Coagulopatias versão 2

Post on 08-Jul-2016

83 views 3 download

description

Hemofilias

Transcript of Coagulopatias versão 2

COAGULOPATIASDiscentes: Ana Cláudia Sobral, Elaine, Giselle, Irlana Moreira, Luise LopesDocente: MSC. Ana Paula Mariano

Seção Padrão

Adquiridas

Definições

Raras

Hereditárias A

Hereditárias B

Referências Apresentação

Unused Section Space 1

Unused Section Space 2

Unused Section Space 3

Unused Section Space 4

Unused Section Space 5

Unused Section Space 6

Unused Section Space 7

Unused Section Space 8

Unused Section Space 9

Unused Section

Space 10

Unused Section

Space 11

COAGULOPATIAS

DISCENTES: ANA CLÁUDIA SOBRAL, ELAINE, GISELLE, IRLANA MOREIRA, LUISE LOPESDOCENTE: MSC. ANA PAULA MARIANO

O que são?

As doenças hemorrágicas provocadas por alteração no mecanismo da coagulação podem ser classificadas, de um modo geral, em hereditárias e adquiridas.

Fonte: pt.slideshare.net

Classificação

As coagulopatias hereditárias são resultados de mutações nos genes que codificam os fatores da coagulação, que transmitidos entre as gerações.

As coagulopatias adquiridas surgem em indivíduos normais, sem história prévia de sangramento e em geral são secundárias a uma grave doença de base.

Hereditárias

Hemofilia A Tem como característica a ausência ou deficiência do

fator VIII (oito). Hemartroses (sangramento nas articulações) são mais frequentes.

Fonte: pt.slideshare.net

Fonte: detodopsico.blogspot.com

Defeitos moleculares

(1) em decorrência do grande tamanho do gene do fator VIII;

(2) da presença de ilhas CpG que facilitam a ocorrência de substituições do tipo CT e GA;

(3) da organização peculiar do gene do fator VIII, que contém cópias de um outro gene (gene A).

Diagnóstico

Historia familiar

Estudo de laboratorio

Estudo dos portadores

Contagem dos fatores

Fonte: pt.slideshare.net

Manifestações Clinicas

níveis plasmáticos entre 5-40%) - hemorragias secundárias a traumatismos e cirurgias

(atividade residual entre 1-5%)- hemorragia secundária trauma pequeno ou cirurgica .

(atividade plasmática residual de fator VIII ou IX inferior a 1%)Sangramento espontâneo desde a infância

Diagnostico Diferencial

Diferenciação da Hemofilia A e B é feita através da dosagem dos fatores VIII e IX; Diferenciação da A e a doença de von Willebrand é o estudo da atividade

antigênica e funcional

Fonte: jornalpontoinicial.com.br

Tratamento Hemo 8r Alfaoctocogue - fator VIII de coagulação (recombinante)

• se liga ao fator de von Willebran• O fator VIII ativado atua como um cofator para o fator IX

Fator VIII

Hereditárias

Hemofilia B • A hemofilia B é uma doença causada pela mutação no gene do

fator IX.

• Também é conhecida como doença de Christmas.

• Os dados clínicos e de laboratório são similares aos da hemofilia do tipo A.

• A incidência da Hemofilia B na população mundial é de 1:30.000 nascidos.

• É classificada como o segundo tipo de hemofilia mais frequente na população brasileira, quando comparada com a Hemofilia A.

Defeitos moleculares

O gene da Hemofilia B, na maioria das vezes sofre pequenas alterações, sendo que os grandes rearranjos ocorrem em menores frequências.

Ocorrem Mutações Pontuais: - Inserção ou deleções de Nucleotídeos - Substituição de Nucleotídeos

Inserção ou deleções de Nucleotídeos Substituição de Nucleotídeos

Fonte: Tortora, Gerard J., Microbiologia 2012

Diagnóstico

Diagnóstico Clínico

Fonte: unprofesor.com/genetica-de-hemofilia

Fonte: Mistério da Saúde, Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados; Hemovida Web-Coagulopatias, 2009

Diagnostico Laboratorial

Manifestações Clinicas

As hemofilias B são classificadas como:

Diagnostico Diferencial

As dosagens dos fatores VIII e IX são indispensáveis para o diagnóstico diferencial das hemofilias A e B.

Fonte: unprofesor.com/genetica-de-hemofilia

Tratamento

CONCENTRADO DE FATOR IX

PLASMA FRESCO CONGELADO (FFP)

AGENTES ANTIFIBRINOLÍTICOS

Deficiência do fator II ( Protrombina)

A deficiência de protrombina ( fator II), é uma coagulopatia rara, de caráter autossômico recessivo. É mais frequente nas regiões onde casamentos consanguíneos são comuns.

Esse pacientes geralmente apresentam menos 10 % de atividade de protrombina, a deficiência completa é incompatível com a vida .

O gene de protrombina esta localizado no cromossomo 11.

Deficiência do fator V

A deficiência do fator V é uma doença hemorrágica rara, de caráter autossômico recessivo.

Manifesta-se de forma variável, desde hemorragias leves a grave. Apresentam níveis do fator V muito baixos ou indetectáveis . O gene que codifica o FV se localiza no cromossomo 1.

Deficiência do fator VII É uma coagulopatia rara, autossômica recessiva, caracterizada por uma grande

diversidade genética e uma pobre correlação entre nivel de atividade coagulante do FVII e os sintomas hemorragicos.

É a mais prevalente.

O gene é localizado no longo braço do cromossomo 13

Deficiência de fator X

É uma coagulopatia rara, hereditária de carater recessivo, corresponde a aproximadamente 7% de todas as doenças hemorrágicas raras.

Das coagulopatias raras apresenta quadro clinico mais grave.

Localizando no cromossomo 13.

Fonte: unprofesor.com/genetica-de-hemofilia

Deficiência do fator XI( Fator anti-hemofílico C)

É uma coagulopatia autossômica recessiva, com alta prevalencia entre judeus.

É uma doença Hemorrágica leve ou moderada e recebe o nome de Hemofilia C.

O gene que controla a produção plasmática, encontra-se na parte distal do braço longo do cromossomo 4.

Deficiência no fator XIII

É uma coagulopatia rara, autossômica recessiva com prevalência estimada

de 1 caso para cada 2 milhões de habitantes.

Essa deficiência afeta pessoas de todas as raças e geralmente há histórico

de consanguinidade na família.

O defeito genético pode ocorrer no gene responsável pela codificação da

subunidade A do fator XIII, localizado no cromossomo 6.

Tratamento

O tratamento dos pacientes que sangram baseia –se no uso de concentrados dos fatores deficientes ( FVII,FXI,FXIII) ou de complexo Protrombínico.

LORENZI, 2015

As coagulopatias adquiridas são doenças na qual a capacidade do sangue de coagular é prejudicada. Defeito na síntese de fatores coagulantes.

O que são?

Fonte:slideshare.net

Coagulopatias Adquiridas

Nas coagulopatias adquiridas há comprometimento múltiplo.

Alterações vasculares

COAGULOPATIA PlaquetáriaDeficiência de um ou mais fatores de

coagulação

Coagulopatias Adquiridas

As coagulaopatias são divididas em quatro grupos com etiopatologia diversas:

ETIOPATOLOGIA

DEFEITOS NA SÍNTESE DE FATORES COAGULANTES

DEFICIÊNCIA CAUSADA POR DOENÇAS DO

FÍGADO.

PRESENÇA DE INIBIDORES PATOLÓGICOS DA

COAGULAÇÃO.

COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR

DISSEMINADA (CIVD)

Coagulopatia Intravascular Disseminada

O que é?

Desenho mostrando uma artéria e alguns dos constituintes do sangue.

Fonte: http://www.santagenoveva.com.br/santagenoveva/dicas_avc.htm

Como ocorre esse processo? Trombina

• Ativação de fatores da coagulação

Formação de Fibrina• Deposita-se em

vasos de pequeno calibre

Inicia a Fibrinólise

A síndrome pode ser extremamente grave e ser de evolução crônica ou subclínica. A CIVD pode estar associada as seguintes condições:

Infecções• Septicemia por meningococo, estafilococo, bactérias gram negativas, malária, viroses (hepatite, HIV)

Doenças obstétricas• Abruptio placentae, retenção de feto morto e de placenta, toxemia gravídica, septicemia pós-aborto ou parto,

embolia por líquido aminiótico.

Neoplasias• Tumores da próstata, pulmão ou de estômago, leucemia aguda promielocítica e

mielomonocítica.

Doenças com imunecomplexos• Reações transfusionais por incompatibilidade, vasculite, reações anafiláticas.

Fonte: bvsms.saude.gov.br

Fonte: bvsms.saude.gov.br

Doenças hepáticas• Cirrose, hepatite, hepatoma

Cirurgias extensas

Traumatismos

Outras causas• Hipóxia, queimaduras, veneno de cobra, hemangioma, aneurisma aórtico,

hemólise.

Etiopatogenia

Ativação Simultânea

Na CIVD ocorrem:1 Ativação das proteínas inativas da coagulação, por várias causas, resultando na

presença de trombina intravascular e formação de fibrina;2 Fibrinólise secundária devido a ativação do plasminogênio e formação da plasmina

3 Consumo dos fatores de coagulação I, V, VIII, IX e X;

4 Redução do nº de plaquetas (plaquetopenia de consumo);

5 Por causa de fibrinólise, surgem produtos da degradação do fibrinogênio/fibrina (PDF). Os PDFs se combinam com monômeros de fibrina, formados pela ação da trombina, dando origem a complexos que interferem com a coagulação, aumentando a tendência às hemorragias;

6 Formação de trombos em grandes e pequenos vasos e tecidos e orgãos, resultando em isquemias;

7 Anemia hemolítica microangiopática e púrpura plaquetopênica. Os esfregaços de sangue periférico revelam alterações morfológicas eritrocitárias e plaquetárias (esquizócitos e macroplaquetas), causadas pela presença de trombos na microcirculação.

Fatores que podem desencadear CIVD

Uma série de fatores podem desencadear CIVD em várias doenças. Deve-se pensar num quadro desse tipo sempre que ocorrer necrose de tecidos, lesão de endotélio ou a introdução de substâncias químicas estranhas na corrente circulatória (veneno de cobra, líquido amniótico, etc).

Numa tentativa de enumerar os fatores que intervém na CIVD, estão:

Inflamatória sistêmica;

Febre, hipotensão e acidose.

Manifestações de sangramento;

Petéquias e equimoses, Sangramento em locais de punção venosa e cicatriz cirúrgica ou

traumática.

Sinais de trombose.

Coagulopatias AdquiridasQuadro Clinico

Trombose

Isquemia focal, GangrenaProblemas Renais

Ulceração G. aguda

Principais Manifestações Clínicas

FORMA AGUDA:• Embolia por líquido amniótico;• Infecções agudas severas;

• aborto séptico, infecções bacterianas, virus ou parasita.• Descolamento de placenta; • Intoxicações químicas;• Traumatismo com lesão tecidual.

Quadro Clínico

FORMA SUBAGUDA:

• Tem inicio mais insidioso;

• Leucemia promielocítica, carcinomas, feto morto retido, tromboses localizadas.

FORMA CRÔNICA

• Doenças hepáticas ;

• Cáncer de páncreas ou próstata ;

• Lupus eritematoso disseminado.

Quadro Clínico

Quadro Clínico

Fonte: curtindopatologia.blogspot.com.br

Plaquetopenia Moderada a severa Discreta a severaTP Prolongado Normal ou pouco↑TTPA Prolongado Normal ou ↑TT Prolongado Normal ou Moderado ↑Fibrinogênio Diminuído Normal, diminuído ou aumentandoFator V e VIII Diminuído NormalTeste de Sulfato de protamina Positivo PositivoProdutos de degradação da Positivo (+ +) Positivo (+)Fibrina-Fibrinogênio

Diagnóstico Laboratorial

Testes CIVD aguda CIVD crônica

TP = Tempo de Protrombina; TTPA = Tempo de Tromboplastina parcial ativado; TT = Tempo de Trombina

Tabela 1. Características laboratoriais das formas agudas e crônicas da CIVD.

Fonte: Adaptado Lorenzi T.F. 2006.

Achados laboratoriais

Esquistocitos Biópsia Renal: Deposito de fibrina

Fonte:es.slideshare.net/

O tratamento imediato de uma doença de base diagnosticada é o mais importante.

Lembrar que esse tratamento deve ser sempre individualizado.

Tratamento

Fonte: brasilblogado.com

Estratégias de

“suporte”

Antibioticoterapia

Corticoideoterapia

ATENÇÃOAnticoagulant

esAntifibrinolític

os Evitar

Trombos

Correção de distúrbios

hidroeletrolíticos

Manutenção da Volemia

Monitorização constante do paciente durante o tratamento.

Exames clínicos e laboratoriais: Estado homorrágico; Da fibrinólise; Do componente trombótico.

Avaliar sempre as funções hepáticas: Antitrombina deficiente - ↑ possibilidade de trombose.

Tratamento

Referências

LORENZI, Therezinha F. Manual de Hematologia: propedêutica e clínica- 4.ed.- Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015

PINTÃO, Maria Carolina Tostes; FRANCO, Rendrik F. COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA; Medicina, Ribeirão Preto, Simpósio: HEMOSTASIA E TROMBOSE; pg. 282-291, jul./dez. 2001.

PINTO, Giovanny Rebouças. Hematologia: Coagulopatias hereditárias e adquiridas. Universidade Federal do Piauí, Parnaíba – 2010.

SANTANA, Ruth Carneiro L. POLÍTICA DE GESTÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA TRATAMENTO DOS PACIENTES COM COAGULOPATIAS HEREDITÁRIAS, 2010. Monografia (Especialista em Gestão em Assistência Farmacêutica) – Universidade Católica de Brasília, 2010.

ZAGO, Marco Antonio; FALCÃO, Roberto Passeto, et al. Tratado de Hematologia. São Paulo: Ed. Atheneu, 2013