e pertencem ao acervo do Arquivo público do Distrito
Federal. Essas fontes surgem como instrumento para legitimar o discurso da
modernidade tardia no Brasil. A maioria das imagens selecionadas nesse recorte e
período para essa pesquisa dão destaque ao concreto e a arquitetura que se prevalecem
ao humano, onde os operários raramente tem os seus rostos em destaque. Buscamos
analisar a representação do Brasil moderno e rural, contrapondo as imagens da
construção de Brasília com a das primeiras cidades satélites emergentes do mesmo
período.
Palavras- chave: Brasília, Modernidade, Fotografia.
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E QUANDO TEXTOS NÃO ESTÃO ESCRITOS? BRASÍLIA, CONTRADIÇÕES
DE UMA CIDADE NOVA: SENTIDOS DE UMA NARRATIVA HISTÓRICA
AUDIOVISUAL
Cristiane de Assis Portela
Anna Lorena Morais Silva
Centro Universitário de Brasília- UniCEUB
RESUMO: A história produzida na contemporaneidade permite, cada vez mais, que o
pesquisador possa buscar fontes que vão além do documento escrito, valorizando o
acesso a registros orais, literários, fotográficos e cinematográficos, sendo este último o
recorte documental escolhido para este trabalho: a narrativa histórica audiovisual
apresentada no filme Brasília, contradições de uma cidade nova, de 1967. Trata-se de
um curta metragem com duração de 22min45, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade.
Na sinopse o conteúdo e argumento do filme são apresentados de maneira significativa:
"traz imagens de Brasília em seu sexto ano e entrevistas com diferentes categorias de
habitantes da capital. Uma pergunta estrutura o documentário: uma cidade inteiramente
planejada, criada em nome do desenvolvimento nacional e da democratização da
sociedade, poderia reproduzir as desigualdades e a opressão existentes em outras regiões
do país?". A partir da leitura desta narrativa como texto não escrito, buscamos analisar
os sentidos de História que se apresentam na obra.
Palavras-Chave: Narrativa audiovisual; Brasília; Filme "Brasília, contradições de uma
cidade nova"
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MEMÓRIAS FEMININAS DA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA
Tânia Fontenele
Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em História
Universidade de Brasília- UnB
taniafontenele@gmail.com
RESUMO: As mulheres tiveram importante protagonismo na história da construção da
nova capital e, no entanto, raramenteforam lembradas nas narrativas históricas
elaboradas sobre a construção de Brasília. O estudo Memórias Femininas da construção
de Brasília propõe-se analisar o papel das mulheres e sua importância no processo de
formação e transformação da cidade em construção entre 1956 e 1962. Mostra a
perspectiva do olhar feminino sobre o cotidiano, do mundo do trabalho e as percepções
sobre a vida na cidade que estava nascendo. Apresenta registro cinematográfico –
documentário Poeira e Batom de 58 minutos com depoimentos de 50 mulherespioneiras
(lavadeiras, cozinehiras, parteiras, protistuta, professoras, donas-de- casa, dentre outras)
sobre o início da construção de Brasilia.
Palavras-chave: história das mulheres; memória; história do tempo presente;
protagonismo feminino.
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“ERAM POUCAS, MAS AS POUCAS FIZERAM MUITO”: PRESENÇA DE
MULHERES NA CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA
Carla Loreane Maicá Soares
Graduada em História pela UniCEUB em 2012
loreane.soares@hotmail.com
RESUMO: O presente trabalho tem por objetivo observar o cotidiano das mulheres candangas
nos primeiros anos de construção da nova capital brasileira entre 1956 a 1960, por meio da
análise de entrevistas realizadas pelo Arquivo Público do Distrito Federal. Apresento uma breve
trajetória das mulheres nos processos históricos do século XIX ao XXI, período em que as
mesmas buscam autonomia e reconhecimento. Procurou-se investigar e compreendê - las no
Brasil, proporcionando um conhecimento sobre a vida, o seu papel na sociedade e a
contribuição para a sua emancipação no país. Para tanto, após a análise e produções
historiográficas da época da construção de Brasília foi utilizada a estratégia metodológica de
resgatar a trajetória das mulheres candangas a partir de suas memórias, fazendo uso do
instrumento da história oral.
Palavras- chave: Historiografia – mulheres no Brasil – mulheres candangas.
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PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DO DISTRITO FEDERAL
Carolina de Abreu M. Henriques
Professora de História da Antiguidade Oriental – UniCEUB
carolinaamh@gmail.com
RESUMO: Uma cidade feita para o futuro e com mito da eterna modernidade,
facilmente comete o grande equivoco de se virar de costas para o seu passado, seu
patrimônio e para a história de seu território por não conseguir enquadrá-lo em seu mito
moderno. A história do território do Distrito Federal não pode ser pensada a partir dos
anos 50 e ignorando os antigos contextos culturais que ali permaneceram por milhares
de anos. São contextos pré-históricos e históricos baseados no atual território do Distrito
Federal que estão associados à história do território brasileiro incluindo as primeiras
ocupações pré-históricas da região Centro-Oeste, o desenvolvimento da agricultura na
região, a passagem dos povos indígenas que em vários momentos históricos habitaram
ou passaram pelo atual território brasiliense em épocas migratórias para o interior.
