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1 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
ÍNDICE
IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO ......................................................................................................2
ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR .................................................................................3 CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS ............................................................4
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................7
MARCO SITUACIONAL .....................................................................................................................9
DIAGNÓSTICO, PERFIL E CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO DE JESUÍTAS ........................12 PERFIL DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ..........................................................................19 TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ......................................................20 ORIGEM DO NOME DO COLÉGIO ...............................................................................................22 HISTÓRICO DA BANDEIRA DO COLÉGIO.................................................................................24 MAPA HISTÓRICO DOS DIRETORES DO COL. EST. H. DE A. CASTELO BRANCO ..........25 RECURSOS HUMANOS ..................................................................................................................26 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ESTUDANTIL .......................................32 PESQUISA COM PAIS E ALUNOS NO ANO DE 2006 ................................................................36 FREQUÊNCIA EM OUTROS CURSOS ..........................................................................................37
MARCO CONCEITUAL ....................................................................................................................39
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS, FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS ..............................................49 OBJETIVOS ......................................................................................................................................52 FINALIDADES .................................................................................................................................53
MARCO OPERACIONAL .................................................................................................................54
CRONOGRAMA DE AÇÃO ............................................................................................................58 POLÍTICAS - DIRETRIZES - LINHAS DE AÇÕES .......................................................................59 AVALIAÇÃO ....................................................................................................................................61 PROJETOS ........................................................................................................................................63 PLANO DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS .........................................................................64
ÓRGÃOS COLEGIADOS ..................................................................................................................68
CONSELHO ESCOLAR ...................................................................................................................68 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF) .............................................71 CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................................74 LIDERANÇA ESTUDANTIL...........................................................................................................75
AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...........................................................77
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO .................................................................................................80
ANEXOS ...............................................................................................................................................84
Projeto da sala de apoio à aprendizagem ....................................................................................... 84 Projeto sala de recurso para o Ensino Fundamental. ..................................................................... 84 Projetos .......................................................................................................................................... 84 Normas e Funcionamento da Biblioteca ........................................................................................ 84 Normas e Funcionamento do Laboratório de Informática ............................................................. 84 Normas e Funcionamento do Laboratório de Ciências Físicas E Biológicas ................................ 84 Normas e Funcionamento do Refeitório ........................................................................................ 84 Documentos de autorização para o funcionamento da escola e dos cursos ofertados. .................. 84
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IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO
Nome: Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco – Ensino Fundamental, Médio
e Profissional.
Código do Estabelecimento: 0001-0.
Endereço: Rua São Lázaro, nº 679.
Fone/Fax: (44) 3535-1231 - 3535-1236.
Local: Zona Urbana, Centro.
Município: Jesuítas - PR.
Cep: 85.835-000.
Código do Município: 1284.
CGC: 77396018/0001/89.
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná.
Autorização de Funcionamento: Res. 1045/82 DOE de 02/06/82.
Reconhecimento do Estabelecimento: Res. 5344/85 DOE de 16/12/85.
Núcleo Regional de Educação: Assis Chateaubriand.
Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: 19/2000 .
Ato: 69/2000 aprovado em 18/07/2000.
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ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
DESCRIÇÃO DA OFERTA DE CURSOS:
CURSO
ATO E Nº DE
AUTORIZAÇÃO PARA
FUNCIONAMENTO
RECONHECIMENTO
Fundamental
(5ª a 8ª série)
Res.1045/82 DOE
de 02-06-82
Res. 5344/85 DOE
de 16-12-85 Em Anexo
Ens.Médio Res.1877/97 DOE de 30-
05-97
Res.1232/99 DOE de 12-
04-99 Em Anexo
Ensino .Prof.
Tec. Em
Informática e
Administração
Res.3191/99 DOE de 02-
09-99 2486/02 DOE de 14/08/02 Em Anexo
INFORMAÇÕES DE DEMANDA 2007
Total de Alunos Matriculados
Total de turmas
Números de turnos
Número de Grau de Ensino
--------------------------------
--------------------------------
--------------------------------
--------------------------------
862
30
03
02
Grau de Ensino Número de Turmas Matrículas
5ª série 1° grau
6ª série 1° grau
7ª série 1° grau
8ª série 1° grau
1° ano Ens.Médio
2º ano Ens.Médio
3° ano Ens.Médio
Curso Técnico em Informática
Curso Técnico em Administração
5 turmas
5 turmas
4 turmas
4 turmas
4 turmas
3 turmas
3 turmas
1 turma
1 turma
134 alunos
135 alunos
123 alunos
98 alunos
129 alunos
104 alunos
72 alunos
18 alunos
45 alunos
Total 30 turmas 862 alunos
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DEMANDA ESPECIAL
Grau de Ensino Número de Turmas Matrículas
Celem 02 turmas 49 alunos
Sala de Apoio 01 turma 18 alunos
Sala de Recurso 02 turmas 26 alunos
Total 05 turmas 93 alunos
Nº de Diretor: 01
Nº de Diretor Auxiliar: 01
Nº de Professores: 47
Nº de Professores Pedagogos: 03
Nº de Secretária: 01
Nº de funcionários do Administrativo: 06
Nº de funcionários de Serviços Gerais: 08
CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS
Característica Física
Prédio de alvenaria;
Extensão total do terreno: 23.127.78 m2
Área interna construída: 2.704.80 m2
Área externa construída: 1.838.73 m2
Jardim: 17.384.25 m2
Horta e estufa: 1.200 m2
Ambientes
22 salas de aula, sendo 08 destas com ar-condicionado;
Sala de Educação Física;
Laboratório de Ciências Biológicas;
Laboratório de Informática;
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Biblioteca;
Sala de Vídeo;
Grêmio Estudantil;
Refeitório;
Cozinha;
Depósito de alimentos;
Casa de zelador;
Cantina;
Depósito de instrumentos de trabalho na jardinagem e horta;
Sala de multiuso.
Complexo Higiênico-Sanitário:
01 Banheiro feminino (8 patentes e 3 pias);
01 Banheiro masculino (7 patentes, 1 pia e 4 mictórios);
02 Bebedouros.
Instalações Específicas Para Administração:
Sala de Direção;
Sala de Equipe Técnica Pedagógica, informatizada;
Sala de Professores com ar-condicionado, e computadores para uso dos professores;
Sala de Centro de Documentação Escolar;
Secretaria informatizada e com ar-condicionado;
Sala de material pedagógico;
Sala de recursos;
Almoxarifado.
Outros:
Área livre para a prática de Educação Física e recreação.
01 quadra polivalente Coberta.
01 quadra coberta;
02 campos de suíço com grama.
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Materiais Pedagógicos.
Laboratório de informática com 29 computadores, 03 impressoras, Instalação de
vários programas e Internet;
Biblioteca com sistema de arquivo informatizado;
Computadores com internet a disposição dos alunos para pesquisa;
Acervo Bibliográfico de todas as disciplinas atualizado e adequado para atendimento
das finalidades pedagógico-educativas;
Assinaturas de várias revistas e jornais;
3 Retroprojetores;
Laboratório de Ciências com equipamento atualizado para atender a clientela
estudantil;
Sala adaptada com Vídeo, com antena Parabólica e Videoteca;
200 fitas de vídeo com informações educativas;
4 televisores de 20‟, 01 de 21‟ e 01 de 29‟;
4 Vídeos Cassete;
Rádios;
Dvd;
Datashow;
Jogos Pedagógicos (matemática, ciências, história e geografia);
Salas para Equipe Técnico Pedagógica informatizada;
Sala de professores informatizada, com local de hora atividade;
2 impressoras a laser para impressão de provas;
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INTRODUÇÃO
O Projeto Político-Pedagógico é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a
enfrentar os desafios cotidianos da escola de forma sistematizada, consciente, científica e
participativa, é o caminho mais acertado para reinventar a escola, ressignificando suas
finalidades e objetivos, e deve representar o compromisso de um grupo com uma determinada
trajetória no cenário educacional. Há necessidade, porém, de clareza sobre a força e os limites
do Projeto Político Pedagógico. A corporeidade do projeto acontece na interação entre os
sujeitos: direção, professores, alunos, equipe pedagógica, pais e funcionários que são as
pessoas que dão vida à escola. Mais do que o papel, o projeto compromete pessoas com uma
idéia, com uma prática libertadora e transformadora. A forma de firmar este compromisso
implica planejamento, dando lugar e sentido a uma ação conduzida pelas diretrizes do Projeto
Político-Pedagógico. Conseqüentemente, o projeto vem delinear o horizonte da caminhada,
estabelecendo a referência geral, expressando o desejo e o compromisso do grupo. Isto,
porém, não é suficiente. O referencial teórico de cada disciplina e/ou curso é fundamental
para garantir a competência pedagógica. É preciso tomar decisões sobre metodologia do
ensino, sobre conteúdos programáticos e avaliação, do contrário, a intenção de mudança
permanecerá no discurso. Nesta conjuntura, o Projeto Político-Pedagógico como um todo
deve ser compreendido numa perspectiva dinâmica, em constante reformulação, ainda que
algumas partes sejam de durabilidade maior. Mas, no seu conjunto, o Projeto Político-
Pedagógico é sempre uma manifestação de sujeitos concretos que devem estar sintonizados
com os avanços da ciência da educação e que, por isso, ousam reinventar as relações
pedagógicas.
Nesse sentido, o grupo de funcionários deste estabelecimento de ensino argumenta que pensar
um projeto de educação implica pensar o tipo e qualidade de escola e a concepção de homem
e de sociedade que se pretende construir. E, diante dos desafios apresentados hoje na
sociedade, necessitamos formar cidadãos participativos, conscientes de seu papel na
sociedade, responsáveis e criativos, que sejam questionadores e competentes para tomar suas
decisões, tendo saberes que realmente contribuam na formação de um sujeito que compreenda
seus direitos e cumpra seus deveres formando assim uma sociedade justa, humana e
igualitária. Para tanto, é necessário ter uma escola que seja agradável e também
comprometida, promovendo a formação global do aluno através de uma educação com
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qualidade, construindo um processo de ensino aprendizagem que consiga avaliar o aluno no
cotidiano escolar em todos os aspectos, uma avaliação diagnóstica capaz de apontar possíveis
falhas e apresentar soluções. Também se faz necessário valorizar a cultura produzida pelo ser
humano no decorrer da história, contemplando a diversidade cultural nacional e mundial, pois
esta dará suporte para que o aluno compreenda e saiba viver no mundo globalizado, e assim
proporcionar sua própria cultura somados a conhecimentos novos, atuais, produzindo
conhecimentos que possibilite ao educando aprender a aprender. Mantendo relações de poder
que não seja autoritário, arbitrário e elitista, mas que preserve a ordem e a democracia
permitindo a autonomia das diversas instâncias da educação. Nesse sentido o objetivo maior
do projeto é uma educação de qualidade que visa o ser humano em seu aspecto geral,
conforme Saviani;
A educação visa ao homem; na verdade, que sentido terá a educação se ela não
tiver voltada para a promoção do homem? Uma visão histórica da educação
mostra como esta esteve sempre preocupada em formar determinado tipo de
homem. Os tipos variam de acordo com as diferentes exigências das diferentes
épocas. (Saviani, 1991. p. 39).
Portanto, considerando os aspectos econômicos, políticos, culturais e o avanço científico e
tecnológico, impõe-se sobre a organização educacional a necessidade de reestruturação, de
um repensar de seus objetivos e da forma de operacionalizá-los, a partir das exigências desse
contexto. Dessa forma, a construção de uma proposta pedagógica para nortear as ações e
atividades deste estabelecimento de ensino é de suma importância para a efetivação de
práticas educativas que contribuam na formação do educando, fornecendo a ele condições
para se inserir no meio social com comprometimento e confiabilidade.
É intenção deste Estabelecimento de Ensino promover, ao longo do processo educativo, as
reformulações necessárias para a melhoria do processo ensino aprendizagem. Portanto,
esperamos com este documento viabilizar um ensino de qualidade, que contribua na formação
de Jovens conscientes de seu papel na sociedade e de possibilitar o desenvolvimento de ações
que permitam a superação das dificuldades no processo de ensino-aprendizagem e na
organização técnico-administrativa.
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MARCO SITUACIONAL
Há mais de uma década, a humanidade vive sob a hegemonia política e ideológica do
neoliberalismo e; processo intercultural, mundialização, aldeia global parecem às palavras de
ordem para caracterizar a época histórica em que vivemos. O capitalismo, responsável por
inúmeras diferenças sociais entre os homens, desenvolveu e desenvolve a indústria de massa,
que apaga diferenças e padroniza estilos de vida. Consumismo, competição permanente e
enriquecimento rápido aparecem como os grandes objetivos do presente; nessa sociedade
massificada.
O Brasil não poderia ficar à margem da história mundial e das conseqüências, nem sempre
positivas, desse processo cujo modelo sócio-econômico é representado pelo crescente número
de excluídos e pela contínua concentração de renda. A educação, sempre considerada como
prioridade pelos órgãos governamentais, continua sendo elitista, uma educação que leva ao
individualismo egoísta, ao hedonismo e à concorrência sem limites. O ser humano fica, assim,
reduzido a um mero instrumento de produção, consumo e prazer. As mercadorias, o dinheiro,
o erotismo e a exploração das emoções fortes valem mais do que a pessoa e seus valores,
enquanto os menos favorecidos lutam por uma escola pública mais eficiente e pelo acesso a
uma Universidade mais democrática e menos excludente.
Nesse panorama, porém, a ciência e a tecnologia tiveram avanços significativos,
revolucionando a produção, o próprio ambiente escolar e o comportamento das pessoas. A
internet, a telefonia celular e outros meios de comunicação oferecem ao homem comodidade,
segurança e precisão. Com tudo isso poderíamos supor uma grande melhoria de vida, mas
sabemos que isso só ocorre com uma pequena parcela da sociedade, justamente com a minoria
mais sintonizada com a lógica do mercado.
Mas, nessa conjuntura pouco humanizante, há um aspecto bastante animador: nunca se viu na
história do Brasil e do mundo tanta campanha em prol dos menos favorecidos. Parece que o
mundo todo está saturado de guerras, de corrupção, de imperialismos gratuitos, de injustiças
gritantes, de continuísmos políticos. Em meio àqueles que se despiram dos valores morais,
religiosos, adotando todo tipo de materialismo, não faltam os que ainda são regidos pela
bondade e solidariedade. E, como é da própria essência do ser humano, a vontade de mudar
parece o elemento sempre presente e atuante, clamando por outra globalização, que passe pela
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solidariedade, pela mundialização dos direitos humanos, pela democracia e pela cultura da
paz.
Um dos temas que mais desperta atenção na atualidade é o do meio ambiente. Não se trata
simplesmente de preservar o equilíbrio dinâmico dos ambientes vitais, com a regeneração de
ecossistemas degradados pela ambição humana e pelo processo de industrialização. O planeta
Terra precisa de uma ecologia social, que reeduque o ser humano a conviver com a natureza e
a relacionar-se fraternalmente com ela, pois o efeito final da devastação e do uso avassalador
dos recursos naturais resulta na baixa qualidade de vida humana. Nesse sentido, a ética
planetária representa um apelo e uma alternativa mais do que global para o problema onde a
educação global e a realização profissional e pessoal seguem juntas ao longo de toda a vida. A
demanda por ascender a patamares mais avançados no sistema de ensino é visível na
sociedade brasileira. Essa ampliação de aspirações decorre, não apenas da urbanização e
modernização, conseqüência do crescimento econômico, mas também da crescente
valorização da educação como estratégia de melhoria de vida e empregabilidade.
Nesse sentido a concepção de educação dos profissionais deste estabelecimento de ensino é
que, a educação deve ser considerada como um processo para o desenvolvimento cognitivo,
afetivo, social e cultural, ou seja, que o desenvolvimento humano seja integral, instrumento
gerador das transformações sociais, que é base para aquisição da autonomia, fonte de visão
prospectiva, fator de progresso econômico e conquista do sentimento e da consciência de
cidadania.
Nesta concepção, a finalidade da educação é formar cidadãos capazes de analisar,
compreender e intervir na realidade, visando ao bem-estar do homem, no plano pessoal e
coletivo. Para tanto, o processo educacional deve desenvolver a criatividade, o espírito crítico,
a capacidade para análise e síntese, o autoconhecimento, a sociabilização, a autonomia e a
responsabilidade. Desta forma, é possível a formação de um homem com aptidões e atitudes
para ter o prazer de sentir o gosto pelo saber, dispondo-se a conhecer e a desenvolver suas
potencialidades e ainda sua capacidade criadora. Entendendo-se que este homem é um ser
bio-psico-sócio-cultural que possui necessidades materiais, relacionais e transcendentais.
Dentro deste sentido amplo e complexo, o homem deve ser atendido em toda a sua dimensão
e deve dispor dos recursos que satisfaçam a sua necessidade, para que analise, compreenda e
intervenha na realidade. É fundamental então, que se garanta uma formação integral voltada
para a capacidade e potencialidades humanas. A formação integral deve ser entendida como
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saber essencial, isto é, aquela que proporciona ao ser humano o saber sentir, saber inovar,
saber refletir, saber fazer, saber ser crítico e saber ser ético, onde o professor, como mediador
entre o aluno e o conhecimento, deve ser um profissional formador, reflexivo, consciente da
importância do seu papel, comprometido com o processo educativo, integrado ao mundo de
hoje, responsável socialmente pela formação do cidadão e, principalmente, um eterno
aprendiz, aquele que busca “inovar e inovar-se”. A escola, como instituição social, deve
possibilitar o crescimento humano nas relações interpessoais, bem como propiciar a
apropriação do conhecimento elaborado, tendo como referência a realidade do aluno.
Neste contexto, deve-se possibilitar ao aluno a aquisição de uma consciência crítica que lhe
amplie à visão de mundo. Esta aquisição deverá dar-lhe condições de uma leitura
interpretativa dos fatos sociais, das relações intra e interpessoais e dos homens com a
natureza.
Todas as atividades educacionais devem estar norteadas pelo princípio de que a escola tem a
obrigação primeira de desenvolver todas as potencialidades do aluno, de tal modo que
instrução e formação formem um binômio inseparável.
Enfim; nosso Estabelecimento de ensino, além de ter um posicionamento fundamentado numa
filosofia de valores e na busca de uma educação integral, deverá estar sempre suprido de
materiais e equipamentos que facilitem o aprendizado, adequando constantemente o currículo
frente às necessidades para aperfeiçoar o ensino-aprendizagem, bem como conduzir o
estudante ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, em sintonia com
as novas demandas de uma economia aberta e de uma sociedade democrática, bem como
desenvolver uma avaliação integral, contínua, cumulativa e sistemática, oferecendo aos
docentes, equipe técnica pedagógica e demais funcionários, mecanismos permanentes de
capacitação e aperfeiçoamento de condições de trabalho, desenvolvendo um padrão de ensino
renovado e flexível, a partir da construção coletiva da Proposta Pedagógica da Escola,
considerando particularmente as necessidades, expectativas e condições de vida da
comunidade à qual prestará serviços educacionais.
Finalmente, considerando que todo projeto pedagógico não pode distanciar-se do contexto
histórico, torna-se imperativo levar em consideração a realidade Jesuitense, na qual nosso
Estabelecimento de Ensino encontra-se inserido e a realidade de nossa escola.
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DIAGNÓSTICO, PERFIL E CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO DE JESUÍTAS
Localização: Região Noroeste do Estado do Paraná
Aspectos Econômicos e Geográficos
O município de Jesuítas em linhas gerais foi originário de títulos de domínio pleno do Estado
do Paraná. Com base na escritura datada de 26 de março de 1960, do Registro de Imóveis da
Comarca de Cascavel neste Estado, lavrada das notas de 6º Tabelião Simas Pompeu de
Toledo, do Estado de São Paulo, às folhas 46 do livro nº 06, em conformidade com o Decreto
nº 56, foi realizado o loteamento da região, então denominada “Gleba Rio Verde”, pela firma
colonizadora SINOP – Sociedade Imobiliária Nordeste o Paraná Ltda. – que tinha como sede
à cidade de Maringá.
O Município de Jesuítas, colonizado pela Companhia SINOP, iniciou a sua colonização entre
os anos de 1960, tendo por isso características próprias com delimitação de áreas pré-
determinadas, carreadores e estradas vicinais, facilitando assim o reconhecimento das áreas
rurais.
A colonização do município foi bastante heterogênea em virtude da própria localização do
município, onde temos de um lado os municípios de Formosa do Oeste e Goioerê, com a
população predominante dos estados localizados no norte do Paraná, de outro lado os
municípios de Nova Aurora, Corbélia e Toledo, onde predomina os sulistas. Quanto às
emigrações estrangeiras podemos destacar, embora em minoria italianos, portugueses,
espanhóis, japoneses. Destacavam-se também colonizadores que vieram de outras regiões do
Estado do Paraná, principalmente das regiões do Norte Velho e do Norte Novíssimo. Com
isso, o Município de Jesuítas, apresenta-se sem predominância migratória caracterizada.
Atraídos pela fertilização do solo e pelas condições climáticas, vieram para os primeiros
colonizadores de outros estados brasileiros, principalmente de São Paulo, Minas Gerais, Santa
Catarina, Rio Grande do Sul.
Os primeiros colonizadores ao estabelecerem-se em Jesuítas dedicaram-se à agricultura,
iniciando o desenvolvimento da cultura do café, tradição trazida pelos nortistas, paralelo ao
café, cultivaram também a hortelã. Tudo isso caracteriza as raízes trazidas dos seus estados de
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origem. Vale ressaltar que além da cultura do café, culturas intercaladas (arroz, feijão, milho),
a hortelã, a exploração e o comércio da madeira, contribuíram muito para atrair colonizadores
e comerciantes do ramo, dado a existência de grande quantidade de madeira de lei, tais como
a peroba, o cedro, marfim, canela e outras.
Todos esses grupos de colonizadores integram-se à vida do pequeno povoado e tiveram papel
importante no desenvolvimento sócio-econômico do município, pois ao se estabelecerem,
dedicaram-se às várias atividades, tais como: a exploração da agricultura, do comércio, da
madeira e outros. Paralelamente ao desenvolvimento das áreas rurais, deu-se o
desenvolvimento das áreas urbanas. Os pioneiros, na sua maioria iniciaram as construções de
casas residenciais, escolas, igrejas e estabeleceram casas de comércio.
Podemos destacar como pioneiros e colonizadores do nosso município, os senhores: Amaro
Martins Felício, Antonio Alquino, Antenor Liu, Antonio Violada, Arquilino Chiamurela,
Cândido Antonio Adorno, Francisco Carrilho Peralta, Jaime Lombardi, João Maldonado, Luís
Muchelim, Marino Roque Braga, Nelson Lombardi, Osvaldo Maldonado, Kame Kono, José
Gaspar, Lourival Ribeiro Oliveira, Venâncio Leal e outros.
Podemos destacar também o primeiro pároco do município, o Padre Dante Passamai,
pertencente à ordem religiosa Consolata e a primeira parteira, a senhora Sebastiana Gasparin.
Os primeiros comerciantes a se estabelecerem na sede do Município foram:
1º - O Senhor Marino Roque Braga, em dezembro de 1959, com a exploração e comércio de
madeira.
2º - O Sr. Amaro Felício, em outubro de 1960, estabelecendo a primeira casa de secos e
molhados.
3º - O Sr. Antonio Alquino, chegou em Jesuítas em fevereiro de 1961, estabelecendo a
primeira farmácia ou posto de atendimento farmacêutico.
4º - O Sr. José Gaspar e o Sr. Kame Kono, em agosto de 1961, ambos se dedicaram ao ramo
de secos e molhados.
Origem do Nome do município
A escolha do nome “Jesuítas”, para o município, teve como razão à profunda e latente
admiração e fé que possuía os colonizadores da região, principalmente o Sr. Enio Pepino,
proprietário da colonizadora SINOP Terras Ltda., que crente nos trabalhos desenvolvidos na
catequização dos indígenas brasileiros, resolveu prestar uma homenagem aos Jesuítas, que
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indubitavelmente prestaram relevantes serviços visando à integração destes à comunidade.
Isto posto, notamos que as principais denominações das ruas e avenidas do município de
Jesuítas ostentam os memoráveis e importantes nomes dos Padres Jesuítas.
Com a evolução e o desenvolvimento do povoado e as exigências feitas pelos pioneiros, o
povoado foi elevado à categoria de Distrito Judiciário, de acordo com a Lei nº 1.668 de 31 de
dezembro de 1962 e publicada no diário oficial do Estado, nº 224 de 02 de janeiro de 1962.
Elevado à categoria de Distrito Judiciário, o distrito viveu um dos períodos de grande
crescimento populacional, graças ao grande aumento no seu parque cafeeiro bem como as
culturas de feijão, arroz, milho, hortelã e o comércio de madeira. Em razão do grande índice
populacional e do desenvolvimento econômico todos os esforços da população foram
somados na busca da emancipação política do Distrito de Jesuítas, através dos agricultores,
representantes de classes profissionais liberais, comerciantes, políticos e religiosos.
O grande desenvolvimento alcançado no distrito de Jesuítas com o passar dos anos, fez com
que as autoridades estaduais reconhecessem o direito e a vontade do povo jesuitense na luta
pela sua emancipação política.
Através dos deputados Fuad Nacli e Werner Wander e dos representantes do distrito na
Câmara Municipal de Formosa do Oeste, vereadores: Aparecido Antonio Rigobello, Pedro
Anési, Dalmo Rodrigues Cerqueira, Augustinho Heinzen e João Martins, iniciou-se o
processo de criação do município de Jesuítas no período de 1978 a 1979.
Sendo encaminhado a Assembléia Legislativa do Paraná, o decreto de criação, com o
desmembramento do município de Formosa.
Ao lado dos representantes políticos e com a participação do povo, o Governador Ney de
Amintas Barros, sensibilizado com a luta e o anseio do povo Jesuitense, depois da aprovação
do Decreto pela Assembléia Legislativa, assinou a Lei nº 7.304, decretando a criação do
Município de Jesuítas, a partir do desmembramento do Município de Formosa do Oeste.
O Município de Jesuítas, mesmo tendo sido emancipado a 13 de maio de 1980, só em 1982
que o povo jesuitense, começou a se preparar para dirigir o seu próprio destino, com a
realização das eleições municipais em todo o Brasil.
A exemplo da maioria dos municípios brasileiros, a comunidade de Jesuítas, viu suas
lideranças divididas em dois partidos políticos - PDS e PMDB, procurando através do voto
popular, a confiança do povo para governar o município.
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O primeiro prefeito eleito pelo Município foi o Senhor Augustinho Heinzen, que até então era
vereador por Formosa do Oeste.
A instalação do Município de Jesuítas deu-se em 1º de fevereiro de 1983, tomando posse o
prefeito eleito, bem como todos os vereadores da Câmara Municipal de Jesuítas: Olívio
Negrini, João Martins, Pedro Olmo Talga, Munikiro Fujiki, Adolfo Nobohaki Outa, Ciro
Biazoto, Benedito José de Souza, tendo, este último, sido eleito como o primeiro presidente
da Câmara.
Caracterização Física e Geográfica
Área: 228,500 KM²
Limites: NORTE - Formosa do Oeste
SUL - Nova Aurora
LESTE - Formosa do Oeste
OESTE - Assis Chateaubriand
Posição Geográfica:
LATITUDE: 24º 18‟
LONGITUDE: 53º 19‟
ALTITUDE: 466,66 M
Confrontações:
- Rio Verde; divisa-se com o município de Assis Chateaubriand.
- Rio dos Padres; divisa-se com o município de Formosa do Oeste.
Tipo de Solo Predominante:
- Latesolo vermelho: 15%.
- Terra roxa estruturada entrófica e distrófica: 80%.
- Outras: 5%.
Paisagem Fitogeográfica (cobertura vegetal):
É praticamente inexistente a cobertura vegetal no município; 200 hectares incluíndo as áreas
das margens dos rios e córregos.
