Ciências Naturais 9ano-transmissão da vida-bases morfolgicas

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http://leonardo-alves.com Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução.

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TRANSMISSÃO DA VIDA BASES MORFOLÓGICAS E FISIOLÓGICAS DA REPRODUÇÃO

Ciências Naturais 9º Ano

Corpo Humano

Constituído por cerca de 100 mil milhões de células.

A célula é a unidade básica da Vida.

Corpo humano

Sexualidade

A espécie humana apresenta reprodução sexuada.

Órgãos reprodutores

Produzir gâmetas

Permitir a fecundação

Desenvolvimento inicial do novo indivíduo.

Sexualidade

Sexualidade

Segundo a OMS, a sexualidade é uma energia que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade, que se integra no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser-se sensual e ao mesmo tempo sexual; a sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, acções e interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental.

Sexualidade

A sexualidade é um processo que envolve diversas vertentes:

Hormonais;

Físicos;

Emocionais;

Culturais.

O que distingue o Homem da Mulher? Homem e Mulher diferem ao nível dos aparelhos

reprodutores e ao nível de outras características.

Por essa razão se diz que apresentam dimorfismo sexual: Caracteres Sexuais Primários

Desde a nascença

Caracteres Sexuais Secundários

Puberdade

Adolescência

Adolescência – fase da vida que marca a transição entre a infância e a vida adulta.

Iniciada com a puberdade;

Período de tempo em que os órgãos sexuais estão em maturação.

Termina com a maturidade dos órgãos sexuais;

Grandes alterações físicas, fisiológicas e psíquicas;

Desenvolvimento das características sexuais secundárias;

Aquisição de uma identidade.

Puberdade

Ao componente biológico das transformações características da adolescência dá-se o nome de puberdade.

A puberdade não é, portanto, sinónimo de adolescência, mas uma parte desta, compreendendo: o período desde o aparecimento dos

caracteres sexuais secundários;

até o completo desenvolvimento físico e parada de crescimento.

Puberdade O início da puberdade não tem uma idade definida,

pelo contrário, apresenta uma ampla variação.

No sexo feminino a puberdade inicia-se frequentemente

entre os 10 e os 13 anos.

No sexo masculino a puberdade inicia-se frequentemente entre os 12 e os 14 anos.

Caracteres Sexuais Secundários Mulher Homem

Seios desenvolvidos;

Pêlos no púbis e nas axilas;

Ancas arredondadas;

Menstruação;

(a primeira tem o nome de Menarca)

Aparecimento de acne;

Pénis e testículos desenvolvidos;

Pêlos no púbis, face e axila;

Voz grossa;

Ombros largos;

Primeiras ejaculações;

Aparecimento de acne.

Diferenças de desenvolvimento durante a puberdade entre rapazes e raparigas

Funções do Sistema Reprodutor

Função primordial – assegurar a continuidade da espécie, através da reprodução.

Produção

Gâmetas;

Células sexuais especializados;

Fluidos; Nutrição dos gâmetas, lubrificação;

Hormonas; Regulação da produção dos gâmetas e dos ciclos sexuais.

Glândulas Sexuais

Produzem as células sexuais ou também conhecidas por gâmetas.

Gónadas

Canais

Estruturas que armazenam e transportam os gâmetas até ao exterior

Vias Genitais

Órgãos que permitem a cópula.

Órgãos Genitais Externos

Sistema Reprodutor masculino

Pénis

Canal deferente

Testículo

Escroto

Próstata

Vesícula seminal

Sistema Reprodutor masculino

Gónadas Testículos

Produzem gâmetas masculinos: Espermatozóides;

Produzem a hormona masculina: Testosterona.

Vias genitais Epidídimos; Canais deferentes; Uretra.

Órgãos genitais externos Pénis; Escroto.

Glândulas anexas Vesículas seminais

Produzem o líquido seminal.

Próstata

Produz o líquido prostático.

Como se formam os espermatozóides

Dentro de cada testículo existem muitos tubos seminíferos.

No seu interior existem células germinativas.

Através da espermatogénese as células germinativas dão origem a espermatozóide.

Como se formam os espermatozóides

Depois de formados espermatozóides passam para os epidídimos onde são armazenados.