Palavras-chave: Arqueologia; Cultura Material; Distrito Federal
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A “RELAÇÃO DOS LUGARES E POVOAÇÕES DA CAPITANIA DE GOIÁS”
(1758)
Deusdedith Rocha Jr
Centro Universitário de Brasília – UniCEUB
deusdedith.junior@uniceub.br
RESUMO: Em 1758 o ouvidor-geral da capitania de Goiás enviou para o reino a
“Relação dos lugares e povoações da capitania de Goiás”, um documento para
contribuir na produção de uma carta topográfica de todo o Brasil. Pesquisando este e
outros similares, pretendemos identificar e analisar as representações sociais do espaço
nas narrativas de manuscritos como este,levando em conta a construção do sentido de
territorialidade que se desenvolveu a partir da elaboração da toponímia nessa
capitania.A teoria das representações sociais permite perceber os valores, as ideias e as
práticas que orientam, controlam e comunicam os sentidos da realidade, e assim
podemos perceber o processo de ocupação do território goiano e os conflitos que dele
resulta como parte da afirmação da territorialidade portuguesa na América.
Palavras-chave: Territorialidade, representação do espaço; Goiás colonial; Século
XVIII.
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SESMARIAS GOIANAS NOS DOCUMENTOS DO ARQUIVO HISTÓRICO
ULTRAMARINO
Caroline de Novais de Souza
Pesquisa de Iniciação Científica – PIC
Centro Universitário de Brasília – UniCEUB
Deusdedith Alves Rocha Junior
Centro Universitário de Brasília- UniCEUB
RESUMO: Este projeto tem por objetivo a identificação, sistematização e análise dos
documentos do Arquivo Histórico Ultramarino, na cota da capitania de Goiás, que se
referem às solicitações e concessões de sesmarias no território colonial goiano. Ao se
considerar que a questão agrária no Brasil atual está relacionada com as formas de
concepção e apropriação das porções de terras por particulares durante o processo
colonizador, torna-se importante analisar e sistematizar as várias formas de organização
do sistema agrário. A sistematização dos documentos referentes à formação das
sesmarias no território goiano colonial proporciona uma importante fonte para as
reflexões sobre as relações de trabalho, produção e propriedade privada no campo.
Também se pretende verificar a distribuição temporal e espacial das solicitações de
sesmarias, bem como a percepção do modo como se afirmava a territorialidade
portuguesa, fixando nomes de lugares e outras práticas de representação do espaço que
se consolidaram em meio aos conflitos sociais que definiam a incorporação do Brasil
Central ao Império português.
Palavras-chave: Sesmarias; Goiás colonial; sistema agrário, territorialidade.
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UM PANORAMA DA GLOBALIZAÇÃO E DO CAPITALISMO:
PODER, FRONTEIRAS E IDENTIDADES
Denilson Alexandre Coêlho
Graduado em História pelo UniCEUB
Estudante de Pós-Graduação em História, Sociedade e Cidadania-UniCEUB
RESUMO: Ao adotar uma perspectiva de longa duração sobre o capitalismo é possível
identificar que a globalização foi um grande propulsor deste sistema que transformou a
sociedade mundial e continua transformando. O poder conquistado e disseminado em
forma de produtos, culturas e valores são, na verdade, estratégias para melhor expandir
seus ideais. As fronteiras que antes eram teoricamente sólidas se tornaram quase
invisíveis em certos momentos. A influência sobre povos economicamente inferiores ou
em reconstrução pode provocar sérios problemas identitários, entretanto, é um excelente
meio para disseminar culturas, valores, produtos que alteram drasticamente as
populações envolvidas e, consequentemente, toda a humanidade.
Palavras-Chave: Globalização, Poder, Capitalismo.
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“O SEGREDO DOS SEUS OLHOS”: O CINEMA COMO JANELA DA ALMA
DA SOCIEDADE ARGENTINA
Nirvana Emile Bittar
Estudante de Graduação em História-UniCEUB
nitvanabittar@yahoo.com.br
RESUMO: Esse trabalho visa dialogar com o cinema e a história a partir da analise do
filme “O segredo dos seus olhos” (2009), que rendeu ao diretor argentino Juan José
Campanella o Oscar de melhor filme estrangeiro. A partir dessa fonte será abordado
como a sociedade argentina lida com o seu passado, especificamente como o período da
ditadura militar que inicio em 1976 e termina em 1986, utilizando da linguagem fílmica
para trabalhar com a memória desse país no dado tempo. Assim, a proposta é analisar a
história da sociedade argentina por meio de um filme de ficção, levando em conta de
como é representado os aspectos melancólicos e a articulação constante da memória da
regência militar na contemporaneidade.
Palavras-chave: Argentina, cinema, memória
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AS REPRESENTAÇÕES DA HOMOSSEXUALIDADE NO CINEMA QUEER
BRASILEIRO NOS FILMES MADAME SATÃ, TATUAGEM, PRAIA DO
FUTURO E HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO (2002-2014)
Henrique Medeiros Alves Fernandes
Pós-graduando Lato Sensu em História, Sociedade e Cidadania – ICPD - UniCEUB
RESUMO: Esta pesquisa pretende analisar as representações da homossexualidade
masculina no cinema queer brasileiro entre 2002-2014 nos filmes Madame Satã (2002),
Tatuagem (2013), Praia do Futuro (2014) e Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014).
Essas películas são consideradas centrais no cinema queer brasileiro porque veiculam
imagens da homossexualidade que desnaturalizam a heteronormatividade compulsória,
o binarismo de gênero e propõem (re)pensar as identidades de gênero como ambíguas,
móveis e não essencialistas. O estudo das representações da homossexualidade
masculina nos filmes é importante devido o grande poder que o cinema exerce sobre o
público e visto que as narrativas fílmicas são centrais, no mundo contemporâneo, na
difusão dos papéis de gênero e sexualidades.
Palavras-Chave: História; Gênero; Representações Sociais; Homossexualidade
masculina; Heteronormatividade; Cinema queer brasileiro.