Topografia:
Planície, planalto, escarpas, etc.
Hidrografia:
Rio Verde, Rio Piquirí, Rio dos Padres, Rio do Salto, Rio das Araras, Córrego Tarumã.
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População:
(Censo de2000)
- Urbana: 5.408 habitantes.
- Rural: 4.424 habitantes
- Perfazendo um total de 9.832 habitantes aproximadamente.
Aspecto Econômico:
A economia do município de Jesuítas se estrutura predominantemente a partir da produção
agrícola, bem como dos comércios existentes.
O município de Jesuítas tem como símbolo uma bandeira e um brasão.
Principais datas do Município:
O loteamento da região onde se localiza o Município de Jesuítas data de 26 de março de 1960,
com base na escritura lavrada do Registro de Imóveis da Comarca de Cascavel.
Elevado à Categoria de Distrito Judiciário em 31 de dezembro de 1962, de acordo com a Lei
nº 4668/62.
Criação do Município no dia 1º de fevereiro de 1983, com a posse do 1º prefeito.
Dia 31 de Julho, consagrado o dia do Padroeiro do Município (Santo Inácio de Loyola).
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MAPA DO MUNICÍPIO DE JESUÍTAS
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MAPA DA CIDADE DE JESUÍTAS
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PERFIL DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
ORGANOGRAMA
CONSELHO ESCOLAR
SERVIÇOS
GERAIS
PROFESSOR
PEDAGOGO
PROFESSORES AUXILIAR DE
SECRETARIA
APMF
DIREÇÃO
DIREÇÃO
AUXILIAR SECRETARIA
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TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
O Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco - Ensino Fundamental, Médio e
Profissional, situado à Rua São Lázaro nº 679, Quadras 44 e 45, está vinculado ao Núcleo
Regional de Educação de Assis Chateaubriand.
Em 30 de dezembro de 1969, pelo Decreto nº 17.781, no distrito de Jesuítas, Município de
Formosa do Oeste, foi criado o Ginásio Estadual de Jesuítas. E o Grupo Escolar Humberto de
Alencar Castelo Branco foi criado em 31 de dezembro de 1971, pelo Decreto nº 1292, para
substituir uma Escola Municipal existente desde 1968.
Em 1982, ano que Jesuítas conseguiu sua emancipação política, ocorreu à fusão do Grupo
Escolar Humberto de Alencar Castelo Branco e do Ginásio Estadual de Jesuítas, sob a
denominação de Escola Humberto de Alencar Castelo Branco-Ensino de 1º Grau pela
Resolução nº 1045 de 14-04-1982.
Pela Resolução nº 3608/82 foi autorizada à implantação do Ensino de 2º Grau, Habilitação
Magistério e Básica em Comércio, a partir de 1983, passando a denominar Colégio Estadual
Humberto de Alencar Castelo Branco-Ensino de 1º e 2º Graus. Pela resolução nº 2062/83 o
estabelecimento passou a ofertar ensino completo de 1º e 2º Graus.
O Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco-Ensino de 1º e 2º Graus e o Curso
de 1º Grau foram reconhecidos pela Resolução nº 5344 de 05 de Dezembro de 1985 e Pela
Resolução nº 3867 de 03 de setembro de 1986, os Cursos de 2º grau, Magistério e Básico em
Comércio foram reconhecidos.
Pela Resolução nº 1955/88 ficou autorizado o funcionamento do Curso Técnico em
Contabilidade, que começou a funcionar no mesmo ano em substituição ao curso Básico em
Comércio.
Em 1989 cessou definitivamente o Curso Básico em Comércio. O Curso Técnico em
Contabilidade fica reconhecido pela Resolução nº 2762 de 18 de agosto de 1992.
O Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco aderiu ao PROEM em Novembro
de 1.996 sendo substituído os cursos de Magistério e Contabilidade pelo Curso de Ensino
Médio Educação Geral autorizado a Funcionar pela resolução nº 1877/97 de 03/07/97.
O Curso de Educação Geral foi reconhecido pela Resolução 1232/99 de 23-03-93.
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O Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco-Ensino de 1º e 2º Graus em 1998
passou a ter nova nomenclatura conforme Deliberação nº 003/98 - CEE e Resolução nº
3.120/98 onde passou a denominar Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco -
Ensino Fundamental e Médio.
No dia vinte e três de março de um mil novecentos e noventa e nove, ficou reconhecido o
Ensino Médio (Educação Geral) deste Estabelecimento pela Resolução nº 1.232/99.
O Diretor Geral da Secretaria da Educação autorizou o funcionamento do curso em Técnico
em Informática no Estabelecimento de Ensino pela Resolução nº 3.191/99, e também
adequando a nomenclatura do Artigo 1º da Resolução passa a denominar o Colégio Estadual
Humberto de Alencar Castelo Branco – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, esta
Resolução entrou em vigor em 16 de agosto de 1999.
Este Estabelecimento de Ensino tem por finalidade ao disposto nas Constituições Federal e
Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96 ministrar o Ensino
Fundamental (5ª a 8ª Série) e o ensino Médio (2º Grau).
No dia 02/09/99 foi aprovado para funcionar o Curso Pós Médio Técnico em Informática e
Técnico em Gestão pela Resolução 3191 passando o Colégio a denominar-se Colégio
Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco - Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Em 2002 pela resolução Nº 2486/02 de 20 de 07/02 foi regulamentado.
No ano de 2005 os Cursos Profissionalizantes passaram a designar Cursos subseqüentes,
funcionando dois cursos no Estabelecimento de Ensino, o curso Técnico em Informática e
Técnico em Administração.
Este Estabelecimento de Ensino oferece aos alunos ensino com igualdade de condições para o
acesso e permanência na escola sem qualquer forma de discriminação e segregação, com
liberdade de aprender, pesquisar e divulgar o pensamento e arte de saber.
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ORIGEM DO NOME DO COLÉGIO
O nome do estabelecimento de ensino é uma homenagem ao Presidente da República eleito,
na Revolução de março de 1964, que foi um ícone da política Brasileira.
Marechal Castelo Branco
(Humberto de Alencar Castelo Branco)
(15/04/1964 - 15/03/1967)
Presidente militar da República brasileira (1964-1967) nascido em Fortaleza/CE, primeiro
presidente do regime militar, que introduziu profundas alterações na legislação trabalhista e
na economia e, para assegurar a nova ordem, cassou mandatos e suspendeu direitos políticos
de opositores durante toda sua gestão. Filho do general-de-brigada Cândido Borges Castelo
Branco, na época major, e de dona Antonieta de Alencar Castelo Branco. Estudou no Liceu
Piauiense, em Teresina PI, e no Colégio Militar de Porto Alegre, RS, de onde passou para a
Escola Militar de Realengo. Na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, classificou-
se em primeiro lugar, cursando depois a Escola Superior de Guerra da França e a Escola de
Comando e Estado-Maior dos Estados Unidos. Como tenente-coronel, integrou o primeiro
escalão da Força Expedicionária Brasileira, a FEB, chefiando a seção de operações do estado-
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maior (1944-1945). Nomeado general comandou a 8
a e 10
a Regiões Militares, a guarnição da
Amazônia e o IV Exército, sediado em Recife. Chefiava o estado-maior do Exército, ao ser
deflagrado o movimento político-militar de 31 de março (1964). Por consenso entre os
militares, foi escolhido em 9 de abril, com o AI-1, para completar o mandato do presidente
João Goulart, e referendado pelo Congresso que depois (1966), em 24 de julho, prorrogaria
seu mandato até 15 de março do ano seguinte (1967). Encomendou ao então ministro do
Planejamento, Roberto de Oliveira Campos, a formulação da nova política econômica e
intensificou as reformas jurídico-institucionais que visavam a preservar o novo regime. Na
política promulgou quatorze emendas constitucionais. Editou o Ato Institucional nº 2, pelo
qual suspendeu as garantias constitucionais, dissolveram os 13 partidos políticos existentes,
além de estabelecer outras providências. Uma nova constituição foi elaborada para
institucionalizar as reformas de seu governo, um projeto de autoria do ministro da Justiça
Carlos Medeiros Silva, aprovada pelo Congresso e entrou em vigor a 15 de março (1967), na
posse do Marechal Costa e Silva. Desenvolveu uma política de segurança nacional onde sua
prioridade sobre os direitos e garantias individuais baseavam-se no disposto nas leis de
segurança nacional e de imprensa, votadas anteriormente. No social inovou o sistema de
vínculo empregatício, com o fim da estabilidade do trabalhador por tempo de serviço, e criou
o fundo de garantia e o Banco Nacional de Habitação, incumbido de investir na construção de
casas populares os recursos oriundos das contribuições de empregados e empregadores. Essas
e outras medidas visavam modificar a legislação trabalhista patrocinada pelo governo de
Getúlio Vargas e que o liberalismo econômico considerava paternalista e antieconômica.
Após terminar seu mandato, retirou-se da vida pública e morreu em um acidente aéreo no
Ceará, em 18 de julho do mesmo ano.
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HISTÓRICO DA BANDEIRA DO COLÉGIO
A Bandeira do Colégio foi elaborada em setembro de 2002. A idéia deve-se a professora
Sonia Maria Ribeiro da Silva, Diretora auxiliar e Coordenadora da abertura dos jogos
escolares, que colocou como regra que cada escola deveria desfilar com a sua respectiva
bandeira.. Desta forma foi organizada uma competição com a participação dos professores e
alunos para escolher a que melhor representasse o colégio.
CORES:
BRANCO E AZUL: Para representar a paz e a serenidade que devem permear todas as
relações nesta instituição.
VERDE: Para representar os jardins que embelezam este estabelecimento de ensino.
SÍMBOLO:
O Brasão no centro significa a união de todos os profissionais da educação, dos alunos e dos
pais na busca do conhecimento.
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MAPA HISTÓRICO DOS DIRETORES DO COL. EST. H. DE A. CASTELO
BRANCO
1969 – 2007
1970
Diretor: Padre
Felipe S. Ruiz
1971 – 1972
Diretora: Mariney
Barsi
1973 – 1978
Diretor: Joaquim
N. Ribeiro
1979 – 1982
Diretor: Lourival
da Conceição
1983 – 1985
Diretor: Walter A.
Perdão
1986 - 1989
1993 – 1996
Diretor: Francisco
R. da Silva
1990
Diretor: Amadeu
P. dos Santos
1991
Diretora: Lenir Ap.
Petroni
1992
Diretor: Erisvaldo
Q. de Moraes
1996 – 1997
Diretora: Sonia M.
R. da Silva
1998 – 2007
Diretor: Darci
Mezzari
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RECURSOS HUMANOS
FUNÇÃO
EDUCADOR
FORMAÇÃO
DIREÇÃO
Darci Mezzari
Graduação: Esquema II e Matemática
Pós Graduação: Administração,
Supervisão e Orientação
Educacional.
- Ens. Aprendizagem,
Fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
DIREÇÃO
AUXILIAR
Sonia Maria Ribeiro da
Silva
Graduação: Educação Física.
Pós-Graduação: Educação Especial
no Contexto da Educação Inclusiva.
- Ens. Aprendizagem, uma
fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
SECRETÁRIA
Ruth Rosa Rodmann Elias
Graduação: Esquema II e Matemática
Pós-Graduação: Psicologia
Educacional.
DOCUMENTADORA
ESCOLAR
Iolanda B. Pinheiro
Graduação: Ciências Biológicas.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
AUXILIAR DE
SECRETARIA
Carmem Lúcia da Costa Graduação: Em andamento.
Everaldo Martins da Silva
Graduação: Matemática.
Pós-Graduação: Educação Especial.
Luiz Carneiro de Lima Graduação: Em andamento.
Márcia Hiromi Kussano Graduação: Ciências.
Maria Sueli Alvarenga
Andrade
Graduação: Geografia.
Pós-Graduação: Em andamento.
Regiane Aparecida de Souza
Casado
Graduação: Em andamento.
PROFESSORES
PEDAGOGOS
Edna Maria Camargo Fabri Graduação: Pedagogia.
Maria de Lourdes Faria
Elias
Graduação: Magistério e Pedagogia.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
- Orientação Educacional.
- Educação Especial.
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Verônica Alves Colombo Graduação: Pedagogia.
Pós-Graduação: Educação Especial.
SERVIÇOS GERAIS
Ana da Silva Menezes
Ensino Médio.
Antonia Eurides Machado
Maria Aparecida Martins
Ensino Médio.
Maria de Lourdes Romeiro
Ensino Médio.
Maria Lúcia Moreira da
Silva
Ensino Médio.
Marice Rampazzo Mazzo
Ensino Fundamental.
Rosa Maria Guerra Del
Moura
Ensino Médio.
Rozani Schroeder Leandro
Ensino Médio.
PORTUGUÊS E
INGLÊS
Antonio Pio Costanzi Graduação: Letras.
Pós-Graduação: Administração,
Supervisão e Orientação
Educacional.
Edinéia Aparecida Chaves
Graduação: Letras.
Pós-Graduação: Educação
Ambiental.
Eliane Regina Belloto
Bisconsini
Graduação: Letras.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Luiza Maria Nunes de
Alencar
Graduação: Letras e Pedagogia.
Pós-Graduação: Administração,
Supervisão e Orientação
Educacional.
Maria de Lourdes Chiste
Costanzi
Graduação: Letras Anglo-
Portuguesas.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Maria Elza Álvares Parrales
Graduação: Letras.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Maria Marta Álvares
Parrales
Graduação: Letras.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
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Tânia Regina Casado
Graduação: Letras.
Pós-Graduação: Metodologia do
Ensino-Aprendizagem da Língua
Inglesa no Processo Educativo.
- Metodologia e Técnica de Produção
de Texto.
Mestre em Letras.
Veronice de Jesus Carli
Graduação: Letras.
Pós-Graduação: Metodologias
Inovadoras Aplicadas à Educação.
ARTES E
EDUCAÇÃO
ARTÍSTICA
Ademir Pretti Zanferrari Graduação: Em História.
Cleuza Batista Arantes
Graduação: Educação Artística.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Janaina Torres Ritz
Sandra Aparecida de Lima
Gerevine
Graduação: Letras.
EDUCAÇÃO FÍSICA
Erisvaldo Quaresma de
Moraes
Graduação: Educação Física.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
- Educação Especial no Contexto da
Educação Inclusiva.
Gilberto Francisco de Carli Graduação: Educação Física.
Rubens Vaz Carvalho
Graduação: Educação Física.
Pós-Graduação: Educação Especial
no Contexto da Educação Inclusiva.
- Ens. Aprendizagem, uma
fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Sonia Maria Ribeiro da
Silva
Em Direção Auxiliar.
ENSINO
RELIGIOSO
Sérgio Zanferrari
Graduação: Esquema II.
Aparecido Antonio
Rigobello
Graduação: Matemática e Física.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
- Administração, Supervisão e
Orientação Educacional.
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MATEMÁTICA
Carlos Alberto Cardoso
Graduação: Ciências.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
- Administração, Supervisão e
Orientação Educacional.
Maria Aparecida Prandi
Em Ciências.
Mariene Gomes Mota Picoli
Graduação: Ciências e Matemática.
Pós-Graduação: Ensino da
Matemática.
- Didática e Metodologia de Ensino.
Rosilene Lombardi Mezzon
Graduação: Ciências e Matemática.
Pós-Graduação: Matemática.
Sueli Pereira Cardoso
Em Química.
BIOLOGIA
Adelaide Aparecida Donega
Graduação: Ciências.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
- Psicopedagogia da Educação.
Ivaneide Merlini Felipin
Graduação: Ciências.
Pós-Graduação: Administração,
Supervisão e Orientação
Educacional.
QUÍMICA
Carla Pirolo da Silva
Molena
Graduação: Química.
Pós-Graduação: Administração,
Supervisão e Orientação
Educacional.
Sueli Pereira Cardoso
Graduação: Química.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
FÍSICA
Aparecido Antonio
Rigobello
Em Matemática.
Carlos Alberto Cardoso Em Matemática.
Josiane Cristina Peres Graduação: Física
CIÊNCIAS
Carla Pirolo da Silva
Molena
Em Química.
Maria Aparecida Prandi
Graduação: Ciências.
Pós-Graduação: Matemática
Superior.
Sonia Maria Álvares Caires
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Leonice de Andrade
Graduação: Ciências
Pós-Graduação: Metodologias
Inovadoras Aplicadas à Educação.
GEOGRAFIA
Carlos Roberto Felipin
Graduação: Geografia.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Ivonete Merlini Felipin
Graduação: Geografia.
Pós-Graduação: Administração,
Supervisão e Orientação
Educacional.
- Metodologia do Ensino da
Geografia no Processo Educativo.
Vera Lúcia Ungaro Bastos Graduação: Estudos Sociais.
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Sérgio Zanferrari
Em Ensino Religioso.
Leuzina Colognesi Marques
Graduação: Geografia.
Pós-Graduação: Educação Especial.
HISTÓRIA
Ivanes Claudina da Silva
Graduação: Estudos Sociais.
Pós-Graduação: Administração,
Supervisão e Orientação
Educacional.
- Ens. Aprendizagem, uma
fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Vera Lúcia Ungaro
Em geografia.
Vilma Aparecida de Souza
Mezzari
Graduação: Estudos Sociais.
Pós-Graduação: História
Contemporânea.
- Pedagogia para o Ensino Religioso.
Mestre em Educação.
Ademir Pretti Zanferrari Graduação: Esquema e História.
SOCIOLOGIA Claudinéia de Oliveira
Basseto
Graduação: Ciências Sociais
SALA DE RECURSO
Margareth Mie Hachiya
Graduação: Ciências Econômicas.
Pós-Graduação: Didática e
Metodologia de Ensino.
- Pedagogia/Magistério e Orientação
Educacional.
- Educação Especial.
Rosilei Orlandini
Graduação: Ciências.
Pós-Graduação: Educação Especial
no Contexto da Educação Inclusiva.
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SALA DE APOIO
Carlos Alberto Cardoso
Em Matemática.
Veronice de Jesus Carli
Em Português e Inglês.
CELEM Lúcia Carrilho Garcia
Colaço
Graduação: Letras
TÉC. EM
ADMINISTRAÇÃO
Aparecido Antonio
Rigobello
Em Matemática
Aparecido Laertes Galli
Graduação: Esquema I e Bacharel em
Administração.
Pós-Graduação: Administração
Financeira e Contábil.
Claudinéia de Oliveira
Basseto
Em sociologia
José Humberto Pinheiro
Graduação: Bacharel em Direito
Pós-Graduação: Ens. Aprendizagem,
uma fundamentação filosófica-
antropológica e técnico-pedagógica.
Marco Aurélio Furlan
Pinheiro
Em Tec. Informática.
TÉC. EM
INFORMÁTICA
José Humberto Pinheiro
Em Téc. Administração.
Marco Aurélio Furlan
Pinheiro
Graduação: Bacharel em Sistemas de
Informação.
Marlon Romero Piassa Graduação: Bacharel em Sistemas de
Informação.
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CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR ESTUDANTIL
Perfil do Aluno e Família
Tendo seu aspecto econômico predominantemente agrícola, com destaque para a cultura do
café e de outros produtos agropecuários, como: milho, soja, algodão, avicultura, piscicultura,
suinocultura e pecuária. Com esta estrutura de renda a escola faz parte de uma comunidade
ativa apresentando algumas dificuldades, mas com qualidades significativas. A renda familiar
dos alunos desta escola é baseada em salário mínimo, onde a grande maioria sobrevive com
até um salário mínimo, dificultando a aquisição de materiais escolares, sendo que 239 famílias
recebem a bolsa-família beneficiando 267 crianças. Outra grande parte da comunidade escolar
ganha entre 1 e 2 salários mínimos mensal, sendo que apenas a minoria recebe mais que três
salários mínimos. No contexto familiar podemos diagnosticar, através das pesquisas, que a
ocupação dos pais varia entre Funcionário Público, agricultor, profissional liberal e, uma
minoria, empregada doméstica.
O grau de escolaridade dos pais é, na sua grande maioria, primeiro grau incompleto, poucos
são analfabetos, e um número reduzido de pais possui o 3º grau.
A família é a base para a criança, pois depois da escola outro local de aprendizagem é o
núcleo familiar, de onde as crianças já vêm com atitudes, crenças, costumes, valores e
expectativas que poderão dificultar o ajustamento na escola. As famílias que compõem a
comunidade escolar, mesmo apresentando alguns problemas como baixo salário, desemprego
e de saúde, são conscientes da importância dos estudos para seu filho, acreditando que o
estudo poderá formar um cidadão crítico e ativo na sociedade, pois nesta, às vezes excludente,
predomina quem tem o poder do letramento.
Os alunos que freqüentam esta escola são pequenos leitores que buscam na leitura o
conhecimento, gostam de escrever, pesquisar, brincar e os profissionais da educação deste
estabelecimento de ensino acreditam que a semente está lançada e, com o decorrer do tempo,
deverá ser regada, ampliando seus conhecimentos e despertando-os para a busca de um futuro
melhor.
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Fonte: questionário com pais e alunos
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PESQUISA COM PAIS E ALUNOS NO ANO DE 2006
RESULTADO DA PESQUISA
Diante do resultado da pesquisa realizada no ano de 2006 com os pais e alunos deste
Estabelecimento de Ensino constatou-se através da leitura dos gráficos o que segue:
Escolaridade dos Pais
Os pais em sua maioria possuem o Ensino Fundamental Incompleto (1ª a 4ª série), mas
somados aos que possuem alguma escolaridade, percebemos que ainda há um percentual
significativo de analfabetos.
Residência
Constatou-se que 61% dos alunos são residem na zona urbana, e que 72% dos alunos moram
com pai e mãe, o restante mora ou só com o pai, só com a mãe, com tios, com avós e outros.
Transporte Escolar
A maioria dos alunos vem para a escola a pé, visto que o município é pequeno e a Escola está
bem centralizada, mas um número expressivo usa transporte escolar.
Renda Familiar
35% das famílias que compõem esta comunidade escolar tem uma renda de 1 a 2 salários
mínimos, sendo que 47% vivem com menos de 1 salário mínimo e somente 18% tem renda
superior a 3 salários mínimos.
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Ocupação dos Pais
Como a agricultura predomina no município, constatou-se então que 42% dos pais são
agricultores e que 46% das mães são donas de casa.
Recursos Humanos
Em relação ao atendimento na Biblioteca, Laboratório de Informática e Laboratório de
Ciências constatou-se que os materiais disponíveis e o atendimento estão bons, mas que
podem melhorar. Chegando-se a conclusão de que o trabalho de todos os profissionais deste
Estabelecimento de Ensino é bom porque é realizado em equipe.
ATUAÇÃO DOS PAIS NA ESCOLA
Diante da pesquisa realizada constatou-se que 57% dos pais participam das reuniões
realizadas na escola, e 58% tem atuação freqüente na mesma. Um percentual de 74%
acompanha o desenvolvimento dos filhos e 87% conhecem os deveres e direitos dos alunos.
Quanto ao comportamento do filho, 54% dos pais afirmam ser bom, 29% ótimo, 16% regular
e apenas 1% ser ruim.
Sendo que 96% dos pais afirmam que a escola dá liberdade de expressão e 55% deles
concordam que a Instituição Escolar presta um Ensino de Qualidade.
FREQÜÊNCIA EM OUTROS CURSOS
Constatou-se com a pesquisa que os alunos da referida escola estão em busca de uma boa
aprendizagem, através da freqüência em outras atividades ou cursos, sendo que 40% dos
alunos tem acesso e freqüentam cursos de Língua Estrangeira, 29 praticam esporte e 22% dos
alunos fazem cursos de Computação, buscando o aperfeiçoamento para ingressarem no
Ensino Superior.
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ESTATÍSTICAS
Estatística 2005
Série Matríc Ap % Rep % Des % Transf. %
5º 131 110 84% 8 6% 10 8% 3 2%
6º 140 97 69% 21 15% 6 4% 16 12%
7º 134 108 80% 9 7% 7 5% 10 8%
8º 118 88 75% 13 11% 3 2% 14 12%
1º 146 95 65% 17 12% 31 21% 3 2%
2º 153 128 84% 15 10% 8 5% 2 1%
3º 137 117 86% 5 3% 11 8% 4 3%
Estatística 2006
Série Mat AP/DP Ap % Rep % Des % Transf. %
5º 131 110 84% 8 6º 3 2% 10 8%
6º 140 97 69% 21 15% 6 4% 16 12%
7º 135 01 108 81% 9 7% 7 5% 10 7%
8º 118 88 75% 13 11% 3 2% 14 12%
1º 124 75 61% 16 13% 30 24% 3 2%
2º 113 93 82% 10 9% 8 7% 2 2%
3º 99 80 81% 4 4º 11 11% 4 4%
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MARCO CONCEITUAL
Presenciamos um mundo cada vez mais desigual que reflete diretamente na concepção que
temos sobre educação. A globalização, em seu mais puro sentido, representa o capitalismo
selvagem que atua de forma cada vez mais avassaladora em todas as áreas, e no processo
educativo não é diferente. Por essa razão temos de ter consciência que a educação deve ser
fator de desenvolvimento da cidadania, que fundamenta a vivência da democracia em um país
tão cheio de contrastes, ambigüidades e contradições como o nosso, por essa razão devemos
adotar uma postura formativa que tenha como preceito o processo de conscientização da
população para a aquisição de uma verdadeira cidadania, da qual almejamos tanto. Para a Lei
de Diretrizes e Base da educação (Lei 9394/96) a educação não é mera transmissão de
conhecimento e informações. A educação abrange vários modos de formação do ser humano.
Segundo o Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. Ainda
segundo a lei, a pessoa é educada para o seu desenvolvimento, para a cidadania e para o
trabalho. Trabalho não no sentido de emprego ou de uma atividade que as pessoas
desenvolvem somente para garantir a sobrevivência, mas acima de tudo o trabalho que deve
ser destinado ao desenvolvimento das potencialidades do ser humano, para proporcionar-lhe
prazer, melhorar sua vida e a vida de toda a sociedade. No Art. 3º, incisos I, II e XI é colocado
como princípios para a educação, igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola; a liberdade de aprender, de ensinar, de pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber; bem como a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
Nesse sentido, a escola deve priorizar uma educação de qualidade para todos, incluindo a
educação do campo, educação indígena, educação especial entre outros, sem distinção de
credo, religião, sexo, raça e cor.
Com a globalização da economia mundial, as relações sociais tornam-se, no plano econômico
e político, cada vez mais transnacionais. E, no plano cultural, pessoas e grupos diferentes
entram em contato direto, confrontando suas diferenças, surgindo assim a necessidade de
consolidar a defesa das identidades e de pertencer a um grupo étnico e ao mesmo tempo, tem-
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se a necessidade de um grupo abrir-se e de construir relações de reciprocidade com outros.
Nasce, então, a possibilidade de um movimento cidadão, os diferentes grupos e indivíduos
articulam-se sob a forma de redes e parcerias, onde a complementaridade se constrói a partir
do respeito às diferenças. O reconhecimento pelos outros é uma necessidade humana, já que o
ser humano é um ser que só existe através da vida social.
Diante de tal fato, a nossa proposta é fazer uma aliança com a nossa potência de vida, com
nossa autonomia, com nossa criatividade de profissionais da educação. Pretendemos dialogar
com nossa parcela, com nossa dimensão educadora que se inquieta e se sente desafiada a cada
dia, onde nossas ações possam nos valer e nos possibilitam aprender a trabalhar
pedagogicamente, numa perspectiva crítica, criativa e inclusiva, num mundo marcado por
desigualdades e injustiças sociais, étnicas e culturais, sabendo que qualquer caminho trilhado
no sentido de lidar com as diferenças no cotidiano educacional não é neutro, nem ideal,
porque também estamos marcados por nossas visões de mundo, por valores incorporados ao
longo da nossa existência, por idéias e ideais construídos ou apreendidos, por concepções a
respeito da vida e do mundo.
Quando nos predispomos ou quando somos fisgados pela percepção da existência da
diferença, nos colocamos no campo da dúvida, da pergunta, da inquietação, da errante busca,
da incerteza, isto por sabermos que qualquer concepção teórica ou prática de trabalhar com as
diferenças na sala de aula, no cotidiano escolar é passível de críticas, de análise, de
necessidades, de acerto e ajustes, por isso estamos diante do desafio, o de trabalhar com a
percepção da existência da diferença, e isso, obriga-nos a rever valores, posições,
preconceitos.
Por outro lado, acreditamos que uma educação inclusiva, crítica e criativa demanda mudanças
radicais nas estruturas de poder da escola e da sociedade, demanda mudanças em nós mesmos
e mudanças de paradigmas. Temos de nos saber aprendizes, eternos aprendizes. Os
multiculturalismos nos ensinam que reconhecer a diferença é reconhecer que existem
indivíduos e grupos que são diferentes entre si, mas que possuem direitos correlatos, e que a
convivência em uma sociedade democrática depende da aceitação da idéia de compormos um
conjunto social heterogênea na qual, não poderá ocorrer a exclusão de nenhum elemento da
totalidade. Os conflitos de interesse e de valores deverão ser negociados pacificamente, a
diferença deverá ser respeitada.
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Sabemos que esse é um campo delicado, sobretudo num mundo que assiste ao
recrudescescimento do racismo, do conservadorismo, da intolerância, que assiste a guerras
religiosas e vê a violência expandir-se galopantemente; que percebe que o poder do capital se
fortalece a cada dia, em detrimento da vida e da sobrevivência da própria espécie e do planeta.
Mas somos educadores e temos a cumplicidade de formar homens livres e conhecedores de
seus direitos.
Nesse contexto, para que haja respeito à diversidade na escola é necessário que todos sejam
reconhecidos como iguais em dignidade e em direito. Mas para não nos restringirmos a uma
concepção liberal de reconhecimento, devemos também questionar os mecanismos sociais e
os mecanismos político. Em outras palavras, ao considerarmos que os seres humanos
dependem do reconhecimento que lhes é dado, estamos reconhecendo que a identidade do ser
humano não é inata ou pré-determinada, e isso nos torna mais críticos e reflexivos sobre a
maneira como estamos contribuindo para a formação das identidades dos nossos alunos.
Sabemos que todos os seres humanos são igualmente dignos de respeito, mas isso não pode
significar que devemos deixar de considerar as inúmeras formas de diferenciação que existem
entre os indivíduos e grupos. Como educadores devemos fornecer o apoio e os recursos
necessários para que não haja assimetria, desigualdade nas oportunidades e no acesso aos
recursos e ao saber historicamente construído, portanto é necessário que seja admitida a
diferença na relação com o outro. Isto quer dizer tolerar e conviver com aquele que não é
como nós somos e não vive como nós vivemos, e o seu modo de ser não pode significar que o
outro deva ter menos oportunidades, menos atenção e recursos. Afinal, a democracia é uma
forma de viver em negociação permanente tendo como parâmetro a necessidade de
convivência entre os diferentes, ou seja, a tolerância. Mas para valorizar a tolerância entre os
diferentes temos que reconhecer também o que nos une.
A Lei nº 9.394/96 LDB trata, especificamente no Capítulo V, da Educação Especial.
Documento que traz novas concepções sobre a Educação Especial na perspectiva da Educação
Inclusiva e orienta a reorganização dos sistemas de ensino para o atendimento ao aluno com
necessidades educacionais especiais e preconiza o atendimento preferencialmente em classes
comuns das escolas, em todos os níveis, etapas e modalidades de educação e ensino.
Portanto temos como obrigação refletir sobre esse desafio, partindo de uma dimensão lógica
e pensando na educação inclusiva considerando a educação como prática de inclusão social,
pois não podemos falar em educação especial, sem pensar na educação de todos. O paradigma
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da inclusão serve de parâmetro à gestão educacional e para a efetivação de nosso Projeto
Político Pedagógico e diante dos processos socialmente constituídos, pensarmos em uma
sociedade inclusiva é de fundamental importância para o desenvolvimento e a manutenção de
nossos discursos e para a concretude de nossas ações democráticas. Entendemos que a
inclusão é a garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade,
uma sociedade mais justa, mais igualitária e respeitosa, orientada para o acolhimento à
diversidade humana e pautada em ações coletivas que visem à equiparação das oportunidades
de desenvolvimento das dimensões humanas.
Para Skliar (1997), há uma falta de reflexão educativa sobre a educação especial e é preciso
pôr em relevo uma necessidade específica: incluir a análise dos fatos dentro dos problemas
educativos gerais e não, como se faz habitualmente, fora deles, ou seja, quanto mais longe
melhor.
Certamente, a educação tem hoje o grande desafio de ressignificar suas práticas frente a uma
realidade social e educacional excludente. A educação das crianças especiais é um problema,
como é também o da educação das classes populares, a educação rural, a das crianças de rua,
dos analfabetos etc. Em todos esses grupos há uma especificidade que os diferencia, mas há
também um fator comum que os torna semelhantes, trata-se daqueles grupos que, com certa
displicência, são tidos como minorias; minorias que sofrem de um processo semelhante de
exclusão da educação.
Nosso sistema educacional tem como objetivo garantir o acesso aos conteúdos básicos que a
escolarização deve proporcionar a todos os alunos, inclusive àqueles com necessidades
especiais, particularmente os alunos com altas habilidades, condutas típicas de síndromes,
quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, alunos com deficiências, aqueles que
apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais ou intelectuais, decorrentes de fatores
genéticos, inatos ou ambientais, de caráter temporário ou permanente e que, na interação
dinâmica com fatores sócio ambientais, resultam em necessidades muito diferentes da maioria
das pessoas. E sendo uma questão de respeito ao direito à educação, a educação de alunos
com necessidades especiais deve estar baseada em princípios como:
- A preservação da dignidade humana;
- A busca de identidade;
- O exercício da cidadania.
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Esses princípios podem ser sintetizados pela fala de Boaventura Santos, (1997), quando
afirma: "temos o direito de ser iguais sempre que as diferenças nos inferiorizem; temos o
direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracterize". Esse direito deve ser
analisado, avaliado e planificado conjuntamente a partir de uma concepção de uma educação
plena, significativa, justa, participativa; sem as restrições impostas pela beneficência e a
caridade.
Para a organização da educação pautada em direitos, que preservem a eqüidade, mas que
respeitem a diferença, nossa proposta política pedagógica é assegurar um conjunto de recursos
e serviços educacionais para garantir o atendimento às diferenças dentro da diversidade
humana. Todo o compromisso dos educadores deste estabelecimento de ensino deve estar
voltado para garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento pleno do indivíduo,
em todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
Nesse processo, como política de educação, a inclusão de alunos que apresentam necessidades
educacionais especiais, demanda não apenas a matrícula do aluno ou a permanência física
junto com aqueles considerados normais, mas representa a possibilidades de rever concepções
e paradigmas, num profundo respeito pelas suas diferenças, ressaltando a função social da
escola que, através de ações diversas, favorece interações múltiplas, definindo em seu
currículo práticas inclusivas que garantam o acesso e a permanência dos alunos.
Assim sendo esse estabelecimento de ensino na diversidade deverá:
Perceber as necessidades especiais, observar, registrar;
Apresentar flexibilidade nas ações pedagógicas;
Fazer avaliação contínua sobre a eficácia do processo educativo do aluno incluso.
Atuar em equipe (relações entre a educação especial e a regular)
Cabendo a essa unidade escolar avaliar ou diagnosticar nossa realidade educacional,
consideramos possíveis alternativas de apoio à inclusão:
A sala de recursos: atuação de professor especializado, que suplementa ou
complementa o atendimento educacional às necessidades educacionais dos alunos no
contexto da própria escola.
Atendimento dos serviços da equipe pedagógica para professores e alunos, para apoios
necessários à aprendizagem, à locomoção e à comunicação.
Atendimento com professores intérpretes (língua de sinais e código Braille): para
alunos surdos e para alunos cegos, (quando for o caso) respectivamente.
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Adaptações curriculares:
Proposta planejada coletivamente, podendo contar com os serviços de apoio existentes
na comunidade escolar.
Fomentar o envolvimento das famílias e comunidade escolar e em geral;
Superar os obstáculos da ignorância, do medo e do preconceito;
Divulgar os serviços e recursos educacionais existentes;
Difundir as experiências bem sucedidas de educação inclusiva;
Estimular o trabalho voluntariado no apoio à inclusão escolar.
Por fim, A educação inclusiva é uma questão de direito humano traduzida nas ações
institucionalmente planejadas, implementadas e avaliadas e, a escola é um dos espaços de
ação e de transformação que conjuga a idéia de políticas educacionais e políticas sociais
amplas que garantam os direitos da população, como nos ensina Maturana e Varela
...a proposta maior da educação é pensarmos na condição humana como uma natureza
cuja evolução e realização está no encontro do ser individual com sua natureza última
que é ser social. Portanto, se o desenvolvimento individual depende da interação
social, a própria formação, o próprio mundo de significados em que se existe, é função
do viver com os outros. A aceitação do outro é, então, o fundamento para que o ser
observador ou autoconsciente possa aceitar-se plenamente a si mesmo. ( Maturana e
Varela 1995, p. 50),
Com base nessa referência, acreditamos que uma proposta de Educação Inclusiva pode
contribuir para a constituição de uma sociedade mais igualitária, mais solidária e, portanto,
comprometida com o seu propósito mais significativo: humanizar.
A educação de alunos do meio rural tem especificidades que devem ser respeitadas e
incorporadas no Projeto Político Pedagógico da escola para manter viva a memória do povo
do campo. A LDB, Lei 9394/96, no seu Art. 28 ao instituir o direito à igualdade de acesso à
educação e do respeito às diferenças, possibilitou a abertura de caminhos para uma educação
de qualidade para a população rural, respeitando a realidade do campo e de seus sujeitos.
A história da humanidade não deixa dúvidas que o campo foi e ainda é um espaço onde vivem
pessoas cujos modos de plantar e colher da terra, de se divertir e de viver culturas são
específicas. Esta cultura se desdobra desde a alimentação até as danças, as rezas e está na
memória do povo camponês. Há neles um saber passado de pai para filho.
Diante deste argumento e da realidade do nosso estabelecimento de ensino que tem uma
demanda de 39% de alunos da zona rural, - ainda que não esteja localizado na zona rural - a
educação para esta população deve ser respeitada dentro das mais diversas práticas da “vida
45 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
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campestre”, tais como os espaços onde vivem os agricultores, arrendatários meieiros,
fazendeiros etc.
Entendemos que a educação do campo é maior que a escola, pois está presente na vida e na
organização do povo. No entanto, o resgate da importância da escolarização, como direito do
ser humano tem-se constituído num movimento de luta pela educação pública, gratuita e de
qualidade. Nesse sentido, o campo tem despontado como um celeiro de experiências
inovadoras envolvendo os movimentos sociais, Ong‟s, pastorais, prefeituras e escolas de
formação sindical que estão redesenhando o papel que a escola deve desempenhar no
processo de inclusão das pessoas. Assim sendo, a educação é um instrumento mobilizador
para a transformação da realidade produtiva, ambiental, política e social das populações
rurais, onde educar significa envolver o indivíduo em sua totalidade, considerando todas as
variáveis da história e da cultura de cada educando.
Por compreendermos que o campo está cheio de vida, natureza, homens e mulheres que a
cada dia refazem suas histórias, esta escola pretende ir de encontro com a realidade e
necessidade dos camponeses, respeitando e valorizando sua cultura e o saber socialmente
acumulado por eles tratando, portanto da construção da identidade do campo, via educação.
Neste contexto, a Educação para a população rural, além de se preocupar com o cultivo da
identidade cultural camponesa, precisa recuperar os veios da educação dos grandes valores
humanos e sociais: emancipação, justiça, igualdade, liberdade e principalmente respeito à
diversidade.
A escola precisa ajudar a enraizar as pessoas em sua cultura, ou melhor, ela pode ajudar os
educandos a perder a vergonha de „ser da roça‟; a aprender a „ser camponês‟, e a „ser de
Movimento Social‟; a aprender a valorizar a história dos seus antepassados, tendo uma visão
crítica sobre ela; e a aprender do passado para saber projetar o futuro, pois uma de suas tarefas
especificas é colocar em movimento diferentes saberes bem como socializar e produzir
diferentes tipos de saberes e fornecer as ferramentas culturais necessárias ao seu cultivo.
Trata-se de saberes ligados ao mundo da cultura, incluindo os da arte e da estética, saberes
ligados ao mundo do trabalho, saberes ligados à luta social, e também os saberes ligados ao
mundo do conhecimento, ou específicos dos processos de aprendizagem escolar: aprender a
ler, a escrever, a gostar de ler e de escrever, a construir conceitos, a ler cientificamente a
realidade, a fazer pesquisa, a tomar posição diante de diferentes idéias.
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Nesse aspecto a Educação deve incluir em seu debate político e pedagógico a questão de que
saberes são igualmente necessários aos sujeitos do campo, e podem contribuir na preservação
e na transformação de processos culturais, de relações de trabalho, de relações de gênero, de
relações entre gerações no campo; também que saberes podem ajudar a construir novas
relações entre campo e cidade.
A escola deve ajudar no aprendizado da construção de utopias sociais, porque são elas que
permitem relacionar a identidade pessoal com as grandes questões da humanidade, da mesma
forma deve se preocupar com a formação da disponibilidade pessoal capaz de transformar
estas utopias em realidade, isto é, de engajamento em torno de grandes causas, ações pelo
bem de outras pessoas, envolvimento em processos de transformação social, a escola pode
ajudar a cultivar utopias respeitando a cultura de todos (urbana ou rural) e a própria fase da
vida em que se encontram os diferentes educandos.
Podemos afirmar que a educação é o principal instrumento de continuidade da vida humana,
pois permite que a vida, a memória e a cultura de um determinado grupo continuem mesmo
depois da morte dos indivíduos deste grupo social, portando educar significa envolver o
indivíduo em sua totalidade, considerando todas as variáveis da história e da cultura de cada
educando.
O objetivo da escola é proporcionar aos jovens do meio rural e urbano uma educação a partir
da sua realidade, da sua vida familiar e comunitária e das suas atividades, isso é possível
através do contexto sócio-político, econômico e cultural, tendo o compromisso de
transformação do meio e da sociedade como um todo.
Enfim a escola que temos deve preparar as crianças para o mundo urbano e para o mundo do
campo (com suas diferentes expressões culturais, de organizar a vida, de convivência).
Na Educação de um modo geral, é preciso refletir sobre como se ajuda a construir desde a
infância uma visão de mundo crítica e histórica; como se aprende e como se ensina nas
diferentes fases da vida a olhar para a realidade enxergando seu movimento, sua historicidade,
e as relações que existem entre uma coisa e outra; como se aprende e como se ensina a tomar
posição diante das questões do seu tempo; a respeitar e ao mesmo tempo reconstruir modos de
vida; como se aprendem e como se ensinam utopias sociais e como se educam valores
humanistas; também como se educa o pensar por conta própria e o dizer a sua palavra, e como
se respeita uma organização coletiva, é como se olhar no espelho e saber o que somos e o que
queremos ser; assumir identidades pessoais e sociais, ter orgulho delas, e ao mesmo tempo
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estar em permanente construção e reconstrução. Educar é ajudar a construir e a fortalecer
identidades; desenhar rostos, formar sujeitos. E isso tem a ver com valores, modo de vida,
memória, cultura. Nesse sentido a vida do aluno e a sua realidade constituem o eixo do
processo ensino-aprendizagem deste estabelecimento de ensino.
A Educação é uma das chaves para a humanização do ser humano. Os seres humanos nascem
inconclusos, inacabados, vamos nos tornando humanos ou nos desumanizando no decorrer de
nossas vidas de acordo com as experiências individuais, coletivas e dos grupos sociais com os
quais convivemos e nos quais estamos inseridos. Assim, a educação entendida como
formadora de sujeitos e articulada a um projeto de emancipação humana, tem que estar
enraizada na cultura, no processo que nos faz homens e mulheres responsáveis e livres,
capazes de refletir sobre sua atividade, de ver e corrigir os erros, de cooperar e de relacionar-
se eticamente, e precisa estar centrada no campo dos direitos, da educação como um bem
social.
A escola tem a função de transmitir o conhecimento socialmente produzido pela humanidade
ao longo da história, mas também é de extrema importância que essa mesma instituição abra
as portas para o mundo dos alunos, ou seja, dos seus saberes. Como diz Paulo Freire: “Ensinar
exige respeito aos saberes dos educandos”. É justamente isso que pode ser empreendido em
nossas instâncias formativas, e é por meio do diálogo que os alunos podem construir idéias e
reestruturar antigas concepções em benefício do coletivo.
Ter acesso à educação, um direito de todos e um dever do Estado e da família, sempre foi um
processo marcado por lutas e reviravoltas de todo o tipo, ao longo da história brasileira.
Trabalhar em Educação, estudar e se profissionalizar tem sido um desafio, no sentido de
superar condições precárias de ensino, desigualdades na distribuição de oportunidades,
formação insuficiente, falta de recursos e não determinações das prioridades nacionais.
Por essa razão, queremos uma sociedade mais justa, humana, fraterna e democrática, com
homens críticos, politizados, de ampla visão de mundo, capazes de superar os preconceitos
sociais, uma sociedade em que todos usufruam dos direitos e deveres presentes previstos na
Constituição Brasileira.
A educação que queremos não está pautada no individualismo e no egoísmo das pessoas,
como pregam alguns intelectuais que seguem a filosofia neoliberal, mas sim que se busque a
solidariedade e o respeito mútuo entre os indivíduos. Uma educação que proporcione às
pessoas exercerem o pleno direito de pensamento em torno das questões socioeconômicas e
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políticas que cercam a sociedade. A educação que queremos envolve o direito à crítica e à
reivindicação por melhorias do bem-estar da população. A educação que queremos é aquela
que respeita e aceita as diferenças, e que considera estas questões como fundamentais para o
desenvolvimento de processos de democratização na nossa sociedade e nas práticas
educacionais.
Partindo desses pressupostos, defendemos uma sociedade em que valores como solidariedade,
fraternidade e honestidade, transcendam as barreiras do individualismo, pois a cada momento
de nossas vidas, estamos juntos construindo a nossa história, buscando liberdade e a felicidade
desejada por todos.
Por acreditar no fora dito, construímos um Projeto Político Pedagógico em que professor
deixa de ser um mero transmissor de conhecimentos para se tornar orientador da ação dos
alunos. Estes por sua vez, tornam-se agentes de um processo de construção coletivo de
conhecimento. Portanto, a concepção de ensino e aprendizagem com a qual trabalhamos
implica na construção de estratégias didáticas variadas, onde conjugam diversas formas de
intervenção pedagógica indo de encontro com as necessidades dos alunos. Ou seja, não há
uma única maneira ou método ideal para ensinar, ao contrário, há múltiplas maneiras de
ajudar os alunos a construírem o conhecimento.
Para os profissionais da educação deste estabelecimento de ensino, é papel essencial e
prioritário da escola a construção de conhecimentos que permitam aos alunos enfrentar as
transformações, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente. Nesse sentido nossa
meta é com que o ensino aprendizagem contribua para a formação de um aluno, ativo,
autônomo e aberto às mudanças, onde cada disciplina é valorizada, a criatividade incentivada
e a individualidade respeitada, bem como, em sala de aula e atividades extra-curriculares o
aluno é incentivado a produzir constantemente, refletir sobre sua produção, aprender a se
expressar, a relacionar conhecimentos entre as diversas áreas, proporcionando uma sólida
formação cultural rumo ao exercício da cidadania. Nesse contexto acreditamos que o
aprendizado deixa de ficar restrito ao espaço de sala de aula e passa a fazer parte de todos os
momentos do cotidiano escolar, temas como orientação sexual, prevenção ao uso de drogas,
direitos humanos entre outros são incorporadas às atividades curriculares.
Enfim, estamos empenhados na educação de pessoas que valorizem sua época de vida e seu
meio, para poder atuar positivamente na sociedade, pois sabemos que o ser humano é o sujeito
principal da construção da sociedade e, por conseguinte, da história. Portanto, queremos que
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este homem tenha ideais e objetivos, que seja agente, sujeito transformador. E visando
contribuir com a formação desse modelo de homem, elaboramos este documento pautado em
objetivos e finalidades educacionais que concebem a educação como um direito inalienável
que precisa ser defendido a todo custo.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS, FILOSÓFICOS E PEDAGÓGICOS
Segundo a LDB, Lei nº 9.394/96, no seu artigo 12, inciso I, “os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar
e executar sua Proposta Pedagógica”.
Portanto, diante dessa exigência e do interesse da comunidade escolar desse Estabelecimento
de Ensino, desenvolve-se o Projeto Político Pedagógico com o intuito de orientar os trabalhos
e estabelecer coletivamente o compromisso de construir um ensino de qualidade. Acredita-se
que o sucesso do mesmo dependerá em grande parte, dos profissionais que atuam em suas
dependências, do empenho e da dedicação com que realizam as atividades pedagógicas.
As transformações que estão se processando na sociedade, decorrente da revolução
tecnológica e sua influência na produção e na área da informação, têm afetado profundamente
os usos e costumes deste planeta. A expansão demográfica e a crescente urbanização ocorrida
nas últimas décadas alteram as necessidades e as exigências da sociedade e nesse sentido as
expectativas em relação à educação também mudaram. A educação existe para propiciar a
aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao saber elaborado (ciência) bem como
o próprio acesso aos rendimentos desse saber (SAVIANI, 1984, p. 66).
Diante deste contexto, entende-se a educação como um instrumento a ser utilizado pelo
indivíduo, para a compreensão de si mesmo e da realidade que o cerca.
Sendo a sociedade o resultado da ação humana no decorrer da história, num processo de
construção coletiva onde as mudanças que ocorrem geram novas necessidades, a escola
enquanto instituição sistematizadora do conhecimento cientifico torna-se responsável pela
formação do homem com capacidade e conhecimentos críticos para atuar num meio em que
as transformações são constantes, isto é, o conhecimento deverá ser um processo de
articulação da experiência do aluno, onde espera-se que ele seja capaz de intervir e
transformar novas situações, que tenha compreensão deste mundo globalizado, que saiba
interpretar e selecionar informações, trabalhar em equipe e esteja aberto a novas
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aprendizagens, pois, promover o homem através da educação “significa tornar o homem cada
vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação para intervir nela transformando-a
no sentido de uma ampliação da liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens”
(SAVIANI, 1991, p. 41).
Assim sendo, a comunidade escolar desse Estabelecimento de Ensino, visando acatar as novas
exigências colocadas pela sociedade, neste inicio de século, estabeleceu como pressuposto
filosófico:
A formação de pessoas curiosas, criativas, inquiridoras da realidade social, com
capacidade de compreendê-la e transformá-la;
Garantir aos seus educandos igualdade de condições para o acesso e permanência na
escola, sem qualquer forma de discriminação;
Proporcionar um ambiente que favoreça a aprendizagem, onde prevaleça a liberdade de
aprender, pesquisar e divulgar o conhecimento elaborado;
Promover a valorização do respeito ao bem comum, expressando condutas de participação
e solidariedade desenvolvendo o senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público;
Efetivar uma prática pedagógica que contribua na formação de jovens cidadãos, capazes
de se inserir na sociedade com competência, aplicando seu aprendizado escolar no
exercício pleno da cidadania.
Optar por uma ação pedagógica, que possibilita ao aluno entrar em contato com suas
idéias e hipóteses acerca dos fenômenos estudados para que estabeleça relações entre os
saberes que já possuía e os novos conhecimentos que virá a construir, criando assim, uma
rede de significados consistente.
Procurar em todas as disciplinas:
Desenvolver no aluno a capacidade de adquirir os conhecimentos já elaborados
pela cultura e pela ciência, isto é, ter condições de acessar, selecionar e
organizar esse conhecimento;
Desenvolver a capacidade de produzir conhecimentos a partir de aproximações
cada vez mais intensas com as informações específicas das diferentes áreas de
ensino;
Desenvolver a autonomia em relação à produção e aquisição de conhecimento
a partir do exercício sistemático da cognição, levando-o a aprender a aprender.
Formar sujeitos que primem pela qualidade de vida e pelo meio ambiente.
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Oferecer aos jovens rurais uma formação integral, adequada a sua realidade,
que lhes permitam atuar, no futuro, como um profissional no meio rural, além
de se tornarem homens e mulheres em condições de exercerem plenamente a
cidadania.
Fomentar no jovem rural o sentido de comunidade, vivência grupal e
desenvolvimento do espírito associativo, e desenvolver a consciência de que é
possível, através de técnicas de produção adequadas, de transformação de
comercialização, viabilizar uma agricultura sustentável, sem agressão e
prejuízos ao meio ambiente.
Estimular, animar e apoiar iniciativas de desenvolvimento rural que envolvam
atividades agrícolas e não agrícolas, tendo como centro o fortalecimento da
agricultura familiar, visando a melhoria da qualidade de vida.
Valorizar as culturas do campo.
Valorizar a inclusão, através dos princípios: A preservação da dignidade
humana; A busca de identidade; O exercício da cidadania.
O projeto não deve ser entendido como um documento norteador de ações, tampouco pode ser
inflexível, ou que as mudanças que se façam necessárias não possam ser introduzidas,
transformando-o num documento ultrapassado e sem base consistente naquilo que se deseja.
Na verdade, o projeto deve ser visto como uma verdadeira fonte de atividade onde os seus
autores têm como meta definida atingir objetivos preestabelecidos e onde as ações sejam
plenamente identificáveis, calcadas na realidade, ainda que não estejam embasadas em
realidades no passado, presente e futuro, é ter convicção daquilo que é e daquilo que se quer.
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional e com um compromisso
definido, nunca numa visão individual, mas sim com um comprometimento coletivo.
O Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco é uma instituição de ensino público
que visa à formação integral do cidadão, onde pretende-se formar indivíduos críticos,
sabedores de sua importância num processo de transformação do mundo, capaz de analisar a
realidade com tranqüilidade, objetividade, firmeza e justiça. Para isso é importante que o
aluno adquira gradualmente autonomia para aprender e buscar a informação desejada, ser um
indivíduo investigador e que saiba dividir o que aprendeu, é preciso que esteja em contato
constante com temas e atividades que o ajudem a compreender criticamente o seu momento
pessoal e seu papel como cidadão numa sociedade.
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Esta instituição de ensino valoriza a formação geral do educando, tanto no aspecto intelectual,
cultural, como físico, emocional e psicológico. Enfatiza o espírito de equipe, a participação e,
principalmente, a tomada de decisões conjuntas para um futuro melhor para todos. A escola,
no sentido mais amplo, deve ser o lugar onde estas discussões sejam implementadas e
praticadas. As situações-problemas devem ser a base da construção do conhecimento, levando
o educando a construir conhecimentos. Durante este processo o educando estará se integrando
ao meio, discutindo com os seus parceiros e melhor, tomando decisões justas e
transformadoras, portanto, a finalidade principal desta instituição de ensino é a formação
integral de crianças, pré-adolescentes e adolescentes por intermédio dos cursos do Ensino
Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissionalizante.
OBJETIVOS
Os objetivos desta instituição de ensino são:
A compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, da Igreja, da
família, do Estado e dos demais grupos que compõem a sociedade;
O respeito à dignidade e às liberdades fundamentais do homem;
O fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional;
O desenvolvimento integral da personalidade humana e sua participação na obra do
bem comum;
O domínio dos recursos científicos e tecnológicos, de acordo com a sua faixa etária,
que lhes permitam utilizar as possibilidades de inserir ao seu meio;
O domínio dos conhecimentos científicos historicamente produzidos;
A preservação e expansão do patrimônio cultural;
A preservação da natureza e de toda a forma de vida que há nela, numa visão sócio
ambiental;
A condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica ou
religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe ou raça.
desenvolvimento de propostas pedagógicas que contemplem a mencionada
diversidade e diferenças, em todas as suas dimensões.