Pouco antes de cada ejaculação, um número que pode oscilar nos milhões, os espermatozóides passam para o canal deferente onde se misturam com o líquido prostático e seminal, formando o esperma.

O esperma é encaminhado para a uretra e depois é expulso (ejaculação).

Espermatozóide

Sistema Reprodutor Feminino

Trompa de Falópio Ovário

Útero

Clítoris

Grandes Lábios

Pequenos Lábios

Vagina

Sistema reprodutor feminino

Gónadas

Ovários

Produzem os gâmetas: Ovócitos II;

Produzem hormonas: Estrogénio e Progesterona.

Vias genitais

Trompas de Falópio;

Útero;

Vagina.

Órgãos genitais externos

Vulva

Lábios;

Clítoris;

Orifício genital.

Como se formam os óvulos

Oogénese Inicia-se ainda

na vida intra-uterina

Folículos Ovócito II Ovulação Se ocorrer

fecundação o ovócito II evolui para óvulo.

Corpo amarelo

Corpo

amarelo

degenerado Cavidade folicular

Ovócito II

Folículo maduro

(ovócito II)

Células foliculares

Folículos em desenvolvimento

Ovulação

Folículos

Regulação hormonal masculina

A hormona masculina é a Testosterona

Inicia-se a sua produção às 7 semanas de gestação.

É interrompida à nascença.

Inicia-se novamente na adolescência.

Regulação hormonal homem

A produção de testosterona é controlada pela: FSH (Hormona Folículo-Estimulina) LH (Hormona Luteinizante) Ambas produzidas na hipófise.

Por seu lado a hipófise é controlada pelo hipotálamo. Complexo hipotálamo-hipófise.

Por sua vez a testosterona vai actuar ao nível da hipófise por um processo de Mecanismos de retroacção.

Aumento de produção de testosterona

Inibe o complexo hipotálamo-

hipófise

Baixa a produção de hormonas hipofisárias

Inibem os testículos

Baixa a produção de testosterona

Estimula o complexo

hipotálamo-hipófise

Aumenta a produção das

hormonas hipofisárias

Estimulam os testículos.

Desta forma os níveis de Testosterona mantêm-se constantes.

E é responsável por: - Crescimento dos órgãos sexuais

-Aparecimento/Desenvolvimento/Manutenção dos Caracteres Sexuais Secundários. - Produção de espermatozóides.

Eixo Hipotálamo-Hipófise-Testículos Retrocontrolo negativo

Ciclo sexual • Fase Folicular – Dura cerca de 14 dias, inicia-se com o desenvolvimento de alguns folículos. • Ovulação – uma vez atingido o estágio de Ovócito II, dá-se a libertação deste para as trompas de Falópio. • Fase luteínica – Dura também cerca de 14 dias. Inicia-se com a formação do corpo amarelo (a partir dos restos do folículo). Se ocorrer gravidez este mantem-se e produz continuamente progesterona. Caso não ocorra gravidez regride e acaba por ser totalmente absorvido pelo ovário.

• Menstruação – marca o início do ciclo uterino e representa também o final do anterior. Ocorre o desprendimento do endométrio e consequente ruptura do vasos sanguíneos. Dura cerca de 5 dias. • Fase proliferativa – durante cerca de 9 dias dá-se a reconstituição dos vasos sanguíneos. • Fase secretora – dura cerca de 14 dias, as glândulas do endométrio produzem secreções e o endométrio adquire a sua espessura máxima.

Regulação hormonal mulher

No ciclo sexual feminino são produzidas duas hormonas:

Estrogénio: ao nível do ovário pelo folículo.

O pico de estrogénio coincide com a ovulação.

Progesterona: ao nível do ovário pelo corpo amarelo. As elevadas concentrações permitem a manutenção do endométrio.

Se houver uma quedas nas concentrações ocorre a menstruação.

Regulação hormonal feminina

O mecanismo de controlo estabelecido é um mecanismo de retroacção.

Em que um acontecimento leva a que aconteça outro contrário.

É um relacionamento estabelecido entre o complexo hipotálamo-hipófise e os ovários.

Fecundação

Representa o momento de união entre os gâmetas masculino e feminino.

Resulta um novo ser constituído apenas por uma célula, Ovo ou Zigoto, e

que vai sofrer inúmeras divisões até ser constituído por muitos milhares de células.

