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8/17/2019 CEP Introducao 1a Avaliacao
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GESTÃO DE PROJETOS
CEP: Contro le Estatístico de Processo
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1. Conhecer os conceitos e elaborar gráficos de controle estatísticode processo (gráficos CEP) de grandezas variáveis ou de atributos.
2. Compreender o conceito e calcular os índices de capabilidade (Cpe Cpk) de um processo.
Objetivos da aprendizagem Apresentar a ferramenta CEP dos processos de gerenciamento da qualidade.
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CEP: Controle Estatístico de Processos
O Controle Estatístico de Processo, bastante conhecido no ambiente industrial pelas
suas iniciais CEP (ou SPC, do original em inglês Statistical Process Control) é umatécnica estatística para verificar a qualidade um produto (produto = bens + serviços)durante o processo de produção.
Controle
Estatístico
do
Processo
→
→
→
manter algo dentro de limites estabelecidos (padrões)
obter conclusões com base matemática (dados e números)
conjunto formado por máquinas, material, mão de obra,
meio de medição, métodos e meio ambiente
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CEP
O CEP pode ser utilizado para o controle de grandezas variáveis que podemser medidas, como dimensões ou peso, por exemplo. Neste caso, utilizam-seos gráficos de controle das médias e das amplitudes das amostras retiradasdurante o processo produtivo.
O CEP também pode ser utilizado para o controle de grandezas do tipoatributo, as quais não necessitam de um instrumento de medida para seremconhecidas, como riscos ou manchas em uma pintura, por exemplo. Nestescasos, utilizam-se os gráficos de controle do tipo P, que verifica a porcentagemde produtos defeituosos, ou os gráficos do tipo C, que verificam o número dedefeitos por peça.
A capabilidade de um processo mede a capacidade de um processo cumpriras exigências de uma determinada especificação, podendo ser medida pormeio de dois índices conhecidos como Cp e Cpk.
O controle estatístico de processo é um método que utiliza técnicas estatísticas para distinguir
se apenas causas naturais de variação estão atuando em um determinado processo.
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Causas das variações
Tipo de matéria-prima: Cada tipo de matéria-prima ou componente quandosão recebidos, mesmo estando dentro das especificações exigidas docomprador, apresentam variações destas especificações, por exemplo, o aço
pode estar ora com a dureza próxima ao limite inferior da especificação, oracom a dureza próxima ao limite superior da especificação.
Ajuste das máquinas: Uma máquina de costura pode ter um ajuste de tensãode linha ou fio ou largura de ponto ligeiramente diferente de outra máquina, ascosturas naturalmente serão diferentes. O ajuste de um torno, de uma fresa,de uma retífica, de uma máquina de rebitar em uma linha de produção,também são fontes de variação. Pode-se dizer que o ajuste de máquinas éuma rica fonte de variação que precisa ser mantida sob verificação constante.
A variação se trata de uma lei fundamental da natureza. Em se tratando de uma lei natural,
como a lei da gravidade, não há como mudá-la. É preciso administrar a existência inexoráveldas variações.
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Causas das variações
Temperatura ambiente: é sabida a influência da temperatura na dilatação econtração dos materiais. Desnecessário dizer que uma mesma peçaapresenta diferentes medidas de tamanho em função da temperatura
ambiente, dependendo do grau de precisão exigido, é necessário ter atemperatura da sala, onde as peças são produzidas, sob controle.
Umidade do ar: uma indústria de doces comerciais, ou mesmo uma padaria,por exemplo, acerta o “ponto” do produto de acordo com a temperatura e
umidade do ar. Em dias épocas de elevada umidade do ar, o ponto é maisforte caso contrário o doce corre o risco de tornar-se melado, em épocas maisquentes o ponto deve ser mais fraco caso contrário os doces produzidospoderão ficar duros demais. Para a fabricação de pães, massas e biscoitostambém é preciso levar em consideração a interferência da umidade relativado ar.
A variação se trata de uma lei fundamental da natureza. Em se tratando de uma lei natural,
como a lei da gravidade, não há como mudá-la. É preciso administrar a existência inexoráveldas variações.
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Causas das variações
Desgaste natural das máquinas: um bom exemplo da influência do desgaste natural
das máquinas e equipamentos é o rebolo utilizado nas máquinas de usinagem. Àmedida que o rebolo se desgasta a dimensão que está sendo usinada aumenta. Osrebolos devem ser trocados ou reajustados freqüentemente nestas operações.
