Post on 30-Jun-2022
Ciência 2.0 - Master Classes
Master Class 03
+Recursos
1 – As Casas Brancas de Capri (1882), de Henrique Pousão
2 - Henrique César de Araújo Pousão (1859-1884)
Pintor. Nasceu em Vila Viçosa. No ano de 1863, a família fixou-se em Elvas, onde
executou vários desenhos, entre os quais se conta o promissor Retrato da Prima,
de 1869.
A sua paixão pelo desenho levou o pai a instalá-lo no Porto. Por conselho do seu
mestre, o pintor António José da Costa, matriculou-se em Outubro de 1872 na
Academia Portuense de Belas Artes. Naquela Academia foi aluno de Thadeo Maria
de Almeida Furtado e de João António Correia e colega de Sousa Pinto, Custódio
Rocha e José de Brito. Em 1880 concluiu os seus estudos.
3 - Henrique Pousão
Henrique Pousão partiu para Paris, em Novembro de 1881, como “pensionista do
Estado” na classe de Pintura de Paisagem, na companhia de José Júlio Sousa Pinto,
“pensionista” de Pintura Histórica.
Viaja entre Paris, Marselha e Roma. Em Roma, associou-se ao Círculo de Artistas
local. Desta fase destaca-se o quadro Cecília, que retrata uma jovem orante junto a
um pilar da Igreja de Santo António dos Portugueses, com o qual concorreu ao
Salon de Paris.
Por motivos de saúde muda-se de Roma para a ilha de Capri. Nesse período
retratou as sedutoras paisagens mediterrânicas locais, entre as quais se destaca a
obra “Casas brancas de Capri”. Voltou a Roma em 18 de Janeiro de 1883.
O agravamento do seu estado de saúde obrigou-o a regressar a Portugal. Finda
uma curta estadia no Algarve, voltou a Vila Viçosa, onde faleceu a 20 de Março de
1884.
Em 1888, por vontade de seu pai, o espólio de Henrique Pousão foi cedido à
Academia Portuense de Belas Artes. Hoje em dia, uma parte substancial da sua
obra encontra-se exposta no Museu Nacional de Soares dos Reis, na cidade do
Porto.
4 - Autorretrato (Claude Monet)
Foto: Domínio Público
5 - Tríptico
Um tríptico é um conjunto de três pinturas unidas por uma moldura tríplice ou
apenas três pinturas que juntas formam uma única imagem. Existem trípticos
dobráveis e outros completamente rígidos.
6 - Luz
A Luz é uma onda eletromagnética cujo comprimento de onda se situa numa banda
limitada pelo infravermelho e pelo ultravioleta. A luz da zona central desta banda
constitui a luz visível.
As três grandezas físicas básicas da luz são: a irradiância, associada à amplitude; a
frequência, inversamente proporcional ao comprimento de onda; e a polarização,
associada à direção do campo elétrico. Na perceção visual, a irradiância está
relacionada com a iluminância ou o brilho, e a frequência com a cor. A polarização
não é diretamente detetável pelo olho humano.
7- Irradiância (Brilho)
Em física, a irradiância (vulgar e incorretamente designada por intensidade) é o
valor do fluxo de energia incidente numa superfície por unidade de área e por
unidade de tempo. Como a potência é por definição a energia por unidade de
tempo, podemos definir a irradiância como a potência por unidade de área. A
irradiância é uma unidade radiométrica. As relações entre unidades radiométricas
(radiantes) e fotométricas (luminosas) são estabelecidas por meio da curva da
sensibilidade do olho humano.
8 - Joseph Mallord William Turner
Nasceu em Londres, em 1775. Foi pintor romântico, considerado por alguns um dos
precursores do Impressionismo, em função dos seus estudos sobre a cor e a luz.
Na sua obra interessou-se com a aplicação da luz e da sua incidência sobre as cores
de uma forma o mais natural possível. Para esse efeito, dedicou-se ao estudo dos
paisagistas holandeses do século XVIII.
9 - Intensidade luminosa
Em fotometria, a intensidade luminosa é o fluxo luminoso que sai de uma fonte
pontual numa dada direção por unidade de ângulo sólido. A unidade de SI da
intensidade luminosa é a candela, abreviada como cd.
O termo candela é um termo novo, adotado em 1948. Antes da candela havia
outras unidades para definir a intensidade luminosa, algumas delas com o nome
“candle” (vela). (para saber mais, consultar: BERNARDO, 2007, pp. 206-208)
10 - Transparência
A transparência é a qualidade de um corpo que não absorve nem difunde a luz. A
opacidade é a qualidade de um corpo que não transmite a luz. Estes conceitos
aplicam-se a qualquer outro tipo de radiação.
Nas artes visuais, a transparência é um método de profundidade espacial, que pode
ser obtido colocando-se um objeto transparente na frente de outro (transparente
ou não). É uma variação da sobreposição.
11 – Mais informações acerca dos temas apresentados no
Master class/ Fontes consultadas
BERNARDO, Luís Miguel (2007). Histórias da Luz e das Cores, Volume 2. Porto: U.
Porto editorial, pp. 206-208.
CANTOR, G. (1983). Optics after Newton: theories of light in Britain and Ireland,
1704 - 1840, Manchester University Press: Manchester.
MNSR - Museu Nacional de Soares dos Reis (2013). [online], disponível em:
http://www.museusoaresdosreis.pt/pt-PT/Default.aspx [acesso em 8.7.2013].
SCOTT, Rober Gillan (1970). Fundamentos del diseño. [S. l.]: Editorial Victor Leru,
p. 126.
Universidade Digital / Gestão de Informação (2008), [online], disponível em:
http://sigarra.up.pt/up/pt/web_base.gera_pagina?P_pagina=1000893 [acesso em
8.7.2013].
VIANNA, Nelson Solano e GONÇALVES, Joana Carla S. (2001). Iluminação e
Arquitetura. São Paulo: Ed. Virtus, Lda.
12 – Créditos
Implementação:
• Rui Leitão
Design:
• Paulo Fontes
• Isabel Madalena
Textos:
• João Miguel Aguiar
Consultores científicos:
• Luís Miguel Bernardo, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto