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Recife, 09 de maio de 2017.
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09/05/2017 Caatinga
Caatinga ameaçada é apresentada em documentário produzido pela Fundaj Pesquisadores da Fundaj visitaram 14 unidades protegidas pela União no bioma
caatinga, no Nordeste e no Norte de Minas Gerais
A caatinga em flor no Parque Nacional do Catimbau, no Estado de Pernambuco
Foto: Neison Freire/Fundaj/Cortesia Cleide Alves cleide@jc.com.br
A Fundação Joaquim Nabuco lança, nesta terça-feira (9), o documentário Caatingas em
Risco, com imagens das 14 unidades de conservação de proteção integral criadas pelo
governo federal no bioma caatinga, único exclusivamente brasileiro. O vídeo tem uma
hora de duração e será exibido às 16h30 na Sala Calouste Gulbenkian, na unidade da
Fundaj de Casa Forte, bairro da Zona Norte do Recife, em evento aberto ao público.
Caatingas em Risco, produzido pela Fundaj, é um dos resultados de uma robusta
investigação coordenada por Neison Freire, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco,
ao longo de três anos. De dezembro de 2013 a dezembro de 2016, ele visitou as áreas
protegidas de administração federal na caatinga, no Agreste e Sertão dos nove Estados
da região Nordeste e no Norte de Minas Gerais.
O ponto de partida do estudo era descobrir se o Sistema Nacional de Unidades de
Conservação (Snuc), Lei nº 9.985/2000, estaria cumprindo com a função de preservação
dos parques nacionais, estações ecológicas, reservas biológicas e monumentos nacionais
do bioma caatinga, explica Neison Freire. As 14 unidades são destinadas apenas a
pesquisas.
Nas primeiras expedições, ele logo percebeu que a realidade era diferente da teoria.
“Apesar de todo o empenho do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade, órgão ambiental do governo brasileiro), constatamos muitos problemas
nas unidades de conservação. Comum a todas, há a falta de pessoal para fazer a
fiscalização e receber os pesquisadores.”
CONFLITOS
O Parque Nacional do Catimbau, área de 62.294,14 hectares nos municípios de Buíque,
Ibimirim e Tupanatinga, na caatinga de Pernambuco, enfrenta conflitos socioambientais,
observa o pesquisador. “Verificamos população indígena morando nos limites do
parque; antigos proprietários que já foram indenizados, mas não desocuparam o local; e
pessoas que estão esperando melhores valores para negociar os imóveis”, afirma.
Em Piracuruca (PI), ele encontrou o Parque Nacional de Sete Cidades sem água e
energia elétrica. “Os gestores não têm dinheiro para comprar uma bomba d’água.
Alguns botam combustível no carro com recursos próprios”, destaca. “Na Estação
Ecológica do Seridó (RN), há espécies resistentes à seca que estão morrendo e isso é
muito grave”, destaca.
O Parque Nacional Serra de Itabaiana (SE) é ameaçado por focos de incêndio de
oferendas realizadas por populações de religião de matriz africana que vivem nas
proximidades. “Essa atividade existe há mais de 300 anos e não pode ser proibida. É
preciso desenvolver estudos mais aprofundados para definir como lidar com o conflito”,
declara Neison Freire, que assina do documentário Caatingas em Risco com o
pesquisador da Fundaj Augusto Amorim.
CARTILHA “Todas as unidades da caatinga passam por mudanças e não são boas. Comparamos
imagens de satélite de 2000, quando foi criado o Snuc, com a situação em 2015 e 2016”,
diz ele. “O maior problema de gestão não é no local, mas em Brasília, devido à pouca
atenção que o governo federal dá ao bioma, uma joia da natureza com uma
biodiversidade tão grande”, ressalta.
O bioma caatinga ocupa 840 mil quilômetros quadrados. As 14 unidades de
conservação correspondem a 1,02% do território, informa Neison Freire. A Fundaj, que
teve apoio da Universidade Federal de Campina Grande nas expedições de campo, está
finalizando relatório técnico da pesquisa (focada na flora) para entregar ao ICMBio.
Além do documentário, lançado em homenagem ao Dia Nacional da Caatinga, 28 de
abril, a Fundaj pretende confeccionar uma cartilha de conteúdo paradidático para alunos
do ensino médio dos 82 municípios incluídos nas áreas de proteção federal. O material
será ilustrado com fotografias feitas durante a pesquisa por Neison Freire.
Procurado para comentar o estudo da Fundaj, o ICMBio disse que não tem
conhecimento da pesquisa. Sobre a situação das unidades protegidas da caatinga, o
instituto informa que tem se esforçado para dotar os espaços dos instrumentos de
gestão, como planos de manejo, conselhos gestores e estrutura para abrigar servidores e
pesquisadores e receber visitantes.
De acordo com o ICMBio, ações permanentes de fiscalização são promovidas para
evitar crimes ambientais e proteger os recursos naturais das unidades. O instituto
também garante que realiza atividades de educação ambiental para orientar as
comunidades locais sobre condutas que evitem incêndios florestais ou causem outros
danos ao meio ambiente
09/05/2017 Previssão
Apac prevê terça-feira chuvosa em todo o Estado No Grande Recife, a previsão é de tempo nublado a parcialmente nublado com chuva
contínua de intensidade moderada a forte
No Grande Recife, a temperatura varia entre 23ºC e 28ºC Foto: Lorena Gomes/TV
Jornal JC Online
A previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) para está terça-feira (9)
é de chuva em todas as regiões do Estado. No Grande Recife, Zona da Mata e Fernando
de Noronha, o dia deve ser nublado a parcialmente nublado com chuva contínua de
intensidade moderada a forte.
08/05/2017
Governo e Fetape debatem Grito da Terra
O secretário de Agricultura e Reforma Agrária, Nilton Mota, e o presidente da
Federação dos Trabalhadores Rurais do Estado de Pernambuco (Fetape), Doriel Barros,
avançaram nas discussões sobre as demandas do 6º Grito da Terra, hoje. Na primeira
reunião, após a mobilização que ocorre a cada dois anos, o Governo de Pernambuco
atendeu a principal reivindicação dos movimentos sociais e garantiu o reajuste de 10%
no benefício do Programa Chapéu de Palha.
De acordo com o Projeto de Lei publicado no último dia 05/05, o reajuste vai beneficiar
os trabalhadores de todas as modalidades do programa: canavieiros e jovens (18 a 24
anos) desempregados durante a entressafra da cana-de-açúcar, trabalhadores da
Fruticultura Irrigada e da Pesca Artesanal. Os reajustes valem para o exercício de 2018.
“O Chapéu de Palha é fundamental para os trabalhadores e enquanto muitos estados
estão diminuindo conquistas, é importante destacar não só a continuidade do programa,
mas a ampliação do benefício nesse momento de dificuldades e restrições financeiras”
pontuou o secretário de Agricultura e reforma Agrária, Nilton Mota. Ele acrescenta que
todos os itens da pauta estão sendo avaliados e que já houve avanços em diversas
demandas como a criação das comissões de agroecologia e de reestruturação produtiva
da zona da Mata. “Com essas medidas, o governador Paulo Câmara reafirma o
compromisso em realizar ações em benefício dos trabalhadores e trabalhadoras rurais do
Estado, mantendo um amplo diálogo", concluiu o secretário Nilton Mota.
08/05/2017 AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE REGULAMENTAÇÃO
DAS FEIRAS ORGÂNICAS EM PERNAMBUCO
A Assembleia Legislativa realizou nesta segunda-feira (08) audiência pública conjunta
das comissões de Administração Pública, Meio Ambiente, Desenvolvimento
Econômico e Turismo, Saúde e Assistência Social e de Agricultura, Pecuária e Política
Rural para discutir o Projeto de Lei Nº 796/2016 que está em tramitação no Poder
Legislativo e propõe a regulamentação das feiras orgânicas no Estado. Membros de
ONG’s, agricultores e representantes da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do
Governo de Pernambuco analisaram durante toda a manhã detalhes da proposta
buscando aperfeiçoar o texto para que a regulamentação venha a beneficiar os
produtores e os consumidores de produtos orgânicos.
O deputado estadual Lucas Ramos (PSB), que preside a Comissão de Administração
Pública, abriu o debate chamando a atenção para a viabilidade econômica do setor. “Os
produtores precisam estar a salvo da concorrência de quem não produz organicamente e
mesmo assim consegue vender irregularmente”, apontou. De acordo com o parlamentar,
os consumidores também devem ter a certeza de que o alimento que estão comprando é
de fato produzido sem o uso de agrotóxicos ou qualquer outro meio que altere o ritmo
natural de produção. “Estaremos atentos à fiscalização, cobrando do poder público o
controle das feiras por órgãos das esferas municipais, estaduais e federal”, cravou.
O secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Nilton Mota, reforçou o
compromisso do Governo do Estado em trabalhar pelo fortalecimento das feiras. “Não
podemos pensar na agricultura familiar sem os produtos orgânicos e agroecológicos.
Este debate faz também um chamado às prefeituras, que precisam assumir suas
responsabilidades na organização e segurança das feiras”, destacou.
Representantes de movimentos sociais ligados à causa da agroecologia, como a
Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de
Pernambuco (Fetape) contribuíram apresentando sugestões ao texto do Projeto de Lei.
Para Davi Fantuzzi, coordenador de feiras orgânicas do Centro de Desenvolvimento
Agroecológico Sabiá, a promoção do debate é um avanço. “O projeto precisa ser
aprimorado e as alterações são necessárias para que se contemple a necessidade de
quem vive da produção de orgânicos”, pontuou. A posição é reafirmada por Erivânia
Camelo, Gerente-Geral da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado
(Adagro). “As sugestões colhidas na audiência pública devem ser acatadas na redação
final do projeto”, ressaltou a gestora.
O Governo do Estado, por meio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), irá
disponibilizar técnicos em extensão rural que irão atuar exclusivamente no setor da
agroecologia, objetivando incrementar a ação no campo. “É uma demonstração de que o
Estado não mede esforços na busca pelo desenvolvimento da nossa produção de
orgânicos e reconhece a função econômica, social e ambiental da atividade”, lembrou
Lucas Ramos.
09/05/2017 AUDIÊNCIA PÚBLICA DISCUTE REGULAMENTAÇÃO DAS FEIRAS ORGÂNICAS EM PERNAMBUCO
A Assembleia Legislativa realizou nesta segunda-feira (08) audiência pública conjunta
das comissões de Administração Pública, Meio Ambiente, Desenvolvimento
Econômico e Turismo, Saúde e Assistência Social e de Agricultura, Pecuária e Política
Rural para discutir o Projeto de Lei Nº 796/2016 que está em tramitação no Poder
Legislativo e propõe a regulamentação das feiras orgânicas no Estado. Membros de
ONG’s, agricultores e representantes da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária do
Governo de Pernambuco analisaram durante toda a manhã detalhes da proposta
buscando aperfeiçoar o texto para que a regulamentação venha a beneficiar os
produtores e os consumidores de produtos orgânicos.
O deputado estadual Lucas Ramos (PSB), que preside a Comissão de Administração
Pública, abriu o debate chamando a atenção para a viabilidade econômica do setor. “Os
produtores precisam estar a salvo da concorrência de quem não produz organicamente e
mesmo assim consegue vender irregularmente”, apontou. De acordo com o parlamentar,
os consumidores também devem ter a certeza de que o alimento que estão comprando é
de fato produzido sem o uso de agrotóxicos ou qualquer outro meio que altere o ritmo
natural de produção. “Estaremos atentos à fiscalização, cobrando do poder público o
controle das feiras por órgãos das esferas municipais, estaduais e federal”, cravou.
O secretário de Agricultura e Reforma Agrária de Pernambuco, Nilton Mota, reforçou o
compromisso do Governo do Estado em trabalhar pelo fortalecimento das feiras. “Não
podemos pensar na agricultura familiar sem os produtos orgânicos e agroecológicos.
Este debate faz também um chamado às prefeituras, que precisam assumir suas
responsabilidades na organização e segurança das feiras”, destacou.
Representantes de movimentos sociais ligados à causa da agroecologia, como a
Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de
Pernambuco (Fetape) contribuíram apresentando sugestões ao texto do Projeto de Lei.
Para Davi Fantuzzi, coordenador de feiras orgânicas do Centro de Desenvolvimento
Agroecológico Sabiá, a promoção do debate é um avanço. “O projeto precisa ser
aprimorado e as alterações são necessárias para que se contemple a necessidade de
quem vive da produção de orgânicos”, pontuou. A posição é reafirmada por Erivânia
Camelo, Gerente-Geral da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado
(Adagro). “As sugestões colhidas na audiência pública devem ser acatadas na redação
final do projeto”, ressaltou a gestora.
