Claudia Cunha

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Book apresentação desenvolvido pelo design Ricardo Franco

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Claudia Cunha

Criada numa cidade pequena do interior do Pará, ouvindo os compositores nordestinos

todos pelo sistema de alto-falante, Cláudia Cunha já soltava a voz nas festas religiosas e

populares. Ao se mudar para a capital, inicia seus estudos e pesquisas musicais. Dona de uma

bela e afinada voz, Cláudia é formada em Música pela Universidade Federal da Bahia e vem

se destacando pelo seu elogiado trabalho como intérprete em apresentações que já

passaram pelos principais palcos e projetos artísticos de Salvador (cidade onde reside desde

1996) e outras grandes cidades.

Já dividiu o palco com grandes nomes da MPB como Leila Pinheiro, Ed Motta, Geraldo

Azevedo, Xangai, Roberto Mendes, em projetos como MPB Petrobrás, Circuito Cultural Banco

do Brasil, Troféu Caymmi, Circuito BR, I e II Festival de Inverno da Chapada Diamantina,

Projeto Música no Porto e no SESC Pompéia-SP, dentro do Projeto Prata da Casa.

Cláudia vem conquistando diversas premiações ao longo de sua trajetória e foi agraciada

com os três mais importantes prêmios da área musical na Bahia: o Troféu Caymmi de Melhor

Intérprete/2006-2007; o de Melhor Intérprete, com a música “No Girar de Alice”, de sua

autoria, no V Festival de Música da Educadora FM e o Prêmio Braskem Cultura e Arte 2007,

com o projeto do CD “Responde à Roda”, lançado nacionalmente pela gravadora Biscoito Fino.

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Se música é perfume, Cláudia Cunha nos

oferece um buquê. “Responde à roda”, o

disco de estréia dessa paraense que fez

da Bahia a sua casa, exala cores, nomes,

ritmos, aromas. A dicção elegante, como

se saboreasse cada palavra, flui macia do

seu cantar suave e claro. A voz que

percorre as canções em cativante registro

de soprano dá a pista das origens desse

canto, talvez sem querer, na mais sensual

faixa desse trabalho, “Aioká”: “uma vez

Inaê cantou no mar / e a sua voz me

chamava / para o seu colo de uma vez”. A

voz de Cláudia vem das águas. Alterna a

placidez dos igarapés que a receberam

criança com o movimento das ondas

marítimas nas quais a moça foi morar.

No estampado de seu tecido musical, a

artista desenha o seu espírito inquieto. Há

uma permanente conversa da cultura

popular e da tradição da música brasileira

com o filtro contemporâneo, de quem

mergulha com profundidade nas belezas

das melodias tão diversas e nas sutilezas

dos arranjos.

O álbum traz 13 faixas que parecem ter

sido artesanalmente concebidas por

Sérgio Santos – produtor do disco, cantor,

compositor e instrumentista mineiro,

dono de uma das mais requintadas obras

que a MPB produz atualmente –, e pela

própria intérprete – que o co-produziu e

assina três canções: “No girar de Alice”,

“Baião dividido” (com Rafael Dumont),

“Responde à roda” (com Manuela

Rodrigues).

Biscoito Fino / 2009 - Responde à Roda

Cláudia Cunha: uma voz em movimento

Por Flávia Souza Lima

Difícil não se entregar ao chamado dessa voz, que abre o disco com “Din Don”, inédita

do músico Rodolfo Stroeter, que também celebra a imagem de uma das manifestações

mais presentes na Bahia, a roda de capoeira. “Responde à roda”, também inédita, evoca

a ciranda de roda, e “Auto-retrato” (Egberto Gismonti/Geraldo Carneiro), a roda de

samba. Outras vozes integram o disco em duas inéditas: Zé Renato, em afinado dueto

na bossa “Pra você gostar de mim”, dele e de Joyce, e Roberto Mendes que em parceria

com Hermínio Bello de Carvalho a presentearam com “Seu moço”.