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construção de uma nova educação que consiga promover uma educação específica e
diferenciada que ajude na formação humana, emancipadora e criativa, assumindo de
fato a identidade do meio rural e urbano.
FINALIDADES
As finalidades desta instituição são:
Contribuir na formação de cidadãos conscientes do seu papel na sociedade, capazes de
intervir criticamente e com competência no meio social em que está inserido.
Aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Instituir um sistema de vida escolar em que haja interação e participação democrática
de todos os seus componentes.
Igualdade de condições para o acesso e permanência com sucesso na escola, vedada
qualquer forma de discriminação;
Liberdade e oportunidade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, a arte e
o saber;
Respeito à liberdade e apreço à tolerância com o outro;
Valorização do profissional da educação;
Valorização de experiências extra-classe;
Vinculação entre educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
Oportunidade de constantes aperfeiçoamentos através de cursos, seminários, encontros
e outros, da equipe profissional de ensino deste estabelecimento.
Gestão democrática e colegiada da Escola.
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MARCO OPERACIONAL
O coletivo da escola elaborou a Proposta Política Pedagógica com vistas à valorização dos
conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares, consciente de que a atualidade se
apresenta para a escola como um grande desafio, pois o conhecimento que está em constante
processo de transformação tem gerado muitos questionamentos a respeito do significado das
práticas pedagógicas, dos saberes escolares e da função social da escola no processo de
formação das futuras gerações. Por outro lado, a escola tem sido intensivamente chamada a
envolver-se com as demandas que dizem respeito a toda a sociedade, como questões ligadas
ao meio ambiente, à área da saúde, ao comportamento no trânsito, a sexualidade, a violência,
entre outros. Diante desse quadro acentua-se a importância de retomar constantemente o
significado da escola e dos saberes escolares, ou seja, dos conhecimentos constituídos no
processo de escolarização. Conforme Moreira (2003),
a escola deve pautar suas ações na formação geral, ampla, pois é isto que pode e deve
oferecer. A escola não deve, portanto, ter a expectativa de formar cientistas ou artistas,
mas contribuir com os seus saberes para que os estudantes possam ler e se expressar
por meio de uma linguagem com a qual tenham maior afinidade, o que só podem fazer
se conhecerem as diferentes linguagens postas no mundo hoje (MOREIRA, p. 19,
2003).
Diante do exposto, temos como proposta formar o educando um sujeito social que assume seu
próprio desenvolvimento, favorecendo sua personalização, aprofundando a consciência de sua
dignidade humana, assumindo e promovendo seu senso comunitário, oferecendo-lhe os
instrumentos para atuar na transformação social, rumo ao homem novo e à sociedade nova,
dando-lhe condições para construir um novo ser, de viver e de conviver, que possibilite a
comunhão dos homens entre si, com a natureza e com o meio em que vivem. Para tanto
procuramos veicular e vivenciar, neste estabelecimento de ensino a ética e os valores da
justiça, da partilha, da solidariedade, da igualdade, onde a prática pedagógica é
essencialmente dialogada, tratando-se de um diálogo crítico e criativo.
Nesse sentido o processo de escolarização também tem como intuito contribuir para o
enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa. Segundo Moreira é
necessário
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... que se faça da escola um espaço de pesquisa, de construção e reconstrução do
conhecimento” (2003, p.3). Tendo como referência os estudos de Bordieu (2001),
Moreira diz que para combater a ideologia neoliberal e a globalização (entendida
como um universalismo de fachada voltado aos interesses dos dominantes), exige-se
que todo intelectual assuma o compromisso com a pesquisa e com posicionamento
político. Assim, destaca que “ao procurar combater o universalismo verbal, o
intelectual precisa ajudar a formular um novo internacionalismo, para que bem se
enfrentem os problemas econômicos, culturais e ambientais que desconhecem as
fronteiras entre as nações ou entre classes sociais. Tal tarefa requer a proposição de
alternativas viáveis, decorrentes de reflexões e investigações cuidadosas e rigorosas”
(idem). Também alerta para o fato que “essa nova universalização não se
desenvolverá sem lutas, nem se sustentará na ingenuidade ou na simples crença na boa
vontade e cooperação dos indivíduos. Daí a necessidade de um comprometimento
político claro (Moreira, 2003 p 23).
Portanto, propomos uma educação que apresente vários caminhos e dê liberdade de opção ao
educando, de modo que os conteúdos apreendidos sejam apresentados de forma que a
realidade cotidiana seja ponto de partida, intermediada pelos conhecimentos, e que o ponto de
chegada seja uma prática social transformadora, concebendo o homem como ser que orienta
sua vida segundo valores éticos e morais.
Defendemos uma educação que se construa pela contribuição das várias ciências, em contínuo
desenvolvimento, que deverão ser criticadas e aperfeiçoadas a cada dia. Enfim, quer-se uma
educação e uma ação pedagógica que intervenha exatamente onde se coloca a vida do homem,
onde cada um decide a orientação que quer imprimir à própria existência e constrói-se como
pessoa e como ser social. Priorizamos uma metodologia que, através das atividades propostas
ao educando, vise construir uma sociedade democrática, justa, livre, participativa e que torne
possível a articulação entre os interesses individuais e os anseios coletivos que estejam aberta
à discussão de temas sócio-econômico, político e cultural, permitindo aos educadores e
educandos uma análise constante da realidade circundante podendo e devendo nela interferir.
Para tanto, pretende-se que os educadores tenham conhecimentos sólidos e mantenham um
constante processo de construção e reconstrução do conhecimento dentro e fora da escola,
vivenciando valores éticos, morais e sociais, favorecendo sempre a harmonia e a consciência
crítica no âmbito escolar que mantenham a autonomia em sala de aula sem autoritarismo,
sendo humildes, criativos, pontuais, assíduos, responsáveis, comunicativos em todas as ações
que sejam participativos nas atividades realizadas na escola, bem como tenham uma postura
de educador em todos os momentos, respeitando e se fazendo respeitar pela comunidade
escolar, sendo cidadãos honestos, preocupados com a coletividade, capazes de interagir no
grupo e no meio em que vivemos.
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Nesta acepção, o coletivo dos professores tem o compromisso com a universalização dos bens
materiais e simbólicos, o que exige a ampliação do seu campo de atuação para além dos
conteúdos que, muitas vezes, são tratados na escola numa abordagem estanque, limitada à
transmissão e à memorização. Nessa perspectiva, será necessário desenvolver a observação e
a reflexão acerca da realidade e, conseqüentemente, trazer para o espaço da sala de aula as
demandas sociais para serem discutidas a partir de conhecimentos específicos, com vistas a
propiciar aos alunos chaves conceituais que permitam uma compreensão crítica da realidade,
assim como, permitir que os mesmos busquem alternativas para superar a idéia de que o
modelo neoliberal, que amplia a exclusão de boa parte da sociedade de uma condição básica
da existência, seja naturalmente inevitável. Para viabilizar um tratamento curricular mais
complexo é necessário retomar a importância de o professor como intelectual. Segundo
Moreira (2003, p.5) para enfrentar esse desafio, é necessário que cada professor se torne
pesquisador do conteúdo que ensina e da prática que desenvolve, centrando seu trabalho de
ensino na pesquisa. Nesse processo, o professor poderá aperfeiçoar o seu desempenho
profissional, situar-se melhor no mundo, e ainda, engajar-se na luta para transformá-lo. Ao
assumir essa postura diante do conhecimento e da realidade, o professor terá também
melhores condições de subsidiar os alunos com saberes que lhes permitam realizar uma leitura
crítica de mundo, bem como terá a certeza de que é essencial investir esforços na utilização
mais efetiva da pesquisa em sala de aula, de diferentes linguagens e procedimentos
metodológicos, para que os alunos, durante o seu processo de escolarização, compreendam
que o presente não é dado, mas historicamente construído e, portanto, passível de mudança, e
para que haja o enfrentamento das desigualdades sociais e a promoção da autonomia, da
criticidade e da emancipação dos alunos, será necessário viabilizar a articulação entre as
propostas educacionais e a realidade social, de forma a atender à diversidade de alunos que
freqüentam a escola, com vistas a inclusão de todos no processo de ensino e de aprendizagem.
Isso significa ainda, organizar-se para atuar junto com as demais instâncias da sociedade, no
sentido de que se conquistem as condições básicas de proteção e direitos sociais, como
garantia de acesso e da permanência e do aproveitamento qualitativo do saber educacional por
todos os alunos. A essa referência as diretrizes curriculares da rede pública do Paraná coloca:
... é preciso que o coletivo dos professores tenha consciência de que a escola pública é
uma instituição que faz uma diferença significativa na vida da comunidade onde está
inserida e, portanto, tem a responsabilidade política de contribuir para o
enfrentamento das desigualdades sociais. Em princípio, precisa reconhecer os alunos
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como realmente o são e atende - los em suas necessidades para que possam,
efetivamente, aprender e beneficiar-se do processo educativo. Nesse sentido, a escola
não pode abrir mão dos espaços de reflexão e tomada de decisões coletivas,
imprescindíveis para o fortalecimento da identidade profissional do professor da
escola pública, que produz conhecimento e faz diferença na vida dos alunos.
( Diretrizes Curriculares da pública do Paraná – Versão Preliminar – julho de 2006. )
Queremos uma gestão e uma educação onde as práticas pedagógicas sejam democráticas, em
que todas as pessoas envolvidas, Direção, professores, funcionários, alunos pais e comunidade
em geral, participem das decisões, atuando conjuntamente. Uma vez que segundo as
Diretrizes para o ensino da rede pública estadual (Versão preliminar - Julho – 2006 )
A gestão democrática na escola emana da lei maior da educação brasileira – LDBEN
nº 9394/96 – que em seu artigo 14 afirma que: Os sistemas de ensino definirão as
normas da gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as
suas peculiaridades. Para conferir essa autonomia à escola, a lei define os seguintes
princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola;
II - participação das comunidades em conselhos escolares ou equivalentes.
Esses, dentre outros indicativos legais, abrem espaço para que os sistemas de ensino
promovam a democratização da escola pública, conferindo-lhe autonomia na medida
em que propõe a descentralização e desburocratização de ações no interior da mesma.
Para tanto, é preciso garantir espaços de atuação coletiva, para que esse processo de
democratização se efetive. Em razão desse objetivo, à escola e a todos os seus
profissionais compete buscar meios para fortalecer e tornar eficaz essa
representatividade, conquanto assumir essa responsabilidade educativo-social
constitui-se numa forma de revitalizar o seu sentido, ou seja, o compromisso com o
conhecimento e com a aprendizagem de todos os alunos. ( Diretrizes Curriculares da
pública do Paraná – Versão Preliminar – julho de 2006. )
Desta forma, visamos oportunizar ações coletivas que intervenham na transformação da
sociedade, buscando consolidar uma educação que considere o educando, não como efeito da
ação do educador, mas sim, como sujeito do processo educativo, senhor de suas idéias, capaz
de ter iniciativa própria, conhecedor de seus direitos e obrigações, da realidade que o cerca,
capaz de ampliar sempre mais sua visão de sociedade e de mundo.
Diante do proposto, elaboramos o cronograma de ação, plano de trabalho, avaliação escolar e
projetos.
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CRONOGRAMA DE AÇÃO
As políticas, diretrizes e linhas de ação do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo
Branco visam à efetivação de uma prática pedagógica que contribua na formação de jovens
cidadãos, com competência para atuar na sociedade, compreendendo-a e usando o seu
conhecimento para torná-la cada vez melhor. Entende-se que a conquista de um ensino de
qualidade depende de uma série de fatores, mas é no estabelecimento de ensino, com o
trabalho e o comprometimento de todos os seus profissionais, que ele se concretiza. Portanto,
com esse objetivo, desenvolvemos o cronograma de ação, que será executado por esta
comunidade escolar.
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POLÍTICAS - DIRETRIZES - LINHAS DE AÇÕES
POLÍTICAS DIRETRIZES LINHAS DE AÇÃO
1 - Melhoria da
Qualidade do Ensino
1.1 - Organizar toda a política e
educação no Colégio.
1.1.1- Projeto Político Pedagógico do Colégio .
1.2 - Elaborar e desenvolver
projetos especiais que
contribuam com inovações para
melhoria educacional
1.2.1 - Projeto de jogos inter série.
1.2.2 - Projeto de dança e teatro em dias
comemorativos.
1.2.3 -Projeto: construindo a cidadania, com os
temas de paz, valorização a vida, meio
ambiente, sexualidade.
1.3 - Desenvolver projetos de
apoio à aprendizagem.
1.3.1 - Projeto de reforço e de apoio..
2 - Aperfeiçoamento
Profissional
2.1 - Possibilitar o
aperfeiçoamento e atualização de
todos os profissionais envolvidos
no processo educacional dentro
das diversas áreas do
conhecimento
2.1.1 - Encontro Pedagógico.
2.1.2 - Palestras, encontros e discussões
2.1.3 - Participação em cursos, palestras
seminários, etc.
2.1.3 - Grupos de estudo.
2.1.4 - Oficinas por área.
2.2 - Proposta de formação
continuada
2.2.1 - Cursos de aperfeiçoamento ofertados
pela SEED por área/disciplina.
2.2.2 - Grupos de Estudo.
2.3 - Hora atividade 2.3.1 - Organização da Hora atividade no
horário escolar.
3 - Valorização do
Profissional da
Educação
3.1 - Buscar meios de resgatar o
valor e a dignidade do
profissional da educação
3.1.1 - Respeito, colaboração e ética
profissional.
3.1.2 - Estímulo ao compromisso da classe em
relação ao processo ensino-aprendizagem.
3.1.3 - Palestras para o fortalecimento da Auto-
Estima.
3.2 - Estimular e apoiar as
iniciativas inovadoras dos
professores
3.2.1 - Apoiar as inovações para a melhoria do
ensino-aprendizagem.
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4 - Superação da
Cultura da Evasão e
Repetência
4.1 - Despertar o interesse do
aluno pelo ambiente escolar,
tornando-o um espaço atraente,
onde o aluno tenha
responsabilidade e compromisso
com o estudo.
4.1.1 - Garantir um bom relacionamento entre a
comunidade escolar.
4.1.2 - Acompanhamento do processo de
aprendizagem de forma permanente. Uso de
métodos e técnicas diversificadas para o
trabalho com o aluno.
4.1.3 - Acompanhamento pela Equipe Técnico
Pedagógica do aluno junto a família.
5 - Melhoria da
sociedade e exercício
da cidadania
5.1 - Exercitar a prática
democrática no dia-a-dia da
escola nas diversas situações de
trabalho
5.1.1 - Comemoração das datas cívicas,
folclóricas, acompanhadas de reflexão e
discussão permanentes.
5.1.2 - Envolvimento sobre as questões políticas
do País.
6 - Organização e
racionalização das
funções e dos
trabalhos do colégio
6.1 - Redefinir e reestruturar as
funções e competências dos
diversos setores
6.1.1 - Demonstração das atribuições e funções
por parte de cada setor.
6.2 - Possibilitar uma gestão
articulada entre os setores
6.2.1 - Divulgação de Decretos, Deliberações,
Resoluções e Instruções de modo geral.
6.2.2 - Descentralização das ações e delegação
de responsabilidade dentro de cada setor.
7 - Educação
Inclusiva
7.1 - Perceber a necessidades
especiais, observar, registrar,
fazendo avaliação contínua sobre
a eficácia do processo educativo
do aluno incluso,atuando em
equipe ( relações entre a educação
especial e a regular)
7.1.1 - A sala de recursos e apoio.
7.1.2 - Atendimento dos serviços da equipe
pedagógica.
7.1.3 - Atendimento com professores
intérpretes.
7.1.4 - Adaptações curriculares.
7.1.5 - Estimular o trabalho voluntariado no
apoio à inclusão escolar.
8 – Educação do
campo.
8.1 - Valorização dos alunos do
campo.
8.1.1 – Ajudar os educandos a perder a
vergonha de ser da roça, para ser camponês,
valorizando seu saber e sua cultura.
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AVALIAÇÃO
“A avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma
reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências,
suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para, superar
os obstáculos” (VASCONCELOS, 1994, p. 44).
Se avaliar é um constante descobrir, é uma ação provocativa que compreende um permanente
diálogo entre os sujeitos envolvidos, torná-la realidade nas escolas vai exigir de todos o
abandono de práticas baseadas em princípios não sustentáveis no mundo de hoje. Tornar o ato
de ensinar e aprender uma fonte de alegria e satisfação é um compromisso que envolverá a
comunidade interna e externa da escola, tanto na definição dos objetivos e prioridades, como
na tomada de decisões. Nesse sentido transformar a prática avaliativa significa questionar a
educação desde as suas concepções, seus fundamentos, sua organização, suas normas
burocráticas, significa mudanças conceituais, até redefinição de conteúdos, metodologias,
objetivos, funções docentes, entre outras, onde a avaliação deverá auxiliar o professor com
elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática pedagógica cotidiana, para o aluno
deverá ser um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e
possibilidades para investir na tarefa de aprender, e para a escola possibilitar as prioridades e
localizar quais aspectos das ações educacionais que demandam maior apoio.
A avaliação segundo a concepção adotada nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública do
Paraná 2006 diz o seguinte:
à avaliação deve possibilitar ao professor estabelecer as devidas
articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o
estudo e a reflexão como alicerces para sua ação pedagógica e que,
simultaneamente, parte dessa ação para o sempre necessário
aprofundamento teórico. É num processo não-linear de construções e
reconstruções, assentado na interação e na relação dialógica que
acontecem entre os sujeitos do processo (professor e alunos), que as
Diretrizes Curriculares podem fundamentar uma prática cada vez
mais competente e eficaz no ensino. Nesta perspectiva, a avaliação
deve estar colocada a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de
modo que permeie o conjunto das ações pedagógicas, e não como um
elemento externo a este processo. (Diretrizes Curriculares 2006 -
versão preliminar ).
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Além da referência acima, e com vistas à diminuição das desigualdades sociais e com a luta
por uma sociedade justa e mais humana, Compartilhamos a idéia de Luckesi a respeito da
avaliação, isto é:
(...) para que a avaliação sirva à democratização do ensino, é preciso modificar a sua
utilização de classificatória para diagnóstica. Ou seja, a avaliação deverá ser assumida
como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se
encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que
possa avançar no seu processo de aprendizagem (Luckesi, 2002, p. 81).
Ainda, no paradigma da Educação voltada para o Desenvolvimento Humano e diminuição das
diferenças, o foco está na aprendizagem do aluno, aprendizagem esta, sustentada pelos quatro
pilares da educação propostos pela UNESCO: aprender a ser, a conviver, a fazer e a conhecer.
Partindo da necessidade de avançar na compreensão de que essas quatro aprendizagens
precisam ser vivenciadas, identificadas e incorporadas pelos educandos, este Estabelecimento
de Ensino propõe uma reestruturação interna na escola quanto à sua forma de avaliação, onde
a mesma deverá ser diagnóstica, reflexiva, crítica, interativa (aluno e professor) contínua e
formativa, na perspectiva do desenvolvimento integral do aluno, permitindo assim, uma
participação maior deste no processo avaliativo, proporcionando uma melhor compreensão do
papel da avaliação na construção e reconstrução do conhecimento. É imprescindível que a
avaliação também seja contínua, dialógica e priorize a qualidade e o processo de
aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo e a tomada e retomada
de decisões pelo professor na aprovação do aluno.
Nesse sentido entendemos que o processo avaliativo tem que ter critérios bem definidos, para
que não se perca os objetivos estabelecidos.
Assim, a avaliação que se propõe tem por critérios:
Conhecer melhor o aluno, suas vivências, seu estilo de aprendizagem e seus interesses;
Acompanhamento minucioso dos progressos ou dificuldades;
Identificar as possíveis causas de seus fracassos e/ou dificuldades.
Reorientar a prática pedagógica (metodologias, estratégias, instrumentos, procedimentos,
retomada de conteúdos, etc.).
Rever o processo de ensino-aprendizagem ao término de uma determinada unidade e ou
conteúdo;
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Refletir e Analisar sobre o sucesso alcançado e ou fracasso em função dos objetivos
propostos, e revê-los de acordo com os resultados apresentados, proporcionando aos
alunos, se necessário, um novo refazer através da reconstrução de conteúdos.
De acordo com o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, e atendendo as
exigências do Sistema Educacional vigente, a avaliação deve ser entendida também,
como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e do seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e aferindo-
lhes valores: conceitos e notas; registrando assim, o desempenho do aluno.
Assim, realizar uma avaliação contínua e integrada, onde professor e aluno possam se auto-
avaliarem.
Segundo Hoffmann.
avaliar é dinamizar oportunidades de ação-reflexão, num acompanhamento
permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de
aprendizagem, reflexões acerca do mundo, formando seres críticos libertários e
participativos na construção de verdades formuladas e reformuladas. (Hoffmann 2000,
p.67),
Por isso acreditamos, que a avaliação não começa nem termina na sala de aula. Ela é um
contínuo processo pedagógico que envolve um bom planejamento e uma prática séria,
engajada e sincronizada por todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
PROJETOS
O início desse século está sendo marcado pelo combate a desigualdade e a exclusão social. A
missão de contribuir para a transformação da sociedade, através do envolvimento da
comunidade estudantil em projetos que ampliem e consolidem a integração da escola com a
comunidade, e ampliar sua própria visão de assuntos diversificados como: sexualidade,
drogas, cidadania, meio ambiente, paz, etc, faz parte da extensão pensada de forma
estratégica, inovadora e comprometida para melhorar a qualidade de ensino e tornar nossas
crianças e jovens mais comprometidos com a qualidade de vida individual e coletiva, pois
acreditamos que os conhecimentos adquiridos na vivência escolar, ultrapassam as paredes das
salas de aula para vivenciar novas situações junto à sociedade, associando o saber científico
ao popular. Nesse sentido, os profissionais deste estabelecimento de ensino se propuseram a
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desenvolver alguns projetos para contribuir no ensino aprendizagem, o qual estão em anexo.
PLANO DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS
A escola tem como função principal veicular e transformar o conhecimento teórico e
historicamente produzido nas relações sociais em praticas dialógicas entre professores e
alunos. A instituição escolar pública, sendo palco das contradições sociais, necessita refletir
sobre sua organização e estar aberta para todos aqueles que a procuram.
Este Estabelecimento de Ensino tem como pressuposto, uma gestão democrática, com a
preocupação de garantir qualidade de ensino, acesso, permanência e sucesso do aluno na
escola e uma atuação competente e responsável no meio social.
Diante disso, elabora-se o Plano de Trabalho, sem destacar as especificidades de cada função,
pois a intenção é realizar um trabalho realmente integrado, que produza um ambiente propício
ao desenvolvimento do ensino-aprendizagem baseados na construção e reconstrução do
conhecimento. Realiza-se uma gestão escolar compartilhada, promovendo a organização e a
orientação do trabalho coletivo de todos os envolvidos no processo educativo, objetivando a
formação de jovens cidadãos críticos, participativos e empenhados na construção de uma
sociedade melhor.
Para atingir os objetivos propostos desenvolve-se uma linha de trabalho, conforme
especificada abaixo:
Trabalhar em conjunto com a Associação de Pais, Mestres e Funcionários, Conselho
Escolar, envolvendo-os na discussão das questões fundamentais da vida da escola;
Tomar decisões conjuntas, tendo pelo menos um representante de cada segmento da
comunidade escolar;
Valorizar e organizar lideranças de classe estudantis na promoção da democracia, na luta
pela convivência harmoniosa entre os alunos, na defesa dos direitos e vivência de seus
deveres;
Divulgar os trabalhos desenvolvidos pelos professores e alunos, com o objetivo de
valorizar o empenho dos mesmos perante a sociedade e compartilhar o conhecimento;
Oportunizar momentos para o desenvolvimento cultural através de projetos de teatro,
dança, debates, palestras e oficinas;
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Promover gincanas, encontros de formação e de vida, reuniões, jogos internos e externos,
mostras científicas e culturais, palestras, comemorações sociais e cívicas ao longo do Ano
Letivo;
Promover constantemente palestras sobre temas bem diversificados e de interesse do
aluno;
Proporcionar momentos para a avaliação do processo pedagógico da comunidade escolar;
Garantir uma organização disciplinar que favoreça o trabalho docente e a aprendizagem;
Resgatar a auto-estima dos alunos, através de diálogo, atitude de respeito, palestras, para
que eles reconheçam o próprio valor, a capacidade de aprender, de “ser mais”;
Empenhar-se na aquisição e modernização dos equipamentos escolares e materiais
pedagógicos, com o objetivo de garantir a qualidade de ensino;
Manter diálogo permanente com os alunos que não estão obtendo progresso na
aprendizagem ou com problema de ordem disciplinar;
Incentivar e orientar os profissionais da educação na busca de conhecimentos específicos
e gerais que possam auxiliar na fundamentação e no aprimoramento do trabalho
pedagógico;
Manter assinaturas de revistas e jornais para fontes de pesquisa e acesso a cultura nacional
e internacional;
Fazer uso da Internet para fonte de pesquisas e correio eletrônico para os profissionais da
educação e para os alunos;
Após o Conselho de Classe, realizar reunião com cada turma do Estabelecimento, com o
intuito de transmitir a cada aluno orientações de como melhorar, passando os pontos
negativos, mas não deixando de ressaltar os pontos positivos feitos pelos professores e
também de ouvir as dificuldades enfrentadas pelos alunos no processo ensino-
aprendizagem. Desta forma pretende-se solucionar os problemas apresentados de forma
mais rápida e eficaz;
Repassar todas as informações recebidas do Núcleo Regional de Educação e da SEED
para os professores, funcionários, Membros da Associação de Pais, Mestres e funcionários
e Conselho escolar;
Organizar encontros e palestras para os professores e funcionários, com o objetivo de
trabalhar a auto-estima e também para promover um clima de entrosamento e cooperação;
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Oportunizar o desenvolvimento de projetos pelos professores e alunos com o objetivo de
aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem;
Organizar gincanas, feiras de ciências, mostras pedagógicas, teatros, danças, jogos
escolares e excursões com a participação de professores, pais e alunos, no intuito de
promover a integração entre a escola e a comunidade, bem como o desenvolvimento
cultural dos educandos;
Desencadear ações para atitude de respeito às diversidades culturais e apresentar projeto
voltados para esta área;
Encaminhar para a sala de apoio ou recurso alunos que apresentam defasagem ou
dificuldades no processo ensino-aprendizagem;
Desenvolver uma proposta pedagógica que atenda as diferenças, inclusão social,
necessidades especiais e distúrbio de aprendizagem;
Projeto de integração entre 4º série e 5º série;
Apresentar projeto de higiene bucal;
Desenvolver projetos na área de organização pessoal e auto-estima;
Realizar um Planejamento Conjunto para que o ensino aprendizagem seja concretizado
com qualidade, tornando-se uma prática constante em todos os segmentos do Colégio;
Elaborar conteúdo específico e condizente com as diferentes faixas etárias, interesses e
realidades dos alunos, permitindo a troca de experiências;
Selecionar conteúdos baseados na realidade local e conforme Orientações Curriculares do
Paraná;
Intensificar a participação de todos os segmentos sociais nas atividades realizadas pelo
Colégio para que haja articulação e integração da comunidade escolar;
Oportunizar a participação e a formação integral do educando, preparando-o efetivamente
para o cumprimento de seu papel sócio-cultural;
Divulgar e orientar os alunos quanto à filosofia do Colégio e o Regimento Escolar, bem
como seus direitos e deveres;
Fazer acontecer sistematicamente o Conselho de Classe;
Promover estudo sistemático da Proposta Pedagógica e operacionalizá-la através de
projetos;
Criar uma cultura de comunicação e diálogo na comunidade escolar;
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Realizar o planejamento anual que envolva as áreas e conteúdos afins, aperfeiçoando-o
conforme a necessidade dos alunos na hora atividade;
Aprofundar o conhecimento sobre, como desenvolver projetos e aplicá-los com maior
segurança em todos os níveis de ensino;
Que a integração Escola-Família seja consolidada através de reuniões de pais e mestres
com momentos de lazer: jogos, danças, esportes e teatros, organizados pela escola.