O Governo do Estado, por meio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), irá
disponibilizar técnicos em extensão rural que irão atuar exclusivamente no setor da
agroecologia, objetivando incrementar a ação no campo. “É uma demonstração de que o
Estado não mede esforços na busca pelo desenvolvimento da nossa produção de
orgânicos e reconhece a função econômica, social e ambiental da atividade”, lembrou
Lucas Ramos.
08/05/2017 Assistência Técnica Rural tem portaria oficializando o
início de projeto de apoio ao produtor
A portaria assinada pelo diretor da Sead – A Secretaria Especial de Agricultura Familiar
e do Desenvolvimento Agrário – permitirá que investimentos do Governo Federal
voltados as áreas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), sejam repassados
diretamente às empresas públicas que prestam esses serviços por meio da Agência
Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater).
A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) já
publicou, a portaria que institui o Pacto Nacional pelo Fortalecimento da Assistência
Técnica Rural. Para o secretário da Sead, José Ricardo Roseno, a ação tem como
principal objetivo aumentar a abrangência e melhorar a qualidade dos atendimentos de
Ater já prestados à agricultores familiares. “Estamos trabalhando há 10 anos nesse
projeto, que influenciará a vida de todas as Emateres. Queremos otimizar o serviço de
Ater e garantir que chegue até a ponta: nos escritórios locais das Emateres e no
agricultor familiar”, enfatiza Roseno.
O presidente da Anater, Valmisoney Moreira Jardim, destaca que o Pacto pela Nova
Ater se configura como um marco histórico para o meio rural brasileiro. “Nos últimos
meses, a Anater se estruturou e se instrumentalizou, e agora inicia a operacionalização
dos serviços junto aos produtores rurais, com um projeto piloto, que vai beneficiar 10
mil famílias de agricultores e formação de 200 gestores e 1.000 extensionistas. A
previsão é que, até o fim desse ano, as ações da Anater alcancem pelo menos 200 mil
famílias de produtores rurais, além de promover a formação contínua dos extensionistas
e a realização de projetos de inovação no campo em todas as regiões do país”.
Os trabalhos de Ater são desenvolvidos há mais de 80 anos nos 26 estados mais o
Distrito Federal. Atualmente o efetivo conta com aproximadamente 16 mil técnicos que
atendem cerca de dois milhões de agricultores em todo o país. O projeto-piloto do Pacto
Pela Nova Ater será aplicado em alguns estados, sendo eles Goiás, Mato Grosso, Minas
Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo mais o Distrito Federal.
09/05/2017 Avicultura sofre mais com as mudanças climáticas
O calor é fatal para qualquer criação de aves, no Brasil. Pesquisas mostram que animais
adultos são sensíveis a altas temperaturas e apresentam elevada mortalidade acima de
38°C de temperatura ambiente. O estresse por calor é responsável por grandes perdas no
rendimento de frangos, provocando diminuição do peso corporal e aumento de
mortalidade. Essas aves têm seu máximo desenvolvimento entre 18 e 20°C,
apresentando temperatura média da superfície da pele ao redor de 33ºC e temperatura
interna de 41ºC. Cientistas pesquisam soluções como aclimatação, melhoramento
genético e tecnologias relacionadas à infraestrutura das granjas.
Conforme a pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente (SP) Magda Lima, há
necessidade de mais estudos e levantamentos sobre as localidades sujeitas a
temperaturas diárias extremas cujas condições sejam críticas para a atividade avícola.
Um trabalho desse tipo foi realizado por pesquisadores da Faculdade de Engenharia
Agrícola da Universidade Estadual de Campinas (Feagri/Unicamp) no Estado de São
Paulo. No estudo, temperaturas diárias acima de 32ºC foram consideradas extremas. O
estudo também descobriu que as médias registradas das temperaturas mínimas são bons
indicadores de risco. Com esses números, é possível prever aumento ou redução de
risco para a atividade caso as médias subam ou desçam, ao longo do tempo.
“Algumas reações aos efeitos da mudança do clima na avicultura incluem a redução do
consumo de alimento, na performance de poedeiras, nos níveis de fertilidade; atividade
reduzida; aumento da mortalidade e surgimento de doenças,” detalha a pesquisadora da
Embrapa, que lembra outro efeito indireto importante: um cenário de aquecimento
global afetaria também as lavouras de grãos, componente majoritário da dieta das aves