Troca de turnos: todo profissional ligado à área de produção conhece a dificuldade demanter a mesma característica dos produtos fabricados pelo turno da noite pelos
produtos fabricados no turno diurno. As variações no produto não só podem acontecerem decorrência da diferença de turnos, como também ocorrem em decorrência deserem fabricados em linhas ou células de produção diferentes.
Habilidade e experiência do operador: A habilidade e experiência do profissional sãofortes contribuintes para a variação na qualidade ou especificações do produto. Umaboa costureira irá produzir peças com menor número de defeitos, imperceptíveis aos
olhos do comprador, que uma costureira com menor habilidade. Um bom ferramenteiroConstruirá uma ferramenta ou molde com as tolerâncias próximas à médiaespecificadas.
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Furo oblongo????
Peça A – furo normal Peça B – furo normal
Peça B – furo oblongo
Peça A sobre peça B
Peça A sobre peça B
Encaixedifícil do
parafuso
Encaixe
fácil do parafuso
Peça A – furo oblongo
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Tipos de variações
Variações por causas naturais: as causas são aleatórias einevitáveis, ou seja, não podem ser evitadas ou removidas.Somos obrigados a aceitá-las e conviver com elas.
Variações decorrentes de causas especiais: são aquelasocasionadas por motivos não naturais, que podem ser identificados e corrigidos.
Como não é possível eliminar as variações entre produtos, é preciso então mantê-las sob
controle. Em que pese o grande número de causas de variações dos processos, elas podemser classificadas em apenas dois grupos:
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Tipos de variações
Processo sob controle: Um processo está sob controle quando existem apenas causasnaturais de variação atuando neste processo. Em outras palavras, as variaçõesexistentes entre cada um dos produtos fabricados são naturais, impossíveis de seremcorrigidas e portando aceitas e todos os produtos são considerados como bons. Asvariações naturais, que ocorrem por causas naturais, em um processo sob controle,sempre estarão dentro das tolerâncias exigidas na especificação do produto.
Processo fora de controle: Um processo está fora de controle quando existem causasespeciais de variação atuando. Em outras palavras, as variações existentes entre cadaum dos produtos fabricados não são naturais, portanto possíveis de serem identificadase devem ser corrigidas. As variações ocorridas podem estar ou não dentro dastolerâncias exigidas nas especificações do produto. o controle estatístico de processoadequadamente implantado e utilizado visa eliminar as causas especiais, antes quesaiam das tolerâncias aceitáveis e o produto seja rejeitado gerando custos
desnecessários ao produto.
Controle estatístico do processo: O CEP permite o entendimento da variação doprocesso. Utilizando técnicas estatísticas básicas é possível distinguir se apenas causasnaturais estão atuando no momento do processo produtivo.
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Tipos de variaçõesBernstein considera, em seu livro “Desafio aos deuses”, que a idéia mais revolucionária dos tempos
modernos consiste no domínio do risco, a noção de que o futuro não está à mercê dos caprichos dos deuses. Até os homens descobrirem como transpor esta barreira, tudo era pertencente à vontade obscura da vontadedos deuses.
1
2
2 3 4 5 6 7 8 9 1
0
1
1a - Histograma com poucos lançamentos b - Histograma com mais lançamentos
c - Histograma com ainda mais lançamentos d - Histograma após certa quantidade de lançamentos
1
2
2 3 4 5 6 7 8 9 1
0
1
1
1
2
2 3 4 5 6 7 8 9 1
0
1
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1
2
2 3 4 5 6 7 8 9 1
0
1
1
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Cálculo da média da amostra A média, conforme o próprio nome diz, informa uma medida de tendência central, ou seja, um
valor que representa a maioria dos elementos da amostra, Na simbologia utilizada emestatística a média é representada através da letra x com uma barra sobre a mesma
n
x
x
n
i
i 1
Onde:
x= média x
i = medida do iésimo elemento da amostra
n = número de elementos da amostra
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Cálculo da amplitude da amostra A amplitude é a diferença entre o maior valor e o menor valor apresentado pelos elementos da
amostra. A amplitude é um número que serve para dizer quanto os elementos da amostraestão distantes do valor da média, pode-se dizer que a amplitude é uma medida da tendênciado afastamento da média.
elementor valor dento - menor de eleme Maior valo R
O gerente de produção da Chapabrás, deseja implementar um controle estatístico deprocesso para o comprimento de determinada chapa de aço cortada no setor de corte.Para isto mediu o valor do comprimento de uma amostra de nove amostras de chapa deaço, cujos valores estão relacionados no Quadro abaixo.
Chapas 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Comprimento (mm) 150 149 151 149 147 145 150 149 151
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Média e amplitude da curva de distribuição normal
A média, conforme o próprio nome diz, informa uma medida de tendência central, ou seja, um
valor que representa a maioria dos elementos da amostra, Na simbologia utilizada emestatística a média é representada através da letra x com uma barra sobre a mesma
V a l o r e s
Média
Amplitude
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Desvio padrão da curva de distribuição normal
Enquanto a média aritmética de uma série de dados é uma medida de tendência central dos
valores dos elementos da amostra, o desvio padrão fornece a média da tendência dosafastamentos desses elementos em torno da média.
Onde:
S = Desvio padrão x
i = medida do iésimo elemento da amostra
n = número de elementos da amostra
1
1
2
n
x x
s
n
i
i
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Média e amplitude da curva de distribuição normal
O desvio padrão e curva de distribuição normal são utilizados para estimar a porcentagem de
elementos com valores em função do grau de afasta-mento do valor da média
V a l o r e s
99,74%
95,44%
68,26%
-3s
-2s
-1s +1s
+2s
+3s
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Influências das causas de variação
V a l o r e s
Média
Amplitude
V a l o r e s
Média
Amplitude
V a l o r e s
Média
Amplitude
V a l o r e s
Média
Amplitude
A B
C D
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Tipos de grandezas
Grandezas do tipo variávelSão características encontradas no produto físico que podem ser medidas por alguminstrumento de medição e tenham um valor que possa ser medido por uma grandezanumérica. Exemplo:
• Peso: expresso em quilogramas;• Altura, diâmetro, largura: expressos em metros;• Velocidade: expressa em quilômetros por hora;• Tempo: expresso em segundos;• Volume: expresso em litros;• Luminosidade: expresso em lumens ou candelas;• Emissão de ruídos: expresso em decibéis etc.
Grandezas do tipo atributoSão características do produto (bem + serviço) que não necessitam de um instrumentode medida para serem conhecidas. Exemplo: riscos na pintura, manchas,amassamentos, trincas, quebras, pacotes abertos etc. Os atributos têm somente doisestados “certo ou errado”. Ou seja, o produto tem ou não tem aquele defeito que se está
controlando.
É possível utilizar o Controle Estatístico de Processo para controlar várias características ou
grandezas. Somente será possível controlar características que podem ser contadas, ou entãomedidas.
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Gráfico de controle de variáveis
FASES DE ELABORAÇÃO DOS GRÁFICOS DE CONTROLE
1. Determinar o limite superior e o limite inferior do gráfico de controle da média e dográfico de controle da amplitude, para cada uma das variáveis a serem controladas.
2. Estabelecer um plano para a retirada das amostras das peças do processo, cadaamostra deve ter um determinado número de peças.
3. Para cada amostra retirada, medir a média e a amplitude.
4. Colocar os valores encontrados nos gráficos verificando se estes valores se situam
dentro dos limites do gráfico, caso afirmativo indicará que o processo está sob controle.
5. Analisar os gráficos verificando a necessidade de alguma atuação no processo.
São utilizados dois gráficos de controle estatístico de processo: um gráfico para o controle da
média e outro para o controle da amplitude.
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Gráfico de controle de variáveisSão utilizados dois gráficos de controle estatístico de processo: um gráfico para o controle da
média e outro para o controle da amplitude.
R A x LIC
x LM
R A x LSC
R D LIC
R LM
R D LSC
3
4
Limites do gráfico de controle da média Limites do gráfico de controle da amplitude
N 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 15 18 20
A 1,88 1,02 0,73 0,58 0,48 0,42 0,37 0,34 0,31 0,27 0,22 0,19 0,18D4 3,27 2,57 2,28 2,11 2,00 1,92 1,86 1,82 1,78 1,72 1,65 1,61 1,59
D3 0 0 0 0 0 0,08 0,14 0,18 0,22 0,28 0,35 0,39 0,41