Por volta do sétimo dia o embrião implanta-se na parede uterina, através de um processo denominado de Nidação.

Mais tarde vai-se formar a placenta e o cordão umbilical que representam as ligações entre o embrião e o organismo materno. A placenta é também uma glândula que produz hormonas responsáveis

pelo espessamento do útero.

A partir das 8 semanas o embrião passa a denominar-se de feto.

Ovário

Corpo lúteo

Folículo maduro

Ovulação

Oócito II

Fecundação

Espermatozóides

Blastocisto implantado

Blastocisto

Mórula

Núcleo espermático

Núcleo do oócito II

Ovo ou Zigoto

Divisão mitótica

2 células 8 células 4 células

Primeiras divisões do ovo

Ovo – 1 única célula;

Mórula – 16 a 36 células;

Blástula – 5 a 6 dias após a fecundação;

Embrião – quando se implanta nas paredes do útero.

Nidação – implantação/fixação do embrião nas paredes do útero (endométrio).

Reprodução Sexuada

Métodos Contraceptivos Métodos para prevenir ou para interromper uma gravidez;

Naturais Método dos ritmos; Método das temperaturas; Método de Billings;

Hormonais Pílula;

Mecânicos Preservativo; D.I.U. Vasectomia; Laqueação;

Interrupção Voluntária da Gravidez

Métodos Contraceptivos Naturais

Baseiam-se na determinação do período fértil através de técnicas de observação do momento da ovulação;

Muito pouco fiáveis. Método do ritmo – prever a ovulação de acordo com a duração dos

ciclos menstruais;

Método da temperatura – baseia-se no facto de a temperatura da mulher se elevar cerca de 2 a 5 décimas durante e após a ovulação;

Método de Billings – determinar o período fértil da mulher com base nas propriedades da mucosa, na secreção produzida no colo do útero e na saliva.

Métodos Contraceptivos Hormonais

Hormonais

Pílula

Fármaco composto por hormonas sintéticas;

Impede a ovulação – anovulatório.

Métodos Contraceptivos Mecânicos

Preservativo

Impede a entrada dos espermatozóides no corpo da mulher;

Protege contra as D.S.T.

Diafragma

Impede a entrada dos espermatozóides no útero

Métodos Contraceptivos Mecânicos

Vasectomia

Corte dos canais deferentes;

Impede a saída dos espermatozóides do corpo do homem;

Laqueação

Corte das trompas de Falópio;

Impede que o óvulo chegue ao útero;

Impede o contacto dos espermatozóides com o óvulo.

Interrupção Voluntária da Gravidez

Método de contracepção de emergência;

Problemas

Morais;

Éticos;

Sociais;

Religiosos;

Políticos;

Deve-se consultar sempre um médico.

Doenças Sexualmente Transmissíveis (Venéreas)

Doenças transmitidas por contacto sexual; Provocadas

Bactérias – Sífilis Vírus – SIDA, Hepatite, Herpes…

Combate destas doenças deve ser prioritário pois: Esterilidade; Aumentam a infertilidade; Lesões no sistema reprodutor; Nascimentos prematuros; Malformações; Mortalidade neonatal.

Deve-se: Conhecer melhor as doenças; Realizar campanhas de sensibilização; Uso de preservativo; Fidelidade ao companheiro sexual; Consultar o médico regularmente.

D.S.T. Virais

Vírus

Seres não celulares;

Incapazes de se reproduzirem;

Parasitas obrigatórios;

Antibióticos ineficazes

D.S.T. Virais

SIDA – Síndrome de Imunodeficiência Adquirida

Vírus da imunodeficiência humano (VIH);

Afecta as células do sistema imunitário;

Reproduz-se no seu interior;

Causa o enfraquecimento do Sistema

Imunitário;

Causa de morte: Doenças Oportunistas.

D.S.T. Virais

Herpes Genital

Vírus Simplex tipo 2;

Incubação: 1 semana;

Sensação de queimadura nos órgãos genitais;

Sem tratamento eficaz;

D.S.T. Virais

Hepatite B Vírus da hepatite;

Capacidade de contágio superior à

da SIDA;

Sintomas semelhantes a gripe;

Icterícia grave (o corpo fica amarelado);

Com cura: vacinação.