Como em toda boa roda, as partes se tornam o todo. Musicalmente, é assim que

acontece em “Responde à roda”, que promove o encontro de diversos brasis dentro de

um. Cada um com sua cor local. De São Paulo vem André Mehmari, Toninho Ferraguti

e Nailor Proveta (que costura “Quando eu era sem ninguém, de Tom Zé, com um

arretado sax soprano). Arretadas também são a percussão portenha de Ramiro Musotto

e a baiana de Rudson Daniel, que ladrilham com precisão cada faixa. É também da

Bahia que vem a bateria de Tutty Moreno. O violão mineiro de Sérgio Santos, o

contrabaixo carioca de Zeca Assumpção e tantos outros talentos vieram girar com

Cláudia. A artista responde e toma o seu lugar.

“Responde à Roda (Biscoito Fino), de Cláudia Cunha, é um belo disco de música brasileira.

Fugindo ao lugar-comum da infinidade de cantoras que surgem a cada dia, ela faz um

trabalho de extrema sensibilidade, sem firulas ou fórmulas. Destaque para a regravação

de "Quando eu era sem ninguém", de Tom Zé.”

João Pimentel – O Globo/RJ.

“Co-produzido pelo notável compositor e cantor mineiro Sérgio Santos e por Cláudia, o

CD mostra uma cantora sensível e afinadíssima, a serviço de repertório de qualidade. O

timbre doce e cristalino de Cláudia Cunha passeia por sambas, baiões, afoxés, candomblé

e canções (...). Trabalho de altíssimo nível, que revela uma artista refinada.”

Toninho Spessoto – Acordes/SP.

“Responde à Roda, o CD, deixa ótima impressão de Cláudia Cunha, cantora afinada que

mostra segurança ao desencavar as raízes africanas da música brasileira em faixas fortes

como Aioká (Alcyvando Luz e Carlos Coqueijo) e Ganga-Zumbi (Sérgio Santos e Paulo

César Pinheiro). Uma boa estreia que sinaliza que Cláudia Cunha vai ter um lugar ao sol

no país das cantoras”.

Mauro Ferreira – Notas Musicais/RJ.

“Numa terra que gerou intérpretes femininas do porte de Maria Bethânia, Gal Costa e

Astrud Gilberto, novas (e boas) cantoras sempre são bem-vindas. O álbum de Cláudia,

Responde à roda, é uma pequena pérola de uma estreante que nada tem de inexperiente.

A bossa jazz Pra você gostar de mim, no qual ela faz dueto com Zé Renato, comove o

mais cínico dos críticos.”

Hagamenon Brito – Correio da Bahia/BA.

“Cantando e compondo, Cláudia faz bonito. Seu belo timbre se soma ao trabalho refinado

de músicos como Nailor Proveta, André Mehmari, Toninho Ferraguti, Léa Freire, Swami Jr

e Ramiro Musotto, entre outros, além dos arranjos do violonista mineiro Sérgio Santos (...).

Um CD gostoso de ouvir, de ponta a ponta.”

Daniel Brazil - Revista Música Brasileira/ RJ.

“Ouça a sua interpretação para a belíssima "Din Don" (de Rodolfo Stroeter), uma saudação

de capoeira, uma coisa bem típica da Bahia, onde Cláudia Cunha sentou praça, e por isso

mesmo não se espante ao perceber que a musicalidade de CC é bem típica de Salvador.

"Ganga-Zumbi" (de Sérgio Santos e Paulo César Pinheiro) é uma das melhores faixas

desse álbum que é obrigatório a todas as discotecas respeitáveis (...). Fazia tempo que

uma estreante não me chamava tanto à atenção na Música Popular Brasileira”.

Ricardo Anísio - A União/ PB.

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Design:

Ricardo Franco

Fotos:

Saulo Kainuma

Alessandra NohvaisCré

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to Flávia Souza Lima

(21) 9139-0777

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