CapíTulo 8 SíNtese

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Apresentação do Cap 8 Síntese com imagens e fundo musical.

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ESTUDO DAS OBRAS DE PIETRO UBALDIArte da Imagem, Arte da Música e Arte do Pensamento

OBRA: A LEI DE DEUSCAPÍTULO 8 – A TRANSITORIEDADE DO MAL E DA DOR

ELABORAÇÃO DOS TEXTOS:

Grupo de Estudos de Sorocaba sob a Coordenação de Ferdinando Ruzzante.

ELABORAÇÃO DOS TEXTOS: Grupo de Estudos de Sorocaba

COORDENAÇÃO: Ferdinando Ruzzante

Esta é uma nova forma de estudo das obras de Pietro Ubaldi - a Arte como plano de fundo para criar o imprescindível ambiente psíquico para meditação.

Pietro Ubaldi nos diz:

“A ARTE será mais legítima se cumprir a função de transportar o céu para a terra. Será a oração que une a criatura ao Criador, a síntese de todas as aspirações da alma, de todas as esperanças e ideais humanos”.

Esta nova metodologia pretende fazer a ligação do Céu (inspiração de Ubaldi) com a Terra (nós, os aprendizes), na onda dos avanços tecnológicos da comunicação globalizada – a internet.

Que a Providência Divina possa iluminar a todos nós, aprendizes!

J. Meire l les

A TRANSITORIEDADE DO MAL E DA DOR

Os loucos métodos do mundo e o verdadeiro caminho.

Admire arte do gênio da pintura,Van Gogh, ao som de

uma belíssima música, e medite sobre os pensamentos

de Pietro Ubaldi!

Já aprendemos que a finalidade da posse das coisas não está em gozá-las, mas em aprender a arte de possuí-las conforme a Lei, fazendo delas não uma prisão que nos retém em baixo, mas um meio de experiência para evoluir.

Compreendemos agora, quão louco é o método do mundo que corre cegamente atrás das coisas para delas se apoderar, movido pelo instinto de ambição, que julga levá-lo à felicidade.

Não sabe que tudo é regido por Leis, que, para conquistar e manter a posse de riquezas e poderes, existem regras, e que, quem não as segue, nada consegue alcançar.

Como se pode chegar a abundancia usando o método da destruição? Na sua insaciabilidade de possuir sempre mais, o homem furta, agride o próximo no caso das nações, faz as guerras.

Ilude-se com isso, mas depois, seja ele vencido ou vencedor, sai da luta alquebrado, empobrecido e esgotado.

Na vida, cada indivíduo costuma semear bombas no campo do vizinho, recebendo de volta os estilhaços quando elas estouram.

Não se pode isolar o dano dos outros, pois, mais cedo ou mais tarde, acaba sendo nosso também. Quem desconhe-ce esse fato, depois terá de aceitar suas conseqüências.

Ninguém é culpado sozinho por estar atrasado no cami-nho da evolução. Cada um sofre o dano de não ser obedi-ente à Lei. Só tem direito a desfrutar vantagens quem subiu aos planos de existências superiores.

No baixo nível em que se encontra, para desenvolver a inteligência, que é vontade e objetivo da Lei, são neces-sários os choques e os sofrimentos enfrentados pelo homem na Terra. É conseqüência da sua ignorância.

A Lei propicia as provas na medida da sensibilidade dos indivíduos e ensina de acordo com a inteligência dos alunos. Os selvagens vivem em ambientes selvagens e as feras num mundo de ferocidade.

Através das mais duras provas, o ser vai ascendendo e, à medida que sobe, estas se tornam mais leves. Não pode-ria ser ao contrário, pois a Lei é sempre boa, sábia e justa.

O importante mesmo é que há um caminho de libertação da dor e este caminho passa pela mesma dor. Este caminho é o da evolução. Ao chegar a dor, sabendo usá-la, atingiremos a libertação da própria dor.

Acima de tudo, permanece a sabedoria da Lei, por meio da qual recebemos o que merecemos, não importando se cada um pro-cura culpar o outro. O que se encontra, entretanto, em nosso mun-do é um cego desabafo de instintos, em vez de sábia orientação.

Nos planos inferiores, onde domina o estado de involuídos com a ignorância correspondente, tudo permanece mergulha-do na luta, na violência, na destruição, na carência extrema;

enquanto nos planos superiores onde domina o estado de evoluído com a correspondente sabedoria, tudo emerge e eleva-se na paz, no amor, na construção, na abundância.

Todas as dores permanecem, enquanto o homem não tiver aprendido a não mais provocá-las com o seu comportamento contrário à Lei. A Lei é justa e imparcial.

Quem semeia o mal colhe o mal, quem semeia o bem colhe o bem, de maneira garantida. Através de uma técnica sutil de vibrações, tudo fica gravado nas correntes dinâmicas que fazem parte da Lei.

Ali está escrita a nossa história de milênios, tendo cada um o seu registro de maneira pessoal e intransferível. Ali pode ser lido e a toda hora podem ser feitas as contas de débito e de crédito, que marcam a nossa posição em relação à Lei.

Tudo na Lei funciona com absoluta honestidade e respeito pela liberdade do ser, sem possibilidades de escapatórias ou enganos, qual máquina perfeita. O livre-arbítrio individual e coletivo é sagrado.

Assim, quando tivermos aprendido a lição do desapego, quanta riqueza poderá chegar! Aprendida a lição da renúncia, quanta abundância obteremos! Aprendida a lição da humildade, quanto poder alcançaremos!

Quando tivermos adquirido a virtude da paciência no so-frimento, quanta felicidade! Quando tivermos adquirido a virtude da bondade, quanto amor poderemos receber!

E, finalmente, depois de ter conseguido tanto, quanto repouso mereceremos! Não estamos fantasiando coisas absurdas. Temos visto como tudo isto está escrito na Lei de Deus.

Este é também o significado do Sermão da Montanha. Estas são verdades que o Cristo nos ensinou.O mal e a dor são defeitos que não podem ser admitidos senão como imperfeições relativas e passageiras, próprias da criatura ao longo da sua evolução,

Existem para serem corrigidos, transformados em bem e felicidade. Seria um absurdo blasfemo, admitir que fosse possível ao mal e a dor mancharem de forma definitiva, a Obra de Deus, vencendo Sua infinita sabedoria e bondade.

EXPLICAÇÕES NECESSÁRIAS

O texto deste trabalho é uma síntese do texto original da obra

de Pietro Ubaldi, apresentada de forma atraente, envolvendo

imagens e sons. A metodologia recomenda que, em seguida, se

faça a leitura do capítulo original do livro. “O contato direto

com a expressiva e poderosa linguagem de “Sua Voz” que dita

a obra é um momento mágico, capaz de falar intimamente à

alma do leitor e imprescindível para aquele que deseja saciar-

se nessa fonte de verdades eternas. Não menospreze, portanto,

essa oportunidade surpreendente de contatar-se diretamente

com as correntes de pensamentos que movem os elevados

conceitos desenvolvidos nesse majestoso compêndio do

espírito”. (Gilson Freire, em Introdução à A GRANDE SÍNTESE)

Junto a este trabalho é apresentado o texto original do capítulo, em PPS, musicado.

FORMATAÇÃO: J. Meirelles

celjm@uol.com.br