Entende-se que através de um trabalho integrado, entre a Direção, Equipe Técnico
Pedagógica, Professores, Equipe de Apoio Administrativo, Equipe de Serviços Gerais,
Associação de Pais, Mestre e Funcionários, Conselho Escolar e Liderança Estudantil obtém-
se sucesso no processo educativo, proporcionando aos jovens uma formação adequada às
novas exigências colocadas pela sociedade atual.
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ÓRGÃOS COLEGIADOS
O funcionamento de qualquer organização depende fundamentalmente da qualidade das
pessoas que a compõe. Os sistemas de ensino não poderiam ser uma exceção a essa norma e,
talvez mais do que em qualquer outro tipo de organização, seu êxito dependerá não apenas da
qualidade das pessoas que os integram, mas da motivação revelada no desempenho de seus
papéis, as pessoas a qual nos referimos são os pais, alunos e funcionários, como sujeitos
participativos no contexto das discussões e tomadas de decisões acerca da educação e ensino
aprendizagem, mas para tal se faz necessário que a escola mantenha viva e atuante os órgãos
colegiados que são: a A.P.M.F., (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), Conselho
Escolar, Liderança Estudantil, Conselho de Classe.
CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva e avaliativa, sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e
diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, O Projeto
Político Pedagógico e o Regimento do Colégio para o cumprimento da função social e
específica da escola. Será um fórum permanente de debates, de articulação entre os vários
setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades educacionais e os
encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas, administrativas e
financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.
A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes pressupostos:
educação é um direito inalienável de todo cidadão;
a escola deve garantir o acesso e permanência a todos que pretendem ingressar no ensino
público;
a universalização e a gratuidade da educação básica é um dever do Estado;
a construção contínua e permanente da qualidade da educação pública está
diretamente vinculada a um projeto de sociedade;
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qualidade de ensino e competência político-pedagógica são elementos indissociáveis num
projeto democrático de escola pública;
o trabalho pedagógico escolar, numa perspectiva emancipadora, é organizado numa
dimensão coletiva;
a democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os sujeitos que constituem
a comunidade escolar;
a gestão democrática privilegia a legitimidade, a transparência, a cooperação, a
responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação em todos os aspectos pedagógicos,
administrativos e financeiros da organização de trabalho escolar.
Os objetivos do Conselho Escolar são:
realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de
acordo com as propostas educacionais contidas no Projeto Político-Pedagógico da Escola;
constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola,
ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos
decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar;
promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a
participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola
pública de qualidade, laica, gratuita e universal;
estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na
escola,a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância com as
orientações da SEED e a legislação vigente;
acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar,
realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-
Pedagógico da escola;
garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da
escola, de modo que a organização das atividades educativas escolares estejam pautadas
nos princípios da gestão democrática.
É função do Conselho Escolar:
aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da escola;
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analisar e aprovar o Plano Anual da Escola, com base no projeto político-pedagógico da
mesma;
criar e garantir mecanismos de participação efetiva e democrática na elaboração do
projeto político-pedagógico e regimento escolar, incluindo suas formas de funcionamento
aprovados pela comunidade escolar;
acompanhar e avaliar o desempenho da escola face às diretrizes, prioridades e metas
estabelecidas no seu Plano Anual, redirecionando as ações quando necessário;
definir critérios para utilização do prédio escolar , observando os dispositivos legais
emanados da mantenedora e resguardando o disposto no Artigo 10 da Constituição do
Estado do Paraná, sem prejuízo ao processo pedagógico da escola;
analisar projetos elaborados e/ou em execução por quaisquer dos segmentos que compõem
a comunidade escolar, no sentido de avaliar a importância dos mesmos no processo
educativo;
analisar e propor alternativas de solução à questões de natureza pedagógica,
administrativa e financeira, detectadas pelo próprio Conselho Escolar, bem como as
encaminhadas por escrito pelos diferentes participantes da comunidade escolar, no âmbito
de sua competência;
articular ações com segmentos da sociedade que possam contribuir para a melhoria da
qualidade do processo ensino-aprendizagem;
elaborar e/ou reformular o Estatuto do Conselho Escolar sempre que se fizer necessário,
de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação e legislação vigente;
definir e aprovar o uso dos recursos destinados à escola mediante Planos de Aplicação,
bem como prestação de contas desses recursos, em ação conjunta com a Associação de
Pais, Mestres e Funcionários – APMF;
discutir, analisar, rejeitar ou aprovar propostas de alterações no Regimento Escolar
encaminhadas pela comunidade escolar ;
apoiar a criação e o fortalecimento de entidades representativas dos segmentos escolares;
promover, sempre que possível, círculos de estudos, objetivando a formação continuada
dos Conselheiros a partir de necessidades detectadas, proporcionando um melhor
desenvolvimento do seu trabalho;
aprovar e acompanhar o cumprimento do Calendário Escolar observada a legislação
vigente e diretrizes emanadas da Secretaria de Estado da Educação;
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discutir e acompanhar a efetivação da proposta curricular da escola, objetivando o
aprimoramento do processo pedagógico, respeitadas as diretrizes emanadas da Secretaria
de Estado da Educação;
estabelecer critérios para aquisição de material escolar e/ou de outras espécies necessárias
à efetivação da proposta pedagógica da escola;
zelar pelo cumprimento à Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, com base na
Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
avaliar, periodicamente e sistematicamente, as informações referentes ao uso dos recursos
financeiros, os serviços prestados pela Escola e os resultados pedagógicos obtidos;
encaminhar, quando for o caso, à autoridade competente, solicitação de verificação, com
fim de apurar irregularidades de diretor, diretor-auxiliar e demais profissionais da escola,
em decisão tomada pela maioria absoluta de seus membros, em Assembléia Extraordinária
convocada para tal fim, e com razões fundamentadas, documentadas e devidamente
registradas.
ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS (APMF)
A APMF, ou similares, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos
Pais, Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e
Conselheiros.
Os objetivos da APMF são:
discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando
sugestões, em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do Conselho
Escolar e equipe-pedagógica-administrativa;
prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes melhores
condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta Pedagógica do
Estabelecimento de Ensino;
buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;
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proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e do Conselho
Escolar;
representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma, para a
melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal;
promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativas e culturais e desportivas, ouvido o
Conselho Escolar;
gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através
de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o
Conselho Escolar, com registro em livro ata;
colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.
É função da Associação de Pais Mestres e Funcionários:
participar e acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as
alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para
deferimento ou não;
observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive Resoluções emanadas
da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne à utilização das dependências da
Unidade Escolar para a realização de eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;
estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos, professores,
funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho Escolar;
promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo pais, professores,
alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades apontadas por esses
segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;
colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as necessidades
dos alunos comprovadamente carentes;
convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes da comunidade
escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a Assembléia Geral
Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em
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horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com pauta claramente
definida na convocatória;
reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos advindos de
convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem como reunir-se
para a prestação de contas desses recursos, com registro em ata;
apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar, através de editais e
em Assembléia Geral;
registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as reuniões de
Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a participação do
Conselho Escolar;
registrar as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e com
as assinaturas dos presentes, no livro de presença (ambos livros da APMF);
registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de bens
(patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e Conselho Deliberativo e
Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à Direção do Estabelecimento de Ensino;
aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação, comunicando
irregularidades, quando constatadas, à Diretoria da Associação e à Direção do
Estabelecimento de Ensino;
mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização enquanto órgão
representativo, para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades;
enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do Estabelecimento de
Ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la
pública;
apresentar, para aprovação, em Assembléia Geral Extraordinária, atividades com ônus
para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF, ouvido o
Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino;
indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,
o(os) representante(s) para compor o Conselho Escolar;
celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de atividades
curriculares, implantação e implementação de projetos e programas nos Estabelecimentos
de Ensino da Rede Pública Estadual, apresentando plano de aplicação dos recursos
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públicos eventualmente repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado
do Paraná dos recursos utilizados;
celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos da Lei Federal
n°8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná dos recursos
utilizados, com o acompanhamento do Conselho Escolar;
celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com pessoas físicas para a
consecução dos seus fins, nos termos da legislação civil pertinente, mediante prévia
informação à Secretaria de Estado da Educação;
manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a documentação referente à
APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas do Tribunal de Contas;
CONSELHO DE CLASSE
O conselho de classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assunto
didático-pedagógico, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de ensino, tendo
por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem, relação professor-aluno e os
procedimentos adequados a cada caso. Haverá tantos Conselhos de classe quantas forem as
turmas do Estabelecimento de Ensino. O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em
cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que
um fato relevante assim o exigir.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com trabalho do professor,
na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto pelo Plano Curricular;
acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma, com a
organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;
utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados pelos
conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos alunos entre si.
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É função do Conselho de Classe:
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo a
consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pedagógica;
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e
processo de avaliação que afetem o rendimento escolar, tendo em vista o respeito à cultura
do educando, integração, relacionamento com alunos na classe;
Estabelecer planos viáveis de recuperação de alunos, em consonância com o plano
curricular do Estabelecimento de Ensino;
Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação de
alunos transferidos, quando se fizer necessário;
Decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que, após a apuração dos resultados
finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o
desenvolvimento do aluno até então.
LIDERANÇA ESTUDANTIL
A liderança estudantil, são alunos representantes de turmas, sendo constituído somente pelos
representantes de turmas, eleitos anualmente pelos estudantes de cada turma não sendo um
órgão colegiado, mas consultivo.
São objetivos da liderança estudantil:
Representar condignamente o corpo discente de sua turma.
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos de sua turma e do colégio.
Incentivar a cultura literária, artística e desportiva nos alunos.
Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e demais alunos
no trabalho escolar buscando aprimoramento.
Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras
instituições escolar.
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É função da Liderança Estudantil:
Organizar os estudantes na defesa de seus direitos políticos, sociais, econômicos e
jurídicos;
Manter intercâmbio com entidades estudantis;
Reivindicar Ensino Público e gratuito voltado aos interesses dos alunos;
Manter a unidade da classe em torno dos seus problemas e interesses;
Pugnar pela democracia, pela paz mundial, pelas liberdades fundamentais do ser humano
em defesa dos direitos e deveres dos estudantes, sem distinção de raça, cor, sexo, religião,
posição social ou ideologia,
Participar e acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as
alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino, para
deferimento ou não;
Ajudar na conservação do patrimônio escolar.
Cooperar nas atividades extracurricular e projetos propostos pelos professores e escola em
geral, incentivando todos os alunos a participarem.
Incentivar sua turma a participar das atividades programadas e desenvolvidas pelo
Estabelecimento de Ensino;
Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
Incentivar sua turma a comparecer às solenidades, festas cívicas e sociais promovidas pelo
Estabelecimento;
Colaborar com os Professores na tarefa de promover a integração na turma.
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AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Todos os membros da escola devem estar comprometidos profissionalmente para que as
transformações ocorram, tendo o planejamento como marco referencial das ações e, ao
mesmo tempo, como indicativo da linha que queremos traçar. E, como as transformações
ocorrem pela compreensão da teoria-prática, deve-se rever as possíveis divergências entre o
discurso da escola e a prática profissional da educação.
Os avanços significativos na prática educacional, que se deram através das exposições e
discussões durante o período de construção do projeto, vieram consolidar várias idéias, além
de dar um reforço para esta prática, visando à qualidade do ensino, criando uma postura e
consciência crítica do papel do educador e da escola.
Nesse sentido, a avaliação do Projeto Político Pedagógico terá como finalidade analisar,
oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a reformulação
dos processos políticos, pedagógicos e administrativo da escola, sendo que, o princípio da
flexibilidade será assegurado em um processo qualitativo, uma vez que, ajustes na proposta
sempre serão necessários, devendo permitir a reanálise das prioridades estabelecidas no
Projeto Político dessa instituição e o engajamento da comunidade na construção de novas
alternativas e práticas. Nesse sentido, a prática da avaliação é um processo permanente e será
instrumento para melhoria do ensino aprendizagem, permitindo o aperfeiçoamento, do pessoal
docente, discente e técnico administrativo, bem como, da instituição de ensino, pelo fato de
colocar todos seus atores em um processo de reflexão e revisão crítica, devendo inclusive
inserir a participação da comunidade externa.
Enfim, a avaliação do Projeto Político Pedagógico é uma forma de organização do trabalho
pedagógico da escola que facilita a busca de melhoria da qualidade do ensino, onde a
organização da avaliação se dá em dois níveis: no da escola como um todo, o que envolve sua
relação com o contexto social imediato e, no da sala de aula, incluindo as ações do professor
na dinâmica com seus alunos, para tanto se faz necessário analisar quando, como, com quem e
com que instrumento se realizará essa avaliação.
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Quando a avaliação do Projeto será realizada?
A avaliação é um dos procedimentos necessários à realização do desenvolvimento do Projeto
Político Pedagógico, e ela deve ser como um processo de investigação, do que a escola tem
feito, de como ela tem se proposto, que questões, que problemas, que possibilidades, que
soluções tem encontrado para melhorar a qualidade do ensino. Portando a avaliação do
Projeto Político Pedagógico deverá ser contínua e diagnóstica servindo para orientar o
trabalho escolar e definir um planejamento estratégico a partir das potencialidades e
fragilidades apresentadas na totalidade escolar.
O Projeto Político Pedagógico não está concluído nem está acabado simplesmente por estar
escrito e sendo divulgado para a comunidade, ele está em andamento e será aprimorado e
avaliado a cada momento de estudo e reflexão que se realizará em diferentes espaços com os
segmentos desta comunidade escolar.
Como a avaliação do Projeto será realizada?
Confrontando diariamente a teoria e a prática. Sendo um Projeto Político Pedagógico, a
avaliação deverá ser democraticamente constituída pelos sujeitos que estão ali interagindo:
Professores, Funcionários, Alunos, Pais, Equipe Técnico-Pedagógica, Direção e
representantes da comunidade, favorecendo o diálogo, a reflexão e a interação entre esses
diversos sujeitos e os diversos pontos de vista que eles podem ir trazendo sobre a escola e
sobre a sua dinâmica, onde o principal movimento da avaliação da escola, como um todo,
deverá estabelecer práticas dialógicas por meio das quais as diversas esferas escolares
possam estar dialogando entre elas e dentro delas, e que essa prática dialógica se torne uma
prática que vá alimentando a reflexão sobre o processo educacional que se realiza nesse
espaço escolar.
Quem avaliará o Projeto Político Pedagógico.
A avaliação será realizada em situações e momentos distintos como: reuniões com a
Comunidade, Liderança Estudantil, Professores, Equipe Técnico Pedagógica. e Funcionários.
Com que instrumentos?
É imprescindível que o Projeto Político Pedagógico esteja sempre em ação, para tanto é
necessário acompanhar as atividades escolares e como a escola está sendo organizada através
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de uma avaliação crítica. A avaliação crítica do projeto é aquela que busca explicar e
compreender as causas das insuficiências e problemas conhecidos, as relações entre essas
causas e as necessidades de atuar nessas causas, buscando ações alternativas criadas
coletivamente. A avaliação deve, portanto, ser democrática, ser resultante de um processo
coletivo de avaliação diagnóstica, favorecendo colocar a teoria em ação. Portando, os
instrumentos da avaliação serão aqueles que implicam em recolher informações relevantes
para ampliar o conhecimento do Projeto Político Pedagógico num processo da construção
coletiva. Enfim, os instrumentos utilizados para a avaliação são aqueles em que se pensa no
processo educacional como parte da produção da vida dos sujeitos, como parte da produção
da vida social e, portanto, instrumentos onde os valores são encaminhados tanto como prática
pedagógica como uma prática humana e social.
Neste contexto, todos são chamados a pensar, avaliar e agir coletivamente, diante das
necessidades apontadas pelas instâncias de decisões coletivas que fazem parte da estrutura de
funcionamento da escola.
Objetivamente, os instrumentos serão elaborados constando das dimensões sobre o fazer da
escola, aplicado à toda a comunidade escolar, sistematizando os dados coletivamente e, por
fim, reorientar o Projeto Político Pedagógico da Escola.
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ANEXOS
Projeto da sala de apoio à aprendizagem
Projeto sala de recurso para o Ensino Fundamental.
Projetos
Normas e Funcionamento da Biblioteca
Normas e Funcionamento do Laboratório de Informática
Normas e Funcionamento do Laboratório de Ciências Físicas E Biológicas
Normas e Funcionamento do Refeitório
Documentos de autorização para o funcionamento da escola e dos cursos ofertados.
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ANEXOS
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SALAS DE APOIO À APRENDIZAGEM
Justificativa
Considerando o disposto na LDBEN 9394/96, o parecer do Conselho de Educação Básica nº.
04/98- CEB, a Deliberação nº. 007/99, do Conselho Estadual de Educação - CEE - a
Secretaria do Estado de Educação, através do Departamento de Ensino Fundamental
entendendo: a necessidade de dar continuidade ao processo de democratização,
universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos
alunos; o princípio da flexibilização, disposto na LDBEN 9394/96, segundo o qual cabe ao
sistema de ensino criar condições possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido
ao aluno, o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a necessidade de prover meios aos
estabelecimentos de ensino para enfrentar as dificuldades de aprendizagem na leitura, na
escrita e no cálculo, a avaliação na sua forma diagnóstica, contínua e cumulativa, como um
processo indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de aprendizagem dos
alunos, este Estabelecimento de Ensino com o apoio da Secretaria de Educação do Estado
implantou uma ação pedagógica para enfrentamento dos problemas relacionados ao ensino de
Língua Portuguesa e Matemática e às dificuldades de aprendizagem, identificadas nos alunos
matriculados na 5ª série do Ensino Fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura,
escrita e cálculo.
Plano de ação e estratégia
Criar salas de apoio à aprendizagem nos estabelecimentos de Ensino Fundamental da rede
estadual, tendo em vista o número de alunos de 5ª série com defasagens de aprendizagem.
Estender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com dificuldades na leitura, na escrita e no
cálculo, possibilitando que eles tenham aulas, em período contrário, com atendimento
individualizado.
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Objetivos
Contribuir para o melhor desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
Dar continuidade ao processo de democratização e garantir o acesso, a permanência e a
aprendizagem efetiva dos educandos.
Metodologia
A partir de uma avaliação diagnóstica feita pelos professores regentes das disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática, em consenso com os demais professores das turmas, o
professor da sala de apoio à aprendizagem, desenvolverá um trabalho diferenciado, buscando
métodos alternativos para atender as diferenças e dificuldades dos alunos para que possa
contribuir decisivamente para a superação das dificuldades de aprendizagem.
Avaliação
A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva. O avanço obtido pelos educandos
deverá ser registrado em fichas próprias para posteriormente, ser analisado pelo professor da
sala de apoio, professores regentes e equipe pedagógica quanto a permanência ou a dispensa
dos mesmos da sala de apoio à aprendizagem.
SALA DE RECURSO PARA O ENSINO FUNDAMENTAL DE 5º À 8º SERIE
Justificativa
As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas de aprendizagem
apresentados pelo aluno, e correspondem ao que ele, em cada momento, necessita para
prosseguir o seu desenvolvimento.
A validade da educação especial se justifica na certeza da importância da educação para
todos. Assim, para alguns, ela deve se desenvolver de forma especial, para atender às
diferenças individuais dos alunos, através da diversificação dos serviços educacionais.
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A educação consiste em um trabalho que visa desenvolver as oportunidades para que cada um
venha a ser uma pessoa em toda a sua plenitude, apoiando-se nos recursos da pessoa,
mediante a consideração de suas necessidades e fraquezas, suas forças e esperanças.
O princípio está na capacidade de crescimento do ser humano, que é ilimitada.
Crianças com necessidades especiais são aquelas que, por alguma espécie de limitação
requerem certas modificações ou adaptações no programa educacional, a fim de que possam
atingir seu potencial máximo. Essas limitações podem decorrer de problemas visuais,
auditivos, mentais ou motores, bem como de condições ambientais desfavoráveis.
É a presença de necessidades educacionais especiais que irá indicar se um aluno deve receber
educação especial, e não apenas a presença de uma deficiência ou superdotação, pois, a
existência de uma deficiência, não torna obrigatório que seu portador não possa ser bem
atendido mediante os processos comuns de educação.
As situações de ensino são especiais, quando utilizam recursos físicos e materiais especiais,
profissionais com preparo específico e alguns aspectos curriculares que não são encontrados
nas situações comuns.
Nesse contexto, e obedecendo a Instrução Nº05/04 que estabelece critérios para o
funcionamento da sala de recursos para o ensino fundamental de 5º a 8º série, este
estabelecimento de ensino com o apoio da Secretaria do Estado de Educação fará atendimento
educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes
de:
dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento
que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, não vinculadas a uma
causa orgânica específica ou relacionadas a distúrbios, limitações ou deficiências;
dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de outras línguas,
linguagens e códigos aplicáveis;
condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou psiquiátricos;
superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e motivações específicas,
requeiram enriquecimento, aprofundamento curricular e aceleração para concluir, em
menor tempo, a escolaridade, conforme normas a serem definidas por Resolução da
Secretaria de Estado da Educação.
Sendo a Sala de Recursos, uma sala que conta com materiais e equipamentos especiais, na
qual o professor especializado, fixo na escola, auxilia os alunos nos aspectos específicos em
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que precisam de ajuda para manterem-se na classe comum. Esse profissional também prestará
atendimento aos professores das classes comuns, aos demais profissionais da escola e à
família dos alunos.
Plano de ação e estratégia
Criar salas de recurso para alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem ou
limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das
atividades curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a
distúrbios, limitações ou deficiências mental.
Estender o tempo escolar dos alunos em período contrário, com atendimento
individualizado possibilitando que eles freqüentem a classe regular.
Objetivos
Desenvolver oportunidades para que cada aluno com necessidade especial venha ser uma
pessoa em toda a sua plenitude.
Contribuir para o atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades
especiais e com atraso na aprendizagem, atendendo assim ao processo de democratização,
garantindo o acesso a aprendizagem e a sociabilizarão.
Contribuir na aprendizagem cognitiva, afetiva, emocional e motora.
Metodologia
Após a realização de um diagnóstico educacional pela equipe pedagógica, professores
regente das turmas e o professor especialista em educação especial pode-se recomendar a sala
de recurso onde desenvolverá um trabalho diferenciado, buscando métodos alternativos para
atender as diferenças e dificuldades dos alunos contribuindo assim na superação das
dificuldades que cada aluno apresenta.
Avaliação:
A avaliação deverá ser diagnóstica, processual e descritiva. O avanço obtido pelos educandos
deverá ser registrado em fichas próprias para posteriormente, ser analisado pelo professor da
sala de apoio, professores regentes e equipe pedagógica quanto a permanência ou a dispensa
dos mesmos da sala de apoio à aprendizagem.
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PROJETOS
PROJETO CONSTRUINDO A CIDADANIA
Coordenadores: Equipe pedagógica
Alvo: Alunos do Ensino Médio Noturno
Desenvolvimento do Projeto
Elegeu-se seis temas significativos para a formação do ser humano, os quais serão divididos
nas três séries do Ensino Médio Noturno, da forma citada abaixo:
1ª Ano:
Ética e cidadania – no primeiro semestre;
A vida dos Adolescentes no Brasil - segundo semestre.
2ª Ano:
Direitos Humanos – no primeiro semestre;
Sociedade e meio ambiente – no segundo semestre.
3ª Ano:
Prevenção das doenças sexualmente transmissíveis/AIDS – no primeiro semestre
Relações de trabalho – no segundo semestre.
Os temas propostos serão trabalhados através de pesquisa (livros, revistas, jornais, internet e
pesquisas com a comunidade), realizada pelos alunos do Ensino Médio do período noturno
Ensino Médio com orientação da equipe pedagógica e professores que trabalham no período
noturno, que organizarão também palestras referentes aos temas no decorrer da pesquisa.
Cada turma formará uma equipe de trabalho e deverá apresentar ao final de cada semestre as
conclusões de sua investigação. Tendo como objetivo principal a motivação para os estudos.
1º TEMA: Ética e Cidadania
Objetivos
Desenvolver a capacidade de pesquisa e de exposição de seus resultados através de
produção escrita, gráfica e oral.
Desenvolver a capacidade de refletir sobre os valores vivenciados e de dialogar sobre
os mesmos.
Compreender que existem regras e leis que definem direitos e deveres na sociedade.
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Compreender que a participação na elaboração das regras e normas de convivência
social é parte de uma vivência mais ampla de todos no contexto escolar e na comunidade
Produzir textos adequados às pesquisas, formular dúvidas e elaborar conclusões.
Manifestar desejo de aprender, gosto pela pesquisa, pelo trabalho em grupo.
Interessar-se pelas regras existentes na escola e na sociedade, que viabilizam a
convivência.
Posicionar-se diante de valores das normas vigentes na sociedade.
Valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões
coletivas.
2º TEMA: A Vida dos Adolescentes no Brasil.
Objetivos:
Compreender a organização familiar como instituição em transformação no mundo
contemporâneo.
Compreender a importância das relações de cooperação e responsabilidade mútua na
família.
Desenvolver a percepção de que as diversidades culturais e sócio econômicas
compreendem diferentes formas de cooperação do adolescente e níveis de
responsabilidade.
Compreender que a convivência e participação se dão também a partir de valores e
normas criadas e reconhecidas pela comunidade e pela sociedade.
Revelar interesse na partilha das responsabilidades no âmbito familiar.
Saber trabalhar em grupo, compartilhando saberes e responsabilidades.
Interessar-se pelas realidades socioculturais de seu lugar, sua região, seu país e do mundo.
Intervir na dinamização de atividade e participar da busca e elaboração de solução de
problemas da comunidade que faz parte.
3º TEMA: Direitos Humanos
Objetivos:
Compreender que o conhecimento das leis que organizam a vida social é importante para
o efetivo exercício da cidadania.
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Compreender que a manutenção do respeito aos Direitos Humanos é responsabilidade de
todo cidadão.
Conhecer os instrumentos disponíveis para o fortalecimento da cidadania.
Desenvolver atitude de responsabilidade pelo ser, como adolescente, exigindo respeito
para si, cuidado com sua saúde, seus estudos, seus vínculos afetivos, sua capacidade de
fazer escolhas e opções.
Emitir opiniões bem fundamentadas.
Manifestar interesse pelas leis que regem a sociedade.
Adquirir consciência de que a educação é um instrumento de formação e consolidação de
sua cidadania e que ela contribui no desenvolvimento da capacidade de fazer escolhas e
opções.
4º TEMA: Sociedade e Meio Ambiente
Objetivos:
Compreender que o uso a ocupação do solo acontecem de maneira diferenciada nas
diversas localidades, nos vários períodos da história, influindo diretamente na dinâmica
ambiental.
Desenvolver a percepção que os problemas ambientais atingem diferentemente cada
parcela da sociedade.
Compreender que conhecimento e valorização do planejamento dos espaços como
instrumento de promoção na melhoria da qualidade de vida.
Saber reconhecer as características da organização do espaço, as tecnologias associadas a
essa organização e suas conseqüências ambientais.
Fazer comparações de áreas ecologicamente mais conservadas com ambientes mais
degradados, para problematizar o futuro da localidade onde moram.
Questionar os valores e hábitos negativos, do ponto de vista da conservação ambiental,
como o consumismo e o desperdício, que fazem parte do cotidiano.
