Cálculo Aplicado I · Cálculo Aplicado I Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática...

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Cálculo Aplicado I

Humberto José Bortolossi

Departamento de Matemática Aplicada

Universidade Federal Fluminense

Parte 4

15 de maio de 2013

Parte 4 Cálculo Aplicado I 1

Novas funções a partir de antigas:operações com funções

Parte 4 Cálculo Aplicado I 2

Operações com funções

Sejam f : Df → R e g : Dg → R duas funções reais. Definimos asfunções soma f + g, diferença f − g, produto f · g e quociente f/g daseguinte forma:

(f+g)(x) = f (x)+g(x), com Df+g = Df ∩ Dg(f−g)(x) = f (x)−g(x), com Df−g = Df ∩ Dg(f · g)(x) = f (x) · g(x), com Df · g = Df ∩ Dg(f /g)(x) = f (x)/g(x), com Df / g = {x ∈ Df ∩ Dg | g(x) 6= 0}.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 3

Exemplo: soma

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f + g)(x) = f (x) + g(x) = 1 +√

x − 2 + x − 3 = x − 2 +√

x − 2,

Df+g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 4

Exemplo: soma

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f + g)(x) = f (x) + g(x) = 1 +√

x − 2 + x − 3 = x − 2 +√

x − 2,

Df+g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 5

Exemplo: soma

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f + g)(x) = f (x) + g(x) = 1 +√

x − 2 + x − 3 = x − 2 +√

x − 2,

Df+g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 6

Exemplo: soma

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f + g)(x) = f (x) + g(x) = 1 +√

x − 2 + x − 3 = x − 2 +√

x − 2,

Df+g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 7

Exemplo: soma

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f + g)(x) = f (x) + g(x) = 1 +√

x − 2 + x − 3 = x − 2 +√

x − 2,

Df+g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 8

Exemplo: soma

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f + g)(x) = f (x) + g(x) = 1 +√

x − 2 + x − 3 = x − 2 +√

x − 2,

Df+g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 9

Exemplo: soma

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f + g)(x) = f (x) + g(x) = 1 +√

x − 2 + x − 3 = x − 2 +√

x − 2,

Df+g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 10

Exemplo: soma

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f + g)(x) = f (x) + g(x) = 1 +√

x − 2 + x − 3 = x − 2 +√

x − 2,

Df+g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 11

Exemplo: diferença

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f − g)(x) = f (x)− g(x) = 1 +√

x − 2− (x − 3) = 4− x +√

x − 2,

Df−g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 12

Exemplo: diferença

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f − g)(x) = f (x)− g(x) = 1 +√

x − 2− (x − 3) = 4− x +√

x − 2,

Df−g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 13

Exemplo: diferença

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f − g)(x) = f (x)− g(x) = 1 +√

x − 2− (x − 3) = 4− x +√

x − 2,

Df−g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 14

Exemplo: diferença

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f − g)(x) = f (x)− g(x) = 1 +√

x − 2− (x − 3) = 4− x +√

x − 2,

Df−g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 15

Exemplo: diferença

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f − g)(x) = f (x)− g(x) = 1 +√

x − 2− (x − 3) = 4− x +√

x − 2,

Df−g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 16

Exemplo: diferença

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f − g)(x) = f (x)− g(x) = 1 +√

x − 2− (x − 3) = 4− x +√

x − 2,

Df−g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 17

Exemplo: produto

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f · g)(x) = f (x) · g(x) = (1 +√

x − 2) · (x − 3),

Df ·g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 18

Exemplo: produto

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f · g)(x) = f (x) · g(x) = (1 +√

x − 2) · (x − 3),

Df ·g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 19

Exemplo: produto

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f · g)(x) = f (x) · g(x) = (1 +√

x − 2) · (x − 3),

Df ·g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 20

Exemplo: produto

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f · g)(x) = f (x) · g(x) = (1 +√

x − 2) · (x − 3),

Df ·g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 21

Exemplo: produto

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f · g)(x) = f (x) · g(x) = (1 +√

x − 2) · (x − 3),

Df ·g = Df ∩ Dg = [2,+∞).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 22

Exemplo: quociente

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f/g)(x) = f (x)/g(x) =1 +√

x − 2x − 3

,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = [2,+∞)− {3}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 23

Exemplo: quociente

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f/g)(x) = f (x)/g(x) =1 +√

x − 2x − 3

,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = [2,+∞)− {3}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 24

Exemplo: quociente

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f/g)(x) = f (x)/g(x) =1 +√

x − 2x − 3

,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = [2,+∞)− {3}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 25

Exemplo: quociente

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f/g)(x) = f (x)/g(x) =1 +√

x − 2x − 3

,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = [2,+∞)− {3}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 26

Exemplo: quociente

f (x) = 1 +√

x − 2, g(x) = x − 3.

Df = [2,+∞), Dg = R.

(f/g)(x) = f (x)/g(x) =1 +√

x − 2x − 3

,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = [2,+∞)− {3}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 27

Cuidado!

f (x) = x , g(x) = x .

Df = R, Dg = R.

(fg

)(x) =

f (x)g(x)

=xx= 1,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R− {0}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 28

Cuidado!

f (x) = x , g(x) = x .

Df = R, Dg = R.

(fg

)(x) =

f (x)g(x)

=xx= 1,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R− {0}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 29

Cuidado!

f (x) = x , g(x) = x .

Df = R, Dg = R.

(fg

)(x) =

f (x)g(x)

=xx= 1,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R− {0}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 30

Cuidado!

f (x) = x , g(x) = x .

Df = R, Dg = R.

(fg

)(x) =

f (x)g(x)

=xx= 1,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R− {0}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 31

Cuidado!

f (x) = x , g(x) = x .

Df = R, Dg = R.

(fg

)(x) =

f (x)g(x)

=xx= 1,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R− {0}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 32

Cuidado!

f (x) = x , g(x) = x .

Df = R, Dg = R.

(fg

)(x) =

f (x)g(x)

=xx= 1,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R− {0}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 33

Cuidado!

f (x) = x , g(x) = x .

Df = R, Dg = R.

(fg

)(x) =

f (x)g(x)

=xx= 1,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R− {0}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 34

Cuidado!

f (x) = x , g(x) = x .

Df = R, Dg = R.

(fg

)(x) =

f (x)g(x)

=xx= 1,

Df/g = Df ∩ Dg − {x ∈ Dg | g(x) = 0} = R− {0}.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 35

Revisão: funções da formax elevado a menos n

Parte 4 Cálculo Aplicado I 36

Revisão: funções da forma x elevado a menos n

Parte 4 Cálculo Aplicado I 37

Revisão: funções da forma x elevado a menos n

y = f (x) = x−n =1xn , com n ∈ N e x 6= 0

(1) f é uma função par se n é um número par e f é uma funçãoímpar se n é um número ímpar.

(2) Se 0 < x < 1, então1xn <

1xn+1 .

(3) Se 1 < x , então1

xn+1 <1xn .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 38

Revisão: funções da forma x elevado a menos n

y = f (x) = x−n =1xn , com n ∈ N e x 6= 0

(1) f é uma função par se n é um número par e f é uma funçãoímpar se n é um número ímpar.

(2) Se 0 < x < 1, então1xn <

1xn+1 .

(3) Se 1 < x , então1

xn+1 <1xn .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 39

Revisão: funções da forma x elevado a menos n

y = f (x) = x−n =1xn , com n ∈ N e x 6= 0

(1) f é uma função par se n é um número par e f é uma funçãoímpar se n é um número ímpar.

(2) Se 0 < x < 1, então1xn <

1xn+1 .

(3) Se 1 < x , então1

xn+1 <1xn .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 40

Revisão: funções da forma x elevado a menos n

y = f (x) = x−n =1xn , com n ∈ N e x 6= 0

(1) f é uma função par se n é um número par e f é uma funçãoímpar se n é um número ímpar.

(2) Se 0 < x < 1, então1xn <

1xn+1 .

(3) Se 1 < x , então1

xn+1 <1xn .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 41

Revisão: funções da forma x elevado a menos n

y = f (x) = x−n =1xn , com n ∈ N e x 6= 0

(1) f é uma função par se n é um número par e f é uma funçãoímpar se n é um número ímpar.

(2) Se 0 < x < 1, então1xn <

1xn+1 .

(3) Se 1 < x , então1

xn+1 <1xn .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 42

Revisão: funções da forma x elevado a α

Parte 4 Cálculo Aplicado I 43

Novas funções a partir de antigas:composição de funções

Parte 4 Cálculo Aplicado I 44

Composição de funções

Sejam f : Df → Cf e g : Dg → Cg duas funções reais tais que Cg ⊂ Df .A composição de f e g é a função f ◦ g : Dg → Cf definida por:

(f ◦ g)(x) = f (g(x)).

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 45

Composição de funções

Sejam f : Df → Cf e g : Dg → Cg duas funções reais tais que Cg ⊂ Df .A composição de f e g é a função f ◦ g : Dg → Cf definida por:

(f ◦ g)(x) = f (g(x)).

Definição

(entrada) (saída)

Parte 4 Cálculo Aplicado I 46

Composição de funções

Sejam f : Df → Cf e g : Dg → Cg duas funções reais tais que Cg ⊂ Df .A composição de f e g é a função f ◦ g : Dg → Cf definida por:

(f ◦ g)(x) = f (g(x)).

Definição

(entrada) (saída)

Parte 4 Cálculo Aplicado I 47

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (√

x) = (√

x)2 + 3 = x + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 48

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (√

x) = (√

x)2 + 3 = x + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 49

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (√

x) = (√

x)2 + 3 = x + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 50

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (√

x) = (√

x)2 + 3 = x + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 51

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (√

x) = (√

x)2 + 3 = x + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 52

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f (√

x) = (√

x)2 + 3 = x + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 53

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(x2 + 3) =√

x2 + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 54

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(x2 + 3) =√

x2 + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 55

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(x2 + 3) =√

x2 + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 56

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(x2 + 3) =√

x2 + 3.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 57

Exemplo

f (x) = x2 + 3, g(x) =√

x .

(f ◦ g)(x) = x + 3, (g ◦ f )(x) =√

x2 + 3.

Moral: (em geral) f ◦ g 6= g ◦ f .A operação de composição de funções não é comutativa!

Parte 4 Cálculo Aplicado I 58

Identificando composições

h(x) = (x2 + 1)10 = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) = x10 e g(x) = x2 + 1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 59

Identificando composições

h(x) = (x2 + 1)10 = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) = x10 e g(x) = x2 + 1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 60

Identificando composições

h(x) = tg(x5) = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) = tg(x) e g(x) = x5.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 61

Identificando composições

h(x) = tg(x5) = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) = tg(x) e g(x) = x5.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 62

Identificando composições

h(x) =√

4− 3 x = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) =√

x e g(x) = 4− 3 x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 63

Identificando composições

h(x) =√

4− 3 x = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) =√

x e g(x) = 4− 3 x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 64

Identificando composições

h(x) = 8 +√

x = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) = 8 + x e g(x) =√

x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 65

Identificando composições

h(x) = 8 +√

x = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) = 8 + x e g(x) =√

x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 66

Identificando composições

h(x) = 1/(x + 1) = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) = 1/x e g(x) = x + 1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 67

Identificando composições

h(x) = 1/(x + 1) = (f ◦ g)(x)

onde

f (x) = 1/x e g(x) = x + 1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 68

Funções inversíveis

Parte 4 Cálculo Aplicado I 69

Funções inversíveis

Dizemos que uma função f : D → C é inversível se existefunção g : C → D tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = x , para todo x ∈ D

e(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = x , para todo x ∈ C.

Neste caso, dizemos que g é a inversa de f e escreveremos:

g = f−1.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 70

Funções inversíveis

Dizemos que uma função f : D → C é inversível se existefunção g : C → D tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = x , para todo x ∈ D

e(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = x , para todo x ∈ C.

Neste caso, dizemos que g é a inversa de f e escreveremos:

g = f−1.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 71

Exemplo

Parte 4 Cálculo Aplicado I 72

Exemplo

Parte 4 Cálculo Aplicado I 73

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 74

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 75

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 76

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 77

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 78

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 79

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 80

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 81

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 82

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 83

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 84

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 85

Exemplo

A função

f : D = R → C = Rx 7→ y = f (x) = 2 x + 1

é inversível, pois

g : C = R → D = Rx 7→ y = g(x) = (x − 1)/2

é tal que

(g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g(2 x + 1) = ((2 x + 1)− 1)/2 = x , ∀x ∈ D = R

e

(f ◦ g)(x) = f (g(x)) = f ((x − 1)/2) = 2((x − 1)/2) + 1 = x , ∀x ∈ C = R.

Podemos então escrever que f−1(x) = g(x) = (x − 1)/2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 86

Cuidado

Cuidado!

f−1(x) e (f (x))−1

denotam objetos diferentes!

f−1(x) é a função inversa de f calculada em x .

(f (x))−1 é igual a 1/f (x).

No exemplo anterior,

f−1(x) = (x − 1)/2, enquanto que (f (x))−1 = (2 x + 1)−1 = 1/(2 x + 1).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 87

Cuidado

Cuidado!

f−1(x) e (f (x))−1

denotam objetos diferentes!

f−1(x) é a função inversa de f calculada em x .

(f (x))−1 é igual a 1/f (x).

No exemplo anterior,

f−1(x) = (x − 1)/2, enquanto que (f (x))−1 = (2 x + 1)−1 = 1/(2 x + 1).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 88

Cuidado

Cuidado!

f−1(x) e (f (x))−1

denotam objetos diferentes!

f−1(x) é a função inversa de f calculada em x .

(f (x))−1 é igual a 1/f (x).

No exemplo anterior,

f−1(x) = (x − 1)/2, enquanto que (f (x))−1 = (2 x + 1)−1 = 1/(2 x + 1).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 89

Cuidado

Cuidado!

f−1(x) e (f (x))−1

denotam objetos diferentes!

f−1(x) é a função inversa de f calculada em x .

(f (x))−1 é igual a 1/f (x).

No exemplo anterior,

f−1(x) = (x − 1)/2, enquanto que (f (x))−1 = (2 x + 1)−1 = 1/(2 x + 1).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 90

Cuidado

Cuidado!

f−1(x) e (f (x))−1

denotam objetos diferentes!

f−1(x) é a função inversa de f calculada em x .

(f (x))−1 é igual a 1/f (x).

No exemplo anterior,

f−1(x) = (x − 1)/2, enquanto que (f (x))−1 = (2 x + 1)−1 = 1/(2 x + 1).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 91

Observações

Provar que uma função é inversível pode não ser uma tarefa fácilseja com a definição, seja com a proposição anterior.

Aprenderemos mais adiante novas ferramentas para estudar se umafunção é inversível (localmente).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 92

Observações

Provar que uma função é inversível pode não ser uma tarefa fácilseja com a definição, seja com a proposição anterior.

Aprenderemos mais adiante novas ferramentas para estudar se umafunção é inversível (localmente).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 93

Observações

Provar que uma função é inversível pode não ser uma tarefa fácilseja com a definição, seja com a proposição anterior.

Aprenderemos mais adiante novas ferramentas para estudar se umafunção é inversível (localmente).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 94

Observações

Provar que uma função é inversível pode não ser uma tarefa fácilseja com a definição, seja com a proposição anterior.

Aprenderemos mais adiante novas ferramentas para estudar se umafunção é inversível (localmente).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 95

Observações

Provar que uma função é inversível pode não ser uma tarefa fácilseja com a definição, seja com a proposição anterior.

Aprenderemos mais adiante novas ferramentas para estudar se umafunção é inversível (localmente).

Parte 4 Cálculo Aplicado I 96

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 97

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 98

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 99

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 100

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 101

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 102

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 103

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 104

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 105

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 106

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 107

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 108

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 109

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 110

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 111

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 112

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 113

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 114

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 115

O gráfico da função inversa

Seja f uma função real inversível.

Se f (1) = 2, então f−1(2) = 1.Assim, o ponto (1,2) pertence ao gráfico de f e (2,1) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (2) = 3, então f−1(3) = 2.Assim, o ponto (2,3) pertence ao gráfico de f e (3,2) pertence ao gráfico de f−1.

Se f (x) = y , então f−1(y) = x .Assim, o ponto (x , y) pertence ao gráfico de f e (y , x) pertence ao gráfico de f−1.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 116

O gráfico da função inversa

(Ir para o GeoGebra)

Parte 4 Cálculo Aplicado I 117

O gráfico da função inversa

Qual é a relação entre o gráfico de uma função e sua inversa?

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,os gráficos de f e f−1 são simétricos com relação a reta y = x .

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,o gráfico da inversa f−1 é obtido

fazendo-se uma reflexão do gráfico de f com relação a reta y = x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 118

O gráfico da função inversa

Qual é a relação entre o gráfico de uma função e sua inversa?

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,os gráficos de f e f−1 são simétricos com relação a reta y = x .

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,o gráfico da inversa f−1 é obtido

fazendo-se uma reflexão do gráfico de f com relação a reta y = x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 119

O gráfico da função inversa

Qual é a relação entre o gráfico de uma função e sua inversa?

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,os gráficos de f e f−1 são simétricos com relação a reta y = x .

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,o gráfico da inversa f−1 é obtido

fazendo-se uma reflexão do gráfico de f com relação a reta y = x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 120

O gráfico da função inversa

Qual é a relação entre o gráfico de uma função e sua inversa?

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,os gráficos de f e f−1 são simétricos com relação a reta y = x .

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,o gráfico da inversa f−1 é obtido

fazendo-se uma reflexão do gráfico de f com relação a reta y = x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 121

O gráfico da função inversa

Qual é a relação entre o gráfico de uma função e sua inversa?

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,os gráficos de f e f−1 são simétricos com relação a reta y = x .

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,o gráfico da inversa f−1 é obtido

fazendo-se uma reflexão do gráfico de f com relação a reta y = x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 122

O gráfico da função inversa

Qual é a relação entre o gráfico de uma função e sua inversa?

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,os gráficos de f e f−1 são simétricos com relação a reta y = x .

Se uma mesma escala foi usada para os eixos x e y ,o gráfico da inversa f−1 é obtido

fazendo-se uma reflexão do gráfico de f com relação a reta y = x .

Parte 4 Cálculo Aplicado I 123

Funções injetivas, sobrejetivas ebijetivas

Parte 4 Cálculo Aplicado I 124

Funções injetivas

Dizemos que f : D → C é injetiva se elementos diferentes de Dsão transformados por f em elementos diferentes em C, isto é,se ∀x1, x2 ∈ D, com x1 6= x2, tem-se f (x1) 6= f (x2).

Forma equivalente (usando a contrapositiva): f : D → C éinjetiva se ∀x1, x2 ∈ D, com f (x1) = f (x2), tem-se x1 = x2.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 125

Funções injetivas

Dizemos que f : D → C é injetiva se elementos diferentes de Dsão transformados por f em elementos diferentes em C, isto é,se ∀x1, x2 ∈ D, com x1 6= x2, tem-se f (x1) 6= f (x2).

Forma equivalente (usando a contrapositiva): f : D → C éinjetiva se ∀x1, x2 ∈ D, com f (x1) = f (x2), tem-se x1 = x2.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 126

Funções injetivas

Dizemos que f : D → C é injetiva se elementos diferentes de Dsão transformados por f em elementos diferentes em C, isto é,se ∀x1, x2 ∈ D, com x1 6= x2, tem-se f (x1) 6= f (x2).

Forma equivalente (usando a contrapositiva): f : D → C éinjetiva se ∀x1, x2 ∈ D, com f (x1) = f (x2), tem-se x1 = x2.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 127

Funções injetivas

Dizemos que f : D → C é injetiva se elementos diferentes de Dsão transformados por f em elementos diferentes em C, isto é,se ∀x1, x2 ∈ D, com x1 6= x2, tem-se f (x1) 6= f (x2).

Forma equivalente (usando a contrapositiva): f : D → C éinjetiva se ∀x1, x2 ∈ D, com f (x1) = f (x2), tem-se x1 = x2.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 128

Funções injetivas

(Ir para o GeoGebra)

Parte 4 Cálculo Aplicado I 129

Funções injetivas

(Ir para o GeoGebra)

Parte 4 Cálculo Aplicado I 130

Funções injetivas

(Ir para o GeoGebra)

Parte 4 Cálculo Aplicado I 131

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ 2 x1 + 1 = 2 x2 + 1 ⇒ 2 x1 = 2 x2 ⇒ x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 132

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ 2 x1 + 1 = 2 x2 + 1 ⇒ 2 x1 = 2 x2 ⇒ x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 133

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ 2 x1 + 1 = 2 x2 + 1 ⇒ 2 x1 = 2 x2 ⇒ x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 134

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ 2 x1 + 1 = 2 x2 + 1 ⇒ 2 x1 = 2 x2 ⇒ x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 135

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ 2 x1 + 1 = 2 x2 + 1 ⇒ 2 x1 = 2 x2 ⇒ x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 136

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ 2 x1 + 1 = 2 x2 + 1 ⇒ 2 x1 = 2 x2 ⇒ x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 137

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ 2 x1 + 1 = 2 x2 + 1 ⇒ 2 x1 = 2 x2 ⇒ x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 138

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ 2 x1 + 1 = 2 x2 + 1 ⇒ 2 x1 = 2 x2 ⇒ x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 139

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 140

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 141

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 142

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 143

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 144

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 145

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 146

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 147

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 148

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 149

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 150

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 151

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 152

Exercício

Mostre que a função f : [0,+∞)→ R definida por y = f (x) = x2 é injetiva.

Demonstração. Sejam x1, x2 ∈ R tais que

f (x1) = f (x2).

Temos que

f (x1) = f (x2) ⇒ x21 = x2

2 ⇒ x21 − x2

2 = 0 ⇒ (x1 − x2)(x1 + x2) = 0.

Assim, x1 − x2 = 0 ou x1 + x2 = 0, isto é, x1 = x2 ou x1 = −x2. No caso em quex1 = −x2, como x1 ≥ 0 e x2 ≥ 0, concluímos que obrigatoriamente x1 = 0 e x2 = 0. Emparticular, x1 = x2.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 153

Funções sobrejetivas

Dizemos que f : D → C é sobrejetiva se sua imagem é igualao seu contradomínio, isto é, se para todo y ∈ C, pode-seencontrar (pelo menos) um elemento x ∈ D tal que f (x) = y .

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 154

Funções sobrejetivas

Dizemos que f : D → C é sobrejetiva se sua imagem é igualao seu contradomínio, isto é, se para todo y ∈ C, pode-seencontrar (pelo menos) um elemento x ∈ D tal que f (x) = y .

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 155

Funções sobrejetivas

Dizemos que f : D → C é sobrejetiva se sua imagem é igualao seu contradomínio, isto é, se para todo y ∈ C, pode-seencontrar (pelo menos) um elemento x ∈ D tal que f (x) = y .

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 156

Funções sobrejetivas

(Ir para o GeoGebra)

Parte 4 Cálculo Aplicado I 157

Funções sobrejetivas

(Ir para o GeoGebra)

Parte 4 Cálculo Aplicado I 158

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 159

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 160

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 161

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 162

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 163

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 164

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 165

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 166

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 167

Exemplo

Mostre que a função f : R→ R definida por y = f (x) = 2 x + 1 é sobrejetiva.

Demonstração. Seja y ∈ R. Observe que

f (x) = y ⇔ 2 x + 1 = y ⇔ 2 x = y − 1 ⇔ x =y − 1

2.

Assim, x = (y − 1)/2 ∈ R é tal que f (x) = y . Isto mostra que f é sobrejetiva.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 168

Atenção!

Mostrar que a função f : [0,+∞)→ [0,+∞) definida por y = f (x) = x2 é sobrejetiva

é bem mais complicado!

Para fazer isto, precisaríamos do conceito de continuidade,que será visto em Cálculo I -A-.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 169

Atenção!

Mostrar que a função f : [0,+∞)→ [0,+∞) definida por y = f (x) = x2 é sobrejetiva

é bem mais complicado!

Para fazer isto, precisaríamos do conceito de continuidade,que será visto em Cálculo I -A-.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 170

Atenção!

Mostrar que a função f : [0,+∞)→ [0,+∞) definida por y = f (x) = x2 é sobrejetiva

é bem mais complicado!

Para fazer isto, precisaríamos do conceito de continuidade,que será visto em Cálculo I -A-.

Parte 4 Cálculo Aplicado I 171

Funções bijetivas

Dizemos que f : D → C é bijetiva se ela é injetiva e sobrejetiva.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 172

Funções bijetivas

Dizemos que f : D → C é bijetiva se ela é injetiva e sobrejetiva.