Estar aberto a idéias e informações sobre soluções encontradas por outras comunidades e
povos para a questão ambiental.
5º TEMA: Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis/AIDS
Objetivos:
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Compreender que as informações sobre as doenças Sexualmente transmissíveis estão
relacionadas com a promoção da saúde e de condutas preventivas.
Promover a compreensão de que, apesar de os novos medicamentos melhorarem a
qualidade de vida dos soropositivos, ainda não se descobriu sua cura.
Desenvolver atitudes de respeito de solidariedade para com os soropositivos.
Compreender que o uso de drogas, o compartilhar de agulhas e seringas com sangue
contaminado é um dos mais freqüentes meios de transmissão do HIV.
Conhecer cada uma das principais doenças sexualmente transmissíveis, seus sintomas no
homem e na mulher e também as condutas necessárias para sua prevenção.
Ter cuidado com a própria saúde e dos outros, especificamente da saúde sexual.
Estabelecer diálogo com amigos, família, professores, sobre as dúvidas sobre os métodos
preventivos de doenças sexualmente transmissíveis.
6º TEMA: Relações de Trabalho
Objetivos
Possibilitar a compreensão das relações de trabalho existentes na atualidade, subsidiando a
reflexão sobre os projetos de vida dos alunos nos quais se inclui a dimensão profissional.
Compreender o caráter histórico das diferentes formas de organização do trabalho e de
suas transformações.
Compreender que a diversidade das situações de trabalho, espelhando desigualdades,
comportando diferentes formas de emprego, de subemprego deve ser pensada em sua
relação com o modelo de desenvolvimento dominante.
Conhecer os processos e possibilidades de inserção no mercado de trabalho.
Ter capacidade de refletir sobre as relações de trabalho estabelecidas na sociedade atual.
Estabelecer relações entre o conhecimento das relações de trabalho e consumo que
predominam nas diferentes épocas com as particularidades da localidade.
Ter consciência da importância da relação entre escolarização e trabalho.
Saber da situação do mercado de trabalho na atualidade e conhecer os passos para a
obtenção da documentação necessária para o ingresso no mercado de trabalho.
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PROJETO PRODUÇÃO DE TEXTOS E ILUSTRAÇÃO DOS MESMOS
Alvo: Alunos do Ensino Fundamental (período da tarde).
Justificativa
Esta proposta esta fundamentalmente preocupada com o aluno vivo, inquieto e participante; e
com uma escola aberta, viva. Neste sentido é que propomos trabalhar o aluno como uma
pessoa inteira, com sua afetividade, suas percepções, sua expressão, seus sentidos, sua crítica,
sua criatividade. E assim comprovar que a Comunicação ( Português ) e a Educação Artística
são disciplinas que podem contribuir para a formação do indivíduo como um todo.
Objetivos
Valorizar a Comunicação e a Educação Artística enquanto disciplinas fundamentadas no
processo educacional; buscar novos caminhos, que estimulem o aluno a se encontrar
consigo mesmo e a se relacionar mais profunda e criativamente com as pessoas e os
desafios que o cercam:
Partir da cultura popular que caracteriza o grupo de alunos;
Refletir sobre valores, sentimentos, emoções e significações passadas através das Artes
Plásticas. Comunicação, música e teatro;
Estimular admiração e respeito pela natureza
Metodologia
Partindo da cultura popular que caracteriza o grupo de alunos, os conteúdos e os objetivos
serão trabalhados de modo que o aluno tome consciência do valor da Educação Artística e
Comunicação para seu desenvolvimento global, através de atividades como: desenho, pintura,
colagem, modelagem, técnicas de impressão, recorte, jogos, danças, teatro exposições de
materiais, textos, poesias, pesquisas, passeios, etc.
PROJETO - PREVENIR É SEMPRE MELHOR
Coordenadora: Ivaneide Merlini Felipin
Alvo: Alunos do Ensino Médio Período Matutino.
Justificativa
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O adolescente na faixa etária de 14(quatorze) a 17 (dezessete) anos está passando por um
processo de desenvolvimento que se faz necessário esclarecimentos, pois a própria realidade
aguça a curiosidade. Pesquisas indicam que a maioria dos adolescentes conversam sobre a
sexualidade, a DST e drogas com amigos da mesma idade e quase nunca com adultos,
obtendo assim informações muitas vezes incompletas ou ainda totalmente errôneas sobre o
assunto. Assim percebemos que a escola pode ajudar para o esclarecimento de suas dúvidas
sobre a sexualidade, DST e drogas, os jovens costumam procurar aqueles adultos que
despertam sentimentos de confiança e em quem sentem uma atitude de sigilo e de não
reprovação, a escola promovendo as atividades que orientarão os alunos irá inspirar o
sentimento de confiança porque eles terão uma visão dos temas sob a ótica científica.
Objetivos:
Sanar as dúvidas e as curiosidades dos adolescentes quanto aos temas: sexualidade, DST e
drogas.
Conscientizar os adolescentes sobre os perigos da DST e das drogas.
Desenvolver nos adolescentes a conscientização das mudanças físicas e a valorização do
corpo.
Demonstrar sobre as diferenças dos papéis sexuais.
Desenvolver um melhor entendimento sobre os próprios valores de vida e a diversidade de
valores presentes na sociedade.
Metodologia
O desenvolvimento do trabalho será estabelecido totalmente de forma coletivo, organizando
os alunos em pequenos e em grandes grupos, os temas serão encaminhados através de
dinâmicas de grupos com objetivos específicos e seguida de discussão que levará aos
resultados esperados, sendo estes, os objetivos do projeto.
As dinâmicas criarão um clima de descontração e desinibição permitindo ao aluno falar sobre
seus conhecimentos como: curiosidade, ansiedade, medo e muitos outros.
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PROJETO - VALENTINE’S DAY
Coordenadores: Professores de Ingles.
Alvo: Alunos do Ensino Fundamental.
Justificativa:
Respeito e valorização do outro através da atividade do Valentine‟s day, que leva o aluno a,
aprender de forma divertida e descontraída uma cultura diferente e ao mesmo tempo utilizar a
língua Inglesa para se comunicar e expressar seus sentimentos.
Objetivos:
Promover a socialização e integração dos educandos com a comunidade escolar.
Incentivar a produção e entendimento de pequenos textos em inglês.
Levar o aluno a conhecer uma nova cultura comparando-a com a dele e valorizando-a.
Metodologia:
Confecção de cartões e produção de mensagens em inglês.
Apresentação de musicas em inglês, declamação de poesia, danças e teatros.
Confecções de cartazes.
PROJETO - PLANTAS MEDICINAIS
Coordenadores: Professores de ciências.
Alvo: Alunos do Ensino Fundamental.
Justificativa:
Atualmente verifica-se a utilização desordenada de um número muito grande de
medicamentos, que em muitas ocasiões prejudica o organismo e acarreta uma série de efeitos
nocivos, os quais podem levar até uma dependência química.
O presente trabalho estará sempre embasado na conscientização dos educandos nos perigos
dos mais diversos medicamentos que existem hoje no mercado. Será trabalhado de forma a
esclarecer a importância da medicina natural, bem como sua utilização.
Além, é claro, de trabalhar técnicas de plantio, cultivo de plantas, preparo de infusões,
cataplasma, pomadas e acima de tudo estimular a curiosidade do educando.
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Objetivos:
Fornecer ao educando subsídios teóricos e práticos para a utilização de plantas medicinais.
Proporcionar a melhoria da qualidade de vida do educando e de seus familiares.
Valorizar as ervas medicinais como fonte alternativa no tratamento de diversas
enfermidades.
Incentivar o uso da Medicina Natural.
Melhorar a saúde do educando.
Qualificar o educando e sua família, fazendo dos mesmos agentes de transformação.
Promover condições para que os alunos tenham contato com outras fontes de
medicamentos.
Bem como seu uso orientado e sistematizado.
Metodologia
As atividades são desenvolvidas pelos alunos sob a orientação técnica dos professores, tendo
fundamentação teórica, aulas práticas, visitas, pesquisa de campo, onde se aplicam as técnicas
e se aprende fazendo.
O projeto de Plantas Medicinais visa o manuseio, o plantio, a industrialização e o uso
sistemático deste meio alternativo de combate as mais diversas doenças que atingem os
nossos alunos.
Neste Projeto, a pretensão será apresentar, o espaço reservado para o cultivo das plantas,
dentro da Bandeira Nacional, tendo já em destaque os traços feitos com uma planta de jardim
que recebe o nome de Pingo de Ouro.
PROJETO - BRASIL E SUAS DOENÇAS
Coordenadora: Ivaneide Merlini Felipin
Alvo: Alunos Ensino Médio.
Período de Execução: 1ª quinzena de março e 2ª quinzena de abril
Justificativa
Pretende-se desenvolver junto com os alunos, uma pesquisa sobre as principais doenças que
afetaram a população brasileira deste o descobrimento do Brasil, suas formas de transmissão,
prevenção, número de óbitos e locais de maiores incidências.
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A execução desse projeto, efetivamente contribuirá com o crescimento da capacidade de
análise de pensamento crítico que nós educadores tanto tentamos incutir em nossos
educandos.
Objetivos:
Ampliar os conhecimentos de seu cotidiano;
Desenvolver a capacidade de análise de pensamento crítico;
Perceber que os erros passados são os acertos de hoje;
Resgatar os conhecimentos acumulados nos livros;
Descobrir a importância de uma pesquisa;
Valorizar hábitos de higiene e saúde;
Conhecer um pouco mais sobre a saúde dos brasileiros.
Propiciar hábitos de pesquisa e trabalho em grupo;
Pesquisar o nome de algumas doenças que mais atingiram a população brasileira, bem
como sua prevenção, transmissão, índice de mortalidade e locais de maior incidência;
Perceber através dessa pesquisa a importância dos bons hábitos de higiene, saúde e
vacinação.
Metodologia
O desenvolvimento deste projeto será mediante pesquisa e entrevistas.
Separados em grupos, cada grupo abordará uma das doenças pesquisadas, relatando a
descrição da doença, sua forma de transmissão, prevenção, locais de maior incidência e
número de óbitos que deverá ser entregue sob a forma de trabalho escrito (digitado) e gravado
em disquete.
A conclusão da pesquisa será feita com a encadernação de todas as doenças pesquisadas pelos
grupos, reunindo, portanto, todas as informações num só trabalho.
Se possível haverá a confecção de um grande mapa com as doenças que mais atingiram
determinadas regiões.
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PROJETO APRENDENDO A EMPREENDER
Coordenadora: Eliane Regina Belloto Bisconsini
Apoio: Direção
Alvo: Alunos do 2º ano do Ensino Médio.
Justificativa
O projeto tem como finalidade desenvolver o potencial empreendedor dos jovens que
terminam o curso médio sem profissão definida para que adquiram atitudes de abertura, de
interesse por aquilo que irão, eles mesmos, empreender. Que se tornem interessados e
motivados para controlar melhor seu próprio destino. Espera-se alunos mais desembaraçados,
capazes de criar sua própria empresa ou serem trabalhadores autônomos, assumindo assim,
sua função na sociedade futura.
Objetivos:
Desenvolver jovens para que vivenciem a cidadania enquanto fator de responsabilidade
social, contribuindo para uma mudança cultural.
Favorecer o desenvolvimento de futuros profissionais a fim de que estejam mais aptos a
atuar no mercado de novas relações de trabalho e assumir o papel de empreendedores em
qualquer situação de vida.
Sensibilizar para as mudanças de mercado e relações de trabalho fornecendo subsídios
conceituais sobre empreendedorismo.
Oportunizar vivências de auto conhecimentos
Desenvolver atitudes empreendedoras.
Despertar para a necessidade da elaboração do planejamento e da utilização das
características empreendedora para implantação de um empreendimento.
Estimular ações que despertem atitudes empresarial social.
Favorecer reflexões pessoais e o estabelecimento de ações empreendedoras para o auto
desenvolvimento integrado do aluno.
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Metodologia
Projeto está sendo desenvolvido com alunos do 2º anos no decorrer do 2º semestre através de
conteúdos teóricos: aulas, leituras, transparências, vídeos e com atividades dinâmicas: jogos,
discussões em grupos e trabalhos em equipes. Também vivência de situações de entrevistas,
vivência empresarial (como montar um empreendimento) e vivência social (Planejar ações
que possam contribuir com nosso meio) e ainda desenvolver um planejamento pessoal.
PROJETO - DROGAS? TO FORA, GOSTO MAIS DE MIM
Coordenadora – Maria Aparecida Prandi
Alvo: alunos das 7º séries
Lema: Dependência NÃO! Diga SIM à Vida!
Justificativa
O elevado consumo de drogas nos dias atuais é uma realidade que não se pode negar. Na
verdade, ninguém, nem mesmo um pai poderá afirmar com absoluta certeza, que o seu filho
não usa drogas. O fascínio que as drogas exercem sobre o jovem é tão forte que nem mesmo
uma permanente vigilância poderá protegê-lo contra este vício. Tanto faz este estar numa sala
de aula, como no bar da esquina, no meio da rua ou numa praça de esportes; em qualquer
lugar ele poderá ser abordado por um traficante de drogas. Certamente, este traficante irá lhe
oferecer um cigarro de maconha ou um papelote de cocaína, dizendo que seu uso o fará
experimentar um "barato" inesquecível e todos os seus problemas deixarão de existir.E é neste
momento, que mais eles necessitam de ajuda, da presença dos pais, dos mestres e da
sociedade. Os pais, dando-lhes carinho, amor e afeto; os mestres, orientando-os contra os
perigos das drogas, e a sociedade, de maneira permanente, alerta para evitar possíveis
excessos que eles possam cometer. Nesse sentido é da maior importância que a escola e
professores trabalhem esse tema.
Objetivos
Conscientização dos perigos das drogas,
Valorização da vida,
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Prevenção,
Levar aos jovens informações suficientes para compreender a amplitude do contexto em
que o usuário se insere e a extensão do risco no qual ele está envolvido para que possa se
manter longe das drogas.
Ajudar o aluno a evitar a tentação de iniciar no uso das drogas conhecendo o assunto.
Desenvolver o gosto pela vida e a importância do desenvolvimento interior.
Metodologia
A metodologia utilizada procura contribuir para que o educando, através de informações e
conhecimentos transmitidos, possa refletir sobre a realidade que o cerca. Para isso serão
criadas situações didáticas, tais como:
Questionar os alunos sobre o que sabem, quais são suas idéias, opiniões,
dúvidas e hipóteses sobre o tema em debate e valorizar seus conhecimentos;
Estimular troca de informações e trabalhos interdisciplinares;
Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações (livros, jornais,
revistas, filmes, fotografias, etc.);
Ensinar procedimentos de pesquisa, consulta em fontes bibliográficas,
organização das informações coletadas, como obter informações de documentos.
Solicitar resumos orais ou em forma de textos, imagens, a criação de murais,
exposições e estimular a criatividade expressiva.
palestras
Enfim abordar o problema das drogas de maneira clara, objetiva e fácil de ser compreendida,
apresentando informações consistentes e reais da origem das principais drogas (maconha,
cocaína, bazuko, merla, crack, cigarro e álcool), sua classificação, as razões que levam ao
vício, os efeitos orgânicos e farmacológicos e as doenças provocadas.
PROJETO - APRENDENDO MATEMÁTICA NO SOFTWARE DA TABUADA
Coordenadora: Mariene Gomes Mota Picoli.
Alvo: Alunos da quinta série
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Justificativa
Estimular o interesse dos alunos pelos conteúdos ensinados em sala de aula não é uma das
tarefas mais fáceis do professor, principalmente quando tem-se o computador como
concorrente. “A preocupação com a falta de interesse dos alunos no dever de casa e a busca
por uma escola moderna, dinâmica e capaz de projetar com sucesso a integração aluno, escola
e família fez com que desenvolvêssemos este projeto, pois a escola encontrou justamente na
máquina a maneira do aluno tirar algumas dúvidas e estudar o conteúdo em casa.
A tecnologia computacional está a modificar os modos de usar a Matemática;
consequentemente, o conteúdo dos programas de Matemática e os métodos pelos quais a
Matemática é ensinada estão a mudar. Os estudantes devem continuar a estudar conteúdos
matemáticos apropriados, e também devem ser capazes de reconhecer quando e como usar
efetivamente computadores quando trabalharem com matemática. Os professores devem saber
como e quando usar as ferramentas da tecnologia computacional para desenvolver e aumentar
a compreensão matemática dos seus alunos.
Objetivo:
Compreender o processo da tabuada
Desenvolver o raciocínio e a concentração do educando.
Despertar o interesse pela matemática;
Memorizar a tabuada através de programa de computador.
Metodologia
O computador é uma ferramenta apropriada que pode ser usada de uma variedade de maneiras
para o enriquecimento da aprendizagem e ensino em matemática, Familiaridade com os
recursos básicos de um microcomputador (teclado, mouse e disquetes). O Conhecimento
matemático compatível com a serie, durante as aulas, serão usados os computadores como
ferramentas para auxiliar os alunos na exploração e descoberta de conceitos, na transição de
experiências concretas para as idéias matemáticas abstratos, na prática de rotinas, e no
processo de resolução de problemas, portando as aulas com uso de computador será realizado
em equipe de até quatro alunos, Os participantes deverão entregar um relatório individual
sobre sua participação no trabalho (quais foram suas colaborações; quais dificuldade teve; o
que lhe pareceu mais interessante no desenvolvimento do trabalho).
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PROJETO - CAMPANHA DA SOLIDARIEDADE
Coordenador: Equipe pedagógica, direção e todos professores.
Alvo: todos alunos deste Estabelecimento de Ensino
Justificativa
A comunidade escolar é um campo privilegiado de formação e estímulo para desenvolver
atitudes participativas, podendo exercer sua solidariedade e responsabilidade ao entrar em
contato com questões sociais. A escola é, então, o espaço ideal para o despertar do espírito
solidário da criatividade e da liderança. Ciente de tudo isso, o Colégio Estadual Humberto de
Alencar Castelo Branco vem desenvolvendo campanhas de solidariedade juntamente com a
Provovar do Município para arrecadar agasalhos e alimentos para os menos favorecidos já a
alguns anos, e tem a pretensão de continuar a desenvolver esse projeto.
Objetivo:
Aprender a exercer a cidadania tendo mais clareza dos conceitos éticos da sociedade em
que vivemos.
Articular conhecimentos filosóficos referente ao conteúdo de ética em diversas áreas da
sociedade.
Desenvolver nos educandos o espírito de solidariedade e o sentimento de respeito pela
própria vida e do outro.
Desenvolver a solidariedade, a atitude participativa, a responsabilidade, criatividade e a
liderança;
Engajar o jovem como co-responsável de seu processo de desenvolvimento
comportamental/emocional;
Incrementar a interação escola / aluno / comunidade;
Contribuir para o desenvolvimento dos diferentes segmentos da sociedade;
Fixar a imagem da Escola como instituição atuante em projetos de cunho social;
Propiciar ao jovem o exercício da cidadania;
Prestar Serviço de Utilidade Pública estimulando a solidariedade, animando a arrecadação
e entrega de doações;
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Metodologia
A idéia é buscar o apoio de todos os alunos e de criar um espírito de igualdade desde cedo nas
crianças, estimulando e incentivando nas crianças, adolescentes e nos adultos a solidariedade,
generosidade, fraternidade e igualdade, aproveitando as emoções dos alunos para ajudar
pessoas menos afortunadas através da arrecadação de roupas e alimentos e eles mesmos
entregar as doações.
PROJETO - APRENDENDO VALORES ÉTICOS
Coordenador: Direção e equipe pedagógica
Alvo: Toda a comunidade estudantil do período matutino e vespertino.
Justificativa
Vive-se atualmente uma época de grandes conflitos sociais e pessoais. A luta cotidiana pela
sobrevivência numa sociedade capitalista, provoca a destruição de muitos valores importantes
para o relacionamento entre os homens, tais como: a amizade, o respeito pelo outro, o diálogo,
a cooperação, etc.
Diante desta realidade, a Direção e Equipe Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino vem
desenvolvendo e pretende continuar a desenvolver o referido projeto, com o apoio dos
professores, no intuito de contribuir na formação dos estudantes, para que os mesmos possam
se desenvolver plenamente como seres humanos, conscientes do seu papel na construção de
uma sociedade melhor. Acredita-se que uma sociedade melhor será edificada através da
união de diversas forças sociais. Como educadores, esperamos com este projeto lançar uma
semente nesta direção.
Objetivos
Desenvolver a capacidade de refletir sobre os valores vivenciados e de dialogar sobre os
mesmos.
Valorizar e empregar o diálogo como forma de esclarecer conflitos e tomar decisões
coletivas.
Compreender que a convivência e participação se dão também a partir de valores e
normas criadas e reconhecidas pela comunidade e pela sociedade.
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Saber trabalhar em grupo, compartilhando saberes e responsabilidades.
Desenvolver atitude de responsabilidade pelo ser, exigindo respeito para si e respeitando o
outro na sua individualidade.
Ter capacidade de fazer escolhas e opções com seriedade e responsabilidade.
Metodologia
Elegeram-se quatro temas:
1º-bimestre - Responsabilidade
2º-bimestre - Respeito
3º-bimestre - Diálogo
4º bimestre - Amizade.
Os temas citados acima serão trabalhados uma vez pôr bimestre, ( ou quando faltar algum
professor ) com uma turma de cada vez, pela equipe pedagógica. Através de exposição oral e
trabalhos em equipe, utilizando textos conceituais e literários (contos, fábulas), músicas e
filmes, pretende-se desenvolver nos alunos valores essenciais na formação de indivíduos
capazes de conviver harmoniosamente nos diversos grupos sociais dos quais fazem parte,
principalmente no ambiente escolar.
PROJETO - PLANTANDO, APRENDENDO E ENSINANDO.
Coordenador: Direção e equipe pedagógica.
Alvo: Toda a comunidade estudantil.
Justificativa
É nossa intenção enquanto educadores, não apenas transmitir o conhecimento acumulado
pela humanidade, mas também contribuir na formação de seres humanos capazes de conviver
harmoniosamente no meio social em que vivem e também de estabelecer uma relação com o
meio ambiente, pautada na responsabilidade, na sensatez e no respeito.
Portanto, o desenvolvimento deste projeto tem o propósito de desencadear um processo em
que toda a comunidade escolar deste Estabelecimento de Ensino vivencie e incentive outras
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pessoas a vivenciar atitudes e valores essenciais para o desenvolvimento pleno do ser humano
na sociedade.
Objetivos
Perceber que a construção de uma sociedade melhor começa no local onde vivemos.
Construir uma imagem positiva e agradável da escola, compreendendo que esta
construção só será edificada através do empenho e do trabalho de todos.
Identificar-se como parte integrante da natureza e sentir-se afetivamente ligados a ela,
desenvolvendo uma atitude responsável e respeitosa em relação ao meio ambiente.
Compreender a necessidade de dominar alguns procedimentos de conservação e manejo
dos recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no cotidiano.
Compreender que a conservação do bem público é responsabilidade de cada cidadão.
Promover a participação dos alunos na organização de suas experiências de aprendizagem,
dando-lhes a oportunidade de tomar decisões e aceitar suas conseqüências.
Metodologia
O projeto coordenado pela direção, com a participação dos professores, funcionários, alunos e
pais começou a ser desenvolvido no ano de 2000 e todos os anos é retomado pela Direção
deste estabelecimento de ensino, através de atividades, conforme especificamos abaixo:
Trabalho de conscientização dos alunos, sobre a necessidade de contribuir na conservação da
escola, no seu embelezamento e também de melhorar o relacionamento entre as pessoas que
convivem neste ambiente escolar. Trabalho realizado através de palestras e discussões com
todas as turmas.
Aquisição e conservação (junto à comunidade) de mudas de pingo-de-ouro para jardinagem,
de pau-brasil, de palmito outras mudas de arvores, de verduras e legumes para horta.
Conservação, com os professores, alunos, equipe pedagógica e Direção do plantio de pingo-
de-ouro em forma de desenhos geométricos, para serem utilizados nas aulas de geometria.
Conservação, preservação e cuidado do canteiro na forma da bandeira do Brasil e das plantas
de ervas medicinais pelos alunos com o auxílio dos professores de ciências.
Os professores de história com o plantio dos pés de pau-brasil, fazer um resgate da história do
Brasil.
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Em cada jardim existe uma placa onde está escrito um valor essencial na vida de todo ser
humano: Sejam Bem vindos, obrigado, esperança, Fé, Informação, Conhecimento, Harmonia,
Sabedoria, Respeito, Cidadania, trabalho, Comprometimento e atitude. Todos estes valores
foram, é e serão trabalhados em diversos momentos com todos os alunos, pelos professores,
equipe pedagógica e Direção. Através destes valores estamos procurando vivenciar junto com
toda a comunidade escolar, a filosofia deste Estabelecimento de Ensino.
PROJETO = ÁGUA, FONTE DE VIDA.
Coordenação: Todos os Professores, Equipe Pedagógica, e Direção
Alvo – Todos alunos.
Justificativa
Entender a água como fonte de vida ou como "sangue da vida" e de todas as formas de vida, é
opor-se à lógica do sistema capitalista, que a vê unicamente como um bem a ser
mercantilizado, como tantos outros ao longo da história.
Nessa sentido, entender todas a dimensão e necessidade da água com seus múltiplos usos e
valores, tomaram-se objeto de estudos especializados e de debates políticos porque, pela
primeira vez na história humana, estamos percebendo a falta d'água não como um fato
localizado ou emergencial mas como resultante de ações humanas, colocando em risco a sua
sobrevivência. Nesse sentido as instituições educacionais não deve se omitir, também e de sua
responsabilidade a conscientização da preservação da água pois não é exagero dizer que
estamos diante de uma das mais graves crises do Século XXI e das atitudes que agora
tomarmos, depende a vida das gerações futuras. É imperativo trabalhar com os educandos
para que os mesmos possam conhecer melhor a natureza dessa crise. Pois nossa
responsabilidade enquanto educadores, não é apenas com nossas águas e com os sem água,
mas com o conjunto da humanidade e demais formas de vida que experimentam ou não
vivem, em situação ocasional ou permanente de escassez de água. A água coloca a
humanidade numa escolha radical: A vida ou a extinção do ser vivo. Nesse sentido nós
educadores temos que ter a consciência e trabalhar com os alunos de que ou defendermos o
planeta e seus recursos naturais ou perecermos junto com ele. Daí o combate à contaminação
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das águas, à devastação da natureza por um lado, e o respeito ao equilíbrio ecológico e á
preservação dos ecossistemas, por outro.
Objetivos:
Conscientizar a comunidade estudantil de que a água é fonte da vida, sendo uma
necessidade de todos os seres vivos e um direito da pessoa humana, a mobilizá-lo para que
esse direito à água com qualidade seja efetivado para as gerações presentes e futuras.
Refletir sobre a necessidade de preservar os reservatórios naturais de água existentes no
nosso Planeta para a continuação da vida.
Despertar para novas posturas na relação e/o meio ambiente e, principalmente, com a
H2O, fonte de vida por excelência.
Conhecer a realidade histórica do Brasil a partir da realidade local.
Defender a participação popular na elaboração de uma política hídrica, para que a água
seja, de fato de domínio público, e seja gerenciada pelo poder público com a participação
da sociedade civil e da comunidade local.
Metodologia
O projeto será desenvolvido com os alunos do Ensino Fundamental e Médio e Pos Médio, do
Colégio Humberto de Alencar Castelo Branco. Os trabalhos serão estabelecidos de forma
coletiva, onde cada professor será responsável por uma determinada turma, para realizar as
atividades previstas como: Trabalhos de conscientização da preservação do meio ambiente e a
importância da água, em sala de aula; Vídeo com uma série de reportagens sobre a água
(Jornal Nacional) Confecção de cartazes; Palestras sobre a água; Trabalho de pesquisas com
representações gráficas.