Definição

Parte 4 Cálculo Aplicado I 173

Funções bijetivas

f : R → Rx 7→ f (x) = 2 x + 1

é bijetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 174

Funções bijetivas

f : R → Rx 7→ f (x) = 2 x + 1

é bijetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 175

Funções bijetivas

f : R → Rx 7→ f (x) = 2 x + 1

é bijetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 176

Funções bijetivas

f : R → Rx 7→ f (x) = x2 não é bijetiva, pois não é injetiva e nem sobrejetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 177

Funções bijetivas

f : R → Rx 7→ f (x) = x2 não é bijetiva, pois não é injetiva e nem sobrejetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 178

Funções bijetivas

f : R → Rx 7→ f (x) = x2 não é bijetiva, pois não é injetiva e nem sobrejetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 179

Funções bijetivas

f : R → Rx 7→ f (x) = x2 não é bijetiva, pois não é injetiva e nem sobrejetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 180

Funções bijetivas

f : R → [0,+∞)x 7→ f (x) = x2 não é bijetiva, pois não é injetiva (mas é sobrejetiva).

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 181

Funções bijetivas

f : R → [0,+∞)x 7→ f (x) = x2 não é bijetiva, pois não é injetiva (mas é sobrejetiva).

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 182

Funções bijetivas

f : R → [0,+∞)x 7→ f (x) = x2 não é bijetiva, pois não é injetiva (mas é sobrejetiva).

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 183

Funções bijetivas

f : R → [0,+∞)x 7→ f (x) = x2 não é bijetiva, pois não é injetiva (mas é sobrejetiva).

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 184

Funções bijetivas

f : [0,+∞) → [0,+∞)x 7→ f (x) = x2 é bijetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 185

Funções bijetivas

f : [0,+∞) → [0,+∞)x 7→ f (x) = x2 é bijetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 186

Funções bijetivas

f : [0,+∞) → [0,+∞)x 7→ f (x) = x2 é bijetiva.

x

y

0

Parte 4 Cálculo Aplicado I 187

Proposição

f : D → C é uma função inversível se, e somente se, f é bijetiva,isto é, se, e somente se,

1. f é injetiva: se x1 ∈ D, x2 ∈ D e x1 6= x2, então f (x1) 6= f (x2)e, ao mesmo tempo,

2. f é sobrejetiva: para todo y ∈ C, existe pelo menos umx ∈ D tal que f (x) = y .

Proposição

A demonstração pode ser encontrada no livro A Matemáticado Ensino Médio de Lima et al!

Parte 4 Cálculo Aplicado I 188

Proposição

f : D → C é uma função inversível se, e somente se, f é bijetiva,isto é, se, e somente se,

1. f é injetiva: se x1 ∈ D, x2 ∈ D e x1 6= x2, então f (x1) 6= f (x2)e, ao mesmo tempo,

2. f é sobrejetiva: para todo y ∈ C, existe pelo menos umx ∈ D tal que f (x) = y .

Proposição

A demonstração pode ser encontrada no livro A Matemáticado Ensino Médio de Lima et al!

Parte 4 Cálculo Aplicado I 189

Proposição

f : D → C é uma função inversível se, e somente se, f é bijetiva,isto é, se, e somente se,

1. f é injetiva: se x1 ∈ D, x2 ∈ D e x1 6= x2, então f (x1) 6= f (x2)e, ao mesmo tempo,

2. f é sobrejetiva: para todo y ∈ C, existe pelo menos umx ∈ D tal que f (x) = y .

Proposição

A demonstração pode ser encontrada no livro A Matemáticado Ensino Médio de Lima et al!

Parte 4 Cálculo Aplicado I 190

Proposição

f : D → C é uma função inversível se, e somente se, f é bijetiva,isto é, se, e somente se,

1. f é injetiva: se x1 ∈ D, x2 ∈ D e x1 6= x2, então f (x1) 6= f (x2)e, ao mesmo tempo,

2. f é sobrejetiva: para todo y ∈ C, existe pelo menos umx ∈ D tal que f (x) = y .

Proposição

A demonstração pode ser encontrada no livro A Matemáticado Ensino Médio de Lima et al!

Parte 4 Cálculo Aplicado I 191

Proposição

f : D → C é uma função inversível se, e somente se, f é bijetiva,isto é, se, e somente se,

1. f é injetiva: se x1 ∈ D, x2 ∈ D e x1 6= x2, então f (x1) 6= f (x2)e, ao mesmo tempo,

2. f é sobrejetiva: para todo y ∈ C, existe pelo menos umx ∈ D tal que f (x) = y .

Proposição

A demonstração pode ser encontrada no livro A Matemáticado Ensino Médio de Lima et al!

Parte 4 Cálculo Aplicado I 192