PROJETOS CULTURAIS
Buscamos sempre qualidade do ensino, tendo objetivo sempre em oferecer tudo que o aluno
precisa para o aprendizado escolar tendo em vista a construção de conhecimento
significativos, da formação de atitudes e valores, onde se valoriza o aluno enquanto aluno,
assim como valoriza as suas potencialidades, habilidades e bagagem cultural, permitindo - lhe
alcançar uma aprendizagem significativa. Portando esse projeto cultural é seqüência ao
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processo de planejamento estratégico, e desenvolvimento de ações integradas na organização
do processo educacional deste estabelecimento de ensino já a algum tempo.
O objetivo maior deste projeto é promover o acesso de todos à cultura, pois os bens culturais
promovem a inserção das pessoas na sociedade, possibilitando que tomem consciência de seu
papel social e de seu direito à cidadania plena. E irá proporcionar aos alunos a oportunidade
de desenvolver atitudes de respeito, cooperação e valorização da diversidade, além de
promover a tomada de consciência de que a ação individual pode fazer a diferença para a
melhoria de nossa sociedade. Para desenvolver esse projeto foram selecionados alguns temas
como: cultura afro brasileira, esporte e recreação, amostra pedagógica, dança, teatro, musica
e cinema.
1 - Projeto: Cultura Afro-Brasileira
Coordenadora: Sonia Maria Ribeiro da Silva
Alvo: Alunos de 8º série do ensino fundamental e 1º ano do ensino medio.
Justificativa:
O povo negro desempenhou e continua desempenhando um papel muito importante em nossa
sociedade. São inúmeras as influências e contribuições que recebemos do negro na formação
de nossa sociedade e na construção do Brasil. A presença negra continua viva e atuante
através de tantas influências que nos deixaram, como o caso dos rítmos, danças e uso
medicinal das plantas e ervas.
Essa cultura começou quando os primeiros africanos foram forçados a cruzar o Atlântico em
direção ao Brasil, onde eles começaram a viver o medo, a solidão e a desumanização. Nas
senzalas, os escravos dançavam os seus batuques batendo palmas e os tambores sagrados,
cantando em seus dialetos a sua dor, saudade da terra natal, tristeza e solidão para assim curar
as feridas que iam na alma, enquanto mulheres negras preparavam folhas medicinais (Ewé)
para curar as feridas do corpo que sofriam com os maus tratos.
Objetivos.
Possibilitar ao educando uma formação integral, resgatando valores e culturas,
encaminhando para formação de um mundo melhor e mais justo.
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Levar o aluno a reflexão de discussão de que a cultura negra é marcante na nossa
formação e na nossa identidade como nação levando-o a desenvolver uma atitude de
respeito perante as diferenças, e ir em busca da igualdade.
Levar o aluno a expressar e saber comunicar-se em todas as linguagens artísticas,
mantendo uma atitude de busca pessoal e coletiva, articulando a percepção, a imaginação,
a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e apreciar produções artísticas da nossa
cultura.
Metodologia
O projeto será subdividido em 2 momentos:
1º momento do projeto = pesquisa feita pelos alunos sobre a Escravidão Negra no Brasil.
2º momento = Pesquisa sobre instrumentos musicais, rítmos e danças e outras atividades que
herdamos dos negros, e apresentação de danças afro.
Através de aulas expositivas o professor deverá: Conscientizar-se sobre a cultura que
herdamos dos negros. Conscientizar-se sobre o preconceito, discriminação e exclusão social
existentes em nossa sociedade. Analisar e comparar os vários tipos de escravidão e exclusão
existentes e as conseqüências até os dias atuais, com alunos coletar dados por meio de
pesquisas. Produzir vários tipos de textos, cartazes , etc.
Utilizar o conhecimento construido para o aperfeiçoamento do caráter, da compreensão e da
ação sobre a realidade que o cerca bem como utilizar a dança afro como forma de
comunicação e expressão de idéias e sentimentos.
2 - Projeto: Semana Esportiva e Recreativa
Coordenadores: Professores de Educação Física
Alvo: Todos alunos
Justificativa
O Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco, tendo em vista os jogos escolares,
visa que, competição à parte, a prática do esporte e no âmbito educacional contribua de forma
decisiva para o bom desempenho escolar do aluno. Como acontece na prática educacional, o
esporte exige o cumprimento de rotinas, planejamentos, metas, hábitos e desenvolvimento de
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raciocínio, disciplina e concentração. Para isso é preciso buscar, no espaço escolar, motivação
entre os alunos para a prática esportiva, visando sempre à integração esporte-cultura escola,
como preparação para a vida. Por essa razão realiza-se todo ano os jogos escolares inter-série.
O esporte, sob o ponto de vista educacional é uma atividade importante nos aspectos motores,
psicológicos e sociais, sendo amplamente praticado e conhecido pelos alunos de todas as
séries neste Estabelecimento de Ensino. Outro aspecto importante para os alunos é a
participação em eventos culturais e competições esportivas, e, entendemos que através desta
atividade esportiva e cultural proporcionaremos uma melhor motivação para a socialização e
integração dos alunos.
Objetivo:
Promover o desporto educacional através de jogos que envolvam várias modalidades
esportivas dando oportunidade de participação a todos os alunos, despertando o gosto
pela prática dos esportes com fins educativos e formativos.
Desenvolver práticas esportivas para formação integral do educando na sociedade
Melhorar a auto-estima e qualidade de vida;
Valorizar a socialização, a auto estima, a formação crítica;
Estimular atividades de respeito mútuo e solidariedade;
Valorizar a socialização e o companheirismo;
Proporcionar, através do esporte, um melhor relacionamento entre alunos e professores;
Despertar no aluno o interesse pelas modalidades esportivas;
Oportunizar aos alunos maior conhecimento das regras de futsal, voleibol e queimada.
Promover integração sócio-esportiva entre os alunos;
Metodologia
O projeto acontecerá na Escola Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco, reunindo os
alunos do Ensino Fundamental, Médio e Profissional para a Semana Esportiva e Recreativa de
acordo com o regulamento, sendo previsto para o mês de outubro.
A comissão técnica será formada por professores de Educação Física, Direção da escola e
alunos estagiários do Curso de Educação Física da UNIPAR.
Durante o evento somente poderão participar os alunos regularmente matriculados na escola,
devidamente inscritos na série ou turma que estiverem cursando.
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As modalidades Esportivas que serão disputadas nos jogos são: queimada feminino e
masculino, futsal feminino e masculino e voleibol feminino e masculino e jogos
complementares que serão, xadrez, dominó, pingue-pong.
3 - Projeto - Dança, Teatro e Música
Coordenadores: Professores de Educação Física
Alvo: Todos os alunos
Lema: “Eu também sei fazer”
Justificativa
Eu também sei fazer é porque a grande maioria de nossos alunos tem um talento nato para a
dança, outros para teatro e outros ainda para a música, por essa razão alguns professores vem
dando espaço para os alunos participarem de shows para a comunidade apresentando seus
talentos. Onde o Talento expressa o espírito das pessoas em sentido de movimento e
gesticulação. Revela caráter, aspirações, ideais, medos e fé. A alegria do Talento nasceu com
a essência da vida e ela existe em cada ser humano, só falta liberá-la.
E por meio da dança, do teatro e da musica, o aluno experimenta um meio de expressão
diferente da escrita. Ao falar com o corpo ele tem a possibilidade de falar com si mesmo de
outra maneira e melhorar a auto-estima. O simples prazer de movimentar o corpo alivia o
stress diário e a tensão escolar. Para isso é importante que o corpo não seja tratado como
instrumento, mas como forma de comunicação.
Objetivos:
Motivar os estudantes a investigar seus talentos e definir seus valores e ideais de sucesso.
Desafiar os alunos em tempos inovadores,
Criar um clima estudantil agradável onde exista o apoio mútuo e enfocado no
direcionamento de cada aluno de acordo ao seu perfil de talentos naturais,
Relacionar-se profundamente com os demais participantes usando a inteligência
emocional e criativa,
Criar estratégias inovadoras de educação para que os alunos se destaquem e floresçam,
Identificar as melhores estratégias para converter os alunos em Talentos de Excelência,
Reconhecimento e respeito pela dignidade e integridade de cada ser humano,
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Cada um fazer a sua parte em harmonia com os outros para o benefício de todos,
Fazer contato com o outro,
Honestidade e senso de responsabilidade.
Metodologia
Organização de grupos de alunos com objetivo de desenvolver uma prática da atividade
artística, numa perspectiva multi-cultural. Tal projeto servirá como fator de contextualização
do ensino, por envolver aspectos culturais, históricos, lingüísticos, humanísticos e sociais em
seu processo e por estimular, no participante, expressão artística, potencial criativo,
sensibilidade, senso-crítico, maior percepção de si mesmo e do outro, logo, proporcionando
vivências do universo da linguagem corporal por meio da dança, teatro e música. As
principais finalidades seriam: valorizar diversas escolhas de interpretação e criação, em sala
de aula e na sociedade, situar e compreender as relações entre corpo, dança e sociedade e
buscar informações sobre dança em livros e revistas, pesquisar movimentos de danças, criar
peças de teatro, tocar instrumentos, etc. Horário de pesquisas e ensaios ficaram a cargo dos
próprios alunos, e no final do ano apresentação em uma noite cultural para encerrar o ano
letivo.
4 - Projeto Cinema na Escola
Coordenadores: Direção, Professores e Equipe Pedagógica
Alvo: Todos alunos
Justificativa
A escola de hoje é ativa, participante e acredita no aprendizado não mais como fruto só de
livros e aulas teóricas, mas como resultado de diversas atividades, outras mídias, pesquisas e
experiências. A escola sai à luta, buscando aliados para um processo educativo mais eficiente
e criativo, que motive o conhecimento e valorize o desenvolvimento global do aluno.
A arte vem sendo a grande parceira nessa empreitada e o cinema, através de sua linguagem
mágica, o veículo ideal para aproximar o lúdico do educativo. Filmes atiçam nossa
curiosidade, ao mesmo tempo em que nos fazem pensar e nos despertam tantos sentimentos.
Assim, acreditando no poder da arte, e especialmente do cinema, na formação do indivíduo,
elaboramos este projeto para ser desenvolvido pelos professores que buscam unir o lazer à
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aprendizagem e oferecer ao aluno todo o apoio possível para que ele aproveite ao máximo
esse recurso em sala de aula.
Levar o cinema para os alunos é muito mais do que uma atividade recreativa, estimulante e
lúdica, e também uma poderosa ferramenta de aprendizado, abrir corações e mentes dos
alunos no cinema na escola é fazer com que possam viver a educação em seu sentido mais
amplo.
Objetivo:
Integrar e educar os aluno através da cultura e do entretenimento.
promover sessões de cinema de cunho educativo para os alunos.
Metodologia
Selecionar filmes de preferência brasileiros, com temáticas pertinentes para a discussão em
salas de aula, quais sejam, cidadania, ecologia, história e outras. Filmes que contém material
pedagógico dirigido especificamente para as escolas e as sessões podem ser concluídas com
debates sobre o tema, na própria sala de aula.
A Sessão de filmes na escola é uma iniciativa para que estudantes possam vivenciar, é uma
atividade educativa única, com a exibição de filmes como fator desencadeante de discussões,
debates e trabalhos pedagógicos. Onde os alunos poderão se beneficiar antes, durante e depois
da sessão.
Antes da sessão, ao debater temas que os alunos poderão identificar no filme ou animação, o
professor poderá estimular a observação mais acurada e o senso crítico dos alunos quanto à
obra.
Durante a sessão, os alunos, num ambiente de conforto, segurança e tecnologia de som e
imagem de última geração, recursos multimídia poderão ter a melhor e mais prazerosa
experiência.
Após a sessão, um mundo de temas para debates, novos estudos e aprofundamentos se abre,
fazendo com que aprender e refletir sobre diversos temas seja, antes de tudo, um grande
prazer.
O projeto coloca o cinema ( filmes) a serviço da educação, revelando por exemplo Machado
de Assis a nossos estudantes. Memórias Póstumas, filme de André Klotzel, une a excelência
de nossa Literatura ao que há de melhor em nossa produção cinematográfica atual. Sem ter
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sido feito com intenções didáticas, Memórias Póstumas é um filme leve, divertido, capaz de
apresentar Machado de Assis a nossos alunos de maneira prazerosa. Além disso, tendo em
mente os novos parâmetros curriculares que estimulam os estudos interdisciplinares,
Memórias Póstumas, que tem como pano de fundo quase um século da nossa História, é o
ponto de partida para se conhecer melhor nosso passado.
Para que o filme possa ser aproveitado ao máximo como recurso didático, o Projeto oferecem
material de apoio que ajuda a integrar o cinema à educação e relacionar, da forma mais
completa e interessante possível, ficção e realidade, arte e aprendizagem, passado e presente.
No material didático, o professor encontrará informações completas sobre a produção
cinematográfica, além de dados importantes sobre o período em que se passa o filme, os
hábitos e costumes de uma sociedade em formação. Assim, ele terá mais possibilidade de
aproveitar Memórias Póstumas, podendo explorá-lo tanto quanto produto cultural de
entretenimento, quanto como ferramenta didática, auxiliando na construção do conhecimento.
PROJETO - PAZ
Coordenação: Todos os Professores, Equipe Pedagógica, e Direção
Alvo – Todos alunos.
Tema: Paz uma lição de vida, Paz a gente é que faz.
Justificativa
O homem, sendo um ser inerentemente social, visto que se constitui a partir das ações
conjugadas com outros homens, necessita questionar a sociedade que habita, mas que nem
sempre atua. A vida social é repleta de relações contraditórias que muitas vezes são
responsáveis pelas desigualdades sociais que tem como filha a violência. A violência invadiu
todas as esferas da vida no nosso cotidiano, ela está presente nas relações com as pessoas, em
nosso corpo e em nossa mente, na rua, nas escolas, nas famílias, na mídia. É um produto
humano que deteriora a vida social e contamina toda sociedade. Caminhamos rumo à
destruição do outro e de nós mesmos. Assim propiciar reflexão, discussão para a aquisição de
novas atitudes para a construção de um mundo melhor por meio de um projeto de paz, um
projeto de vida, é dever de todos, romper esse caminho é oportunizar aos jovens o resgate ao
direito a vida.
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A proposta ora apresentada pode ser um instrumento de apropriação do saber enquanto visa
trabalhar teoria e prática, podendo muito contribuir para o êxito de uma melhor qualidade de
vida de nossos alunos, de tal modo que a perspectiva é que venha colaborar para a
emancipação e para a construção de cidadãos capazes de construírem suas vidas de forma
digna, assumindo seu papel na sociedade, cumprindo com seus deveres e cientes de seus
direitos, fazendo-os acreditar em uma vida melhor. Assim o acreditar torna-se algo palpável
porque surge de uma realidade que cada um pode modificar.
A sociedade massacra o individuo, coloca nele o medo, o pecado e a insignificância da vida.
Despersonaliza e destrói a sua sensibilidade e coragem, fazendo-o esquecer a perfeição que
realmente é. O ser humano foi criado para a felicidade, para a alegria e para viver em paz,
assim sendo, esse projeto é fazer com que os jovens e adolescentes possam voltar ao âmago
de sua essência de beleza e divindade, que cada um carrega dentro de si.
Objetivos:
Desenvolver a educação para a paz como caminho de superação da violência no meio
escolar,
Contribuir para a Educação para a Paz, Direitos Humanos e Justiça, etc.
Encaminhar os jovens participantes no processo de ensino, numa dimensão de totalidade,
fundamentando-se numa concepção de mundo, sociedade, homem, trabalho e de corpo,
onde expressa perspectivas de mudanças e transformações em um sentido mais amplo,
bem como, compreender que as atividades propostas não se escoltaram na prática, mas
extrapolaram para a vida.
Despertar para o encantamento com a vida, com ele próprio, e com seus semelhantes.
Refletir sistematicamente a problemática da violência na escola, no seio familiar, no
esporte, enfim na sociedade em geral.
Assumir a não-violência como referencial de toda ação de prevenção à violência
Aprimorar as relações humanas na comunidade escolar, valorizando as pessoas (alunos,
professores, funcionários, pais, etc.) como sujeitos.
Fortalecer a cidadania, e a mobilização social na linha da paz, não-violência e direitos
humanos.
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Indicar fontes de interiorização e valorização humana, para que percebam a parcela de
contribuição que podem oferecer à sociedade, mediante respeito, fraternidade,
solidariedade.
Mostrar movimentos de busca pela paz, conduzindo-os a uma reflexão sobre a
necessidade de ser tratado com igualdade, valendo-se de seus direitos.
Resgatar atitudes de cooperação, participação, responsabilidade, tolerância, sensibilidade,
comprometimento, mostrando que é possível abandonar a intolerância, a agressividade, os
atos de transgressão, para nascer e florescer da paz que habita o interior de cada um de
nós.
Metodologia
Para que o projeto da paz possa cumprir sua finalidade, utilizamos a metodologia do
planejamento participativo com os seguintes momentos:
a) Espaço de construção coletiva. Como construção, a paz deixa de ser um atributo individual,
para assumir uma compreensão mais coletiva e comunitária, como evento do ser-no-mundo.
Trata-se mais, fundamentalmente, de estabelecer relações e referenciais do que formar
atitudes, desenvolver o sentimento de pertença, como, por exemplo, na expressão: “sou
membro do projeto da paz”, do que o de posse como na afirmação: “tenho paz em mim”. O
projeto configura-se, assim, não tanto como um espaço onde os indivíduos tornam-se
pacíficos, mas onde as pessoas firmam-se como pacifistas, inserindo-as no quadro global da
humanidade que caminha para a paz e fazendo repercutir para o seu cotidiano aquilo que é a
busca das pessoas comprometidas com a paz no mundo. Fundamentalmente, torna-se uma
experiência de descoberta e de articulação com o movimento pacifista e de suas múltiplas
frentes, como a luta contra o armamentismo, o movimento de objeção de consciência e de
desobediência civil, o esforço de solidariedade para fim dos conflitos, os trabalhos de
educação para a paz e as ações em defesa da vida e em prol da cidadania.
b) Exercício de ação. O próprio nome do tema do projeto traz em si um dinamismo que
implica o abandono da compreensão pedagógica limitada ao processo intelectual, a superação
do discurso e a ligação visceral com a ação. A faculdade para a ação é o que faz do ser
humano um ser político.
c) Espaço de debate. A paz, atualmente, tem-se constituído num campo muito propício para
discursos fáceis, emocionalismos e falta de consistência teórica. Neste contexto, é importante
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considerar a relevância de uma fundamentação teórica consistente. O projeto quer
oportunizar um instrumental para enfrentar o trágico da violência que nos é imposta e
construir a paz tão sonhada. Sem ceder à tentação de uma abordagem simplista ou superficial,
desejam ser momentos privilegiados de aprendizagem e de construção de novos
conhecimentos, de apropriação da reflexão desenvolvida até agora na construção da paz.
PROJETO: MOSTRA PEDAGÓGICA
Coordenação: Todos os Professores, Equipe Pedagógica, e Direção
Alvo – Todos alunos.
Justificativa
O interesse e a preocupação constante da Direção, Equipe Pedagógica e Professores do
Colégio Humberto é incentivar, valorizar e dar visibilidade às práticas da Educação,
contribuindo com o desenvolvimento do trabalho na escola voltado para a melhoria da
qualidade do ensino/aprendizagem. Enfatizando o conhecimento através de eventos culturais
como a Mostra Pedagógica, envolvendo não só a comunidade escolar, mas toda a sociedade
jesuitense, Os alunos deste estabelecimento de Ensino demonstram na mostra pedagogica o
nível de excelência do ensino que vem sendo ministrado em sala de aula. Ressaltando também
a interdisciplinaridade e a importância do trabalho em equipe, contribuindo para a formação
de uma consciência coletiva, onde a participação de um, somada a outros sempre terá
benefícios comuns. Uma vez que, investindo em idéias, projetos e ações estará valorizando
cada vez mais a educação em nosso município.
Objetivos
Contribuir com o desenvolvimento do trabalho na escola;
Incentivar, valorizar e dar visibilidade às práticas da Educação visando o
ensino/aprendizagem com qualidade.
Ressaltar a importância de formação permanente e do trabalho em equipe.
Demonstrar a necessidade de manter os alunos atualizados.
Despertar no alunado a necessidade de pesquisas e busca de informação cientifica através
de projetos.
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Metodologia
“Se ouço, esqueço; se vejo, recordo; se faço, aprendo”. A partir do Projeto Pedagógico da
Escola, que tem ações de interdisciplinaridade a Amostra pedagógica será idealizada pelos
alunos e os trabalhos coordenados pelos professores da escola.
Os trabalhos e as experiências serão apresentadas na área de Biologia, Ciências, Física,
Matemática, Química, Historia, Geografia, Ensino Religioso e Artes.
A escola já havia promovido há alguns anos atrás a Feira de Ciências, agora, a equipe de
professores resolveram unir todos os trabalhos numa única amostra, decisão que já deu certo
e que terá continuidade nos próximos anos.
Os meios e os diversos instrumentos metodológicos utilizados para garantir o
desenvolvimento da amostra serão:
Dividir o total de alunos por turmas conforme regras e orientação pedagógica da escola, para
planejar as atividades interdisciplinares, de formas teórica e prática;
Trabalho em grupo e individual;
Experimentações em laboratório;
Recursos audiovisuais.
Uso de informática.
Pesquisa;
Recursos audiovisuais , como mapas, globo, geoatlas, vídeo, data show, entre outros.
PROJETO - AGENDA 21
O Colégio Humberto de Alencar Castelo Branco, órgão público de ensino, tem intenção de
promover e viabilizar um ensino de qualidade, que contribua na formação de Jovens
conscientes de seu papel na sociedade e de possibilitar o desenvolvimento de ações que
permitam a superação das dificuldades no processo de ensino-aprendizagem e na organização
técnico-administrativa. Nós, professores e funcionários que fazemos parte dessa casa de
ensino assumimos o compromisso de implantação da Agenda 21 Escolar, propondo a sua
idealização, organização e efetivação das atividades necessárias para sua construção. Os
profissionais em educação que atuam neste estabelecimento de ensino serão os responsáveis
pela sua execução, envolvendo toda a comunidade estudantil, entidades públicas e privadas, e
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de uma forma mais ampla todos aqueles que estão envolvidos no desenvolvimento da nossa
região.
Um dos nossos principais objetivos é ajudar na formação do cidadão e da sociedade sem
causar danos ao meio ambiente, participando do desenvolvimento econômico, social e político
sem destruir a natureza, para isso precisamos conscientizar os nossos alunos, seus familiares,
e a comunidade em geral, sobre a importância da preservação do que restou do meio ambiente
na nossa região e através de projetos envolver os alunos e a comunidade, para recuperar parte
do que foi destruído, tentando manter e melhorar o frágil equilíbrio ecológico, porque, nós
seres humanos, somos parte integrante desse ecossistema e se o equilíbrio deixar de existir,
nós também seremos afetados, estamos correndo o risco de causar a nossa própria extinção,
mas ainda existem soluções, por isso precisamos agir o mais rápido possível.
Objetivos
Discutir sobre os problemas ambientais dentro da comunidade escolar, alertando e
discutindo com toda a sociedade para a necessidade de preservação do meio ambiente
através de projetos para recuperar o espaço natural onde ele sofreu degradação.
Facilitar a tarefa dos professores, alunos e toda comunidade escolar, ajudando a
encaminhar atividades voltadas para a solução dos problemas socioambientais e na
melhoria da qualidade de vida de todos que vivem nesse ecossistema.
Provocar o desenvolvimento da consciência crítica a respeito das questões
socioambientais, levando os cidadãos a participar e fiscalizar as condições ambientais e
controlar a aplicação da legislação.
Criar condições para que a comunidade escolar tenha pleno conhecimento da legislação
ambiental.
Identificar as dificuldades locais e encontrar formas de resolver os problemas, um a um,
dia após dia.
Desenvolver o trabalho educativo pautado em atitudes e valores construtivos, fazendo
com que a temática ambiental se torne objeto de reflexão e estudo.
Permitir que todos os alunos tenham acesso as informações, para entender a temática
ambiental de forma profunda, podendo refletir sobre sua importância no mundo em que
vivemos e sobre a relação estabelecida com ele.
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Metodologia
A realização de projetos, aliada a discussão dos conteúdos da temática ambiental, delineiam
um campo referencial de desenvolvimento de valores atitudes e promove a presença
sistemática das questões ambientais na escola.
O propósito do programa é incentivar os sistemas de ensino e assumir sua responsabilidade na
implementação da Educação Ambiental na escola e estabelecer parcerias que criem e recriem
permanentemente os processos pedagógicos, em consonância com as pessoas e com a
realidade ambiental e cultural da escola, é fortalecido coma proposta da avaliação e o
diagnóstico local.
A construção do conhecimento ambiental da região e busca de soluções dos problemas
cotidianos e imediatos resgatam vínculos individuais e coletivos com o espaço em que os
alunos vivem. Por ser um universo acessível e familiar, a localidade pode ser um campo de
práticas nas quais o conhecimento adquire significado e impulsiona a participação, as
iniciativas e o envolvimento de todos.
RESULTADOS ALMEJADOS APÓS O DESENVOLVIMENTO DOS PROJETOS
Muitos desses projetos fazem parte do cotidiano do Colégio, e procuramos aperfeiçoá-lo cada
vez mais, pois esperamos através dos mesmos, que contribuam para muitas mudanças que já
são perceptíveis tais como:
As lições de experiência no desenvolvimento dos projetos, a execução das tarefas e a
busca de solução para situações problemas põe em destaque aquilo que os alunos sabem e
revelam o que eles precisam aprender para realizar o trabalho.
A aquisição da cultura acumulada socialmente foi sempre um processo de reconstrução,
na qual os coordenadores dos projetos consistiram em possibilitar a criação de um campo
de compreensão comum na sala ou aula e apresentar instrumentos para ampliar o espaço
de conhecimento compartilhado.
A escola se tornar um espaço de vivências culturais e sociais significativas, onde os alunos
participam de forma crítica, de reelaboração pessoal da cultura acumulada pela
humanidade.
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Mudanças profundas no cotidiano escolar, no uso do espaço e tempo, na relação com a
comunidade e na forma como seus sujeitos, pais, alunos e professores se integram nessa
dinâmica.
O estudante aprender mais participando, formulando problemas, tomando atitudes diante
dos fatos, investigando, construindo novos conceitos e informações bem como escolhendo
os procedimentos qual se vê diante da necessidade de resolver questões.
Entender melhor o mundo em profunda transformação, percebendo as causas das
mudanças e se posicionar diante delas, bem como de se construir como ser pensante e
autônomo.
Melhorar o desempenho e o rendimento de cada aluno nas discussões, nas produções de
trabalho e argumentações.
Melhorar o relacionamento professor – aluno, pois professor e alunos assumem papel de
pesquisadores, o professor se dispõe a conhecer efetivamente seus alunos e a se aproximar
mais dele.
Valorizar e respeitar o meio ambiente;
Valorizar a troca de idéias e opiniões;
Desenvolver posicionamentos pessoais em relação aos vários tipos de comportamento;
Cooperar com os colegas;
Desenvolver autoconfiança;
Expressar idéias, sentimentos e respeitar os dos colegas;
Compartilhar experiências;
Valorizar o diálogo, a solidariedade e a justiça;
Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, de cooperação e de respeito
mútuo;
Adotar atitudes de valorização das amizades;
Refletir sobre a importância da esperança e a força de vontade;
Adotar atitudes de otimismo, respeito e autoconfiança.
Respeito ao patrimônio escolar
Cuidados para com as plantas, jardins, horta. Pois espera-se que os alunos não danifiquem
nada do que eles mesmos ajudaram a formar.
Orgulho da escola. Muitos alunos e a comunidade consideram esta escola como um ponto
turístico da cidade, onde visitantes até tiram fotos para levar de lembrança.
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Melhoria da merenda escolar, em função do enriquecimento nutritivo proporcionado pela
horta.
A visualização constante das placas e dos valores nelas inscritos está contribuindo na
formação de jovens mais comprometidos e participativos.
Compreensão de que o trabalho coletivo oferece ao ser humano a força necessária para
agir na sociedade e a acreditar que a mudança é possível, depende do grau de
comprometimento e do esforço de cada um de nós.
Economia e valorização da água.
Melhorar o relacionamento escola família.
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NORMAS E FUNCIONAMENTO
Toda a comunidade escolar tem o direito de utilizar-se das dependências, instalações e dos
recursos materiais necessários ao exercício de suas funções.
Toda a comunidade escolar tem a obrigação de conservar os bens patrimoniais das
dependências do Estabelecimento de Ensino.
REGULAMENTO DA BIBLIOTECA
A Biblioteca constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo estará à disposição de toda
comunidade escolar, e tem o seguinte regulamento;
1ª - Os livros serão organizados de acordo com níveis de ensino e gênero de leitura.
2ª - Só poderá ser retirado 01 (um) volume de cada vez aos alunos e 03 (três) volumes aos
professores e funcionários.
3ª - Será concedido um prazo de 07 (sete) dias para a devolução do livro retirado por alunos
e 15 (quinze) dias para os professores e funcionários. Se necessário for, o livro poderá
ser renovado para mais 07 (sete) dias aos alunos, funcionários e professores;
4ª - No caso de perda ou estrago do livro, será exigido a substituição do volume por outro de
igual edição ou superior. Caso o exemplar seja único na biblioteca, este deverá ser
substituído por outro de igual conteúdo ou o equivalente;
5ª - O não cumprimento das condições acima implicará o não empréstimo de livros até que a
situação se regularize.
6ª - O empréstimo de livros só será feito a alunos, funcionários e professores do Colégio
Estadual Humberto Alencar Castelo Branco, e, somente se estiverem com sua ficha em
ordem;
7ª - Os livros deverão ser devolvidos para as bibliotecárias, caso contrário, não será
considerada a devolução, ficando o usuário responsável pelo livro. A baixa na ficha será
a prova da devolução do livro.
8ª - O atendimento será realizado, pelas bibliotecárias, individualmente a cada usuário;
9ª - Os livros didáticos emprestados pela biblioteca deverão ser encapados e devolvidos no
final do ano letivo sem rasuras e sem rasgos;
10ª- As revistas ficarão expostas na banca e poderão ser lidas apenas dentro da biblioteca, não
sendo possível o empréstimo;
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11ª - O empréstimo dos livros didáticos deverá ser registrado em ficha própria para melhor
verificação na devolução.
12ª- Os jornais ficarão expostos apenas por 01(uma) semana;
13ª- Aos alunos serão emprestados apenas livros de leitura, não sendo possível o empréstimo
de livros de pesquisas;
14ª- Alunos de outros estabelecimentos de ensino não poderão emprestar livros e somente
poderão pesquisar na biblioteca com autorização da Direção;
15ª- A biblioteca permanecerá aberta, ininterruptamente, durante todos os períodos letivos;
16ª- Alunos de 1º a 4º série não poderão emprestar livros da leitura;
17ª- Os professores do primário poderão ser também usuários da biblioteca e seguirão as
mesmas regras;
18ª- Os alunos do período noturno que trabalham, poderão emprestar livros de pesquisa
durante o final de semana. O livro será retirado na sexta-feira à noite e devolvido,
impreterivelmente, na segunda-feira de manhã. O atraso na devolução do livro de
pesquisa implicará na perda do direito aos empréstimos para o fim de semana.
19ª- Os alunos deverão solicitar os livros de pesquisas às bibliotecárias, não tendo permissão
para pegá-los nas estantes;
20ª- Poderá ser emprestado 01 (um) gibi de cada vez a cada aluno;
21ª- Os usuários da biblioteca deverão manter silêncio no recinto.
22ª- É terminantemente vedado aos usuários, no recinto da biblioteca:
a) Fumar;
b) Namorar;
c) Falar alto;
d) Rabiscar as paredes;
e) Permanecer sem efetivar atividades relativas à mesma;
f) Formar grupinhos de conversa;
g) Marcar páginas de livros com dobras, rasuras ou qualquer outros sinais que os
danifiquem;
23ª- O professor deverá verificar, com as bibliotecárias, se o conteúdo de que necessita se
encontra na biblioteca, antes de passar qualquer trabalho a seus alunos. Este
procedimento deverá ocorrer com, no mínimo, 03 (três) dias de antecedência.
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24ª - A escolha de livros de leitura, terá um cronograma de acordo com o horário das aulas de
Língua Portuguesa, e ser renovado de acordo com as necessidades.
25ª- O professor deverá orientar seus alunos a procurarem a biblioteca, para a realização de
seus trabalhos intercaladamente, evitando assim tumultos de última hora;
26ª- Quando necessário o professor deverá escolher ou solicitar às bibliotecárias vários livros
de leitura e levá-los à sala de aula para que seus alunos escolham os que desejam ler,
após deverá encaminhá-los (alunos) à biblioteca para que registrem em sua ficha o livro
escolhido. Assim estará contribuindo com a organização e com o silêncio da biblioteca.
27ª- A internet disponível na biblioteca será exclusivamente para pesquisas.
28ª - Para fazer uso de pesquisas pela internet na biblioteca o aluno terá que marcar horário
com antecedência.
29ª- As bibliotecárias farão advertências por escrito e as repassarão à Orientação Escolar para
que sejam tomadas as devidas providências caso o usuário não cumprir o regulamento
da biblioteca.
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O Laboratório de Informática constitui-se em espaço pedagógico, cuja tecnologia estará ao
alcance de toda comunidade escolar e terá o seguinte regulamento;
1ª- A entrada ao laboratório de informática só será permitida mediante a autorização da
direção, da secretaria, ou equipe técnico pedagógica, onde os alunos deverão estar
acompanhados pelo professor.
2ª- Os alunos só poderão usar seus próprios disquetes, desde que passe antivírus.
3ª - Os usuários deverão manter silêncio no recinto do laboratório de informática.
4ª- É, terminantemente, vedado aos usuários no recinto do laboratório de informática:
h) Fumar;
i) Namorar;
j) Falar alto;
k) Rabiscar as paredes;
l) Permanecer sem efetivar atividades relativas à mesma;
m) Formar grupinhos de conversa;
n) Danificar os computadores como:
- Dar pancadas ou movimentos bruscos com o material;
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- Ligar ou desligar incorretamente;
o) Uso de Celular.
p) Levar qualquer tipo de Alimentos.
q) Entrar em site alheio a pesquisa, MSN, site de bate papo
5º- Não será permitido a utilização de jogos, a não ser jogos educativos que ajudem os alunos
a desenvolverem a capacidade de raciocínio ou a capacidade de trabalhar mais facilmente com
o computador;
6ª- É dever de todo aluno, ou usuário, manter a limpeza e organização em todo o recinto.
7ª- Alunos de outros Estabelecimentos de Ensino só poderão utilizar os computadores do
laboratório de informática com autorização da Direção;
8ª- O laboratório de informática permanecerá aberto apenas nos horários de aula.
9ª- Os professores deverão comunicar a direção ou equipe pedagógica para a utilização do
laboratório, para que não haja choque de horário.
10ª- O Colégio não fornecerá material como: papel e tinta para impressoras, no caso de
impressão de trabalhos ou coisa parecida.
11ª- Ao término das aulas, é dever de todo o usuário, desligar corretamente e cobrir os
computadores.
12ª- Os professores farão advertências por escrito e as repassarão à Orientação Escolar para
que sejam tomadas as devidas providências caso o usuário não cumprir o regulamento
do laboratório de informática.
LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS
O Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas constitui-se em espaço pedagógico e estará à
disposição de toda a comunidade escolar e terá o seguinte regulamento;
1º- Fica proibido a permanência de alunos no Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas
sem a presença do professor.
2º- É terminantemente vedado aos alunos no recinto do Laboratório de Ciências Físicas e
Biológicas:
- Fumar;
- Falar alto;
- Entrar em conflito com os colegas;
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- Formar grupos de conversas alheias ao trabalho desenvolvido;
- Retirar ou usar materiais sem a prévia autorização de um responsável;
3º- Trabalhar sempre com método, atenção e calma.
4º- Ao fazer exercícios de Laboratório, ler antes com atenção os procedimentos transcritos.
5º- Não deixar a mesa, lamparina ou bico de gás aceso.
6º- Fechar com cuidado as torneiras de gás, evitando escapamentos.
7º- Não jogar nenhum material sólido na pia ou nos ralos.
8º- Ler os rótulos dos frascos, antes de usar as substâncias neles contidas.
9º- Não cheirar diretamente uma substância, não colocar o frasco sob o nariz. Com o
movimento da mão, dirija em sua direção os vapores que desprendem do frasco.
10º- Não provar qualquer substância ou solução no laboratório.
11º- Durante a permanência no Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas evitar passar os
dedos na boca, nariz, olhos e ouvidos.
12º- Não aquecer tubos de ensaio contendo líquidos pela parte do fundo e sim pela parte
média.
13º- Se a substância for inflamável, não usar diretamente na mão.
14º- Ao aquecer alguma substância no tubo de ensaio, não apontar a extremidade aberta para
os colegas.
15º- Ao diluir ácidos, juntar o ácido à água, com cuidado. Jamais fazer o contrário.
16º- Se algum ácido ou qualquer outro produto químico for derramado no chão, mesa ou pele,
lavar imediatamente com bastante água e comunicar o professor ou responsável.
17º- Não deixar vidro quente em lugar onde alguém possam pegá-lo, pois o vidro quente tem
o mesmo aspecto do vidro frio.
18º- Quando trabalhar com vidros, proceda com muito cuidado para evitar quedas e cortes
perigosos.
19º- Ao finalizar a experiência, lavar todo o material utilizado e guardar em lugar próprio.
20º- Sempre que ocorrer um acidente, avisar imediatamente o professor.
21º- O professor e o aluno são responsáveis pelo material utilizado.
REFEITÓRIO
O refeitório constitui-se espaço reservado para servir a alimentação aos alunos deste
Estabelecimento de Ensino, e terá o seguinte regulamento;
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1º - É dever de todo aluno, ou usuário, manter a limpeza e a organização em todo o recinto.
2º - É obrigação de cada aluno respeitar os funcionários do recinto e também os colegas.
3º - É terminantemente proibido aos alunos, no recinto do refeitório:
- Fumar;
- Rabiscar ou sujar as paredes;
- Danificar mesas, cadeiras ou qualquer móvel ou utensílio do recinto;
- Deixar pratos e talheres espalhados no recinto;
- Ultrapassar o colega na fila;
- Jogar alimentos no colega ou no chão;
4º - Serão aplicadas as seguintes penalidades ao aluno que não cumprir o presente
regulamento:
- Advertência verbal e escrita na qual será considerada no conselho de classe.
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DOCUMENTOS DE FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO E CURSOS
OFERTADOS
ATO ADMINISTRATIVO Nº 69/2000-10-11
A Chefe do Núcleo Regional da Educação de Assis Chateaubriand,
no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo decreto nº 1440/99 – 26/10/99,
considerando as Deliberações nº 04/99, 016/99 – CEE, e a Resolução nº
2.122/2000,
RESOLVE
Art. 1º. Homologar o PARECER nº 19/2000 de 18/07/2000, do Setor
de Estrutura e Funcionamento do NRE, referente a aprovação do Regimento
Escolar do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco – Ensino
Fundamental, Médio e Profissional, Município de Jesuítas.
Art. 2º. Este ato entrará em vigor a partir do ano de 2000, revogadas
às disposições em contrário.
Assis Chateaubriand, 18 de julho de 2000.
Copia fiel
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PARECER Nº 19/2000 – SE/NRE
O Núcleo Regional de Educação de Assis Chateaubriand, no uso de
suas atribuições que lhe são conferidas pela Resolução nº 2.122/2000 – SEED,
emite o presente Parecer, resultado da análise da proposta do REGIMENTO
ESCOLAR, proposto pelo Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco –
Ensino Fundamental, Médio e Profissional, localizado à Rua São Lázaro, 679 –
Município de Jesuítas, Estado do Paraná.
O referido Estabelecimento de ensino apresenta o REGIMENTO
ESCOLAR, que recebe o número do presente Parecer que se incorporará ao Ato
Administrativo.
Isto posto, estando o Regimento de acordo com a Deliberação nº
16/2000 – CEE e demais legislações vigentes, somos do PARECER FAVORÁVEL a
proposta do Estabelecimento de ensino acima citado, a partir do início do ano letivo
de 2000.
É o parecer
Assis Chateaubriand, 18 de julho de 2000.
Copia fiel
132 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº 1.045/82 DOE de 02-06-82
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das
atribuições que lhe foram delegadas pelo Art. 1º, inciso V, letra d do Decreto nº 3037, de 09 de outubro de 1.980, e considerando os termos da Lei Federal nº 5692, de 11 de agosto de 1971, do parecer nº 50/81, do Departamento de ensino de 1º Grau, homologado pela Resolução 915/81, e o cumprimento dos registros contidos nas deliberações 40/75 e 30/80, do Conselho Estadual de Educação,
RESOLVE
Art. 1º - Fica autorizado a funcionar nos termos da legislação vigente, a ESCOLA
HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO – ENSINO de 1º GRAU, no distrito de
Jesuíta, Município de Formosa do Oeste, mantida pelo Governo do Estado do Paraná,
resultante da reorganização do Ginásio Estadual de Jesuíta e Grupo Escolar Humberto de
Alencar Castelo Branco, ambos do mesmo Município, os quais passam a constituir um único
estabelecimento.
Art. 2º - A autorização de funcionamento de que trata o artigo anterior, é pelo prazo de um
(1) ano, a partir do início do presente ano letivo, para ministrar o ensino completo do 1º Grau.
Art. 3º - Fica ratificada a validade dos atos escolar anteriores ao processo de reorganização
desde que realizados por prévia e expressa autorização da Secretaria de Estado da Educação.
Art. 4º - Ficam mantidas as funções gratificadas já existentes nos referidos estabelecimentos,
as quais serão adaptados à nova estrutura da escola ora reorganizada.
Art. 5º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Secretaria de Estado da Educação em,14 de abril de 1.982.
Edson Machado de Souza
Secretário de Estado da Educação
Copia fiel
133 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº 5.344/85 DOE de 16-12-85
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das
atribuições que lhe foram delegadas pelo Art. 1º, inciso V, letra “d” do Decreto nº 3037, de 09 de outubro de 1.980, e tendo em vista o capítulo V da Deliberação nº 30/80, do Conselho Estadual de Educação,
RESOLVE
Art. 1º - Fica reconhecido o CURSO DE 1º GRAU – REGULAR do Colégio Estadual
Humberto de Alencar Castelo Branco – Ensino de 1º e 2º Graus, do município de
Jesuítas.
Art. 2º - Em decorrência do disposto no artigo anterior, fica reconhecido o COLÉGIO
ESTADUAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO – ENSINO
DE 1º E 2º GRAUS, mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
Art. 3º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Secretaria de Estado da Educação, em 05 de dezembro de 1.985.
Gino Azzolini Neto
Secretário de Estado da Educação
Substituto
Ref. Prot. 34904/85
JJSF/as
Copia fiel
134 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº 1.232/99
O Diretor Geral em Exercício da Secretaria de Estado da Educação,
no uso das atribuições que lhe foram delegadas pela Resolução nº 113/99 de 11 de
janeiro de 1999, considerando o disposto nas Deliberações nº 09/96 e 03/98, ambas
do CEE e o Parecer nº 011/99 do Conselho Estadual de Educação,
RESOLVE
Art. 1º - Reconhecer o Ensino Médio (Educação Geral) Colégio Estadual Humberto de
Alencar Castelo Branco – Ensino Fundamental e Médio, do Município de
Jesuítas, NRE de Assis Chateaubriand, mantida pelo Governo Estadual do Paraná.
PARÁGRAFO ÚNICO. O Ensino acima citado integra o reconhecimento originalmente
declarado pela Resolução Secretarial nº 5.344/85.
Art. 2º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Secretaria de Estado da Educação, em 23/03/99
LAUREANI MARTINS TEIXEIRA
DIRETOR GERAL EM EXERCÍCIO
Ref. Ao Prot. Nº 3.518.437-6
AMM/R.Fockes/Documentos-1999/001 CEE 99
Copia fiel
135 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº 3.191/99
O DIRETOR GERAL EM EXERCÍCIO DA SECRETARIA DE
ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições que lhe foram delegadas pela Resolução nº 900/99 de 25 de fevereiro de 1999, considerando a legislação vigente, os quesitos contidos nas Deliberações nº 03/98 e 14/97 e o Parecer nº 169/99, ambos do CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO,
RESOLVE
Art. 1º - Autorizar o funcionamento do Curso Técnico em Informática, no COLÉGIO
ESTADUAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO, situado na Rua São Lázaro, 679, do Município de
Jesuítas, NRE de Assis Chateaubriand, mantido pelo Governo do Estado do
Paraná, a partir de 1999.
§ 1º O curso citado no capitulo do artigo está sendo estruturado em 06 (seis) Módulos,
autorizado em caráter experimental, com validade apenas para o Estado do Paraná
até a edição das diretrizes curriculares nacionais previstas no Artigo 6º, do
Decreto nº 2208/97.
§ 2º O ingresso ao Curso Técnico em Informática, destinados aos alunos
egressos do Ensino Médio ou equivalente, será feito através de matrícula por
disciplina.
§ 3º A partir da conclusão do 1º módulo, o aluno terá no máximo, o prazo de 05
(cinco) anos para integralizar o currículo do curso, sendo-lhe conferido a cada
módulo concluído, o certificado de Qualificação Profissional.
§ 4º Após a conclusão do conjunto integral dos Módulos previstos para o Curso
Técnico em Informática, será conferido ao aluno o Diploma competente de
Técnico em Informática.
Art. 2º - Estabelecer o ano de 2000 para a entidade mantenedora solicitar o
RECONHECIMENTO do Curso autorizado.
PARÁGRAFO ÚNICO. O Colégio citado no artigo 1º deverá observar no que lhe for
aplicável os preceitos da legislação de ensino.
Art. 3º - Adequar a nomenclatura do Estabelecimento de Ensino que, em decorrência do
artigo 1º passa a denominar-se COLÉGIO ESTADUAL HUMBERTO DE
ALENCAR CASTELO BRANCO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E
PROFISSIONAL.
Art. 4º - Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Secretaria de Estado da Educação, em 16/08/99
Laureani Martins Teixeira
DIRETOR GERAL EM EXERCÍCIO Copia fiel
136 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº2775/03
O Diretor Geral da Secretaria de Estado da Educação, no uso das atribuições que lhe forma
delegadas pela Resolução nº 08/03 de 31 de janeiro de 2003, e considerando a LDB nº
9394/96, as Deliberações nº 04/99 e 04/03, ambas do Conselho Estadual de Educação e o
Parecer nº 2066/03 da Coordenação De Estrutura e Funcionamento,
RESOLVE
ART. 1º Renovar o Reconhecimento do Ensino Médio, do Colégio Estadual Humberto de
Alencar Castelo Branco – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, situado na
Rua São Lázaro, 679, do Município de Jesuítas, N.R.E. de Assis Chateaubriand,
mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
§1º O Curso citado n caput do artigo foi Reconhecido pela Resolução nº 1232/99 de
23/03/99.
§ 2ºA renovação do reconhecimento tem o prazo de 05 (cinco) anos a partir do ano
letivo de 2003.
§ 3ºO Estabelecimento de Ensino deverá solicitar à SEED/CEF nova renovação, a partir
do início do 2º semestre de 2007.
ART. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Secretaria de Estado da Educação, em 06 de outubro de 2003.
Janpier Gusso
DIRETOR GERAL EM EXERCÍCIO
Copia fiel
137 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº 617/06
O Diretor Geral da Secretaria De Estado da Educação, no uso das atribuições que lhe forma
delegadas pela Resolução nº 08/03 de 31 de janeiro de 2.003, considerando: a LDB nº
9394/96, o Decreto Federal nº 5154/04, as Deliberações nº 04/99, 02/00 e 09/05, todas do
Conselho Estadual de Educação e o Parecer nº 48/06-DEP/SEED,
RESOLVE
ART.1º Autorizar o funcionamento do Curso Técnico em Administração – Área Profissional: Gestão,
subseqüente ao Ensino Médio, com oferta presencial, no do Colégio Estadual Humberto de
Alencar Castelo Branco – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, situado na Rua São
Lázaro, 679, do Município de Jesuítas, N.R.E. de Assis Chateaubriand, mantido pelo
Governo do Estado do Paraná.
§ 1º O ingresso ao Curso Técnico citado no caput do artigo é destinado aos alunos egressos do
Ensino Médio ou equivalente.
§ 2º Na conclusão dos 03 (três) semestres previstos, o aluno receberá Diploma de Técnico em
Administração.
§ 3º Com o presente ato, o curso em questão fica autorizado pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir
do início do ano letivo de 2005.
§4º O estabelecimento de ensino deverá solicitar o reconhecimento, conforme o estabelecido na
Deliberação nº 04/99-CEE, NO 1º semestre de 2006, adequando-se à Deliberação nº 08/99-
CEE.
§ 5º A Instituição foi Credenciada para ofertar Cursos de Educação Profissional, pelo prazo de 05
(cinco) anos, através da Resolução nº 2486/02 de 20/07/02 e pelo Parecer nº 301/02-CEE.
§ 6º O estabelecimento de ensino foi autorizado a funcionar através da Resolução nº 1045/82 de
14/04/82.
§ 7º Quando ocorrer a cessação do Curso Técnico, a Direção deverá oficializar à SEED/CEF a
fim de formaliza-la legalmente.
ART. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em
contrário.
Secretaria de Estado da Educação, em 03 de março de 2006
Janpeir Gusso
Assistente Técnico/D.G.
Referente ao Protocolo nº 196.724-5 I.M./mol
Copia fiel
138 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº 975/06
O Diretor Geral da Secretaria De Estado da Educação, no uso das atribuições que lhe forma delegadas
pela Resolução nº 08/03 de 31 de janeiro de 2.003, considerando: a LDB nº 9394/96, o Decreto
Federal nº 5154/04, as Deliberações nº 04/99, 02/00 e 09/05, todas do Conselho Estadual de Educação
e o Parecer nº 48/06-DEP/SEED,
RESOLVE
ART.1º Autorizar o funcionamento do Curso Técnico em Informática – Programação,
Área Profissional: Informática subseqüente ao Ensino Médio, com oferta presencial,
no do Colégio Estadual Humberto de Alencar Castelo Branco – Ensino Fundamental,
Médio e Profissional, situado na Rua São Lázaro, 679, do Município de Jesuítas,
N.R.E. de Assis Chateaubriand, mantido pelo Governo do Estado do Paraná.
§ 1º O ingresso ao Curso Técnico citado no caput do artigo é destinado aos alunos egressos do
Ensino Médio ou equivalente.
§ 2º Na conclusão dos 03 (três) semestres previstos, o aluno receberá Diploma de Técnico em
Administração.
§ 3º Com o presente ato, o curso em questão fica autorizado pelo prazo de 02 (dois) anos, a partir
do início do ano letivo de 2005.
§4º O estabelecimento de ensino deverá solicitar o reconhecimento, conforme o estabelecido na
Deliberação nº 04/99-CEE, NO 1º semestre de 2006, adequando-se à Deliberação nº 08/99-
CEE.
§ 5º A Instituição foi Credenciada para ofertar Cursos de Educação Profissional, pelo prazo de 05
(cinco) anos, através da Resolução nº 2486/02 de 20/07/02 e pelo Parecer nº 301/02-CEE.
§ 6º O estabelecimento de ensino foi autorizado a funcionar através da Resolução nº 1045/82 de
14/04/82.
§ 7º Quando ocorrer a cessação do Curso Técnico, a Direção deverá oficializar à SEED/CEF a
fim de formaliza-la legalmente.
ART. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogada as disposições em
contrário.
Secretaria de Estado da Educação, em 22 de março de 2006
Janpeir Gusso,
Assistente Técnico/D.G.
Referente ao Protocolo nº 196.723-7 I.M./ehs
Copia fiel
139 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº 2486/02
O Diretor Geral em Exercício da Secretaria de Estado da Educação, no uso das
atribuições que lhe foram delegadas pela Resolução nº 693/02 de 18 de março 2002,
considerando os requisitos contidos Lei 9394/96, a Deliberação nº 02/00 e o Parecer nº
301/02, ambos do Conselho Estadual de Educação.
RESOLVE
Art 1º Autorizar o funcionamento dos Cursos: Técnico em Gestão – Área Profissional:
Gestão e Técnico em Informática – Área Profissional: Informática, do Colégio Estadual
Humberto de Alencar Castelo Branco – Ensino Fundamental, Médio e Profissional, Situado à
Rua São Lázaro, 679, Município de Jesuítas, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, a
partir do início do ano letivo de 2002.
§ 1º - O ingresso ao Curso Técnico citado no caput é destinado aos alunos egressos do
Ensino Médio.
§ 2º - A cada módulo concluído o aluno receberá certificado de Qualificação
Profissional em nível Técnico, de acordo com o Plano de Curso, e na conclusão integral dos
módulos previstos para o Curso, terá direito ao Diploma de Técnico em Gestão
Empreendedora e Técnico em Informática.
§ 3º Com o presente ato autorizatório o curso em questão fica automaticamente
reconhecido pelo prazo de 03 anos, e o Estabelecimento de Ensino credenciando para a oferta
de Cursos de Educação Profissional, pelo prazo de 05 anos.
Art 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrario.
Secretaria de Estado da Educação, em 20 de julho de 2002.
Laureni Martins Teixieira
Diretor Geral em Exercício
Referente aos Protocolos nºs 4892480-8 / 4994777-1
C.P / Republicado por ter saído com incorreção.
Copia fiel
140 COL. EST. HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
CGC: 77396018/0001-89 – Rua São Lázaro Nº 679 Fone: (44) 3535-1231 – Fax: (44) 3535-1236 – CEP 85835-000 – JESUÍTAS – PR
RESOLUÇÃO Nº 2730/2002
O Diretor Geral em Exercício da Secretaria de Estado da Educação, no uso das
atribuições que lhe foram delegadas pela Resolução nº 693/02 de 18 de março de 2002,
considerando a LDB 9394/96, a Deliberação nº 04/99 e o Parecer nº 453/02 ambos do
Conselho Estadual de Educação.
RESOLVE
Art. 1º Renovar a Reconhecimento do Ensino Fundamental, dos Estabelecimentos de
Ensino a seguir elencados, todos jurisdicionados ao NRE de Assis Chateaubriand,
mantidos pelo Governo do Estado do Paraná.
Estabelecimento de Ensino Município Nível de Ensino
Colégio Estadual Getúlio Vargas– Ensino
Fundamental e Médio
Assis Chateaubriand Fundamental
Colégio Estadual Rui Barbosa-Ensino
Fundamental e Médio
Brasilândia do Sul Fundamental
Colégio Estadual Humberto de Alencar
Castelo Branco-Ensino Fundamental Médio e
Profissional
Jesuítas Fundamental
( 5ª a 8ª séries)
Parágrafo Único Antes do término do prazo de renovação do reconhecimento, que é de 05 (
cinco) anos, a contar da data da presente Resolução solicitar à SEED, nova
renovação conforme o estabelecido nos parágrafos 1º e 2º do Art. 41 da Deliberação
nº 04/99 – CEE.
ART. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário.
Secretaria de Estado da Educação, em 04/07/2002.
Laureni Martins Teixeira
Diretor Geral em Exercício
Ref. Ao Protocolo nº 4.808.521-0, 4.808.575-0 e 5.068.785-6
T.A.S. L./ SCHIRLEY
Copia fiel